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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): SAUDADE DA MINHA TERRA - PART.JOÃO PAULO E DANIEL- COM CHITÃOZINHO & XORORÓ - COM GABARITO

Música(Atividades): Saudade da Minha Terra
                       (Part. João Paulo e Daniel)

                             Chitãozinho & Xororó

De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus, paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão, eu quero voltar
Ver a madrugada, quando a passarada
Fazendo alvorada, começa a cantar
Com satisfação, arreio o burrão
Cortando estradão, saio a galopar
E vou escutando o gado berrando
Sabiá cantando no jequitibá

Por Nossa Senhora, meu sertão querido
Vivo arrependido por ter deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorado
Aqui tem alguém, diz que me quer bem
Mas não me convém, eu tenho pensado
Eu fico com pena, mas esta morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
Tô aqui cantando, de longe escutando
Alguém está chorando com o rádio ligado

Que saudade imensa do campo e do mato
Do manso regato que corta as campinas
Aos domingos ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinham danças e lindas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Estou contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas mãos divinas

Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O inhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando as estradas
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra ver tudo ali
Foi lá que nasci, lá quero morrer

                                              Composição: Belmonte / Goia.

Entendendo a canção:
01 – Que tipo de sentimento podemos identificar na letra da música Saudade da minha terra? Cite um trecho da música que comprove sua resposta.
      Saudade. “De tanta saudade, eu tenho chorado”.

02 – Num determinado momento, a música fala de um arrependimento do caboclo por ter deixado o sertão. Na sua opinião por que ele sente tal arrependimento?
      Sentia falta da beleza e das dificuldades da vida no campo, da simplicidade. Havia um arrependimento que se abatia sobre grande parte das ex-famílias rurais.

03 – Qual a saída para acabar com esse sofrimento? Por que?
      O poeta só encontra um jeito de acabar com esta saudade, como diz nestes versos: “Eu preciso ir pra ver tudo ali / Foi lá que nasci, lá quero morrer”.

04 – Que características do sertão podemos identificar na música?
      “Ver a madrugada, quando a passarada
      Fazendo alvorada, começa a cantar”.
      “E vou escutando o gado berrando
      Sabiá cantando no jequitibá”.
      “Aos domingos ia passear de canoa
      Nas lindas lagoas de águas cristalinas”.

05 – Por que para o caboclo é ruim morar na cidade?
      Porque a vida no campo é marcada pela liberdade, afinal não há a preocupação com roubos e outras coisas.
      A boa alimentação com produtos orgânicos, beber água da mina e respirar ar puro.
      As atividades rurais são na maioria voltadas para as ações físicas que envolvem caminhadas e movimentação o dia inteiro.
      E principalmente, o contato com a natureza, que é inspiradora e traz muita paz.

06 – Qual é o mundo rural ao qual a música se refere?
      É o das propriedades tradicionais no sertão, onde predomina o trabalho humano, comércio para o mercado interno e não necessariamente tanta tecnologia empregada.

07 – Escreva um texto, em prosa ou em verso, retratando o rural modernizado.
      A roça moderna
      Está muito diferente
      Os barões querendo dinheiro,
      Não contratam mais gente.

      Onde tinha trabalho,
      Agora só tem máquina
      Empresa grande,
      Terra grande e estática.

08 – O sentimento predominante no texto é:
a)   Orgulho.
b)   Saudade.
c)   Fé.
d)   Ansiedade.


domingo, 13 de janeiro de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): NADA TANTO ASSIM - KID ABELHA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Nada Tanto Assim
                                    Kid Abelha

Só tenho tempo pras manchetes no metrô
E o que acontece na novela
Alguém me conta no corredor
Escolho os filmes que eu não vejo no elevador
Pelas estrelas que eu encontro
Na crítica do leitor

Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim

Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim

Eu me concentro em apostilas
Coisa tão normal
Leio os roteiros de viagem
Enquanto rola o comercial
Conheço quase o mundo inteiro por cartão postal
Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal


Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim

Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim.

                               Composição: Bruno Fortunato / Leoni

Entendendo a canção:
01 – De quem parece ser a “voz” da canção?
      De um jovem estudante, urbano.

02 – A vida moderna e o cotidiano agitado das grandes cidades despejam informações de forma torrencial a cada instante, através dos meios de comunicação. O poeta refere-se a essa chuva de informações, citando os veículos de comunicação de massa que inundam seu cotidiano. Releia a primeira estrofe e responda: Quais são os meios massivos de comunicação citados?
      Jornais, televisão, cinema.

03 – Na segunda estrofe, o poeta refere-se especificamente aos textos que inundam o seu dia-a-dia. Que textos ele cita?
      Apostilas, roteiros de viagem, comercial, no sentido de anúncios publicitários, cartão-postal.

04 – Observe que os textos citados pelo poeta podem ser divididos em duas grandes categorias: ficcionais e não-ficcionais. Quais pertencem a categoria “ficcional”? Quais não o são?
      Novelas e filmes são textos ficcionais. Enquanto manchetes, apostilas, roteiros de viagem, anúncios e cartão-postal não o são.

05 – Do que o poeta, enfim, reclama?
      Da falta de tempo, tanto para informar-se quanto para o lazer, o entretenimento – sugeridos pela menção às novelas e aos filmes.

06 – Que consequência é apontada para essa proclamada “falta de tempo”? Justifique com versos da canção.
      A superficialidade: “eu sei de quase tudo um pouco / e quase tudo mal.”

sábado, 12 de janeiro de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): SAMBA DE UMA NOTA SÓ - TOM JOBIM - COM GABARITO

Música(Atividades): Samba de Uma Nota Só

                                                            Tom Jobim

Eis aqui este sambinha feito numa nota só
Outras notas vão entrar, mas a base é uma só
Esta outra é consequência do que acabo de dizer
Como eu sou a consequência inevitável de você
Quanta gente existe por aí que fala tanto e não diz nada
Ou quase nada
Já me utilizei de toda a escala e no final não sobrou nada
Não deu em nada
E voltei pra minha nota como eu volto pra você
Vou contar com uma nota como eu gosto de você
E quem quer todas as notas: ré, mi, fá, sol, lá, si, dó
Fica sempre sem nenhuma, fica numa nota só

                                     Composição: Newton Mendonça / Tom Jobim
Entendendo a canção:

01 – Quando e por quem foi composta essa canção? 
      É uma música de 1960 composta por Tom Jobim e Newton Mendonça. É um dos maiores sucessos do disco Chega de saudade do músico João Gilberto.

02 – O que diz e pra quem diz a letra da canção? 
      Prega a simplicidade no ato de se passar uma mensagem, como se o ato de rebuscar, inclusive musicalmente falando, causasse algum tipo de interferência. “Quanta gente existe, por aí, que fala tanto e não diz nada ou quase nada. Já me utilizei de toda a escala, no final, não sobrou nada”.

03 – Que características lembram mais sua época? 
      Muitos pesquisadores dizem que é uma canção emblemática do início da Bossa Nova. Juntamente a Desafinado, Chega de Saudade e Garota de Ipanema, dentro da estrutura de arranjos inovadores e romperam com o tradicionalismo da época, formou a base da carreira de Tom Jobim.

04 – O que o Brasil estava vivendo quando foi composta? 
      Foi o ano de fundação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em 1960, o movimento hippie começou a ganhar força, também, e Jânio Quadros foi eleito presidente.

05 – O que é capaz de despertar a canção? 
      É uma música alegre, inspira a brincadeira, a leveza, a forma simples de dizer o quanto se gosta de alguém.

06 – A letra desta música tem predominância de que função da linguagem?
a) Metáfora
b) Metalinguagem
c) Emotiva
d) Poética
e) Eufemismo.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): CABOCLO NA CIDADE - ZILO E ZALO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Caboclo na Cidade

                                      Zilo e Zalo

Seu moço eu já fui roceiro
No triângulo mineiro
Onde eu tinha o meu ranchinho

Eu tinha uma vida boa
Com a Isabel minha patroa
E quatro barrigudinhos

Eu tinha dois bois carreiros
Muito porco no chiqueiro
E um cavalo bom, arriado

Espingarda cartucheira
Quatorze vacas leiteiras
E um arrozal no banhado

Na cidade eu só ia
A cada quinze ou vinte dias
Para vender queijo na feira

No demais estava folgado
Todo dia era feriado
Pescava a semana inteira

Muita gente assim me diz
Que não tem mesmo raiz
Essa tal felicidade

Então aconteceu isso
Resolvi vender o sítio
E vir morar na cidade

Já faz mais de doze anos
Que eu aqui estou morando
Como eu vivo arrependido

Não me dou com essa gente
Tudo aqui é diferente
Vivo muito aborrecido

Não ganho nem pra comer
Já não sei o que fazer
Estou ficando quase louco

É só luxo e vaidade
Penso até que a cidade
Não é lugar de caboclo

Até mesmo a minha velha
Já está mudando de ideia
tem que ver como passeia

Vai tomar banho de praia
Está usando mini-saia
E arrancando a sobrancelha

Nem comigo se incomoda
Quer saber de andar na moda
Com as unhas todas vermelhas

Depois que ficou madura
Começou a usar pintura
Credo em cruz que coisa feia

Minha filha Sebastiana
Que sempre foi tão bacana
Me dá pena da coitada

Namorou um cabeludo
Que dizia ter de tudo
Mas foi ver não tinha nada

Se mandou para outras bandas
Ninguém sabe onde ele anda
E a filha está abandonada

Como dói meu coração
Ver a sua situação
Nem solteira e nem casada

Voltar "pra" Minas Gerais
Sei que agora não dá mais
Acabou o meu dinheiro

Que saudade da palhoça
Eu sonho com a minha roça
No Triângulo Mineiro

Eu não sei como se deu isso
Quando eu vendi o sítio
Para vir morar na cidade

Seu moço naquele dia
Eu vendi minha família
E a minha felicidade!

                                 Composição: Geraldo Viola e Dino Guedes (1970).

Entendendo a canção:
01 – Identifique o tipo de atividade que é desempenhada pelo caboclo citado na música, e em que estado do Brasil ele vive.
      A atividade que desenvolvia é pecuária e agricultura. Vive em Minas Gerais.

02 – O caboclo fala de uma vida boa na zona rural. Faça uma descrição do que significa para o caboclo essa “vida boa”.
      “Vida boa” para ele, porque tinha seu ranchinho, uma família unida, fartura e todo dia podia pescar.

03 – Num determinado momento o caboclo decide vender o sítio e vir morar na cidade. Que mudanças financeiras isso acarreta na sua vida?
      Na cidade não ganha nem pra comer, é só luxo e vaidade.

04 – A “modernidade” da cidade traz modificações também no modo de ser da família do caboclo. Que mudanças são essas descritas na música?
      A mulher vive passeando, toma banho na praia, usa mini saia, tira a sobrancelha e esmalta as unhas.
      A filha namorou um cabeludo que a deixou.

05 – Por que para o caboclo a cidade não é o seu lugar? O que você pensa a respeito disso?
      Porque ele não acostumou a vida da cidade, e viu sua família perdendo toda aquela vida simples e humilde.

06 – Por que para o caboclo é impossível ele voltar a viver no sítio? Você concorda com a justificativa que o caboclo dá para esse motivo? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Na sua opinião, a modernidade realmente modifica o cotidiano da vida das pessoas? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Qual motivo você acredita que dez o caboclo resolver ir morar na cidade?
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Ele ficou feliz em viver na cidade?
      Não, pois há um choque de cultura rural e urbana, os costumes são outros. Ele diz que tudo é diferente e vive muito aborrecido.

10 – Encontre na canção e escreva:
a)   Três palavras começadas com a letra C: carreiros, cavalo, cartucheira.

b)   Dois nomes de pessoas: Isabel e Sebastiana.

c)   Um nome de Estado: Minas Gerais.

11 – O que significa as expressões:
a)   “Depois que ficou madura”.
Significa experiente, consciente e com certa idade.

b)   “Não me dou com essa gente”.
Significa que não tem ad em comum com essas pessoas, se sente deslocado.

c)   “Andar na moda...”.
Usar roupas, acessórios que outras pessoas estão usando porque a mídia faz propaganda.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): CRIANÇA NÃO TRABALHA - ARNALDO ANTUNES - COM GABARITO

Música(Atividades): Criança Não Trabalha

                                    Arnaldo Antunes
Lápis, caderno, chiclete, peão
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria,
Tambor, gritaria, jardim, confusão

Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar,
Pula sela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia,
Pirata, baleia, manteiga no pão

Giz, merthiolate, band aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca,
Botão. Pega-pega, papel papelão

Criança não trabalha
Criança dá trabalho
Criança não trabalha

1, 2 feijão com arroz
3, 4 feijão no prato
5, 6 tudo outra vez
                              Composição: Arnaldo Antunes / Paulo Tatit.
CD Palavra cantada. World Music, 2000.
Entendendo a canção:
01 – O poema enumera muitas coisas relacionadas com o mundo da criança. O que representam para a criança coisas como:
a)   Bola, boneca, peteca, botão, pega-pega, bicicleta, pelúcia, crayon, pirata, banho de mar, etc.?
As brincadeiras de crianças.

b)   Merenda, bombom, arroz, feijão, manteiga de pão?
Coisas gostosas de comer.

02 – As palavras merthiolate e band-aid parecem ser diferentes das outras. Por que, na sua opinião, elas estão nessa lista de coisas?
      Porque às vezes as crianças se machucam brincando e, por isso, precisam fazer curativos.

03 – No trecho “Criança não trabalha / Criança dá trabalho / Criança não trabalho”, há uma oposição entre o trabalho e o lazer da criança.
a)   Qual é o ponto de vista da canção sobre o trabalho infantil?
A canção rejeita o trabalho infantil.

b)   O que significa, no texto, a expressão dar trabalho?
Ela dá a entender que criança exige cuidado e atenção, ou que criança causa preocupação.

04 – A quinta estrofe reproduz os versos de uma brincadeira infantil que é cantada. Você conhece outras? Se conhecer, conte para seus amigos como é uma delas.
      Resposta pessoal do aluno.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

MÚSICA: NINGUÉM = NINGUÉM - ENGENHEIROS DO HAWAII - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música: Ninguém = Ninguém

                                Engenheiros do Hawaii

Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
Ninguém é igual a ninguém
Me espanta que tanta gente sinta
(Se é que sente) A mesma indiferença

Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há palavras que nunca são ditas
Há muitas vozes repetindo a mesma frase:
Ninguém é igual a ninguém
Me espanta que tanta gente minta
(Descaradamente) a mesma mentira

Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais

Há pouca água e muita sede
Uma represa, um apartheid
(A vida seca, os olhos úmidos)

Entre duas pessoas
Entre quatro paredes
Tudo fica claro
Ninguém fica indiferente
Ninguém é igual a ninguém
Me assusta que justamente agora
Todo mundo (tanta gente) tenha ido embora

Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais, mas uns mais iguais, mas uns mais iguais
Que os outros

O que me encanta é que tanta gente
Sinta (se é que sente) ou
Minta (desesperadamente)
Da mesma forma

Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
Todos iguais, todos iguais
Todos iguais, todos iguais

Tão desiguais, tão desiguais
Tão desiguais, tão desiguais

Todos iguais, todos iguais.
                                            Composição: Humberto Gessinger
Entendendo a canção:
01 – Leia a estrofe com atenção:
“Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
Ninguém é igual a ninguém.”

        O eu lírico do poema afirma que nada precisa ser igual, no entanto podemos perceber que quando algo ou alguém é diferente sofre com o preconceito e com a discriminação. Na sua opinião, o que realmente é importante em uma pessoa?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Explique os versos: “Me encanta que tanta gente sinta / (se é que sente) a mesma indiferença.”
      Ele diz que a indiferença perturba, incomoda, já que provavelmente as pessoas nem sintam mesmo.

03 – Nos versos: “São tão iguais / E tão desiguais / Uns mais iguais que os outros”, percebe-se uma ironia. Qual é esta ironia?
      A ironia é dizer que uns são mais iguais a outros, pois se uns são mais, outros são menos iguais – ou mais diferentes.

04 – Nos versos: “Há pouca água e muita sede” / “(a vida seca os olhos úmidos)”, quais as figuras de linguagem que aparecem?
      “Há pouca água e muita sede” – Antítese.
      “... a vida seca os olhos úmidos” – Metáfora.

05 – No 2° verso da 4ª estrofe, o eu lírico faz uma referência ao romance “Vidas secas” de Graciliano Ramos, e um jogo de palavra entre represa e apartheid (separação). O que ele quis dizer?
      Quer dizer que tanto a represa quanto o apartheid servem para SEPARAR – água ou pessoas. E já que se fala da represa, nada como citar o romance de Graciliano Ramos (Vidas Secas) como fonte de tristeza, que umedece os olhos – o que umedece os olhos numa vida seca.

06 – Em que estrofe o eu lírico ironiza o comportamento dissimulado do ser humano, em relação ao preconceito e a discriminação?
      Na 9ª estrofe: “Tão desiguais, tão desiguais / Tão desiguais, tão desiguais”.