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quinta-feira, 9 de julho de 2020

TEXTO/RESENHA - MULTIMUNDO - ANA LUÍZA BASÍLIO - COM GABARITO

 Texto/Resenha: Multimundo

                     Ana Luiza Basílio

        Livro propõe uma viagem bem-humorada pela diversidade e pela semelhança que unem a todos.

        Um mundo de infinitas possibilidades. Todos são únicos, cada um é vários. Bem-vindos à festa do compartilhar. Transforme-se, carnavalize-se, multiplique-se. Mundo variado. Mundo múltiplo. Multimundo (trecho do livro Multimundo).

        É ao convidar as crianças a uma volta ao planeta que o livro “Multimundo” faz elogios às diferenças e à condição humana, universal.

        A cada página, desenhos e narrativas simples cuidam de apresentar aos leitores as diferenças que nos tornam tão particulares e ao mesmo tempo tão semelhantes.

        Há quem viva à beira da praia, e espera o que vem do mar. Há quem viva em iglus, lado a lado com as focas. Há os que empinam pipa. Aborígenes e marinheiros. Judeus e africanos.

        Assinada por Gabriel Geluda e com ilustrações de Pablo David Sanchez Pitucardi, a obra quer convidar as pessoas a pensarem as diferenças, a empatia e a solidariedade, sobretudo em uma época em que se acirram os preconceitos, a xenofobia e o ódio.

Ana Luiza Basílio. Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br

Entendendo o texto/Resenha:

01 – Pode-se dizer que o texto acima é:

a)   Uma notícia.

b)   Uma resenha.

c)   Uma propaganda.

02 – Releia esta passagem: “Livro propõe uma viagem bem-humorada pela diversidade e pela semelhança que unem a todos”. Nessa passagem, a autora do texto:

a)   Avalia o livro “Multimundo”.

b)   Cita um fragmento do livro “Multimundo”.

c)   Estabelece uma comparação com o livro “Multimundo”.

03 – Quem escreveu o livro “Multimundo”?

a)   Gabriel Geluda.

b)   Pablo David Sanchez Pitucardi.

c)   Ana Luiza Basílio.

04 – Identifique o adjetivo, usado pela autora do texto, para caracterizar os desenhos e as narrativas do livro “Multimundo”:

a)   “Simples”.

b)   “Particulares”.

c)   “Semelhantes”.

05 – O trecho extraído do livro “Multimundo” foi indicado pelo itálico. Assinale o sinal de pontuação que poderia indicar a citação:

a)   Aspas.

b)   Colchetes.

c)   Parênteses.

06 – Em “Transforme-se, carnavalize-se, multiplique-se.”, o autor do livro “Multimundo”:

a)   Faz convites ao leitor.

b)   Emite ordens ao leitor.

c)   Dá conselhos ao leitor.

07 – Na frase “Há os que empinam pipa.”, o vocábulo “os” poderia ser substituído por:

a)   “Aqueles”.

b)   “Aborígenes e marinheiros”.

c)   “Judeus e africanos”.

08 – No segmento: “[...] a obra quer convidar as pessoas a pensarem as diferenças, a empatia e a solidariedade [...]”, a autora do texto:

a)   Expõe o objetivo do livro “Multimundo”.

b)   Levanta uma hipótese sobre o livro “Multimundo”.

c)   Propõe um questionamento sobre o livro “Multimundo”.

09 – Aponte o público-alvo do livro “Multimundo”:

a)   Crianças.

b)   Adolescentes.

c)   Adultos.


sexta-feira, 1 de maio de 2020

RESENHA: HOMEM-ARANHA -FOLHA DE SÃO PAULO - COM QUESTÕES GABARITADAS


Resenha: Homem-Aranha 

 Filme ganha adaptação acertada   Sérgio Rizzo

     Você pode não saber onde estará nos próximos anos, mas os principais estúdios americanos já sabem o que vão lhe oferecer: Continuações de “O Senhor dos Anéis”, “Harry Potter”, “Matrix”, “X-Men” e, agora, ao menos mais duas sequências de “Homem-Aranha”. Tobey Maguire já havia assinado contrato para fazê-las, o que o tornará exclusivo do personagem por algum tempo, mas sempre havia a possibilidade – remota, é verdade – de fracasso do primeiro episódio. O estrondoso sucesso de bilheteria nos EUA, que deve se repetir no Brasil, pavimenta o caminho para outra série bem-sucedida – embora o adjetivo, aqui, não se restrinja apenas a números e cifrões.
        Para alegria dos fãs que o personagem em quadrinhos cultiva desde 1962, o diretor Sam Raimi (“Darkman – Vingança sem Rosto” e “Um Plano Simples”) acertou em cheio no conceito da adaptação. Eis, afinal, um super-herói diferente da média. Peter Parker é um adolescente franzino e órfão, que mora com os tios no Queens (bairro sem glamour de Nova York), usa óculos, é apaixonado pela vizinha e jogado para escanteio pelos colegas de escola. Até que um contato imediato com uma aranha radioativa muda-lhe a vida – e ele não sabe muito bem o que fazer com isso. Nasce um mutante com sérios problemas de consciência, no meio do rito de passagem da juventude para a maturidade.
        Os autores o conceberam como um herói “comum” com o qual o leitor de HQs pudesse se identificar, e foi assim que Raimi optou por leva-lo ao cinema. Manteve-se a fidelidade à trama de origens, com modificações inofensivas providenciadas pelo roteirista David Koepp (“O jornal”, “Missão Impossível”). O tom de aventura adolescente, com pitadas de romance, sustenta-se na escolha apropriada de Tobey Maguine (“Tempestade de Gelo” e “Garotos Incríveis”) para o papel principal e de Kirsten Dunst (a menina de “Entrevista com o Vampiro”) para o de sua amada, Mary Jane. Pode-se reclamar da obviedade de escalar o manjado Willem Dafoe como o vilão, o Duende Verde, mas aí também já seria exigir demais de um filme de ação que, com tudo para se enrolar nas dificuldades que a adaptação oferecia, saiu incólume até mesmo na avaliação de seus mais rigorosos críticos, os fãs do Aranha.
              Folha de São Paulo, 17-23 maio 2002. Guia da Folha, p. 6.
Fonte: Linguagem Nova. Faraco & Moura. Editora Ática. 8ª série. p. 229-30.
Entendendo a resenha:

01 – No final do primeiro parágrafo, o crítico afirma: “...outra série bem-sucedida – embora o adjetivo, aqui, não se restrinja apenas a números e cifrões”.
a)   A que adjetivo ele se refere?
Bem-sucedida.

b)   A que mais se refere o adjetivo, segundo o crítico?
A adaptação ao cinema.

02 – Por que, na opinião do crítico, a adaptação do Homem-Aranha para o cinema foi acertada?
      Porque o diretor manteve o conceito original de um herói comum, diferente, com o qual o leitor de HQ se identifica, manteve-se fiel à trama original; e conseguiu conservar o tom de aventura adolescente na escolha dos atores principais.

03 – Qual é a única crítica que o resenhista faz ao filme?
      A obviedade da escolha do ator que faz o papel de vilão.

04 – Por que ele diz que os críticos mais rigorosos do filme são os fãs do Aranha?
      São eles que conhecem características do herói e detalhes das histórias e, portanto, são mais exigentes em relação a coerência.

05 – Você já assistiu a esse filme? Se não, procure vê-lo em vídeo. Você concorda com o que o jornalista escreveu sobre o filme? Ou você faria diferente? Justifique. Se você já leu os quadrinhos do Homem-Aranha, seja rigoroso.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Escolha uma resenha crítica sobre um filme publicada num jornal de sua região e resuma em três ou quatro linhas a opinião do jornalista.
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Durante uma semana leia o maior número possível de resenhas críticas que aparecerem nos jornais da sua região e em outros de grande circulação no país. A que filmes ou espetáculos você tem vontade de assistir com base nos comentários que leu?
      Resposta pessoal do aluno.

sábado, 23 de junho de 2018

RESENHA: CONTAS DA SELVA - HORÁCIO QUIROGA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Resenha: Quiroga escreve para crianças de forma inusitada 
                          Michel Laub

        A ficção infanto-juvenil costuma ser avaliada com certa condescendência, mais comprometida com a formação do cidadão que com a do leitor. 
        Não é difícil perceber os resultados desse paternalismo: histórias politicamente corretas, com temas que tentam aproximar a literatura da "realidade cotidiana" ou despertar a consciência para a diversidade social, étnica e religiosa do mundo, frequentemente ganham elogios e adoções em escolas na mesma medida em que sua estética insossa é ignorada. 
        Diante de um cenário assim, é promissor o lançamento de uma coletânea como "Contos da Selva" (1918), do uruguaio Horacio Quiroga (1878-1937). Anunciado como infanto-juvenil, mas talvez mais próximo das narrativas para crianças, o livro chama atenção por abdicar de um caráter utilitário, que emprestaria às suas histórias uma pregação ecológica ou um sentido moral. 
        Quiroga obtém esse resultado, quase sempre, experimentando com as convenções da fábula e do causo. No primeiro caso, em textos como "O Papagaio Pelado", cujo protagonista se vinga de uma onça que o atacou indicando seu paradeiro a um caçador, tem-se os bichos que falam e agem como humanos, mas não a lição edificante no desfecho. No segundo, a verossimilhança e coerência narrativa do causo são abandonadas em textos como "As Meias dos Flamingos", talvez a mais inusitada de todas, em que pássaros entram fantasiados num baile de cobras e passam o resto da vida pagando pelo erro. 
        Resta saber se ambas as soluções, cuja originalidade é louvável, mas externa à fruição estética das histórias, são suficientes para garantir o valor literário de "Contos da Selva". A resposta é difícil, até porque há contos que fogem à regra aqui descrita, como "A Abelhinha Malandra", fábula tradicional e previsível, ou "A Tartaruga Gigante", sem a densidade que transforma o relato em literatura. 
        Por outro lado, há qualidades inegáveis na prosa de Quiroga: o classicismo elegante, que ficaria bem num texto contemporâneo, e a generosidade descritiva, que torna acessível o mundo então pouco explorado de bichos e plantas das províncias argentinas -lugares onde o autor viveu muitos anos. 
        Somada a isso, a capacidade de comover em construções simples como "A Gama Cega", sobre um veado salvo por um caçador, ou "História de Dois Filhotes de Quati e de Dois Filhotes de Homem", que mostra uma convivência terna entre as espécies, dão ao livro um balanço positivo. Não para transformá-lo num clássico, mas o bastante para ser lido com interesse quase um século depois de sua publicação. 

Disponível em: 

Entendendo a Resenha:
01 – A respeito da resenha, responda: 
a)   Qual é a obra resenhada? 
O livro Contos da Selva.

b)   Quem é o autor dessa obra? 
O uruguaiano Horacio Quiroga.

c)   A que público ela se destina?
A obra é dirigida ao público infanto-juvenil, mas o autor da resenha a considera mais voltada para o infantil.

d)   Quem é o autor da resenha? 
Michel Laub.

02 – Segundo o autor da resenha, a ficção infanto-juvenil tem sido avaliada por um único ângulo. 
a)   Qual é o principal critério de avaliação da ficção infanto-juvenil?
O critério didático, moralizador.

b)   Segundo esse critério, como seria um bom livro infanto-juvenil? 
Seria aquele composto de "histórias politicamente corretas, com temas que tentam aproximar a literatura da 'realidade cotidiana' ou despertar a consciência para a diversidade social, étnica e religiosa do mundo".

c)   O autor da resenha considera esse um bom critério? Por quê? 
Não. Ele considera que há muita condescendência e paternalismo nesse critério; o autor o considera limitador.

03 – A obra resenhada pode ser considerada um exemplo do que comumente se avalia como boa ficção infanto-juvenil? Explique sua resposta. 
      Não, pelo contrário, a obra resenhada abre mão da pregação ecológica ou de apresentar um sentido moral.

04 – Além de comentar o conteúdo normalmente presente na ficção infanto-juvenil, o autor da resenha também avalia a estética que predomina nesses livros. Qual é a opinião dele sobre isso? 
      Segundo o autor, a ficção infanto-juvenil em geral uma "estética insossa".

05 – No quarto parágrafo, o resenhista afirma que o escritor obtém certo resultado "experimentando com as convenções da fábula e do causo". 
a)   O que é convencional no gênero fábula? E no gênero causo? 
Convenções da fábula: animais que falam, desfecho moralizante, narrativa curta.
Convenções do causo: presença de humor, transmissão oral, criação popular, possibilidade de estar baseado no fato real.

b)   Se um autor "faz experimentos" com essas convenções, o que, na prática, ele deve estar fazendo?" 
O escritor provavelmente está mexendo no que é característico daquele gênero, alterando um pouco sua estrutura, mas não a ponto de o gênero deixar de ser reconhecido.

06 – A que o autor se refere ao empregar as expressões indicadas a seguir? 
a)   "No primeiro caso" e "No segundo" (quarto parágrafo) 
Ao experimentar com as convenções da fábula;
Ao experimentar com as convenções do causo.

b)   "ambas as soluções" (quinto parágrafo) 
A experimentação com as convenções da fábula e com as do causo.

07 – No quinto parágrafo, o autor afirma que as soluções são originais, mas que essa originalidade é "externa à fruição estética das histórias". Qual das alternativas a seguir explica o que se deve entender por isso?
I. Que os textos (apesar do conteúdo surpreendente) não foram escritos de modo a chamar a atenção pela beleza de sua forma. 

II. Que as criações originais que o contista pensou para as histórias tiveram de ser explicadas fora do texto. 
08 – O autor da resenha afirma que o livro não tem qualidades para ser considerado um clássico. Que livros clássicos para o público infanto-juvenil você conhece? 
      Alguns clássicos infanto-juvenis: A volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne; Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll; As aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain; Caninos brancos, de Jack London; Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato, entre outros.

09 – Escolha a declaração que reflete, de modo geral, a avaliação do autor. 
I. Não recomenda a obra, apontando exclusivamente seus pontos fracos. 
II. Recomenda a obra, apontando apenas seus pontos fortes. 
III. Recomenda a obra, apontando seus pontos fortes e fracos. 


sábado, 16 de setembro de 2017

RESENHA: A AÇÃO SOB UM NOVO OLHAR - COM GABARITO

RESENHA: A ação sob um novo olhar

   O cineasta Luc Besson é catalogado como o diretor francês que mais se parece com um profissional americano de Hollywood, por seus longas serem carregados de ação explosiva, além de quase sempre protagonizados por anti-heróis típicos de produções da terra do Tio Sam. 
      A presença de astros consagrados reforça essa definição — basta lembrar filmes icônicos como “Nikita” (que virou até seriado nos EUA), “O profissional”, “O quinto elemento” e as franquias “Carga explosiva” e “Busca implacável”.
     A diferença de Besson está no modo inteligente como ele insere, num peculiar cinema comercial, arte e reflexão sem parecer picaretagem, conseguindo atrair a simpatia de diferentes públicos. “Lucy” é o mais novo projeto com essa sua marca: a estrela Scarlett Johansson surge numa história que, num primeiro momento, lembra um filme de super-herói. Scarlett faz uma mulher acidentalmente envolvida na negociação de uma droga experimental, que, ao entrar em sua circulação, faz com que ela aumente a utilização de seu cérebro em 100%.
        A turbinada resolve então procurar um pesquisador (Morgan Freeman) do assunto, ao mesmo tempo em que um traficante está à sua procura. Com o filme colocado dessa forma, Lucy parece uma prima próxima da personagem Viúva Negra, também interpretada por Scarlett na série de filmes com super-heróis da Marvel — igualmente com cenas eletrizantes de luta. 
       Mas “Lucy” (no original) também faz uma reflexão em torno de questões como evolução, metafísica e tempo. Percebe-se que Besson se diverte pelo jeito como desenvolve a narrativa: a cada estágio de transformação de Lucy, o diretor intercala as explicações científicas do tal pesquisador. 
      Tudo de maneira a sustentar o conceito por trás da trama, desenvolvido com extrema habilidade e num ritmo propositalmente acelerado com objetivo de dar credibilidade ao improvável.

A AÇÃO sob um novo olhar. Disponível em:
 Acesso em: 16 de agosto de 2014.

 01 - O texto acima é um exemplo do gênero textual:
a) resumo.
b) ensaio.
c) biografia.
d) resenha.
e) editorial.

02. A quem se refere a expressão “tal pesquisador”, do Texto I?
 a) Ao ator Morgan Freeman.
b) Ao diretor Luc Besson.
c) Ao personagem interpretado por Scarlett Johansson.
d) Ao personagem interpretado por Morgan Freeman.
e) Ao personagem interpretado por Luc Besson.

A AÇÃO sob um novo olhar. Disponível em: Acesso em: 16 de agosto de 2014.