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domingo, 4 de abril de 2021

RELATO/BIOGRAFIA: MANOEL DE BARROS - COM GABARITO

 Relato: Manoel de Barros

        Hoje eu completei oitenta e cinco anos. O poeta nasceu de treze. Naquela ocasião escrevi uma carta aos meus pais, que moravam na fazenda, contando que eu já decidira o que queria ser no futuro. Que eu não queria ser doutor. Nem doutor de curar nem doutor de fazer casa nem doutor de medir terras. Que eu queria era ser fraseador. Meu pai ficou meio vago, depois de ler a carta. Minha mãe inclinou a cabeça. Eu queria ser fraseador e não doutor. Então, o meu irmão mais velho perguntou: Mas esse tal de fraseador bota mantimento em casa? Eu não queria ser doutor, eu só queria ser fraseador. Meu irmão insistiu: Mas se fraseador não bota mantimento em casa, nós temos que botar uma enxada na mão desse menino pra ele deixar de variar. A mãe baixou a cabeça um pouco mais. O pai continuou meio vago. Mas não botou enxada.

Manoel de Barros – Memórias inventadas. São Paulo: Alfaguara, 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 41-2.

Entendendo o relato:

01 – O que o poeta Manoel de Barros quis dizer ao afirmar que, desde cedo, já queria ser fraseador?

      Ele quis dizer que desde menino já queria ser poeta.

02 – Que frase do texto confirma que Manoel de Barros se descobriu poeta quando era adolescente?

      “O poeta nasceu de treze”.

03 – Releia o trecho a seguir.

        “[...] escrevi uma carta aos meus pais, que moravam na fazenda, contando que eu já decidira o que queria ser no futuro. Que eu não queria ser doutor. Nem doutor de curar nem doutor de fazer casa nem doutor de medir terras.” Responda:

a)   Quais profissões o poeta descarta ao afirmar que não queria ser “doutor de curar”, “doutor de fazer casa” nem “doutor de medir terras”?

As profissões de médico e de engenheiro.

b)   Na carta que escreveu aos pais, o autor afirma a eles o que não quer ser antes de contar o que queria ser no futuro. Em sua opinião, que motivo o levou a usar essa estratégia?

Resposta pessoal do aluno.

04 – Ao receberem a carta, pai, mãe e irmão tiveram reações diferentes. Identifique a reação de cada um.

      O pai ficou meio vago, a mãe abaixou a cabeça e o irmão questionou a possibilidade de se ganhar a vida como fraseador.

05 – Releia esta pergunta do irmão do poeta.

        “Mas esse tal de fraseador bota mantimento em casa?”.

a)   Ao fazer essa pergunta, que tipo de preocupação o irmão manifesta?

Manifesta preocupação com a remuneração do trabalho e se ele pode garantir a sobrevivência.

b)   Ao manifestar essa preocupação, o irmão de Manoel também revela sua opinião sobre o trabalho dos poetas. Qual seria essa opinião?

O irmão de Manoel provavelmente considera que esse trabalho não remunera o suficiente para garantir a sobrevivência de quem o pratica e dos que dele eventualmente dependem. Pode até considerar que ser poeta não é um trabalho.

06 – Na sociedade em que vivemos, há quem considere o poeta um artista, uma pessoa de grande sensibilidade, alguém que lida bem com as palavras. Mas há também aqueles que o consideram um sonhador, alguém que não tem os pés no chão ou julguem que sua atividade é irrelevante. O que você pensa sobre esse assunto?

      Resposta pessoal do aluno.

07 – O pai seguiu o conselho do irmão do poeta? O que o pai demonstrou com essa atitude?

      Não. Com essa atitude, o pai demonstrou respeitar a decisão do filho.

 

terça-feira, 30 de março de 2021

BIOGRAFIA: JOSÉ PAULO PAES - COM GABARITO

 BIOGRAFIA(FRAGMENTO): JOSÉ PAULO PAES


  Poeta, ensaísta, jornalista e tradutor, José Paulo Paes nasceu em 22 de julho de 1926 em Taquaritinga, SP. Transferiu-se para Curitiba em 1944, onde conviveu com vários intelectuais da época, dentre eles o poeta Glauco Flores de Brito e Dalton Trevisan. Iniciou sua carreira literária com o livro O aluno.

    Retornou a São Paulo em 1949, e após trabalhar em uma indústria farmacêutica, iniciou sua carreira como editor na Editora Cultrix, onde permaneceu por mais de vinte anos. Autodidata no aprendizado das línguas inglesa, francesa, italiana, alemã, espanhola, dinamarquesa e grega, dedicou-se à tradução de vários autores de literatura fantástica, poesia erótica e poetas gregos modernos.

        No início de sua carreira como editor, aproximou-se de Cassiano Ricardo e do grupo da poesia concreta, chegando a colaborar na Revista Invenção e partilhar de algumas ideias sob a óptica do humor e do laconismo da economia verbal, recursos que usou para tornar mais acurada a ponta satírica de sua poesia.

        A partir de 1984, José Paulo Paes passa a escrever também poemas lúdicos para o público infanto-juvenil, trabalhando com conceitos em dicionários. Para ele "a palavra é o brinquedo que não gasta, pois quanto mais se brinca com elas mais novas ficam".

        José Paulo Paes faleceu em 9 de outubro de 1998 aos 72 anos. 

Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/josepaulopaes/index.php?p=159

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 33-4.

Entendendo a biografia:

01 – O texto lido apresenta linguagem visual e verbal. Explique por quê?

      O texto apresenta uma foto do biografado e imagens das capas de algumas de suas obras (linguagem visual) e é composto por palavras (linguagem verbal).

02 – Qual é a função da foto que acompanha a biografia?

      Ilustrar o texto, mostrando para o leitor a imagem da pessoa retratada.

03 – As informações sobre o poeta são dadas por meio de alguns temas. Identifique cinco desses temas.

      Os temas revelam o nome completo, o nascimento, o trabalho como editor e poeta, a relação do poeta com as palavras, o falecimento e o nome de algumas de suas obras.

04 – A quem textos como esse normalmente se dirige?

      Aos leitores que apreciam a obra do poeta, pesquisadores de literatura, estudante, entre outros.

05 – Na biografia, afirma-se que para José Paulo Paes:

        [...] "a palavra é o brinquedo que não gasta, pois quanto mais se brinca com elas mais novas ficam". Como você entende essa forma de o poeta definir a palavra?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Qual tema você acrescentaria a essa biografia?

      Resposta pessoal do aluno.

       

 

quinta-feira, 25 de março de 2021

BIOGRAFIA (FRAGMENTO): MIGUEL DE CERVANTES - COM GABARITO

 BIOGRAFIA (FRAGMENTO): MIGUEL DE CERVANTES  

 

Miguel de Cervantes

Escritor e dramaturgo espanhol

29/09/1547, Alcalá de Henares

22/04/1616, Madrid

 

Miguel de Cervantes Saavedra passou a infância na cidade de Valladolid (Espanha) e estudou em Madrid e Sevilha, mas não chegou a concluir nenhum curso.

Ingressou no Exército e lutou na batalha naval de Lepanto, contra o império turco, onde teria perdido o braço esquerdo — há divergências entre os historiadores e biógrafos em relação a essa passagem. Alguns especialistas na vida de Cervantes dizem que o escritor sofreu apenas um ferimento grave no braço e perdeu os movimentos da mão.

Também combateu na África, onde foi capturado e levado pelos turcos para Argel. Depois de ficar cinco anos detido, Cervantes retornou para Madrid e começou a trabalhar como comissário de víveres do rei Felipe 2o. Paralelamente ao trabalho, ingressou na literatura publicando alguns poemas e a novela “La Galatea” em 1585, quando se casou com Catalina de Salazar, 22 anos mais nova e com a qual manteve uma convivência matrimonial de apenas um ano. [...]

Outro fato que marcou a sua formação aconteceu na Itália, quando trabalhou como serviçal para um cardeal. Na época, o país estava em ebulição com a chegada do Renascimento, um movimento artístico que revelou celebridades como Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo.

Somente aos 58 anos, com a publicação da primeira parte do livro “Dom Quixote”, Cervantes conseguiu a consagração como escritor e passou a se dedicar exclusivamente à literatura. A obra narra as aventuras de um fidalgo (Dom Quixote) e seu fiel escudeiro (Sancho Pança). [...]

A história de “Dom Quixote” atravessou os séculos e continua atraindo leitores de todo o mundo. No mesmo ano em que foi lançada, a obra ganhou seis edições, fato muito raro para a época. Além disso, o livro se transformou em fonte de inspiração para outras criações literárias, como filmes, novelas, peças teatrais, óperas, balés e desenhos animados. [...]

 MIGUEL de Cervantes. UOL. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/

biografias/miguel-de-cervantes.htm>. Acesso em: 8 ago. 2019.

Fonte: Livro – APROVA BRASIL- Língua Portuguesa – 9º Ano -  Editora Moderna;editora responsável, Thaís Ginícolo Cabral. --São Paulo : Moderna, 2019, p. 34/35.

 Fonte da imagem:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FMiguel_de_Cervantes&psig=AOvVaw2x8nsuZKveHJTbqJeDLAjR&ust=1616772353826000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCIDt78Hgy-8CFQAAAAAdAAAAABAD

Questão 1

D11 – Estabelecer relação causa/consequência

entre partes e elementos do texto.

  Há divergências sobre o fato de Cervantes ter perdido o braço esquerdo porque

( A ) ele nunca esteve em uma batalha de verdade, apenas lutava contra moinhos de vento.

( B ) ele nunca participou de uma batalha naval, apesar de ter servido o Exército na cidade de Lepanto.

( C ) alguns especialistas acreditam que, na verdade, ele sofreu apenas um ferimento grave no braço.

( D ) historiadores afirmam que ele apenas perdeu os movimentos da mão, enquanto biógrafos negam esse fato.

 

Questão 2

D12 – Identificar a finalidade de textos de

diferentes gêneros.

 O texto tem a finalidade de

( A ) fazer uma crítica à violência praticada em batalhas espanholas.

( B ) relatar os principais acontecimentos da vida do autor Miguel de

Cervantes.

( C ) noticiar como o livro Dom Quixote se tornou um sucesso de

vendas.

( D ) narrar a história de Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança.

 

Questão 3

D5 – Interpretar texto com auxílio de material

gráfico diverso (propagandas, quadrinhos,

foto etc.).

  Nesse texto há dois sinais gráficos ( e ) comumente utilizados em produções desse gênero. Eles representam, respectivamente, as datas de

( A ) estrelato e morte do autor.

( B ) morte e nascimento do autor.

( C ) auge e declínio do autor.

( D ) nascimento e morte do autor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


sábado, 16 de janeiro de 2021

BIOGRAFIA/RELATO: A CASA - JOSÉ PAULO PAES - COM GABARITO

 RELATO/BIOGRAFIA: A CASA                      

  José Paulo Paes

       Não acredito que o futuro de quem quer que seja possa estar escrito com antecedência na configuração das linhas da mão ou dos astros do céu. Mas não posso deixar inteiramente de lado a ideia de o local de meu nascimento ter influído nos rumos de minha vida. Pois nasci numa livraria. Melhor dizendo, num quarto bem ao lado da Livraria, Papelaria e Tipografia J.V. Guimarães. É o que diz a placa da loja do meu avô materno, em cuja casa de Taquaritinga vim ao mundo no dia 22 de julho de 1926.

      Não me lembro evidentemente desse dia. Mas não deve ter sido diferente dos dias em que nasceram, anos depois, minhas duas irmãs, Ernestina e Fernanda. Em dias assim, a rotina da casa patriarcal de J. V. Guimarães mudava muito. As mulheres corriam apressadas de um lado para o outro, cochichando misteriosamente entre si. As crianças eram mandadas cedo para o quintal, advertidas de não fazer barulho para não incomodar minha mãe, cujos gemidos de parturiente eu e meu primo Quinzinho ouvíamos de longe, meio assustados.

        Nesses dias remotos os bebês não nasciam em hospitais. Nasciam em casa mesmo, pelas mãos de uma parteira ou de um clínico geral amigo da família. Para cada um dos seus dois filhos e de suas três filhas, meu avô mandava fazer um quarto. O de meus pais era o primeiro da casa, ao lado da sala de visitas e logo atrás da livraria, cujas largas portas de madeira, pintadas de azul, davam para a rua do Comércio. Mais tarde, mudaram-lhe o nome para rua Prudente de Morais, receio que para desgosto do meu avô. Ele não simpatizava muito com o regime republicano, porque exilara o velho Imperador, a quem ele admirava. Tanto assim que havia um retrato da família imperial pendurado em nossa sala de visitas, logo acima do piano alemão.

        Meu avô era português, mas viera ainda rapazola para o Brasil. Tivera uma vida meio aventurosa de bombeiro e soldado nos tempos de Floriano Peixoto. Já era tipógrafo e dono de jornal em Ribeirão Bonito, São Paulo, quando se casou com minha avó, Cândida Marçal, ou Dona Zizinha, emérita contadora de histórias de sacis, bruxas e assombrações. Os filhos do casal nasceram todos em Ribeirão Bonito. A família veio completa para Taquaritinga quando meu avô resolveu para lá transferir seus negócios, menos o jornal. [...]

        [...] De meu pai, Paulo Artur Paes da Silva, herdei o Paulo do meu nome; o José veio-me do avô paterno, conforme era praxe nas famílias portuguesas. Meu pai era português de nascença e nunca chegou a perder de todo o sotaque. Conheceu minha mãe em uma de suas passagens de caixeiro-viajante por Taquaritinga e com ela se casou em 1925.

        Embora tivesse apenas o curso primário, era um homem inteligente, ativo, habilidoso. Foi dono de um semanário, A Notícia, e de um escritório de contabilidade e corretagem de seguros. Mas terminou seus dias como caixeiro-viajante. Gostava de ler: tinha no quarto uma pequena biblioteca, na qual predominavam os romances policiais, por que era fanático, e livros sobre maçonaria, de que era membro. Além de marceneiro amador, era um excelente cozinheiro de fim de semana. Nos sábados e domingos, apossava-se da cozinha para fazer um arroz de frango e umas iscas de bacalhau simplesmente divinos. Uma festa culinária para a família toda, que nos outros dias tinha de suportar a comida insossa de vovó Zizinha.

        Minha mãe, que se chamava Diva Guimarães Paes, completara apenas o primário, mas redigia com correção e certo apuro literário, numa letra bonita, as cartas que me escrevia toda semana quando fui estudar fora. Era uma mulher baixinha e vivaz, sempre risonha (raríssimas vezes a vi triste), de uma bondade e de uma solicitude a toda prova. Com meu avô aprendera rudimentos de arte tipográfica e chegara a imprimir um jornalzinho seu. Era uma leitora voraz dos romances água-com-açúcar da coleção das Moças e dos folhetins de capa e espada assinados pela minha avó, que os recebia semanalmente pelo correio e os encadernava em grossos volumes. Para a criançada ainda analfabeta da casa, os folhetins de Dona Zizinha não interessavam. Interessavam, sim, as histórias de assombração por ela contadas numa voz de arrepiar, cheia de efeitos sonoros.

        Nos dias da minha infância interioriana, havia uma separação nítida entre o mundo dos adultos e o mundo das crianças. Ficávamos o menos possível dentro de casa, pois ali estávamos sob o olhar vigilante e autoritário dos mais velhos. Em especial da tia Aglai, que supervisionava a arrumação da casa. Ela nos dava bons pitos quando, vindos do quintal, sujávamos o seu chão de tábuas lavadas, que mais tarde passaram a ser enceradas a capricho. Durante as refeições na grande mesa de abrir – meu avô ocupava a cabeceira e eu tinha o privilégio de sentar-me à sua direita –, tia Aglai me chamava a atenção toda vez que eu apoiava o cotovelo para segurar a cabeça numa das mãos, enquanto comia enfastiadamente com a outra: “Tem medo que a sua cabeça caia dentro do prato, é?”

        Longe dos pitos dos adultos, o quintal era a pátria da liberdade que nos pertencia quase por inteiro. Quase, porque, se bem pudéssemos trepar pelas árvores de fruta e nos empanturrar de mangas, laranjas, tangerinas, jabuticabas e uvaias, os canteiros de verduras plantadas pelo meu avô e os canteiros de flores ciumentamente cuidados pela minha avó eram-nos zona proibida. Quem se atrevesse a passar-lhes a fronteira estava sujeito a um puxão de orelhas. O meu companheiro de brinquedos era o primo Quinzinho, seis meses mais novo que eu e hoje um veterano endodontista e, São José do Rio Preto.

        Para a nossa imaginação inflamada pelas aventuras dos seriados das matinês de sábado e domingo, o quintal se transformava, com a maior facilidade do mundo, em deserto árabe, selva africana ou faroeste bravio. Tínhamos um gosto especial por inventar esconderijos e passagens secretas. Quando meu tio Arnóbio, pai de Quinzinho, construiu casa própria e para ela se mudou, eu ia às vezes brincar no seu pomar. Ali ajudei meu primo a escavar uma passagem secreta sob o muro da frente, por onde nos esgueirávamos para a rua quando nos dava na telha. O diabo foi que, com a primeira chuva, um pedaço do muro desabou sobre o buraco sorrateiramente escavado, para surpresa do tio Arnóbio, que nunca conseguiu descobrir a verdadeira causa do desastre.

             Quem, eu? – Um poeta como outro qualquer. São Paulo, Atual, 1996.

Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Língua Portuguesa, 6ª série- Editora Ática – São Paulo, 2003 – p.108-112.

Fonte da imagem acima:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fmyloview.com.br%2Ffotomural-desenho-de-esboco-da-antiga-casa-entre-o-pomar-no-11C239&psig=AOvVaw0xijOgcVlXiQVQEQxMsiCk&ust=1610929117935000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCOitiunYoe4CFQAAAAAdAAAAABAD

Entendendo o relato:

01 – Nesse texto o autor nos conta um pouco de sua infância. Converse com seus colegas: que pessoas e fatos marcaram sua infância? Você se lembra de suas brincadeiras, de seus companheiros?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Mesmo que você não conheça algumas palavras empregadas no texto, provavelmente conseguiu entender o significado pelo contexto. Se ainda for necessário, consulte o dicionário.

·        Avultar: aumentar, acentuar.

·        Emérita: sábia, conhecedora.

·        Endodontista: profissional que pratica endodontia.

·        Esgueirar-se: escapulir, safar-se.

·        Parturiente: mulher que está prestes a parir.

·        Patriarcal: que se refere ao pai.

03 – Logo no início do texto o autor afirma não acreditar que o futuro de alguém possa estar escrito nas linhas da mão ou na configuração dos astros.

a)   Você concorda com a opinião dele?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Releia o boxe “Conheça o autor”. Qual a profissão de José Paulo Paes?

Escritor.

c)   Que fato passado ele acredita que o influenciou na escolha de sua profissão?

O fato de ter nascido em uma casa vizinha a uma livraria.

04 – Quando e onde o autor do texto nasceu?

      Em 22 de julho de 1926, em Taquaritinga.

05 – Releia:

        “... As mulheres corriam apressadas de um lado para o outro, cochichando misteriosamente entre si. As crianças eram mandadas cedo para o quintal, advertidas de não fazer barulho para não incomodar minha mãe, cujos gemidos de parturiente eu e meu primo Quinzinho ouvíamos de longe, meio assustados.” Essa cena é descrita do ponto de vista de uma criança ou de um adulto? Justifique sua resposta.

      Do ponto de vista de uma criança. Os meninos viam as mulheres correrem e não eram informados sobre o que estava acontecendo; mandados para o quintal, ouviam gemidos cuja natureza não identificavam e que, por isso, assustavam.

06 – José Paulo Paes conta como foi escolhido seu nome: a partir dos nomes do avô paterno, José, e do pai, Paulo, como era costume nas famílias portuguesas. E o seu nome, como foi escolhido? Se não souber, converse com seus pais e familiares sobre isso e anote suas observações. Traga-as para a classe e comente-as com seus colegas.

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Forma dupla com um colega para responder às questões:

a)   Na sua opinião, o leitor desse texto fica conhecendo alguns aspectos da época em que o autor viveu? Por quê?

Sim, em geral, ao ler o relato da vida de uma pessoa, o leitor entra também em contato com a cultura da época em que essa pessoa viveu.

b)   Que semelhanças e diferenças há entre os costumes descritos no texto e os que existem em sua região hoje em dia, no que se refere a relações familiares, atividades ou profissões dos adultos e atividades e brincadeiras das crianças?

Resposta pessoal do aluno.

08 – Ao longo do texto, o autor vai caracterizando os familiares com os quais conviveu na infância: o pai, a mãe, o avô, a avó, a tia Aglai, o primo Quinzinho. Descreva oralmente cada um deles. Na sua opinião, qual o mais interessante? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

09 – Releia um trecho em que o autor fala sobre sua mãe: “Era uma leitora voraz dos romances água-com-açúcar da coleção das Moças e dos folhetins de capa e espada assinados pela minha avó [...]”.

a)   Qual o significado das expressões destacadas no trecho acima?

A expressão água-com-açúcar significa “romântico, piegas, ingênuo”; “romances água-com-açúcar” são histórias de amor ingênuas e adocicadas. Folhetins de capa e espada eram os fragmentos de romances de aventuras cavalheirescas publicadas nos jornais, dia a dia ou semanalmente.

b)   Perguntes a algumas pessoas idosas de sua família ou conhecidas que livros elas costumavam ler no passado. Elas conhecem as leituras mencionadas no texto? Anote no caderno as informações recolhidas e comente-as com os colegas.

Resposta pessoal do aluno.

10 – A avó do autor gostava muito de ler e era grande contadora de histórias. Converse com seus colegas: alguém contava ou ainda conta histórias para você? Você gosta dessa atividade? Que lembranças você tem de sua infância em relação a ouvir histórias?

      Resposta pessoal do aluno.

      

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

BIOGRAFIA(FRAGMENTO): UBERABINHA (GRANDE OTELO) - SÉRGIO CABRAL - COM GABARITO

   Biografia: Uberabinhahttp://www.ctac.gov.br/otelo/imagens/1pix.gif
                     Sergio Cabral    

Para se ter uma ideia de quanto Grande Otelo trabalhava na segunda metade da década de 1950, basta que se diga que, em 1957, foram lançados seis filmes com a sua participação: Metido a bacana; Brasiliana; Baronesa transviada; Rio, Zona Norte; De pernas pro ar; e Com jeito, vai. E não era somente cinema: no dia 6 de agosto daquele ano, o produtor e diretor Carlos Machado promoveu na elegante boate Night and Day, no Centro do Rio, a estreia de Mister Samba, um espetáculo que focalizava a vida e a obra de Ary Barroso, que tinha Grande Otelo entre os seus protagonistas.

       Com a casa lotada de cariocas e de turistas vindos de todas as regiões brasileiras e de outros países, ele dividia com Elisete Cardoso, a estrela do show, a interpretação de “Boneca de piche”, um dos grandes êxitos da carreira de Ary. Grande Otelo e Elisete interpretavam essa canção havia vários anos, desde o tempo em que a grande cantora, ainda desconhecida do grande público, recebia a ajuda do amigo. Ele conseguia apresentações em clubes, circos, onde, enfim, houvesse um dinheirinho para socorrê-la naquela fase de tanta dificuldade financeira, para cantarem em dupla “Boneca de piche”.

          Certa noite, o público percebeu que alguma coisa incomodava Grande Otelo. Desaparecera o brilho do seu rosto e a alegria de sempre. Ao cantar os versos “Boneca de piche / Da cor de azeviche”, calou a boca, começou a vomitar em pleno palco e correu para os bastidores. Um médico que assistia ao show levantou-se assustado e correu para o camarim. Depois de aplicar uma injeção de coramina, ensopou um algodão com amônia e levou-o ao nariz do paciente, que protestava com veemência. Poucos minutos depois, com o brilho do rosto de volta, o artista manifestou a intenção de continuar o trabalho.

        – Vou voltar para o palco.

        – Não faça isso. Vamos saber o que você tem – advertiu o médico.

        Otelo não levou a discussão adiante. Esperou apenas que Elisete Cardoso encerrasse a interpretação de “No rancho fundo” para voltar ao palco e dar continuidade ao número exatamente na parte interrompida.

        “Boneca de piche

        Da cor do azeviche…”

          Elisete sorriu feliz e não escondeu a emoção, enquanto o público aplaudia cada verso do delicioso samba de Ary Barroso.

           Terminado o show, o médico voltou ao camarim e os dois saíram pela noite carioca. Divertiram-se muito lembrando de casos que ambos viveram ou testemunharam na primeira infância em São Pedro de Uberabinha, a cidade onde nasceram, situada a 863 metros acima do nível do mar, no nordeste do Triângulo Mineiro. Em 1929, a cidade mudaria o nome para Uberlândia, por sugestão de um dos seus filhos ilustres, João de Deus Faria. O médico, chamado Josias de Freitas, era um menino de dois anos quando Otelo, filho da cozinheira da sua casa, Maria Abadia de Souza, nasceu. Em 1957, Josias vivia no Rio, onde abriu consultório e ganhou muito prestígio como cirurgião; mais tarde, viria a assumir a direção-geral do Hospital Grafée Guinle, que transformou na maior trincheira do país na luta contra a aids.

           Por ter apenas dois anos quando Grande Otelo nasceu, Josias não se lembrava da data exata do nascimento do amigo. Nada de mais, pois o próprio Otelo também ignorava. E por isso acabou inventando uma: o dia e o mês, 18 de outubro, segundo justificava, seriam os mesmos do seu batizado. Já o ano, 1915, inventara mesmo. É que ele nunca recorrera à única fonte possível para conhecer toda a verdade, já que, na época, principalmente numa cidade do interior, quase sempre os filhos do povo deixavam de ser registrados nos cartórios oficiais. Se ele tivesse o cuidado de recorrer ao arquivo da paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Uberlândia, veria no livro número 11, de 150 folhas, com a relação de todos os batizados que deveriam ser realizados entre 1o de janeiro de 1915 e 19 de outubro de 1917, o dia certo em que veio ao mundo. Talvez por sobrar folhas em branco, o livro foi até janeiro de 1918. Na página 108, o registro número 42 dá conta de um batizado realizado pelo vigário da paróquia, cônego Pedro Pezzuto, com os seguintes dizeres: “A vinte e um de janeiro de 1918, batizei o inocente Sebastião, nascido a 18 de outubro do ano passado, filho legítimo de Francisco Bernardo da Costa e de Maria Abadia. Padrinhos: Marcelino Felipe de Campos e Maria de Pina”. Portanto, a versão do futuro ator sobre o seu nascimento estava correta pelo menos em relação ao dia e ao mês, embora não tivessem nada com a data do batizado, que foi dia 21 de janeiro. Ele só errou no ano em que nasceu. Na verdade, era dois anos mais novo, pois, segundo o registro da igreja, nasceu em 1917 e não em 1915, como dizia.

Sérgio Cabral. Grande Otelo: uma biografia. São Paulo: Editora 34, 2007. p. 19-21.

Fonte: Livro Se liga na língua. 9º Ano - Ed.Moderna.1º edição, 2018 – p.117.

Entendendo a biografia:

01 – O produtor da biografia do ator Grande Otelo a iniciou com o relato de um espetáculo.

a)   Qual era o tema desse espetáculo?

A vida e a obra de Ary Barroso.

b)   Que fato inesperado aconteceu durante a apresentação?

Grande Otelo sentiu-se mal e precisou set atendido por um médico.

c)   Como a situação se resolveu?

Um médico aplicou-lhe uma injeção de coramina e o fez inalar amônia, o que permitiu sua volta ao palco.

02 – O relato do show pôs em destaque o médico Josias de Freitas.

a)   Por que ele é importante para o relato da vida de Grande Otelo?

Porque, além de ter ajudado nessa situação específica, o médico fez parte do passado do artista.

b)   Há indícios no texto de que o médico também é uma figura de destaque social? Justifique.

Sim. O médico Josias de Freitas foi diretor-geral do Hospital Grafée Guinle, que foi muito importante na luta contra a aids.

03 – O capítulo transcrito oferece informações sobre a origem do biografado.

a)   Qual é o primeiro nome dele?

Sebastião.

b)   Onde ele nasceu?

Em São Pedro de Uberabinha, atual Uberlândia.

c)   Considerando a verdadeira data de nascimento de Grande Otelo, quantos anos ele tinha em 26 de novembro de 1993, quando faleceu?

76 anos.

d)   Segundo a data que o próprio artista indicava como correta, quantos anos ele teria vivido?

78 anos.

04 – O texto menciona a família de Grande Otelo.

a)   Qual era a condição financeira dessa família?

Era uma família pobre.

b)   Cite dois fatos que justifiquem sua conclusão.

A mãe de Grande Otelo era cozinheira em uma residência, e seu nascimento não foi registrado, como costumava acontecer com a população de baixa renda.

05 – Releia o início do texto.

a)   Que imagem de Grande Otelo o leitor constrói com base no primeiro parágrafo?

A imagem de um homem que trabalhava muito e fazia bastante sucesso.

b)   A relação que o artista mantinha com a cântaro Elisete Cardoso acrescenta outra característica dele. Qual? Justifique.

Revela que Grande Otelo era solidário, porque procurava apresentações para ambos em clubes e circos para que a amiga pudesse ter rendimentos em uma fase de dificuldade financeira.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

BIOGRAFIA: LÁZARO RAMOS - COM GABARITO

 Biografia: Lázaro Ramos

        O ator, escritor, apresentador e cineasta Luís Lázaro Sacramento Ramos ou como é mais conhecido Lázaro Ramos já conquistou seu lugar de prestígio no cenário da teledramaturgia e cinema brasileiro.

        Lázaro Ramos nasceu em 1978 em Salvador, Bahia. Aos 15 anos, entrou para o Bando de Teatro Olodum, formado por atores afrodescendentes. Hoje atua em cinema, teatro e TV.

        O ator e escritor é um ativista dos direitos humanos e de conscientização contra o racismo, tendo sido nomeado, em 2009, embaixador do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). É também um dos criadores do projeto social Ler é Poder, em sua cidade natal, cujo objetivo é incentivar a leitura. Lázaro escreveu quatro livros infantis: As paparutas (2000), A velha sentada (2010), O caderno de rimas de João (2015) e Cadernos sem rimas de Maria (2018).

          Quem é Lázaro Ramos

        O soteropolitano nasceu em 01 de novembro de 1978 e cresceu em meio ao cenário pobre, porém, rico em cultura na periferia de Salvador. Foi justamente ali que o ator descobriria seu talento e chegaria a ocupar seu lugar no meio artístico.

        Com apenas 10 anos de idade Lázaro Ramos aprendeu teatro na escola e já se apresentava como ator mirim em eventos escolares. Não demorou muito e engajou-se no projeto Bando do Teatro Olodum que integrava jovens às artes cênicas através do teatro e cinema.

        O grupo teatral formado por atores negros era dirigido por Márcio Meirelles que sempre notou o talento nato de Lázaro Ramos.

        Neste tempo o aprendiz de artes cênicas e futuro ator global se dividia entre um laboratório de análises clínicas onde trabalhava para ajudar a sustentar a casa, haja vista, ser filho único e sua mãe estar doente.

        Ao passar em testes pela Rede Globo para o papel de Foguinho na novela Cobras e Lagartos o ator ganhou a simpatia nacional e se tornou um fenômeno. A novela levada ao ar em 2007 garantiu a Lázaro Ramos uma indicação ao Emmy por sua excelente interpretação.

        Mas para chegar até o ano de 2007 e a uma novela da Globo o ator teve que fazer diversas peças desde 1993 quando na peça “A Máquina” ganhou notoriedade no eixo Rio – São Paulo. Foi justamente desta época que ele aproximou-se de grandes atores e diretores.

        Antes de chegar a novela Cobras e Lagartos a estreia de Lázaro Ramos foi na micros-série Pastores da Noite que lhe rendeu elogios dos principais diretores globais. Ao juntar-se a Wagner Moura, Lúcio Mauro Filho e outros atores da emissora Lázaro participou da série Sexo Frágil.

        O papel de Lázaro Ramos assim como os demais se dividia em interpretar um homem e uma mulher.

        O ator é um ativista dos direitos humanos e de conscientização contra o racismo. Casado com a atriz Taís Araújo tem dois filhos João Vicente de Araújo Ramos e Maria Antônia.

Entendendo a biografia:

01 – Você reconhece a pessoa na fotografia?

      A fotografia é de Lázaro Ramos.

02 – Se você a conhece, o que sabe dele?

      Ele é ator, diretor e apresentador, com trabalhos em televisão, cinema e teatro, além de escritor.

03 – Por que, em sua opinião, a fotografia aparece em destaque na capa?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – O título do livro pode remeter à expressão: “estar na pele de alguém”. Você conhece o significado dela? Que outra expressão poderia substituí-la?

      Estar na posição de; estar na situação de.

05 – Além de compor a expressão “estar na pele de alguém”, o que a palavra pele pode significar no título e que relação ela ajuda a estabelecer entre esse título e a fotografia?

      O livro trata de temas como preconceito racial e afirmação de identidade, com trechos autobiográficos.

06 – O título da obra e a fotografia do autor despertam sua curiosidade de leitor? Justifique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.

 

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

BIOGRAFIA: PABLO PICASSO - COM QUESTÕES GABARITADAS

 BIOGRAFIA: Pablo Picasso (1881 – 1973)

           MaryAnn F. Kohl e Kim Solga

        Pablo Picasso é um dos artistas mais famosos de todos os tempos. Ele foi um gênio artístico e é lembrado particularmente por seu estilo de arte chamado de Cubismo.

        Picasso cresceu na Espanha e, mais tarde, estudou e viveu em Paris. Quando criança, demonstrava um talento artístico incrível e era considerado uma criança prodígio. Na verdade, seu pai, que também era artista, deu a ele todo seu material de arte, já que Picasso, então com 13 anos, demonstrava ter um talento tão impressionante. Quando tinha 19 anos, já era um artista profissional, com completa formação. Picasso mudou-se para Paris e viveu uma vida muito simples e pobre, enquanto pintava mais de duzentas obras. Esses quadros mostram sua tristeza em relação à vida pobre dos que habitavam em torno dele. Este período foi chamado de Fase Azul.

        Nessa época, ele começou a fazer um tipo mais feliz de pintura, mostrando palhaços e artistas de circo. Esse período foi chamado de Fase Rosa.

        A seguir, começou a pintar quadros que se pareciam mais com um quebra-cabeça com as peças fora de ordem. Às vezes, Picasso colava coisas em seus quadros, como recortes de jornal, um rótulo de garrafa, botões, tecido ou barbante – uma técnica chamada de colagem [...].

        O artista pintou até o dia em que morreu, aos 92 anos.

        Picasso e os outros cubistas tentaram criar uma nova forma de ver as coisas na arte. Eles olhavam para alguma coisa e tentavam desmembrá-la, em sua forma de pintar. Por exemplo, Picasso tentava mostrar os modelos que pintava de todos os lados ao mesmo tempo, e não apenas de um único ponto de vista. Ele podia mostrar uma mulher com os olhos voltados para a direita, mas seu nariz voltado para a esquerda.

        Suas formas básicas do corpo eram mudadas para formar cúbicas ou quadradas, em várias direções ao mesmo tempo. Ele poderia parecer-se com algo como um quebra-cabeça ou um espelho quebrado. Muitos outros artistas aprenderam com o que Picasso pintou e o incorporaram em suas próprias esculturas e pinturas. O Cubismo mudou o conceito de arte e abriu o caminho para o Surrealismo e a arte moderna.

      Descobrindo grandes artistas – A prática da arte para crianças. Porto Alegre, Artmed, 2001.

Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Português – 6ª Série – Ed. Ática, 2007 – p. 125-6.

Entendendo o texto:

01 – No texto, as autoras reforçam a afirmação de que Pablo Picasso é um dos artistas mais famosos de todos os tempos dizendo que ele foi um “gênio artístico”. Na sua opinião, o que significa ele ser considerado um gênio artístico?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Significa dizer que ele tinha um grande talento para as artes.

02 – Quais características são próprias de uma criança prodígio?

      Grande capacidade intelectual e / ou criativa.

03 – Qual afirmação do texto reforça a ideia de que Picasso era uma criança prodígio?

      A afirmação de que o pai, que era um artista, deu todo o seu material de arte ao filho Pablo, quando este tinha 13 anos.

04 – Biografia é um relato sobre as várias etapas da vida de uma pessoa. Portanto, o texto lido pode ser considerado um texto biográfico. Vamos pensar um pouco sobre ele:

a)   Qual aspecto da vida de Picasso foi destacado no texto? Quais fatos foram deixados de lado?

O aspecto artístico. Os fatos da vida pessoal. Pouca coisa é dita a respeito da vida pessoal do artista.

b)   Identifique o livro de onde foi tirado esse texto biográfico. Por que, na sua opinião, as autoras selecionaram justamente esses fatos da vida do pintor?

A escolha das autoras tem relação com o objetivo do livro, que é revelar o trabalho de grandes artistas para jovens leitores.

05 – Considere o destaque dado pelas autoras à obra artística de Picasso e responda:

a)   A quais etapas da vida artística de Picasso o texto se refere?

O texto refere-se as Fases Azul e Rosa, ao Cubismo e à colagem.

b)   Caracterize brevemente cada uma dessas etapas. Para isso, leia o primeiro parágrafo do texto.

Resposta pessoal do aluno.

06 – Logo no início do texto, o leitor é informado de que Picasso é lembrado por ser representante do Cubismo. Leia o segundo parágrafo, e formule uma explicação para o Cubismo.

      Resposta pessoal do aluno.