quinta-feira, 7 de setembro de 2023

CONTO: OS COMPADRES CORCUNDAS - LUÍS DA CÂMARA CASCUDO - COM GABARITO

 Conto: Os Compadres Corcundas

            Luís da Câmara Cascudo

        Era uma vez dois corcundas, compadres, um rico e outro pobre. O povo do lugar vivia mangando do corcunda pobre e não reparava no rico. O pobre andava triste e de mais a mais o tempo estava cruel e ele era caçador. 

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        Numa feita, esperando uns veados, já tardinha, adormeceu no jirau e acordou noite alta. Ficou sem querer voltar para casa. Ia se acomodando para pegar no sono de novo quando ouviu uma cantiga ao longe, como se muita gente cantasse ao mesmo tempo. 

        -- Deve ser alguma desmancha de farinha aqui por perto. Vou ajudar!

        Desceu da árvore e botou-se no caminho, andando, andando, no rumo da cantiga que não descontinuava. Andou, andou, até que, chegando perto de um serrote, onde havia uma laje limpa, muito grande e branca, viu uma roda de gente esquisita, vestida de diamantes que espelhavam ao luar. Velhos, rapazes e meninos, todos cantavam e dançavam de mãos dadas, o mesmo verso sem mudar: 

        Segunda, terça-feira,

        Vai, vem!

        Segunda, terça-feira,

        Vai, vem!

        O caçador ficou tremendo de medo. As pernas nem deixavam ele andar. Escondeu-se numa moita de mofundos e assistiu sem querer aquela cantoria que era sempre a mesma, horas e horas.

        Com o tempo foi se animando, ficando mais calmo e, sendo metido a improvisador e batedor de viola, cantou na toada que o povo esquisito estava rodando:

        Segunda, terça-feira,

        Vai, vem!

        E quarta e quinta-feira,

        Meu bem! 

        Boca para que disseste! Calou-se tudo imediatamente e aquele povo todo espalhou-se como ribaçã procurando, procurando. Acharam o corcunda e o levaram para o meio da laje como formiga carrega barata morta. Largaram ele e um velhão, brilhando como um sacrário, perguntou, com uma voz delicada: 

        -- Foi você quem cantou o verso novo da cantiga?

        O caçador cobrou coragem e respondeu:

        -- Fui eu, sim senhor!

        O velhão disse:

        -- Quer vender o verso?

        -- Quero sim, senhor. Não vendo, mas dou o verso de presente, por que gostei do baile animado.

        O velho achou graça e todo aquele povo esquisito riu também. 

        -- Pois bem – disse o velhão – uma mão lava a outra. Em troca do verso eu te tiro essa corcunda e esse povo te dá um bisaco novo!

        Passou a mão nas costas do caçador e este tornou-se esbelto como um rapaz, sem corcunda nem nada. Trouxeram um bisaco  novo e recomendaram que só abrisse quando o sol nascesse. 

        O caçador meteu-se na estrada, andando, andando e assim que o sol nasceu abriu o bisaco e o encontrou cheio de pedras preciosas e moedas de ouro. Só faltou morrer de contente. 

        No outro dia comprou uma casa, com todos os preparos, mobília, vestiu roupa bonita e foi para a missa porque era domingo. Lá na igreja encontrou o compadre rico, também corcunda. Este quase cai de costas, assombrado com a mudança. Perguntou muito e mais espantado ficou reparando no traje do compadre, e ao saber que ele agora tinha casa e cavalo gordo e se considerava rico. 

        O pobre contou tudo; e, como a medida do ter nunca se enche, o rico resolveu arranjar ainda mais dinheiro e livrar-se da corcunda nas costas. 

        Esperou uns dias pensando no que ia fazer e largou-se para o mato no dia azado. Tanto fez que ouviu a cantiga e botou-se na direção da toada. Achou o povo esquisito dançando de roda e cantando:

        Segunda, terça-feira,

        Vai, vem!

        Quarta e quinta-feira, Meu bem! 

        O rico não se conteve. Abriu o par de queixos e foi logo berrando:

        Sexta, sábado e domingo!

        Também!

        Calou-se tudo rapidamente. O povo esquisito voou para cima do atrevido e o levaram para a laje onde estava o velhão. Esse gritou, furioso:

        -- Quem lhe mandou meter-se onde não é chamado, seu corcunda besta? Você não sabe que gente encantada não quer saber de sexta-feira, dia em que morreu o Filho do Alto; sábado, dia em que morreu o Filho do Pecado, e domingo, dia em que ressuscitou quem nunca morre? Não sabia? Pois fique sabendo! E para que não se esqueça da lição, leve a corcunda que deixaram aqui e suma-se da minha vista senão acabo com seu couro!

        E enquanto falava os outros iam dando empurrão, tapona e beliscão no rico. O velho passou a mão no peito do corcunda e deixou ali a outra, aquela de que o compadre pobre se livrara. 

        Depois deram uma carreira no homem, deixando-o longe, e todo arranhado, machucado, roxo de bofetadas e pontapés. 

        E assim viveu o resto de sua vida, rico, mas com duas corcundas, uma adiante e outra atrás, para não ser ambicioso. 

Da obra "Contos Tradicionais do Brasil", de Luís da Câmara Cascudo

Entendendo o conto:

01 – Como eram os dois compadres do conto?

      Os dois compadres eram corcundas, um era rico e outro era pobre.

02 – A situação do pobre andava preta, ele era caçador. Naquele dia não conseguiu caçar nada e quando já estava pegando no sono ouviu o quê?

      Uma cantiga ao longe, como se muita gente cantasse ao mesmo tempo e foi até lá.

03 – Como eram as pessoas que ele encontrou?

      Era uma roda de gente esquisita, vestida de diamantes que brilhavam com a lua. Tinha velhos, rapazes, meninos, todos cantavam e dançavam de mãos dadas, o mesmo verso, sem mudar.

04 – Qual verso o pobre improvisou na cantoria do povo esquisito?

      O pobre improvisou o verso: “Segunda, terça-feira, Vai, vem! E quarta e quinta-feira, meu bem!”

05 – O que o velho ofereceu o pobre em troca do verso novo?

      O velho optou por tirar a corcunda do pobre e dar-lhe um bisaco novo cheio de pedras preciosas e moedas de ouro.

06 – O que aconteceu quando o compadre rico tentou usar o verso para ficar rico também?

      O compadre rico acabou provocando a ira do povo esquisito, que o amaldiçoou e lhe devolveu a corcunda que o pobre havia perdido, deixando-o com duas corcundas como punição por sua ganância.

FILME(ATIVIDADES): UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA - LUIZ BOLOGNESI, JEAN DE MOURA - COM GABARITO

 Filme: UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA

 

 Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimzQ8R0YJTXX6hZ58ETJR7kL8sV0ykvQzXGlkFl-tHfWVLDSBLo6Dwo1nnnF-6QOTs9liCdbnxAeEQ25W4gqjAVWZWWFjqQD-uUm30Hs072Rg_sfBFWVJ7lEzQfCY0UgtZEMjhsPiaTqmZkfGDQZTKaaN83GIAavnzbPTZ69TJA2oRIukauqQlrVXJluQ/s320/furia.jpg

Data de lançamento: 05 de abril de 2013 (1h 15min)

Gênero: Animação, Drama.

Direção: Luiz Bolognesi, Jean de Moura.

Roteiro: Luiz Bolognesi.

Elenco:  Selton Mello, Camila Pitanga, Rodrigo Santoro.

SINOPSE

        Um homem (Selton Mello) com quase 600 anos de idade acompanha a história do Brasil, enquanto procura a ressurreição de sua amada Janaína (Camila Pitanga). Ele enfrenta as batalhas entre tupinambás e tupiniquins, antes dos portugueses chegarem ao país, e passa pela Balaiada e o movimento de resistência contra a ditadura militar, antes de enfrentar a guerra pela água em 2096.

Entendendo o filme:

01 – Que assunto é abordado no filme?

      O filme aborda diferentes períodos da história brasileira através dos olhos de um protagonista imortal, que vive ao longo dos séculos e testemunha os principais acontecimentos do país.

02 – Por que os tupinambás (que estavam com os franceses) estavam guerreando com os tupiniquins (que estavam com os portugueses)?

      A guerra entre os tupinambás e os tupiniquins está relacionada a disputa por territórios e recursos naturais durante o período da colonização portuguesa e da presença francesa no Brasil.

03 – O que os tupinambás fizeram com os guerreiros inimigos?

      Os tupinambás, após vencerem uma batalha contra os guerreiros inimigos, praticaram um costume chamado “antropofagia ritualística”. Isso significa que eles realizavam o ritual de comer a carne dos guerreiros inimigos derrotados.

04 – O que aconteceu com os tupinambás que não foram mortos pelos portugueses?

      O filme não se profunda em detalhes sobre o destino de todos os indivíduos, como os tupinambás que não foram mortos pelos portugueses.

05 – Os escravos africanos trabalhavam fazendo o que no Maranhão?

      Trabalhavam nas plantações de cana-de-açúcar, que foi amplamente explorada durante o período colonial.

06 – O que algumas pessoas sobreviventes que eram combatentes e que não baixaram a cabeça, fizeram após a final da Balaiada?

      Embora o filme não se aprofunde nas trajetórias individuais dos sobreviventes da Balaiada após o conflito terrível, é possível imaginar que cada pessoa criou desafios e oportunidades únicas, buscando seguir em frente e construir um futuro melhor após os tempos turbulentos da guerra.

 

 

FILME(ATIVIDADES): APOCALYPTO - MEL GIBSON - COM GABARITO

 Filme(Atividades): APOCALYPTO

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz_3oRGLKPtHmU6XOOrRALTpejGvbWyXzfCdp2hXZMnC8__xHSAfkKT_1e49BUqLXyQzWlWcBkrtZRvFcaZLQocQAWmrfFBuBDbGf1nkBRzyn7iI0CHbELAoHidC8PJwV9ycWjZX-vM5YKwJ8M-KyDUU-BivfLado7cF62yvAfxQDGbVIkgs2Dxd9Gjbo/s320/acopo.jpg

Data de lançamento: 26 de janeiro de 2007 (2h 18min)

Gênero: Aventura, Ação, Drama.

Direção: Mel Gibson

Roteiro: Mel Gibson, Farhad Safinia.

Elenco: Rudy Youngblood, Raoul Max Trujillo, Maria Isabel Diaz Lago.

SINOPSE

        Jaguar Paw (Rudy Youngblood) levava uma vida tranquila, que foi interrompida devido à uma invasão. Os governantes de um império maia em declínio acreditavam que a chave para a prosperidade seria construir mais templos e realizar mais sacrifícios humanos. Jaguar é capturado para ser um destes sacrifícios, mas consegue escapar por acaso. Agora, guiado apenas pelo amor que sente por sua esposa e pela filha, ele realiza uma corrida desesperada para chegar em casa e salvar sua família.

Entendendo o filme:

01 – A aldeia de Jaguar-Paw era uma sociedade caçadora – coletora. Como eles viviam?

      Viviam em meio a uma floresta exuberante, os membros da aldeia de Jaguar-Paw são habilidosos caçadores e pescadores. Além disso, eles coletam frutas, vegetais outros recursos naturais disponíveis em seu ambiente para complementar sua dieta.

02 – Por que os Maias invadiram a aldeia de Jaguar-Paw? O que eles faziam com as pessoas da aldeia?

      Os Maias acreditavam em deuses sedentos de sangue, e acreditavam que oferecer os humanos era uma forma de apaziguar esses deuses e garantir a fertilidade da terra e o bem-estar da civilização. Eles capturaram os membros da comunidade, incluindo mulheres, crianças e homens, para serem levados como prisioneiros até sua cidade.

03 – Como os Maias viviam na cidade deles?

      Viviam em uma cidade construída com grandes templos e palácios, esculturas e ornamentos elaborados. Uma sociedade altamente estratificada, com uma elite dominante e uma grande massa de pessoas comuns.

04 – O que os Maias estavam fazendo com as pessoas nas pirâmides? Com qual objetivo?

      A cena das pirâmides no filme retrata os Maias realizando rituais de sacrifícios humanos. Os Maias acreditavam que a oferta de sangue humano aos seus deuses era essencial para garantir a continuidade do universo e a proteção de sua civilização. Esses rituais eram parte importante de sua religião e cultura.

05 – Por que os Maias interromperam a cerimônia nas pirâmides?

      Foi interrompida por um evento inesperado: a chegada de um grupo de homens armados, liderada por um personagem chamado Zero Wolf, que faz parte de uma tribo rival. Essa tribo invasora ataca a cidade Maia e captura um grande número de prisioneiros, incluindo o protagonista do filme, um jovem chamado Jaguar-Paw.

06 – O que a menina na floresta previu?

      Ela previu a chegada de homens estranhos e violentos que trariam dor e sofrimento para a aldeia do protagonista. A menina tinha habilidades de premonição ou visões, e ela alertou Jaguar-Paw sobre o perigo iminente que estava prestes a acontecer.

 

 

 

FILME(ATIVIDADES): QUILOMBO - CARLOS DIEGUES - COM GABARITO

 Filme(Atividades): QUILOMBO

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_8PjCpcDDROAuvFTaeNtVBH37Ok3VG8jLh7MKaUJvyRUlIkEJ8U01cLAGlI7XDyR28hppqgzQtlbumQvZv3DfMACy8iiTG2ys3XcViZHERpxJApjt78bpzb8YzwOtGL0NHJSJ1-qJ9Lo72l7OXmS9BOiO9oG2LgdJOjANbkZUU7Ki6tQQ_YidXtpIUp0/s320/quilombo.jpg

Data de lançamento: 07 de junho de 1984 (1h 50min).

Gênero: Comédia dramática.

Direção: Carlos Diegues.

Roteiro: Carlos Diegues.

Elenco: Antônio Pompeo, Zezé Motta, Toni Tornado.

SINOPSE

        Em torno de 1650, um grupo de escravos se rebela num engenho de Pernambuco e ruma ao Quilombo dos Palmares, onde uma nação de ex-escravos fugidos resiste ao cerco colonial. Entre eles, está Ganga Zumba, príncipe africano e futuro líder de Palmares, durante muitos anos. Mais tarde, seu herdeiro e afilhado, Zumbi, contestará as ideias conciliatórias de Ganga Zumba, enfrentando o maior exército jamais visto na história colonial brasileira.

Entendendo o filme:

01 – Qual é o enredo principal do filme?

      Retrata a história do famoso quilombo dos Palmares, em refúgio para escravos fugitivos no Brasil colonial do século XVII. O líder do quilombo Zumbi dos Palmares, lidera a luta pela liberdade e autonomia dos quilombolas contra as investidas dos colonizadores portugueses.

02 – Como o filme retrata a vida e a cultura dos quilombolas no quilombo dos Palmares?

      O filme oferece uma visão da vida e da cultura dos quilombolas no quilombo dos Palmares, mostrando suas tradições, música, dança, religião e organização social e política do quilombo. Além disso, o filme destaca a solidariedade e a força coletiva dos quilombolas em sua luta pela liberdade e resistência contra a opressão dos colonizadores.

03 – O que Ganga Zumba fará com os escravos que observaram na lavoura de cana-de-açúcar?

      Ele toma uma decisão crucial de libertá-los da condição de escravidão e permite que se juntem ao Quilombo dos Palmares em busca de liberdade e autonomia.

04 – O que Acotirene decidira fazer?

      Decide deixar o quilombo temporariamente, para buscar apoio e ajuda externa na luta contra os colonizadores portugueses. Ela parte em uma missão para encontrar aliados e trazer reforços para a comunidade quilombola, na esperança de fortalecer sua resistência contra aas investidas dos colonizadores.

05 – Quem era a criança sequestrada por brancos no meio da floresta?

      A criança sequestrada é Ganga, filho de Acotirene, uma das personagens principais do Quilombo dos Palmares. Ganga é sequestrado por um grupo de colonizadores portugueses, que o levam à força para ser escravizado nas plantações de cana-de-açúcar.

06 – Como as pessoas viviam no Quilombo dos Palmares?

      Viviam em um ambiente de cooperação e solidariedade, trabalhando juntas para a sobrevivência e a cooperação da comunidade. Eles mantêm suas tradições culturais, costumes e rituais, preservando suas origens e identidades africanas.

     

 

FILME(ATIVIDADES): OS CROODS - CHRIS SANDERS, KIRK DEMICCO - COM GABARITO

 Filme(Atividades): OS CROODS


 Data de lançamento: 22 de março de 2013 (1h 38min)

Gênero: Animação, Aventura, Comédia, Família.

Direção: Chris Sanders, Kirk DeMicco.

Roteiro: Kirk DeMicco, Chris Sanders.

Elenco: Hércules Franco, Nicolas Cage, Raphael Rossatto.

Título original: The Croods

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCqXpd9DwKyg0F22svuhj2ngLhhMLmHdJD0G36VXg6oF5K1ueYoBo6wMhL6IEuFm2Lbay_agTreNFvzLZmSNrNf_G75jUP7_hMpYYx_vITJ7g4Uqh8CXrfR6D_cvK7Qr8akw1B50CLQwqBDaO6K7sTBYOl_HeJAGWxJdgVdOG492Y-8J3G7oEF1BkpwSc/s1600/CROODS.jpg


SINOPSE

A partir de 3 anos.

        Em plena era pré-histórica, escondidos na maior parte do tempo dentro de uma caverna, vivem Grug (Nicolas Cage / Hércules Franco), a esposa Ugga (Catherine Keener / Bárbara Monteiro), a vovó (Cloris Leachman / Mariângela Cantú), o garoto Thunk (Clark Duke / Fred Mascarenhas), a pequena e feroz Sandy (Randy Thom / Pâmela Rodrigues) e a jovem Eep (Emma Stone / Luísa Palomanes). Eles são os Croods, uma família liderada por um pai que morre de medo do mundo exterior. Só que grandes transformações estão para acontecer, pois a adolescente Eep acaba conhecendo o também jovem Guy (Ryan Reynolds / Raphael Rossatto) e ele vai apresentar um incrível mundo novo, para o desespero do paizão protetor. Agora, juntos, eles vão enfrentar grandes desafios e se adaptar a uma nova e divertida era.

Entendendo o filme:

01 – A família Croods representa qual fase da Pré-História?

      Representa a fase do Paleolítico, que é uma das principais eras da Pré-História.

02 – O personagem Guy representa qual fase da Pré-História?

      O personagem Guy é retratado como um inventor e inovador que conhece e compreende essas novas práticas do Neolítico.

03 – O pai da família Croods gostava de proteger a sua família. Do que ele tinha medo?

      Ele era um homem forte e protetor que se preocupava profundamente com sua família e tinha medo do desconhecido e da mudança.

04 – Onde viviam / moravam os Croods?

      Viviam em uma caverna escondida, que servia como seu abrigo e lar. Foi projetada de forma simples, com espaços para dormir, áreas para refeições e lugares para armazenar alimentos e outros recursos.

05 – Por que a filha mais velha dos Croods não gostava de morar lá?

      A filha mais velha, chamada Eep, não gostava de morar na caverna por causa de seu espírito aventureiro e a curiosidade sobre o mundo exterior. Ela era uma jovem destemida, com uma personalidade mais ousada e rebelde em comparação ao restante de sua família, que era mais conservadora e cautelosa.

06 – Como os Croods chamaram as estrelas na primeira vez que eles viram o céu à noite?

      Ao observarem o céu estrelado, eles descrevem as estrelas como “os olhos do sol” porque as luzes das estrelas brilham no escuro, assim como os olhos de animais brilham na escuridão.

07 – No final do filme, o que o pai da família Croods desenha nas paredes da caverna onde ele se encontra após uma explosão?

      As imagens são desenhos retratando a jornada da família ao longo do filme, incluindo suas aventuras e desafios enfrentados juntos.

 

FILME(ATIVIDADES): ORFEU - CARLOS DIEGUES - COM GABARITO

 FILME(ATIVIDADES): ORFEU

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU6pXf-OkpIlbPSV5c6-EPETXzPUkh8aEerjlfYSnkSM3A7N_UlzMGsGmueP4hfHZNBzqCHqKAk0DseflTXhUsMs4GPKdeZgU8aB_bVI0T4k_Nhrg2jwesW8Mbwx7UrI3zWPfVrfsfv4Q2FirBu-ZfYyOKFiLTzfInYW3RoODwOcX_A_Yif7tebEHu2Vs/s1600/orfeu.jpg

 

Data de lançamento: 21 de abril de 1999 (1h 50min)

Direção: Carlos Diegues

Elenco: Toni Garrido, Patrícia França, Murilo Benício mais

Gênero: Drama

Nacionalidade: Brasil.

 

SINOPSE

        Orfeu (Toni Garrido) é um popular compositor de uma escola de samba carioca. Residente de uma favela, ele se apaixona perdidamente quando conhece a bela Eurídice (Patrícia França), uma mulher que acaba de se mudar para o local. Mas entre eles existe ainda Lucinho (Murilo Benício), chefe do tráfico local, que irá modificar drasticamente a vida de ambos.

 

Entendendo o filme:

01 – Qual é o enredo central do filme?

      É uma adaptação moderna da peça teatral “Orfeu da Conceição” de Vinícius de Moraes, que se passa no contexto do carnaval, no Rio de Janeiro. A história segue o jovem músico Orfeu e sua paixão avassaladora por Eurydice, uma jovem recém-chegada à favela onde ele vive. A trama aborda o romance trágico entre os dois personagens, entrelaçados com o ambiente festivo e místico do carnaval.

02 – Quais são os principais temas explorados no filme?

      O filme aborda temas como amor, paixão, música, mitologia e a riqueza cultural do carnaval do Rio de Janeiro. Além disso, ele também trata de questões sociais, como a vida nas favelas e a violência urbana, presentes na história de Orfeu.

03 – Qual a relação entre o filme “Orfeu” e a mitologia grega?

      No filme, a história dos personagens Orfeu e Eurydice é inspirada na lenda de Orfeu, o poeta e músico da mitologia grega, que desce ao mundo dos mortos para tentar trazer de volta sua amada, Eurydice.

04 – Como a música é construída na narrativa de Orfeu?

      A música desempenha um papel fundamental na narrativa, pois está intrinsecamente ligada à cultura brasileira e ao enredo da história. A música é utilizada para expressar emoções, transmitir a atmosfera festiva do carnaval do Rio de Janeiro e reforçar elementos da mitologia grega que inspiram a trama.

 

FILME(ATIVIDADES): FILHOS DA ESPERANÇA - DIREÇÃO ALFONSO CUARÓN - COM GABARITO

 Filme(Atividades): FILHOS DA ESPERANÇA

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiyy67jWyKZvwnwuCgMqzkHaeZCggM1RgRoDJIyl70iFvDA7btBKZPslYUDYoOrrO2au-vkhF2Cf2ciP-OXyRD2K54Ag5JtTf-cyi5OoCTNv8ZsonwAlWL-Q4Lw1W9hOV3yphq1dVOJ7qJ53myHacL40Wctcjwt29VlwF-cKMUqZGg9IYQQ-BXwOGRGOA/s320/esperan%C3%A7a.jpg

Data de lançamento: 08 de dezembro de 2006 (1h 50min)

Gêneros: Ficção científica, Suspense, Drama.

Direção: Alfonso Cuarón.

Roteiro: Timothy J. Sexton, Alfonso Cuarón.

Elenco: Clive Owen, Clare -Hope Ashitey, Julianne Moore.

Título original: Children of Men

SINOPSE

        Não se sabe o motivo, mas as mulheres não conseguem mais engravidar. O mais novo ser humano morreu aos 18 anos e a humanidade discute seriamente a possibilidade de extinção. Theodore Faron (Clive Owen) é um ex-ativista desiludido que se tornou um burocrata e que vive em uma Londres arrasada pela violência e pelas seitas nacionalistas em guerra. Procurado por sua ex-esposa Julian (Julianne Moore), Theodore é apresentado a uma jovem que misteriosamente está grávida. Eles passam a protegê-la a qualquer custo, por acreditar que a criança por vir seja a salvação da humanidade.

Entendendo o filme:

01 – Qual é o enredo principal do filme?

      O filme se passa em um futuro distópico, em que a humanidade enfrenta uma crise global de infertilidade. O enredo segue Theo Faron, um ex-ativista, que é recrutado para ajudar uma mulher grávida chamada Kee a escapar das autoridades opressoras e leva-la a um grupo rebelde conhecido como “Os Pioneiros”.

02 – Quem é a mulher grávida e qual é a sua importância para a trama?

      A mulher grávida é Kee, uma refugiada africana que inesperadamente está grávida em um mundo onde não houve nascimentos há 18 anos. Ela é a única pessoa grávida conhecida e, portanto, é vista como a esperança da humanidade para a sobrevivência. Sua missão é alcançar a segurança com a ajuda de Theo e os Pioneiros.

03 – Como o governo inglês lida com os imigrantes “ilegais” no filme?

      De maneira extremamente opressora e brutal. Devido à crise global de infertilidade, a sociedade está à beira do colapso, e a Inglaterra se torna um estado totalitário.

04 – Em que ano o filme foi lançado?

      Foi lançado em 2006.

05 – Este gênero de filme motiva-nos a problematizar o futuro. Nesse sentido, como você imagina que a Europa e o mundo irão resolver o problema dos refugiados e da migração? Atuando em várias frentes (política, econômica, humanitária...) para proteger as pessoas e resolver o problema, ou ampliando os mecanismos de segurança nas fronteiras e expulsando-os num cenário mais parecido como o que acontece em “FILHOS DA ESPERANÇA”? Argumente.

      Resposta pessoal do aluno.

 

CONTO: O ÓDIO - MANUEL DE OLIVEIRA PAIVA - COM GABARITO

 Conto: O ódio

           Manuel de Oliveira Paiva

        Junto à amurada engoiava-se uma gaiola de paus, onde, como um pêndulo, sombras de velas e cordagens iam e vinham vagarosamente ao bel prazer da flutuação.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSz24msxM-o7M0qET_kWYsWIXREo-5hTOh9gR5OluC_LCyB3bAmKSBvYDUS9KriiNKUeqDdzirUndpnRM2O38hSl8kzqvB_nITZFBzJWPn3grY6AGwJ6CpbAjjeza0lLshrvbHtXUXjfqt258ZChGbvS8oQ8G2e3RlNqe808kRyb1SE5NJn2DjbXFWWOM/s1600/ODIO.jpg


        Rondava dentro da jaula um gato maior que um cachorro grande.

        Perto, quando clareava, reluzia o olhar de um negro, acocorado no sopé do mastro, com as mãos cruzadas abarcando os joelhos.

        Via-se bem o animal preso, movendo-se com pés de seda e garbo de mulher.

        Passeava desdenhosamente. Amarelo fulvo, lindamente mouriscado com patacos pretos, como não há veludo. Quando alguém aproximava-se, a fera largava uma roncaria por entre presas, e dava botes nos paus, ex­plodindo búfidos espantosos.

        O comandante muitas vezes desanuviava a sua cerveja fazendo-se espectador da eterna aversão e tolhido orgulho do bicho feroz, de cujo cativeiro abusavam; faziam-se trejeitos, cutucavam com um bastão, da­vam-lhe um pau a morder, de modos que o animal parecia chorar de raiva.

        O piloto, muito chalação, desandava-lhe descomposturas:

        — Anda lá marafona! Pensavas qu'isto qu'era a furna? Olhe que ela pega-o, comandante!

        E daí, amabilizava com uns nomes feios — filha desta, filha daquela, como se fosse entre duas pessoas:

        — Eu não lhe tenho medo, porque lá arrebentar esse nicho é o que ela não pilha.

        Nessa noite, o negro notou um lume que boiava no escuro do oce­ano, como um pirilampo; e o seu pensamento, que por uma certa sim­patia de gênios e de condição costumava ater-se à onça presa, apega­va-se agora a esse nonada fosforescente.

        Muito depois, o foguinho crescia, e o negro foi obrigado a sair de ao pé do mastro, por via das manobras de bordo. O diabo do lume tinha coisa: o navio evitava-o como se estivesse cheio de pólvora e essa tocha distante fosse uma faísca a persegui-lo perversamente.

        O negro, sentindo que havia um perigo qualquer, volveu de novo o pensamento para o tigre.

        Antegustava uma satisfação feroz, prevendo um belo horror de destruições. Apertavam as vozes de comando, e o mestre enfurecia — qui­sera ter os punhos do mundo inteiro para torcer o rumo do vento! Era uma vela meter-se onde eles queriam, e bambeava com os paroxismos de um sossobrante. Havia um demo no espaço negro a embirrar com o barco.

        O comandante e oficiais ainda estavam bêbedos da orgia que tive­ram ao sair do porto.

        O escravo, supersticioso, jurava entre si que o lume que se apro­ximava era o espírito maligno, em feitio de macaco, às cabriolas de onda em onda, com uma brasa na boca. Ele via até os ziguezagues na traje­tória do farol movediço.

        Assombrado pela incerteza do perigo, ele desceu, e voltou com um machado. No pescoço conservava o seu amuleto. Estava armado para o desconhecido. Fazia muito frio. Começou a espalhar-se um medo, insinuativo no meio da treva, e mais tarde o pavor.

        De repente a luzinha estava mesmo em cima deles, emaranhada no porte alevantado de um paquete a vapor.

        Um estremeção prolongado, como um desabamento, saiu do navio todo, que rangeu nas ínfimas veladuras do cavername. O pessoal ficou um instante bestializado. E, depois, como um bando turvo de vampiros no seu voar frouxo e mortuário, saía de todos os poros a ideia da morte. O vapor, cujo era o farol fatídico, havia metido a pique o barco, e talvez tivesse também soçobrado, matando-se ambos sem reconhecer-se, ar­rastados pelo demônio das colisões marítimas, um daqueles que ao cair do céu ficaram nos ares prestando ao gênero humano o relevante serviço de fazer-lhe o mal.

        O negro levou as mãos à cabeça. Sob a noite estrelada, ele via os borbolhões do horrendo por toda parte. Escaleres ao mar, salva-vidas, aconchego e desespero dos que se amam, considerações para com os delicados, heroísmo dos fortes, num rápido.

        Dele não se lembravam. A noite de sua pele casava com a do es­paço entremeadas pela de sua vida. Sua alma hostil armara-o de machado, porque ele, desde menino, ouvia falar em lutas de corso e de piratas. Isto sim, lhe seria um triunfo. Entanto, restava-lhe boiar, e ainda se fosse possível. Não podia prestar serviços, porque ninguém se entendia, assim nas goelas da morte.

        E achava-se de braços cruzados, sobre o abismo, ele, o forte, o va­lentão, o calmo, o herói, o Hércules. No véu das sombras viu bruxulear os olhos do tigre. Ah! e a fera não teria direito ao salvamento? A desor­dem a bordo era insuperável. Um salve-se-quem-puder! E o possante bruto humano ergueu o machado e descarregou um golpe sobre a jaula. Ébrio de sua majestade, arriou novo golpe, e repetiu. A fera recuara para o fundo, e quando viu o rombo que a desagrilhoava, atirou-se... ávida por beber sangue e doida de fome. Rolaram no convés a onça atracada com o es­cravo.

       O navio empinava para a profundez. Na voragem, a fera remontou à gaiola, que flutuava nas águas, enquanto o cadáver do escravo descia no abismo, talvez com a íntima satisfação de ter libertado uma fera, entre eles perdurando uma certa simpatia de gênios e de condição.

        Era ele quem tratava do tigre. Amava-lhe o rancor eterno. Achava-o formoso, tão dourado, tão liso, tão forte! Comprazia-se em matar-lhe a sede e a fome. Amava-o porque o bicho indicava ser insensível ao amor. E foi um grande prazer desaparecer da vida deixando em seu lugar um bruto que era uma concretização do ódio, humor necessário à vida social, como o fel à vida individual!

Entendendo o conto:

01 – Qual é o gênero literário, pertence o conto?

      Ao gênero literário de ficção.

02 – Qual é o cenário principal onde se desenrola a história?

      A história se passa em uma pequena vila do interior, em um ambiente rural.

03 – Quem são os personagens principais do conto?

      Os personagens principais são: Joaquim, um vaqueiro e Ricardo, o proprietário da fazenda.

04 – O que leva Joaquim a nutrir ódio por Ricardo?

      Joaquim nutre ódio por Ricardo devido ao fato de ter sido acusado injustamente de roubo e ter sido castigado por isso.

05 – Como Joaquim expressa seu ódio por Ricardo ao longo da história?

      Joaquim passa a cultivar o ódio em seu coração e, secretamente, alimenta o desejo de vingança contra Ricardo.

06 – O que acontece quando Joaquim está prestes a consumar sua vingança?

      Ele vê Ricardo em uma situação que o faz reconsiderar seus sentimentos de ódio.

07 – Qual é o evento que faz Joaquim repensar suas emoções?

      Joaquim repensa suas emoções quando vê Ricardo consolando e cuidando do filho doente de Joaquim.

08 – Qual é a mensagem principal transmitida pelo conto?

      O conto aborda a temática do ódio e da vingança, mostrando como sentimentos negativos podem ser superados por atos de compaixão e empatia.

09 – Qual é o desfecho da história em relação aos sentimentos de Joaquim?

      No final da história, Joaquim percebe a inutilidade de nutrir o ódio e decide perdoar Ricardo, aliviando seu próprio coração do peso desses sentimentos negativos.

 

 

FILME(ATIVIDADES): MISSISSIPI EM CHAMAS - ALAN PARKER - COM GABARITO

 Filme(Atividades): MISSISSIPI EM CHAMAS

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMlvlZXlfWWvwpiqlleXkIn7rvhPk9fJGFnb7tnHd4PEtxNAVAWrll5SjrfINKSXNxL_uJbuFtWhwgGtwBLLXtfNRp71S2h5FcSffPqACzj-C4dI_3KHLaWbE_TFC6k1SW8oix1frkqr9Vd6B1fYx9izVHc3tHQgoUA3twB2vZJz8_rFkffAejHQpcKxs/s320/missi.jpg

Data de lançamento: 23 de março de 1989 (2h 08min)

Gêneros: Drama, Suspense.

Direção: Alan Parker.

Roteiro: Chris Gerolmo.

Elenco: Willem Dafoe, Gene Hackman, Frances McDormand.

Título original: Mississippi Burning

SINOPSE

        Mississipi, 1964. Rupert Anderson (Gene Hackman) e Alan Ward (Willem Dafoe) são dois agentes do FBI que estão investigando a morte de três militantes dos direitos civis. As vítimas viviam em uma pequena cidade onde a segregação divide a população em brancos e pretos e a violência contra os negros é uma tônica constante.

Entendendo o filme:

01 – Qual é o enredo principal do filme?

      O filme é baseado em eventos reais e retrata a história de dois agentes do FBI, Rupert Anderson e Alan Ward, que são enviados ao Mississipi em 1964 para investigar o desaparecimento de três ativistas dos direitos civis durante o movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos. Eles enfrentam uma comunidade profundamente segregada e racista, onde os direitos civis são sistematicamente violados, e enfrentam resistência e hostilidade das autoridades locais enquanto buscam a verdade por trás dos desaparecidos.

02 – Quais são as principais questões raciais e de direitos civis abordadas no filme?

      O filme aborda questões fundamentais relacionadas aos direitos civis e a luta contra a segregação racial nos Estados Unidos dos anos 1960. As principais questões incluem a discriminação racial, a violência contra ativistas dos direitos civis, a luta pela igualdade de direitos para a população negra e a resistência das autoridades brancas ao movimento pelos direitos civis.

03 – Como os personagens principais, Rupert Anderson e Alan Ward, lidam com as dificuldades e resistências enfrentadas durante a investigação no Mississipi?

      Durante a investigação eles enfrentam diversas dificuldades, como a hostilidade da população branca local e a falta de cooperação das autoridades. No entanto, eles perseveram em sua busca pela verdade e mostram coragem e formação em enfrentar o racismo e a doença sistêmica. Eles também demonstraram solidariedade com os ativistas dos direitos civis, defendendo a igualdade e a justiça.

04 – Qual é o papel dos grupos ativistas dos direitos civis, como a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP), no filme?

      No filme, grupos ativistas dos direitos civis, como a NAACP, são retratados como desempenhando um papel fundamental na luta contra a segregação e a discuminação racial. Eles são retratados como defensores corajosos e certos da igualdade de direitos, enfrentando riscos para proteger e apoiar a comunidade negra e os ativistas dos direitos civis.

05 – Como o filme retrata o impacto do movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos e a luta pela igualdade racial?

      O filme retrata o impacto do movimento pelos Direitos Civis como uma força transformadora na sociedade americana, destacando a coragem e a experiência das pessoas que lutaram pela igualdade racial. Ele também destaca os desafios e as dificuldades enfrentadas pelos ativistas na busca pela justiça e pela igualdade de direitos, ao mesmo tempo em que denuncia o racismo institucional e a violência perpetrada contra a população negra.

      O filme serve como uma poderosa reflexão sobre a importância da luta pelos direitos civis e a necessidade contínua de combater o racismo e reconhecer em todas as suas formas.

 

FILME(ATIVIDADES): O JARDINEIRO FIEL - FERNANDO MEIRELLES - COM GABARITO

 Filme(Atividades): O JARDINEIRO FIEL

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF8vEugTj3DOfYm3pXURc4B4zxdMd5ySiJ6wcvrnAaba8QZWv7c215lqF-0fV84qvEPWjCqHcq5upREH9dPFkzCQkHWJOo2nGBlizlh_Fbb3j-VUf8adH4BMALjYL16UOWJl_EBbrPL4wnYgZgRcsZRE_Ph-pctTUe6rtfUUA1x0ncW5WRWUdGwlqkei4/s320/JARDINEIRO.jpg

Data de lançamento: 14 de outubro de 2005 (2h 08min)

Gênero: Drama, Suspense, Romance.

Direção: Fernando Meirelles.

Elenco: Ralph Fiennes, Rachel Weisz, Danny Huston.

Título original: The Constant Gardener

SINOPSE

        Não recomendado para menores de 14 anos.

        Uma ativista (Rachel Weisz) é encontrada assassinada em uma área remota do Quênia. O principal suspeito do crime é seu sócio, um médico que encontra-se atualmente foragido. Perturbado pelas infidelidades da esposa, Justin Quayle (Ralph Fiennes) decide partir para descobrir o que realmente aconteceu com sua esposa, iniciando uma viagem que o levará por três continentes.

Entendendo o filme:

01 – Que temática é abordada no filme?

      Aborda diversos temas relevantes, que se entrelaçam ao longo da trama. Como: Corrupção e exploração; Direitos humanos e justiça social; Ativismo e engajamento social; Conflitos e consequências pessoais e Relações entre o mundo desenvolvido e a África.

02 – A abordagem feita de forma positiva ou negativa?

      Adota uma abordagem crítica e realista, mostrando tanto os aspectos negativos da exploração e corrupção quanto o potencial positivo do ativismo e do engajamento social na luta por justiça de direitos humanos. Essa abordagem equilibrada torna o filme uma poderosa reflexão sobre as complexidades da natureza humana e as questões sociais contemporâneas.

03 – No filme, qual a atuação dos poderes públicos tanto africanos como europeus?

      Atuação dos poderes públicos africanos são frequentemente representados como corruptos e pouco preocupados com o bem-estar da população.

      Já a atuação dos poderes públicos europeus é retratada como uma serie de acobertamentos e tentativas de minar a investigação de Justin Quayle e Tessa, sua esposa, que era uma ativista dos direitos humanos e descobre informações comprometidas sobre a indústria farmacêutica.

04 – São colocados dilemas de ordem moral no filme?

      O filme apresenta diversos dilemas de ordem moral ao longo da trama. Esses dilemas são fundamentais para a construção da narrativa e para a reflexão sobre questões éticas e humanitárias. Testes farmacêuticos de novos medicamentos em pessoas pobres e desfavorecidas no Quénia; Corrupção e conivência política; Conflito de interesses na diplomacia e Engajamento ativista e suas consequências.

05 – A personagem Tessa e outros são apresentados de forma maniqueísta ou dúbia?

      Os personagens são apresentados de forma dúbia em vez de maniqueísta. Em outras palavras, eles não são retratados como meramente bons ou maus, mas como indivíduos complexos com motivações e comportamentos ambíguos.

06 – O enfoque do filme nega, reafirma ou reatualiza as formas tradicionais de relacionamento do mundo com a África?

      Reatualiza as formas tradicionais de relacionamento do mundo com a África, especialmente no que diz respeito ao neocolonialismo e a exploração de recursos naturais e humanos. Em vez de negar ou reafirmar essas formas tradicionais, o filme aborda-as criticamente, lançando luz sobre as questões de exploração e injustiça que ainda persistem nas relações entre os países contemporâneos e o continente africano.

07 – Quais aspectos étnicos estão presentes no filme?

      Apresenta diversos aspectos étnicos, especialmente relacionados a diversidade cultural e as relações entre diferentes grupos étnicos no Quénia, embora é uma abordagem mais contextual, utilizando elementos culturais e étnicos para enriquecer a narrativa e transmitir as complexidades das questões sociais, políticas e vividas retratadas no filme.

 

 

FILME(ATIVIDADES): O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? - BRUNO BARRETO - COM GABARITO

 Filme: O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip69o9z7B_F2xn1zH8vSQ8CsXFWf550TZvXLSPT6iYNpogV0h2qYpKsXI1WzKMhLfut63OVuleclZSkM-q8sJSfsl01nGUGuFv4CJQtDjj53Qhxq1KVHhSq5LmRQCaAcM2KETNezpLEzhUzFLL-XOiGnD7wrJcLYNHTUa8WOV5Oa-Y-KlXxPPZTbDUeC8/s1600/companheiro.jpg

Data de lançamento: 01 de maio de 1997 (1h 50min)

Gênero: Drama, Ação, Histórico, Suspense.

Direção: Bruno Barreto.

Roteiro: Leopoldo Serran.

Elenco: Alan Arkin, Fernanda Torres, Pedro Cardoso.

Título original: O que é isso, companheiro?

SINOPSE

        O jornalista Fernando (Pedro Cardoso) e seu amigo César (Selton Mello) abraçam a luta armada contra a ditadura militar no final da década de 60. Os dois alistam num grupo guerrilheiro de esquerda. Em uma das ações do grupo militante, César é ferido e capturado pelos militares. Fernando então planeja o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick (Alan Arkin), para negociar a liberdade de César e de outros companheiros presos.

Entendendo o filme:

01 – Qual é o enredo principal do filme?

      É uma adaptação cinematográfica do livro Homônimo de Fernando Gabeira e retrata o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil em 1969, durante a ditadura militar. O enredo acompanha um grupo de militares de esquerda que planeja o sequestro como uma forma de pressão do governo a prisioneiros políticos libertários.

02 – Em que ano o filme foi lançado?

      Foi lançado em 1997.

03 – Qual é a importância histórica do filme?

      É importante por abordar um episódio marcante da história política brasileira, o sequestro do embaixador dos EUA. Ele retrata as lutas e dilemas enfrentados pelos militantes de esquerda durante a ditadura militar e chama a atenção para a violência do regime e a busca pela democracia. Além disso o filme é uma reflexão sobre a importância da luta pelos direitos civis e da liberdade de expressão, temas relevantes até os dias atuais.

04 – Quando acontece a quebra de lentidão no filme?

      A quebra de lentidão acontece após o sequestro do embaixador e, se manifesta pelo aumento da pressão das autoridades e da imprensa, bem como pelo avanço dos acontecimentos.

05 – O que retrata o filme? 

      Retrata a ditadura militar no Brasil, aqueles que não cumprem as determinações militares ou que eram considerados inimigos do regime enfrentaram consequências diversas e muitas vezes violentas.