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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

ANEDOTA: PAI E FILHO - PASQUIM - COM GABARITO

Anedota: Pai e filho
    
           Pasquim

        De manhã, o pai bate na porta do quarto do filho:
        -- Acorda, meu filho. Acorda, que está na hora de você ir para o colégio.
        Lá de dentro, estremunhado, o filho respondeu:
        -- Pai, eu hoje não vou ao colégio. E não vou por três razões: primeiro, porque eu estou morto de sono; segundo, porque eu detesto aquele colégio; terceiro, porque eu não aguento mais aqueles meninos.
        E o pai respondeu lá de fora:
        -- Você tem que ir. E tem que ir, exatamente, por três razões: primeiro, porque você tem um dever a cumprir; em segundo, porque você já tem 45 anos; terceiro, porque você é o diretor do colégio.
       Anedotinhas do Pasquim. Rio de Janeiro: Codecri, 1981. p. 8.
              Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora -2002 – p. 31.
Entendendo a anedota:

01 – Durante a leitura ou a audição da anedota, o leitor ou ouvinte é levado a compreendê-la de determinada forma, até ter uma surpresa.
a)   Em que parágrafo ocorre a surpresa?
No último.

b)   Como o leitor ou ouvinte compreende o texto antes de chegar a esse parágrafo?
Que se trata de uma situação comum, em que um pai acorda o filho (uma criança), que está com sono.

c)   Tal compreensão se deve a duas razões: uma é o comportamento do filho, e a outra é a omissão de uma informação essencial para a compreensão global do texto.
·        Qual é esse comportamento?
De querer dormir, em vez de ir para a escola; de ser chamado pelo pai.

·        Qual é a informação omitida?
A informação de que ele é adulto.

02 – Onde reside o humor da anedota?
      Reside justamente nessa surpresa. Ao termos a informação, achamos graça por causa da duplicidade de sentidos existente no texto.


segunda-feira, 12 de agosto de 2019

ANEDOTA: DEGUSTAÇÃO DE VINHO EM MINAS - AUTOR DESCONHECIDO


DEGUSTAÇÃO DE VINHO EM MINAS



- Hummm…

- Eca!

- Eca?! Quem falou Eca?

- Fui eu, sô! O senhor num acha que esse vinho tá com um gostim estranho?

- Que é isso?! Ele lembra frutas secas adamascadas, e enevoa as papilas de lembranças tropicais atávicas…

- Putaquepariu sô! E o senhor cheirou isso tudo aí no copo?!

- Sou um enólogo laureado. E o senhor?

- Cebesta, eu não! Mas que isso aqui tá me cheirando iguar à minha egüa lá isso tá!

- Valei-me São Mouton Rothschild!

- O senhor me desculpe, mas eu vi o senhor sacudindo o copo e enfiando o narigão. Tá gripado, é?

- Não, meu amigo, são técnicas de degustação. Eu posso ser seu mestre na arte enológica. O senhor aprenderá como segurar a garrafa, sacar a rolha, deitar o vinho e, então…

- E intão moiá o biscoito, né? Tô fora, seu frutinha adamascada!

- O querido não entendeu. O que eu quero é introduzi-lo no…

- Mais num vai introduzi mais é nunca! Desafasta, coisa ruim
!

- Calma! O senhor precisa conhecer nosso grupo de degustação. Hoje, vamos apreciar uns franceses jovens…

- Hã-hã… Eu sabia que tinha francês nessa história lazarenta…

- O senhor poderia começar com um Beaujolais!

- Num beijo lê, nem beijo lá! Eu sô é ómi, safardana!

- Então, que tal um encorpado?

- Ocê tá brincano com fogo…

- Ou, então, um suave fresco!

- Seu moço, tome tento, que a minha mão já tá com vontade de meter um tapa na sua cara desavergonhada!

- Já sei: iniciemos com um brut, curto e duro. O senhor vai gostar!

- Num vô não, fio de um cão! Num vô, memo! Num é questão de tamanho e firmeza, não, seu fióte de brabuleta. Meu negócio é outro, qui inté rima com brabuleta.

- Então, vejamos, que tal um aveludado e escorregadio?

- E que tal a mão no pédovido, hein, seu fióte de Belzebu?

- Pra que esse nervosismo todo? Já sei, o senhor prefere um duro e macio, acertei?

- Eu vô acertá um tapão nas suas venta, engulidô de rôia!

- Mole e redondo, com bouquet forte?

- Agora, ocê pulô o corguim! É um, é dois,é treis! Num corre, não, fiodaputa! Vorta aqui que te arrebento, sua bicha fedorenta !


domingo, 11 de agosto de 2019

ANEDOTA: A CANOA - PARA REFLETIR

ANEDOTA: A CANOA


Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:

Companheiro, você entende de leis? 

— Não! - respondeu o barqueiro.

E o advogado compadecido:
— É pena, você perdeu metade da vida.

A professora muito social, entra na conversa:
— Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
- Também não, respondeu o barqueiro.
— Que pena! Condói-se a mestra .
— Você perdeu metade de sua vida!

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.

O barqueiro preocupado, pergunta:
— Vocês sabem nadar?
— NÃO! Responderam eles rapidamente.
— Então é uma pena.
- Conclui o barqueiro.
— Vocês perderam toda a vida.

Não há saber maior ou saber menor. Há saberes diferentes. (Paulo Freire)
Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato.
Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar... 


sexta-feira, 26 de julho de 2019

ANEDOTA - CONCORDÂNCIA NOMINAL - COM GABARITO


ANEDOTA – CONCORDÂNCIA NOMINAL

Leia esta anedota:

          Mamãe tinha dois filhos lindos. Acabaram se casando com duas moças que ...bem, a mamãe nunca acha que elas são boas o bastante para seus filhos lindos. Pois eles se casaram, e cada casal foi morar numa cidade, um em São Paulo e outro em Belo Horizonte. Aí mamãe ficou viúva e tinha de escolher com quem ela iria viver.
         - Na casa de que filho a senhora vai viver, dona Santinha?
         - Ah, minha filha, o meu problema é que uma nora quer que eu vá para São Paulo e a outra quer que eu vá para Belo Horizonte...
         - Ah, que simpáticas e carinhosas as suas noras, dona Santinha!
         - Nem tanto, minha querida. A de São Paulo quer que eu vá para Belo Horizonte, e a de Belo Horizonte quer que eu vá para São Paulo.

(Ziraldo, Rolando de rir. São Paulo: Melhoramentos, 2001. p.75.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.150 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual.
Entendendo a anedota

1)   No 4º parágrafo da anedota, há dois adjetivos que caracterizam o substantivo noras. Quais são esses adjetivos?
simpáticas, carinhosas

2)   Na frase “Mamãe tinha dois filhos lindos”, as palavras dois e lindos referem-se a filhos.
a)   A que classe gramatical pertence cada uma das palavras destacadas acima: à dos substantivos, à dos adjetivos, à dos artigos ou à dos numerais?
A palavra filhos pertence à classe dos substantivos; dois, à dos numerais; lindos, à dos adjetivos.

b)   Por que a palavra dois está no masculino?
Porque concorda com o substantivo masculino a que se refere (filhos).

c)   Por que a palavra lindos está no masculino plural?
Porque concorda com o substantivo masculino plural a que se refere (filhos).



ANEDOTA - NUMERAL - COM GABARITO

ANEDOTA - NUMERAL

Leia esta piadinha:

       Um senhor é abordado na Avenida Rio Branco por um estrangeiro recém-chegado, que lhe pergunta:
      - Por favor, que ônibus devo tomar para ir a Copacabana?
      - É fácil, tome o cento e onze.
      - Três horas depois, o mesmo senhor, passando por ali novamente, encontra o estrangeiro junto ao poste de parada e pergunta-lhe, admirado:
      - Homem, ainda está esperando o ônibus?
      - Ainda, sim senhor. Não me disse que eu deveria tomar o ônibus cento e onze? Pois até agora já contei oitenta e sete. Para chegar a cento e onze ainda falta muito, não é?

(Donaldo Bucheitz,, org. Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte Leitura, 2001, p.146.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.149/150 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual.
Entendendo a anedota

O humor da anedota está na confusão causada pelo emprego do numeral.
1)   O que o senhor que deu a informação ao estrangeiro quis dizer com “tome o cento e onze”?
Que o estrangeiro deveria tomar um ônibus da linha 111.

2)   Nesse caso, o numeral cento e onze é cardinal ou ordinal?
É cardinal.

3)   Como o estrangeiro entendeu a informação que recebeu?
Que ele deveria contar os ônibus pela ordem, até chegar ao número cento e onze. Se isso tivesse ocorrido, ele teria dito 111º(ordinal).

4)   O numeral cento e onze foi entendido pelo estrangeiro com que significado? Assinale a alternativa correta.
·        número do ônibus
·        posição do ônibus numa determinada sequência
·        número de vezes pelo qual uma quantidade de ônibus foi multiplicada
·        número de vezes pelo qual uma quantidade de ônibus foi dividida

5)   Caso a intenção do senhor que deu a informação fosse indicar a ordem do ônibus a ser pego, como o numeral deveria ter sido dito?
centésimo décimo primeiro


quinta-feira, 22 de março de 2018

ANEDOTA: SEMPRE O JUQUINHA - SÉRIES INICIAIS - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


SEMPRE O JUQUINHA

    No primeiro dia de aula, a professora explica que vai testar a capacidade de raciocínio das crianças, fazendo-as ligar determinadas características ao animal certo. Chama o Juquinha e começa:
       --- Quem pia é...
       --- Pião --- diz o garoto terrível.

       Com paciência, a professora diz que é o pintinho da galinha que pia.
       --- Vou lhe dar outra chance: quem ladra é...
       --- Ladrão!
       A professora, irritada, explica que é o cachorro.
       --- Seu Juquinha, vou lhe dar a última chance: quem muda de cor é...
       E o Juquinha:
       --- Semáforo!
                                                        
                                                         Almanaque Brasil de Cultura Popular.
                                                              São Paulo, ano 2, n. 15. jun. 2000, p. 30.

     a) Nessa piada, que recurso foi utilizado para introduzir as falas das personagens?
      Travessões.

     b) Em seu caderno, reescreva as partes sublinhadas dando a palavra à professora.
      Sugestão: ... a professora explica: - Vou testar a capacidade de raciocínio de vocês. Vocês vão ligar determinadas características ao animal certo. / ... a professora diz: - É o pintinho da galinha que pia.
...explica: - É o cachorro.




domingo, 18 de março de 2018

ANEDOTA: OS PARENTES - ALMANAQUE BRASIL - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


ANEDOTA: Os parentes


        O casal vem pela estrada sem dizer uma palavra. Brigaram, nenhum dos dois quer dar o braço a torcer. Ao passar por uma fazenda em que há mulas e porcos, o marido pergunta, sarcasticamente:
        - Parentes seus?
        - Sim, responde ela, cunhados.
                                                         Almanaque Brasil, abril de 2001.

Entendendo a anedota:
01 – A intenção do marido ao fazer a pergunta à mulher era:
a) ofender a mulher, chamando-a de porca ou mula.
b) agradar a esposa elogiando-a.
c) manter um diálogo com a esposa.
d) fazer com que a mulher seguisse em outra direção.

02 – A reação da esposa mostra que o marido foi mal sucedido em sua pergunta, pois:
a) ela contestou revidando o argumento: é ele o porco ou o burro.
b) ele conseguiu o que pretendia, ofender a mulher.
c) não se importou com a pergunta que o marido lhe fez.
d) ela realmente é uma porca.

03 – Com a resposta dada pela esposa, ela tem a pretensão de:
a) fazer com que o marido seguisse em outra direção.
b) defender-se da ofensa e, por sua vez, ofender o marido.
c) manter um diálogo com o marido.
d) pedi desculpas ao marido.

04 – O aparente conflito de opiniões não prejudica a argumentação do diálogo por que:
a) um não queria ofender o outro.
b) um aceita a validade da argumentação do outro, apesar de revidar e torcer o argumento para seu lado.
c) tanto o marido quanto a esposa seguiam caminho sem trocarem uma palavra se quer.
d) ambos se desculparam e seguiram caminho calmos e quietos.


05 – A reação da esposa mostra que ele foi bem-sucedido? Por quê?
      Não. Ela contestou, revidando o argumento: é ele o porco ou o burro.

06 – Que intenção tem a esposa com a resposta?
      Defender-se da ofensa e, por sua vez, ofender.

07 – Por que o aparente conflito de opiniões não prejudica a argumentação do diálogo?
      Porque um aceita a validade da argumentação do outro, apesar de revidar e torcer o argumento para seu lado.

08 – Experimente substituir a última fala por algo como “Está louco! Você sabe que humanos não têm parentes animais.”
a)   O que mostra essa resposta, em termos de argumentação?
A intenção de ofensa do marido surtiria efeito, sem dar possibilidade à esposa de reverter a ofensa.
b)   Que efeito essa resposta teria no humor do texto?
O texto perderia o humor, pois a quebra de expectativa, que resulta em humor, desapareceria.







quarta-feira, 14 de março de 2018

ANEDOTA: O ALFAIATE - ZIRALDO - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


ANEDOTA: O ALFAIATE


O filho do alfaiate chega para o pai lá no fundo da loja e pergunta:
--- O terno marrom encolhe depois de lavado?
--- Por que você quer saber, filho?
--- O freguês é quem quer saber.
--- Ele já experimentou?
--- Já.
--- Ficou largo ou apertado?
--- Largo.
--- Então diz que encolhe.

                                Ziraldo. Novas anedotinhas do bichinho da maçã. 15. Ed.
                                                              São Paulo: Melhoramentos, 2005, p. 22.

1 – O diálogo entre o alfaiate e o filho é um bom exemplo de como a produção dos discursos está vinculada à situação.
     a)     Caso o filho respondesse não à pergunta do freguês, o que você acha que iria acontecer?
Resposta pessoal.

     b)    Nesse caso, o que ocorreria com o alfaiate?
Não precisaria dar nenhuma resposta.

2 – Imagine que o terno tivesse ficado justo ao corpo do freguês. O que o pai recomendaria ao filho que dissesse ao cliente?
       Que ao lavar não iria encolher.


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

ANEDOTA: CHAMA O "AURÉLIO" - FOLHA DE SÃO PAULO - COM GABARITO

Anedota: Chama o “Aurélio”


          Certos casos da política, de tão inacreditáveis, acabam virando parte do anedotário. Ou vice-versa: algumas piadas traduzem tão bem determinadas características da cultura política que assumem ares de verdade.
      Em uma das hipóteses se encaixa a correspondência trocada, cerca de 20 anos atrás, entre o prefeito de Bom Sucesso (MG) e o então secretário estadual do Interior, Ovídeo de Abreu.
          Conta o deputado Elias Murad (PSDB-MG) que Abreu sempre gostou de falar difícil. Numa certa ocasião, o secretário recebeu a informação de que Bom Sucesso (MG) sofreria um tremor de terra capaz de quebrar copos e trincar pratos. Preocupado, expediu rapidamente um telegrama ao prefeito:
        Movimento sísmico previsto essa região. Provável epicentro movimento telúrico sua cidade.
              Obséquio tomar providências logísticas cabíveis.”
        O secretário esperou ansioso pela resposta. Quatro dias depois chegava o telegrama do prefeito:
        Movimento sísmico debelado. Epicentro preso, incomunicável, cadeia local. Desculpe demora. Houve terremoto na cidade.”

                                                      Folha de São Paulo, 24/Nov/1992.

Entendendo o texto:
Responda às questões de acordo com o texto.
01 – Para achar graça no texto, é fundamental conhecer o significado de certas palavras. Dê o significado de:
a) Sísmico: relativo a tremor no interior da Terra; terremoto.
           
b) telúrico: relativo à Terra, ao solo.
c) epicentro: ponto da superfície terrestre acima do local onde se origina um terremoto.

02 – Em que pessoa gramatical é narrado o texto?
      Na 3a pessoa gramatical ou do discurso.

03 – Tomando por base o ano em que o texto foi publicado, há quanto tempo ocorreu o fato relatado?
      Faça o cálculo tomando por base o ano atual. 

04 – O narrador conta a história baseado no relato de quem?
      No relato do deputado Elias Murad (PSDB-MG).

05 – Baseando-se exclusivamente no texto, responda se o fato narrado:
a. (   ) realmente aconteceu            
b. (X) trata-se de uma anedota.
Justifique sua resposta.
      Trata-se de uma anedota porque o texto indica que tal história envolvendo políticos não tem credibilidade (“de tão inacreditáveis”) por causa das características da nossa cultura política.

06 – Falar difícil não significa falar bem. Que fato narrado no texto comprova essa afirmação?
      O texto do telegrama mandado pelo secretário para o prefeito.

07 – Por que o fato narrado pode ser considerado uma anedota?
      Por envolver uma mensagem que deveria ser entendida por autoridades do governo. Parte-se do princípio que os governantes devem ser pessoas que saibam se fazer entender e que entendam as mensagens dadas.

08 – Pode-se afirmar que houve comunicação entre o secretário e o prefeito?
      Não.

09 – Por que razão o telegrama do secretário não foi entendido pelo prefeito?
      1° – o secretário usou de palavras pouco usadas pelas pessoas, mesmo    aquelas com algum conhecimento mais específico sobre o assunto;
          2o – o prefeito não sabia o significado de parte das palavras contidas no telegrama.



segunda-feira, 12 de junho de 2017

ANEDOTA: JOÃOZINHO -SÉRIES INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTAL I - COM GABARITO


  ANEDOTA: JOÃOZINHO

        O pai de Joãozinho fica apavorado quando este lhe mostra o boletim:
        --- Na minha época, as notas baixas eram punidas com uma boa surra – comenta contrafeito.
        --- Legal, pai! Que tal pegarmos o professor na saída amanhã.

 Donaldo Buchweitz. Piadas para você morrer de ri.
                                                                     Belo Horizonte: Leitura, 2001, p. 38.

1 – Observe a situação em que se dá o diálogo entre pai e filho.
a)     O momento é tenso ou descontraído? Por quê?
Tenso. Pela surpresa das notas baixas.

b)    Como está o pai? Justifique sua resposta com palavras do texto.
Apavorado. Com o que vê no boletim.

2 – Observe a fala do pai de Joãozinho.
a)     O que ele quer dizer ao comentar que, em sua época, as notas baixas eram punidas com surras?
Quis dizer que o Joãozinho merecia uma surra.

b)    Portanto, nesse momento, que imagem ele provavelmente tem de Joãozinho?
Um mal aluno.

c)     Você acha que o pai pretende dar uma surra no filho?
Não.

d)    Então, com que intenção o pai faz esse comentário? Que imagem de si mesmo ele quer passar para o filho?
Com a intenção de que Joãozinho merecia uma surra. Que na época dele, toda nota baixa era castigado com surra.

3 – O humor da anedota está no mal-entendido que há entre pai e filho quanto à compreensão da fala do pai.
a)     De acordo com a fala do pai, quem supostamente merecia algum tipo de punição? Por quê?
Joãozinho. Porque tinha notas baixas.

b)    Por que a resposta de Joãozinho surpreende?
Porque o professor seria o responsável.


quinta-feira, 20 de abril de 2017

PIADAS/ANEDOTAS - PARA RIR JUNTO COM OS ALUNOS

PIADA PARA RIR JUNTO COM OS ALUNOS
PIADA 1
Uma moça acabara de acordar de um cirurgia plástica, quando o  médico entrou em seu quarto:
–       E então, doutor? Quando posso ir para casa? perguntou a paciente.
–       Amanhã a senhora pode ir embora. A operação foi um sucesso.
–       O senhor garante que não vai aparecer a cicatriz da operação?
–       Se a senhora usar roupa, garanto que ninguém a verá.
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PIADA 2
Um menino quebrou a vidraça da casa do vizinho, ao jogar bola. O dono da casa pegou o menino pela braço e disse, muito furioso:
–       Ah! moleque! Por que não vai ajudar seu pai?
O garoto respondeu com a maior cara-de-pau:
–       Mas já estou ajudando. Meu pai é dono da vidraçaria…
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PIADA 3
Um fazendeiro, desses que falam pouco e pensam muito, encontra-se com um moço da cidade, que lhe pergunta:
–       Por quanto o senhor vende sua vaca?
–       Quero um milhão por ela! respondeu o homem.
–       Por esse preço compro uma motoca.
–       Compra, sim. Mas só quero ver o senhor tirar leite da motoca.
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PIADA 4
Um apostador chega à casa lotérica que acaba de ter seu nome trocado para “Loja Treze”. Pergunta ao dono:
–       Pôs esse nome porque ganhou na loteria com o 13?
–       Não! Mudei porque no dia 13 os ladrões me roubaram 13 milhões…
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PIADA 5
Durante um acidente de carro, onde uma loira bateu o seu carro na traseira de outro à sua frente, o policial a aborda e pergunta:
–       A senhora tem carteira?
E ela, responde, mostrando uma bolsa, tipo carteira:
–       Tenho, sim. E é bonita, né?
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PIADA 6
Dois adolescentes estão juntos. Um deles está estudando. O outro está na janela, observando o movimento da rua, quando passa uma mocinha que muito agrada ao rapaz da janela. Este, comenta com o amigo:
–       Eu acho que a Vera tem muitos predicados.
O amigo, que está estudando gramática, responde distraído:
–       Verbais ou nominais?
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PIADA 7
Um surdo entra na barbearia e trava o seguinte diálogo com o barbeiro, que não sabe dessa situação do freguês:
–       Bom dia! Quero cortar o cabelo.
–       Pois não! É um prazer atendê-lo.
–       Foi o que eu disse: cortar o cabelo.
–       Sei, sei. Não quer desvestir o casaco?
–       Eu, ingerir macaco? Nunca!
–       Hi! É hoje! Só quero lhe dar um bom trato.
–       Pode ser bom prato. Mas, eu não como carne de macaco.
–       Seu ouvido hoje está enguiçado…
–       Nem cozido, nem guisado. Não como!
–       Por favor, sente um pouco pra frente.
–       Nem quente, nem frio. Não como! Não insista!
–       Que barbaridade! Vou inclinar a cadeira para…
–       Pode me mandar para a cadeia. Carne de macaco não como!
–       Não disse isso! Posso começar?
–       Processar? Eu é que vou processá-lo por me obrigar a fazer o que não quero!
–       Tenha calma! Não se levante que ainda falta cortar…
–       Falta pagar o quê? Não fez nada! E passe bem com seus macacos!
E o freguês foi embora, deixando o barbeiro com cara de interrogação.
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PIADA 8
A professora perguntou na classe, quem gostaria de ir para o céu. Todos levantaram a mão, menos Joãozinho. Admirada, a professora perguntou ao garoto:
–       Por que você não quer ir para o céu?
Joãozinho respondeu:
– Não posso porque mamãe recomendou que quando terminasse a aula eu viesse direto para casa.
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PIADA 9
O marido disse à esposa:
–       Sabe que eu gostaria de ser um pássaro?
A mulher pensou um pouco e disse ao marido:
–       E eu gostaria de ser uma espingarda. De dois canos.
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PIADA 10
Falta energia elétrica no bairro e os elevadores dos prédios estão parados. Dois moradores do 36o andar de um prédio, encontram-se na escadaria do 26o andar e um deles, notando o ar de desânimo do outro, diz:
–       Coragem! Faltam só dez andares para chegarmos. Por que esta tristeza?
– É que acabo de descobrir que a chave do meu apartamento ficou na portaria, lá embaixo.
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PIADA 11
O chefe flagrou o empregado saindo da barbearia durante o expediente. E chamou a sua atenção, dizendo:
–       O senhor não podia ir cortar o cabelo durante o expediente!
O empregado justificou-se:
–       Ué! O cabelo cresceu durante o expediente!
–       Cresceu fora do expediente também! retrucou o chefe.
Ao que o empregado respondeu:
–       Por isso eu só cortei o que cresceu durante o expediente.
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PIADA 12
O bêbado, agarrando-se no poste para não cair, diz para uma mulher que passa:
–       Feia!
A mulher, ofendida, responde:
–       Bêbado!
E o bêbado:
–       É, mas amanhã eu estarei bom, já você continua feia!
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PIADA 13
A professora está explicando sobre sujeito da oração e escreve no quadro a seguinte frase: Alguém furtou meu dinheiro. Pergunta então para um aluno:
–       Miguel, onde está o sujeito?
–       O sujeito? Deve estar gastando o dinheiro da senhora.
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PIADA 14
O filho chega em casa com o Boletim de Notas e deve mostrá-lo para a mãe tomar ciência. As notas existentes são baixas e o filho, para justificá-las, diz:
– Sabe, mãe, eu sou um aluno coerente. Já que estudamos orações reduzidas, tirei notas reduzidas!
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PIADA 15
Um agrônomo vai ao campo fazer visitas. Encontra um camponês que, toscamente, pisa as sementes que tira de uma bolsa a tiracolo, lançando-as à terra. O agrônomo  resolve ajudá-lo e o orienta dizendo:
–       Desse jeito, meu amigo, você não vai colher nem um grão de feijão.
Sorridente o capiau responde:
–       Claro, “doutô agrônimo”. Eu “tô prantando mio”.
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PIADA 16
Um homem comprou um papagaio e mandou que a loja o entregasse em sua casa. O papagaio falava cinco línguas e custou uma fortuna. À noite, quando chegou em casa, o homem procurou o papagaio e não o encontrou.
– Cadê o papagaio que eu comprei? – perguntou ele à mulher.
– Papagaio? Ih, eu pensei que fosse uma galinha e assei pro jantar.
– O quê??? Meu papagaio assado? Esse papagaio fala cinco línguas!
– E por que ele não falou quando eu botei ele no forno?

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PIADA 17

- Doutor, estou com a memória fraca.
- Desde quando?
- Desde quando, o quê?
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PIADA 18

Ronaldo volta da escola chorando:
- O Luís me bateu!
- Quando alguém bater em você, meu filho, você precisa se defender!
- Mas, papai, a gente não pode brigar na escola - geme o garoto.
- Ora, meu filho! Quando eu tinha a sua idade, andei 30 quilômetros de bicicleta para me vingar de um idiota que tinha me batido.
- Trinta quilômetros? E como você voltou?
- De ambulância...
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PIADA 19

O diretor da escola entra numa das classes.
- Olá, meninos. Vamos ver como vai essa matemática. Toninho, quantos são 2 + 2?
- Essa é fácil! São 64.
- Não! Você errou. Mas tenho certeza de que o Miguel sabe. Miguel, quantos são 2 + 2?
- Há... Sexta-feira?
O diretor ficou bravo.
- Vamos! Não é difícil. Francisco, 2 + 2 dá...
- Quatro, senhor diretor.
- Muito bem! Explique a conta aos seus colegas.
- Simples, retirei a sexta do 64!

          (Fabrice Lelarge, 365 piadas para crianças a partir dos 7 anos, Barueri, SP: Girassol; Chevron, BE: Éditions Hemman, 2006.)