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sábado, 1 de junho de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): ESPELHO - DIOGO NOGUEIRA - COM GABARITO

Música: Espelho
Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje95-8Ii-8yWez-SpAyVQKveHIkeh4QQltgEZ7DhUj6J7_dJpmqKAo0pc9FfHGdgt_5cmzx-Ftko3ixkGjuVzh0OwDUQ6Q1seutdUj1bnv4SospgFCvcRvOgG-paBky6Y-Zg5eZKnoYftGX8eERlfSxg9b0OsOCWBpDTxVnR_-NgDOcIFbJeES0sDf/s320/DIOGO.jpg 


                      Diogo Nogueira

Nascido no subúrbio nos melhores dias
Com votos da família de vida feliz
Andar e pilotar um pássaro de aço
Sonhava ao fim do dia ao me descer cansaço
Com as fardas mais bonitas desse meu país
O pai de anel no dedo e dedo na viola
Sorria e parecia mesmo ser feliz

Eh, vida boa
Quanto tempo faz
Que felicidade!
E que vontade de tocar viola de verdade
E de fazer canções como as que fez meu pai

Num dia de tristeza me faltou o velho
E falta lhe confesso que ainda hoje faz
E me abracei na bola e pensei ser um dia
Um craque da pelota ao me tornar rapaz
Um dia chutei mal e machuquei o dedo
E sem ter mais o velho pra tirar o medo
Foi mais uma vontade que ficou pra trás

Eh, vida à toa
Vai no tempo vai
E eu sem ter maldade
Na inocência de criança de tão pouca idade
Troquei de mal com Deus por me levar meu pai

E assim crescendo eu fui me criando sozinho
Aprendendo na rua, na escola e no lar
Um dia eu me tornei o bambambã da esquina
Em toda brincadeira, em briga, em namorar
Até que um dia eu tive que largar o estudo
E trabalhar na rua sustentando tudo
Assim sem perceber eu era adulto já

Eh, vida voa
Vai no tempo, vai
Ai, mas que saudade
Mas eu sei que lá no céu o velho tem vaidade
E orgulho de seu filho ser igual seu pai
Pois me beijaram a boca e me tornei poeta
Mas tão habituado com o adverso
Eu temo se um dia me machuca o verso
E o meu medo maior é o espelho se quebrar

               Composição: João Nogueira / Paulinho Pinheiro
Entendendo a canção:

01 – Qual o tema abordado na canção?
      Saudades de seu pai e dos melhores dias no subúrbio.

02 – A que se refere o narrador quando diz ter nascido “nos melhores dias do subúrbio”?
      Que quando criança vivia no subúrbio, onde podia brincar na rua, jogar bola, mesmo sendo um lugar que faltava infraestrutura (energia elétrica, água encanada, esgoto, coleta de lixo, etc.), havia segurança e as pessoas eram mais felizes.

03 – Quando era pequeno, com que sonhava o menino?
      Sonhava em andar e, pilotar um pássaro de aço (avião).

04 – O pai do narrador foi compositor? Retire do texto um verso que comprove sua resposta.
      Sim, como comprova o seguinte verso: “É de fazer canções como as que fez meu pai”.

05 – Que fato fez com que os sonhos e planos do menino tomassem outro rumo?
      O fato de seu pai ter falecido.

06 – Logo que se tornou adulto, o menino largou os estudos para sustentar a família. Na busca pelo sustento, se transformou em poeta e seguiu os passos do pai. Tornando-se, por isso, um reflexo da imagem paterna. Nessa etapa da vida, qual é o maior medo do poeta?
      O medo é decepcionar seu velho pai, não sendo tão bom como ele.

07 – No verso “Mas tão habituado com o adverso”, que expressão poderia substituir o termo sublinhado?
      Por ser: avesso ou contrário; inconveniente, desfavorável ou prejudicial.

08 – Esta canção pode ser considerada uma autobiografia do compositor Diogo Nogueira?
      Sim, pois ele é filho de João Nogueira, cantor e compositor conhecido pelo suingue característico de seus sambas.




sexta-feira, 31 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): LUAR DO SERTÃO - CATUTO DA PAIXÃO CEARENSE - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Luar do sertão

                             Catulo da Paixão Cearense

Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...

Oh, que saudade do luar da minha tema
Lá na serra branquejando, folhas secas pelo chão
Esse luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do meu sertão

Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...

Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
A gente pega na viola que ponteia
E a canção é a lua cheia a nos nascer no coração

Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...

Se Deus me ouvisse com amor e caridade
Me faria essa vontade, o ideal do coração:
Era que a morte a descontar me surpreendesse
E eu morresse numa noite de luar do meu sertão

Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...
Não há, ó gente, oh não
Luar como este do sertão...

Composição: Catulo da Paixão Cearense / João Pernambuco

Entendendo a canção:
01 – De que maneira o autor compara a vida no sertão com a cidade?
      Como uma vida mais saudável, pois o homem tem mais tempo para contemplar o pôr do sol, admirar a lua e até pegar a viola e pontear uma canção.

02 – O que a letra da canção quis dizer no trecho: “Esse luar cá da cidade tão escuro / Não tem aquela saudade / Do luar lá do sertão”?
      O luar escuro a que se refere, pois a lua da cidade é escura e é só vista como plano de fundo, devido tantas luzes na cidades diferente do sertão onde só ela brilha.

03 – Que astros, além do sol, têm luz própria e podem ser vistos da Terra?
      As estrelas.

04 – De que o eu lírico trata na canção?
      Fala da saudade do sertão, principalmente da beleza da noite no sertão.

05 – Como é a noite no sertão, segundo o eu lírico?
      O luar do sertão, ou seja, a lua é bela, clareia e brilha mais do que a lua da cidade.


terça-feira, 28 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): METADE - OSWALDO MONTENEGRO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Metade

              Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Pois metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade

Que as palavras que falo
Não sejam ouvidas como prece, nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas como a única coisa
Que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade, não sei

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela mesma não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é plateia
A outra metade é canção
E que a minha loucura seja perdoada
Pois metade de mim é amor
E a outra metade também

                     Composição: Oswaldo Montenegro

Entendendo a canção:

01 – Esta canção não fala somente dos sentimentos, amor como um todo, mas três reflexões acerca dos desafios internos que convivemos todos os dias. Cite-os.
      Os desafios são aprender a ouvir, a falar e ver na medida certa para conviver bem com a pessoa amada.

02 – A letra da canção traz a voz do eu do texto anunciando desejos. Cite um verso que confirma essa afirmativa.
      “Que a força do medo que tenho / Não impeça de ver o que anseio”.

03 – A estrutura do texto é marcada pela contraposição de “metades”, como em: “...porque metade de mim é o que eu grito /mas a outra metade é silêncio.”
a)   Que palavra ajuda a construir essa relação de contraposição?
A conjunção adversativa “mas”.

b)   Nestes versos, sublinhe as palavras ou expressões que também marcam essa contraposição: “...seja linda ainda que tristeza / que a mulher que amo seja pra sempre amada / mesmo que distante...”

04 – Que características pode-se perceber no eu do texto?
      Se mostra inseguro, pois diz ter duas metades: o “sim” e o “não” sempre se duelando entre eles. O “sim” refere à essência do ser, nas reais vontades, aos reais desafios e atitudes; o “não” se refere a tudo aquilo que não faz parte da verdade do ser. Nos momentos da vida, Devemos escolher a metade que agirá em nós.

05 – A que se refere o termo destacado em: “[...] é preciso simplicidade pra fazê-la florescer [...]”
      Para percebermos a beleza da arte é preciso simplicidade, para vê-la florescer.

06 – Explique os versos finais, “Pois metade de mim é amor / E a outra metade também”.
      O eu poético se mostra um ser inundado de sentimento.

07 – Apesar da contraposição constante, o que salva o eu do texto?
      O eu poético evidencia a importância de superar os medos sejam eles de quaisquer natureza. É preciso insistir naquilo que se tem fé e não deixar que os obstáculos da vida diminua a importância daquilo que se acredita.


segunda-feira, 27 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): JURA SECRETA - FAGNER -COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Jura Secreta

                                         Fagner

Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que eu não causei

Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que eu quero me suprime
Do que por não saber ainda não quis

Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que eu não sofrí.

                                         Composição: Abel Silva / Sueli Costa

Entendendo a canção:

01 – Que sentimentos o eu lírico aborda nessa canção?
      O eu lírico se arrepende por todas as ações e emoções que por consequência de insegurança, medo ou um outro sentimento qualquer deixou de viver.

02 – Leia estes versos da música "Jura secreta", de Sueli Costa e Abel Silva:

“Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada que eu quero me suprime”.

        Muitos dos verbos que aparecem em tais versos foram empregados nas frases abaixo.

      Assinale a opção que apresenta erro gramatical relacionado ao emprego do verbo.
a)   Se nós nos entristecêssemos com todos os beijos não dados, viveríamos em constante estado de depressão.
b)   Obedece aos mandamentos: Não roubarás, não farás mal a teu semelhante, não causarás dor a teu irmão.
c)   Os apaixonados vivem se fazendo juras: Farei-te feliz! Farei de você a pessoa mais feliz! –, mas são poucos os que realmente cumprem o prometido.
d)   Será suprimida a dor de amor quando não mais fizermos juras falsas.
e)   Quisera ter mais vidas para roubar todos os beijos de amor que não roubei.

03 – O que o eu lírico analisa nos versos da primeira estrofe?
      Analisa seus casos de amor e descobre que poderia ter vivido cada um deles mais intensamente.

04 – Nos versos: “Nada do que posso me alucina / Tanto quanto o que não fiz”. O que o eu lírico demonstra?
      Ele deixa cada vez mais forte a sensação de que ele só se arrepende do que NÃO fez.

05 – Em que versos ele declara banais todos os seus casos de amor?
      “Só o que me cega, o que me faz infeliz
       É o brilho do olhar que eu não sofri”.





domingo, 26 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): PACIÊNCIA - LENINE - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Paciência

                                                     Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para.

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara.

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência.

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não para não

A vida é tão rara.
                                    Composição: Dudu Falcão / Lenine.

Entendendo a canção:

01 – Você se considera uma pessoa paciente? Justifique.

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Qual é a sua relação com o passar do tempo? Você acha que o tempo de que dispõe é suficiente?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Quantas coisas você já deixou de fazer por falta de tempo? Dê exemplos. De qual você mais se arrepende?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – O que você entende dos seguintes fragmentos:

a)   “Enquanto o tempo acelere e pede pressa. Eu me recuso, faço hora vou na valsa. A vida é tão rara”.

Resposta pessoal do aluno.

b)   “O mundo vai girando cada vez mais veloz. A gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência. Será que é tempo que lhe falta pra perceber? [...]”

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Não, pois mesmo o mundo diante de uma pandemia, que nos obrigou a parar, “quando tudo pede um pouco mais de calma, a vida não para”.

05 – De que trata a canção?

      Fala sobre a questão do tempo no mundo atual e a maneira como ela nos afeta.

06 – Na primeira estrofe o eu lírico questiona o ritmo acelerado que vivemos. Copie os versos.

      “Até quando o corpo pede / Um pouco mais de alma / A vida não para”.

07 – Nos versos: “Enquanto todo mundo

                             Espera a cura do mal

                             E a loucura finge

                             Que isso tudo é normal

                             Eu finjo ter paciência.”

O que o eu lírico quis dizer?

      Que estamos tão acostumados com a nossa rotina que acabamos achando normal todas as coisas. Queremos somente a resolução de nossos problemas. A consequência disso não importa. Ele diz não ter, mas fingi ter paciência.

08 – Na segunda estrofe, o eu lírico recusa-se a ter pressa. A justificativa está expressa no item:

a)   A vida é rara e merece ser vivida plenamente em cada segundo.

b)   A valsa é um estilo de música que não exige pressa dos bailarinos.

c)   O eu lírico não gosta de seguir padrões a ser igual a todo mundo.

d)   O eu lírico relaciona a loucura a ideia de ter pressa.

09 – Segundo a canção, é correto afirmar:

a)   O eu lírico crê que as pessoas estão necessitando de alma porque vivem com paciência.

b)   O eu lírico não compreende a pressa das pessoas, por isso age de outro modo.

c)   As pessoas prendem-se ao fato de a vida não parar para ter pressa de viver.

d)   A recusa à pressa foi uma necessidade do eu lírico, não uma opção.

10 – Nos versos 17 e 18, há duas indagações feitas pelo eu lírico – uma em que ele se exclui e a outra em que se inclui. Sobre elas, é correto afirmar:

a)   Sua inclusão na segunda pergunta indica o quanto ele também se sente perdendo tempo.

b)   Sua exclusão na primeira pergunta indica que ele se coloca como um entendimento superior em relação às pessoas.

c)   Sua exclusão na segunda pergunta indica que ele também se percebe na velocidade do tempo.

11 – Dizer que o corpo pede “um pouco mais de alma”, é o mesmo que dizer que:

a)   Por vezes necessitamos sair do automatismo da vida cotidiana.

b)   Sentimos necessidade de rezar.

c)   Sentimos necessidade de sermos bons.

d)   O eu lírico associa alma à paciência.

12 – “Eu sei / A vida não para” (v. 22-23). Na canção, saber que “A vida não para”, significa:

a)   Aceitar a existência de um modo de vida mecânica, ainda que não concorde com ele.

b)   Conformar-se, até certo ponto, com o modo corrido de viver a vida.

c)   Ironizar a falta de vontade de uma mudança radical no modo de vida.

d)   Compreender o quanto é difícil olhar mais para si diante do turbilhão da vida diária.

13 – A oposição que baseia a canção é:

a)   Velocidade X loucura.

b)   Pressa X paciência.

c)   Mundo X tempo.

d)   Paciência X calma.

14 – A expressão “Vou na valsa” (v. 09) no contexto da canção significa:

a)   Distanciar-se das pressões da correria da vida.

b)   Seguir sempre o mesmo compasso em seus atos, sem deter-se ou apressar-se.

c)   Brincar com necessidade de tempo para tudo.

d)   Negar-se a um posicionamento sobre a questão.


sábado, 25 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): MALUCO BELEZA - RAUL SEIXAS - COM GABARITO

Música(Atividades): Maluco Beleza

                            Raul Seixas
Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Um maluco total
Na loucura real

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza

E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza

                                Composição: Claudio Roberto / Raul Seixas

Entendendo a canção:

01 – A palavra em destaque no terceiro verso da música tem a mesma classificação que;
a)   Homem.
b)   Sentimento.
c)   Amizade.
d)   Natural.
e)   Lucidez.

02 – O que a música "Maluco beleza" tem em comum com surrealismo?

      Fala sobre a normalidade de sujeitos comuns que são aqueles que tentam se enquadrar nos padrões da sociedade, bem como, a loucura do cantor, que em muitos momentos declara isso abertamente, pois, não tem interesse de seguir estes padrões.

03 – Em que versos o poeta diz que na maioria das vezes está bem, consciente, observando as coisas em sua volta, mas as vezes fica maluco de verdade para dar conta de tanta coisa?
      Vou ficar
       Ficar com certeza
       Maluco beleza
       Eu vou ficar
       Ficar com certeza
       Maluco beleza”.

04 – Nos versos: “Controlando / A minha maluquez / Misturada / Com minha lucidez”. O que o poeta quis dizer?
      Que tenta se controlar, pois já foi taxado, rotulado e julgado pelo seu comportamento e que por trás de tudo isso existe a sua lucidez, na qual se mistura e se confunde com as suas loucuras.

05 – Por que ele diz que o caminho que escolheu é fácil seguir, mas tem um porém, qual?
      Porque precisa ser forte e estar determinado e consciente que realmente não temos para onde ir, porque a nossa verdadeira busca está dentro de nós mesmo.