domingo, 28 de outubro de 2018

ATIVIDADES: GÊNERO E GRAU DO SUBSTANTIVO - COM GABARITO

Atividade: Gênero do substantivo


01 – Escreva o masculino dos parentes abaixo:
- Tias                  -- Tios.
- Madrasta          -- Padrasto.
- Avó                   -- Avô.
- Sobrinha           -- Sobrinho.
- Neta                  -- Neto.
- Bisavó               -- Bisavô.
- Mãe                   -- Pai.
- Bisneta              -- Bisneto.
- Filha                  -- Filho.
- Sogra                -- Sogro.
- Nora                  -- Genro.
- Madrinha           -- Padrinho.

02 – Dê o feminino das profissões abaixo:
- Cantor               -- Cantora.
- Juiz                    -- Juíza.
- Diretor                -- Diretora.
- Advogado           -- Advogada.
- Alfaiate               -- Alfaiata.
- Ator                     -- Atriz.
- Cirurgião             -- Cirurgiã.
- Vereador             -- Vereadora.
- Mestre                 -- Mestra.
- Professor             -- Professora.

03 – Passe para o feminino:
- O anão                             -- A anã.
- O comilão                         -- A comilona.
- O ancião                           -- A anciã.
- O valentão                        -- A valentona.
- O alemão                          -- A alemã.
- O folião                             -- A foliã.
- O cidadão                         -- A cidadã.
- O chorão                           -- A chorona.
- O órfão                              -- A órfã.
- O freguês                          -- A freguesa.
- O inglês                             -- A inglesa.
- O japonês                          -- A japonesa.

04 – Passe as frases para o feminino:

a)   O cão raivoso atacou o padrinho de Luís.
A cadela raivosa atacou a madrinha de Luís.

b)   O rapaz cumprimentou o autor e os atores da novela.
A moça cumprimentou a autora e as atrizes da novela.

c)   No zoológico vi o pavão, o leão, o elefante e o macaco.
No zoológico vi a pavoa, a leoa, a elefanta e a macaca.

Atividade – Número do substantivo
Terminadas: Em vogal – acrescenta s.
                     Em ditongo – acrescenta s (céu)
                     Em n – acrescenta s.
                     Em ã; ãe – acrescenta s.
                     Nomes de números – acrescenta s.

Regras especiais:

·        Substantivos terminados em r; z – acrescenta-se: es.
·        Terminados em al; el; ol; ul – troca-se o l por is.
·        Terminados em il – troca-se por is – oxítona.
·        Terminados em il – troca-se por eis – paroxítona.
·        Terminados em m – troca-se por ns.
·        Terminados em s – acrescenta-se es.

05 – Passe as palavras para o plural:

- A xícara                              -- As xícaras.
- O funil                                 -- Os funis.
- O cartaz                              -- Os cartazes.
- O túnel                                -- Os túneis.
- O varal                                -- Os varais.
- O bombom                          -- Os bombons.
- O anzol                               -- Os anzóis.
- O grão                                -- Os grãos.
- A maçã                               -- As maçãs.
- O canil                                -- Os canis.
- A luz                                   -- As luzes.
- O imóvel                             -- Os imóveis.
- O sinal                                -- Os sinais.
- A nuvem                             -- As nuvens.
- O farol                                -- Os faróis.
- O limão                              -- Os limões.
- A rã                                    -- As rãs.
- O fóssil                               -- Os fósseis.
- O mês                                -- Os meses.
- O hotel                               -- Os hotéis.
- A viagem                            -- As viagens.
- O dedal                              -- Os dedais.
- O lençol                              -- Os lençóis.
- A mão                                 -- As mãos.
- O tapete                              -- Os tapetes.
- O refil                                  -- Os refis.
- A cruz                                  -- As cruzes.
- O anel                                 -- Os anéis.
- O homem                            -- Os homens.
- O animal                             -- Os animais.
- O girassol                           -- Os girassóis.
- O avião                               -- Os aviões.
- A mulher                             -- As mulheres.
- O gás                                  -- Os gases.


PARÁBOLA: PÉS DE GENTE - LUCIENE FREITAS - COM QUESTÕES GABARITADAS

Parábola: Pés de gente

        Cabisbaixa, sentada no meio-fio, observava.
        Pés que passam, para lá e para cá. Pés que diferem dos pés parados, fincados no chão. São pés de gente!
        Não é necessário identificação para senti-los importantes. Bonitos ou feios.
        Semelhantes a formigas gigantescas, correndo de um lado para outro. São pés que carregam corpos, corpos que contém cérebros, cérebros que levam o mundo, cada mundo com uma história, uma visão diferente da vida, um ideal.
        Pés de gente precisam ser regados com amor para darem bons frutos. Quando nascem no abandono dos pedregulhos, surgem como ervas daninhas, tornando feio o lugar que habitam.
        Atraem pela beleza, pelo trato, pelos calçados. Assustam pelos pontapés, pés sujos, descalços...
        Movimenta-se todo dia, descansam quando podem, até o dia em que não mas andarão...
                                            Luciene Freitas. Livro A Dança da Vida.
Entendendo a parábola:

01 – No texto há registro da linguagem:
a)   Culta.
b)   Regional.
c)   Científica.
d)   Informal.

02 – O texto que você acabou de ler é:
a)   Uma crônica em que o autor trata de um assunto do dia-a-dia.
b)   Um conto de fadas.
c)   Uma narrativa figurada que transmite um ensinamento moral chamada de parábola.

03 – O narrador é:
a)   Narrador-personagem.
b)   Narrador-observador.
c)   Narrador-onisciente.

04 – De acordo com o narrador como:
      -- Os pés atraem?
      Pela beleza, pelo trato, pelos calçados.

      -- Os pés assustam?
      Pelos pontapés, pés sujos, descalços ...

05 – Por que o narrador compara os pés a formigas gigantescas?
      Porque correm de um lado para outro e carregam corpos.

06 – Segundo o texto, complete:
a)   Pés de gente precisam ser regados com amor para darem.

b)   Quando nascem no abandono dos pedregulhos, surgem como ervas daninhas, tornando feio o lugar do habitat.



TEXTO: ARTISTAS DE CIRCO - FOLHINHA - COM GABARITO

Texto: Artistas de circo

      Artistas de circo viajam pelas cidades para apresentar espetáculos. Moram em uma casa chamada trailer, que fica presa atrás de um carro. O trailer é estacionado onde o circo é montado. Crianças de circo começam a trabalhar cedo. Quando não estão na escola ou ensaiando, brincam no terreno em que o circo fica estacionado.
        No circo Vostok, antes do show, vendem pipoca e refrigerantes. Recebem parte do dinheiro que conseguem com as vendas.
        O trapezista mais jovem do mundo trabalhou no Grande Circo Popular do Brasil. Além de ser o melhor no trapézio, Serginho Vieira, 9, faz acrobacias. Diego Esbano, 13, que trabalhou no circo Beto Carrero, roda laço de fogo e apaga velas com chicote. Diz que gosta desse trabalho.
        Uma lei obriga as escolas aceitarem as crianças que moram em circos em qualquer época no período de aulas. Elas acham difícil acompanhar aulas e professores tão diferentes em apenas um ano de aula. Jeniffer Camargo, 5, dança vestida de palhaça no circo Vostok.
        Ela diz que Adora morar no circo, mas tem saudade das amigas das outras escolas.
        O Grande Circo Popular do Brasil tem professores que dão aulas de reforço para quem não consegue estudar sozinho. As crianças fazem à lição juntas, no trailer.
        O Circo Popular tem também pré-escola para crianças de 2 a 6 anos.

                               “Artistas de circo”. In: Folhinha, 06 de ago. 1994.
Entendendo o texto:

01 – O texto acima fala de:
a) apresentações em um circo.
b) crianças de circo que estão sempre viajando.
c) a importância do circo para as crianças.
d) comidas que são vendidas em um circo.

02 – Qual a finalidade do texto abordado?
a) Narrar uma história.
b) Mostrar uma entrevista.
c) Registrar uma memória.
d) Informar algo.

03 – Onde os artistas de circo moram?
a) Floresta.
b) Barco.
c) Tenda.
d) Trailer.

04 – Marque V para verdadeiro e F para falso. De acordo com o texto:
(F) crianças de circo só trabalham e estudam, nunca brincam.
(V) no circo Vostok as crianças que vendem pipoca e refrigerante ganham parte do dinheiro que conseguem com as vendas.
(F) as escolas não podem aceitar as crianças de circo em qualquer época do ano, só quando começam as aulas, em fevereiro.
(V) o trapezista mais jovem do mundo trabalhou no Grande Circo Popular do Brasil.

05 – Em que dia, mês e ano essa reportagem foi publicada?
      No dia 06 de agosto de 1994.

06 – No circo tem professores que dão aulas de reforço para quem não consegue estudar sozinho. Onde eles fazem a lição de casa?
      Elas estudam no trailer.

07 – Complete o quadro abaixo com a idade e a função de cada uma das crianças no circo, de acordo com o texto.
NOME          =     IDADE        =          O QUE FAZ NO CIRCO
Serginho      =       09              =          Acrobacias.
Diego           =         13            =     Roda laço de fogo e
                                                       Apaga velas com chicote.
Jeniffer        =         05             =     Dança vestida de palhaça.



sexta-feira, 26 de outubro de 2018

CRÔNICA: NOITES DO BOGART - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO - COM GABARITO

CRÔNICA: NOITES DO BOGART
                     Luís Fernando Veríssimo


- Ana Paula...
- Jorge Alberto!
- Escuta, eu...
- Jorge Alberto, este é o Serge, meu namorado. Serge, Jorge Alberto, meu ex-marido.
- Prazer, Sérgio. Ana, eu...
- Serge.
- Hein?
- O nome dele não é Sergio, é Serge.
- Ah. Escuta, eu posso sentar?
- Claro!
- Você parece ótima.
- Eu estou ótima. Nunca estive tão bem.
 - Pois é, Ana. Sei lá. Você não devia estar assim, tão bem. Desculpa, viu, Serge? Ele fala português?
- Ele é de Canoas.
- Ah. Desculpa, viu, Serge. Não tem nada a ver com você, mas puxa. Ana! Nós nos separamos há, o quê? Três semanas? E você está ai, radiante.
- Você queria que eu estivesse o quê? Arrasada?
- Não, podia estar bem. Mas não assim, em público, pô.
- Ah, você acha que eu não devia sair de casa?
- Olha, depois que o meu pai morreu, minha mãe levou dois anos para aparecer na janela. Entendeu? Não sair de casa: aparecer na janela.
- Mas Jorge Alberto, você não morreu. Eu não sou viúva. Nós só nos separamos. A vida continua, meu querido! Serge, não repara.
- Mas aqui, Ana? Logo aqui? Lembra a última vez que nós dançamos juntos? Foi aqui.
- Lembro muito bem. Aliás, foi na noite em que decidimos nos separar.
- Pois então. Isso não significa nada para você? Eu não quero bancar o antigão e tal, Ana. Mas algumas coisas devem ser respeitadas. Alguns valores ainda resistem, pombas!
- Mas vem cá: você também não está aqui?
- Sim, mas olha a minha cara. Eu pareço radiante? Vim aqui curtir fossa. Estou sozinho. Não estou me divertindo. Homem pode sofrer em bar. Mulher não.
- Mas eu não estou sofrendo, estou ótima.
- Exatamente. E está pegando mal pra burro. Você não podia fazer isso comigo, Aninha.
- Eu não acredito...
- Deixe eu perguntar pro Serge aqui...
- Deixa o Serge fora disso.
- Não, o Serge é homem e vai me dar razão. Serge, suponhamos o seguinte...

                   Veríssimo, Luís Fernando. O marido do doutor Pompeu.
                                        São Paulo, Círculo do Livro, 1989. p. 81-2.

1 – A pontuação das duas primeiras frases do texto já evidencia a diferença de estado de espírito dos interlocutores. Comente.
     O aluno deve perceber o contraste entre a entoação sugerida pelas reticências (que traduzem a decepção de Jorge Alberto) e o ponto de exclamação (que indica a espontaneidade de Ana Paula).

2 – Uma característica da língua falada coloquial que deve ser evitada na língua escrita é a mistura dos tratamentos tu/você. Aponte passagens do texto em que ocorre e proponha formas apropriadas à língua escrita culta.
     A falta de uniformidade do tratamento ocorre particularmente nas formas do imperativo afirmativo (escuta, desculpa, olha, vem e outras), da segunda pessoa do singular, que não condizem com o pronome de tratamento você, o qual comanda as formas da terceira pessoa do singular. Caso a questão apresente muitas dificuldades aos alunos – que podem não ter estudado ainda a formação do imperativo –, deve-se remetê-los às aulas de gramática.

3 – O texto consegue reproduzir várias características da língua falada. Faça um cuidadoso levantamento dessas características.
     As frases incompletas, a mistura de tratamentos, as interjeições, as repetições, as indicações espaciais (logo aqui), a linguagem familiar (Aninha).

4 – Em alguns pontos, o texto demonstra maior apego à tradição escrita do que às formas faladas coloquiais, dando-nos a impressão de que o que está escrito não corresponde ao que deve ter sido efetivamente dito. Aponte e comente alguns desses pontos.
     É o caso das terminações verbais do infinitivo, que não são pronunciadas com clareza. O mesmo ocorre com os plurais. São exemplos frases como “Ah. Escuta, eu posso sentar?” ou “Mas algumas coisas devem ser respeitadas”.

5 – “--- Não, podia estar bem. Mas não assim, em público, pô”. Esse fragmento deixa transparecer com nitidez o principal “problema” enfrentado por Jorge Alberto. O que você acha desse “problema?”
     O aluno deve perceber que o despeito de Jorge Alberto decorre principalmente da publicidade que Ana Paula faz de sua alegria. Como ele mesmo admite, ela podia estar alegre por ter se livrado dele – mas não em público...



MÚSICA(ATIVIDADES): O POETA DA ROÇA - PATATIVA DO ASSARÉ - COM GABARITO

Música(Atividades): O POETA DA ROÇA
            Patativa do Assaré


Sou fio das mata, cantô da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana  é tapada de barro,
Só fumo cigarro de páia de mío.

Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestré, ou errante cantô
Que véve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.

Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.

Meu verso rastéro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso so entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.

Só canto o buliço da vida apertada,
Da lida pesada, das roça e dos eito.
E às vez, recordando a feliz mocidade,
Canto uma sodade que mora em meu peito.

Eu canto o cabôco com suas caçada,
Nas noite assombrada que tudo apavora,
Por dentro da mata, com tanta corage
Topando as visage chamada caipora.

Eu canto o vaquêro vestido de côro,
Brigando com o tôro no mato fechado,
Que pega na ponta do brabo novio,
Ganhando lugio do dono do gado.

Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.

E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.

                                                                                     ASSARÉ, Patativa do. Cante lá que eu canto cá:
                                                Filosofia de um trovador nordestino. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
 ENTENDENDO A CANÇÃO
1 -   O que mais chamou a sua atenção nessa canção?
     Resposta pessoal.

2 -   Qual é o ambiente inspirador do poeta?
     A roça.

3 -   Há diversas palavras no texto associadas ao universo da roça, do sertão. Cite algumas.
     “mata”, “cigarro de páia”, “paioça”, “eito”, “vaquêro”, “toro”, “novio”, etc.

4 -   O nome do poema é “O poeta da roça”. O eu poético do texto é alguém que fala da vida na roça ou é alguém que faz parte dela? Comprove sua resposta com versos do poema.
     É alguém que faz parte dela. “sou fio das mata, cantô da mão grossa, / Trabáio na roça, de inverno e de estio”.

5 -   Qual é a atividade profissional desse eu poético?
     Ele é lavrador, roceiro, trabalhador rural.

6 -   O eu poético define a sua pessoa, o seu jeito de ser poeta, com estas expressões: “Sou fio da mata, cantô da mão grossa”, “Sou poeta das brenha”. Copie no caderno a afirmativa que traduz o que o poeta expressa com esses versos.
     a)   Ele é um homem simples que não sabe cantar.
     b)     Ele é apenas um trabalhador rural.
     c)       Ele é um poeta simples, do campo, da roça.

7 -   O poema retrata a roça como um lugar com dificuldades próprias. Localize e transcreva em seu caderno um verso que comprove essa afirmação.
     “[...] o buliço da vida apertada, / Da lida pesada, [...]”

  8 -   Há uma estrofe em que o poeta fala de seres maravilhosos e encantatórios, próprios da crendice popular. Copie-a em seu caderno.
     “Eu canto o caboco com suas caçada, / Nas noite assombrada que tudo apavora, / Por dentro da mata, com tanta coragem / Topando as visage chamada caipora”.

    9 -     O eu poético só “canta” coisas belas, corajosas, heroicas? Comprove sua resposta.
     Não. Ele também fala da miséria e da fome, como nos versos: “Eu canto o mendigo de sujo farrapo, / Coberto de trapo e mochila na mão, / Que chora pedindo o socorro dos home, / E tomba de fome, sem casa e sem pão”.

   10-   O eu poético está feliz no lugar onde vive?
     Sim, na última estrofe ele diz que vive “contente e feliz com a sorte”.

   11-   Quem fala, no poema, diz-se um poeta conhecido além da roça e do sertão? Em seu caderno, copie os versos que justificam a sua resposta.
     Não. Ele diz: “Meu verso só entra no campo e na roça / Nas pobre paioça, da serra ao sertão.”

    12 - Analisando os versos:
      Meu verso rastéro, singelo e sem graça
     Não entra na praça,no rico salão
    [...] só entra no campo e na roça.

    Percebemos que são versos simples, mas seguem a mesma métrica e     fazem pouco uso de figuras de linguagem, o que facilita o entendimento do    interlocutor, pois não tem vocabulário rebuscado, ele é genuinamente caipira    o que facilita a compreensão no campo e na roça. Por isso, ele não entra na    praça, no rico salão, é um estilo simples, porém poético.

OBS.: Patativa do Assaré era analfabeto(sua filha é quem escrevia o que ele ditava), sua obra atravessou o oceano e se tornou conhecida na Europa.