segunda-feira, 2 de julho de 2018

MÚSICA: QUATRO VEZES VOCÊ - CAPITAL INICIAL - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Música: Quatro Vezes Você
                                                      Capital Inicial

Rafaela está trancada há dois dias no banheiro
Enquanto a sua mãe
Toma prozac, enche a cara e dorme o dia inteiro
Parece muito, mas podia ser

Carolina pinta as unhas roídas de vermelho
Em vez de estudar
Fica fazendo poses nua no espelho
Parece estranho, mas podia ser

O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver

Gabriel e a namorada se divertem no escuro
E o seu pai
Acha tudo que ele faz errado e sem futuro
É complicado, mas podia ser

Mariana gosta de beijar outras meninas
De vez em quando beija meninos
Só pra não cair numa rotina
É diferente, mas podia ser

O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver

O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver

O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver

O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver

O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver

O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver

O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
Ou o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver.

                                        Composição: Dinho Ouro Preto / Alvin L
Entendendo a canção:

01 – Do que fala a canção?
      O fato de não haver ninguém nos observando nos causa certa sensação de impunidade. Por pensarmos no juízo que as outras pessoas fazem acerca de nós, agimos segundo aquilo que pensamos que os outros vão achar. Desse modo, quando não há olhares sobre nós, supostamente somos livres para fazer o que quisermos.

02 – O que a canção nos convida a fazer?
      Ela nos convida a pensar as possibilidades dessa falta de cerceamento moral.

03 – Você considera justas as atitudes que ocorrem na música? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

04 – IDENTIFIQUE as assertivas CORRETAS:
I – A canção questiona as reais ações humanas, ou seja, aquilo que o homem faz ou almeja fazer de vontade própria e verdadeiramente, e quando não está sendo observado.
II – A canção subentende que o indivíduo somente é sincero em suas atitudes quando se encontra sozinho.
III – Quando pensamos a ética, temos que ter em mente que ela existe independentemente da aceitação ou reprovação do outro.
Estão corretas apenas as assertivas:
a)   I.
b)   I e III.
c)   II.
d)   I, II e III.

05 – A canção discuti que na sociedade contemporânea, o jovem corre o risco de se afastar cada vez mais do convívio social, por quê?
      Devido os meios eletrônicos e as facilidades da vida digital o levam a isolar-se cada vez mais, escondendo-se em mundos fictícios e virtuais.


FILME: GRANDE SERTÃO, VEREDAS - GUIMARÃES ROSA - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Filme: GRANDE SERTÃO, veredas
Data de lançamento 21 de junho de 1965 (1h 35min)
Gênero Drama
Nacionalidade Brasil

SINOPSE E DETALHES
        Baseado no livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, o filme conta a história de Riobaldo, homem que se junta a uma trupe de jagunços que procurar vingar a regiões do sertão mineiro.

Entendendo o filme:
01 – O filme é uma adaptação da obra de Guimarães Rosa, a qual data de:
a)   1956.
b)   1955.
c)   1966.
d)   1965.

02 – A partir das marcas linguísticas da fala dos personagens, podemos inferir que a história se desenrola no sertão:
a)   Baiano.
b)   Gaúcho.
c)   Mineiro.
d)   Paraense.

03 – A trama romântica do filme envolve os personagens:
a)   Diadorim e Hermógenes.
b)   Diadorim e Riobaldo.
c)   Riobaldo e Hermógenes.
d)   N.D.A.

04 – Diadorim escondia um grande segredo. Que segredo era esse?
a)   O fato de ser filha do chefe dos jagunços.
b)   O fato de gostar de Hermógenes.
c)   O fato de não saber usar uma arma.
d)   O fato de ser mulher.

05 – A expressão “ganhei no sertão” dita por Riobaldo significa:
a)   Ganhar muitas terras.
b)   Ganhar gado no sertão.
c)   Percorrer muitas terras.
d)   Percorrer terras estranhas.

06 – A fala que revela a disputa violenta pelo território do sertão mineiro é:
a)   “Hermógenes fez pacto com o diabo.”
b)   “Deus mesmo quando vier, que venha armado.”
c)   “Agora sou homem das armas.”
d)   “Só sei ser chefe.”

07 – O filme explicita dois tipos de preconceito. Quais são?
a)   De raça e de religião.
b)   De cor e de gênero.
c)   De cor e de religião.
d)   De gênero e de raça.

08 – “Você é muié!”. Esta frase demonstra que sentimento de Riobaldo?
a)   De surpresa.
b)   De alegria.
c)   De medo.
d)   De desespero.

09 – A frase da questão anterior está na linguagem:
a)   Formal.
b)   Padrão.
c)   Culta.
d)   N.D.A.

10 – (UFMG) Considerando-se a narração do julgamento de Zé Bebelo, em Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, é CORRETO afirmar que esse fato:
a)   Significou a chegada de nova ordem jurídica ao sertão.
b)   Aumentou o poder dos grandes chefes de jagunços.
c)   Representou a continuidade do mando de Joca Ramiro.
d)   Legitimou o princípio da vingança e o uso da violência.

11 – (UFMG) É CORRETO afirmar que, entre os elementos que evidenciam a presença de intertextualidade na composição de Grande sertão: veredas, NÃO se inclui:
a)   O caso de Maria Mutema e Padre Ponte.
b)   A lembrança recorrente da toada de Siruiz.
c)   O relato do assassinato do chefe Zé Bebelo.
d)   A narração do pacto de Riobaldo com o diabo.

12 – A fala expressa no filme é de Riobaldo. De acordo com o narrador, o diabo:
a)   Vive preferencialmente nas crianças, livre e fazendo as suas traquinagens.
b)   É capaz de entrar no corpo humano e tomar posse dele, vivendo aí e perturbando a vida do homem.
c)   Só existe na mente das pessoas que nele acreditam, perturbando-as mesmo sem existir concretamente.
d)   Não existe como entidade autônoma, antes reflete os piores estados emocionais do ser humano.
e)   É uma condição humana e não está relacionado com as coisas da natureza.

13 – A personagem Riobaldo dialoga com alguém que chama de senhor. Embora a fala dessa personagem não apareça, é possível recuperar, pela fala do narrador, os momentos em que seu interlocutor se manifesta verbalmente. Isso pode ser comprovado pelo trecho:
a)   O senhor aprova?
b)   Nenhum! — é o que digo. 
c)   Não? Lhe agradeço!
d)   Tem diabo nenhum.
e)   Até: nas crianças — eu digo.










FÁBULA: O LEÃO, O BURRO E O RATO - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO

Fábula: O leão, o burro e o rato
Millôr Fernandes

        Um leão, um burro e um rato voltavam, afinal, da caçada que haviam empreendido juntos e colocaram numa clareira tudo que tinham caçado: dois veados, algumas perdizes, três tatus, uma paca e muita caça menor. O leão sentou-se num tronco e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou:
   -- Bem, agora que terminamos um magnífico dia de trabalho, descansemos aqui, camaradas, para a justa partilha do nosso esforço conjunto. Compadre burro, por favor, você, que é o mais sábio de nós três, com licença do compadre rato, você, compadre burro, vai fazer a partilha desta caça em três partes absolutamente iguais. Vamos, compadre rato, até o rio, beber um pouco de água, deixando nosso grande amigo burro em paz para deliberar.
        Os dois se afastaram, foram até o rio, beberam água e ficaram um tempo. Voltaram e verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso, dividindo a caça em três partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois voltando, o burro perguntou ao leão:
        -- Pronto, compadre leão, aí está: que acha da partilha?
        O leão não disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro, prostando-o no chão, morto.
        Sorrindo, o leão voltou-se para o rato e disse:
        -- Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impressão de que concorda em que não podíamos suportar a presença de tamanha inaptidão e burrice. Desculpe eu ter perdido a paciência, mas não havia outra coisa a fazer. Há muito que eu não suportava mais o compadre burro. Me faça um favor agora – divida você o bolo da caça, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou até o rio, novamente, deixando-lhe calma para uma deliberação sensata.
        Mal o leão se afastou, o rato não teve a menor dúvida. Dividiu o monte de caça em dois: de um lado, toda a caça, inclusive o corpo do burro. Do outro apenas um ratinho cinza morto por acaso. O leão ainda não tinha chegado ao rio, quando o rato chamou:
        -- Compadre leão, está pronta a partilha!
        O leão, vendo a caça dividida de maneira tão justa, não pôde deixar de cumprimentar o rato:
        -- Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como você chegou tão depressa a uma partilha tão certa?
        E o rato respondeu:
        -- Muito simples. Estabeleci uma relação matemática entre seu tamanho e o meu – é claro que você precisa comer muito mais. Tracei uma comparação entre a sua força e a minha – é claro que você precisa de muito maior volume de alimentação do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posição na floresta com a minha – e, evidentemente, a partilha só podia ser esta. Além do que, sou um intelectual, sou todo espírito!
        -- Inacreditável, inacreditável! Que compreensão! Que argúcia! – exclamou o leão, realmente admirado. – Olha, juro que nunca tinha notado, em você, essa cultura. Como você escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria?
        -- Na verdade, leão, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fúnebre, se não se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto.
        MORAL: só um burro tenta ficar com a parte do leão.

Entendendo a fábula:

01 – A narrativa procura passar a ideia de que:
a) a justiça é cega.
b) os fortes não são sábios.
c) a sabedoria é própria das criaturas menores.
d) só um burro tenta ficar com a parte do leão.

02 – A alternativa que melhor completa a frase abaixo é:
“Até ontem, Manú queria conhecer os _______ das coisas existentes no universo. De hoje em diante, acrescente outra pergunta: ________ não?”
a) porquês – por que
b) porquês – por quê
c) por ques – porque
d) por ques – por que

03 – Marque a alternativa em que os sinais de pontuação estão adequados:
a) a língua tão rica, e tão plácida, que é conserva-se basicamente a mesma.
b) já havia TV, então, mas apenas nas cidades grandes.
c) é ótimo, se falar linguagem coloquial, mas não precisa abusar.
d) a grande revolução, ainda não foi essa, ela chegou com um transistor.

04 – Complete com acento ou assento(s).
a) a palavra rádio tem acento.
b) fui à praia e voltei com o assento molhado.
c) onde está o assento para os fiéis?
d) vândalos destruíram os assentos do ônibus.

05 – Pontue adequadamente as frases.
a)   Esqueci nada rapaz.
Rapaz,

b)   A gente liga o gravador, a professora começa a cantarolar, a fita vai gravando, e a aula fica legal.
Gravador, cantarolar, gravando,

c)   Juliana já comprou a calculadora dele, uma mochila, um estojo e canetas também.
Dele, mochila.

06 – Como em toda paródia, há um elemento humorístico na fábula de Millôr Fernandes. Para você o que provoca o humor nessa fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Entregar toda a caça ao leão e ficar apenas com uma parte muito pequena poderia indicar certa estupidez do rato. No entanto, essa atitude demonstra, na verdade, qual característica?
      A esperteza, a astúcia.

08 – Na moral desta fábula, estão associados dois sentidos que a palavra burro por ter. Explique que sentidos são esses e por que estão associados.
      Burro: o animal; Burro: o ser desprovido de inteligência.

09 – Se você fosse o burro, como faria a partilha da caça entre os três animais? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.


CONTO: A FLOR DE VIDRO - MURILO RUBIÃO - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Conto: A FLOR DE VIDRO
          Murilo Rubião
 Fonte da imagem  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTNa5WexwXaBSvd2klW1oe3szVUR0_4-C2-CVkrVFuRC62Ieb1zGbHrfVNCClaR8Zjk3hTyQq2Mo8Njgl7q8cOsZkUHS9SfxqOCS7nVXWHJ4iZCl0fJ6OwOEgMKm8Z0OGS8LTEGeKGxQQ/s320/FLOR+DE+VIDRO.jpg

        “E haverá um dia conhecido do Senhor que não será dia nem noite, e na tarde desse dia aparecerá a luz.” – Zacarias, XIV, 7.
        Da flor de vidro restava somente uma reminiscência amarga. Mas havia a saudade de Marialice, cujos movimentos se insinuavam pelos campos — às vezes verdes, também cinzentos. O sorriso dela brincava na face tosca das mulheres dos colonos, escorria pelo verniz dos móveis, desprendia-se das paredes alvas do casarão. Acompanhava o trem de ferro que ele via passar, todas as tardes, da sede da fazenda. A máquina soltava fagulhas e o apito gritava: Marialice, Marialice, Marialice. A última nota era angustiante.
        — Marialice!
        Foi a velha empregada que gritou e Eronides ficou sem saber se o nome brotara da garganta da Rosária ou do seu pensamento.
        — Sim, ela vai chegar. Ela vai chegar!
        Uma realidade inesperada sacudiu-lhe o corpo com violência. Afobado, colocou uma venda negra na vista inutilizada e passou a navalha no resto do cabelo que lhe rodeava a cabeça.
        Lançou-se pela escadaria abaixo, empurrado por uma alegria desvairada. Correu entre aleias de eucaliptos, atingindo a várzea.
        Marialice saltou rápida do vagão e abraçou-o demoradamente:
        — Oh, meu general russo! Como está lindo!
        Não envelhecera tanto como ele. Os seus trinta anos, ágeis e lépidos, davam a impressão de vinte e dois — sem vaidade, sem ânsia de juventude.
        Antes que chegassem a casa, apertou-a nos braços, beijando-a por longo tempo. Ela não opôs resistência e Eronides compreendeu que Marialice viera para sempre.
        Horas depois (as paredes conservavam a umidade dos beijos deles), indagou o que fizera na sua ausência.
        Preferiu responder à sua maneira:
        — Ontem pensei muito em você.
        A noite surpreendeu-os sorrindo. Os corpos unidos, quis falar em Dagô, mas se convenceu de que não houvera outros homens. Nem antes nem depois.
        As moscas de todas as noites, que sempre velaram a sua insônia, não vieram.
        Acordou cedo, vagando ainda nos limites do sonho. Olhou para o lado e, não vendo Marialice, tentou reencetar o sono interrompido. Pelo seu corpo, porém, perpassava uma seiva nova. Jogou-se fora da cama e encontrou, no espelho, os cabelos antigos. Brilhavam lhe os olhos e a venda negra desaparecera.
        Ao abrir a porta, deu com Marialice:
        — Seu preguiçoso, esqueceu-se do nosso passeio?
        Contemplou-a maravilhado, vendo-a jovem e fresca. Dezoito anos rondavam-lhe o corpo esbelto. Agarrou-a com sofreguidão, desejando lembrar-lhe a noite anterior. Silenciou-o a convicção de que doze anos tinham-se esvanecido.
        O roteiro era antigo, mas algo de novo irrompia pelas suas faces. A manhã mal despontara e o orvalho passava do capim para os seus pés. Os braços dele rodeavam os ombros da namorada e, amiúde, interrompia a caminhada para beijar-lhe os cabelos. Ao se aproximarem da mata — termo de todos os seus passeios — o sol brilhava intenso. Largou-a na orla do cerrado e penetrou no bosque. Exasperada, ela acompanhava-o com dificuldade:
        — Bruto! Ó bruto! Me espera!
        Rindo, sem voltar-se, os ramos arranhando o seu rosto, Eronides desapareceu por entre as árvores. Ouvia, a espaços, os gritos dela:
        — Tomara que um galho lhe fure os olhos, diabo!
        De lá, trouxe-lhe uma flor azul.
        Marialice chorava. Aos poucos acalmou-se, aceitou a flor e lhe deu um beijo rápido. Eronides avançou para abraçá-la, mas ela escapuliu, correndo pelo campo afora.
        Mais adiante tropeçou e caiu. Ele segurou-a no chão, enquanto Marialice resistia, puxando-lhe os cabelos.
        A paz não tardou a retornar, porque neles o amor se nutria da luta e do desespero.
        Os passeios sucediam-se. Mudavam o horário e acabavam na mata. Às vezes, pensando ter divisado a flor de vidro no alto de uma árvore, comprimia Marialice nos braços. Ela assustava-se, olhava-o silenciosa, à espera de uma explicação. Contudo, ele guardava para si as razões do seu terror.
        O final das férias coincidiu com as últimas chuvas. Debaixo de tremendo aguaceiro, Eronides levou-a à estação.
        Quando o trem se pôs em movimento, a presença da flor de vidro revelou-se imediatamente. Os seus olhos se turvaram e um apelo rouco desprendeu-se dos seus lábios.
        O lenço branco, sacudido da janela, foi a única resposta. Porém os trilhos, paralelos, sumindo-se ao longe, condenavam-no a irreparável solidão.
        Na volta, um galho cegou lhe a vista.

Fonte: RUBIÃO, MURILO. A Flor de Vidro. In
O Pirotécnico Zacarias. 16ª ed. São Paulo, Ática, 1993.
Entendendo o conto:

01 – Com base na leitura e análise do conto “A Flor de Vidro”, classifique as afirmações seguintes de verdadeiras ou falsas:
a)   (F) O conto é narrado na primeira pessoa; o narrador, Eronides, conta a história em tom nostálgico.
b)   (F) O conto mistura cenário urbano com cenário rural.
c)   (V) Antes de Marialice retornar à fazenda, Eronides já perdera uma vista; por isso, usava uma venda preta.
d)   (F) Eronides recebeu Marialice friamente; a presença dela causava-lhe mal estar.
e)   (F) Eronides decepcionou-se como aspecto de velhice de Marialice.

02 – Com base na leitura e análise do conto A Flor de Vidro, classifique as afirmações seguintes de verdadeiras ou falsas:
a) (F) A referência a Dagô esfriou o contentamento de Eronides; ele suspeitava que Marialice o traía.
b) (V) Os passeios campestres aconteciam diariamente; Eronides enchia-se de pavor quando julgava ter enxergado a flor de vidro.
c) (V) A flor de vidro só surgiu nitidamente quando o trem que levava Marialice pôs-se em movimento.
d) (F) Eronides, quando divisou a flor de vidro, gritou muito e fez o trem parar.
e) (F) Na curva, o trem descarrilou, e Marialice morreu.

03 – Com base na leitura e análise do conto A Flor de Vidro, classifique as afirmações seguintes de verdadeiras ou falsas:
a) (F) Depois de deixar Marialice na estação, na volta para a fazenda, Eronides caiu do cavalo e morreu.
b) (V) As razões do terror de Eronides estavam na flor de vidro, mistério que ele não contou a Marialice.
c) (V) Conclui-se que Eronides, depois da visita de Marialice, ficou totalmente cego.
d) (V) Conclui-se que a "reminiscência amarga" que restava da flor de vidro, logo no início do conto, está relacionada à perda de uma das vistas de Eronides.
e) (V) Rosária é uma velha funcionária da fazenda.