sexta-feira, 8 de julho de 2022

REPORTAGEM: A ORGANIZAÇÃO DO TEXTO E A COMPOSIÇÃO COM OUTRAS LINGUAGENS - JULIANA RAVELLI - COM GABARITO

 Reportagem: A organização do texto e a composição com outras linguagens


Juliana Ravelli – Do Diário do Grande ABC – 01/11/2009 | 07:13

        Som de gente velha e que dá sono. Em geral, esses são os adjetivos que a galera adolescente fornece à música clássica. Caso pertença ao time, se liga em um detalhe importante: quase tudo o que você conhece tem um pezinho nas composições eruditas. Prova disso é que estão superpresentes em outros estilos.

        O cantor de rock André Matos (ex-vocalista do Viper, Angra e Shaaman) que o diga; seu trabalho é completamente influenciado pelo clássico. Quem curte seu som pode não saber, mas ele tem formação erudita. Concluiu faculdade de música, especializando-se em composição e regência orquestral. No meio do curso, teve de escolher a qual estilo se dedicaria. "Achei que no rock teria mais liberdade para misturar as duas coisas", diz.

        Os roqueiros estão no topo da lista dos artistas que utilizam referências clássicas para compor suas obras (confira abaixo). É unanime a opinião entre eles de que o erudito é a base de tudo. Matheus dos Reis Jóia, 16 anos, de São Caetano, descobriu isso nas aulas de musicalização da Fundação das Artes de São Caetano. Antes, só ouvia rock. "Adoro quando entra o som de coral ou violino. Deixa ainda mais legal", garante.

        Subtítulo 1                             

        Thiago Brisolla, 18, de Santo André, é ligado em MPB e música erudita. Aos 10, começou a tocar o bandolim que herdou do avô. Dois anos depois, disse ao pai que queria aprender violino. Hoje, improvisa um som no intervalo das aulas com amigos do Ensino Médio. Ele fica no instrumento erudito e os outros, na guitarra e violão. "Tocamos Metallica, Judas Priest, Black Sabbath, Iron Maiden. Quem chega pede uma música, e a gente tenta fazer", conta.

        Tem quem diga que não gosta sem conhecê-la. Não é bicho de sete cabeças. Escutar esse tipo de música pode ajudá-lo a perceber os detalhes e sons dos instrumentos de outros estilos. A introdução de Because (1969), dos Beatles, por exemplo, foi composta a partir dos acordes de Sonata ao Luar, de Beethoven, tocados de trás para frente. Na MPB, os compassos iniciais de Samba em Prelúdio, de Baden Powell e Vinicius de Morais, são os mesmos da Bachiana nº 4 de Villa-Lobos.

        "Música (clássica) remete à concentração. Abre a janela para conhecer uma cultura diferente", explica o maestro da Orquestra Sinfônica da Fundação das Artes de São Caetano, Geraldo Olivieri. Segundo ele, as igrejas evangélicas estão ajudando a disseminá-la entre os jovens.

        Subtítulo 2

        Da terra do frevo e do maracatu vem uma jovem promessa da música brasileira: Vitor Araújo, 19 anos, pianista que coloca no liquidificador música erudita, MPB e rock para produzir um som que está conquistando espaço entre adolescentes e ouvintes exigentes. O pernambucano, que iniciou os estudos aos 9 anos, toca - com as mãos ou os pés - de Asa Branca (Luiz Gonzaga) a Paranoid Android (Radiohead). "O erudito, um dia, já foi o popular", afirma.

        A referência vem de mestres brasileiros, como Villa-Lobos, Chico Buarque, Tom Jobim, e dos compositores de jazz Miles Davis e John Coltrane. Aliás, de misturas o maestro, compositor, pianista, cantor e violonista Tom Jobim (1927-1994) entendia. Ele é um dos pais da bossa nova, que recebeu influência do erudito e do jazz, mas que tem a cara e o gingado do Brasil. Ouça “Chega de Saudade”, “Samba de uma Nota Só” e “Águas de Março”.

        Na opinião de Vitor, a gente também tem de conhecer Yamandu Costa, Dominguinhos, Naná Vasconcelos, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Edino Krieger, Cláudio Santoro e Camargo Guarnieri. "Assim como nosso corpo não pode se alimentar somente de fast food, nossa alma não pode se alimentar de música sem conteúdo e sem profundidade", explica.

        Subtítulo 3

        Há tempos, cientistas querem descobrir se a música clássica ajuda no desenvolvimento da inteligência. Para se ter uma ideia, estudo feito na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em 1997, mostrou que, entre 25 mil estudantes, aqueles que realizavam atividades ligadas à música tiraram notas mais altas nas provas.

        Subtítulo 4

        Tem gente que desde cedo deseja seguir a carreira musical. É o caso de Marcela Gerizani e Bruna Zenti, ambas de 15 anos, que tocam violoncelo e violino, respectivamente, há dois anos na Orquestra Sinfônica Jovem da Fundação das Artes de São Caetano.

        As amigas iniciaram o curso de musicalização aos 5 anos. Aos 6, começaram a aprender os primeiros acordes nos instrumentos pelos quais, hoje, são apaixonadas. "Não me imagino dentista ou engenheira. Até que poderia ser bem-sucedida, mas não seria feliz. Com a música, a gente passa a vida cuidando da alma", afirma Marcela.

        Elas sabem que o caminho da profissionalização artística não é fácil, mas garantem que é isso mesmo o que querem. "Na música, a gente sempre está em busca da perfeição", explica Marcela.

        Apesar de amarem o erudito, curtem outros estilos, principalmente jazz e música latina. "Não é porque a gente escuta música clássica, que temos de ser caretas", diz Bruna.

        Subtítulo 5

        Depois de acompanhar pela TV um incêndio na favela de Heliópolis, em São Paulo, o maestro Silvio Baccarelli decidiu colocar em prática um sonho: levar música clássica à comunidade carente. Foi então que criou o Instituto Baccarelli, organização sem fins lucrativos, que oferece ensino gratuito de canto e instrumentos eruditos a 530 crianças e adolescentes do local.

        Aline Ferreira, 15 anos, participa das aulas de coral e viola erudita (nada a ver com a viola caipira, essa é parecida com violino, mas um pouco maior). "Mudou muito a minha maneira de pensar, agir e falar. Amadureci por meio da música."

        A estudante já teve a oportunidade de se apresentar com outros jovens na Sala São Paulo e no Teatro Municipal de São Paulo, locais que recebem as orquestras mais famosas do planeta. "Foi bem emocionante. Sinto liberdade quando estou tocando", afirma Aline, que sonha em se profissionalizar na música.

        Subtítulo 6

        1965 – A banda inglesa The Beatles grava “Yesterday” (do álbum Help!), primeira música em que usam instrumentos eruditos, como violino, viola e violoncelo. EM

        1969 – A banda inglesa Deep Purple lança o álbum Concerto for Group & Orchestra (Concerto para grupo e Orquestra), gravado com a Royal Philharmonic Orchestra. EM

        1969 – O grupo britânico The Who lança o álbum de ópera rock (assim como na produção erudita, conta uma história) intitulado Tommy. Em 1975, virou filme e, em 1993, transformou-se em musical da Broadway.

        1975 – Os roqueiros ingleses da banda Queen lançam o álbum A Night at the Opera (Uma Noite na Ópera), que traz a famosa “Bohemian Rhapsody”, na qual os integrantes cantam como se fossem um coral lírico.

        1988 – A cantora lírica espanhola Montserrat Caballé grava com Freddie Mercury (vocalista do Queen) o álbum Barcelona, considerado um dos mais importantes encontros de um roqueiro com uma cantora erudita.

        1992 – A banda de rock norte-americana Guns N’Roses grava a música “November rain”, com a participação de uma orquestra. O próprio vocalista Axl Rose costumava tocar piano de cauda nos shows.

        1995 – A escola de samba Beija-flor de Nilópolis leva pela primeira vez violino e sopranos para o desfile de Carnaval. O samba-enredo homenageava Bidu Sayão, importante cantora lírica brasileira.

        1999 – A banda de rock norte-americana Metallica grava um de seus melhores álbuns, segundo os fãs, com a Orquestra Sinfônica de São Francisco.

        2000 – Os roqueiros alemães do Scorpions gravam o álbum Moment of Glory com uma das mais importantes orquestras do mundo, a Filarmônica de Berlim.

Disponível em: http://www.dgabc.com.br. Acesso em: 27 fev. 2015. Fragmento adaptado.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 104-6.

Entendendo a reportagem:

01 – Considerando que o título de uma reportagem deve oferecer uma boa dica para o leitor sobre o que será tratado no texto, que título você daria a essa reportagem?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Agora, você deverá fazer o mesmo com os subtítulos que foram retirados. Leia os trechos que correspondem a cada um e crie subtítulos para eles. Lembre-se de que, da mesma forma que a função do título, esses subtítulos devem dar uma dica ou chamar a atenção sobre as informações ou ideias que estão nos trechos.

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Caso você tivesse que apresentar um subtítulo ou “olho” pra aparecer logo após o título da reportagem, como ele seria?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestões: “Diálogos de sucesso entre os dois estilos”; “Aproximando estilos”

04 – A seguir você vai ler as frases que foram retiradas do texto original e que serviram de título e subtítulos.

a)   Qual delas seria o título.

O título é a opção V: Entre o pop e o clássico.

b)   Qual o subtítulo adequado para cada trecho.

     I – Do baião ao rock nas teclas do piano.

          II: Dois em um.

     II – Dois em um.

          I: Do baião ao rock nas teclas do piano.

     III – Mistura sempre existiu.

          IV: Nota alta.

     IV – Nota alta.

          VII: Música para a vida toda.

     V – Entre o pop e o clássico.

           VI: Oportunidade para todos.

     VI – Oportunidade para todos.

           III: Mistura sempre existiu.

05 – Comparando o título e os subtítulos originais com os seus, você substituiria algum dos originais? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

 

 

TEXTO: MEIO AMBIENTE E GRAFITE - ZEZÃO NO BRÁS - COM GABARITO

 Texto: Meio ambiente e Grafite

 Grafite de Zezão no Brás, região central da cidade de São Paulo, SP. 2013.

        PSIU!

        Psiu! É com você mesmo: Quantas vezes você passa pelas ruas de sua cidade observando o que há nelas? Quantas vezes, aliás, você se lembra de que é parte dela? Para pensar melhor sobre isso, observe novamente a fotografia acima e depois converse com sua turma e professor.

        Boxe “Quem é”

        José Augusto Capela, Zezão, aprendeu a ser artista nas ruas de São Paulo. Ele faz seus flops, mistura de grafite e arte abstrata, quase sempre na cor azul, apenas em lugares deteriorados, escombros de prédios abandonados, becos embaixo de viadutos ou em corredores do sistema de águas pluviais de São Paulo. Ícone da arte urbana contemporânea, participou de exposições individuais no Brasil e de mostras coletivas no exterior.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 116-7.

Entendendo o texto:

01 – Qual é o estado de conservação da construção fotografada? O que você observou para chegar a essa conclusão?

      Construção abandonada. Como sugere o acúmulo de lixo e entulho.

02 – Na sua cidade há espaços como esse?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Que problemas espaços assim podem trazer?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Em espaços assim, os problemas são: proliferação de insetos e pragas urbanas, contaminação do solo, práticas ilícitas, como uso de drogas.

04 – O que esses espaços revelam sobre atitudes e comportamentos de pessoas com o meio ambiente e com outras pessoas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ao colocarem lixo e/ou entulho em um espaço como esse, as pessoas se comportam de forma irresponsável com o meio ambiente e, por consequência, de maneira desrespeitosa com outras pessoas.

05 – O que se destaca na parede? Estabeleça relação com as informações do boxe “Quem é”.

      Trata-se de um flop, mistura de fonte de grafite e de arte abstrata, do artista Zezão.

06 – Você acha que a presença do grafite nessa parede pode provocar reações diferentes daquelas que as pessoas comumente poderiam ter ao passar por esse lugar? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Porque o grafite está em contraste, por seu colorido e beleza, com a cena de descuido, o que possivelmente faz com que as pessoas deem mais atenção para a cena de degradação.

07 – Em sua opinião, espaços assim são interessantes para manifestações artísticas? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, fazer arte como forma de intervenção justamente em espaços periféricos, degradados, como denúncia desses problemas.

08 – Pense em seu bairro, especialmente na rua em que você mora.

a)   O que você vê nesses espaços que, em sua opinião, pode prejudicar a vida das pessoas?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, reflexão seguinte, com parâmetros de outros problemas ambientais.

b)   Faça uma lista desses problemas no caderno. Dica: deixe uma linha entre um problema e outro, para acréscimos que você fará depois.

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A lista é o gênero em que indicamos elementos sem detalhá-los, para facilitar a leitura rápida, e ilustre com situações de uso do gênero.

09 – Que outras formas de chamar a atenção para esses problemas seriam possíveis, além da que vimos, a artística?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Intervir nos problemas ambientais, permitindo que compartilhem o que já sabem.

 

MÚSICA(ATIVIDADES): A FELICIDADE - VINÍCIUS DE MORAES/ANTÔNIO CARLOS JOBIM - COM GABARITO

 Música(Atividades): A FELICIDADE

                 Vinicius de Moraes, Antônio Carlos Jobim

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor.

                            MORAES, Vinícius de. Disponível em: http://www.viniciusdemoraes.com.br. Acesso em: 3 fev. 2015.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 113-115.

Entendendo a música:

01 – O que você entendeu do texto? Do que a “voz que fala” está tratando?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A voz fala sobre como entender a felicidade.

02 – No texto, a felicidade é comparada a quê?

      É comparada à gota de orvalho (1ª estrofe), à ilusão do carnaval; à pluma (3ª estrofe); e também a “esta noite” que passa em busca da madrugada.

03 – Há presença de rimas, na canção?

      Sim, apresenta a rima como recurso. Não há um esquema regular, em cada estrofe temos esquemas diferentes.

04 – Quanto ao uso de linguagem figurada que produz novos sentidos.

      Sim, usa a linguagem figurada: o texto faz uso de metáforas e comparações.

05 – Depois de ter conversado sobre alguns aspecto do texto, você diria que o texto é poético? Por quê?

      Sim. Porque o texto trabalha com o jogo de palavras, além da presença de rimas e organização em versos. Tratando-se de um texto poético.

06 – Você saberia dizer qual é a diferença entre a letra da canção e um poema? Justifique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: É difícil dizer, porque muitas vezes foi escrito próprio para a música e outra vez foi feito como poema, podendo ser transformado em música.

 

NOTÍCIA: POLÊMICA COM EXPOSIÇÃO DE MURAKAMI - CLÁUDIA LIMA CARVALHO - COM GABARITO

 Notícia: Polêmica com exposição de Murakami

          Salões do Palácio de Versalhes fechados à arte contemporânea

Cláudia Lima Carvalho – 4 de Outubro de 2010, 13:44

O director do Palácio de Versalhes anunciou que a exposição do artista japonês Takashi Murakami, que gerou polémica em França, será a última do género a ser exposta naquele espaço.

        Murakami e as suas criações têm provocado polémica desde o dia da inauguração da exposição. Para as vozes que se levantaram contra a exposição de Takashi Murakami, a intrusão da arte contemporânea num monumento histórico é uma profanação.

      No dia da inauguração da exposição de Murakami houve mesmo uma manifestação de protesto à porta do palácio e desde então mais de 12 mil pessoas já assinaram duas petições anti-Murakami. Segundo o The Art Newspaper, os contestatários defendem que este tipo de exposições modernas chocam com a obra de arte que é o próprio palácio.

      Jean-Jacques Aillagon, director do Palácio de Versalhes, declarou ao mesmo jornal que a decisão de terminar com as exposições de arte contemporânea naquele espaço não é uma cedência às exigências dos grupos de protesto, mas apenas uma medida de precaução para que o mesmo não volte a acontecer no futuro. Assim, as próximas exposições de arte contemporânea passarão a ser expostas noutras áreas distintas e exteriores ao Palácio.

        Esta não é a primeira vez que uma exposição no Palácio Real causa controvérsia. Em 2008, uma exposição do artista americano Jeff Koons no local provocou também muitas críticas. A exposição “Murakami Versailles” estará no Palácio de Versalhes até 12 de dezembro.

Disponível em: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/saloes-do-palacio-de-versalhes-fechados-a-arte-contemporanea-1459394. Acesso em: 20 abr. 2015.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 97-8.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Profanação: má utilização de algo respeitável.

·        Contestatários: pessoas que se opõem a algo ou alguém.

·        Cedência: ato de ceder, renunciar.

02 – Que acontecimento ou fato virou notícia?

      A decisão, tomada pelo diretor do museu de Versalhes, de não realizar outras exposições com artistas contemporâneos, em razão da polêmica causada pela exposição de Murakami.

03 – O fato já aconteceu, está em processo ou ainda acontecerá? Explique.

      A decisão já foi tomada (já aconteceu), embora se refira a eventos futuros (ao que não mais acontecerá).

04 – Releia a informação que aparece como olho da notícia:

        O director do Palácio de Versalhes anunciou que a exposição do artista japonês Takashi Murakami, que gerou polémica em França, será a última do género a ser exposta naquele espaço.”

I – Que informações da notícia aparecem nesse trecho?

      As informações relativas a o que, quem e onde.

II – Em que parte do texto esse trecho aparece?

      Logo após o título da notícia, antes do corpo.

III – O que há de diferente nele, se comparado ao corpo da notícia?

      É destacado pelo tamanho e o tipo de fonte diferenciados, além do espaço que o separa do restante do corpo.

IV – Por que essa parte recebe o nome de olho?

      Recebe esse nome, pelo fato de o trecho se destacar do restante do texto e nos possibilitar “olhar”, “antever” dados relevantes sobre a notícia.

05 – Observe o título da notícia.

        Polémica com exposição de Murakami

      Salões do Palácio de Versalhes fechados à arte contemporânea”.

I – Que informações sobre o fato aparecem nele?

      Informações que se referem ao quem, o que e onde.

II – O que há de diferente nesse título em relação ao título da primeira notícia?

      Este título é composto de duas frases.

06 – Por que a expressão causou tanta polêmica?

      Porque alguns grupos mais conservadores acharam um absurdo expor obras como as de Murakami (pop, contemporâneas) em ambiente tão requintado. Para eles, exposições como essa são um desrespeito ao museu.

07 – Você é a favor ou contra exposições como essa em lugares como esse museu? Justifique a sua resposta, apoiando-se nas leituras e discussões feitas até o momento.

      Resposta pessoal do aluno.

 

 

NOTÍCIA: REI DO MANGÁ CAUSA POLÊMICA EM VERSALHES - FRANCE PRESSE - COM GABARITO

 Notícia: Rei do mangá causa polêmica em Versalhes

Publicidade de France Presse, em Versalhes

       Os salões e jardins de Versalhes, o dourado palácio de Luís XIV, o Rei Sol, exibem a partir desta semana as esculturas pop do artista japonês Takashi Murakami, chamado de "Rei do Mangá", o que desatou polêmica na França.

        Um buda de mais de cinco metros de altura, bonecos e bonecas com orelhas de coelho, sapos, flores: as 22 peças criadas por Murakami, que se inspira nos desenhos animados e nos pintores japoneses do século XVIII, invadiram os elegantes salões do palácio de Luís XVI e Maria Antonieta, provocando um curioso contraste.

        Desde sua abertura, na terça-feira, a exibição em Versalhes deu muito o que falar aos jornais e às emissoras de rádio francesas. "A batalha de Murakami", resumiu o jornal Le Monde, enquanto o Le Figaro publicou o título: "A Controvérsia".

        "Nos meios artísticos de Paris, apenas se escuta uma pergunta: você é a favor ou contra a exposição Murakami-Versalhes?", escreveu o Le Monde.

        Mas a controvérsia começou antes, quando foi anunciado que 22 obras de Murakami, uma das maiores estrelas da arte contemporânea mundial e o número seis na lista dos artistas com maior cachê, seriam instaladas no Palácio de Versalhes, até 12 de dezembro.

        Os membros do coletivo "Versalhes mi amor", opostos à exposição, recolheram milhares de assinaturas na Internet, e no dia da abertura da exposição, dezenas de manifestantes expressaram sua hostilidade à mostra.

        No entanto, na quinta-feira à tarde, o cenário não era de batalha nem de protestos: os jardins e o palácio tinham um cenário alegre, onde as coloridas esculturas provocavam curiosidade e admiração de muitos visitantes franceses, e em outros forte indignação, expressada apenas com caretas e risadas irônicas.

        – “Não gosto. Não sei por que eles têm que exibir esses bonecos aqui", declarou Jean Yves Morboeuf, 48 anos, que vive na próspera cidade de Versalhes, a 15 minutos do castelo, mas nega ter participado dos protestos. -- "Creio que os que se manifestaram na terça-feira eram alguns poucos nostálgicos da monarquia", completou.

        Um estudante de 20 anos, que quis ser identificado apenas como Marc, reconheceu ter gostado de ver em Versalhes uma boneca loira, "Miss Ko2", enquanto sua amiga Marjorie ficava intrigada pelo imenso buda instalado na entrada dos jardins.

        Alguns turistas mostravam, por sua vez, uma grande surpresa, já que não sabiam o que lhes aguardava em Versalhes nem tinham se interado das polêmicas.

        – “Vim ver a Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes, como presente de meu marido para nosso aniversário de 20 anos de casamento, e encontro isto", – declarou Helen Atkinson, inglesa, apontando uma esfera colorida de grandes margaridas expostas nas luxuosas lâmpadas do bonito salão.

Zero Hora, Porto Alegre, 16 set. 2010. Segundo Caderno.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 93-7.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Mangá: história em quadrinhos de estilo japonês.

·        Pop: abreviação de popular.

·        Buda: referência à estátua do fundador da filosofia budista Siddharta Gautama (563-483 a.C.). A forma mais comum é a representação do Buda sentado.

·        Contraste: grau marcante de diferença ou oposição entre coisas da mesma natureza, que podem ser comparadas.

·        Controvérsia: polêmica referente a ação, proposta ou questão sobre a qual muitos não concordam.

·        Arte contemporânea: termo referente à produção artística da metade do século XX até os dias de hoje.

·        Hostilidade: relativo a inimizade, pouca disposição, agressividade.

·        Próspera: rica, bem-sucedida.

·        Nostálgicos: aqueles que sentem saudade, que querem voltar ao passado.

·        Intrigada: curiosa, surpresa.

02 – O texto que você acabou de ler é uma notícia.

a)   Que acontecimento ou fato virou notícia?

A exposição de obras de um artista pop no Palácio de Versalhes, na França, que causou polêmica.

b)   Em que parte do texto o fato ou acontecimento é destacado? Que informações aparecem sobre ele?

No primeiro parágrafo, em que parecem os dados sobre o quê, quem, onde e quando.

c)   Por que, no título, o jornalista se refere ao artista como “Rei do mangá”?

Porque, como é dito no texto, o artista é muito conhecido por esse apelido (em razão da influência que as histórias em quadrinhos de estilo japonês têm em sua obra.

d)   Agora que já leu o texto, como leitor, você achou o título informativo, claro e atraente? Teve dificuldade de antecipar o conteúdo da notícia?

Resposta pessoal do aluno.

03 – O que há de relevante nesse fato ou acontecimento para merecer virar notícia?

      O fato virou notícia, porque ter obras pop e contemporâneas expostas em um museu de obras de arte mais clássicas, eruditas, provocou polêmica: muitas pessoas não aceitaram a mistura de estilos tão diferentes.

04 – Em que o artista pop se inspira para fazer as suas obras?

      Em desenhos animados e nos pintores japoneses do século XVIII.

05 – Leia, a seguir, trechos de um texto de divulgação científica que procura discutir a histórica oposição entre cultura erudita e cultura popular.

                          Popular x erudito

        [...] a cultura popular é pensada sempre em relação à cultura erudita, à alta cultura, a qual é de perto associada tanto no passado como no presente às classes dominantes. De fato, ao longo da história, a cultura dominante desenvolveu um universo de legitimidade própria, expresso pela filosofia, pela ciência e pelo saber produzido e controlado em instituições da sociedade nacional, tais como a universidade, as academias, as ordens profissionais (de médicos, advogados, engenheiros e outras). Devido à própria natureza da sociedade de classes em que vivemos, essas instituições estão fora do controle das classes dominadas. Entende-se então por cultura popular as manifestações culturais dessas classes, manifestações diferentes da cultura dominante, que estão fora de suas instituições, que existem independentemente delas, mesmo sendo suas contemporâneas.

SANTOS, José Luís dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 44-45. (Coleção Primeiros Passos). Fragmento.

a)   De acordo com o trecho acima, a cultura erudita (também chamada de alta cultura) está ligada a que classes sociais?

De acordo com o texto, a cultura erudita sempre esteve ligada às classes dominantes.

b)   Qual o perfil das pessoas ligadas a essas classes sociais? O que elas apreciariam ou consumiriam como cultura? (Considere o significado de “cultura” no glossário).

Essas pessoas estariam ligadas a certas mais ricas e poderosas. Elas apreciariam filosofia, ciência e quaisquer outros saberes produzidos pelas academias.

c)   E quanto à cultura popular: ela estaria ligada a que classes sociais?

Às classes mais baixas. São os trabalhadores, aqueles que não detêm os meios de produção nem grande fortuna.

d)   E qual seria o perfil das pessoas ligadas a essas classes: o que elas apreciariam ou consumiriam como cultura? (Considere também o significado de “cultura” no glossário.)

Essas pessoas, por não terem muito acesso aos mesmos produtos da cultura dominante, têm seus próprios produtos ou suas próprias manifestações culturais.

e)   Os mangás e desenhos animados aos quais se refere a notícia seriam considerados produtos de consumo de que classe social? Por quê?

Seriam consideradas manifestações de cultura veiculadas em massa e mais distantes das instituições acadêmicas.

f)    E as obras dos pintores japoneses do século XVIII, seriam produtos de consumo de que classe social, na atualidade?

Seriam produtos de consumo das classes dominantes.

06 – Considerando o que foi discutido sobre cultura popular e erudita, além das informações que você tem sobre Takashi Murakami e sua obra e da definição de arte pop que aparece no boxe “Clipe” (ao lado da notícia), como explicar o fato de o artista ser chamado de “pop”? afinal, ele não seria um artista com perfil erudito?

      Ele é considerado pop pelo fato de o artista se apropriado de elementos do universo cultural popular (mangás e anime) e isso afastou a sua obra do estilo de arte considerado mais erudito. Por esse motivo, ganhou o título de pop. Em razão da proximidade com os produtos culturais mais populares, sua obra tornou-se mais acessível à população em geral, e é mais facilmente veiculada em meios de comunicação de massa.

07 – Depois de toda essa discussão, em sua opinião, as pessoas de perfil social mais alto só apreciam produtos culturais eruditos e as de perfil social mais baixo só gostam de produtos culturais populares? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Nem sempre pessoas de classes menos privilegiadas farão necessariamente a opção por algo popular e vice-versa. Muitas vezes, tudo depende do acesso que todos nós temos aos diferentes produtos culturais.

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): NEGRO GATO - ROBERTO CARLOS - COM GABARITO

 Música(Atividades): Negro Gato

                Roberto Carlos

Eu sou um Negro Gato de arrepiar
E essa minha vida
É mesmo de amargar
Só mesmo de um telhado
Aos outros desacato
Eu sou um Negro Gato!
Eu sou um Negro Gato!...

Minha triste história
Vou lhes contar
E depois de ouvi-la
Sei que vão chorar
Há tempos eu não sei
O que é um bom prato
Eu sou um Negro Gato!
Eu sou um Negro Gato!...

Sete vidas tenho para viver
Sete chances tenho para vencer
Mas se não comer
Acabo num buraco
Eu sou um Negro Gato!
Eu sou um Negro Gato!...

Um dia lá no morro pobre de mim
Queriam minha pele para tamborim
Apavorado desapareci no mato
Eu sou um Negro Gato!
Eu sou um Negro Gato!...

[...]

Composição: Getúlio Cortes. Negro Gato. In: Roberto Carlos. Eu te darei o céu. Rio de Janeiro: Sony BMG, 1966. 1 CD. Faixa 7.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 88-9.

Entendendo a música:

01 – Do que se fala nessa letra de canção?

      A letra da canção fala das dificuldades da vida de um gato de pelos pretos.

02 – De quem é a voz que fala na letra de canção?

      É a do gato.

03 – Explique o que você entendeu das duplas de versos a seguir.

a)   “Eu sou um Negro Gato de arrepiar”

Esse primeiro verso pode ser relacionado ao medo “folclórico” que se tem dos gatos pretos (muitas pessoas se arrepiam quando veem um gato preto).

b)   “Só mesmo de um telhado / aos outros desacato”

Nesses versos, o gato se refere à sua coragem, que se limita ao momento em que está longe das pessoas: ele só desrespeitaria alguém estando longe, em um telhado, onde não pudesse ser alcançado.

04 – Considerando a letra, levante uma hipótese sobre o ritmo da canção: ele é mais lento ou mais agitado? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Mais agitado – quando a letra for engraçada e Mais lenta – quando fala do sofrimento do gato.

05 – Depois de analisar essa canção, você diria que as canções são feitas do quê? Que elementos ajudam a dar sentido a uma canção?

      É feita de letra. Os elementos que dão sentido a canção:  o ritmo, o arranjo instrumental, a interpretação vocal e os movimentos corporais.

06 – Em uma entrevista com Getúlio Cortes, autor da versão brasileira de “Negro Gato”, um jornalista afirmou que esta seria uma música sobre racismo. Veja a pergunta e. logo abaixo, a resposta dada pelo letrista.

        [...]

        Mas “Negro Gato” é interpretada por muita gente como uma música sobre racismo.

        Getúlio – Um dia o Erasmo chegou pra mim e disse que a música tinha duas conotações, que falava da história do negro na sociedade brasileira. Instintivamente, ela pode até ser baseada no esquema social, na discriminação. Mas não tem nada a ver. Eu escrevi por causa de um gato que me perturbava! Aí vi que o gato daria um bom tema, gato sofre pra caramba, dizem que dá azar... Eu nunca pertenci a movimento contestador nenhum. Aliás, quem discriminou mais a gente foram esses caras da MPB, que fizeram um monte de gracinha. Mas é problema deles. Nós continuamos nosso caminho e estamos aí há 40 anos. Isso que é bom! [...].

                                  Disponível em: http://www.freakium.com/edicao2_getulioentrevista.htm. Acesso em: 22 dez. 2011.

a)   Na sua opinião, o que há na letra da canção que teria levado Erasmo Carlos e tantos outros leitores ou ouvintes a essa interpretação?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Eles consideraram a letra uma metáfora das condições do negro no Brasil.

b)   Você acha que a explicação do compositor invalida a possibilidade de se considerar a música como sendo sobre o racismo, como muita gente pensou? Por quê?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Não. Porque o autor não pode “controlar” todos os sentidos que eles vão construir sobre o texto.

 

REPORTAGEM: ATÉ ONDE A MÍDIA INFLUENCIA NA ESCOLHA DO GOSTO MUSICAL? LEILANE ANDRADE - COM GABARITO

 Reportagem: Até onde a mídia influencia na escolha do gosto musical?

Leilane Andrade

  Uma hora da tarde. Um grupo de dez estudantes discute um tema em comum: a preferência musical. “Eu gosto de escutar forró porque é bom pra dançar”, diz P., 15. “Eu sei a letra também, mas aquelas que têm muito palavrão eu não canto não”, completa. “Essas músicas com palavrão nem deveriam ser tocadas nas rádios. Eu gosto de pop-rock, mas não vejo muito na mídia. Queria que tivesse mais espaço”, afirma E., 15. “Ah!, mas eles tocam mais forró porque dá mais audiência”, rebate Y., 15. “Nem gosto de tudo que passa na TV, era para ter um programa só de música”, fala outro participante. E assim, a discussão continua...

        É com a ideia de mostrar e identificar a influência da mídia na escolha dos gostos musicais nos jovens entre 13 e 18 anos, que os estudantes do curso de Comunicação Social, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Patrícia Paz e Higo Lima, estão desenvolvendo o projeto “Grupo de Pesquisa e Extensão em Mídia e Música Popular Massiva” em escolas de Mossoró.

        “Queremos aferir até que ponto a mídia interfere na construção do gosto musical dos jovens. Acreditamos que o consumo de música pelos adolescentes reflete estratégias da indústria fonográfica, cuja principal fonte de êxito é a divulgação nos meios de comunicação de massa”, explica Patrícia Paz.

        A mídia costuma ditar regras e também tem a mania de incentivar determinadas escolhas pessoais. Seguir modas ou tipos são atitudes comuns entre os jovens de hoje. Diariamente a população recebe uma grande quantidade de informações sobre o que comprar e a tendência a ser seguida. Roupas, celulares, carros, artigos de beleza, bebidas, e por que não dizer, a música? Sim, a música é vista também como um produto a ser vendido para a grande massa. Raras são as vezes em que os jovens buscam formas alternativas de estilo musical diferente daquele costumeiramente veiculado.

        Geralmente, a mídia consegue impor um consentimento acrítico para artistas que não se destacam no cenário musical pela qualidade, mas sim pela demasiada exposição em esfera pública. A ideia principal do projeto é ampliar o referencial de cultura musical de um grupo de estudantes para minimizar a influência da mídia em suas escolhas.

        [...]

        “Erroneamente, eles pensam que a mídia é boazinha e só toca o que pedem. Eles não percebem que por trás há vários interesses financeiros e econômicos”, destaca Patrícia.

        Segundo o aluno D., 15, o projeto trará bons resultados. “Vai ser bom porque a gente vai poder pensar e discutir sobre todos os estilos musicais. Podemos até começar a gostar de outras músicas depois que conhecer”, ressalta.

        [...]

        “A principal contribuição do projeto é possibilitar uma mudança de atitude do nosso público-alvo em relação às estratégias de sedução da mídia, provocando discussões e assim, fazer com que o grupo ofereça resistência às imposições da mídia”, finaliza Patrícia Paz.

O Mossoroense. Disponível em: http://www2.uol.com.br/omossoroense/301107/conteudo/cotidiano.htm.  Acesso em: 3 mar. 2015. (Fragmento).

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 78-80.

Entendendo a reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Mídia: meios de comunicação social de massas como o rádio, o cinema, a televisão, a internet, a escrita imprensa em livros, revistas, boletins, jornais, etc.

·        Aferir: examinar, medir.

·        Indústria fonográfica: o conjunto das empresas especializadas em gravação e distribuição de mídia sonora (como CD, vinil e mp3).

·        Êxito: sucesso.

·        Meios de comunicação de massa: todos os suportes de divulgação e distribuição da informação como rádio, cinema, televisão, imprensa, etc.

·        Grande massa: grande quantidade de pessoas; multidão de pessoas.

·        Impor um consentimento acrílico [...]: obrigar que as pessoas aceitem artistas sem avaliar sua qualidade.

·        Demasiada: excessiva, exagerada.

02 – Qual foi o fato ou acontecimento que gerou essa reportagem?

      O desenvolvimento do projeto “Grupo de Pesquisa e Extensão em Mídia e Música Popular Massiva” em escolas de Mossoro, pela UERN.

03 – De acordo com a reportagem, qual era o estilo musical que mais tocava na mídia em 2007, data em que a reportagem foi produzida, na cidade de Mossoró?

      O estilo musical mais tocado era o forró.

04 – Que explicação um dos entrevistados dá para esse fato?

      O jovem Y. disse que o forró era o ritmo mais tocado porque era o que dava mais audiência.

05 – De acordo com o quarto parágrafo, o que levaria os jovens a ouvir mais certo estilo de música?

      O fato de eles costumarem ouvir apenas o que está mais na mídia.

06 – Qual é o objetivo do projeto?

      Medir até que ponto a mídia interfere no gosto musical dos jovens.

07 – Você costuma ouvir só o que circula na mídia (rádio, TV, inclusive na internet) ou descobre novos cantores por outros meios? Explique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Descobrem novos cantores por outros meios, amigos, familiares e buscas em rádios de diferentes estilos musicais.