sexta-feira, 22 de abril de 2022

TIRA: CALVIN PEQUENO TRAPACEIRO - BILL WATTERSON - COM GABARITO

 Tira: Calvin pequeno trapaceiro

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Bill Watterson. Os dias estão simplesmente lotados. Sâo Paulo: Best News, 1995. v. 2, p. 31.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 191.

Quadro 1: Mãe: Para onde irás tu. Pequeno trapaceiro? Poderá ainda existir alguma vilanice que não tenhas cometido?

Quadro 2: Calvin: Vós me tratais errado! Na realidade, não sei por onde vaguearei. Parece-me que o mais caprichoso dos Zefires possui mais propósito do que eu. Mas veja: não me detenhais, pois estou resolvido a deixar este lugar sem demora.

Quadro 3: Mãe: Ah, mas escute isto. Eu saberei logo do que se trata. Tenha sua saída, vadio! / Calvin: Pela minha honra, estou fora!

Quadro 4: Calvin: Não há um programa de tiras onde eles falem como pessoas de verdade? Mãe: SHH.

Entendendo a tira:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Vaguear: andar sem rumo certo.

·        Vilanice: coisas ruins que o vilão faz.

·        Zefir: vento; deus do vento.

02 – Nessa tira de Calvin, vemos duas situações: uma imaginada e outra real.

a)   Dos quatro quadrinhos da tira, quais deles mostram uma situação imaginada?

Os três primeiros.

b)   E qual deles mostra a verdadeira situação em que estão Calvin e sua mãe?

O último.

03 – Observe a forma como Calvin e sua mãe se tratam.

a)   Em que pessoa a mãe de Calvin trata o filho? Que pronome pessoal do caso reto comprova sua resposta?

A mãe trata Calvin na 2ª pessoa do singular, conforme demonstra o emprego do pronome tu.

  b)   E Calvin, em que pessoa trata a mãe? Que pronome pessoal do caso reto comprova sua resposta?

Calvin trata a mãe na 2ª pessoa do plural, conforme demonstra o emprego do pronome vós.

c)   Essas formas de tratamento tornam o diálogo entre mãe e filho menos ou mais formal?

Tornam o tratamento formal, cerimonioso, distanciado.

04 – Observe o último quadrinho. Calvin e sua mãe estão assistindo a um programa policial.

a)   Quem fantasiou as três cenas iniciais? Por quê?

Provavelmente foi Calvin, pois ele parece entediado com o programa a que assiste.

b)   Que elementos do filme policial foram transportados para essa fantasia?

Principalmente a linguagem das personagens (a variedade culta e formal da língua), que apresenta certo tom teatral, grandioso e dramático.

ANÚNCIO: BANCO ABC - COM GABARITO - NUMERAL - COM GABARITO

 Anúncio: Banco ABC


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www. Abcbrasil.com.br – José Antônio da Silva. Acabou o sossego dos brasileiros. Bravo, junho 1999.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 190-1.

Entendendo o anúncio:

01 – No enunciado da parte superior do anúncio, foi empregada a expressão “uma coisa”, que tem um sentido vago, impreciso.

a)   Qual é a coisa a que se refere essa expressão?

Descobrimento do Brasil.

b)   Que pronome poderia substituir essa expressão, mantendo o mesmo sentido? Que tipo de pronome seria?

O pronome algo, que é indefinido.

02 – Observe a pintura que está no centro do anúncio e a data em que o anúncio foi publicado.

a)   O número 500 foi escrito com algarismos arábicos. Como ficaria esse número em algarismos romanos?

D.

b)   Qual é o numeral ordinal correspondente ao cardinal quinhentos?

Quingentésimo. 

c)   Ao empregar a expressão “500 anos depois”, a que fato histórico o anúncio está se referindo?

Ao descobrimento do Brasil, que foi comemorado em abril de 2000.

d)   A sigla do banco ABC Brasil equivale a Arab Banking Corporation. Considerando que esse banco é estrangeiro, que sentido tem a expressão “descobrir o Brasil” no anúncio?

Interessar-se pelo Brasil, abrir negócios (bancos, industrias, etc.) aqui.

03 – No anúncio, foi empregada a expressão “todo mundo”. Na variedade padrão, a forma recomendada é todo o mundo.

a)   Que sentido tem essa expressão no contexto?

Todas as pessoas.

b)   Que outra redação você daria a essa expressão, mantendo o mesmo sentido?

O mundo inteiro deveria fazer...

ANÚNCIO: CELULAR ERICSSON - PRONOMES - COM GABARITO

 Anúncio: Celular Ericsson



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Este ano tem um novo campeão. Ícaro, março 1999.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 188.

Entendendo o anúncio:

01 – Leia o anúncio acima. Na parte verbal do anúncio, foi empregado o pronome este, referente à 1ª pessoa. Então, a que ano o anunciante se refere?

      Refere-se ao ano em que se estava na época da publicação do anúncio, que era 1999.

02 – O anúncio foi publicado no ano de 1999. Nesse ano, o brasileiro Gustavo Kuerten, o Guga, destacou-se nas quadras de tênis do mundo inteiro.

a)   Que tipo de bola aparece no anúncio?

É uma bola de tênis.

b)   Explique o jogo que o anunciante criou entre a bola, o telefone celular e o enunciado verbal.

Associando o telefone celular ao campeão brasileiro, o anunciante dá a entender que, assim como Guga é o novo campeão no tênis, a marca anunciada é campeã na área de telefonia celular.

03 – O indefinido nada significa nenhuma coisa. Contudo, em qual das frases a seguir o pronome ganha o sentido de alguma coisa?

a)   Não compreendi nada do que a professora falava.

b)   O senhor não quer comer nada antes de viajar?

c)   Nada do que aconteceu importa.

04 – A palavra algum é um pronome indefinido com valor afirmativo, e a palavra nenhum é um pronome indefinido com valor negativo. Leia estas frases:

·        Alguns de vocês deverão ficar aqui até voltarmos.

·        Em momento algum pensamos em deixá-los.

·        Algum problema deve ter ocorrido com eles.

a)   Em qual das frases a palavra algum apresenta o sentido de nenhum?

Na segunda frase.

b)   Compare essas três frases, observando a posição da palavra algum em relação ao substantivo. Conclua: Quando é que a palavra algum passa a ter o sentido de nenhum?

Quando aparece na frase depois do substantivo.

c)   Crie uma frase em que ocorra esse fenômeno com a palavra algum.

Resposta pessoal do aluno.

POEMA: INSCRIÇÃO NA AREIA - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

 Poema: Inscrição na Areia

             Cecília Meireles

O meu amor não tem
importância nenhuma.
Não tem o peso nem
de uma rosa de espuma!

Desfolha-se por quem?
Para quem se perfuma?

O meu amor não tem
importância nenhuma.

In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1977. p. 154.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 188.

Entendendo o poema:

01 – Há, no poema, um pronome interrogativo e um pronome indefinido repetidos duas vezes. Identifique-os.

      Quem e nenhuma, respectivamente.

02 – Na sua opinião, o eu lírico desse poema tem a intenção de revelar ou ocultar a identidade de seu amor?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ela faz um jogo de revelar e ocultar o seu amor.

03 – Os pronomes indefinidos e interrogativos contribuem para essa finalidade? Por quê?

      Sim, pois os dois indefinem, contribuindo para criar o jogo de revelar e esconder.

 

ANÚNCIO: AJUDE A DEVOLVER O VERDE DA NOSSA TERRA - COM GABARITO

 Anúncio: Ajude a devolver o verde da nossa terra

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        A fundação S.O.S. Mata Atlântica, o Instituto Ambiental Vidágua e a Abril estão lançando o site www.clickarvore.com.br. Um extenso programa de recuperação ambiental que visa replantar milhões de árvores nativas nas áreas mais devastadas da Mata Atlântica brasileira. É muito simples, interativo e gratuito. Você entra no site, preenche um pequeno cadastro, clica no filtro “Plantar” e garante uma muda para o programa, em seu nome e patrocinada por uma das empresas cidadãs que vai viabilizar a aquisição dessa muda. Pela primeira vez, o ato de plantar uma árvore será muito mais rápido que o ato de desmatar. Exerça sua cidadania. Entre, clique e ajude a devolver o verde da nossa terra.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 183-4.

Entendendo o anúncio:

01 – O anúncio faz parte de uma campanha ecológica. De que modo os leitores podem participar da campanha?

      Pela internet, entrando no site e clicando plantar. Cada clique corresponde a uma árvore plantada.

02 – A palavra verde geralmente é um adjetivo e significa um tipo de cor.

a)   Qual é o sentido dessa palavra no anúncio?

Natureza, florestas.

b)   No anúncio, a que classe gramatical (ou classe de palavras) ela pertence?

À dos substantivos.

03 – No texto principal do anúncio, o anunciante se dirige diretamente ao leitor e o torna evidente por meio da palavra ajude (você). E por meio de outra palavra ele também se mostra e se inclui.

a)   Qual é essa palavra?

É a palavra nossa.

b)   A quem cabe, então, a tarefa de preservar o verde?

A todos (aos leitores e ao anunciante).

04 – A expressão “O verde da nossa terra” dá a entender que o anunciante é brasileiro, estrangeiro ou um estrangeiro que se identifica com o Brasil?

      Que ele é brasileiro.

05 – Compare: “Nossa terra.”

                         Minha terra.”

                         Sua terra.”

        Que tipo de informação palavras como nossa, minha e sua acrescentam ao substantivo terra?

      Acrescentam a noção de posse, isto é, elas indicam a quem pertence a terra.

 

 

CONTO: NEGÓCIO DE MENINO COM MENINA - IVAN ÂNGELO - COM GABARITO

 Conto: Negócio de menino com menina

            Ivan Ângelo

        O menino, de uns dez anos, pés no chão, vinha andando pela estrada de terra da fazenda com a gaiola na mão. Sol forte de uma hora da tarde. A menina, de uns nove anos, ia de carro com o pai, novo dono da fazenda. Gente de São Paulo. Ela viu o passarinho na gaiola e pediu ao pai:

        – Olha que lindo! Compra pra mim?

        O homem parou o carro e chamou:

        – Ô menino.

        O menino voltou, chegou perto, carinha boa. Parou do lado da janela da menina. O homem:

        – Esse passarinho é pra vender?

        – Não senhor.

        O pai olhou para a filha com cara de deixa pra lá. A filha pediu suave como se o pai tudo pudesse:

        – Fala pra ele vender.

        O pai, mais para atendê-la, apenas intermediário:

        – Quanto você quer pelo passarinho?

        – Não tou vendendo, não, senhor.

        A menina ficou decepcionada e segredou:

        – Ah, pai, compra.

        Ela não considerava, ou não aprendera ainda, que negócio só se faz quando existe um vendedor e um comprador. No caso, faltava o vendedor. Mas o pai era um homem de negócios, águia da Bolsa, acostumado a encorajar os mais hesitantes ou a virar a cabeça dos mais recalcitrantes:

        – Dou dez mil.

        – Não senhor.

        – Vinte mil.

        – Vendo não.

        O homem meteu a mão no bolso, tirou o dinheiro, mostrou três notas, irritado.

        – Trinta mil.

        – Não tou vendendo, não, senhor.

        O homem resmungou “que menino chato” e falou pra filha:

        – Ele não quer vender. Paciência.

        A filha, baixinho, indiferente às impossibilidades de transação:

        – Mas eu queria. Olha que bonitinho.

        O homem olhou a menina, a gaiola, a roupa encardida do menino, com um rasgo na manga, o rosto vermelho de sol.

        – Deixa comigo.

        Levantou-se, deu a volta, foi até lá. A menina procurava intimidade com o passarinho, dedinho nas gretas da gaiola. O homem, maneiro, estudando o adversário:

        – Qual é o nome deste passarinho?

        – Ainda não botei nome nele, não. Peguei ele agora.

        O homem, quase impaciente:

        – Não perguntei se ele é batizado não, menino. É pintassilgo, é sabiá, é o quê?

        – Aaaah. É bico-de-lacre.

        A menina, pela primeira vez, falou com o menino:

        – Ele vai crescer?

        O menino parou os olhos pretos nos olhos azuis.

        – Cresce nada. Ele é assim mesmo, pequenininho.

        O homem:

        – E canta?

        – Canta nada. Só faz chiar assim.

        – Passarinho besta, hein?

        – É. Não presta pra nada, é só bonito.

        – Você pegou ele dentro da fazenda?

        – É. Aí no mato.

        – Essa fazenda é minha. Tudo que tem nela é meu.

        O menino segurou com mais força a alça da gaiola, ajudou com a outra mão nas grades. O homem achou que estava na hora e falou já botando a mão na gaiola, dinheiro na outra mão.

        – Dou quarenta mil! Toma aqui.

        – Não senhor, muito obrigado.

        O homem, meio mandão:

        – Vende isso logo, menino. Não tá vendo que é pra menina?

        – Não, não tou vendendo, não.

        – Cinquenta mil! Toma! – e puxou a gaiola.

        Com cinquenta mil se comprava um saco de feijão, ou dois pares de sapatos, ou uma bicicleta velha.

        O menino resistiu, segurando a gaiola, voz trêmula.

        – Quero, não, senhor. Tou vendendo não.

        – Não vende por quê, hein? Por quê?

        O menino, acuado, tentando explicar:

        – É que eu demorei a manhã todinha pra pegar ele e tou com fome e com sede, e queria ter ele mais um pouquinho. Mostrar pra mamãe.

        O homem voltou para o carro, nervoso. Bateu a porta, culpando a filha pelo aborrecimento.

        – Viu no que dá mexer com essa gente? É tudo ignorante, filha. Vam’bora.

        O menino chegou pertinho da menina e falou baixo, para só ela ouvir:

        – Amanhã eu dou ele para você.

        Ela sorriu e compreendeu.

ÂNGELO, Ivan. O ladrão de sonhos e outras histórias. São Paulo: Ática, 1994. p. 9-11.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 173-6.

Entendendo o conto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Águia (figurado): pessoa de grande talento e perspicácia, notável.

·        Encorajar: dar coragem a, animar, estimular.

·        Greta: fenda, abertura estreita.

·        Hesitante: que hesita, indeciso, vacilante.

·        Intermediário: que está de permeio, que intervém, mediador, árbitro.

·        Maneiro: hábil, jeitoso.

·        Recalcitrante: obstinado, teimoso.

·        Transação: combinação, ajuste, operação comercial.

02 – O texto trata de uma “negociação” entre pessoas de nível social diferente: o menino, de um lado, e o homem e a menina, de outro.

a)   Que dados do texto comprovam que o menino é pobre?

O menino está de pés no chão, sua roupa está encardida e com um rasgo na manga; seus pais, provavelmente, são lavradores na fazenda, empregados do homem que quer comprar o passarinho.

b)   Que dados do texto comprovam que o homem e sua filha são ricos?

O homem é o dono da fazenda, tem carro, mora em São Paulo, trabalha na Bolsa de Valores, vai oferecendo cada vez mais dinheiro ao menino para satisfazer um capricho de sua filha, que provavelmente tem todos os seus desejos satisfeitos.

c)   Supostamente, quem tem mais força para vencer na negociação? Por quê?

O homem, porque pode amedrontar o menino, intimidá-lo, tem poder, é rico, é o dono, o patrão.

03 – Mesmo diante das negativas do menino, a menina insiste em que o pai compre o passarinho. O que esse comportamento revela sobre o tipo de mundo em que ela vive?

      Esse comportamento revela que a menina é mimada e vive num mundo em que o dinheiro pode comprar tudo, satisfazer todos os seus desejos ou caprichos.

04 – O pai, homem experiente no mundo dos negócios, usa estratégias para convencer o menino e, nessas tentativas, vai ficando cada vez mais irritado.

a)   Quais são as primeiras estratégias?

Oferecer dinheiro; primeiro, dez mil; depois, vinte, trinta.

b)   Já desistindo da compra, diante da insistência da filha o pai tenta novamente. Que novas estratégias ele usa?

Ele conversa de forma amistosa com o menino, buscando intimidade, estudando-o como adversário num negócio.

c)   Com que argumento o pai da menina pretendia encerrar a negociação?

Dizendo que tudo na fazenda lhe pertencia.

05 – No final do texto, no auge da irritação, o homem dia à filha: “Viu no que dá mexer com essa gente? É tudo ignorante, filha. Vam’bora”.

a)   Podemos comparar o homem do texto com a raposa da fábula “A raposa e as uvas”. Por quê?

Porque, tal como ocorre na fábula, em que a raposa, não conseguindo apanhar as uvas, diz que elas estão verdes, o homem, não conseguindo convencer o menino, diz que ele é ignorante.

b)   O que revela em relação ao menino e à sua gente essa fala do homem?

Revela desprezo; ou que o homem se acha mais importante do que o menino; ou que, para ele, o menino e sua gente não passam de gentalha, são pessoas socialmente inferiores a ele.

06 – O passarinho tem um valor ou um significado diferente para cada uma das personagens.

a)   Que valor o passarinho tem para o pai da menina?

Para o pai da menina, o passarinho tem o valor de mercadoria e, além disso, representa um desafio; porém ele é vencido nesse desafio.

b)   E que valor ele tem para o menino e para a menina?

As crianças querem o passarinho pelo que ele é, para brincar com ele.

07 – Pelo final da história, você acha que o menino deu uma lição na menina e n pai dela? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois pai e filha tiveram uma lição de que o dinheiro não compra tudo, de que é preciso respeitar o desejo das outras pessoas, etc.

08 – Observe algumas falas das personagens do texto:

        “— Você pegou ele dentro da fazenda?” (Pai da menina).

        “— Fala pra ele vender.” (Menina).

        “— Ainda não botei nome nele, não. Peguei ele agora.” (Menino)

a)   Para se comunicar, as personagens usam a variedade padrão da língua ou uma variedade não padrão?

Usam uma variedade não padrão.

b)   Na situação em que eles se encontram – uma conversa entre um adulto e duas crianças –, o uso dessa variedade é adequado? Por quê?

Sim, pois eles estão numa situação informal e apenas um é adulto; a situação não exige o emprego da variedade padrão.

c)   Como você acha que o pai da menina diria a primeira frase se ele estivesse trabalhando na Bolsa?

Provavelmente ele empregaria a variedade padrão. Ficaria assim: Você o pegou dentro da fazenda?

 

 

TIRA: CALVIN SUA CASA - O ESTADO DE S.PAULO - PRONOMES - COM GABARITO

 Tira: Calvin sua casa


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O Estado de S. Paulo, 13/06/1995.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 185.

Entendendo a tira:

01 – Quantas vezes são empregados pronomes possessivos no texto?

      Sete vezes.

02 – No primeiro quadrinho, Calvin diz sua casa, e Susie, a amiga dele, diz minha casa. Nesse quadrinho, eles estão falando de casas diferentes?

      Não.

03 – Por que, então, eles não empregam o mesmo pronome?

      Calvin, ao se referir à casa de Susie, precisa empregar o possessivo de 3ª pessoa: sua; Susie, ao se referir à própria casa, precisa empregar o possessivo de 1ª pessoa: minha.

04 – Destaque da tira um pronome de tratamento.

      Você.

05 – Por que, no último quadrinho, é empregado o pronome demonstrativo isso, e não isto ou aquilo?

      Porque se refere a algo que acabou de ser dito: que Susie não pode passar do jardim.