quarta-feira, 30 de agosto de 2017

SIMBOLISMO/PARNASIANISMO/MODERNISMO - QUESTÕES COM GABARITO

QUESTÕES DE VESTIBULARES -

SIMBOLISMO/PARNASIANISMO/
MODERNISMO 

01 – (UEL-PR) Assinale a alternativa que contém apenas características da estética simbolista.
   a)   Temática social; hermetismo; valorização dos tons fortes; materialismo; antítese.
   b)   Temática intimista; ocultismo; valorização dos tons fortes; espiritualidade; sinestesia.
c)     Temática intimista; hermetismo; valorização do branco e da transparência; espiritualidade; sinestesia.
d)    Temática bucólica; hermetismo; valorização do branco e da transparência; espiritualidade; antítese.
e)     Temática bucólica; ocultismo; valorização das tonalidades verdes; materialismo; sinestesia.

02 – (MACK-SP):
          Nomear um objeto é suprimir três quartos do poema, que é feito da felicidade em adivinhar pouco a pouco; sugeri-lo, eis o sonho... deve haver enigma em poesia, e é o objetivo da Literatura – e não há outro – evocar os objetos.
        O trecho acima resume parte da ideologia de importante movimento literário. Assinale a alternativa em que se encontra o nome do mesmo.
a)     Simbolismo.
b)    Romantismo.
c)     Barroco
d)    Parnasianismo.
e)     Modernismo.

03 – (PUC-RS):
      Noiva de Satanás, Arte maldita,
      Mago Fruto letal e proibido,
      Sonâmbulo do além, do Indefinido
      Das profundas paixões, Dor Infinita.
           A linguagem do poema situa-o no:
a)     Romantismo.
b)    Parnasianismo.
c)     Impressionismo.
d)    Simbolismo.
e)     Modernismo.


04 – (ENC-SP):
                        CAMINHO
        Tenho sonhos cruéis; n’alma doente
        Sinto um vago receio prematuro.
        Vou a medo na aresta do futuro,
        Embebido em saudades do presente...
        Saudades desta dor que em vão procuro
        Do peito afugentar bem rudemente,
        Devendo, ao desmaiar sobre o poente,
        Cobrir-me o coração dum véu escuro! ...
        Porque a dor, esta falta d’harmonia,
        Toda a luz desgrenhada que alumia
        As almas doidamente, o céu d’agora,
        Sem ela, o coração é quase nada:
        Um sol onde expirasse a madrugada,
        Porque é só madrugada quando chora.
        (...)
              Camilo Pessanha, no contexto geral de sua obra, trata do sentimento de dor.

 Com base nisso, considere as seguintes afirmações a respeito do soneto acima:
I – O sentimento de dor, metaforizado pelo sol, é rejeitado pelo sol, é rejeitado pelo poeta porque lhe provoca sonos cruéis.
II – O sentimento de dor, metaforizado pela madrugada, ainda enquanto sofrimento, é essencial ao coração humano.
III – A dor, metaforizada pelo sol, é rejeitada pelo poeta porque falta a ela um pouco de harmonia.
IV – O poeta experimenta um sentimento ambivalente em relação à dor.
Interpreta corretamente o soneto o que se afirma apenas em:
a)     I.
b)    II.
c)     I e IV.
d)    II e III.
e)     II e IV.

05 – (CESESP) “O ___________ está para o Parnasianismo, assim como a ______________ está para Simbolismo”.
A alternativa que não preenche as lacunas é:
a)     Verso de ouro – dimensão mística.
b)    Artesanato da palavra – liturgia.
c)     Culto da forma – musicalidade.
d)    Lirismo exacerbado – realidade chã.
e)     Perfeccionismo métrico – flexibilidade.


06 – (ENC-SP):
        Procuro despir-me do que aprendi,
        Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
        E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
        Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
        Desembrulhar-me e ser eu, não...
        Mas um animal humano que a natureza produziu.

     No trecho acima, de auto explicação de um poeta cuja marca é o desejo de libertação da carga civilizatória, procurando conscientemente a espontaneidade através do contato direto com a natureza (forma de “redescobrir o mundo”), deixamos um lacuna no verso 5.
Ela deve ser preenchida por:
a)     Fernando Pessoa.
b)    Ricardo Reis.
c)     Alberto Caeiro.
d)    Álvaro de Campos.
e)     Mário de Sá-Carneiro.


07 – (ENC-SP):
       Quando, Lídia, vier o nosso outono
   Com o inverno que há nele reservarmos
       Um pensamento, não para a futura
       Primavera, que é de outrem,
Nem para o estilo, de quem somos mortos,
       Senão para o que fica do que passa,
       O amarelo atual que as folhas vivem
       E as torna diferente.
                                         Ricardo Reis.

        Assinale a alternativa correta sobre o texto acima:

a)     Para as folhas há cores mais atuais e outras mais antiquadas.
b)    Não chegaremos vivos até a primavera.
c)     Cada verão, marcando o início do ano, marca também a esperança de uma nova vida para nós.
d)    Não há como impedir o fatal ciclo solar das estações.
e)     Só a vivência de cada momento presente merece lembrança futura.


08 – (ENC-SP):
    Não a ti, Cristo, odeio ou te não quero.
  Em ti como nos outros creio deuses mais velhos.
      Só te tenho por não mais e nem menos
      Do que eles, mas mais novo apenas.
   Odeio-os sim, e a esses com calma aborreço,
      Que te querem acima dos outros teus iguais deuses.
      Quero-te onde tu ‘stás, nem mais alto
      Nem mais baixo que elas, tu apenas.
      Deus triste, preciso talvez por que nenhum havia
      Como tu, um a mais no panteão e no culto,
      Nada mais, nem mais alto nem mais puro
      Porque para tudo havia deuses, menos tu.
      Cura tu, idólatra exclusivo de Cristo, que a vida
      É múltipla e todos os dias são diferentes dos outros,
      E só sendo múltiplos como eles
      ‘Staremos com verdade e sós.

        Essa postura de Ricardo Reis frente à imagem de Cristo sugere que o poeta:
a)     Aceita Cristo como um Deus a mais, porque, apesar de pagão, considera-o uma divindade superior às da antiguidade greco-latina.
b)    Aceita Cristo apenas como um Deus a mais, em nome de uma visão múltipla da realidade, própria da mentalidade pagã.
c)     Rejeita o Cristianismo, porque abraça os ideais do Paganismo, que supunham a negação da existência de uma divindade triste.
d)    Divide-se entre os princípios pagãos sensualistas e os princípios cristãos espiritualistas, criando com isso uma tensão em sua poesia.
e)     Se sente impedido a aceitar os princípios cristãos, ainda que isto lhe custe a renúncia aos valores do paganismo.


09 – (ENC-SP):
     Frêmito de meu corpo a procurar-te,
     Febre das minhas mãos na tua pele
     Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,
     Doido anseio dos meus braços a abraçar-te,
     Olhos buscando os teus por todas a parte,
     Sede de beijos, amargos de fel,
     Estonteante fome, áspera e cruel,
     Que nada existe que a mitigue e a farte!

        Considere as afirmações a respeito das quadras de Florbela Espanca:

I – O recorrente apelo sensual na poesia de Florbela Espanca indicia seu flagrante modernismo, pelo fato de desafiar as convenções morais da sociedade da época.
II – O principal traço da modernidade em Florbela Espanca mostra-se na audaciosa ruptura das convenções literárias, o que se verifica na revolução sintática e na reinvenção da metáfora.
III – A confissão amorosa de Florbela Espanca, bastante explícita, lembra o erotismo das cantigas de amigo, pelo fato de a mulher expor abertamente os sentimentos ao amante.
        Está correto o que se afirma em:
a)     II e III, apenas.
b)    III, apenas.
c)     I, II e III.
d)    I e II, apenas.
e)     I e III, apenas.




        

terça-feira, 29 de agosto de 2017

REALISMO - QUESTÕES DE VESTIBULARES/ENEM - COM GABARITO


REALISMO - QUESTÕES DE VESTIBULARES


01 – (FUVEST) Ao criticar O Primo Basílio, Machado de Assis afirmou: “(...) a Luísa é um caráter negativo, e no meio da ação ideada pelo autor, é antes um títere que uma pessoa moral”.
        Títere é um boneco mecânico, acionado por cordéis controlados por um manipulador. Nesse sentido, as personagens que, principalmente, manipulam Luísa, determinando-lhe o modo de agir, são:
a)     Basílio e Juliana.
     b)    Jorge e Justina.
     c)    Jorge, Conselheiro Acácio e Juliana.
    d)    Basílio, Conselheiro Acácio e Leopoldina.
    e)     Jorge e Leopoldina.

02 – (UFOP-MG) Observe as afirmações abaixo e assinale as alternativas corretas:
I – O Realismo teve sua origem na França e foi apenas uma renovação no campo literário.
II – O escritor realista deve estudar o interior dos indivíduos, interroga-los, analisar o meio e depois transcrever suas observações procurando ser, rigorosamente, impessoal.
III – Para o escritor realista o que importa é o que está fora de nós, o objeto captado pelos sentidos.
IV – O Realismo é uma obra de ataque à mentalidade burguesa, à ordem social, clerical e monárquica.
A sequência que contém somente afirmativas corretas é:
a)     I e II estão corretas.
b)    Somente IV está correta.
c)     II, III e IV estão corretas.
d)    Todas estão corretas.
e)     N.D.A.

03 – (USF-SP) Pode-se entender o Naturalismo como uma particularização do Realismo que:
a)     Se volta para a Natureza a fim de analisar-lhes os processos cíclicos de renovação.
b)    Pretende expressar com naturalidade a vida simples dos homens rústicos nas comunidades primitivas.
c)     Defende a arte pela arte, isto é, desvinculada de compromissos com a realidade social.
d)    Analisa as perversões sexuais, condenando-as em nome da moral religiosa.
e)     Estabelece um só de causa e efeito entre alguns fatores sociológicos e biológicos e a conduta dos personagens.

04 – (FEI-SP):
         Uma literatura se preocupa com os aspectos sociológicos da obra e faz um romance de tese documental, e outra se preocupa o os aspectos patológicos da obras e faz um romance de tese experimental. Aponte respectivamente, o nome dessas estéticas (escolas literárias).
     Realismo e Naturalismo.

05 – (FUVEST):
         A minha ambição seria pintar a sociedade portuguesa, e mostrar-lhe, como num espelho, que triste país eles formam – eles e elas. É o meu fim nas Cenas portuguesas. (Trecho da carta de Eça de Queiroz a Teófilo Braga, com data de 12/3/1878). Quais os romances que foram as Cenas Portuguesas? Que aspectos e camadas da sociedade eles analisam, respectivamente?
      O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, Os Maias. Analisam a pequena e média burguesia de Lisboa, bem como as influências do clero.

06 – (ENC-SP):
         O crime do padre Amaro pertence à fase dita realista de seu autor, Eça de Queiros. É reconhecido, também, como um romance de tese – tipo de narrativa em que se demonstra uma ideia em geral com intenção crítica e reformadora. Tendo em vista essas determinações gerais, é correto afirmar que, nesse romance:
a)     O foco expressivo se concentra na inferioridade subjetiva das personagens, que se dão a conhecer por suas ideias e sentidos e não por suas falas ou ações.
b)    As personagens se afastam de caracterizações típicas, tornando-se psicologicamente mais complexas e individualizadas.
c)     O interesse pelas relações entre o homem e o meio amplia o espaço e as funções das descrições, tornadas mais minuciosas e significativas.
d)    A personagem Padre Amaro incorpora a tese da herança psicossomática.
e)     A beatitude do Padre Amaro levou Amélia até as últimas consequências.


07 – (ENC-SP):
                          TORMENTO DO IDEAL
     Conheci a Beleza que não morre
     E fiquei triste. Como quem da serra
     Mais alta que haja, olhando aos pés a terra
     E o mar, vê tudo, a maior nau ou torre,
     Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre:
     Assim eu vi o Mundo e o que ele encerra
     Perder a cor, bem como a nuvem que erra
     Ao pôr do sol e sobre o mar discorre.
     Pedindo a forma, em vão, a ideia pura,
     Tropeço em sombras na matéria dura,
     E encontro a imperfeição de quanto existe.
     Recebi o batismo dos poetas,
     E, assentado entre as formas incompletas,
     Para sempre fiquei pálido e triste.

        Esse soneto é de Antero de Quental. As afirmações abaixo refere-se ao verso “Recebi o batismo dos poetas” que exprime:

I – Evidente postura religiosa assumida por Antero de Quental, que lhe permite ver a Beleza como se fosse uma autêntica alegria de Deus.
II – A convicção de que o poeta é falado a contemplar a Beleza, o que tem como consequência a sensação de imperfeição do mundo e o sentimento de melancolia.
III – A ideia de que a contemplação da Beleza depende exclusivamente de sua vontade e de sua razão, conforme ditavam os princípios do realismo oitocentista.
        É correto o que se afirma em:
a)     III, apenas.
b)    II, apenas.
c)     I, II e III.
d)    I e II, apenas.
e)     II e III, apenas.


08– (ENC-SP):
         NUM BAIRRO MODERNO
         Dez horas da manhã; os transparentes
         Matizam uma casa apalaçada;
         Pelos jardins estancam-se os nascentes,
         E fere a vista, com brancuras quentes,
         A larga rua macadamizada.
         Rez-de-chaussée repousam sossegados,
         Abriram-se, nalguns, as persianas,
         E dum ou doutro, em quartos estucados,
         Ou entre a rama dos papéis pintados,
         Reluzem, num almoço, as porcelanas.
         Como é saudável ter o seu conchego.
         E sua vida fácil! eu descia,
         Sem muita pressa, para o meu emprego,
         Aonde agora quase sempre chego
        Com as tonturas duma apoplexia.
        (...)

        A leitura dessas estrofes de Cesário Verde permite a seguinte análise:
a)     A postura aí assumida é eminentemente expressionista, na medida em que esse poeta deforma o real, seguindo os pressupostos do ideário naturalista.
b)    A subjetividade do “eu lírico” é permeada por profunda emoção – um resquício da estética romântica que entra em condição com o ideário realista que o poeta abraçou.
c)     Na abordagem do real, o “eu lírico” comporta-se como um observador frio e impessoal das pessoas e das coisas, conforme determinavam os postulados do Realismo.
d)    A subjetividade desse poeta emana diretamente da observação do real, que lhe ativa as sensações, levando-o a promover juízos de valor
e)     A objetividade desse poeta é fotográfica, por isso mesmo altamente comprometida com o ideário positivista em voga no tempo.

09 – (UFMT) Sobre a nudez forte da verdade – o manto diáfano da fantasia, epigrafe do romance A Relíquia, de Eça de Queiros, explicita uma crítica:
a)     À hipocrisia religiosa e ao falseamento dos princípios do Cristianismo, percebidos por Teodorico Raposo na peregrinação que empreende até a Terra Santa.
b)    À hipocrisia religiosa, com a menção da venda de relíquias, sobretudo a coroa de espinho de Cristo, que Teodorico Raposo encontra na Terra Santa e com que presenteia sua tia beata.
c)     Aos preconceitos religiosos, através dos pressupostos do Naturalismo, expostos pelo sábio Topsius à personagem principal, Teodorico Raposo.
d)    Aos princípios estéticos do Romantismo que, ao valorizarem a ideia de fuga da realidade, levavam o homem às alienação.
e)     À hipocrisia religiosa, presente na sociedade oitocentista portuguesa, por meio da incursão pelo mundo dos sonhos, que simbolicamente acontece durante a peregrinação do Teodorico Raposo pela Terra Santa.

10 – (UFPA) Com referência ao romance O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queiros, a única afirmação incorreta é:
a)     Influenciado pelas teorias do Naturalismo, o autor procura demonstrar que o meio social e a educação religiosa é que determinam o comportamento do indivíduo.
b)    Influenciado pelas teorias no Naturalismo, Eça de Queiros procura demonstrar que os antecedentes de raça e as taras sexuais é que determinam o comportamento de Amaro e Amélia.
c)     Adotando os pressupostos da estética realista, o autor critica os efeitos nocivos da arte romântica sobre o caráter de Amélia.
d)    Tendo por base uma consciência crítica, tipicamente realista, o escritor defende a ideia de que a moral católica, fundada somente em dogmas, opõe-se em tudo à moral natural.
e)     Tendo por base uma orientação tipicamente realista, o escritor critica o domínio que os padres, por meio de sacramentos como a confissão, exercem sobre os fiéis.


11 – (UNIVERSITÁRIO-SP) Leia atentamente o seguinte trecho, extraído de O Primo Basílio, de Eça de Queirós:
        Nessa semana, uma manhã, Jorge que não se recordava que era dia de gala, encontrou fechada e voltou para casa ao meio-dia (...) chegando despercebido ao quarto, surpreendeu Juliana comodamente deitada na chaise-longue, lendo tranquilamente o jornal, (...) Jorge não encontrou Luísa na sala de jantar, foi dar com ela no quarto dos engomados, despenteada, em roupão de manhã, passando roupa, muito aplicada e muito desconsolada.
        --- Tu estás a engomar? – exclamou.
        (...) A sua voz era tão áspera, que Luísa fez-se pálida, e murmurou:
        --- Que queres tu dizer?
        --- Quero dizer que te venho encontrar a ti a engomar, e que a encontrei a ela embaixo muito repimpada na tua cadeira, a ler o jornal.
        Chaise-longue: cadeira de encosto reclinável e com lugar para estender as pernas.
a)     No trecho citado são mencionadas três personagens: Jorge, Juliana e Luísa. Que relação há entre elas?
Jorge e Luísa formam um típico casal burguês. Juliana é a serviçal.
b)    Considerando o trecho citado acima e a resposta dada ao item a, explique por que Jorge considera inadequado o comportamento das duas mulheres.
Porque há inversão de papéis sociais: é a dama quem passa a servir a doméstica, e esta goza dos privilégios de senhora.
c)     Analise a trajetória de Luísa e Juliana no romance, de modo a explicar a situação em que se encontram no trecho citado.
Luísa, na ausência de Jorge, comete adultério com seu primo, Basílio. Juliana, ressentida pela sua condição social inferior, inicia uma onda de chantagens ao descobrir uma carta que poderia denunciar os amantes. Sem mais meios financeiros para atender às chantagens de Juliana, Luísa se submete aos afazeres domésticos no lugar da serviçal.

12 – (FUVEST) Cite um folheto a favor dos jovens realistas e um a favor dos românticos, e seus autores, durante a famosa Questão Coimbrã.
     Teocracias Literárias, de Teófilo Braga, a favor dos realistas. Camilo Castelo Branco é autor de Vaidades irritadas e irritantes, defendendo os românticos.

13 – (UFPE) Cite uma característica da fase realista de Eça de Queirós.
     Retrata a sociedade portuguesa oitocentista.

14 – (UFPE) Cite um romance e uma característica da fase pós-realista de Eça de Queirós.
     A cidade e as Serras – em defesa da vida no campo, em contato com a natureza.

15 – (UFPE) Qual o primeiro romance realista da literatura universal? E seu autor?
     Madame Bovary, de Gustave Flaubert.

16 – (UFPE) Qual o primeiro romance realista português? E seu autor?
     O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós.

17 – (UFPE) “É nos Sonetos que encontramos o melhor conjunto da obra poética amadurecida de ___________. O poeta via na série completa dos sonetos, muitos deles desentranhados de outras coleções já publicadas, uma série de marcos da sua própria autobiografia espiritual”.
O texto refere-se a:
a)     Ramalho Ortigão.
b)    Cesário Verde.
c)     Antero de Quental.
d)    Eça de Queirós.
e)     Almeida Garrett.

18 – (FCCHAGAS-BA) Assinale a alternativa onde estão indicados os textos que analisam corretamente alguns aspectos do romance realista.
I – As personagens independem do julgamento do narrador, reagindo cada um de acordo com sua própria vontade e temperamento.
II – A linguagem é poeticamente elaborada nos diálogos, mas procura alcançar um tom coloquial, com traços de oralidade, nas partes narrativas e descritivas.
III – Observa-se o predomínio da razão e da observação sobre o sentimento e a imaginação.
a)     I, II e III.
b)    I e II.
c)     II e III.
d)    I e III.
e)     II.

19 – (UnB-DF) A chamada época do Realismo caracterizou-se, na literatura portuguesa:
a)     Pelo culto da literatura de caráter nacionalista e individualista.
b)    Pelo culto de uma literatura empenhada numa revolução política, social, moral e mental que superasse a decadência em que se precipitara Portugal.
c)     Pelo gosto da literatura inspirada no pitoresco da paisagem e dos portugueses.
d)    Pelo culto de uma literatura empenhada na defesa dos ideais que fizeram a revolução de 1820.

e)     Pelo culto de uma literatura que idealizasse a sociedade portuguesa, entregue a profunda religiosidade e nacionalismo.

ROMANTISMO - QUESTÕES DE VESTIBULARES - COM GABARITO

ROMANTISMO  - QUESTÕES DE VESTIBULARES 


01 – (FEI-SP) São características comuns aos movimentos romântico e modernista:
a)     Sentimento trágico da vida; desilusão e sofrimento.
b)    Visão da natureza como refúgio acolhedor; atração por ambiente noturnos.
c)     Projeção na natureza do estado de espírito do poeta; religiosidade cristã.
d)    Nacionalismo; liberdade; desejo de reformas sociais.
e)     Idealização da mulher; morte encarada como libertação.


02 – (ENC-SP) As duas obras-primas do romantismo português – Frei Luís de Sousa e Eurico, o Presbítero – gêmeas no tempo e nos motivos, saparam-se tanto quanto Garrett se afasta e diverge de Herculano. Um é a constante pessoal do português aberto à ordem clássica, o português lúcido e sensível da saudade e do pecado de delícia numa equação de tragédia, com sentimentos de Bermardim em formas de Camões; outro, o do português de cerne, que peca sobriamente e supera com dureza o seu pecado, sentindo a Sá de Miranda e falando com ásperos soluços. Ambos bem nossos.
                                                          Vitorino Nemísio.
       
Tendo por base o texto crítico abaixo e, sobretudo, a leitura de Frei Luís de Sousa e Eurico, o Presbítero, é correto afirmar que:

a)     O “português aberto à ordem clássica” difere de “português de cerne”, porque se deixa levar mais profundamente pela emoção, devido às influências da tragédia clássica.
b)    O problema do celibato, no drama de Garrett, serve para criar intenso conflito entre as personagens, que adotam o hábito forçadas pela situação; já, em Eurico, o Presbítero, supera-se a ideia do pecado, porque a personagem veste o hábito movida pela autêntica fé cristã e pelo desejo de combater os infiéis.
c)     Frei Luís de Sousa insere-se na linha da rigorosa construção clássica, que supõe a recuperação de típicos expedientes dramáticos da tragédia, enquanto que a construção mais livre, em Eurico, o Presbítero, implica a atualização em grande escala de expedientes comuns ao Romantismo, como o da expansão sentimental.
d)    Há influência clássica tanto em Frei Luís de Sousa quanto em Eurico, o Presbítero, presente na construção rigorosa das duas obras, que obedecem aos cânones da estética seiscentista.
e)     O sentimento da emoção, muito mais presente em Herculano do que em Garrett, é autenticamente português. Enquanto que a construção trágica não passa de influência estranha a Portugal.

03 – (ENC-SP) Amor de perdição é uma obra tipicamente romântica porque nela Camilo Castelo Branco valoriza:
a)     O sentimento nativista, presentes na recusa de Simão e Teresa em fugirem de Portugal, apesar de perseguidos pela justiça.
b)    As natureza, como fonte de vida e inspiração, em que Simão se refugia, no final da obra, quando não pode mais ter acesso a Teresa.
c)     Os valores espirituais de Cristianismo, a que Simão se apega quando é condenado ao degredo.
d)    O mundo das paixões, o excesso de sentimentos, evidentes no modo violento como Simão assassina Baltazar Coutinho.


04 – (FUVEST) Leia o texto abaixo:
        O pacto feito por ele com os árabes não tardou a ser por mil modos violado, e o ilustre guerreiro teve de se arrepender, mas já debalde, por haver deposto a espada aos pés dos infiéis, em vez de pelejar até à morte pela liberdade. Fora isto o que Pelágio preferira, e a vitória coroou o seu confiar no esforço dos verdadeiros Godos e na piedade de Deus.
        Agora, responda as questões:

I – Qual das características abaixo está presente no texto?
a)     Retomada dos valores medievais.
b)    Denúncia de males sociais.
c)     Despreocupação formal.
d)    Análise psicopatológica.
e)     Aproveitamento da mitologia clássica.

II – O autor do texto é:
a)     Eça de Queirós.
b)    Camilo Castelo Branco.
c)     Padre Antônio Vieira.
d)    Fernando Namora.
e)     Alexandre Herculano.

05 – (UNIVERSITÁRIO-SP) Leia com atenção o trecho abaixo, extraído do último capítulo de Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco.
        Viram-na um momento, bracejar, não para resistir à morte mas para abraçar-se ao cadáver de Simão, que uma onda lhe atirou aos braços. O comandante olhou para o sítio donde Mariana atirara, e viu, enleado no cordame, o avental, e à flor da água, um rolo de papéis, que os marujos recolheram na lancha.
a)     Que relação há, em Amor de Perdição, entre as personagens Simão e Mariana?
Mariana alimenta um amor resignado e subserviente a Simão. e Simão dedica à Mariana apenas um sentimento de gratidão.
b)    No trecho citado, o narrador menciona um “rolo de papéis”. Que papéis são esses?
Os papéis são as cartas trocadas entre Simão e Teresa.
c)     Considerando as respostas dadas aos itens a e b, analise a função desempenhada pela personagem Mariana na estrutura do romance.
Mariana serve de apoio a Simão nas adversidades que ele enfrenta. Além disso, Mariana é o elo de ligação entre Simão e Teresa.


06 – (METODISTA-PIRACICABA-SP) Na primeira metade do século XIX, a discordância entre a literatura e a modernização presentifica-se de maneira nítida e profunda. Pelas obras literárias percebe-se uma cosmovisão marcada pelo choque com o cotidiano imediato e as evidências de um mal-estar, que passou a ser conhecido como o mal do século. Os textos revelam uma ânsia de evasão deste presente circunstancial e descolorido. Na busca de compreensão, o artista valoriza a imaginação criadora: a arte se converte em manifestação da alma... e assim tem-se o:
a)     Simbolismo.
b)    Parnasianismo.
c)     Romantismo.
d)    Barroso.
e)     Pré-modernismo.

07 – (FCMSC-SP) A renovação das formas, a liberdade de expressão e a tentativa de incorporar à literatura nossas coisas mais típicas – como particularidades regionais e termos indígenas – são marcas frequentes do:
a)     Barroco.
b)    Arcadismo.
c)     Romantismo.
d)    Realismo.
e)     Pré-modernismo.


08 – (OSEC-SP):
        Do tamarindo a flor faz entreaberta,
        Já solta o bogari mais doce aroma,
        Também meu coração, como estas flores,
        Melhor perfume ao pé da noite exala!

              É possível reconhecer, na estrofe acima, um exemplo da corrente:



a)     Barroca, pela imagem que evoca a natureza como símbolo da transitoriedade da vida.
b)    Arcádica, pois o poeta revela seu amor a uma natureza idealizada.
c)     Romântica, pela identificação dos sentimentos humanos com aspectos da natureza.
d)    Parnasiana, pela apresentação da natureza com imagem da perfeição.
e)     Simbolista, pois a natureza é apenas um recurso que o poeta transcende, atingindo um nível de espiritualidade plena.

09 – (UFPR) Alguns dos maiores expoente da estética romântica em Portugal no século XIX foram:
a)     Castro Alves, Almeida Garret e Alexandre Herculano.
b)    Cesário Verde, Álvares de Azevedo e Castro Alves.
c)     Eça de Queiroz, Camilo Castelo branco e Vitor Hugo.
d)    Stendhal, Antero de Quental e Fagundes Varela.
e)     Almeida Garret, Alexandre Herculano e Camilo Castelo Branco.

10 – (OBJETIVO-SP) Assinale a característica não-aplicável à poesia romântica:
a)     O artista goza de liberdade na metrificação e na distribuição rítmica.
b)    O importante é o culto da forma, a arte pela arte.
c)     A poesia é primordialmente pessoal, intimista e amorosa.
d)    Enfatiza-se a auto-expressão, o subjetivismo, o individualismo.
e)     A linguagem do poeta é a mesma do povo: simples, espontânea.

11 – (FUNVEST) O autor de Lendas e narrativas pertenceu ao movimento romântico.
a)     Quem foi?
Alexandre Herculano.
b)    Em que época se passam as Lendas e narrativas?
Fim da Idade Média.
12 – (FUVEST) Qual o autor considerado o mestre da novela passional portuguesa? Indique o século e o movimento literário em que se situa sua obra.
      Camilo Castelo Branco. Sua obra situa-se no século XIX e pertence ao Romantismo.


13 – (UNESP):
        Desde que saímos da igreja até a entrada de casa, caminhamos sempre debaixo de nuvens de flores. O estrondo dos bacamartes era atroador, e os sinos da freguesia repicaram desde que saímos do templo até ao anoitecer desse dia.
        Meia hora depois que chegamos, entrei no quarto de minha mulher, e encontrei-a de joelhos diante duma imagem de S. João dos Bem Casados.
        Ergue-se ela, benzendo-se, e esperou que eu a beijasse pela segunda vez. Penso que o público me releva a confissão de que, ao dar-lhe este segundo beijo, encontrei os lábios. Era o instinto das sensações agradáveis, mas honestas, que ensinou a minha mulher o segredo do máximo prazer de um beijo.
        Estava o almoço na mesa.
              O texto que você acabou de ler pertence a uma novela de Camilo Castelo Branco que é considerada como um bom exemplo da sátira camiliana. 

A leitura atenta do texto permitirá identificar o título da novela, em uma das alternativas abaixo indicadas:
a)     Coração, cabeça e estômago
b)    O romance dum homem rico.
c)     A mulher fatal.
d)    Amor de salvação.
e)     A queda dum anjo.

14 – (PUC-RS) Marque a alternativa correta sobre a obra Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco:
a)     Trata-se de uma narrativa centrada na opressão da liberdade individual, opressão esta promovida por uma sociedade provinciana ligada a velhos preconceitos.
b)    Estabelece-se, na narrativa, o conflito entre o meio social, com a consequente vitória do indivíduo através da realização de seus objetivos.
c)     Nota-se que o sentimento amoroso, a imaginação e a sensibilidade são valores que realçam a liberdade individual e abrem, a expectativa de manutenção das normas sociais institucionalizadas.
d)    Percebe-se que o sentimento do amor romântico entra em relação de equilíbrio com a razão, para manter a liberdade do indivíduo e o seu contato harmônico com o meio social provinciano.
e)     Observa-se a pouca importância atribuída ao sentimento amoroso, que é superado pela razão equilibrada de uma sociedade provinciana e estável.

15 – (FUVEST) Assinale a alternativa que só contém características românticas:
a)     Fusionismo – Dualismo – sentido dilemático da vida – oposições, paradoxos e antítese – metaforização.
b)    Simplicidade – bucolismo – pastoralismo – relacionalismo – “poesia de gramática”.
c)     Sentimentalismo – valorização da natureza – religiosidade – egocentrismo – miscigenação dos gêneros literários – metaforização.
d)    Formalismo – temas greco-latinos e patrióticos – preferência pelas formas fixas e versos alexandrinos – impassibilidade – denotação – descritivismo.
e)     Musicalidade – sinestesia – sugestão – não-separação de sujeito e objeto – metaforização – fusão de concreto + abstrato.

16 – (FUVEST) Assinale o que não é correto sobre a poesia romântica:
a)     De modo geral, a mensagem focaliza a pessoa do emissor (“eu”), predominando a função emotiva da linguagem.
b)    A poesia romântica marca uma ruptura com a poética clássica, quando abandona os esquemas métricos regulares e deprecia o soneto.
c)     A poesia romântica retoma os temas do Neoclassicismo, apenas inovando a seleção vocabular, que se torna pessoal.
d)    De maneira geral, acentua-se na poesia romântica o seu caráter intimista, uma vez que a poesia é pensada como “voz do coração” ou expressão de um pensamento divino.
e)     Dos dois procedimentos básicos de operação com a língua, a metáfora: do que decorre a idealização de seus poemas.

17 – (UNI-TAUBATÉ-SP) Das características abaixo, assinale a que não se refere ao Romantismo:
a)     Poesia encarada como expressão dos estados da alma.
b)    Valorização da natureza.
c)     Estabelecimento de rígidas leis artísticas.
d)    Liberdade de expressão e forma.
e)     Temática nacionalista.

18 – (SANTA CASA-SP) Afrânio Coutinho aponta as seguintes qualidades que caracterizam o espírito romântico:
I – Individualismo e subjetivismo.
II – Escapismo.
III – Exagero.
E explica:
a)     Na sua busca de perfeição, o romântico cria o mundo em que coloca o que imagina de bom, bravo, belo, amoroso, puro, um mundo de perfeição e sonho.
II - Escapismo.
b)    O romantismo é o primado exuberante da emoção, imaginação, paixão, intuição, liberdade pessoal e interior.
I - Individualismo e subjetivismo.
c)     Nem fatos nem tradições despertam o respeito do romântico. Pela liberdade, revolta, fé e natureza, constrói o mundo novo à base do sonho.
III - Exagero.
       A melhor associação de qualidade e explicações é:
a – I – b;   II – c;   III – a.
b – I – c;   II – a;   III – b.
c – I – a;   II – b;   III – c.
d – I – c;   II – b;   III – a.
e – I – b;   II – a;   III – c.

19 – (FUVEST):
a)     Dentre as obras – Camões; Eurico, o Presbítero, Flores sem frutos – qual a iniciadora do movimento romântico em Portugal?
Camões.
b)    Qual o seu autor?
Almeida Garret.

20 – (PUC-RJ) Das alternativas abaixo, assinale aquela que não corresponde às características do Romantismo:
a)     Ocorre a superação das normas literárias construtoras e negação da concepção tradicional de poesia.
b)    Movimento que dá origem a políticas conservadoras, bem como ao socialismo.
c)     O homem manipula e domina a natureza, não mais a obedece.
d)    Desvaloriza a expressividade da alma, ocorrendo a primazia da obra (objeto) sobre o indivíduo (criador).
e)     Insere-se no momento histórico em que o homem adquire a ideia de liberdade.



21– (VUNESP):
        Simão, meu esposo. Sei tudo... Está conosco a morte. Olha que te escrevo sem lágrimas. A minha agonia começou há sete meses. Deus é bom, que me poupou ao crime. Ouvi a notícia da tua próxima morte, e então compreendi que estou morrendo hora a hora. Aqui está o nosso fim, Simão! ... Olha as nossas esperanças! quando tu me dizias os teus sonhos de felicidade, e eu te dizia os meus! ... Por que não merecemos nós o que tanta gente tem! ... Assim acabaria tudo, Simão? Não posso crê-lo! A eternidade apresenta-se me tenebrosa, porque a esperança era a luz que me guiava de ti para a fé. Mas não pode findar assim o nosso destino. Vê se podes segurar o último dia da tua vida a uma esperança qualquer. Vernos-emos num outro mundo, Simão? Terei eu merecido a Deus contemplante? Eu rezo, suplico, mas desfaleço na fé, quando me lembram as últimas agonias do teu martírio.
      O texto acima transcrito pertence a uma carta que Teresa de Albuquerque escreve a Simão Botelho, numa novela considerada o melhor exemplo de novelística romântica em Portugal. O texto é, portanto, característico do estilo romântico e evidencia elementos que permitem identificar a novela a que pertence e o nome do seu autor.

      Assim sendo, responda às seguintes questões:
I – Qual o nome do autor e qual o título da novela a que o texto pertence?
     Camilo Castelo Branco – Amor de Perdição.
II – Indique alguns segmentos (frases ou palavras) que, no texto, são característicos da escola romântica.
     “Está conosco a morte”.
     “Olha que te escrevo sem lágrimas”.
     “Deus é bom (...)”.
     “Eu rezo, suplico, mas desfaleço na (...)”.
III – Que outros romancistas e poetas românticos você conhece na literatura portuguesa?
     Almeida Garrett, Soares de Passos, Alexandre Herculano, Antônio Castilho, João de Lemos.

22 – (VUNESP) A poesia deste autor é representativa do ultra romantismo português: pessimismo, morte, ruínas, mal-do-século – spleen, irracionalismo, cemitérios, cadáveres e sentimentos lúgubres:
a)     João de Deus.
b)    Camilo Castelo Branco
c)     Soares de Passos.
d)    Castilho.
e)     Álvares de Azevedo.

23 – (UFV-MG) Assinale a alternativa falsa:
a)     O Romantismo, como estilo, não é modelado pela individualidade do autor; a forma predomina sempre sobre o conteúdo.
b)    O Romantismo é um movimento de expressão universal, inspirado por modelos medievais e unificado pela prevalência de características comuns a todos os escritores da época.
c)     O Romantismo, como estilo de época, constitui, basicamente, um fenômeno estético-literário, desenvolvido em oposição ao intelectualismo e à tradição racionalista e clássica do século VIII.
d)    O Romantismo, ou melhor, o espírito romântico, pode ser sintetizado numa única qualidade: a imaginação. Pode-se creditar à imaginação a capacidade extraordinária dos românticos de criarem mundos imaginários.
e)     O Romantismo possui características como o subjetivismo, o ilogismo, o senso de mistério, o exagero, o culto da natureza e o escapismo.

24 – (UFV-MG) Quanto à diferença de conceitos da relação homem/mundo, expresso pela arte e pela literatura, pode-se afirmar:
I – No Barroco, essa relação se mostra emocional; pode-se dizer dramática.
II – No Romantismo, essa relação se mostra pessimista, procurando na natureza um lugar de refúgio idealizado.
III – No Barroco, essa relação mostra-se equilibrada, liberta de forças contrárias.
IV – No Neoclassicismo e no arcadismo, essa relação se mostra orientada por critérios racionais e intelectuais.
V – No Romantismo, essa relação se mostra mediada pela visão e interpretação científica da realidade.
Assinale a opção correta:
a)     Todas as alternativas estão corretas.
b)    Apenas as alternativas I, II e III estão corretas.
c)     Apenas as alternativas I, IV e V estão corretas.
d)    Apenas as alternativas I, II e IV estão corretas.
e)     Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas.

25 – (UFU-MG) O homem de todas as épocas se preocupa com a natureza. Cada período a vê de modo particular. No Romantismo, a natureza aparece como:
a)     Um cenário cientificamente estudado pelo homem; a natureza é mais importante que o elemento humano.
b)    Um cenário estático, indiferente; só o homem se projeta em busca de sua realização.
c)     Um cenário sem importância nenhuma; é apenas pano de fundo para as emoções humanas.
d)    Confidente do poeta, que compartilha seus sentimentos com a paisagem; a natureza se modifica de acordo com o estado emocional do poeta.
e)     Um cenário idealizado onde todos são felizes e os poetas são pastores.


26 – (UFPA) Os versos abaixo são de Soares de Passos:
         Vai alta a lua! na mansão da morte
         Já meia-noite com vagar soou.
         Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte
         Só tem descanso quem ali baixou.
         Que paz tranquila! ... mas eis longe, ao longe
         Funérea campa com fragor rangeu;
         Branco fantasma semelhante a um monge,
         Dentre os sepulcros a cabeça ergueu.

                 Caracterizam o ultra romantismo devido:




a)     À introspecção subjetiva.
b)    À predestinação para a grandeza.
c)     À beleza estética.
d)    Ao gosto pelo fúnebre e ao tom melodramático.
e)     À relação entre Deus e o homem.