sexta-feira, 10 de abril de 2015

TRAVA - LÍNGUAS - PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROJETO: TRAVA - LÍNGUAS

Cascudo (Literatura Oral no Brasil , 1984 )  diz:  "que os 
trava-línguas muitas vezes não são estórias , mas jogos de 
palavras difíceis de serem pronunciadas. São antes brincadeiras" . 



Duração: 05 (cinco) aulas
Avaliação: formativa e processual

Justificativa:


O trava- língua trata-se de uma modalidade de Parlenda, uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo. Cascudo (Literatura Oral no Brasil, 2012) incluiu o trava - língua nos contos acumulativos, dizendo que os trava-línguas muitas vezes não são histórias, mas jogos de palavras difíceis de serem pronunciadas. São antes brincadeiras. Todos os trava-línguas são propostos por fórmulas tradicionais, como: ''fale bem depressa''; ''repita três vezes''; ''diga correndo'', e similares. O importante no trava-língua é que ele deve ser repetido de cor, várias vezes seguidas e tão depressa quanto possível. Lido, e devagar, perde a graça e a finalidade.

Objetivos:


  •       Explorar a origem dos Trava-línguas;
  •       Desenvolver a leitura e a escrita;
  •       Trabalhar a linguagem oral;
  •       Pronunciar com clareza e rapidez as palavras usadas em           músicas, trabalhadas no dia a dia da sala de aula;
  •       Estimular a memória auditiva;
  •       Desenvolver a atenção e a concentração;
  •       Memorizar, produzir e reproduzir Trava-línguas;
  •       Ampliar o vocabulário;


Atividades significativas:


  •   Roda de conversa para levantar conhecimentos prévios das crianças sobre os trava – línguas;
  •   Pesquisar na internet/ livros/revistas sobre a origem dos trava - línguas;
  •  Ler em grupo e individualmente trava - línguas;
  •  Produzir e reproduzir e memorizar trava – línguas usando a criatividade;
  •  Gravar a voz das crianças ao pronunciar trava – línguas e depois ouvir na sala;
  •  Produzir livro ou historinha usando a linguagem trava – língua;
  •  Atividades impressas com trava – língua para trabalhar a linguagem escrita;

 A letra do meu nome - Os alunos poderão copiar do quadro por ex: O __ATO __OEU A __OUPA DO __EI DE __OMA. Depois, colocar a 1ª letra do seu nome no lugar dos traços, como por exemplo: Fernanda: O FATO FOEU A FOUPA DO FEIDE FOMA. Priscila: O PATO POEU A POUPA DO PEI DE POMA. Posteriormente, solicitar que cada aluno leia o que conseguiu escrever.
  Brincando com o alfabeto: as crianças recebem trava – línguas incompletos: __abia __ue o __abiá __ssobia? E solicite que as crianças escolham letras do alfabeto que deixe a frase mais engraçada. Essa atividade pode ser com recorte e colagem... Use a criatividade! 


TRAVA – LÍNGUAS:

O peito do pé do pai do padre Pedro é preto. 
A babá boba bebeu o leite do bebê. 
O dedo do Dudu é duro
A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada. 
Quem a paca cara compra, cara a paca pagará 
O Papa, papa o papo do pato. 
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia 
Norma nina o nenê da Neuza 
A chave do chefe Chaves está no chaveiro. 
Sabia que a mãe do sabiá sabia que sabiá sabia assobiar? 
Um limão, dois limões, meio limão. 
É muito socó para um socó só coçar! 
Nunca vi um doce tão doce como este doce de batata-doce! 
O padre pouca capa tem, pouca capa compra. 
Chega de cheiro de cera suja! 
É preto o prato do pato preto 
Bagre branco; branco bagre 
Um tigre, dois tigres , três tigres. 
Três tristes tigres trigo comiam. 

O DESENLADRILHADOR
Essa casa está ladrilhada.
Quem a desenladrilhará?
O desenladrilhador que a desenladrilhar,
Bom desenladrilhador será!

O tecelão
Tecelão tece o tecido
Em sete sedas de Sião
Tem sido a seda tecida
Na sorte do tecelão.

Atrás da Pia
Atrás da pia tem um prato
Um pinto e um gato
Pinga a pia, apara o prato
Pia o pinto e mia o gato.

Sapo no saco
Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento.

Mafagafos
Um ninho de mafagafa
Com sete mafagafinhos
Quem desmafagaguifá
Bom desmafagaguifador será.

VELHO FÉLIX
Lá vem o velho Félix,
Com um fole velho nas costas,
Tanto fede o velho Félix,
Como o fole do velho Félix fede.

TEMPO
O tempo perguntou ao tempo,
Quanto tempo o tempo tem,
O tempo respondeu ao tempo,
Que não tinha tempo,
De ver quanto tempo,
O tempo tem.


SEU TATÁ
O seu Tatá tá?
Não, o seu Tatá não tá,
Mas a mulher do seu Tatá tá.
E quando a mulher do seu Tatá tá,
É a mesma coisa que o seu Tatá tá,tá?

O Pintor Português
PAULO PEREIRA PINTO PEIXOTO,
POBRE PINTOR PORTUGUÊS,
PINTA PERFEITAMENTE
PORTAS, PAREDES E PIAS,
POR PARCO PREÇO, PATRÃO.

O Rato Roeu
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA,
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DA RÚSSIA,
O RATO ROEU A ROUPA DO RODOVALHO…
O RATO A ROER ROÍA.
E A ROSA RITA RAMALHO
DO RATO A ROER SE RIA.
A RATA ROEU A ROLHA
DA GARRAFA DA RAINHA.

O PINTO PIA
A PIPA PINGA.
PINGA A PIPA,
O PINTO PIA.
PIPA PINGA.
QUANTO MAIS
O PINTO PIA
MAIS A PIPA PINGA.

GATO ESCONDIDO
GATO ESCONDIDO
COM RABO DE FORA
TÁ MAIS ESCONDIDO
QUE RABO ESCONDIDO
COM GATO DE FORA.


O SABIÁ
Sabia que o sabiá
sabia assobiar?


PAPA PAPÃO
Se o papa papasse pão.
Se o papa papasse papa.
Se o papa papasse tudo,
Seria um papa papão.

O RATO
O rato roeu a roupa,
Do rei de Roma.
e a rainha, de raiva,
roeu o resto.

PALMINHA
Palma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.

SABER
Sabendo o que sei e sabendo
O que sabes e o que não sabes
E o que não sabemos, ambos saberemos
Se somos sábios, sabidos
Ou simplesmente saberemos
Se somos sabedores.

Bão Balalão
Bão, babalão,
Senhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão.

Ou Bão-balalão!(variação)
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Em um caldeirão;

Lanço o laço no salão.
O lenço, lanço. A lança, não.

Tatu tauató, tatuetê taí.
Tem tanto tatu, não tem.

PROJETO: "PARÓDIA NA ESCOLA”

PROJETO: "PARÓDIA  NA  ESCOLA”

 O importante da educação não é apenas formar um mercado de trabalho, mas formar uma nação, com gente capaz de pensar. (José Arthur Giannotti)


Justificativa
 A finalidade com este material é estimular nos estudantes o gosto pela leitura de forma lúdica e prazerosa, de modo a desenvolver a linguagem oral e linguagem escrita, as habilidades de inferência, conclusão, extrapolação, análise crítica e reflexão. A diferente leitura de gêneros musicais proporciona ao aluno essa vivência pela riqueza de informações que elas contêm.
  
Objetivos Gerais
Valorizar a música como fonte de prazer, que interage entre os alunos como importante fator de aprendizagem a compreensão do aluno sobre si e sobre o meio cultural, para juntos acreditarmos num futuro melhor. Fazer com que desenvolvam sua criatividade de raciocínio lógico e que aprendam a respeitar seus colegas num trabalho em equipe. Aprender a escutar, compreender, interpretar e produzir. Reconhecer e fazer uso de recursos da linguagem poética, quanto à sonoridade. Favorecer o desenvolvimento da criatividade, sensibilidade e imaginação por meio da música popular, proporcionar a observação das características inerentes ao gênero.

 Objetivos Específicos 
Desenvolver: a criatividade, interpretação, leitura, raciocínio lógico e o trabalho em grupo.
 - Conhecer diferentes ritmos musicais. 
- Desenvolver no aluno aptidões por alguns gêneros musicais. - Ouvir e cantar por prazer.
 - Reconhecer a música como fonte de prazer e lazer. 
Conteúdo - Estilo musical (ler, interpretar e criar paródia musical).

 Procedimento 
Passar para os alunos um breve resumo sobre o que é paródia. - Passar uma música e mostrar de como pode ser transformada em paródia. - Pedir aos alunos que formem duplas e que criem paródias . - Será realizado um concurso de paródia englobando toda a sala. - Haverá uma premiação para as três melhores paródias.

 Duração - 30 dias  

Avaliação
Analisar o progresso dos alunos no que tange a leitura e interpretação das músicas, bem como a efetiva participação. Os alunos serão avaliados diariamente nas aulas de acordo com os trabalhos apresentados por eles e na apresentação de suas paródias na classe. 


PROJETO:OSCILADOR DE SAL

EXPERIÊNCIA QUÍMICA: OSCILADOR DE SAL

"A teoria sem a prática de nada vale,a prática sem a teoria é cega"Lênin

PROJETO: OSCILADOR DE SAL
Objetivo
Uma experiência interessante que pode virar uma pesquisa .  
  
Descrição
Essa experiência é sugerida no livro Grande Circo da Física de Jearl Walker.
Encha um aquário com água doce e coloque nele um frasco cilíndrico com um furo no fundo e contendo água salgada. Mergulhe parcialmente o frasco na água do aquário.
Inicialmente, a água salgada desce pelo furo mas, logo após, é a água doce que sobe pelo furo. Essa troca de água salgada e doce pode continuar por várias horas, sendo o período de oscilação da ordem de uns 4 segundos.  
  
Análise
Segundo Jearl Walker, há uma instabilidade na junção entre a água salgada e a água doce, criando ondas que se propagam hora em um sentido, hora no outro. É claro que isso não explica nada. O autor indica uma referência em uma revista chamada Geophysical Fluid Dynamics, do ano de 1970. Como é muito difícil pra gente ter acesso a essa revista o melhor é encarar o projeto como um trabalho de pesquisa e analisá-lo experimentalmente. Quer dizer, você monta o experimento, observa os resultados, faz anotações, varia as condições, faz mais anotações, e assim por diante. Isso já é um belo trabalho científico, mesmo que você não tenha uma explicação para o que observou. Muito pesquisador tarimbado faz isso. De qualquer modo, você pode levar seu material para a feira e mostrar o fenômeno na hora. Mas, o melhor mesmo é sua pesquisa.
Uma boa experiência de Feira de Ciência não precisa ser espetacular. Basta ser científica, bem feita e bem apresentada. Um júri de alto nível não se deixa impressionar com fogos de artifício sem substância e gosta quando vê que a equipe levou seu trabalho a sério.  
  
Material
Um aquário.
Um frasco de vidro com um pequeno furo na parte de baixo.
Sal comum.  
  
Dicas
Vale a pena colocar algumas gotas de colorante de comida na solução de água e sal para ver melhor as idas e vindas da água através do furo.
Não tente fazer o furo no frasco você mesmo. Peça a alguém em uma vidraria. Pode também usar uma garrafa de refrigerante de 2 litros, cortada de modo a se tornar um cilindro de uns 10 centímetros de altura.  


quinta-feira, 9 de abril de 2015

FRASES SOBRE EDUCAÇÃO

FRASES SOBRE EDUCAÇÃO


A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”. (Paulo Freire)

"O objetivo da educação é substituir uma mente vazia por uma mente aberta." (Malcolm Forbes)

"A única educação eterna é esta: estar seguro o bastante de uma coisa para dizê-la a uma criança"(Gilbert Chesterton)

"A principal função do EDUCADOR é cuidar para que ele não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade." (Maria Montessori)

"Educação é a arte de formar homens, e não especialistas."(Montaigne)

"O mais importante na construção do homem, não é instruí-lo - terá algum interesse fazer dele um livro que caminha? - mas educá-lo."(Saint-Exupéry, in "Cidadela")

"Sem a Educação das Sensibilidades, todas as Habilidades são tolas e sem sentido"(Rubem Alves)

"A escola insiste em estragar a leitura. Ela deve ser uma coisa solta, vagabunda, sem relatórios."(Rubem Alves)

"A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre. " (Içami Tiba)

"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas."(Rubem Alves)

"O valor se constrói com a reflexão, com a conversa interior, com o estimulo ao pensamento, ao passo que os dogmas, em geral, são construidos pela aceitação de uma verdade revelada que jamais poderia ser atingida pelo esforço racional..." (Celso Antunes)

"Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo."(Rubem Alves)

"A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida." (John Dewey)

"Suprima o pedestal, de repente você estará ao nível das crianças. Você as verá não com olhos de pedagogos e chefes, mas com olhos de homens e crianças, e com este ato você reduzirá seguidamente a perigosa separação entre aluno e professor que existe na escola tradicional".(Célestin Freinet)

“A escola, em sua singularidade, contém em si a presença da sociedade como um todo” ( Edgar Morin)

"Crianças gostam de fazer perguntas sobre tudo. Mas nem todas as respostas cabem num adulto."(Arnaldo Antunes)


"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
(Rubem Alves)

"Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido." (Sir Arthur Lewis)

“A ciência nunca teria sido ciência se não tivesse sido transdisciplinar” (Edgar Morin)

"Como professores temos que acreditar na mudança, temos que saber que é possível, do contrário não estaríamos ensinando, pois a educação é um constante processo de modificação." ( LEO BUSCAGLIA )

"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses." (Rubem Alves)

"Habilidade todo professor ensina, mesmo quando não sabe que está ensinando.Sensibilidade é diferente de habilidade e nem todas as sensibilidades possíveis se apreende na escola." (Celso Antunes)

"Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o problema de dupla fece do erro e da ilusão. O maior erro seria subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão. O reconhecimento do erro e da ilusãao é ainda mais difícil, porque o erro e a ilusão não se reconhecem como tal."(Edgar Morin)

"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro." (Henry Thoreau)

"Há uma mesa cheia de maravilhas. A educação é o processo de levar as pessoas a ela. Você pode enfeitar a mesa, pode pôr nela toda a comida do mundo, mas não pode obrigar ninguém a comer." ( LEO BUSCAGLIA )

"A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces." (Aristóteles)

"Nos habituamos todos de tal forma a comandar as crianças e a exigir delas uma obediência passiva que não pensamos na possibilidade de haver uma outra solução paraa educação que não seja a fórmula autoritária (...)". (Célestin Freinet)

"Nenhum professor jamais ensinou alguma coisa a alguém. As pessoas aprendem por si." ( LEO BUSCAGLIA )

"O começo da sabedoria é encontrado na dúvida; duvidando começamos a questionar, e procurando podemos achar a verdade." (Pierre Abelard )

" Os educadores experientes não são aqueles que estimulam a transpor as barreiras exteriores, mas os obstáculos secretos. Não são aqueles que transformam seus filhos e alunos em depósito de informações mas os que estimulam seu apetite intelectual e os animam a digerir informações". ( Augusto Cury )

"...educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência".
("Pais brilhantes, Professores fascinantes" - Augusto Cury)

"Não existe saber mais ou saber menos: há saberes diferentes" 
( Paulo Freire )

" Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"
 ( Cora Coralina )

" O professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que quer aprender." ( Affonso Romano de Sant'Anna )

"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como se ensina e como se aprende". ( César Coll )

"Não se pode falar de educação sem amor". ( Paulo Freire )

"O profissional que não lê livros e revistas de sua especialidade é um charlatão". ( Lauro de Oliveira Lima )

"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos os seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal". ( Friedrich Froebel )

"Um livro pode ser nosso sem nos pertencer. Só um livro lido nos pertence realmente".( Eno T. Wanke )

" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."( Rubem Alves )

"De que adiantará um discurso sobre a alegria se o professor for um triste?" ( Artur da Távolla )

"Educar é de certo modo transformar um animal humano em cidadão".( Ferreira Goulart )

"O saber "entra" pelos sentidos e não somente pelo intelecto".
( Frei Betto )

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".(Anísio Teixeira )


"As crianças têm uma sensibilidade enorme para perceber que a professora faz exatamente o contrário do que diz". ( Paulo Freire )

"A arte de ensinar é a arte de acordar a curiosidade natural nas mentes jovens, com o propósito de serem satisfeitas mais tarde".(Anatole France, escritor francês)

" Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha."
 (Carl Rogers)

"A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor".
 (Pe. Antônio Vieira, padre jesuíta e educador)

"A escola é um edifício com quatro paredes e o amanhã dentro dele". (George Bernard Shaw, dramaturgo irlandês)

"A estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência. A inteligência tem seus limites, a estupidez não". (Claude Charbol, escritor francês)

"A morte do homem começa no instante que ela desiste de aprender". (Albino Teixeira, poeta português)

"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer". (Albert Eisntein, cientista alemão, Como Vejo o Mundo)

"Acredito que somente uma pessoa que nada aprendeu não modifica suas opiniões." (Emil Zatopek, atleta africano)

"Aprendi muito com meus mestres, mais com meus companheiros e mais ainda com os meus alunos." (Provérbio Judaico)

"Aprendi silêncio com os falantes, tolerância com os intolerantes e gentileza com os rudes. Ainda, estranho, sou ingrato a esses professores". (Khalil Gibran, escritor indiano)

"Aquilo que você mais sabe ensinar, é aquilo que você mais precisa aprender." (Richard Bach, escritor norte americano)

"Com o conhecimento nossas dúvidas aumentam." 
(Goethe, poeta alemão)

"É prova de alta cultura dizer as coisas mais profundas, do modo mais simples." (Ralph Waldo Emerson, filósofo e poeta norte americano)

"Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras, filósofo grego)

"Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que é uma coisa e, já, um avanço do conhecimento saber o que ela não é."
(Carl Jung, psicólogo austríaco)

"Ignorante não é aquele sem instrução; é aquele que não conhece a si próprio". (Krisnamurti, místico indiano)

Para refletir...
"Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou é marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma como educador permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática” (Paulo Freire).

"Os analfabetos no século XXI não serão os que não souberem ler ou escrever, mas os que não souberem aprender, desaprender e reaprender." (Alvin Toffler)

“Sonhar é acordar-se para dentro” (Mario Quintana).

A educação que se quer nos dias atuais requer do aluno habilidades cognitivas mais complexas do que as exploradas tradicionalmente. Nesse sentido, é fundamental para um educador saber selecionar adequadamente as estratégias e os recursos de aprendizagem que melhor ajudarão o aluno a alcançar os resultados esperados. No novo papel, o professor cria espaços de aprendizagem, de atividades e desempenha muitas funções novas como mediador, ativador, articulador, orientador e especialista da aprendizagem (Reflexões pedagógicas).

Alunos  e professores devem saber que seu maior tesouro é o diálogo, o professor deve saber que a prática de ensino é na verdade uma troca de experiências,” (Pedagogia  da Autonomia)    

                                                              
Segundo Demo (2003, p. 7), “a aula que apenas repassa
conhecimento, ou a escola que somente se define como
socializadora de conhecimento, não sai do ponto de partida, 
prática, atrapalha o aluno, porque o deixa como objeto de ensino e
instrução”.

Conforme Demo (2003, p. 2), “educar pela pesquisa tem como
condição primeira que o profissional da educação seja pesquisador,
ou seja, maneje a pesquisa como princípio científico e educativo e a
tenha como atitude cotidiana”.

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

É impossível ensinar sem essa coragem de querer bem, sem a valentia dos que insistem mil vezes antes de uma desistência. É impossível ensinar sem a capacidade forjada, inventada, bem cuidada de amar. (Paulo Freire)

(...)Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um mestre nunca se deixa abater pelas dificuldades.Ao contrário,esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos.(...)  Gabriel Chalita

"Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"
(Gabriel Chalita)

"Educar é semear com sabedoria e colher com paciência".(Augusto Cury)

"Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem a serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender".(Augusto Cury)


"Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda".


"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".



"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".


"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".

"A educação modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais


"O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção".

"Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem ...""Estudar é um dever revolucionário""A escola sozinha não muda as condicões de injustiças sociais... Resta perguntar: Está fazendo tudo que pode?"

"Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes,mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente".
"A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando".

"Ai de nós, educadores e educadoras, se deixarmos de sonhar sonhos possíveis".

"Educar é educar-se na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isso sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais."

"Crescer como Profissional, significa ir localizando- se no tempo e nas circunstâncias em que vivemos,para chegarmos a ser um ser verdadeiramente capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com os nossos semelhantes para o alcance de nosso objetivos como profissionais da Educação".

"Se nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção"...
"O educador se eterniza em cada ser que educa".


""Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. "


“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”.

" Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo.A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida"


" É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática."

É preciso ousar, aprender a ousar , para dizer NÃO a burocratização da mente a que nos expomos diariamente" ."É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional.Nao deixe que o medo do difícil paralise você".



"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".


"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.""Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Todos educam-se entre si, mediatizados pelo mundo".(Paulo Freire )


"O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram, homens criativos, inventivos, descobridores" (Piaget)

"A educação deveria ser a coisa mais agradável que existe, pois envolve a construção de nossa vida, daquilo que gostaríamos de ser. É um crime a escola ter se tornado chata, enfatizando aprendizados que nada têm que ver com a vida." (Eduardo Chaves)

"Mesmo que se admita a possibilidade de que o ensino pode resultar na aprendizagem de algumas coisas, o ensino, como é entendido no contexto da educação tradicional, produz, nos alunos, a maior parte das vezes apenas um "tomar ciência", um "ficar sabendo" - não aprendizagem." (Eduardo Chaves)

Sobre o professor:
"Ele deve ser capaz de observar, analisar, tirar proveito das experiências, organizar as idéias, debater, pesquisar, questionar-se. São as competências que todo professor supostamente tem; o que falta é aplicá-las na própria ação." Perrenoud na Nova Escola

"O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente", diz Nóvoa.

"Dois elementos fundamentais na educação corporativa são a percepção e a motivação. A percepção é a primeira das qualidades a se trabalhar em um processo educacional. Após a mesma podemos criar compreensão, construir conhecimento e promover ações adaptativas a um novo mundo, aquele que agora tem esta pessoa dotada de novos conhecimentos e competências. Motivar significa mostrar o motivo para que a ação seja realizada. É clássico que o ser humano só se sente motivado para atender às suas necessidades, e que no processo de aprendizado e desenvolvimento, a motivação é prima do prazer e do sentido." - (Eugênio Mussak)

"É a escola cidadã, que forma cidadãos conscientes e por inteiro, que na busca de sua felicidade pessoal sejam também integrados à comunidade em que vivem, capazes de pensar, associar idéias, inventar e interferir, sob as mais diversas maneiras, na estrutura da sociedade, a fim de melhorá-la !" -(Vera Vaz)

"A prática educativa é tudo isso: afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico à serviço da mudança ou lamentavelmente, da permanência do hoje." (Paulo Freire)


quarta-feira, 8 de abril de 2015

FRASES SOBRE LEITURA

FRASES SOBRE  LEITURA


Para Zilberman, p.75, 1998:
"Enquanto prática, a leitura associa-se desde seu aparecimento à difusão da escrita, à fixação do texto na matéria livro (ou numa forma similar a essa), à alfabetização do indivíduo, de preferência na fase infantil ou juvenil de sua vida, é a adoção de um comportamento mais pessoal e menos dependente dos valores tradicionais e coletivos, veiculados por meio oral através da religião e dos mitos".

"A escola insiste em estragar a leitura. Ela deve ser uma coisa solta, vagabunda, sem relatórios."(Rubem Alves)

"[...] no momento da leitura, no entanto, a palavra se configura e se dispersa, rompe a linearidade, produz resultados indeterminados, imperceptíveis, muitas vezes. Na leitura, a atividade mental de um 'eu', como trabalho simbólico e fundamentalmente dialogia,polifonia. (Bahktin,1981.p.28)

"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro." (Henry Thoreau)

Segundo Cazden (1987 p. 169), leitura é um conjunto de processos paralelos em interação que atendem simultaneamente a níveis diferentes da estrutura do texto é também um processo construtivo. Diz ainda que a mente dos leitores não é uma tabula rasa na qual o significado das palavras e orações são passivamente registrados.

"Um livro pode ser nosso sem nos pertencer. Só um livro lido nos pertence realmente".( Eno T. Wanke )

"Nas escolas em circulam diversos tipos de textos, livros, jornais, revistas e quadrinhos, os alunos leêm e escrevem mais rapidamente e se tornam capazes de buscar as informações de que necessitam."   Marcelo Campos Pereira

“O hábito da leitura proporciona possibilidades infinitas, uma vez que é possível conhecer tudo o que se deseja por meio dela”, Valéria Thomazini

"O ato de ouvir e contar histórias está, quase sempre, presente nas nossas vidas: desde que nascemos, aprendemos por meios das experiências concretas das quais participamos, mas também através daquelas experiências das quais tomamos conhecimento através do que os outros contam. Todos temos necessidade de contar aquilo que vivenciamos, sentimos, pensamos e sonhamos. Dessa necessidade humana surgiu a literatura: do desejo de ouvir e contar para através dessa prática, compartilhar". (GRAIDY e KAERCHER, 2001, p.81).

“Nosso problema não é apenas ensinar a ler e a escrever, mas é, também, e sobretudo, levar os indivíduos – crianças e adultos – a fazer uso da leitura e da escrita, envolver-se em práticas sociais de leitura e de escrita”. (SOARES, 1998, p.18)

Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." (Mário Quintana)

Afirma Martins (1994, p. 36.) que “se a leitura tem mais mistérios e sutilezas do que a mera decodificação de palavras escritas tem também um lado de simplicidade que os letrados não se preocupam muito em revelar”.

”... Para a leitura se efetivar, deve preencher uma lacuna em nossa vida, precisa vir ao encontro de uma necessidade, de um desejo de expressão sensorial, emocional ou racional, de uma vontade de conhecer mais”.Martins (1994, p. 82):  

Barbosa ( 1994, p. 141) afirma que “a escola deve se organizar em função de um novo conceito de leitura, que supõe a adoção de um novo processo de aprendizagem".

Para Barbosa (1994, p. 142) “o que realmente importa é que a criança progrida na leitura e encontre prazer – e sentido – nos múltiplos contatos com a língua escrita”.

Segundo Barbosa (1994, p. 133) “a pedagogia da alfabetização acabou por conceber a leitura como um processo imutável no tempo”.

Lajolo (2004, p. 107) traz para reflexão:   "Se alguma metodologias e estratégias propostas para o desenvolvimento da leitura parecem enganosas por trilharem caminhos equivocados, o engano instaura-se no começo do caminho, a partir do diagnóstico do declínio ou da inexistência do hábito de leitura entre os jovens. Espartilhada em hábito, a leitura torna-se passível de rotina, de mecanização e automação, semelhante a certos rituais de higiene e alimentação, só para citar áreas nas quais o termo hábito é pertinente."

Segundo Martins (1994, p. 23): "Muitos educadores não conseguem superar a prática formalista e mecânica enquanto para a maioria dos educandos aprender a ler se resume à decoreba de signos lingüísticos, por mais que se doure a pílula com métodos sofisticados e supostamente desalienantes. Prevalece a pedagogia do sacrifício, do aprender por aprender, sem colocar o porquê, como, e para quê, impossibilitando compreender verdadeiramente a função da leitura, o seu papel na vida do individuo e da sociedade".

Lajolo (2004, p. 7) esclarece:
"Lê-se para entender o mundo, para viver melhor. Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas não pode (nem costuma) encerrar-se nela".

Segundo Silva (2002, p. 45):
"Compreender a mensagem, compreender-se na mensagem, compreender-se pela mensagem – eis aí os três propósitos fundamentais da leitura, que em muito ultrapassam quaisquer aspectos utilitários ou meramente “livrescos”, da comunicação leitor-texto. Ler é, em última instância, não só uma ponte para a tomada de consciência, mas também um modo de existir no qual o indivíduo compreende e interpreta a expressão registrada pela escrita e passa a compreender-se no mundo".

"Segundo Martins (1989, p.35) “despertar na criança a noção de leitura como um processo abrangente de compreensão de sentido, fruto de diálogo com o que é lido. Algo muito vivo e desafiante, ao mesmo tempo, exigente e compensador".

Conforme reforça Barbosa (1994, p. 138):
"Não se dispõe de fórmulas para garantir que a leitura seja compreensível e prazerosa. Sabe-se, entretanto, que há várias maneiras de dificultar a compreensão e o prazer na leitura: se orientarmos a criança para a concentração em detalhes visuais, se fornecemos fragmentos de textos incompreensíveis ou amontoados de frases sem real significado de comunicação, se exigimos que ela responda a questões após a leitura, se lhe pedimos para oralizar palavras em detrimento do sentido. Ou seja, o ponto comum de todas essas atitudes de ensino que dificultam a aprendizagem de leitura é a limitação da quantidade de informações não visuais a que a criança pode recorrer enquanto lê".

Bamberger (2002, p.42) enfatiza:
"Se quisermos cultivar a leitura literária precisamos nos lembrar de que a literatura oferece possibilidades suficientes para que cada leitor possa desfruta-la de acordo com as suas necessidades e seus métodos, e que devemos ser cautelosos ao ajudar o leitor a descobrir seu método".

Martins (1994, p. 82): ”... Para a leitura se efetivar, deve preencher uma lacuna em nossa vida, precisa vir ao encontro de uma necessidade, de um desejo de expressão sensorial, emocional ou racional, de uma vontade de conhecer mais”.

Martins (1994, p..34): “a de criar condições para o educando realizar a sua própria aprendizagem, conforme seus próprios interesses, necessidades, fantasias, dúvidas e exigências que a realidade lhe apresenta”. 

Segundo Lajolo (2004, p. 106)
"A literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para exercer plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem litarária, alfabetizar-se nela, tornar-se seu usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa ler muitos".

Segundo Iser (1999, p. 128):
"... a constituição de sentido que acontece na leitura, portanto, não só significa que criamos um horizonte de sentido, tal como implicado pelos aspectos do texto: ademais, a formulação do não formulado abarca a possibilidade de nos formularmos e de descobrir o que até esse momento parecia subtrair-se à nossa consciência. Nesse sentido, a literatura oferece a oportunidade de formularmo-nos a nós mesmos, formulando o não dito".

Yunes (1984, p. 56-57) sugere:
"A idéia de elaboração de oficinas literárias com o objetivo de aproveitamento do acervo em função social, a leitura diária acompanhada de debates por equipes e a franquia de livros através de programas de caixa estante parecem estimulantes. A orientação do trabalho deveria se dar a partir do texto de onde derivam outros meios de expressão, do simples contar histórias à expressão corporal".

Segundo Lajolo (2004, p. 106) “uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias."

Segundo Lajolo (2004, p.105):
"A atividade de leitura, que, em suas origens, era individual e reflexiva (em oposição ao caráter coletivo, volátil e irrecuperável da oralidade de poetas e contadores de histórias), transformou-se hoje em consumo rápido de texto, em leitura dinâmica que, para ser lucrativa, tem de envelhecer depressa, gerando constantemente a necessidade de novos textos".

Segundo Cagliari (1993, p. 173):
"A leitura não pode ser uma atividade secundária na sala de aula ou na vida, uma atividade para a qual a professora e a escola não dedicam mais que uns míseros minutos, na ânsia de retornar aos problemas da escrita, julgados mais importantes. Há um descaso enorme pela leitura, pelos textos, pela programação dessa atividade na escola; no entanto, a leitura deveria ser a maior herança legada pela escola aos alunos, pois ela, e não a escrita, será a fonte perene de educação, com ou sem escola".

Martins (1994, p. 81) realça essa idéia quando afirma que “mesmo querendo forçar sua natureza com posturas extremistas, o homem lê como em geral vive, num processo permanente de interação entre sensações, emoções e pensamentos”.

Zilberman (1994, p.19) enfatiza:
"As relações da escola com a vida são, portanto, de contrariedade: ela nega o social, para introduzir, em seu lugar, o normativo (o dever-ser substituindo o fato real). Inverte o processo verdadeiro com que o indivíduo vivencia o mundo, de modo que não são discutidos, nem questionados, os conflitos que persistem no plano coletivo".

Afirma Bamberger (2002, p. 78) menos que motivados os alunos “sentem-se decepcionados: em lugar de desenvolver-se, os hábitos de leitura são prejudicados”.

Lajolo defende que “reaprender a linguagem do prazer, reconhecê-la e desenvolvê-la na leitura é uma forma de resistência a uma concepção utilitária (e burguesa) de leitura” (Lajolo, 1994, p. 27).

Afirma Martins “que o processo de educação formal, tal qual é desenvolvido na maioria das escolas, tende a distanciar antes de aproximar dos livros as crianças” (Martins, 1989, p. 26).

Martins (1989, p. 42) chama a atenção para esse contato sensorial com o objeto livro, que, segundo ela revela “um prazer singular” na criança. 

Esse ritual justifica plenamente as sustentações de Martins.(1989, p. 43) de que “esse jogo com o universo escondido no livro” pode funcionar como estímulo para o leitor descobrir e aprimorar a linguagem e desenvolver sua capacidade de criação com o mundo.

Segundo Yunes “o livro de leitura torna-se insistente e primordialmente fonte de aquisição de saber, raramente contestável e contestado” (Yunes, 1984, p. 19). 

Yunes (1989, p. 56) esclarece:
"... é lógico que um produto adaptado aos gostos e necessidades pode ser o primeiro passo para uma boa vizinhança com a leitura. A escolha é um ato de liberdade: tanto pode abarcar situações próximas do leitor, que lhe permitam a projeção pessoal, como envolver a fantasia, a aventura, que lhe propiciam reelaborar o real".

Bamberger (2002, p. 92)  afirma que “as condições necessárias ao desenvolvimento de hábitos positivos de leitura incluem oportunidades para ler de todas as maneiras possíveis”.

Silva (2002, p. 96). Segundo ele a leitura é um processo e pode “facilitar o surgimento da reflexão e da tomada de posição. Por isso deve ser colocada como instrumento de participação e renovação cultural”.

Segundo Martins (1994, p. 42-43):
"O livro, esse objeto inerte, contendo estranhos sinais, quem sabe imagens coloridas, atrai pelo formato e pela facilidade de manuseio, pela possibilidade de abri-lo, decifrar seu mistério e ele revelar – através da combinação rítmica, sonora e visual dos sinais – uma história de encantamento, de imprevistos, de alegrias e apreensões".

Carvalho, com a afirmativa:
Convém observar que é necessário descaracterizar a associação do livro como suporte de avaliação nas escolas, fato que distancia a criança, o jovem e o adolescente da leitura, para sempre.

"... Nesse sentido, o campo da arte, vasto, criativo e fértil parece-nos adequado a ser explorado em favor de um trabalho orientado para o estímulo ao hábito da leitura, resultando em melhor formação do leitor infantil". ( Carvalho in Yunes, 1984, p. 55-56).

"O adulto mediador de leitura é intérprete de um mundo repleto de aventuras que permitem à criança alargar as fronteiras do seu próprio mundo. Com o apoio do adulto, ela descobre que a leitura lhe permite viver experiências pouco comum no seu cotidiano : a trama do texto permite-lhe experimentar sentimentos de alegria, tristeza, medo, angústia, encantamento. Com essas leituras, a criança já começa a conceber o livro como uma possibilidade de trocas interpessoais". (Barbosa, 1994, p. 136).

"A leitura só se torna livre quando se respeita, ao menos em momentos iniciais do aprendizado, o prazer ou a aversão da cada leitor em relação a cada livro. Ou seja, quando não se obriga toda uma classe à leitura de um mesmo livro, com a justificativa de que tal livro é apropriado para a faixa etária daqueles alunos, ou que se trata de um tema que interessa àquele tipo de criança: a relação entre livros e faixas etárias, entre faixas etárias, interesses e habilidades de leitura é bem mais relativa do que fazem crer pedagogias e marketing". (Lajolo, 1004, p. 108 – 109).

"A literatura configura-se como aquele lugar utópico, onde se congrega a cultura e se sintetiza o real, tudo isto ao preço de uma subversão dos valores vigentes e da veiculação de um saber sobre a realidade, que, ainda quando fictícia e fantasiosa, merece mais crédito que as noções que circulam como mercadoria aviltada, a serviço do poder que se deseja questionar. É o que motiva um novo pacto da criança com o mundo, mediado pelo suporte oferecido pela obra literária, num exercício que se faz, primordialmente, a sós, sem a interferência das instituições, sejam pedagógicas ou domésticas. Pois a literatura impõe ao leitor sua solidão e liberdade, já que se sustenta tão-somente do substrato cognitivo que expressa, prescindindo de um interesse pragmático suplementar, mesmo quando empregada no âmbito da sala de aula. Por isso, seu resultado coincide com um crescimento interior, o que repercute na configuração de um pensamento autônomo, com condições de resistir e se posicionar perante a sociedade e seus instrumentos de manipulação". (Zilberman in Yunes, 1984, p. 16 - 17).


"A leitura literária constitui uma busca além da realidade. Procura o significado interno. O reconhecimento do simbólico nos acontecimentos cotidianos. Quando pensamos num “bom leitor” vem-nos a mente o leitor literário, para o qual a leitura é uma experiência estética". (Bamberger 2002, p. 42)


"O problema é que os rituais de iniciação propostos aos neófitos não parecem agradar: o texto literário, objeto do zelo e do culto, razão de ser do templo, é objeto de um nem sempre discreto, mas sempre incômodo, desinteresse e enfado dos fiéis – infidelíssimos, aliás – que não pediram para ali estar. Talvez venha desse desencanto de expectativas que a linguagem pela qual se costuma falar do ensino de literatura destile o amargor e o desencanto de prestações de contas, deveres, tarefas e obrigações". (Lajolo, 2004, p. 12)


"Em movimento de ajustes sutis e constantes, a literatura tanto gera sentimentos e atitudes, quanto, prevendo-os dirige-os, reforça-os, matiza-os, atenua-os: pode revertê-los, alterá-los. É, pois, por atenuar na construção, difusão e alteração de sensibilidades, de representações e do imaginário coletivo, que a literatura torna-se fator importante na imagem que socialmente circula, por exemplo, de criança e de jovem". Lajolo: (2004, p. 26)


"Se quisermos cultivar a leitura literária precisamos nos lembrar de que a literatura oferece possibilidades suficientes para que cada leitor possa desfrutá-la de acordo com suas necessidades e seus métodos, e que devemos ser cautelosos ao ajudar o leitor a escolher seu método". (Bamberger, 2002, p. 42).

"O ato de ouvir e contar histórias está, quase sempre, presente nas nossas vidas: desde que nascemos, aprendemos por meios das experiências concretas das quais participamos, mas também através daquelas experiências das quais tomamos  conhecimento através do que os outros contam. Todos temos necessidade de contar  aquilo que vivenciamos, sentimos, pensamos e sonhamos. Dessa necessidade humana surgiu a literatura: do desejo de ouvir e contar para através dessa prática, compartilhar". (GRAIDY e KAERCHER, 2001, p.81).


"A literatura é arte. Arte que se utiliza da palavra como meio de expressão para, de algum modo, dar sentido a nossa existência. Se nós na nossa prática cotidiana, deixarmos um espaço para que essa forma de manifestação artística nos conquiste seremos, com certeza, mais plenos de sentidos, mais enriquecidos e felizes". (GRAIDY e KAERCHER, 2001, p.81). 

Abramovich (1993, p. 18) sugere que para contar histórias – seja qual for – é bom saber como se faz. Afinal, nela se descobrem palavras novas, se entra em contato com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes... Se capta o ritmo, a cadência do conto, fluindo como uma canção ... Ou se brinca com a melodia dos versos, com o acerto das rimas, com o jogo das palavras... Contar histórias é uma arte. A autora nos provoca a procurar maneiras e até mesmo anuncia uma performance importante para àqueles que querem aprender a contar histórias. 

“É preciso superar algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura. A principal delas é a de que ler é simplesmente decodificar, converter letras em sons, sendo a compreensão conseqüência natural dessa ação. Por conta desta concepção equivocada a escola vem produzindo grande quantidade de "leitores" capazes de decodificar qualquer texto, mas com enormes dificuldades para compreender o que tentam ler”. (PCN de Língua Portuguesa, 1996, p.16).

Kock (2003) ainda acrescenta que é preciso planejar aulas de leituras que atendam os requisitos necessários para propiciar ao aluno oportunidades de vivenciar sua própria construção.

Para Luzia de Maria (2002, p.21) “Ler é ser questionado pelo mundo e por si mesmo, é saber que certas respostas podem ser encontradas na produção escrita, é poder ter acesso ao escrito, é construir uma resposta que entrelace informações novas àquelas que já se possuía”.


Conforme definição de Soares (1999), Letramento é: “Estado ou condição de quem não só saber ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação oral..” (grifos da autora) (SOARES, 1999, p.3)

Ainda segundo esta autora, neste conceito está implícita:
“...a idéia de que a escrita traz conseqüências sociais, culturais, políticas, econômicas, cognitivas, lingüísticas, quer para o grupo social que seja introduzida, quer para o indivíduo que aprenda a usá-la.” (SOARES, 1998, p.17)

“Nosso problema não é apenas ensinar a ler e a escrever, mas é, também, e sobretudo, levar os indivíduos – crianças e adultos – a fazer uso da leitura e da escrita, envolver-se em práticas sociais de leitura e de escrita”. (SOARES, 1998, p.18)

“O texto redistribui a língua. Uma das vias dessa reconstrução é a de permutar textos, fragmentos de textos, que existiram ou existem ao redor do texto considerado, e, por fim, dentro dele mesmo; todo texto é um intertexto; outros textos estão presentes nele, em níveis variáveis, sob formas mais ou menos reconhecíveis”. (BARTHES, 1974, p.59)

“Uma das definições freqüentes de Literatura (lembra do L maiúsculo?) afirma que ela é um meio de aprimoramento das pessoas. Para quem adota esse ponto de vista, a literatura nos transforma em pessoas melhores, pois ao ler ficamos sabendo como é estar na pele de gente que leva uma vida muito diferente da nossa, passando por situações inusitadas. (...)” (ABREU, 2006, p.81)

“Adotar o livro como amigo é ter a certeza de ser informado e de se fazer cidadão consciente” (HJM).

Ler é pensar e repensar no cotidiano, na vida do ser humano, ver no outro aquilo que não gostaríamos para nós mesmos, procuro brincar com a leitura, me envolver e despertar no aluno o senso crítico, sua habilidade em contextualizar, intertextualizar entrelinhas de tudo que ler. (revistas, jornal, internet, filmes, poesias... outras)