LIVRO(ATIVIDADES): A MEMÓRIA DAS COISAS – AUTORA: MARÍLIA LOVATEL
“Ou a literatura é tudo na sua vida ou para que
escrever?”
Capítulo 1: O caminhão
– p.15
1.
O
caminhão diz que aquela mudança era incomum na sua rotina. O que ele estava
acostumado a transportar? p. 15
Estava acostumado a transportar os lavradores e
os cortadores para a fazenda e de lá voltar abarrotado de cana-de-açúcar.
2.
Olhando
para as caixas, percebeu que não era coisa de homem sozinho. Por quê? p. 16
Porque tinha grandes etiquetas que identificavam
os objetos pelo tipo e o espaço a que estavam destinados.
3.
“Fui tomado por uma forte emoção, por uma
sensação que eu desconhecia. Aquilo me surpreendeu”? Por quê? p. 16
Sou um velho caminhão. Rústico. Aguento peso, sol
e chuva. Tenho muitos quilômetros rodados em chão de asfalto e em estradas carroçáveis.
Não cedo a sentimentalismos.
Capítulo 2: O armário –
p.17
1.
Faça
uma pequena descrição do armário. p. 17
Armário –
secretária-mesa de mogno Chippendale. Painéis de vidro. Porta reversível, que
se abre formando uma mesa de escritório sobre três gavetões.
2.
O
armário não era uma réplica. Era o que, então? p. 17
Era uma peça
original.
3.
Com
o passar do tempo, o que queria o armário? p.17
Com o tempo,
a ideia de um lar te dominava como praga de cupim.
4.
Em
que momento o armário perde a esperança de pertencer a uma família? p. 18
Quando a
namoradeira e a cristaleira foram embora.
5.
Um
casal compra o armário, e ele é colocado onde? p.18
Bibelôs,
lembranças de viagens, as toalhas de linho deram lugar às colchas – brocado de
seda – e aos travesseiros de penas de gansos.
6.
Quando
o armário foi para o quarto do casal, o que colocavam nele? p. 18
“Os livros são como portas encantadas”!
Capítulo 3: A sombrinha
– p.21
1.Que identificação
tinha na caixa onde estava a sombrinha? p. 21
Etiqueta: Caixas Frágeis.
2.Com quem a sombrinha
dividia espaço no baú? p. 21
Dividia com o vestido.
3.Em que a sombrinha
era idêntica ao vestido? p. 21
Na cor, no tecido rendado e até na
aplicação de pequenas pérolas.
4.
Quem
deu de presente a jovem um camafeu? p. 22
O jovem companheiro de caminhadas.
5.
Diante
do espelho ela sobrepôs o vestido desdobrado e ficou satisfeita. Por quê? p. 22
Constatou que as medidas continuavam as mesmas.
Capítulo 4: A foice –
p.23
1.
Qual
era a identificação que tinha na caixa da foice? p. 23
Etiqueta: Caixa Ferramentas.
Destino: Garagem.
2.
Onde
estava localizado o extenso canavial? p. 23
Na área verde, na divisa de Minas Gerais com a
Bahia.
3.
Entre
as foices distribuídas, ela era mais gasta, era o preço da experiência. O que
ela já fez? p.23
Derrubou muita cana. Conheceu a lida que caleja
as mãos e cega o fio da lâmina.
4.
Com
a chegada das máquinas, o que nos sobrou? p. 23
Sobrou-nos o corte da cana deitada, emaranhada, a
da terra irregular, a pior parte.
5.
Nesse
trecho “Mãozinhas frágeis seguravam-me o cabo e me erguiam com dificuldade. Os
adultos ensinavam-lhe o abraço na cana, a flexão do corpo para o corte na
altura certa. Não era um ato de carinho.” Por quê? p.23
Porque era um trabalho infantil.
6.
Se
produzir pouco, o que acontece? p. 24
Recebemos quase nada.
7.
A
foice estava mais amarga, pois não tinha notado a velhice chegando. Como era o
fim da vida? p.24
Fim da vida dura não é mão grossa no cabo de uma
foice afiada, é pele fina em foice cega.
8.
Qual
foi o destino final da foice? p.24
Pequenos serviços exigem quase nenhum esforço.
Seria assim.
Capítulo 5: O
rádio - p.25
1.
Onde
vivia o rádio? p. 25
No meio da sucata.
2.
Quem me localizou? p. 25
O olhar do especialista.
3.
Que fez comigo o especialista? p. 25
Me levou para sua casa, a fim de me reabilitar.
4.
O benfeitor colocou o rádio na tomada. O que
ele sentiu? p. 25
Sentiu a eletricidade correr pelos circuitos como
sangue que circula nas veias, espalhando calor, vida.
5.
A esposa estava comovida, mas foi às lágrimas
ouvindo quem? p. 26
Dalva de Oliveira cantando Ave Maria no morro.
6.
A
esposa sugeriu que mudasse a estação do rádio. O que aconteceu? p.26
Acharam uma radionovela.
7.
O
rádio não transmitiu mais nada. Por quê? p.27
Um curto queimou suas válvulas, condenando-o ao
silêncio outra vez.
Capítulo 6: O oratório
– p.29
1.
O
que era muito valorizado pelas famílias mineiras? p. 29
A tradição e a fé.
2.
Por
que o oratório merecia um cômodo inteiro? p. 29
Era do século XVIII, por isso tanto respeito.
3.
O
que acontecia com quem entrasse no quarto do oratório? p.29
Experimentava algo místico, uma ternura, uma
sensação de paz.
4.
Que
santos feitos à mão, despertavam admiração? p. 29
A Virgem Maria ladeava de Santo Antônio e Santa
Luzia.
5.
O
casal dormia um sono profundo e ela despertou com que presença divina? p.30
A presença era Santo Antônio com o Menino Jesus
no colo.
6.
Após o incêndio em sua casa, onde ela acordou?
p. 30
Acordou na cama do hospital.
7.
As enfermeiras comentaram que ela escapara por
milagre, pois o incêndio destruíra a casa, exceto o quê? p.30
Esse oratório que ela não quis soltar nem na
ambulância.
Capítulo 7: A Carta - p.31
1.
A
Carta foi retirada da Central dos Correios por quem? p. 31
Pelo carteiro.
2.
Qual foi a sequência de incidentes que desviou
a Carta? p. 31
Um buraco na rua. Um solavanco da Kombi. Abriu-se
o bolsão da sacola onde ela estava.
3.
A Carta
caiu aos pés de um homem; que fazia o quê? Onde? p. 31
Ele lia o
jornal, sentado no banco da praça.
4.
Qual
foi a ideia óbvia que o homem teve? p. 32
De levá-la
ao destinatário.
5.
Onde
ficava o destinatário? p. 32
Ficava no
nosso bairro, a cerca de cinco quarteirões da praça.
6.
O que haviam dentro da lata de biscoitos? p.33
Estavam
todas cheias de cartas que nunca abriu.
7.
O homem pergunta a senhora, se não tinha
curiosidade de saber o que estava escrito na carta. O que ela respondeu? p.33
Que sabia o que estava escrito, pois era ela que
escrevia todas.
8.
Ele
perguntou o porquê ela fazia isto. O que ela respondeu? p.33
Cada um lida com a solidão como pode.
Capítulo 8: O botão –
p.35
1.
Onde
estava o Botão antes de o artista ter comprado? p. 35
No antiquário.
2.
Como foi o desembarque? p. 35
Tumultuado. Flashes, microfones, malas
extraviadas.
3.
No
ateliê, o Botão foi posicionado completando o painel de quê? p.36
Lembranças de viagens. Fragmentos de vida.
4.
Naquela euforia, ninguém notou que o Botão foi
descolado e caiu do painel. O que aconteceu com ele? p. 36
O zelador varreu para a calçada, apagou as luzes
e fechou o local.
5.
Alguém o recolheu e o colocou onde? p.36
Na caixa de costura.
6.
Ele foi outra vez para o lixo. Quem o
encontrou? p. 36
Um catador me entregou a um menino que guardou
com outros botões.
7.
No tabuleiro que era um campo de futebol. Qual
era a função do Botão azul? p.36
Ele substituía um beque do time do Grêmio.
8.
Que
fez o mendigo com o Botão? p.37
Guardou dentro da latinha.
9.
Como
o padre conseguiu comprar o Botão do mendigo? p.37
Depositou mais moedas na lata.
10.
Qual
era o desejo que o moribundo pediu ao padre? p.37
O padre levar
o botão na galeria e colocá-lo no grande painel.
Capítulo 9: O abajur - p.39
1.
O que estava escrito na etiqueta da caixa onde
estava o Abajur? p. 39
Etiqueta: Caixas Frágeis
Destino: Escritório
2.
Como
era a iluminação do Abajur? p. 39
Era suave, indireta.
3.
Segundo
o Abajur, não era uma doença que a acometia. Era o quê, então? p. 39
Era o
primeiro amor.
4.
O que
ela convertia em palavras? p. 40
As angústias,
os desejos e os sonhos.
5.
Á
noite, refugiava-se na pouca luz. O que ela fazia? p. 40
Lia e relia
bilhetes guardados na caixa de papéis de carta.
6.
Ela colecionou algumas desilusões com o
passar dos anos. Quais? p.40
Aprendeu a
esperar menos da vida. Casou-se dentro das conveniências.
Capítulo 10 : O perfume – p.41
1.
Como
nasce o perfume? p. 41
Nasci um
vidro vazio. Um continente sem conteúdo. Corpo sem alma.
2.
Na loja, enorme variedade. Quais? p. 41
Vidros
foscos, transparentes, tamanhos e formas diversos, retangulares, arredondados,
quadrados, com borrifadores, sem borrifadores. Tampas metálicas, de cristal, de
madeira.
3.
Que
faziam os compradores que entravam na loja? p.41
Cheiravam as
tirinhas de papel em que a vendedora aspergia os perfumes.
4.
Para que servia o aroma fresco dos grãos de
café? p. 41
Ajudava a não
confundir o sentido.
5.
O que me disse um vizinho de prateleira? p.41
Para não
desanimar. Alguém viria me buscar.
6.
Como o perfume sai da loja? p. 42
Sai da loja
balançando dentro de uma sacolinha chique.
7.
A jovem me alcançou na mesinha de centro, e
fez o quê? p.42
Afrouxou a
tampa. Minha alma protegida era liberada em pequenas porções.
8.
O
que meu perfume fazia na jovem? p.42
Seu coração
se acalmava, a desintoxicava, o espírito imerso num banho de lavanda. De tão
relaxada, adormecia.
9.
Uma
das almofadas, num movimento involuntário do braço, foi empurrada para cima da
mesinha. E aconteceu o quê com o perfume? p. 42
Partiu em
pedaços contra o granito do piso.
Capítulo 11: O caleidoscópio - p.34
1.
Como o caleidoscópio tenta se descrever? p. 43
Um brinquedo?
Um instrumento? Obra de arte?
2.
Não era
exatamente uma coisa nem outra. Por definição era o quê? p. 43
Um aparelho
ótico.
3.
Em
outras palavras sou quem? p. 43
Sou aquele
que gera belas imagens para se ver.
4.
A jovem
não se cansava de olhar o caleidoscópio. De que jeito? p.44
Horas virando
de um lado para outro.
5.
O que a
jovem tirou da sacola? p. 44
Tirou de
dentro folhas de papel ofício, lápis de cor, giz de cera e outros apetrechos de
pintura.
Capítulo 12: O camafeu – p.45
1.
Depois
das vitrines das joalherias o camafeu ia para onde? p. 45
Para o fundo
da gaveta. Ou pequeno espaço nas alas menos movimentadas de alguns museus.
2.
Qual era o desejo da bisavó registrado em
testamento? p. 45
Que eu
deveria permanecer na família.
3.
A moça seguindo o mesmo padrão e dando vida ao
camafeu criou que peças? p.46
Calças, saias
e blusas, shorts, camisetas e acessórios, sapatos de salto altíssimo e tênis
despojados.
4.
No que me tornei? p. 46
Tornei-me sinônimo
de sua grife.
5.
Como a moça durante as entrevistas, me exibia?
p.46
Me exibia
amarrado no pescoço com uma fina tira de veludo preto.
6.
Onde a imagem multiplicada aparecia? p. 46
Estampado
tecidos, papéis de presente, sacolões de feira, toalhas de banho.
7.
O que o camafeu compreendeu? p.47
Compreendeu
que a modernidade oferecia e tirava exatamente na mesma proporção.
“A
leitura é o caminho mais curto e mais seguro para o conhecimento!”
Capítulo 13: O diário - p. 49
01.
Em que local o diário ficou escondido? p. 49
Entre os
livros da estante.
02.
O
que ela escrevera em minhas pautas(linhas)? p. 49
Escrevera
poemas copiados de jornais, revistas, publicações avulsas, trechos capturados
de tudo o que lhe caía nas mãos e lhe agradava.
03.
O que
acontecia com as pequenas flores que ela inseria entre as páginas? p. 49
As pequenas
flores se secavam.
04.
Quais
eram as confidências de menina-moça registrada no diário? p.50
Impressões,
momentos especiais, angústias, novidades, desabafos.
05.
Ela se
surpreendeu com o que leu. Situações narradas numa linguagem marcada por...? p.
50
Por um certo
tônus de ingenuidade e inocência.
06.
Que
sonhos ela realizara? p. 50
O casamento,
e tornou uma estilista de talento.
07.
Há
uma época na vida em que sonhar é permitido. Depois disso, acontece o que com o
diário? p.50
São
descartados, guardados em caixas debaixo de camas ou esquecidos em prateleiras,
postos ao acaso no meio de livros.
Capítulo 14: A tesoura – p.51
01.
Que bens materiais ele herdara do pai? p. 51
Uma pequena
poupança. Uma máquina de costura. Uma tesoura.
02.
Por que faltou tempo para construir patrimônio?
p. 51
Porque teve
morte prematura no incêndio.
03.
Qual era a profissão de seu pai? p.51
O sapateiro.
04.
Quais dos filhos foi morar bem longe? p.51
O mais velho.
05.
Com que a mãe se preocupava? p. 51
Com a
alimentação, com o excesso de trabalho, com as companhias.
06.
Seu pai era um homem dedicado à família.
Preocupado com quê? p. 51
Preocupado em
transmitir valores morais.
07.
O
que o filho esbravejava? p. 51
De que
adiantara ser tão comedido, tão responsável, ter tantos talentos sem prosperar?
08.
O
filho mais novo emprenhava-se para transformar a pequena sapataria em uma loja
rentável. De que forma? p.52
Investira a
poupança na ampliação do ponto.
09.
Assim
que pôde, desfez da máquina. Mas ele mantinha a tesoura, por quê? p.52
Fora presente
de seu pai.
10.
A
tesoura disse que ele insistia em usá-la, mesmo velha e cega. O que ele fez com
ela? p.52
Cortara o
couro dos primeiros pares.
11.
Onde
ele guardava a tesoura? p. 52
Em um saco de
veludo azul.
12.
Com
quem ele gastava seu estoque de gentilezas? p. 52
Com os
clientes.
13.
Como
ele era nas relações familiares? p. 52
Não era dado
a afetos. Cumpria os compromissos, se fossem comerciais. Desconversava quando a
esposa falava em ter filhos.
“Incentivar
as crianças a lerem é dar a elas a oportunidade de crescer conhecendo
diferentes mundos!”
Capítulo 15: O quadro - p. 53
1.
O
quadro disse que não havia a menor dúvida, nascera como? p. 53
Nasci uma obra
de arte.
2.
Quando
que a tela estava seca? p. 53
Quando o
cheiro forte de tinta a óleo se dissipou.
3.
Onde
os quadros eram vendidos? p. 53
Uma
vernissage, um leilão.
4.
Por que
o quadro estranhou? p.53
Porque foi
exposto na calçada. No chão.
5.
Como
eram as outras telas? p. 54
Com cenas
campestres quase idênticas a mim.
6.
O que começou a incomodar o quadro? p. 54
Pessoas iam,
vinham e atravessavam a rua. A maioria nem notava minha presença.
7.
No meio daquela confusão, qual foi a minha
grande surpresa? p.54
Alguém
conseguiu me enxergar.
8.
O que aconteceu com o quadro no novo lar?
p.54
Fui
pendurado, com cerimônia, acima do sofá.
9.
Como era a existência da moça? p.55
Era uma
existência discreta. Quase precisava que alguém desse licença para ela viver.
10.
A casa era muito pequena. O que ela tinha lá
dentro? p. 55
Uma TV com
defeito, um sofá velho, um quadro baratinho.
Capítulo 16: O xale – p.57
1.
Como
era o formato do xale? p. 57
Formato
triangular.
2.
Como
foi a distribuição das responsabilidades? p. 57
À mãe, à avó
e à tia coube a confecção das rosas. À irmã, a junção das unidades.
3.
Por que
o rigor da avó retardava o processo? p.58
Porque
desmanchava para ser refeito o que já parecia pronto.
4.
Ainda
dentro do carro, ouviu que palavras de sua mãe? p.58
Vida de casal
exige paciência, dedicação.
5.
Cada
dia é uma rosa de tricô. Para tecê-la, não se pode o quê? p. 58
Ter pressa.
6.
A
marcha nupcial apontou para a entrada da igreja. O nervosismo quase atrapalhou
a felicidade da noiva, mas sentiu-se abraçada por quem? p. 58
Pela mãe,
pela avó, pela irmã e pela tia.
Capítulo 17: O relógio - p. 59
1.
Quem disse que a mudança das estações, a
passagem dos anos, dos meses, das semanas e dos dias é algo sobre o qual o
homem não tem qualquer controle? p. 59
O Relógio.
2.
Como
é a linhagem do relógio? p. 59
É antiga e
diversa.
3.
Seja
escoando areia, projetando uma sombra ou acendendo dígitos, o que importa a um
relógio? p. 59
É a precisão
da contagem.
4.
Os
ponteiros do relógio giraram incansavelmente durante quantos anos? p.60
Cinquenta
anos.
5.
O que
ocupava o centro da vida de seu dono? p. 60
O trabalho.
6.
Ele apareceu com outro estojo de couro preto.
O que tinha lá dentro? p. 60
Um relógio de
pulso.
7.
Como os cavalheiros não ousavam sair de casa
sem vestir o quê? p.60
Um traje bem
cortado de alfaiataria.
8.
Por que o relógio disse que tratava-se de uma
tirana que iria controlá-lo, algemando-o pelo pulso, de que forma? p.60
Apertando,
incomodando, mostrando-lhes a cada instante a hora e o que fazer.
9.
O que o relógio novo decidia por ele? p.60
A hora de
comer, de tomar os remédios, de rever velhos amigos.
10.
Parecia estar sempre em dívida. Quem era o
seu credor? p. 61
O tempo.
11.
Cansado,
olhou-me esquecido onde? p.61
No fundo da
gaveta.
Capítulo 18: O Bule – p.63
1.
Por
que os dias do bule estavam contados quando entrou na cozinha e viu o quê? p. 63
Uma
cafeteira.
2.
De que era feito o bule? p. 63
Feito de
ferro, forjado para aguentar pancada e fogo.
3.
O que aconteceu com o bule? p.63
Foi pintado e
posto no parapeito de uma janela.
4.
Sua dona estava feliz, livre de quais
preocupações? p.63
Possíveis
queimaduras, caso, numa distração, tocasse no metal quente.
5.
O bule descobriu sua nova utilidade, qual? p. 63
De bule a vaso.
6.
Uma manhã, viu o jardineiro usando um pedaço
de pano para limpar as mãos; reconheceu e ficou perplexo. Quem era? p. 64
O pano de
coar.
7.
O bule disse que agora recebia elogios. Por
quê? p. 64
Por embelezar
a casa.
8.
No final o que acontece com a cafeteira e com
o bule? p. 64
A caixa com a
cafeteira vou posta no lixo e o bule voltou pro fogão.
Capítulo 19: O telefone - p. 65
1.
Como
estava embalado o telefone? p. 65
Com o
plástico-bolha.
2.
De
que forma eu era brinquedo das meninas? p. 65
Elas fingiam
conversar passando o fone. Uma respondendo às perguntas da outra.
3.
Por quem ele foi trocado? p. 65
Por um modelo
mais atual.
4.
Ele
ficou guardado onde tanto tempo, que até parou de funcionar? p.66
No fundo do
armário.
5.
O que
aconteceu com as moças? p. 66
Se casaram e
saíram de casa.
6.
Quem me encontrou ao fundo do armário? p. 66
A filha mais
velha.
7.
Ela levou-me na viagem de volta. E deu início
a uma odisseia para quê? p.66
Na tentativa
de me consertar.
8.
Como era a expressão das duas irmãs quando me
olharam sobre o balcão? p.66
A mesma
expressão do dia em que me viram pela primeira vez.
9.
O funcionário da loja foi direto. O
diagnóstico não foi animador. Por quê? p.66
Não havia
peças de reposição.
10.
Ganhei um lugar de destaque sobre a
escrivaninha. Hoje faço o quê? p. 66
Faço a
ligação da moça com o seu passado. Sou uma peça de decoração.
Capítulo 20: A Aliança – p.67
1.
Qual
foi o primeiro sinal da primeira crise conjugal? p. 67
Foi a série
de rodopios sobre a mesa de jantar.
2.
Como me senti? p. 67
Um troco que
se esquece no fundo de um bolso.
3.
Por que a esposa se irritava? p.67
Com a pouca
importância dada a um objeto tão especial.
4.
A partir de quando desconfiei que algo não ia
bem? p.67
Desde que ele
começou a brincar comigo, trocando-me de posição.
5.
Como o par de alianças entrou na igreja? p. 67
Pela porta
principal, carregados – eu e meu par – com toda a cerimônia sobre a almofadinha
de cetim branco.
6.
Dois
anos apenas haviam passado e entre marido e mulher já crescia o quê? p. 67
Crescia uma
indiferença irremediável.
7.
O que
era um indício preocupante? p. 68
A frieza de
um para com o outro.
8.
Quando
se sentaram à mesa do café da manhã, o que eu vi estarrecida? p. 68
Que no dedo
dela uma marquinha substituía a aliança.
9.
Ele também notou que ela estava sem a
aliança. Não disse qualquer palavra. Que fez? p. 68
Saiu de casa
e permaneceu ausente nos dias seguintes.
10.
Eles se desencontraram, ela saiu para
encontrá-lo e ele veio ao apartamento deles. Encontrou um papel sobre a mesa,
pensou ser uma carta, mas era o quê? p.68
Era um exame
de gravidez.
Capítulo 21: A caixinha de música - p. 69
1.
O
que ele depositara na caixa de madeira? p. 69
Depositara
sua esperança, um pedido de desculpas em notas musicais.
2.
Quem
o dotara com habilidade para trabalhos artesanais? p. 69
Uma força
divina.
3.
No último parágrafo eles ouvem a música e o
que acontece? p. 70
As lágrimas
não eram as mesmas do cinema. Estavam acompanhadas de um sorriso. A música
adormecera o recém-nascido. Amolecera os corações. Falara pelos dois. É menina.
Capítulo 22: A Pipa – p.71
1.
Na
véspera do grande evento, que ultimato recebeu a pipa? p. 71
Condições perfeitas.
Campo aberto, vento constante, intensidade certa. Caprichara. Papel de seda da
melhor qualidade, boa cola, varetas leves e resistentes.
2.
Qual era o sonho da pipa? p. 71
Tornar-se
objeto de decoração.
3.
Qual era o golpe baixo? p.72
Amarrar uma
rabiola.
4.
Para aliviar a tensão; quem puxou conversa? p.72
Um papagaio
azul.
5.
Como era o telequinho? p. 72
Era amarelo e
subia ágil, ao menor sopro de vento, sem rabiola nem nada.
6.
Descreva
as pipas de biquinho? p. 72
Elas têm
rabiolas imensas, voam alto, chegam longe.
7.
Quem
eram os pontinhos no tapete verde? p. 72
Eram aqueles
que nos mantinham no ar, presos pelas linhas.
8.
Como
se chama a mistura criminosa feita de pó de vidro e cola de madeira? p. 72
Cerol.
9.
Qual
era o plano arriscado para se livrar da pipa? p. 73
Atraí-la para
os fios de alta tensão.
10.
Que
fez o dono da pipa pirata para evitar o choque elétrico? p.73
Largou a
linha. Condenou-a a se enroscar e incendiar.
11.
Que prêmio recebeu a pipa? p.73
Foi pendurada
como heroína na parede da sala.
Capítulo 23: A boneca - p. 75
1.
O
que estava escrito na caixa? p. 75
Etiqueta:
Caixa Filha
Destino:
Doação
2.
Quantos
anos completava a menina quando ganhou a boneca? p. 75
Completava
cinco anos.
3.
Quais
eram os detalhes da boneca que os convidados apreciaram? p. 75
Os sapatinhos
de couro, o vestido vermelho, a boina branca.
4.
Quantas
décadas a boneca já tinha quando ela deu para sua filha? P.76
Três décadas –
30 anos.
5.
Qual foi a primeira providência da nova dona
da boneca? p.76
Trocar o
vestido original por outro improvisado e tirar os meus sapatos.
6.
A boneca estava aos pedaços, mas estava feliz
porque não é o sonho de nenhum brinquedo o quê? p.77
Passar 30
anos numa prateleira.
Fonte da imagem -https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.amazon.com.br%2Fmem%25C3%25B3ria-das-coisas-Mar%25C3%25ADlia-Lovatel-ebook%2Fdp%2FB079TNR7RJ&psig=AOvVaw2d9gu68dSNCgEsWl9DQ2FA&ust=1673391204086000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCNii95PKu_wCFQAAAAAdAAAAABAJ
Capítulo 24: O batom – p.79
1.
O
que fazem aquelas mulheres indecisas? p. 79
Provam tudo e
não levam nada pra casa.
2.
Sobre
a pia, havia um suporte de acrílico repleto de que tipos de batons? p. 79
Batons de
grife, batons baratos, batons das mais variadas cores e marcas.
3.
De que cor era o batom que ajudou ela a se
acalmar? p.79
Rosa bem
clarinho.
4.
Quando ela escolhia um batom pink, bem
vibrante? p.79
Quando estava
feliz, contente da vida.
5.
Que cor
de batom usava quando ficava triste? p. 79
Recorria aos
tons de pele.
6.
E nas
férias, ela ousava. O batom seguia as cores dos esmaltes, como? p. 80
Uma semana
laranja, outra azul, verde, lilás...
Capítulo
25: O sapato – p.83
01.
Recebi alguns pontos, para quê? p. 83
Garantido a resistência.
02.
O
sapateiro caminhava, passos firmes, nada poderia detê-lo, feri-lo... Quem
protegia seus pés, os aquecia, cuidava deles? p. 84
O sapato.
03.
O sapato sentia-se prestigiado por quê? p. 84.
Porque o sapateiro o escolheu, não os mais novos, não os mais caros
nem os italianos.
Capítulo 26: O sino – p.87
1.
De
onde o sino acompanha o cortejo? p.87
Do alto do campanário.
2.
O
sino mora onde? p. 87
Mora
numa cidadezinha mineira.
3.
Qual
é a responsabilidade desse sino? p. 87
Manter viva uma tradição secular entre as novas gerações.
4.
Os
leigos desconhecem a existência do código, ou seja, a linguagem do sino.
O
que ele organiza? p.87
Organiza as badaladas, as pancadas, os dobres e os repiques.
5.
Como
o sino convoca para o enterro de um homem? p. 87
Com três dobres e uma pancada.
6.
E
quando for uma missa celebrada por um padre? p.88
Ecoarei 18 pancadas seguidas de três badaladas.
7.
Quais
são as pancadas preferidas do sino? p. 88
São as nove pancadas diárias com as quais relembro, as 18h, a hora
do Angelus.
Capítulo 27: O Livro – p.89
1.
Quando
comecei a ser escrito? p.90
Quando o
caminhão encostou à frente da casa.
2.
No
começo eu não passava de quê? p. 90
De uma lista
de objetos.
3.
Quais
eram os objetos frágeis? p.90
A boneca, a
pipa, o abajur, a sombrinha.
4.
E
os valiosos, quais eram? p. 90
O camafeu e o
relógio.
5.
Objetos
insubstituíveis eram os quadros que pertenceram a quem? p. 90
O barato que
pertencera à empregada desaparecida e o adornado com botões herdado do irmão
artista.
6.
A
foice velha foi recebida por empréstimo, de quem? p.90
Do sogro
fazendeiro.
7.
A
ideia de escrever um livro persistiu e foi deixando pelo caminho outras. As
histórias foram surgindo. Cite alguns objetos que tinham suas próprias vozes. p.90
A tesoura, o
rádio, o telefone, o perfume, o oratório, as cartas e o sino.
8.
Dessa
maneira, o livro começou a ser gestado, do caderno para um notebook. O autor
encontrara a solução para quê? p.91
A solução
para vencer a tristeza, reagir à vontade de morrer com a filha.