terça-feira, 31 de julho de 2018

POESIA: NAMORO DESMANCHADO - PEDRO BANDEIRA - COM GABARITO

POESIA: Namoro Desmanchado
                  Pedro Bandeira

Já não tenho namorada
e nem ligo para isso
é melhor ficar sozinho
namorar só dá enguiço.


Eu conheço meus colegas
sei que vão argumentar
que pra não ser mais criança
é preciso namorar. 

Mas a outra só gostava
de conversa e de passeio
e queria que eu ficasse
de mãos dadas no recreio! 

E ali, sentado e quieto
no recreio da escola
de mãos dadas feito bobo
vendo a turma jogar bola!

Gosto mesmo é de brincar
Faça chuva ou faça sol
namorar não quero mais.
Eu prefiro o futebol!
                                                 BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o Arco-íris.
São Paulo, Moderna, 1985.
Entendendo o texto:
01 – Porque o menino prefere ficar sozinho a ter uma namorada?
      Porque namorar só da enguiço.

02 – Que argumentos os colegas do menino usam para justificar que não são mais crianças?
      Que eles tem que namorar, só assim vão provar que não são mais crianças.

03 – O que a namorada do menino gostava de fazer durante o recreio?
      Ficar passeando e conversando de mãos dadas.

04 – O que deixava o menino aborrecido durante o recreio?
      Ter que ficar quieto e sentado sem poder jogar bola.

05 – O que o menino escolheu para se sentir bem?
      Escolheu o futebol em vez de namorar.

06 – Na sua opinião, o menino fez uma boa escolha?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Qual a mensagem que o título do texto traz?
      Que não compensa namorar, porque perde totalmente a liberdade.

08 – Quem é o autor? Onde foi publicado e em que ano?
      Pedro Bandeira. Foi publicado na Moderna em 1985.

09 – Qual é a sua opinião sobre o namoro?
      Resposta pessoal do aluno.

10 – De acordo com o texto o eu poético é:
      (  ) Narrador.
      (X) Narrador personagem.
      (  ) Personagem.

POEMA: CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA - MANUEL BANDEIRA - COM GABARITO

Poema: Canção do vento e da minha vida
            Manuel Bandeira

        
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.

O vento varria as luzes,
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas...
E a minha vida ficava

Cada vez mais cheia
De aromas, de estrelas, de cânticos.

O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.

O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.

BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
Entendendo o poema:

01 – No texto, podemos entender a palavra “vento” com o sentido de:

a)   Tempo.

b)   Aragem.

c)   Ventania.

d)   Brisa.

02 – Assinale a melhor resposta. O motivo que conduz o poema é:

a)   O vazio da vida humana.

b)   A fuga rápida do tempo e as marcas que deixa nas pessoas.

c)   A ideia de violência na vida humana, caracterizada pelo verbo varrer.

d)   A interferência da natureza na vida do homem.

03 – O verso: “E a minha vida ficava”, presente em todas as estrofes, simboliza a:

a)   Pressão da razão sobre os sentimentos.

b)   Volubilidade emocional do ser humano.

c)   Perenidade da condição humana.

d)   Incerteza diante do futuro.

04 – Já o verso: “Cada vez mais cheia”, também repetido em todas as estrofes, pode representar o(a):

a)   Alegria do tempo vivido.

b)   Insipidez de uma existência sem poesia.

c)   Amadurecimento crítico em oposição às ilusões adolescentes.

d)   Acumulação gradativa de experiências existenciais.

05 – Aproveitando o tema do poeta e adequando-se à forma e conteúdo do poema, podemos afirmar que a vida só não é um(a):

a)   Ciranda de emoções.

b)   Voragem de sentimentos.

c)   Desfile de glórias.

06– Predomina no texto a função da linguagem:

a)   Fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação.

b)   Metalinguística, porque há explicação do significado das expressões.

c)   Conotativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de uma ação.

d)   Referencial, já que são apresentadas informações sobre acontecimentos e fatos reais.

e)   Poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto.

07 – A partir do título do poema, percebe-se que o eu poético vai estabelecer uma relação. Que relação é essa?

      Relação à vida do autor, presente como o eu-lírico.

08– Como estão estruturados os versos e estrofes do poema?

      O poema em seu rigor formal, é composto de quatro sextilhas.

09 – A partir de que relação de semelhança pode-se afirmar que ocorre, no poema, uma metáfora entre vento e tempo?

      Na 1ª sextilha há um sentido associativo (metáfora) atribuído à palavra vento e ao verbo varrer (varria), a primeira corresponde ao significado de tempo e a segunda a ação do vento, se essas palavras fossem substituídas por outras como: brisa, ventania ou soprar (respectivamente nos casos), não expressariam o abalo que o eu-lírico sofre, pois ao carregar folhas, frutos, flores. (1ª sextilha).

10 – Que expressão se repete nas (2.ª, 3.ª, 4.ª sextilhas) para significar algo que vai ocorrendo, gradativamente, ao longo de um tempo ou à medida da ação do vento/tempo?

      As expressões são:

      2ª sextilha – luzes, músicas, aromas.

      3ª sextilha – meses e sorrisos.

      4ª sextilha – percebe-se que o vento é capaz de tirar seus prazeres da vida.

11 – Que vocábulos do poema permitem perceber que o eu poético fala de uma situação passada?

      “E a minha vida ficava cada vez mais cheia”, reconhece-se nesse aspecto que a canção do vento também torna-se a sua, reconhecendo assim sua plenitude enquanto ser relacionada a ação do tempo que ironicamente, à medida que lhe varia todas as coisas, deixava a mesma cada vez mais cheia.

12 – No verso: “E a minha vida ficava”, existe uma carga semântica, pois está presente em todas as estrofes. Por quê?

      Este verso simboliza a perenidade da condição em que se encontra o eu-lírico.

13 – O eu-lírico usa a repetição das reticências em muitos versos, com que finalidade?

      Para alongar o ritmo da frase e o momento da rememoração na consciência, como se inserissem no texto pausas internas, espaços de silêncio.

14 – No poema, a expressão “minha vida” refere-se à vida:

a)   Da amada.

b)   Da natureza.

c)   Das mulheres.

d)   Do eu-lírico.

15 – Nos três primeiros versos – “O vento varria as folhas, / O vento varria os frutos, / O vento varria as flores...” –, a semelhança sonora das palavras:

a)   Cria musicalidade no poema.

b)   Elabora uma prosa poética.

c)   Constrói imagens desconhecidas.

d)   Elimina o ritmo do poema.

16 – Pode-se afirmar que “Canção do vento e da minha vida” é um poema porque:

a)   Está estruturado em frases e parágrafos repetidos.

b)   Está organizado em versos com ritmo e sonoridade.

c)   Conta, em linguagem figurada, uma história de amor.

d)   Compara vida e natureza alterando a estrutura das estrofes.

17 – A leitura do poema sugere que a vida:

a)   Acumula experiências.

b)   Esvazia os dias.

c)   Destrói os sonhos.

d)   Devasta a natureza.

18 – O poema se organiza em torno da seguinte ideia:

a)   A vida é como o vento, varre os maus momentos.

b)   A vida é como o vento, varre os bons momentos.

c)   O tempo passa com o vento, enquanto a vida se preenche.

d)   O tempo passa como o vento, enquanto a vida se esvazia.

19 – O poema chama a atenção pela sua construção paralelística, isto é, pela repetição total ou parcial de versos.

a)   Quais dos seguintes tipos de paralelismo foram empregados no poema? Sintático – Semântico – Rítmico – Gráfico.

Foram empregados todos eles.

b)   Em cada uma das estrofes, o eu lírico trata dos efeitos do vento e agrupa-os em blocos semânticos distintos. Observe o conteúdo d cada uma das três primeiras estrofes e associe-os, na ordem em que aparecem, aos seguintes itens: relacionamentos – percepção sensorial – natureza.

Natureza – percepção sensorial (visão, audição e olfato) – relacionamentos.

c)   Considerando que os paralelismos são estruturas de repetição, o que essas repetições sugerem no plano da vida do eu lírico?

Sugerem repetição, monotonia, uma vida sempre igual.

20 – Nessa “canção” de Bandeira, o vento varre continuamente.

a)   Observe alguns dos significados do verbo varrer e aponte aqueles que coincidem com os sentidos desse verbo no poema:

Varrer: 1. Limpar com vassoura. 2. Arrastar-se por, roçar. 3. Levar, arrastar. 4. Destruir, devastar. 5. Fazer desaparecer.

   Todos eles estão de alguma forma no poema; contudo, vale ressaltar o caráter devastador do vento, o que remete para os significados 3,4 e 5.

b)   O vento, além do sentido de “ar em movimento”, pode também apresentar outros, como o de “coisa vã, fugaz, efêmera, passageira”, o que se verifica claramente no verso: “O vento varria os meses”, conclua: A passagem do vento é a metáfora de quê?

Do tempo.

21 – Cada uma das estrofes do poema se organiza a partir da oposição entre o vento e a condição do eu lírico. Observe o esquema:

        O vento varria: as folhas, os frutos, as flores, as luzes, as músicas, etc.

        E minha vida ficava cada vez mais cheia de: frutos, flores, folhas, aromas, estrelas, cânticos, etc.

        Tanto o verbo varrer quanto o adjetivo cheia regem complementos. Observe a presença ou ausência de preposição nesses dois casos e responda às questões a seguir.

a)   A ligação entre o verbo varrer e seus complementos se faz com ou sem o auxílio de preposição? Consequentemente, qual é a função sintática desses complementos do verbo?

Sem preposição; sua função é de objeto direto.

b)   A ligação entre o adjetivo cheia e seus complementos se faz com ou sem auxílio de preposição? Que função sintática desempenham os complementos desse adjetivo?

Com o auxílio de preposição: sua função sintática é de complemento nominal.

c)   Qual o valor semântico da palavra de em “cheia de...”?

·        Posse.

·        Restrição.

·        Qualidade, caráter.

·        Matéria, conteúdo.

22 – Considerando a regência do verbo varrer e a do adjetivo cheia, no contexto, é possível estabelecer relações entre elas e o conteúdo da canção. Identifique quais dos itens abaixo correspondem a relações corretas.

a)   Agente da ação de varrer, o vento age diretamente (sem preposição) sobre as coisas e seres que o circundam.

b)   Varrer é verbo transitivo direto, o que pressupõe uma ação direta do eu lírico sobre as coisas e seres que o circundam.

c)   A regência do adjetivo cheia sugere uma atitude passiva do eu lírico, que fica imóvel diante da ação do tempo.

d)   A regência do adjetivo cheia (de) sugere o que fica acumulado, para o eu lírico, da experiência vivida, apesar (e em razão) da ação devastadora do vento.

23 – na última estrofe, há uma síntese da ação do vento e da condição do eu lírico. Segundo o texto, “o vento varria tudo!”, e a vida do eu lírico ficava “cada vez mais cheia de tudo”. Indique ao menos dois sentidos para a palavra cheia nesse contexto.

      1° sentido: plana, que tem em abundância; 2° sentido; farta, enfastiada, cansada.

24 – Qual dos seguintes temas podemos considerar como o tema central do poema?

a)   A efemeridade do tempo e da natureza.

b)   A importância humana diante da natureza.

c)   O cotidiano massacrante da vida.

 

 


CONTO: DANÇANDO COM O MORTO -ÂNGELA LAGO - COM GABARITO

Conto: Dançando com o morto


        A viúva estava na cozinha com o filho, contando feliz o dinheiro que tinha encontrado debaixo do colchão, quando o marido, falecido fazia meses, apareceu e veio sentar-se à mesa com eles.
        A mulher não se intimidou:
        --- O que você está fazendo aqui, seu miserável?! Me dá paz! Você está morto! Trate de voltar para debaixo da terra.
        --- Nem pensar – disse o morto. – Estou me sentindo vivinho.
        A mulher mandou o filho buscar um espelho. Entregou ao morto para que ele visse a sua cara de cadáver.
        --- É ... estou abatido. Deve ser falta de exercício – disse o falecido.
        E mandou o filho buscar a sanfona, e convidou a mulher para dançar. Ela é claro, não quis saber de dançar com o defunto, que cheirava pior que gambá.
        O morto nem ligou. Começou dançar sozinho. De repente a mulher viu que um dedo dele estava caindo, e ordenou:
        --- Toca mais rápido, menino!
        Assim que o ritmo se acelerou, caiu outro pedaço.
        --- Mais que depressa, que eu também vou dançar – ela resolveu.
        E começou a requebrar e saltar e jogou a perna para o alto e balançar a saia.
        O marido, animado, tratava de acompanhar as piruetas da mulher, e enquanto isso o corpo dele desmoronava. Até que só ficou a caveira pulando no chão, batendo o queixo.
        A mulher caprichou uma pirueta, a caveira imitou e o queixo desmontou. Pronto.
        Mais que depressa, a mulher mandou o filho buscar um baú para guardar os pedaços do marido:
        --- Põe tudo que é dele, filho. Tudo. Que eu vou procurar uns pregos e um martelo.
        Dali a pouco ela voltou e caprichou nas marteladas, para que o morto nunca mais escapulisse.
        Enterraram o defunto de novo. Depois jogaram bastante cimento em cima.
        Só no dia seguinte a viúva lembrou do dinheiro do marido, que ela tinha deixado em cima da mesa.
        --- Cadê!?!
        --- Uai, Mãe! Não era para guardar no baú tudo que fosse dele?

                                                                              Ângela Lago.
Entendendo o conto:
01 – Por que a mulher ficou tão aborrecida com a chegada do finado marido?
      Porque ele veio atrapalhar ela a contar o dinheiro que encontrou debaixo do colchão.

02 – Por que a mulher foi buscar o espelho?
      Para o falecido olhar e ver que tinha morrido mesmo.

03 – Ao olhar a sua imagem no espelho, o defunto alegou que estava meio abatido e que era falta de exercícios, diante disso o que ele resolveu fazer?
      Resolveu a dançar sozinho.

04 – O que fez a mulher mudar de ideia e dançar com o morto?
      A mulher viu que um dedo dele estava caindo.

05 – À medida que o morto imitava as piruetas da mulher, o que acontecia com ele?
      Quanto mais rápido dançava, os pedaços iam caindo.

06 – Por que o morto fedia mais que um gambá?
      Porque o falecido fazia meses que tinha morrido.

07 – Ao final do texto o menino diz: “--- Uai, Mãe! Não era para guardar no baú tudo que fosse dele?” Como essa frase deixou a mãe: Por quê?
      Muito triste. Porque era todo o dinheiro que eles tinham.

08 – A obediência do filho acabou se transformando num problema. Por quê?
      Porque eles para ter o dinheiro; teriam que desenterrar o defunto.

09 – Ao dizer: “--- O que é que você está fazendo aqui seu miserável?”
a)   A mulher elogiou o marido.
b)   Maltratou o marido.
c)   Se expressou de forma muito feliz.

10 – Na frase: “Enterraram o defunto de novo.” Há uma palavra em negrito a expressão em destaque tem o mesmo sentido que:
a)   Caveira.
b)   Morto.
c)   Marido.

11 – O marido fedia mais que um gambá, por quê?
a)   Não gostava de tomar banho.
b)   Mexeu com um gambá.
c)   Estava morto.

12 – Esse texto é:
a)   Fábula.
b)   Conto.
c)   Texto informativo.

13 – Que outro título você daria ao texto? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

14 – Sentiu medo ao ler o texto? Justifique.
      Resposta pessoal do aluno.

15 – Você acha que esse texto poderia acontecer na vida real? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.


TEXTO: CIRURGIA ESTÉTICA - DOUTOR BUMBUM É O BRASILEIRO TÍPICO - COM QUESTÕES GABARITADAS


Texto: Cirurgia Estética       
      
  Doutor Bumbum é o brasileiro típico


        Antes de mais nada: não estou defendendo esse médico, mas vamos analisar os fatos e o que eles nos apresentam. Nós reclamamos de políticos corruptos, porém eles nascem dentro da nossa sociedade. Quando falamos nas vítimas do Bumbum, não estamos falando de pessoas humildes, sem recursos, morrendo por descaso na fila do SUS, tentando uma cirurgia do câncer. Estamos falando de pessoas com salário e estudo, bancários, dentistas, modelos, que estão fazendo cirurgias estéticas por questões pessoais, o que nada tem de errado. Porém, vejamos a mente do brasileiro como funciona:
        EU QUERO uma cirurgia estética, que todo mundo minimamente alfabetizado sabe que tem um risco e deve ser feita em lugar adequado, por profissional habilitado, com equipe de apoio e suporte técnico, ainda mais quem tem R$ 20.000,00 pra pagar! Então o que leva uma pessoa esclarecida a aceitar pagar pra ser operada em um apartamento qualquer ou na própria casa?!? Simples, é o famoso "jeitinho brasileiro" de levar alguma vantagem, de gastar muito menos por uma coisa que sabe que tem um preço correto, quando está sendo feita de forma adequada, no lugar certo. 
        Quando uma pessoa está gastando valores do tipo R$ 20.000,00 por coisas que sabe que deveriam ser muito mais e em condições muito diferentes, ela não é mais, ao meu ver, apenas uma vítima inocente, mas uma cúmplice de seu próprio destino, pois, assim como o motorista sabe que não pode beber e dirigir bêbado, ele está assumindo o risco. Mas, infelizmente, muitas vezes o risco assumido se realiza e a pessoa sofre as consequências, nesse caso uma delas foi a morte. 
        Lembremos que, no ocorrido, tanto o Doutor Bumbum quanto suas clientes devem ser responsabilizados na forma da lei. Assim, como só existe o traficante porque tem o usuário, só existem clínicas e cirurgias clandestinas porque existe quem quer pagar por elas. 

                                                                   Lemuel Araújo - 22/07/18.
Entendendo o texto:
01 – Por que o autor resolve adiantar o seu posicionamento sobre a postura do médico em questão? 
      Para se isentar de comentários que possa surgir ao lerem a reportagem.

02 – Posicione-se sobre essa afirmação presente no texto: "Nós reclamamos de políticos corruptos, porém eles nascem dentro da nossa sociedade", explicando seu raciocínio: 
      Verdade. O problema em geral está na população que esbraveja se sentindo vítima da corrupção, que ela mesma alimenta, sempre tentando levar vantagem em tudo.

03 – Observe que há uma oposição entre dois grupos de pessoas citados pelo autor no primeiro parágrafo. O que mudaria, afinal, se fosse um grupo em vez do outro? Explique:
      Se fosse o outro grupo não haveria divulgação na mídia e nenhum médico iria preso, pois é comum acontecer no SUS.

04 – O autor do texto é contra cirurgias estéticas? Justifique sua resposta, acrescentando uma passagem do próprio texto para reforçá-la: 
      O autor não posiciona contra as cirurgias plásticas, mas sim em um lugar adequado, por profissional habilitado, com suporte técnico e equipe de apoio.

05 – Por que a passagem "EU QUERO" encontra-se em destaque no texto? O que isso revela? Comente: 
      É o clímax do texto, o ponto alto da tensão, pois revela que a vítima é uma pessoa esclarecida e que sabia dos riscos que corria.

06 – Concorda com a resposta que o autor deu à própria pergunta feita no texto? E que resposta VOCÊ daria a ela? 
      Resposta pessoal do aluno. Possível resposta: Concordo com o autor. As pessoas estão acostumadas a aproveitar as oportunidades, mesmo que incorretas, para se dar bem nas situações. E o barato aqui, saiu caro. (Colocou em risco a própria vida).

07 – Por que o autor escolheu utilizar duas vezes o valor da cirurgia no texto? 
      Para mostrar que o valor não cobriria o custo de uma sala de cirurgia, de um anestesista em um hospital, e que a vítima sabia disto.

08 – Explique a passagem "ao meu ver" utilizada no penúltimo parágrafo do texto e sua importância: 
      Quando ele diz, ao meu ver, está dando sua opinião.

09 – Posicione-se sobre a passagem destacada no mesmo parágrafo citado acima, justificando seu ponto de vista:
      Ciente dos riscos que iríamos correr, com certeza somos sim cúmplice do nosso destino. 

10 – Dê a sua opinião sobre as comparações utilizadas no texto, explicando da melhor forma possível: 
      Resposta pessoal do aluno. 

11 – Que mensagem o texto lhe transmitiu? 
      Resposta pessoal do aluno.

12 – Podemos afirmar que o texto é um artigo de opinião? Por quê? 
      Sim. Porque é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos. Uma característica muito peculiar é a persuasão.