terça-feira, 27 de novembro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): BIBI FON-FON - EVELYN HEINE - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Bibi Fon-Fon Meu carro eu buzinei - (EVELYN HEINE)

              Apresentação na escolinha CRESCER em Betim

Bibi Fon-Fon, meu carro eu buzinei
O farol estava vermelho, o carro eu parei
Bibi Fon-Fon, meu carro eu buzinei
O farol estava verde, o carro acelerei

Quando está no amarelo é sinal de atenção
Motorista cuidadoso nunca entra em contra mão
Bibi Fon-Fon, meu carro eu buzinei
O farol estava verde, o carro acelerei

Coloquei uma primeira como um bom motorista
Puxei uma segunda e alinhei ele na pista
Bibi Fon-Fon, meu carro eu buzinei
O farol estava vermelho, o carro eu parei

Dirigindo com cuidado, vou seguindo o meu caminho
Sempre estou acompanhado, nunca viajo sozinho Bibi

Fon-Fon, meu carro eu buzinei
O farol estava verde, o carro acelerei
Bibi Fon-Fon, meu carro eu buzinei
O farol estava vermelho, o carro eu parei

"Olha aí motorista, dirija sempre com atenção!"

Quando tem um cruzamento
Sempre olho pros dois lados
Dou um toque na buzina
E atravesso com cuidado

Bibi Fon-Fon, meu carro eu buzinei
O farol estava vermelho, o carro eu parei
Bibi Fon-Fon, meu carro eu buzinei
O farol estava verde, o carro acelerei

Bibi Fon-Fon, meu carro eu buzinei
O farol estava verde, o carro acelerei.

Entendendo a canção:

01 – Qual o assunto tratado no poema?
      O trânsito.

02 – A que público interessa esse tipo de texto?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Quem é o autor do poema?
      Evelyn Heine.

04 – O texto Bibi Fon-Fon, meu carro eu buzinei, está escrito em prosa ou verso? Justifique.
      Está escrito em verso.

05 – Quantas estrofes têm o poema.
      Possui 09 estrofes.

06 – Quantos versos têm o poema?
      Possui 29 versos.

07 – Há rimas no poema? Quais?
      Gente / inteligente – Paisagem / bagagem – Simão / sinalização – Vão / sinalização – Vão, caminhão, contramão / contramão, confusão / fechado, lado / celular, parar / atenção, estação.

08 – Como o autor retrata o trânsito no primeiro verso?
      São retratadas brigas de motoristas no trânsito.

09 – Quais são as atitudes retratadas no poema como negativas?
      Andar na contramão, falar no celular e trocar a estação do rádio.

10 – Segundo o poema para que serve a sinalização?
      Para organizar o trânsito.

11 – Que conselho o motorista pode retirar do poema?
      É necessário dirigir com atenção.


POEMA: OU ISTO OU AQUILO - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

Poema: Ou Isto ou Aquilo                   
             Cecília Meireles

Ou se tem chuva e não se tem sol,
Ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
Ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
Estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
Ou compro o doce e gasto o dinheiro.


Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
E vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
Se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda
Qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Ou isto ou aquilo, Editora Nova Fronteira, 1990 - Rio de Janeiro, Brasil

Entendendo o poema:
01 – Em vários poemas de Ou isto ou aquilo, Cecília Meireles obtém efeitos muito “sugestivos” extraídos de “relações paronomásicas” (§ 2) – o que se observa, por exemplo, nos seguintes versos:
a)   “Ou se tem chuva e não se tem sol / ou se tem sol e não se tem chuva!”
b)   “Com seu colar de coral / Carolina / corre por entre as colunas / da colina.”
c)   “No último andar é mais bonito: do último andar se vê o mar. / É lá que eu quero morar.”
d)   “Arabela / abria a janela. / Carolina / erguia a cortina. / E Maria / olhava e sorria: / Bom dia!”
e)   “Esta menina / tão pequenina / quer ser bailarina.”

02 – Do que trata o poema?
      Trata-se de uma dúvida, o que fazer, isto ou aquilo.

03 – Analise as proposições abaixo.
I - Enquanto Cecília Meireles apresenta uma série de alternativas para se seguir, Rubem Alves nos propõe uma maior reflexão para um plano de vida.
II - No poema Ou isto ou aquilo, observa-se o emprego de verbos que necessitam de complementação.
III - O emprego de duas expressões com sentido indefinido no título do poema de Cecília Meireles apresenta-nos a dificuldade de se tomar uma decisão.
IV - Quando Cecília Meireles diz que “É uma grande pena que não se possa / estar ao mesmo tempo em dois lugares!”, remete-nos a uma certeza de que é muito simples tomar uma decisão na vida.
Estão corretas apenas as proposições
a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II e III.

04 – Sobre os versos de 1 a 4 do Texto é INCORRETO afirmar que o/a(s):
a) ocorrências do termo ou na posição intermediária, nos versos, estabelece uma relação de alternância.
b) ocorrência do termo ou na posição inicial, no verso 1, estabelece a ideia de escolha que percorre todo o texto.
c) uso de verbos no presente indica condições rotineiras e não ações presentes.
d) uso do ponto de exclamação indica a surpresa do eu-lírico ao constatar a situação.

05 – Sobre o poema de Cecília Meireles, pode-se afirmar que:
a) há dois momentos marcados pela mudança das pessoas do discurso.
b) a ocorrência do termo se em todo o poema estabelece sempre a mesma relação de condição.
c) os recursos literários mais empregados pela autora são assíndeto e aliteração.
d) o esquema rítmico do poema é composto por rimas, versos curtos e assonâncias.

06 – Onde o texto: “Ou Isto ou Aquilo”, foi publicado? Quando?
      Foi publicado na Editora Nova Fronteira, em 1990.

07 – Na frase: “Ou guardo o dinheiro e não compro o doce”. O que você faria?
      Resposta pessoal do aluno.




CONTO: CONSTRUINDO PONTE - MARCELO ACKERMANN - COM QUESTÕES GABARITADAS

Conto: CONSTRUINDO PONTE

        Certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um rio, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
        Durante anos, ao final de cada dia, percorriam uma estreita, porém comprida estrada, que corria ao longo do rio para poderem atravessá-lo e desfrutarem um da companhia do outro.
        Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
        Numa manhã, o irmão mais velho ouviu bater à sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro em sua mão.
        -- Estou procurando por trabalho, talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali.
        -- Sim! Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É de meu vizinho, na realidade meu irmão mais novo. Brigamos muito e não mais posso suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você me construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não mais precise vê-lo.
        -- Acho que entendo a situação. Certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito.
        Como precisava ir a cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
        O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra, ao mesmo tempo que o fazendeiro retornava. Porém, seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca. Em seu lugar estava uma ponte, feita de tábuas de madeira e troncos de árvore, ligando um lado do riacho ao outro.
        Era realmente um belo trabalho, mas, enfurecido, exclamou:
        -- Você é muito insolente em construir esta ponte após tudo que lhe contei.
        No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao erguer seus olhos para a ponte mais uma vez, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com seus braços abertos. Cada um dos irmãos permaneceu imóvel de seu lado do rio, quando, num só impulso, correram um na direção do outro, abraçando-se e chorando no meio da ponte. Emocionados, viram o carpinteiro arrumando suas ferramentas e partindo.
        -- Espere, disse o mais velho, fique conosco mais alguns dias. Tenho muitos outros projetos para você. E o carpinteiro respondeu:
        -- Adoraria ficar. Mas tenho muitas outras pontes para construir.
        Quantas vezes um carpinteiro desses se torna bem-vindo e necessário em nossas vidas!!!
                                                                                           Marcelo Ackermann.
Entendendo o conto:
01 – Onde se passa a história? Como viviam os irmãos antes da desavença?
      Passa na fazenda deles. Mesmo cansado do serviço diário, eles atravessavam o rio para desfrutarem um da companhia do outro.

02 – O texto não relata o motivo que levou os irmãos a adentrarem em conflito, apenas “um mal entendido”. Portanto, invente uma situação que levaria os irmãos a entrarem em desavença observando o desenrolar da narrativa.
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Como ficou a rotina dos irmãos após a discussão ocorrida entre eles? Você ficaria intrigado com um familiar seu após um mal entendido? Por quê?
      Ficaram semanas num total silêncio. Sim. Porque nenhum amor e companheirismo acaba assim a toa.

04 – De acordo com o texto qual foi a esperança para o fim do conflito entre os irmãos?
      Que eles conseguissem fazer as pazes.

05 – Na visão do irmão mais velho, qual seria a solução para amenizar a desunião entre eles? Você acha correta a atitude do homem em mandar realizar essa obra? Justifique sua resposta.
      Construir uma cerca bem alta ao longo do rio para não mais ver o irmão.

06 – O que o carpinteiro resolveu fazer desobedecendo assim a ordem de seu patrão? Como foram os esforços empregados pelo carpinteiro? Você acha correta sua atitude? Por quê?
      Construiu uma ponte sobre o rio. O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia, medindo, cortando e pregando. Resposta pessoal do aluno.

07 – No princípio da chegada do homem que ordenara o tipo de trabalho ao carpinteiro, o que ele exclamou enfurecido ao observar o belo trabalho?
      “-- Você é muito insolente em construir esta ponte após tudo que lhe contei.”

08 – O que torna a história emocionante?
      A união dos irmãos novamente, abraçando e chorando no meio da ponte.

09 – Um dos irmãos ainda convidou o carpinteiro para realizar outros serviços na fazenda, porém ele respondeu: “... tenho muitas outras pontes para construir.” Na realidade, o que o carpinteiro ainda tinha para fazer?
      Tinha que construir novas pontes, onde iria trazer paz e harmonia a outras pessoas.

10 – Que lição podemos tirar dessa linda história: “Construindo ponte”.
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Vale muito mais fazer o bem e promover a paz e o amor.


CRÔNICA: VISTA CANSADA - OTTO LARA RESENDE - COM QUESTÕES GABARITADAS

Crônica: Vista cansada
            Otto Lara Resende


        Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
        Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
        Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
        Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
        Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
                                                                           (Otto Lara Resende)
Entendendo a crônica:
01 – O título do texto é "Vista cansada". A que tipo de cansaço esse título faz referência? Justifique sua resposta com uma frase tirada do texto.
      O título do texto faz referência ao cansaço dos costumes, nos traz a mesmice de sempre que muitas das vezes nos cegam. "Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver." 

02 – Em que frase da crônica o escritor diz que foi preciso jogar luz sobre a nossa indiferença, a banalização do olhar?
      “Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver.”

03 – Responda com base nesse trecho e nos argumentos apresentados ao longo da crônica: Otto Lara Resende defende que cada coisa deve ser olhada como se fosse vista pela última ou pela primeira vez? Justifique sua resposta. 
      Deve ser olhada com atenção, como se fosse sempre uma novidade. Pois, caso contrário acabamos por banalizar as coisas e achamos que são como todas as outras. E muita das vezes perdemos uma bela paisagem, uma boa companhia. 

04 – Em vez de tratar apenas do olhar banalizado, o cronista apresenta, no último parágrafo, alternativas que mostram ao leitor outros modos possíveis de enxergar as coisas. Quais são essas
alternativas?
      Como o olhar de uma criança que se encanta com tudo o que vê, que tem vontade de mostrar a todos a descoberta. O autor deixa a dica, nos mostra que há sempre muitas coisas para se admirar e podem estar no nosso quintal, por exemplo. 

05 – Ao apresentar a consequência desse olhar banalizado, o cronista usa um termo que revela sua opinião sobre esse problema. Destaque esse termo do último parágrafo do texto e explique-o.
      O autor nos mostra que ao nos acostumarmos com nossa rotina, banalizamos o que está ao nosso redor, e por consequência a indiferença invade nossas vidas. E a partir deste momento nos tornamos insensíveis até mesmo para com as pessoas que amamos.

06 – O tema da crônica é:
a)   O modo de ver dos poetas.
b)   O caso de um profissional que não “enxergava” o porteiro do prédio.
c)   A forma de olhar de quem não crê que a vida continua.
d)   A incapacidade de enxergar o que vemos repetidamente no cotidiano.
e)   O encontro de Lima sobre as mudanças climáticas.

07 – Segundo o autor:
a)   Olhar com um olhar de despedida é a melhor forma de ver.
b)   A rotina amplia nosso campo visual.
c)   É preciso experimentar ver pela primeira vez o que se vê todo dia.
d)   A familiaridade do que nos rodeia aguça nossa curiosidade.

08 – Qual das frases abaixo tem o mesmo sentido de “O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem”.
a)   A rotina torna nosso olhar opaco.
b)   A familiaridade aguça nossa atenção, mas distorce a percepção.
c)   Olhos embaçados só percebem o que é familiar.
d)   O hábito suja os olhos de quem não tem curiosidade.

09 – Que tipo de relação que o autor estabelece entre a incapacidade de ver e a indiferença:
a)   Uma relação de equivalência.
b)   Uma correlação.
c)   Uma interação.
d)   Uma relação de causa e efeito.






FÁBULA: A GALINHA REIVINDICATIVA - MILLÔR FERNANDES - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: A GALINHA REIVINDICATIVA
               MILLÔR FERNANDES


        Em certo dia de data incerta, um galo velho e uma galinha nova encontraram-se no fundo de um quintal e, entre bicada e outra, trocaram impressões sobre como o mundo estava mudado. O galo, porém, fez questão de frisar que sempre vivera bem, tivera muitas galinhas em sua vida sentimental e agora, velho e cansado, esperava calmamente o fim de seus dias.
        -- Ainda bem que você está satisfeito – disse a galinha – E tem razão de estar, pois é galo. Mas eu galinha, posso estar satisfeita? Não posso. Todo dia pôr ovos, todo semestre chocar ovos, criar pintos, isso é vida? Mas agora a coisa vai mudar. Pode estar certo de que vou levar uma vida de galo, livre e feliz. Há já seis meses que não choco e há uma semana que não ponho ovo. A patroa se quiser que arranje outra para esses ofícios. Comigo não, violão!
        O velho galo ia ponderar filosoficamente que galo é galo e galinha é galinha e que cada ser tem sua função específica na vida, quando a cozinheira, sorrateiramente, passou a mão no pescoço da doidivanas e saiu com ela esperneando, dizendo bem alto: -- “A patroa tem razão: galinha que não choca nem põe ovo só serve mesmo é pra panela”!
        MORAL: Um trabalho por jornada mantém a faca afastada.

 Millor Fernandes. Fábulas fabulosas, editora nórdica
Entendendo a fábula:
01 – Qual é o título do texto?
      A Galinha reivindicativa.

02 – Escreva o significado do adjetivo atribuído à galinha de acordo com a atitude dela no texto.
      Adjetivo reivindicativa: ela queria a vida do galo.

03 – Escreva no quadro as características de cada uma dos personagens.
Características da galinha = Nova, revoltada.             
Características do galo = Velho, cansado.

04 – Explique o significado da expressão:
a) Comigo não, violão!
      Significa a uma recusa para alguma atividade ou algo impossível de ser concretizado.

05 – Com certeza você já ouvir alguém falar para outra pessoa “está chocando”, em que sentido esta expressão está sendo usada?
      Que está apresentando oposição; sendo contrário.

06 – Cite quais eram os ofícios específicos da galinha e que ela reclamava em fazê-los.
·        Pôr ovos todos os dias.
·        Chocar os ovos todo semestre.
·        Criar os pintinhos.

07 – Segundo a galinha como é levar uma vida de galo? O que ela quis dizer com isso?
      É levar uma vida de tranquilidade sem ter fazer muita coisa, diferente da vida da galinha.

08 – Escolha a alternativa que demonstra o comportamento da galinha em relação ao que ela acha da vida do galo:
a) (  ) sente ciúme e inveja do jeito que o galo vive.
b) (X) afirma de modo positivo que a vida dele é boa.
c) (  ) usa de ironia para dizer que ele não faz nada de importante.

09 – Qual é o tema que a fábula aborda?
      Aborda a revolta e indignação da vida de uma galinha.

10 – Em sua opinião a galinha tinha motivos para reivindicar seus direitos? E que direitos ela queria?
      Resposta pessoal do aluno.

11 – Você conhece pessoas que como a galinha estão insatisfeitas com o trabalho que desempenham e reclamam em ter que cumprir com suas obrigações?
      Resposta pessoal do aluno.

12 – Você acha que têm profissões mais importantes e outras menos importantes? Comente
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: NÃO. Todas as profissões tem o mesmo valor dentro do teu ramo.

13 – As pessoas podem ser discriminadas pela profissão que exercem? Conhece algum caso?
      Não. Resposta pessoal do aluno.

14 – Escolha uma profissão que você considera que não é valorizada e escreva o que poderia acontecer caso ela deixasse de existir, ou melhor, se ninguém quisesse fazer esse trabalho.
      Resposta pessoal do aluno.
     

HISTÓRIA: DONA ISMELDA E SEUS PINTINHOS - CAMILA PEREIRA DE FARIAS - COM GABARITO

História: Dona Ismelda e seus pintinhos

        A primeira coisa que a galinha Ismelda faz de manhã é se deliciar com o milho espalhado no quintal da fazenda.
        O galo Altano é o líder do galinheiro. Está sempre sério em seu posto, atento a tudo o que acontece. Altano tem muitas responsabilidades, como acordar sempre bem cedinho e, com seu canto, avisar que o dia está clareando.
        À noitinha, as galinhas vão dormir tranquilas em seus poleiros. Mal sabem elas que algo está para acontecer de repente, aparece um homem mascarado. Dona Ismelda então, não deixa por menos. Faz tanto barulho que o ladrão se assusta e sai correndo.
        As amigas de Ismelda, dona Justina e dona Vitória, estão sempre se bicando. Uma quer ciscar no lugar em que a outra está, e ficam disputando os vermes e minhocas que encontram.
        Mas dona Ismelda nem liga para essas desavenças. Está mais preocupada com seus lindo ovinhos. Será que eles estão bem aquecidos?
        Dona Ismelda fica toda feliz quando ouve os primeiros piados dos seus pintinhos que acabam de nascer. Ela sabe que os pintinhos não poderão comer nada durante algumas horas e cuida para que continuem bem aquecidos.
        Quando os pintinhos já querem andar, é hora de dona Ismelda levá-los para o quintal. Eles aprendem a ciscar a terra, a distinguir insetos de grãos de areia e a escolher suas refeições. Todo contente, o galo Altano fica vigiando os pintinhos piando felizes no quintal. O galo Altano ficou orgulhoso quando os pintinhos o seguiram pelo quintal. Nenhum dos animais tinha visto o galo daquela maneira: O papai mais feliz do mundo, exibindo seus pintinhos.

                                                                          Escrito por Camila Pereira De Farias
Entendendo a história:
01 – O texto conta a história de quem?
      De Dona Ismelda, uma galinha amiga de todos e feliz por ter nascido seus pintinhos.

02 – Qual o título do texto?
      Dona Ismelda e seus pintinhos.

03 – Qual é a primeira coisa que a galinha Ismelda faz de manhã?
      Se deliciar com o milho espalhado no quintal da fazenda.

04 – Quais são os personagens da história?
      Dona Ismelda, o galo Altano, os pintinhos, Dona Justina e Dona Vitória.

05 – Qual a responsabilidade do galo Altano citada no texto?
      Acordar cedinho e com seu canto avisar que o dia está clareando.

06 – Com o que dona Ismelda está preocupada?
      Com seus lindos ovinhos, se estão bem aquecidos.

07 – Em que locais se passa a história?
      No quintal e no poleiro.

08 – Por que o galo Altano fica orgulhoso?
      Porque os pintinhos o seguiram pelo quintal.