sábado, 25 de agosto de 2018

FILME(ATIVIDADES): UP - ALTAS AVENTURAS - SINOPSE COM QUESTÕES GABARITADAS

Filme(ATIVIDADES) : UP - ALTAS AVENTURAS

Data de lançamento 4 de setembro de 2009 (1h 35min)
Direção: Pete DocterBob Peterson
Gêneros AnimaçãoFamília
Nacionalidade EUA

SINOPSE E DETALHES
        Carl Fredricksen (Edward Asner) é um vendedor de balões que, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com sua esposa, a falecida Ellie. O terreno onde a casa fica localizada interessa a um empresário, que deseja construir no local um edifício. Após um incidente em que acerta um homem com sua bengala, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado em um asilo. Para evitar que isto aconteça, ele enche milhares de balões em sua casa, fazendo com que ela levante voo. O objetivo de Carl é viajar para uma floresta na América do Sul, um local onde ele e Ellie sempre desejaram morar. Só que, após o início da aventura, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou junto: Russell (Jordan Nagai), um menino de 8 anos.

Entendendo o filme:
01 – Quando Ellie e Carl ainda pequenos deixam o balão cair no segundo andar da casa, Carl tenta pegá-lo. O que acontece?
a)   Carl desiste e pede à Ellie que pegue.
b)   Carl acaba caindo e quebra o braço.
c)   Carl vê que está muito longe e tenta pegar o balão com uma vassoura.
d)   Ellie fala que é muito perigoso e eles decidem comprar um balão novo.
e)   Carl sai correndo e pega o balão que acaba estourando em seu rosto.

02 – Qual dos personagens abaixo morre logo no início do filme?
a)   Ellie.
b)   Carl.

03 – Russell e Carl acabam viajando juntos para a América do Sul com uma casa cheia de balões. Carl não sabia que Russell estava lá e se surpreende com o menino na porta. Russell afirma que não conseguiu encontrar o animal que atrapalhava Carl. Que animal é esse?
a)   Galinha da Angola.
b)   Narceja.
c)   Dacelo.
d)   Cabra.
e)   Javali.

04 – Russell encontra um pássaro e acaba batizando ele de qual nome?
a)   Kevin.
b)   Kemi.
c)   Lenny.
d)   Ralph.
e)   Remi.

05 – Carl e Russell encontram um cachorro que pode falar com sua coleira, qual o nome do cão?
a)   Darik.
b)   Dign.
c)   Dug.
d)   Dun.
e)   Dumb.

06 – Qual alimento Russell descobriu que o pássaro gostava de comer?
a)   Chocolate.
b)   Milho.
c)   Pipoca.
d)   Bala de caramelo.

07 – Qual é o nome do homem que Carl era fã quando criança?
      Charles Muntz.

08 – Qual é o nome do dirigível que Carl acaba ficando no final do filme?
      Espírito de aventura.

09 – Qual empresa queria destruir a casa de Carl?
a)   Pizza Planet.
b)   Oozma Kappa.
c)   Sunny Side.
d)   Buy n Large.

10 – Qual animal fazia os cães perderem a atenção?
a)   Esquilo.
b)   Urso.
c)   Lontra.
d)   Doninha.
e)   Mico.




CONTO PARA SÉRIES INICIAIS: A GRATIDÃO NÃO É O PADRÃO ... COM QUESTÕES GABARITADAS


Conto: A Gratidão não é o Padrão...

         Para o mal agradecido, o injusto parece justo...


        Um Lobo, ao se engasgar com um pedaço de osso, contratou uma Garça, para que esta colocasse a cabeça dentro da sua goela, e com seu bico fino e longo pescoço, de lá pudesse retirá-lo.
         Mas, claro, todo esse trabalho, não seria em vão. Assim, prometeu que em troca do favor, haveria de lhe dar uma grande soma em dinheiro.
         Quando a Garça retirou o osso e finalmente pediu o pagamento combinado, o Lobo, rosnando ferozmente, exclamou:
         "Ora, Ora! Você já foi mais que devidamente recompensada. Quando permiti que sua cabeça saísse a salvo de dentro da minha boca, este evidentemente foi o seu pagamento..."

Entendendo o conto:
01 – Qual o título do texto?
      O título do texto é “A gratidão não é o padrão”.

02 – Por que o Lobo precisou da ajuda da Garça?
      O lobo se engasgar com um pedaço de osso.

03 – A quem o lobo pediu ajuda?
      O Lobo pediu ajuda a Garça.

04 – Por que o lobo pediu a garça que enfiasse a cabeça na sua goela?
      Para que a garça tirasse o osso que estava na sua goela.

05 – O que o Lobo prometeu a Garça em troca dela retirar o osso da sua goela?
      O lobo prometeu que lhe daria uma soma em dinheiro.  

06 – Que pagamento o Lobo deu a Garça?
      O lobo rosnando disse: “Ora, ora você já devidamente recompensada, quando permitir que sua cabeça saísse a salvo de dentro da minha boca, este foi seu pagamento”.


POEMA: SERÃO DE JUNHO - AUGUSTO MEYER - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Poema: Serão de Junho


Ouve: -- alguém bateu na porta...
Janelas brilham no escuro.
Cada casa é uma estrelinha.
Cada estrela é uma família.

E o minuano, pobre diabo,
que não quer ficar no escuro,
bate, bate, empurra a porta,
praguejando como um doido:
-- Pelo amor de Deus, eu quero
a esmola rubra do fogo!

Mas ninguém abre ao minuano.
Que noite fria lá fora...
Cada casa é uma estrelinha.
Há mais estrelas na terra
do que no céu, Deus do céu!
Lá fora que noite fria...

E o minuano, pobre diabo,
andando sempre, andarengo,
para enganar a miséria,
geme e dança pela rua
enquanto assovia - chora,
e enquanto chora - assovia.

                                                                              Augusto Meyer.
Entendendo o poema:

01 – Retire do poema:
a)   A comparação: Praguejando como um doído: – uma coisa como se fosse outra.

b)   Metáfora: Cada estrela é uma família – uma coisa como se fosse outra, mas SEM USAR A PALAVRA como.

c)   Hipérbole: Há mais estrelas na terra do que no céu – sabendo que “estrelas” são as casas, ele diz que existem mais casas do que estrelas no céu.

d)   Antítese: Janelas brilham no escuro – se está escuro, pode brilhar?

02 – Podemos perceber quatro figuras de linguagem diferentes nesse poema. Indique quais são elas.
      Linguagem figurada pelas metáforas, hipérbole, antítese e personificação.

03 – Quem é minuano no poema?
      Minuano é um vento forte, seco e frio, que sopra na Região Sul do Brasil, sobretudo no inverno.

04 – Identifique no poema:
a) uma sequência de metáforas:
      Janelas brilham – Cada casa é uma estrelinha / Cada estrela é uma família.

b) um pensamento hiperbólico, exagerado:
      Há mais estrelas na terra do que no céu.

c) uma sequência de ações ou atitudes opostas, antitéticas:
      “... enquanto assovia – chora, / e enquanto chora – assovia.”

05 – Você acha que o minuano foi personificado? Justifique sua resposta:
      Sim, pois foi atribuído ao Minuano características humanas.
      É transformado em pessoa que age, pensa e sente como os humanos: ele pragueja; tem vontades (que não quer ficar no escuro, eu quero a esmola rubra do fogo); dança, geme e assovia, além de ser pobre diabo e miserável.


ARTIGO DE OPINIÃO: CADA UM É CADA UM - JOSÉ ROBERTO TORERO - COM GABARITO


Artigo de Opinião: Cada um é cada um
                                                                JOSÉ ROBERTO TORERO
                                                                   COLUNISTA DA FOLHA 

   Cada um é cada um, diz a sabedoria popular. E, ouvindo diferentes pessoas contarem o mesmo gol, chega-se à conclusão de que esta é uma verdade inquestionável, uma lei irrefutável.
       Alguns falam rapidamente, outros são lentos, alguns têm um vocabulário rebuscado, outros inventam gírias, uns capricham nos erres, outros deslizam nos esses, uns são fanhos, outros são gagos etc. E cada um conta o gol que viu de um jeito particular, único.
        Quereis exemplos que comprovem tal tese, desconfiado leitor e descrente leitora? Pois dar-vos-ei. Tomemos então, para fins de comprovação, o segundo gol do Paysandu contra o Palmeiras:
        O narrador objetivo falaria: "Aos 23 min do segundo tempo, Luís Fernando cruzou para Trindade, que cabeceou a bola e fez 2 a 1".
        O econômico diria: "Luís. Cruzamento. Trindade. Cabeça.   Bola. Redes. Gol".
           O interrogativo: "E não é que o Paysandu ganhou, mesmo depois de estar perdendo? Quando aconteceu a virada? No meio do segundo tempo, você acredita? Quem fez o cruzamento? O Luís Fernando. Para quem? Para o Trindade, sabe aquele que entrou no fim do primeiro tempo? E o que o Trindade fez? Cabeceou para o gol. Assim o Paysandu está na final contra o Cruzeiro e a dois jogos de disputar a Libertadores da América, não é demais?".
          O antiquado: "Já nos estertores da árdua pugna, o hábil Luís Fernando cobrou uma penalidade na intermediária e alçou magistralmente a esfera prateada, pondo-a na calva cabeça do rompedor Trindade, que subiu mais alto que os desesperados contrários, tocando-a fulminante contra os macios cordéis da meta inimiga".
         O matemático: "Aos 23min e 12s do tempo segundo, o atleta de número 6 fez um cruzamento parabólico a cinco passos da linha lateral, pondo o círculo na cabeça do atleta de camisa 16, sendo que este solucionou o problema desviando a esfera a 45 de sua posição referencial, fazendo-a alojar-se no canto baixo do delta, a 12 centímetros da mão esquerda do palmeirense de camisa número 1.
        O rabugento: "Depois de várias tentativas fracassadas, o Luís Fernando finalmente acertou um cruzamento, fazendo a bola, sabe Deus como, chegar à cabeça do Trindade, que, enfim, estava onde devia estar. Contando com a ajuda zagueiros palmeirenses, uns cabeças-de-bagre, ele subiu e desviou a bola sem muita força, mas o goleiro, mal colocado, não conseguiu defender".
        O helênico: "Já no ômega da partida, com a esperteza e a malícia de um sátiro, Luís Fernando fez um cruzamento para o epicurista atacante Trindade, que cabeceou com a fúria de Hércules, vazando a meta defendida pelo goleiro, cujo esforço foi mais infrutífero que o de Sísifo e mais vão que o das danaides. Indiferente a tudo, o arconte validou o feito, correndo para o círculo central da ágora".
        O anglicista: "O Louis levantou a bola para o Threendade, que, com seu feeling, se antecipou aos backs e cabeceou no córner do goalkeeper. Crazy, baby!".
       O caipira: "Uê, gente, ses não viram, não? Foi assim, ó: O Luís Fernando deu uma bicanca, e a bola foi parar no meio do fuzuê, onde tava o Trindade. Aí o danado triscou de cabeça, assim meio de banda, e a bola foi parar lá dentro da rede. Nem que o goleiro fosse passarinho, ele pegava não".
        Ou seja, cada um é cada um, e cada gol é muitos.

                              Folha de São Paulo. “Esporte”, 30/07/2002. d. 3.

Entendendo o texto:
01 – O título “Cada um é cada um” faz parte, como diz Torero, da sabedoria popular. E é bem coloquial, não é mesmo? Você o considera adequado ao texto? Como defenderia sua opinião?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Mas a expectativa é de que a resposta seja sim, pois o título traduz um dito popular que combina com o texto de humor, cujo assunto está ligado a um espore também popular. Além disso, o texto tem como suporte o jornal e aparece em uma seção destinada a opinião do colunista.

02 – Crie um outro título para o mesmo texto, em que apareça a palavra estilo e que mantenha o sentido dado pelo colunista.
      Respostas possíveis: - Cada um tem seu estilo.
                                         - Cada gooool, um estilo.

03 – Na sua opinião, qual dos narradores envolve mais o ouvinte ao narrar o gol? Por quê?
      Resposta possível: O interrogativo, porque o narrador dá a impressão de conversar com o ouvinte ao emitir opinião ou perguntar e responder.

04 – No segundo parágrafo, Torero apresenta “estilos” de fala. E você, como classificaria seu “estilo” de fala? Você está satisfeito com ele ou gostaria que fosse diferente? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.


TEXTO: EM BUSCA DA LONGEVIDADE - DR. ERNESTO SILVA - COM GABARITO


Texto: EM BUSCA DA LONGEVIDADE

        Enquanto – e quanto mais – a ciência aprimora suas pesquisas para desenvolver o segredo da imortalidade, não podemos descurar – hoje – das medidas necessárias a perseguir as que nos conduzem a uma vida longa e saudável.
        A natureza concedeu a cada um de nós um conjunto de mecanismos que permite nos proteger e nos renovarmos constantemente, resistindo a todas as agressões, mesmo aquelas que não podemos evitar.
        A velhice não pode ser catalogada como uma doença, nem pode se apresentar como um período de sofrimento e desilusão.
        Se conduzirmos nossa existência através de um programa disciplinado no que refere à alimentação, a exercícios, ao estilo de vida, podemos chegar à longevidade com saúde e vitalidade.
É claro que a expectativa de vida não é a mesma nos países em que a taxa de mortalidade infantil é elevada, a assistência médica precária, a fome e a desnutrição evidente e a condição sócio econômica inconsciente.
        Cumpre destacar aqui a diferença entre longevidade máxima e expectativa de vida. Aquela é um fenômeno ligado à espécie, e esta, uma condição decorrente dos avanços da medicina, da higiene e das possibilidades econômicas de cada um.
        O nosso destino depende do binômio genético-ambiental: se nós pudermos identificar os indivíduos geneticamente vulneráveis e submetê-los a uma prevenção rigorosa, à erradicação dos fatores ambientais, possivelmente, em um futuro menos longínquo que possamos pensar, a uma correção de fatores genéticos, os conduziríamos a um envelhecimento saudável.

          Dr. Ernesto Silva, AMBr revista, julho/2003. (Com adaptações)
Entendendo o texto:
01 – Qual é a tese desse texto?
      Se seguirmos um programa disciplinado de alimentação, exercícios e estilo de vida, podemos envelhecer com saúde e vitalidade.

02 – Que argumentos são usados para comprovar a validade dessa tese?
      A ciência aprimora suas pesquisas; a natureza deu-nos mecanismos de proteção e resistência as agressões adversas, há expectativa de vida; nosso destino depende da genética e do ambiente; ao controlar todos os fatores, teremos um envelhecimento mais saudável.

03 – Que contribuições a ciência pode dar para conduzir a um envelhecimento saudável?
      A ciência pode identificar os indivíduos mais suscetíveis e submetê-los à prevenção; pode melhorar os fatores ambientais.


ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA: ORTOGRAFIA - COM GABARITO


Atividade de Língua Portuguesa: Ortografia


01 – Complete as frases com ão ou am:
a) Os peixes comerão a ração amanhã.
b) Os alunos lancharam agora pouco.
c) No mês que vem os alunos farão provas classificatórias.
d) O coral se apresentaram ontem.
e) As crianças brincarão no parque amanhã.

02 – Observe a escrita das palavras abaixo e marque as que estão escritas corretamente:
(  ) Sessenta.
(X) Noventa.
(  ) Cinquenta.
(X) Setenta.

03 – Separe as palavras abaixo de acordo com a sílaba correspondente:
Guiado – gilete – guerreiro – gueto – guizo – ginásio – geração – geral.
a) Ge: geração – geral.
b) Gi: gilete – ginásio.
c) Gue: guerreiro – gueto.
d) Gui: guiado – guizo.
04 – Complete com a palavra certa:
a) Almoço, áudio (L ou U).
b) Garantir, carreta (R ou RR).
c) Sessenta, salsa (S ou SS).

05 – Marque um X nas palavras que estão escritas de maneira correta:
a) (X) Gaivota.
b) (X) Grato.
c) (  ) Gerreiro.
d) (X) Gerado.
e) (  ) Giado.
f) (  ) Guiz.
g) (X) Guindaste.
h) (  ) Gardo.

06 – Complete as palavras com ICE ou ISSE e, depois, escreva-as ao lado:
Velhice           -       velhice.
Servisse         -       servisse.
Meiguice        -       meiguice.
Resistisse      -       resistisse.
Chatice          -       chatice.
Macaquice     -       macaquice.
Mentisse        -       mentisse.
Colorisse        -       colorisse.
Caduquice      -       caduquice.
Repartisse      -       repartisse.

07 – Complete as frases abaixo com uma das palavras que está entre parênteses. Atenção para a grafia.
a) Em algumas regiões a mandioca é conhecida por aipim; em outras, por macaxeira (macaxeira/macaxeira).
b) Quem cochicha o rabo espicha.
(Cochicha/coxixa) (espicha/espixa).
c) Não seja xereta: não mexa na minha mochila.
(chereta/xereta) (mexa/mecha) (mochila/moxila).

08 – Complete com “g” ou “j”.
Viagem.
Paisagem.
Jeito.
Gente.
General.
Ajeitar.

09 – Complete as frases abaixo, usando X ou CH.
a) O coletivo de abelha é enxame.
b) Antes de viajar ela encheu o tanque do carro.
c) Naquele rio, há vários tipos de peixes.
d) Comprou uma caixa de ameixas.
e) Por causa da chuva, ficou todo encharcado.
f) Meu pai machucou o pé com a enxada, enquanto plantava mexericas.




sexta-feira, 24 de agosto de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): SOCORRO - ARNALDO ANTUNES - COM GABARITO

Música(Atividades): Socorro

                           Arnaldo Antunes
Socorro
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir

Socorro
Alguma alma, mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada

Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!

Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva

Socorro
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada
Socorro! Eu já não sinto nada

Socorro
Não estou sentindo nada (nada, nada)
Nem medo, nem calor, nem fogo
Nem vontade de chorar
Nem de rir

Socorro
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Eu Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada

Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!

Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
                                        Composição: Alice Ruiz / Arnaldo Antunes.
Entendendo a canção:
01 – Nos versos: “Nem medo, nem calor, nem fogo.” Que figura de linguagem há?
      Anáfora.

02 – Qual o significado de alma penada?
      É uma entidade do universo sobrenatural da mitologia portuguesa. As crenças populares reconhecem como sendo o espírito de pessoas falecidas.

03 – Há antítese em que versos? Copie três versos.
      “Que esse já não bate, nem apanha.”
      “Já não sinto amor, nem dor.”
      “Não vai dar mais pra chorar / Nem pra rir.”

04 – De que dala esta canção?
      Fala exatamente a confusão que é a alma humana, suas aflições, medos... esse é mesmo um grito de socorro.

05 – Em que momento é possível “não sentir nada”” diante do que nós acontece?
      Numa ausência de qualquer emoção, de sentimentos e de desejos, retrata, perfeitamente, o desespero do vazio e da angustia que é não sentir nada.

06 – “Tem tantos sentimentos, deve ter algum que sirva". No momento, que sentimento mais serviria para você e por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Passe os verbos abaixo para o pretérito perfeito do modo indicativo:
        "Já não sinto amor nem dor
         Já não sinto nada... " 
      “Já não senti amor nem dor
       Já não senti nada...”

08 – Quais os elementos mórficos da palavra: "Encruzilhada" e informe o seu processo de formação:
      O processo de formação é derivação prefixal e sufixal não simultânea. (Encruzilhada)