sábado, 26 de maio de 2018

CRÔNICA: A MENINA CORAJOSA - CRISTINA MACEDO TOMAZ - COM GABARITO

CRÔNICA: A menina corajosa


    Esta história aconteceu com a minha bisavó paterna, e foi contada pela filha dela, que é minha avó. Quando criança, minha bisavó morava num sítio. Seu pai sustentava a família na roça. Todos os dias, ela ia levar comida para o pai no roçado, um lugar longe de casa. Sua cachorrinha sempre ia com ela.
    Um dia, quando levava a marmita para o pai, andando bem tranquila pela trilheira, num lugar onde a mata era fechada, viu que a cachorrinha começou a choramingar e a se enrolar nas próprias pernas. A menina percebeu que alguma coisa estranha estava acontecendo. Olhou para os lados e viu uma onça bem grande, com o bote armado, a ponto de pular do capinzeiro em cima dela. No que viu a onça, a menina ficou encarando a danada. Pouco a pouco, sempre olhando para o bicho, ela foi se afastando para trás sem se virar. Quando pegou uma boa distância, a menina correu em disparada até se sentir segura.
    Quando chegou em casa, estava sem voz. Depois de muito tempo é que conseguiu falar. Os homens da fazenda pegaram as armas e foram procurar a onça. Mas não a encontraram. Minha bisavó foi muito corajosa, porque, na hora em que ela viu a onça, conseguiu lembrar do que o povo dizia: “Onça não ataca de frente, porque tem medo do rosto da pessoa. Quem quiser se ver livre dela, basta encarar a danada e não lhe dar as costas.”

TOMAZ, Cristina Macedo. “De boca em boca”.
São Paulo: Salesiana, 2002.

Entendendo o texto:

01 – A finalidade do texto é:
a) refletir sobre um fato do cotidiano.
b) relatar uma experiência na mata fechada.
c) alertar quanto aos perigos da mata.
d) expor uma opinião acerca de um ato de coragem.

02 – Identifique o fato que levou a menina a perceber que algo estranho estava acontecendo na mata:
      A menina percebeu que a sua cachorrinha “começou a choramingar e a se enrolar nas próprias pernas”.

03 – Registra-se o clímax da história no trecho:
a) “[...] andando bem tranquila pela trilheira, num lugar onde a mata era fechada [...]”
b) “[...] viu que a cachorrinha começou a choramingar e a se enrolar nas próprias pernas.”
c) “[...] viu uma onça ... com o bote armado, a ponto de pular do capinzeiro em cima dela.”
d) “Os homens da fazenda pegaram as armas e foram procurar a onça.”

04 – Qual foi a atitude da menina diante da situação problemática?
      A menina ficou encarando a onça e foi se afastando sem olhar para trás. Quando atingiu uma certa distância, correu em disparada até um ponto seguro.

05 – Por que a menina tomou a atitude identificada na questão anterior?
      A menina tomou a atitude, identificada na questão anterior, porque se lembrou da sabedoria popular sobre o que a pessoa deve fazer quando se deparar com uma onça: encarar o felino e não dar as costas a ele.

06 – Transcreva a parte do texto em que o narrador expõe a sua opinião sobre a história contada:
      “Minha bisavó foi muito corajosa, porque, na hora em que ela viu a onça, conseguiu lembrar do que o povo dizia [...]”

07 – Em todas as alternativas, o termo em destaque refere-se à protagonista da história, exceto em:
a) “Seu pai sustentava a família na roça.”
b) “Todos os dias, ela ia levar comida para o pai no roçado [...]”
c) “[...] ela foi se afastando para trás sem se virar.”
d) “Mas não a encontraram.”

08 – Na passagem “Seu pai sustentava a família na roça.”, o verbo sublinhado aponta para um fato:
a) contínuo no passado.
b) hipoteticamente ocorrido.
c) concluído totalmente.
d) situado em um passado longínquo.

09 – Justifique o emprego das aspas ao final do texto:
      As aspas foram utilizadas para sinalizar a fala de autoria popular, diferenciando-a daquilo que foi dito pela autora do texto.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

RELAÇÃO DOS FILMES PUBLICADOS NO BLOG - COM INTERPRETAÇÃO E GABARITO


RELAÇÃO DOS FILMES PUBLICADOS – COM INTERPRETAÇÃO E GABARITO


FILMES
01 – Doze anos de escravidão
02 – Quase Deuses
03 – O presente
04 – Verônica
05 – O menino maluquinho
06 – Percy Jackson e o Ladrão de Raios
07 – Memórias Póstumas de Brás Cubas
08 – Shrek 2
09 – Charlie Chaplin – Tempos Modernos
10 – O Primo Basílio
11 – Macunaíma
12 – A Odisseia
13 – Treino para a vida
14 – O ano em que meus pais saíram de férias
15 – Corrente do Bem
16 – Como estrelas na terra
17 – Olga
18 – Quanto vale ou é por quilo?
19 – Mulher Maravilha
20 – O Bom Gigante Amigo
21 – A Bailarina
22 – Zootopia
23 – As Crônicas de Nárnia
24 – Malévola
25 – Uma Lição de vida
26 – Cinderela
27 – O Poderoso Chefinho
28 – Kirikou e a Feiticeira
29 – Escritores da Liberdade
30 – Vem Dançar
31 – O touro Ferdinando
32 – Memórias do Cárcere
33 – Mentes Perigosas
34 – Desmundo
35 – Bullying Virtual
36 – Sociedade dos Poetas Mortos
37 – O nome da Rosa
38 – Mogli – O menino Lobo
39 – Minha mãe é uma peça
40 – Rio
41 – A menina que roubava livros
42 – A família do futuro
43 – Um ato de Liberdade
44 -  O som do coração
45 -  Um sonho possível 
46 -  Arthur e os Minimoys
47 - Arthur e a Vingança de Maltazard
48 - Germinal
49 - O Código da Vinci.
50 - Caramuru - A invenção do Brasil
51 - Gênio Indomável
52 - A Moreninha
53 - Crazy People - Muitos loucos
54 - Um estranho no ninho
55 - A Guerra do Fogo
56 - O Crime do Padre Amaro
57 - Guerra de Canudos
58 - Vidas Secas
59 - Freud, Além da Alma
60 - Central do Brasil
61 - O Carteiro e o Poeta
62 - Iracema
63 - O Pagador de Promessas
64 - Narradores de Javé
65 - O Enigma de Kaspar Hauser
66 - Ó Pai ó
67 - Lixo Extraordinário
68 - Maria Antonieta
69 - Meia Noite em Paris
70 - Frida
71 - O Show de Truman
72 - O Pesadelo de Darwin
73 - Gladiador
74 - Uma Odisseia no Espaço
75 - O Grande Ditador
76 - O Caçador de Pipas
77 - Morte e Vida Severina
78 - Grande Sertões, Veredas
79 - Dom
80 - A Missão
81 - Eles Não Usam Black-Tie
82 - Tapete Vermelho
83 - Zuzu Angel
84 - Lisbela e o Prisioneiro
85 - Morte ao Rei
86 - Os Miseráveis
87 - Carlota Joaquina
88 - O Patriota
89 - Jornada nas Estrelas
90 - O Silêncio dos Inocentes
91 - Xingu
92 - O Homem Formiga e a Vespa
93 - O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel
94 - Um Amor para Recordar
95 - O Loráx: (Em busca de Trúfula Perdida)
96 - A Era do Gelo
97 - A Fantástica Fábrica de Chocolate
98 - Rei Arthur
99 - Titanic
100 - A Hospedeira
101 - Batman - O Cavaleiro das Trevas
102 - Descendentes
103 - UP - altas aventuras
104 - A Era do Gelo 2
105 - Avatar
106 - O Dia Depois de Amanhã
107 - A Era do Gelo 4
108 - Wall - E
109 - Procurando Nemo
110 - Os Smurfs
111 - Peter Pan
112 - Meu Pé de Laranja Lima
113 - A Última Música
114 - Como Treinar o seu Dragão
115 - Alice no País das Maravilhas
116 - Como Treinar o seu Dragão II
117 - Viagem ao Centro da Terra
118 - A Menina e o Porquinho
119 - Gonzaga de Pai pra Filho
120 - E seu nome é Jonas
121 - Pequena Miss Sushine
120 - Extraordinário
121 - O Diabo Veste Prada
122 - O Auto da Compadecida
123 - A Viagem de Chihiro
124 - Sombras da Noite
125 - Jogador nº 1
126 - A Vida é Bela
127 - Tainá uma Aventura na Amazônia
128 - O Palhaço
129 - Diário de uma Paixão
130 - Vida Maria
131 - Moscou contra 007
132 - O Menino de Pijama Listrado
133 - Spartacus
134 - Intocáveis
135 - Os Estagiários
136 - X-Man - Dias de um Futuro Esquecido
137 - Karatê Kid 2
138 - Corajosos
139 - O Pescador de Ilusões
140 - Terra
141 - O Circo
142 - Divã
143 - Dr. Fantástico
144 - Aparecida - O Milagre
145 - A Rosa Púrpura do Cairo
146 - Kenoma
147 - O Homem Bicentenário
148 - Vento da Liberdade
149 - Meu Tio da América
150 - A escolha de Sofia
151 - Shakespeare Apaixonado
152 - Abril Despedaçado
153 - O Tempo e o Vento
154 - O Pianista
155 - Não Se Preocupe Nada Vai Dar Certo
156 - As bruxas de Salém
157 - Desafiando Gigantes
158 - Eternamente Pagú
159 - Tropa de Elite
160 - A Cor Púrpura
161 - O Cão e a Raposa
162 - O Labirinto de Fauno
163 - Emoji







MÚSICA(ATIVIDADES): GOSTAVA TANTO DE VOCÊ - TIM MAIA - COM GABARITO

Música(Atividades): Gostava Tanto de Você

                                          Tim Maia
Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar

Você marcou na minha vida
Viveu, morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate

E eu
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho, vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato

Não quero ver pra não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você

E eu
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você

Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar

Você marcou em minha vida
Viveu, morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate

E eu
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho, vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato

Não quero ver pra não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você

E eu
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você

Eu gostava tanto de você
Eu gostava tanto de você
Eu gostava tanto de você.

                                                     Compositor: Édson Trindade.
Entendendo a canção:

01 – Nesta canção o eu lírico nos conta que história?
      Uma história de um homem abandonado pela mulher que amava.

02 -  No verso: “E da solidão que em minha porta bate”. Que figura de linguagem encontra-se neste verso?
      Metáfora.

03 – O poeta diz que gostaria de mudar para um lugar que não exista o pensamento em sua amada. É possível?
      Não. Pois mudar de lugar não resolve porque o sentimento está no coração.

04 – Cite o verso em que encontramos antítese na letra da canção.
      “Viveu, morreu na minha história.”

05 – O eu lírico diz que em sonho, vê o passado. Você acha que é possível?
      Resposta pessoal do aluno.

06 – O que o eu lírico quer dizer no verso: “Não quero ver pra não lembrar”?
      Ver o retrato da amada que está na parede do quarto.

07 – Por que o eu lírico, repete tanto a frase: “Gostava tanto de você”?
      Porque ele quer demonstrar como era tão grande o amor pela amada.

LENDA: O SOL E A LUA - DANIELE KUSS - COM GABARITO

Lenda: O SOL E A LUA

   O Sol tinha acabado de passar um pouco de curare em suas flechas e guardava e zarabatana bem à mão, pronto para atirar das árvores, prestando atenção ao menor movimento das folhas. De repente, ouviu uma gargalhada que o fez voltar-se. Sem perceber, acabara de passar por um garoto que estava sentado ao pé de uma árvore com dois magníficos papagaios.
       O Sol se deteve e resolveu descansar um pouco junto deles. Nem viu o tempo passar, e, quando se deu conta, o dia já estava acabando. Não conseguia sair de perto dos dois papagaios que tanto o divertiam.
         Assim, propôs ao menino levar os dois papagaios em troca de seu calar de plumas. O garoto estava muito preocupado com sua aparência, pois acabara de completar dez anos. Agora já poderia pintar o corpo com urucum e jenipapo. Seus cabelos acabavam de ser cortados, e, quando crescessem de novo ele teria direito de prendê-los ou fazer tranças. Seria um rapazinho...
         Já tinha as maçãs do rosto pintadas.  Imaginava-se entrando na aldeia com aquele cocar de plumas. Aceitou com alegria o oferecimento do Sol e lá se foi, dançando, em direção à aldeia.
         O Sol também estava com pressa, louco para mostrar a seu amigo Lua os dois papagaios.  O amigo ficou maravilhado com a beleza e plumagem dos pássaros e se divertiu muito com as palavras engraçadas que eles diziam. Assim, resolveu adotar um deles.
         Escolheu o verde de cabeça amarela e o deixou colocar em sua oca, empoleirado num pedaço de pau que enfiou no chão.
         O Sol também fez um poleiro para seu papagaio e o alimentou com grãos e sementes de todo tipo.
         Na manhã seguinte, os amigos Lua e Sol foram pescar levaram o arco e a flecha, e também arpões, para o caso de encontrarem pirarucu, que era o seu peixe favorito, mas dificílimo de pegar. Ao anoitecer, voltando para casa, estavam muitos cansados e não tiveram forças para preparar os peixes que haviam pescado. Deitaram-se nas esteiras e logo dormiram.
         Os papagaios pareciam triste por vê-los assim, e naquela noite ficaram em silêncio. Nos dias que se seguiram, o Sol e seu companheiro Lua não conseguiam entender por que os papagaios estavam tão tristes. Quando os pegavam nas mãos para que se empoleirassem nos dedos, tentando ensiná-los a falar, os pássaros pareciam não mais se divertir.
         Mas um dia, ao voltarem da caça, tiveram uma dupla surpresa. Primeiro, os papagaios foram ao encontro deles, falando como nunca. Saltitavam de um ombro para outro, como se quisessem cantar e dançar. Dentro da oca, uma surpresa ainda maior os aguardavam: junto ao fogo havia duas grandes vasilhas com cassaripe fumegante! Quem teria preparado a comida? Eles se sentaram, comeram todo o delicioso pirão e se deitaram. Mas não conseguiam dormir. Que mistério! Os papagaios os olhavam com um ar divertido. Se pudessem falar, será que podiam contar o que havia acontecido?
         No dia seguinte, quando foram caçar, os dois tinham a cabeça cheia de perguntas sem respostas. Enquanto isso, na oca, acontecia uma cena estranha.
         Os dois papagaios se transformaram pouco a pouco em duas moças encantadoras, de cabelos longos, pretos e brilhantes como a noite sob a chuva. Quando a metamorfose se completou, uma delas se escondeu perto da porta para ver quando os dois amigos voltavam, enquanto a outra preparava a refeição.
         -- Depressa, não temos muito tempo! Hoje eles disseram que chegariam mais cedo. Temos que acabar antes que voltem. Quando chegam da caça, eles vêm tão cansados!
         E que surpresa tiveram os dois mais uma vez! Resolveram que, no dia seguinte, voltariam mais cedo e entrariam escondidos pelos fundos. Dito e feito: deslumbrados com a beleza das duas moças, apaixonaram-se por elas e suplicaram que nunca mais se transformassem em papagaios de novo. Fizeram uma grande festa para celebrar os casamentos. Mas a casa havia ficado pequena demais para quatro pessoas, e por isso decidiram se revezar para ocupá-la. O Sol e a mulher escolheram o dia. Lua aceitou a noite. É por isso que nunca vemos o Sol e a Lua ao mesmo tempo no céu.    

KUSS, Daniele. A Amazônia, mitos e lendas.
  Tradução Ana Maria Machado. São Paulo: Ática, 1995. p.12.    

Entendendo a lenda:

01 – Qual o significado do título?
      Era o nome de dois amigos índios.

02 – O Sol estava caçando, e o que ele ouviu dentro da mata?
      Uma gargalhada que fez ele voltar.

03 – O que ele encontrou?
      Encontrou um garoto e dois papagaios.

04 – O Sol ofereceu um colar de plumas em troca dos papagaios, o garoto aceitou, por quê?
      Porque ele já tinha 12 anos, já podia pintar o corpo, e com o colar ficaria bem melhor.

05 – Qual era alimentação oferecida aos papagaios?
      Era alimentados com grãos e sementes de todo tipo.

06 – O Sol e a Lua, saíram pra caçar, e quando chegaram tiveram duas surpresas, quais são?
·        Primeiro, os papagaios foram ao encontro deles, falando como nunca. Saltitavam de um ombro para outro, como se quisessem cantar e dançar.
·        Segundo, dentro da oca encontraram junto ao fogo duas grandes vasilhas com cassaripe fumegante.

07 – Qual é a cena estranha que aconteceu dentro da oca?
      Os dois papagaios se transformaram pouco a pouco em duas moças encantadoras, de cabelos longos, pretos e brilhantes como a noite sob a chuva.

08 – Quando o Sol e a Lua chegaram na oca, encontraram uma nova surpresa, o que era?
      Eles ficaram deslumbrados com a beleza das duas moças, apaixonaram-se por elas e suplicaram que nunca mais se transformassem em papagaios de novo.

09 – Como a casa tinha ficado pequena para quatro pessoas, qual foi o acordo feito entre eles?
      Que o Sol e a mulher escolheram o dia. E a Lua com a mulher ficariam com a noite.

10 – Por causa do acordo feito entre eles, o que aconteceu?
      Por isso que nunca vemos o Sol e a Lua ao mesmo tempo no céu.
      

FÁBULA: O BEIJA-FLOR E O ELEFANTE- COM GABARITO

Fábula: O BEIJA-FLOR E O ELEFANTE.


       Relata a fábula que havia uma imensa floresta onde viviam milhares de animais, vivendo todos em paz e desfrutando daquele lugar maravilhoso.
      Num certo dia uma enorme coluna de fumaça foi avistada ao longe e, em pouco tempo, embaladas pelo vento, as chamas já eram visíveis por uma das copas das árvores.
           Os animais para salvar-se do incêndio começaram a correr, fugindo...
       Eis que, naquele momento, uma cena muito estranha acontecia. Um beija-flor voava da cachoeira ao fogo, levando gotas d'água em seu pequeno bico, tentando amenizar o grande incêndio.
       O elefante, admirado com tamanha coragem, aproximou-se e perguntou ao beija-flor:
        -- Seu beija-flor, o senhor está ficando louco? Não está vendo que não vai conseguir apagar esse incêndio com gotinhas d'água? Fuja enquanto é tempo! Não percebe o perigo que está correndo? Se retardar a sua fuga talvez não haja mais tempo de salvar a si próprio! O que você está fazendo de tão importante?      
         E o beija-flor respondeu:
         -- Sei que apagar este incêndio não é apenas problema só meu Sr. elefante. Eu apenas estou fazendo a minha parte! Preciso deste lugar para viver e estou dando a minha contribuição para salvá-lo!  O Senhor elefante tem razão quando diz: “há mesmo um grande perigo em meio aquelas chamas”, mas acredito que se eu conseguir levar um pouco de água em cada voo que fizer da cachoeira até lá, estarei fazendo o melhor que posso para evitar que nossa floresta seja destruída.
         Em menos de um segundo o enorme animal marchou rapidamente atrás do beija-flor e, com sua vigorosa capacidade, acrescentou centenas de litros d’água às pequenas gotinhas que ele lançava sobre as chamas.
         Notando o esforço dos dois, em meio ao vapor que subia dentre alguns troncos carbonizados, outros animais lançaram-se para a cachoeira formando um imenso exército de combate ao fogo. E venceram o incêndio...
         Ao cair da noite, os animais da floresta estavam exaustos pela dura batalha vivida, mas vitoriosos porque permaneceram sobre a relva que duramente haviam protegido.
         Já pensou como a natureza com seus animais está repleta de lições para vida. Existem muitos seres irracionais que nos transmitem excelentes lições. Considere a abelha com a sua disciplina e modelo de vida em sociedade, a aranha com a sua perseverança, a formiga com a sua força de trabalho, a pomba com a sua mensagem de paz, o cachorro com a sua lealdade e tantos outros... 

Essa fábula “O BEIJA-FLOR   E   O ELEFANTE” nos ensina que sempre podemos fazer a diferença! O seu modelo de atitude; arrastando outros com o seu exemplo, fazendo o melhor possível com perseverança, persistência e fé.  Serve como parada para uma boa reflexão na floresta onde vivemos!   Em que os valores éticos estão se perdendo na sociedade como um todo, estamos incertos onde vai parar tanta violência e tanto outros descalabros! Precisamos de muitos beija-flores! Beija-flores que não desistam na primeira dificuldade, mesmo diante de inúmeros maus exemplos e que reforcem com grandes atitudes suas qualidades, resistindo bravamente, sendo exemplos a serem seguidos, podendo através do seu agir atrair tantos outros, formando um verdadeiro exército na transformação de um mundo melhor, mais justo e repleto de oportunidades. Façamos assim a nossa parte!

        Moral: Com pequenos gestos, podemos fazer a diferença.

                                                                Postado por Valdemir Reis
Entendendo a fábula:

01 – Qual a intenção do autor ao criar essa lenda?
      Mostrar as lições de vida que os seres irracionais nos transmite.

02 – Como era a região que os animais vivam?
      Era uma imensa floresta, um lugar maravilhoso.

03 – Com o incêndio em grande proporção, qual era a atitude dos animais?
      Eles corriam, fugindo do fogo para se salvar.

04 – De acordo com o texto, qual foi o único animal que ficou tentando apagar o fogo?
      Foi o beija-flor.

05 – O elefante vendo aquela cena estranha, perguntou ao beija-flor, o que está fazendo de tão importante?
      Tentando apagar o fogo, estou fazendo a minha parte.

06 – Por que o beija-flor estava fazendo isso?
      Porque ele precisa daquele local para viver.

07 – Quem disse a frase “Há mesmo um grande perigo em meio aquelas chamas”?
      O beija-flor.

08 – Qual foi a decisão tomada pelo elefante?
      Em menos de um segundo o enorme animal marchou rapidamente atrás do beija-flor e, com sua vigorosa capacidade, acrescentou centenas de litros d’água às pequenas gotinhas que ele lançava sobre as chamas.

09 – Os outros animais vendo aquele esforço todo, foram ajudar formando um grande exército contra o fogo. Qual foi o resultado dessa luta?
      Ao cair da noite, os animais da floresta estavam exaustos pela dura batalha vivida, mas vitoriosos porque permaneceram sobre a relva que duramente haviam protegido.

10 – Escreva qual o exemplo de lições de vida que os irracionais nos transmite, abaixo:
·        A Abelha = Sua disciplina e modelo de vida em sociedade.
·        A Formiga = Sua força de trabalho.
·        A Pomba = Sua mensagem de paz.
·        O Cachorro = Sua lealdade.

11 – O que nós, seres humanos, temos que ter para dar exemplo de lições de vida?
      Fazer o melhor possível com perseverança, persistência e fé.

12 – Para você, qual seria a melhor lição de vida?
      Resposta pessoal do aluno.

13 – Você concorda com a Moral da História, qual seria a sua moral?
      Resposta pessoal do aluno.

14 – Qual o título do texto? E quem publicou?
      O Beija-flor e o Elefante. Postado por Valdemir Reis.
     
     


CONTO: ZINHO DO DETETIVE - EMÍLIO CARLOS - COM GABARITO

Conto: ZINHO O DETETIVE

     O detetive Zinho estava em seu quarto arrumando suas coisas de detetive, quando ouviu um grito pavoroso:
      – Aaiiiiii!
      Zinho saltou da cama, pegou sua lupa e chapéu, abriu aporta do quarto, daí ouviu o grito de novo.
      – Aaaiiiii!
      Zinho quase se assustou, mas ai lembrou-se que um verdadeiro detetive não se assusta. Engoliu o susto em seco e pegou um desentupidor de pia que estava no corredor, com o desentupidor debaixo do braço ele se sentiu mais confiante para enfrentar aquela ameaça terrível, e pôs-se a investigar de onde viriam os gritos.
       – Aaaiii!
     Quanto mais descia a escada mais pavoroso o grito ficava, o detetive Zinho resolveu se armar de um tênis largado pelo irmão mais velho bem no pé da escada, o tênis estava muito sujo e Zinho fez a besteira de cheirar o tênis do irmão.
       – Arrgghh! Que chulé! – disse o Zinho tapando o nariz, era uma arma perfeita contra o que quer que fosse que estava causando aqueles gritos de medo e por falar em grito.
       – Aaaiiii!
     Passando pelo banheiro no corredor o detetive Zinho entrou, pelo barulho que fez deve ter derrubado um monte de coisas lá dentro, e saiu armado de papel higiênico (para a marrar o inimigo) uma escova de dentes (caso ele esteja com mal- hálito) e um rodo (que podia ser usado como espada ou coisa assim).
     Carregado com todos esses apetrechos o detetive Zinho ouviu novamente.
    – Aaaaahhhhhh! – o grito tinha ficado mais pavoroso, e finalmente Zinho pode identificar de onde vinha o grito, da cozinha.
     Aproximou-se com cuidado da porta da cozinha, que estava fechada, o detetive Zinho ainda se lembrou de pegar um espanador que estava perto da porta, por um segundo ou dois hesitou, devia mesmo entrar? Que terríveis perigos o aguardavam atrás daquela porta.
      Quando ouviu o ultimo não teve dúvidas, ele ia fazer o que tinha vindo fazer e chutou a porta da cozinha com tanta força que ela se abriu estrondosamente, pode ver então sua Irmã mais velha em cima de uma cadeira. A irmã olhava para o lado e deu mais um grito horripilante:
       – Socoorroooo!
      Que terríveis monstros marcianos atacavam a cozinha querendo raptar sua irmã? Que perversos bandidos assaltavam a casa em busca dos doces que sua mãe tinha feito para o jantar? Que cruéis monstros sanguinários invadiam a casa para sugar todo o leite da geladeira até a morte?
      O detetive Zinho tentou manter a calma, e reparou que sua irmã olhava para baixo, estalou os dedos e concluiu brilhantemente, aha! O que está assustando a minha irmã está no chão!
    Então o detetive aproximou–se do ser maligno que estava causando todo esse terror em sua parente tão próxima, armado com todos os objetos que pegou pela casa ele não tinha medo, não podia falhar.
      E foi então que ele chegou bem perto e pode ver, ali no chão limpo da cozinha… uma barata.
                                                                                     Emílio Carlos

Entendendo o conto:

01 – Qual e o título do texto?
      O título do texto é “Zinho o detetive”.

02 – O que o Zinho estava fazendo em seu quarto?
      Zinho estava guardando suas coisas de detetive.

03 – Por que o Zinho deu um pulo da cama?
      Zinho pulou da cama porque ouviu um grito pavoroso.

04 – Quando o detetive Zinho saiu do quarto o que levava com ele?
      O detetive Zinho levava com ele, sua lupa e seu chapéu.

05 – O que o detetive Zinho lembrou quando quase se assustou?
      Ele se lembrou que um verdadeiro detetive não se assusta.

06 – O que o detetive Zinho fez no caminho do grito?
      O detetive Zinho pegou o desentupidor de pia, o tênis com chulé do seu irmão, papel higiênico e um rodo.

07 – De onde vinha o grito?
      O detetive Zinho identificou que o grito vinha da cozinha.

08 – Quando chegou ao local do grito o que o detetive Zinho descobriu?
      O detetive Zinho descobriu que a causa daqueles gritos era a sua irmã mais velha, com medo de uma barata.