domingo, 27 de maio de 2018

CONTO: CÂNDIDA - ODE MARTINS - COM GABARITO

CONTO: Cândida
       
De nome Cândida, a morena andava sempre saltitando como se tivesse molas nos pés. Sabia que os cachos de seus cabelos negros, saltitavam também. E mais! Sabia o quanto era provocante! Saltitava, ainda, o coração dos moçoilos da pequena vila de pescadores.
Era assim que Cândida andava: saltitando! Êta, moreninha espevitada! Olhar brejeiro, boca...ah! Que boca! Carnuda que só! Parecia que estava sempre pedindo beijo! E olha que não tinha quem não estivesse querendo dar! Os jovens reviravam os olhos e, na calada da noite, Cândida lhes fazia companhia! No pensamento deles é claro! Mas fazia, sim, senhor! Os velhos, estes ficavam satisfeitos de olhar e se lembrar de quando eram moços, contavam aventuras amorosas. Ah, se fossem moços! Essa moreninha não havia de escapar.
        Cândida era moça séria, feita para casar. Filha de Juca Pescador e de dona Iracema sabia ler e sabia escrever! O pai fizera questão de que a filha aprendesse e para isso contou com a ajuda de Isabel, uma prima, que vinha passar as férias na pequena vila.
        Isabel morava na capital e quando vinha, chegava cheia de conversas sobre a cidade grande: aventuras e divertimento!
        Juca não gostava da prosa e alertava a mulher. Dona Iracema dizia que era implicância dele, nada tinha demais nas prosas e era divertido saber um pouco da vida na cidade. Não aprovava a pintura exagerada no rosto e a roupa muito curta e decotada, mas era moça de cidade, tinha outros costumes. Juca se calava, bem ou mal, Isabel fazia bem ensinando as letras para Cândida.
        Cândida sabia o quanto era bonita! Tinha um vestidinho verde, de florzinha bem miudinha, que quase grudava no corpo. E quando batia um ventinho, grudava mesmo e, ainda, levantava um pouquinho! Toda segunda-feira, cedinho, a rapaziada se concentrava embaixo de uma mangueira frondosa que havia em frente ao posto do correio. Era dia em que Candinha mandava carta para a prima da capital. Nas sextas-feiras, a cena se repetia, a moça ia ao posto buscar o que a prima lhe enviava: livros! Perguntada sobre eles, dizia que eram histórias, mas de que nada adiantava mostrar-lhes, não sabiam ler. Mas um dia, ela contaria aquelas histórias!
        – Mulher, tá na hora de ver casamento pra nossa filha. Mathias gosta da nossa menina. É bom moço, trabalhador – dizia Juca Pescador à esposa.
        – Arre! Homem de Deus! Que pressa é essa? Nossa filha é muito menina!
        – Escute o que tô te dizendo, tem fogo nos olhos de nossa filha. Depois dessas encomendas que ela recebe da prima, tem o perigo do nosso lugar ficar pequeno demais pra ela. Você não vê que ela ri dos moços daqui?
        – Te acalma, homem. Quando chegar a hora, ela há de gostar de um deles e se casar.
        – Sei não, sei não!
        Naquele dia chovia tanto que parecia que o mundo ia se acabar em água, feito aquela história do dilúvio. Devia ser por isso que Cândida não tinha aparecido no povoado para botar carta no posto do correio. Na sexta-feira, também não apareceu. E assim aconteceu nas semanas seguintes.
        Zé das Redes, compadre de Juca, a pedido do filho Mathias, apaixonado por Candinha, foi até a casa do amigo que era para ver o que estava acontecendo, pois o companheiro de pesca andava de olhos baixos, tristes. Não trocava palavra com ninguém. A comadre, que judiação! Vertia em lágrimas! A pombinha batera asas e voara para junto da prima.
        Mathias resolveu que devia ir atrás do seu amor e, numa manhã de um dia qualquer, embarcou, cheio de sonhos! Haveria de trazer Candinha de volta!
        Chegando à capital, assustado, tem vontade de voltar, mas não pode. Como ficar lá, na pequena vila, sem a moça que caminhava como se tivesse molas nos pés?
        O rapaz não teve dificuldade em encontrar o lugar em que a prima de Cândida morava. O chofer de táxi lhe dissera que todo mundo sabia onde era. E lá foi Mathias com o coração batendo forte, acelerado como quando levava susto.
        Já era tarde, não era de bom costume chegar à casa de alguém àquelas horas, mas há de entender que chegava de viagem e não sabia para onde ir. 
        O lugar era grande demais! Iluminado demais. Tinha até um sujeito grandalhão na entrada! Devia ser por causa dos assaltos de que Mathias ouvira falar que aconteciam nas cidades.
        Conduzido por outro homem, o jovem viu-se em salão mal iluminado. Dois casais, agarradinhos, dançavam uma melodia chorosa. E um pouco mais adiante, em frente a um balcão, sentada em uma banqueta, com um copo na mão, estava Cândida. Que roupa era aquela que ela usava e que deixava à mostra quase que todo seu corpo? Um velhote aproximou-se e a enlaçou, puxando-a para dançar.
        Mathias afastou-se. Compreendera! Cândida, a sua Cândida, não mais existia. 
                                                                                        Ode Martins.

Entendendo o texto:
01 – Busque no dicionário o significado aplicado, no texto, à palavra " cândida".
      Ingênua, pura, inocente.

02 – Faça a descrição da personagem Cândida nos três primeiros parágrafos do conto.
      Morena, andava sempre saltitando como se tivesse molas nos pés, cabelos negros e cacheados, era provocante, espevitada, olhar brejeiro, boca carnuda, bonita, era moça séria, feita para casar, filha de pescador, sabia ler e escrever.

03 – Que informações o conto dá sobre a personagem Isabel? Essa personagem é importante? Por quê?
      Isabel é prima de Cândida, mora na capital, fala de aventuras e divertimentos, usava maquiagem exagerada e roupas muito curtas e decotadas. Sim, é importante ao contexto do conto porque é responsável pela alfabetização de Cândida e pelas mudanças operadas em sua vida.

04 – Explique o trecho: "Os jovens reviravam os olhos e, na calada da noite, Cândida lhes fazia companhia! No pensamento deles é claro! Mas fazia, sim, senhor!"
      Resposta pessoal do aluno.

05 – O que Juca, pai de Cândida reprovava em Isabel? Por que a reprovação.
      Não gostava das conversas da moça sobre a cidade grande, das aventuras e divertimentos de que falava, também reprovava a modo de vestir e se maquiar da sobrinha. Temia a influência que tais coisas podiam exercer sobre a filha.

06 – O que acontecia nas segundas-feiras e nas sextas-feiras cedinho? Por quê?
      Os rapazes se juntavam embaixo de uma mangueira, em frente ao correio, para ver Cândida, pois, nas segundas-feiras, ela ia mandar carta para a prima da capital e, nas sextas-feiras, ia buscar os livros que a prima lhe mandava.

07 – O que Juca dizia para justificar a pressa em casar a filha?
      Juca dizia que a filha tinha fogo nos olhos e que os livros, que recebia, podiam levá-la a não mais querer ficar na vila por desejar um mundo maior, pois os moços de lá, ela já desprezava, ria deles. Achava que a moça podia se iludir. 

08 – A mãe de Cândida discordava do marido. Quem você acha que estava certo? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Qual parágrafo mostra uma mudança na rotina de Cândida? Comprove sua resposta com um trecho do texto. 
      No décimo segundo parágrafo: "Naquele dia chovia tanto que parecia que o mundo ia se acabar em água, feito aquela história do dilúvio. Devia ser por isso que Cândida não tinha aparecido no povoado para botar carta no posto do correio."

10 – No trecho "...o mundo ia se acabar em água, feito aquela história do dilúvio.", o autor faz alusão a outro texto muito conhecido que se encontra no livro mais conhecido mundialmente; isso se chama intertextualidade. Que livro é esse e a que texto desse livro a autora se refere?
     O livro no qual se encontra o texto, a que a autora se refere, é a Bíblia; o texto bíblico narra o dilúvio que devastou o mundo por obra de Deus, cansado dos pecados humanos.

11 – Quem é Zé das Redes? E por que vai à casa de Juca? O que fica sabendo?
      Zé das Redes é compadre de Juca e vai à casa dele a pedido de seu filho Mathias, apaixonado por Cândida, para saber por que o pai da moça andava tão triste. Descobriu que Cândida fugira para a capital para morar com a prima.

12 – Mathias também viajou. Quando isso aconteceu? Comprove sua resposta. Para onde foi o rapaz?
      O texto não diz quando exatamente isso acontece: "...numa manhã de um dia qualquer, embarcou...". Ele foi para a capital, atrás de Cândida, o seu amor, com a esperança de trazê-la de volta.

13 – Como era o lugar em que a moça estava morando? Podemos inferir que o local era muito conhecido por se tratar de que tipo de lugar? 
      "O lugar era grande demais! Iluminado demais. Tinha até um sujeito grandalhão na entrada!". Era muito conhecido por tratar-se de um prostíbulo.

14 – Em que Cândida se transformara? Em momento Mathias percebe isso?
      Cândida era uma prostituta. Ele se dá conta disso quando entra em um salão pouco iluminado, onde há dois casais dançando agarradinhos e, ali, vê a moça sentada junto ao balcão com um copo de bebida na mão, vestindo uma roupa que pouco lhe cobria o corpo e um velhote se aproxima, enlaça sua cintura e puxa-a para dançar.

15 – Por que Mathias se afastou?
     Porque entendeu no que Cândida havia se transformado, que a moça da vila já não existia.

16 – No mundo real, você julga possíveis os fatos narrados? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.


sábado, 26 de maio de 2018

FILME(ATIVIDADES): O CÓDIGO DA VINCI - RON HOWARD - COM GABARITO

Filme(ATIVIDADES): O CÓDIGO DA VINCI

Data de lançamento: 19 de maio de 2006 (2h 32min)
Direção: Ron Howard
Gênero: Suspense
Nacionalidade: EUA

SINOPSE E DETALHES
        Robert Langdon (Tom Hanks) é um famoso simbologísta, que foi convocado a comparecer no Museu do Louvre após o assassinato de um curador. A morte deixou uma série de pistas e símbolos estranhos, os quais Langdon precisa decifrar. Em seu trabalho ele conta com a ajuda de Sophie Neveu (Audrey Tautou), criptógrafa da polícia. Porém o que Langdon não esperava era que suas investigações o levassem a uma série de mensagens ocultas nas obras de Leonardo Da Vinci, que indicam a existência de uma sociedade secreta que tem por missão guardar um segredo que já dura mais de 2 mil anos.

Entendendo o filme:

01 – Embora seja uma obra de ficção, afirmou-se que o seu conteúdo teria sido “meticulosamente pesquisado”, e que também levanta questões tecnológicas divididas em quatro temas. Quais são?
      O papel da mulher, a Bíblia, Jesus Cristo e a Igreja.

02 – Qual o nome do simbolista e professor interpretado por Tom Hanks?
      Robert Langdon.

03 – Qual o nome da atriz que interpreta a agente Sophie Neveu?
      Audrey Tautou.

04 – Quais destes faziam parte do Priorado de Sião?
a)   Isaac Newton.
b)   Botticelli.
c)   Victor Hugo.
d)   Leonardo da Vinci.
e)   Todos acima eram membros.

05 – No filme “O código da Vinci”, quem é o responsável pela morte do curado Jacques Souniére?
a)   Leiger Teabing.
b)   Remy Legaludec.
c)   Sila.
d)   Aringarosa.
e)   Bezu Focle.

06 – O que o Opus Dei tentava esconde durante o filme “O Código da Vinci”?
      Santo Graal.

07 – Qual pintura o historiador Leigh Teabing interpreta?
      A Última Ceia.

08 – Como Leigh Teabing era chamado pelos seguidores do Opus Dei?
a)   “O Rei”.
b)   Professor.
c)   “O Mestre”.
d)   Amigo.
e)   “O Grande”.

09 – Em que ano foi lançado o livro e o filme “O Código da Vinci” respectivamente?
a)   2003 – 2006.
b)   2002 – 2007.
c)   2004 – 2006.
d)   2001 – 2007.
e)   2005 – 2006.

10 – No final do filme, o que Sophie descobre sobre sua origem?
a)   Que é o Santo Graal.
b)   Que é descendente de Maria Madalena e Jesus.
c)   Que Souriére é seu avô de verdade.
d)   Que seus pais nunca morreram.
e)   Nenhuma das anteriores.

11 – Quem dirigiu o filme “O Código da Vinci”?
      Ron Howard.


FÁBULA: O CACHORRO E O PATO - YRIS NATÁLIA DA SILVA BARROS - COM GABARITO

Fábula: O cachorro e o pato


         Numa fazenda muito distante da cidade, moravam vários animais, dentre eles o cachorro e pato, mas esses dois nunca se deram bem.
        Um dia, o cão resolveu ir embora sem avisar a ninguém. No caminho, ele começou a falar sozinho:
         -- Eu só vou embora, por causa do pato.
         Ao amanhecer o dia, o pato não encontrou o cachorro, então começou a dizer:
         -- Onde está aquele cachorro chato???
         Aconteceu que, o cão começou a sentir falta do pato e o pato dele, assim o cão, com muita saudade, resolveu voltar.

        MORAL: É preciso perceber a importância que têm aqueles que convivem com a gente.

                                                            Yris Natália da Silva Barros

Entendendo a fábula:
01 – Qual é o título do texto?
      O cachorro e o pato.

02 – Onde moravam o cachorro e o pato? Como era o relacionamento entre os dois?
      Moravam numa fazenda. Eles nunca se deram bem.

03 – Por que o cachorro foi embora da fazenda? Justifique comparte do texto.
      “-- Eu só vou embora, por causa do pato.”

04 – O pata não encontrou o cachorro no outro dia e ficou preocupado, o que ele disse?
      “-- Onde está aquele cachorro chato???”

05 – Por que o cachorro voltou para a fazenda?
      Porque sentiu falta do pato.

06 – Você concorda com a moral da história?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Quem é o autor do texto?
      Yris Natália da Silva Barros.






LENDA: DO GUARANÁ - GRANDE ENCICLÓPEDIA LAROUSSE CULTURAL - COM GABARITO

Lenda: Do guaraná

       Em uma aldeia dos índios Maués havia um casal, com um único filho, muito bom, alegre e saudável. Era muito querido por todos de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro seria um grande chefe guerreiro.
          Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal, sentisse muita inveja do menino. Por isso resolveu matá-lo. Então Jurupari transformou-se numa enorme serpente e, enquanto o indiozinho estava distraído, colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a pobre criança.
          Seus pais, que de nada desconfiavam, esperaram em vão pela volta do indiozinho, até que o Sol foi embora. Veio a noite e a Lua começou a brilhar no céu iluminando toda a floresta. Seus pais já estavam desesperados com a demora do menino. Então toda a tribo se reuniu para procurá-lo.
          Quando o encontraram morto na floresta, uma grande tristeza tomou conta da tribo. Ninguém conseguia conter as lágrimas. Neste exato momento uma grande tempestade caiu sobre a floresta e um raio veio atingir bem de perto do corpo do menino.
Todos ficaram muito assustados. A índia-mãe disse: “- É Tupã que se compadece de nós. Quer que enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira, que será nossa felicidade”.
       Assim foi feito. Os índios plantaram os olhinhos da criança imediatamente, conforme o desejo de Tupã, o rei do trovão.
          Alguns dias se passaram e no local nasceu uma plantinha que os índios ainda não conheciam. Era o guaranazeiro. É por isso que os frutos do guaraná são sementes negras rodeadas por uma película branca, muito semelhante a um olho humano.
          Agora, diz aí, quem não gosta de guaraná?

Fonte: Grande Enciclopédia Larousse Cultural –
São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda., 1988.
Entendendo a lenda:

01 – Leia o trecho: “Em uma aldeia dos índios Maués havia um casal, com um único filho, muito bom, alegre e saudável. Era muito querido por todos de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro seria um grande chefe guerreiro”. Por este trecho podemos afirmar que o texto é uma:
( ) notícia de jornal.
( ) propaganda.
(X) lenda.

02 – Na frase “Isto fez com que Jurupari, O Deus do mal, sentisse inveja do menino”, a palavra grifada faz referência a:
(X) ao fato do indiozinho ser muito querido.
( ) aos pais do indiozinho.
( ) À enorme serpente.

03 – No trecho “... enquanto o indiozinho estava distraído, colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a pobre criança”, as palavras grifadas dão ideia de que o índio:
(X) era indefeso.
( ) estava perdido na floresta.
( ) era medroso.

04 – Da saída do indiozinho até o momento em que a família o encontra, passaram-se:
( ) dois dias.
(X) algumas horas.
( ) uma semana.

05 – Leia o trecho “Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal, sentisse muita inveja...” Marque a frase em que a vírgula é utilizada da mesma maneira.
( ) ... com um único filho, muito bom, alegre e saudável.
( ) Agora, diz aí, quem não gosto de guaraná?
(X) Brasil, país do futebol, é também o país do guaraná.

06 – De acordo com o texto, a frase que explica como o guaraná nasceu é:
(  ) “Diz a lenda que o guaraná nasceu de uma paixão”.
(X) “Os índios plantaram os olhinhos da criança e dias depois nasceu uma planta: o guaranazeiro”.
(  ) “ Nascia na Fazenda Santa Helena o laboratório para produção do guaraná”.

07 – No trecho “... É Tupã que se compadece de nós. Quer que enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira, que será nossa felicidade”, as aspas são utilizadas para:
( ) Marcar a oração dos índios.
( ) destacar a fala de Tupã.
(X) marcar a fala da mãe do indiozinho.

08 – No trecho “... ela atacou e matou a pobre criança”, a expressão grifada significa que o índio:
( ) não tem o necessário para viver.
( ) é um mendigo.
(X) inspira compaixão.

09 – A frase “Agora diz aí, quem não gosta de guaraná”, é um jeito popular do adolescente falar. Se fosse escrita para pessoas idosas ficaria:
(X) A maioria das pessoas gostam de guaraná, não é?
( ) Só bobo não se liga em guaraná!
( ) Galera, quem não gosta de guaraná?

10 – Os frutos do guaraná são parecidos com os olhos humanos porque são:
( ) frutos mágicos de Deus Tupã.
(X) sementes negras rodeadas por uma película branca.
( ) os olhinhos da criança da tribo Maués.

11 – Pesquisar:  Origem / Propriedades medicinais do guaraná.
      Resposta pessoal do aluno.

12 – Fazer um cartaz com os dados mais relevantes da pesquisa.
      Resposta pessoal do aluno.







           



CONTO: OS BILHETINHOS DE MARCELA - GRAÇA BATITUCI - COM GABARITO

Conto: Os bilhetinhos de Marcela


     Meu nome é Marcela. Sou morena, sou alegre, meus cabelos são castanhos e cacheados.
      Tenho no meu quarto um baú cheio de “novidades”. Tudo aquilo de que gosto coloco ali dentro. Tenho várias bolsinhas, batons, brilhos para os lábios, fotos de artistas de cinema e televisão, canetinhas, adesivos, borrachinhas com cheirinhos variados, enfim tudo, o que eu ganho dos meus colegas e primos.
    Outro dia, o Sandro me deu uma porção de miniaturas de bonecas. Só que havia uma que estava com uma das pernas quebradas; mas eu a guardei assim mesmo. É para completar a coleção de doze.
      Às vezes, me fecho em meu quarto e jogo tudo no chão. É tão bom ficar olhando aquelas bugigangas que fico um bom tempo lá. Vou me lembrando de cada pessoa que me presenteou com cada objeto.
    Outro dia fiquei feliz, pois achei a minha lapiseira com borrachinha colorida na ponta. Foi presente da Roberta, no ano passado. Ela me deu juntamente com um cartãozinho, que guardo até hoje:
        “Cela” – Com amor de sua sempre amiga Roberta.
      Lembro-me sempre dela com muito carinho. Éramos amigas inseparáveis. Pena que o pai dela foi transferido da firma em que trabalhava e a família teve de se mudar para o litoral. Nós estamos sempre nos comunicando por carta ou telefone.
       Ainda tenho lá no baú vários outros cartõezinhos escritos pelas minhas colegas e papéis de carta que coleciono.
       A Janine e a Sula são minhas colegas de sala deste ano. Elas são legais! Sempre estão aqui em casa, fazendo algum trabalho em grupo comigo. Às vezes a gente vai ao shopping com a mãe da Sula. Lá tomamos sorvete ou fazemos algum lanche. É tão bom ter amigos!
Graça Batituci

Entendendo o conto:

01 – Qual é o título do texto?
      O título do texto é “Os bilhetinhos de Marcela”.

02 – Quem é o autor?
      A autora é Graça Batituci.

03 – Qual é o tema do texto?
      O texto fala sobre as lembranças de Marcela.

04 – Quantos parágrafos há no texto?
      O texto tem 9 parágrafos.

05 – Quem é o narrador da história?
      A narradora da história é a Marcela.

06 – O que Marcela guarda em seu baú?
      Ela guarda tudo que gosta no baú, bolsinhas, batons, brilhos, fotos de artistas, canetinhas, borrachinhas, e bilhetinhos.

07 – Cite algumas características físicas de Marcela.
      Ela é morena, tem cabelos castanhos e cacheados.

08 – O que a leva a tirar as coisas do baú?
      Ela tira as coisas do baú para olhar e se lembrar das pessoas que deram os objetos a ela.

09 – Encontre no texto o que se pede:
Dois adjetivos: morena e alegre.
Dois pronomes: Meu e eu.
Dois substantivos próprios: Marcela e Sandro.
Dois verbos no passado: deu e guardei.


TEXTO: POLUIÇÃO DO SOLO - ARGEL BRANCO - COM GABARITO

Texto: Poluição do solo

        Assim como existe a poluição do ar, pelos resíduos gasosos e partículas lançados pelas chaminés e escapamentos de veículos, e a poluição da água, pelo lançamento de resíduos líquidos das casas e das indústrias, também existe a poluição do solo. Ela é causada pelo lançamento de resíduos sólidos ao solo, mais uma vez vindos das casas e das fábricas. Resíduos sólidos são o que normalmente costumamos chamar de lixo das cidades.
        Uma cidade de 1 milhão de habitantes necessita recolher e transportar cerca de cem caminhões de lixo diariamente! Isso, sem contar o lixo produzido pelas indústrias.
        Mas esse ainda não é o maior problema. A grande dificuldade está em onde colocar todo esse lixo.
        Em geral, o lixo de uma cidade é enterrado em aterros sanitários, ou é queimado em incineradores, ou transformado em adubo nas fábricas de composto. Só que em muitas cidades nada disso é feito. O lixo é simplesmente jogado em terrenos baldios nos arredores da cidade, onde servem de ambiente à proliferação de moscas, baratas, ratos e urubus! E, como se não bastasse, o lixo, ao decompor-se, produz um líquido chamado chorume, que se infiltra nos solos causando sua intoxicação, podendo torná-los estéreis, além de poluir as águas dos poços e lençóis subterrâneos.

Argel Branco. Ecologia da Cidade. São Paulo: Moderna, 1991.

Entendendo o texto:
01 – Defina as causas das seguintes poluições:
a) poluição do ar:
      A poluição do ar é causada “pelos resíduos gasosos e partículas lançados pelas chaminés e escapamentos de veículos”.

b) poluição da água:
      A poluição da água é causada “pelo lançamento de resíduos líquidos das casas e das indústrias”.

c) poluição do solo:
      A poluição do solo é causada “pelo lançamento de resíduos sólidos ao solo, vindos das casas e das fábricas.”

02 – O que são os resíduos sólidos?
      Os resíduos sólidos são aqueles conhecidos como “lixo das cidades”.

03 – De acordo com o autor do texto, o problema está no fato de que em várias cidades o lixo é:
a) “enterrado em aterros sanitários”.
b) “é queimado em incineradores”.
c) “transformado em adubo nas fábricas de composto”.
d) “jogado em terrenos baldios nos arredores da cidade”.
04 – No segundo parágrafo do texto, o emprego do ponto de exclamação enfatiza o sentimento de:
a) raiva
b) espanto
c) incompreensão
d) medo
 05 – No trecho “[…] causando sua intoxicação, podendo torná-los estéreis […]”, os pronomes sublinhados substituem, considerando-se o contexto:
a) os aterros sanitários
b) os terrenos baldios nos arredores da cidade
c) os solos
d) os poços e lenções subterrâneos

06 – Na passagem “Mas esse ainda não é o maior problema.”, o termo grifado estabelece uma relação de:
a) adição
b) explicação
c) conclusão
d) oposição

07 – O texto tem fins:
a) didáticos
b) jornalísticos
c) publicitários
d) científicos.


TEXTO: REGRAS BÁSICAS DA CIDADANIA - VÁRIOS AUTORES - COM GABARITO

Texto: Regras básicas da Cidadania


      Ser Solidário: Solidariedade é um laço que nos vincula a outros indivíduos. Hoje, é uma palavra de ordem para a harmonia social. Fazer o bem aos semelhantes e ajudá-los, mostrar compreensão, honestidade e preocupação com todas as pessoas é uma das maiores virtudes que se pode ter. Uma das ferramentas mais sólidas para construirmos uma sociedade mais justa.

      Ter Respeito: Seja no trânsito, na escola, no trabalho, na rua ou dentro do ônibus. Respeitar as outras pessoas é princípio básico para também ser respeitado. Não se esqueça: a liberdade de uma pessoa termina onde começa a liberdade da outra.

      Ser Sincero: Quando buscamos a confiança de outras pessoas, devemos ser sinceros em tudo o que fazemos: em nossas palavras, em nossas ações e em nossos pensamentos. Não deixe espaço para a hipocrisia, para a mentira, para a falsidade e para a traição. Sendo sinceros, ganhamos lealdade, confiança e, mais facilmente, a amizade das outras pessoas.

      Dizer sempre a Verdade: Dizendo a verdade, ganha-se confiança dos outros. Com a confiança, ganha-se a amizade. A harmonia e o progresso social dependem, e muito, dessa qualidade.

      Cooperar: Participar é sempre fundamental.  A cooperação mútua entre as pessoas de bons valores constrói caminhos de esperança para toda a sociedade.

      Não agredir seu semelhante: Seja por palavras, seja fisicamente. Violência sempre gera mais violência. Devemos sempre dizer não a qualquer tipo de violência ou agressão.

      Ter bondade, educação e responsabilidade: Ser educado e procurar sempre fazer o bem são duas virtudes de maior prestígio dentro da sociedade. Os bons exemplos são sempre seguidos, por isso quem bondade dá, com bondade será retribuído. Devemos ser também responsáveis, assumindo sempre tudo aquilo que fazemos. Ter liberdade é saber arcar com todas as nossas obrigações e com todas as nossas responsabilidades.

      Perdoar: Ao permanecermos ressentidos com alguém, nunca teremos o repouso devido para o corpo e para a alma. O rancor não leva a lugar algum, apenas serve para criar mais problemas.

      Dialogar: Muitos problemas, brigas, discussões e incompreensões poderiam ser facilmente resolvidos se existisse diálogo entre as pessoas envolvidas. Procure sempre conversar, trocar ideias, experiências, buscar explicações e, antes de tudo, aprenda a conhecer a outras pessoas.

      Agir conforme a consciência e de acordo com os valores éticos e morais: Não estamos sozinhos no mundo, e tudo aquilo que não queremos para nós também não devemos fazer às outras pessoas. Aprender a conviver é essencial para melhor saborear a nossa vida.

Vários Autores. Passo a passo: no caminho do saber:
São Paulo: DCL, 2001. p. 480-481.

Entendendo o texto:
01 – De acordo com o texto, quais são as regras básicas para a cidadania?
      Ser solidário, ter respeito, ser sincero, dizer sempre a verdade, agir conforme a consciência e de acordo com os valores éticos e morais, cooperar, não agredir um semelhante, ter bondade, educação e responsabilidade, perdoar e dialogar.

02 – Qual é o significado da palavra cidadania? Cite exemplos de cidadania e comente como devemos exercê-la?
      A cidadania é um conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade. São exemplos de atos de cidadania: votar, defender os direitos do consumidor, preservar o meio ambiente. Exercer a cidadania é buscar uma sociedade melhor a fim de que haja justiça, solidariedade e liberdade.

03 – De acordo com o texto, quais são as vantagens para quem sempre diz a verdade?
      Quem sempre diz a verdade além de ganhar a confiança das pessoas, ganha amizades e contribui para a harmonia e o progresso social.

04 – Leia: “Agir conforme a consciência e de acordo com os valores éticos e morais.” Qual é o significado dos termos destacados?
      “Ética” significa “modo de ser” ou “caráter”, ou seja, é uma reflexão sobre a moral. “Moral” significa “relativo aos costumes”. No entanto, apesar de serem palavras distintas ambas são responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter e suas virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

05 – Volte ao texto e analise as regras básicas para a cidadania. Quais fazem parte da sua prática diária? E quais você não costuma praticar?
      Resposta Pessoal do aluno.

06 – Qual regra básica para a cidadania você julga ser a mais importante para o convívio em sociedade? Por quê?
      Resposta Pessoal do aluno.