domingo, 12 de abril de 2015

PROJETO DE LEITURA: LER É VIAJAR NUMA DIMENSÃO INFINITA

PROJETO: Ler é viajar numa dimensão infinita
“Adotar o livro como amigo é ter a certeza de ser informado e de se fazer cidadão consciente” (HJM).

Considerações
       Não é de hoje que se percebe a falta de leitura nas escolas, pois, é incomum encontrar alunos lendo em corredores e salas de aula, mesmo que se tenham professores incentivando seus alunos a este hábito. O que fazer?
       Existem diversas formas de incentivar estudantes para o hábito da leitura e, muitas delas estão ao alcance de todos. O professor, como se pode perceber, tem a faca e o queijo nas mãos, mas, por ironia ou desleixo, muitos perdem essa oportunidade e acabam cortando os próprios pulsos, porque deixam de inovar, inventar e recriar. Projetos são ferramentas eficazes, desde que colocadas à disposição de métodos e objetivos, com metas e resultados e devem ser trabalhados em sala de aula.
       Desse modo, proponho-me a ser mais prático, trabalhando aquilo que realmente tem retorno: a leitura, de forma que possa conduzir o estudante ao pensar com criticidade, agir com objetividade e perceber seu entorno; o contexto em geral, na maneira de ser e estar cidadão responsável e construtor de sua própria identidade.

1. Título:
Compromisso com a Leitura

2. Delimitação
Tema: A Leitura e suas facilidades

2.1. Problema
Por que a leitura ainda é pouco cultivada na escola, um espaço onde se deveria respirar cultura e informações?

3. Justificativa
O projeto de leitura delineia-se a partir de uma concepção de leitura, numa perspectiva interdisciplinar que considera o ato de ter um exercício de descoberta e atribuição de significados.
Observa-se que as turmas, de um modo em geral, não têm hábito de leitura. Diante dessa realidade torna-se necessário formular um projeto e atividades de leituras que despertem nos alunos o interesse e o prazer pela leitura, pois a leitura tem grande importância para o desenvolvimento do indivíduo em seu contexto social, tendo como ponto de partida, as histórias infanto-juvenis, visando, assim, despertar a curiosidade e o gosto do aluno pela leitura.

4. Objetivo Geral
Despertar o gosto pela leitura, de forma com que cada estudante se conscientize da função e importância da leitura para seus estudos e o conhecimento.

4.1. Objetivos Específicos
·         Permitir aos alunos explicarem livros lidos à comunidade escolar;

·         Reforçar o prazer da leitura pelo esforço de aprender e melhorar os estudos;

·         Incentivar alunos para o hábito da leitura, como ferramenta de sua melhoria cognitiva.

·         Estimular o gosto pelo contar e ouvir histórias;

·         Perceber a leitura como um processo dinâmico;

·         Recriar histórias através de textos orais e escritos.

 5. Referencial Teórico
        A leitura é um passaporte para a vida. É uma atividade permanente da condição humana, uma habilidade a ser adquirida desde cedo e treinada em suas várias formas.
       Para Paulo Freire, “um acontecimento, um fato, um efeito, uma canção, um gesto, um poema, um livro se acham sempre envolvidos em densas tramas, tocados por múltiplas razões de ser”. Por esse motivo, um texto deve ser lido a partir de seu contexto, o que inclui um contexto ainda maior no qual interessa muito mais a compreensão do processo, em que a circunstância e como as coisas ocorrem, do que o produto final, o texto em si.
    Ler é, sobretudo, um hábito de quem é estudante e daquele que aprendeu a ler. A leitura abre espaço para o entender, aprender e pensar.
   Segundo Cazden (1987 p. 169), leitura é um conjunto de processos paralelos em interação que atendem simultaneamente a níveis diferentes da estrutura do texto é também um processo construtivo. Diz ainda que a mente dos leitores não é uma tabula rasa na qual o significado das palavras e orações são passivamente registrados.
   Para Zilberman, p.75, 1998:
 Enquanto prática, a leitura associa-se desde seu aparecimento à difusão da escrita, à fixação do texto na matéria livro (ou numa forma similar a essa), à alfabetização do indivíduo, de preferência na fase infantil ou juvenil de sua vida, é a adoção de um comportamento mais pessoal e menos dependente dos valores tradicionais e coletivos, veiculados por meio oral através da religião e dos mitos.
 A leitura é uma discussão permanente entre vários autores, pois se trata de um recurso mais dinâmico para o ato de aprender e o desenvolver  cognitivamente, segundo: Paulo Freire, Vygotsky, Emília Ferreiro, Jean Piaget, entre outros. 
  
6. Metodologia (métodos)
      O Projeto será desenvolvido através do recontar e explicar a leitura feita sobre livros infanto-juvenis contidos em nossa biblioteca. Os alunos, agrupados em 4 ou 5 explicam as estórias lidas dos livros expostos

6.1 – Recursos a serem utilizados

Didáticos:        — Cartazes
                        — Livros Paradidáticos Infanto-Juvenil
                       
Humanos:        — Professor – Alunos

6.2 – Formas de Avaliação
 Durante o processo de avaliação será observado o desempenho na participação das atividades individuais e em grupo.

 6.3 – Cronograma de Execução

O “Projeto de Leitura” será desenvolvido com os alunos  da _____________, no período da tarde , na biblioteca  da escola:
1º Momento — Escolha dos livros de história,
2º Momento — Leitura dos livros
3º Momento — Divulgação da obra através de cartazes, apresentação de personagens e do próprio texto.
4º Momento — Culminância e exposição dos trabalhos realizados no final de  cada bimestre.
  
7. Referências
ABUD, Maria José Milharez. O Ensino de Leitura, Editora Saraiva: 1999.
ALVES, Rubens – Revista Nova Escola- maio de 2002.
BALINKY, Tatiana, Pedagoga. Revista Nova Escola, nov. de 1998.
BARBOSA, José Juvêncio, Alfabetização e Leitura, Editora Cortez4ª Edição, 1997, p.p. 27;29;31
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais – MEC: 1996
 CHARMEUX, Evelina. Aprender a Ler: Vencendo o Fracasso. Editora, São Paulo - 1994. p. 28.
 FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler em Três Artigos que se Completam. São Paulo, Autores associados/ Cortez 1983.  p.p.18;22;50
 HARPER, B. et alii. Cuidado, Escola!. São Paulo, Brasiliense, 1980.
  HARDT, Regina Célia Cazaux, Pedagoga, “Curso de Didática Geral”,Editora Ática, São Paulo, 1998.
 LDB (lei de Diretrizes de Bases), artigo 32, I, ano 1996.
 MARTINS, Maria Helena. O Que é Leitura - item ampliando A Noção de Leitura op cit, p.p. 22; 35 Editora São Paulo – Brasília – 1984.
 MARTINS, Maria Helena, Revista Nova Escola, nov. de 1998. 
MERCW ,Sara - Encontrando o Sentido da Leitura –Artigo do Jornal do MEC, Ano IX, nº 8 – Brasília -Distrito Federal, março de 200l,p.7
MELLO, Clara - A Leitura em Sala de Aula. Editora Ática, 1991, p. 8
ROCHA, Ruth - Escritora Revista Escola, maio de 1998.
 ZILBERMAN, Regina.  Leitura em Crise na Escola: As Alternativas do Professor. Porto Alegre, Mercado Aberto -1982.
 ZILBERMAN, Regina, Revista Nova Escola, nov. de 1998.
 ZIRALDO, (Menino Maluquinho) Revista Nova Escola, nov. de 1998.

ADIVINHAS E CHARADAS

ADIVINHAS E CHARADAS

"O humor é um mecanismo libertador, alivia tensões, desfaz as amarras da lógica. O procedimento principal do texto humorístico é a transgressão e o efeito surpresa."(KOHAN)


 As Adivinhas e Charadas são textos curtos da literatura popular encontrados geralmente em forma de perguntas, versos e alguns em prosa. São enigmas verbais que foram passados pelos nossos antepassados de forma oral, geralmente aprendidos, inconscientemente, na infância.
É também uma forma lúdica de adivinhações populares, na qual a enunciação da idéia ou fato é constituída de analogias e de personificações, ou seja, estão envolvidas em alegorias, a fim de dificultar a solução do problema.
 As Adivinhas e Charadas são tão velhas quanto à própria história, pois nas civilizações antigas os enigmas eram expressões do culto e da magia religiosa.
Os deuses falavam de uma forma um tanto obscura e os homens tinham de interpretar suas palavras. Os decifradores granjeavam prêmios preciosos e reputação divina. Édipo, Salomão, Merlino e outros eram considerados possuidores da ciência divinatória das respostas e das questões difíceis.
Antigamente, a decifração de enigmas era prova de inteligência, com o passar do tempo, a prática perdeu o sentido filosófico. Atualmente tais enigmas são encontrados na voz anônima do povo e, principalmente, na boca das crianças.
Quando perguntamos quem sabe adivinhas e charadas e as tem guardadas na memória, encontramos sempre alguém que tem algumas lá no "fundo do baú" adormecidas.
O folclore brasileiro é rico em adivinhas, charadas, e nas cidades do interior elas são usadas como um interessante passatempo por homens, mulheres e crianças.
 Ao longo do tempo os próprios homens foram formando suas adivinhas e charadas.
As ADIVINHAS podem ser classificadas em:

 COMUNS
Exemplos:
• Por que o galo quando canta fecha os olhos?
 R- Porque sabe a música de cor.
• Qual a cabeça que não tem medo de pancada?
 R - cabeça do prego.
 RELIGIOSAS
Exemplo:
• O que é que o rei vê uma vez, o homem toda vez e Deus nenhuma vez?
 R - O seu semelhante.

MALICIOSAS ou de GOGA - muitas vezes parecem ser fortes, devido à sua enunciação, mas são completamente inocentes.
 Exemplo:
• O que é que o homem tem atrás e a mulher tem na frente? 
R - A letra M.

As CHARADAS são expressas em trovas ou não e os adultos e crianças gostam de se divertir “matando” charadas.
As CHARADAS mais conhecidas são as Adicionadas, antigamente conhecidas como Novíssimas. Para  cada tipo de charada existe um método especial para desvendar a palavra secreta.
As charadas também podem ser dos tipos: sintéticas, intercaladas, aforéticas, apocopadas etc.
Neste blog apresentamos apenas as charadas adicionadas.
A solução das charadas adicionadas é formada por dois ou mais sinônimos que somados em sequência resultam na solução da charada.
Os algarismos indicam quantas sílabas tem as palavras sinônimas que deverão ser utilizadas para formar a palavra/ solução da charada.
As palavras em negrito indicam as que deverão ser substituídas por sinônimos.
Exemplo:
Ama de leite ali , é projétil.
1 + 1
Resp: ba + lá = bala


OBJETIVOS DO TRABALHO COM ADIVINHAS E CHARADAS

• Reconhecer as características desses tipos de textos.
• Desenvolver o raciocínio lógico.
• Favorecer a aquisição da base alfabética.
• Aumentar o volume de escrita
• Valorizar e apreciar a cultura popular.
• Criar adivinhas e charadas.
• Desenvolver o espírito criativo e crítico.
• Divertir e integrar o grupo de alunos 


ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Ao trabalhar com Adivinhas e Charadas o professor deverá fazer a :

• Seleção de algumas adivinhas / charadas para a aula ;
• Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre elas;
• Confecção de tirinhas de papel com trechos das adivinhas / charadas;
• Realização de rodas de adivinhas / charadas ( para as crianças adivinharem);
 • Construção de gráficos, a partir do trabalho realizado com adivinhas/charadas, proporcionando contagem e construções de situações-problema);
• Exploração de leitura das adivinhas / charadas de várias formas ( oral ,individual, em grupo)
• Realização de bingo com as respostas das adivinhas / charadas;
• Solicitação de cópias significativas das adivinhas / charadas;
• Aplicação de ditados variados;
• Realização de lacunados;
• Criação de adivinhas / charadas;
• Realização de torneios e competições de charadas / adivinhas.
• Investigação junto à comunidade, sobre adivinhas / charadas
• Organização do Livro de Adivinhas / Charadas
• Realização de Torneio de Adivinhas / Charadas com a participação da comunidade.


ADIVINHAS

O que é, o que é ...
Por que é que o boi sobe o morro?
R - Porque não pode passar por baixo.

Tem casa mas não mora em cima?
R – Botão.

Tem cabeça, tem dente, tem barba, não é bicho e não é gente?
R- Alho.

Tem boca, tem língua mas não fala?
R - Boca do sapato.

Cai em pé e corre deitado?
R – Chuva.

Tem chapéu, mas não tem cabeça. Tem boca, mas não fala. Tem asa mas não voa.Tem bico, mas não belisca?
R-Bule.

O que é, o que é que está o meio do ovo?
R - A letra V.

O que é que falta numa casa para formar um casal?
R - A letra L.

Quem é que foge sempre quando se fala em dinheiro?
R - O devedor.

Quem é que nasce no rio, vive no rio e morre no rio mas não está sempre molhado?
R- O carioca.

O que o que corre em volta do pasto inteiro sem se mexer?
 R - A cerca.
O que é que e enche a casa mas não enche a mão?
R – Botão
Qual a formiguinha que sem a primeira sílaba vira fruta ?
R - Saúva.
Qual a diferença entre a mulher e o leão?
R - A mulher usa batom e o leão ruge.
O que é que é que nunca volta, embora nunca tenha ido ? 
R – O passado.
O que é que é que sempre se conta e raramente se desconta?
R - Idade.
O que é que é que não é de carne, nem de osso, mas enche de carne viva para aguentar espetadelas? 
R - Dedal.
Quais as capitais brasileiras mais faladas no mês de dezembro?
R - Natal, Belém, Salvador.
O que é, o que é que quando é escrita com O costuma matar, escrita com A só serve para amarrar?
R - T i r o / T i r a.
O que é o que é que o ferreiro faz, o cavalo usa, no jardim é flor, na comida é tempero, mas no rosto é marca ?
R - Cravo.
O que é que pode passar diante do sol sem fazer sombra?
R- O vento
Onde se encontra o centro de gravidade?
R - Na letra l .
Soletre ratoeira com quatro letras? 
R – Gato.
O que é que quando se perde jamais se conseguirá encontrar de novo?
R - O Tempo.
Tenho músculos de aço, passo o ano falando com metade da população do mundo?
R - Linha Telefônica.
Os homens querem ter, mas quando têm tratam geralmente de desfazer-se dela?
R – Barba.
O que é o que é cinco operários só tem um chapéu?
R - Dedos – dedal.
O que é preciso para pagar uma vela?
R - Que ela esteja acesa.
Quem é tão forte que pode parar um automóvel com uma mão só?
R - Guarda de Trânsito.
Qual é o homem que tem de fazer mais de três barbas por dia?
R - O barbeiro.
O que é que não tem pernas mas sempre anda?
R – Sapato.
O que é o que é que dá sem nada ter?
R - Relógio.
O que é que quanto mais quente, mais fresco? 
R-Pão.
O que é que não está dentro da casa, nem fora da casa mas a casa não estaria completa sem ela?
R – Janela.
Qual o bebê que nasce com bigode?
R -Gatinho
O que é que tem uma porção de dentes, mas não tem boca?
R - O serrote.
Como é que se retira uma pessoa que cai num poço? R- Completamente molhada.
O que acaba tudo com três letras?
R- F i m .
Onde será que você, mesmo sem ser um banqueiro, mesmo sem ser milionário, pode sempre achar dinheiro?
R- Dicionário.
O que é que tem centro, mas não tem começo nem fim?
R– Círculo.
Qual o policial que mais gosta do seu trabalho?
R - O policial de trânsito. Ele fica assobiando enquanto trabalha.
Doença que ataca motoristas de táxis?
R - Taxicardia
Um estado que sonha ser carro?
R – Ser gipe
Doença que ataca policiais?
R –Prisão de ventre
O vento não leva, o sol não queima e a chuva não molha?
R – A sombra
Qual a doença do fabricante de malas?
R - Malária
O jardineiro tem no rosto?
R - Cravos
Escreve como lápis, tem ponta de lápis e não é lápis?
R – A lapiseira
O burro faz todos os dias ao meio dia?
R - Sombra
Você tem um, todos tem dois e eu não tenho nenhum? 
R – A letra O
Pelado por fora e peludo por dentro?
R – O nariz
Pontinho azul ao sul do mapa do Brasil?
R - Blumenau
Se diz uma vez num minuto e duas vezes num momento?
R- A letra M
Capital de Estado brasileira mais segura de se viver? 
R – Fortaleza

ADIVINHAS EM VERSOS
O que é, o que é mesmo ?
Quero ver se vai saber,
Que está bem na sua frente,
Mas você não pode ver? .
R - O FUTURO

O que será, o que será ?
Que me preocupa tanto ...
Viaja por todo o mundo
Mas fica sempre em seu canto ?
R - SELO.

Todo mundo precisa,
Todo mundo pede,
Todo mundo dá,
Mas ninguém segue ?
R - CONSELHO.

O que está fora você joga fora.
Cozinha o que está dentro
E come o que está fora
Depois o que está dentro você joga fora
R - ESPIGA DE MILHO.

Responda se for capaz,
Sem ficar atrapalhado:
Nosso Rei Pedro Segundo,
Onde é que foi coroado ?
R - NA CABEÇA. 

CHARADAS ADICIONADAS

Caminho, no lugar da briga de galos, e vejo um pássaro.
2 + 2
Resp : ando + rinha = andorinha
Goste, da sigla do estado da Bahia, porque provoca desinteria.
2 + 2
Resp : ame + ba = ameba
Naquele lugar, procure a ferramenta.
2 + 2
Resp : ali + cate = alicate
 A primeira vogal com o ser vivo embrionário, é amizade.
1 +2
Resp : a + feto = afeto
A primeira vogal com sabor, é o 8° mês do ano.
1 + 2
Resp: a + gosto = agosto
O altar de sacrifícios com a fruta de pigarro, é a capital de Sergipe.
2 + 2
Resp : ara + caju = Aracaju
A carta de jogar é ruim.
1 + 1
Resp : as + ma = asma
Aqui, filha do filho serve para escrever.
1 + 2
Resp :ca + neta = caneta
Aqui , rebanho é bicho lerdo.
1 + 2
Resp : ca + gado = cágado
Aqui, confiança é bebida de infusão.
1 + 1
Resp: ca + fé = café
O rosto e a mulher formam nome de arma de fogo.
2 + 2
Resp: cara + Bina = carabina
 Na atmosfera, o alimento diário é instrumento de pesca.
1 + 1
Resp: ar + pão = arpão
Com a 1ª vogal ,oceano é querer bem.
1 + 1
Resp : a + mar = amar
Na atmosfera, sofrimento é entusiasmo.
1 + 1
Resp : ar + dor = ardor
A governanta com ferramenta de cabo é estado brasileiro do norte.
2 + 1
Resp : ama + pá = Amapá
Ama de leite com planta doce é excelente.
1 + 2
Resp: ba + cana = bacana
Com a sigla do estado da Bahia, a bacia é vestuário de padre.
1 + 2
Resp : ba + tina = batina
Duas vezes, o pronome graceja do instrumento cirúrgico.
1 + 1 + 1
Resp : bis + tu – ri = bisturi
Aqui, muito próximo um necessitado.
1 + 2
Resp : ca + rente = carente
A planta doce oferece o nome de um país desenvolvido.
2 + 1
Resp: cana + dá = Canadá
Rosto feito de cera, é embarcação a vela.
2 + 2
Resp : cara + vela = caravela
Na cabeça do galo o homem é transparente.
2 + 2
Resp : crista + Lino = cristalino
Aqui, pó é jogo e luta na Bahia.
1 + 3
Resp : ca + poeira = capoeira 
Aqui, pincel grosso e largo é mulato das boas.
1 + 2
Resp : ca + brocha = cabrocha
Um resto de vela avistava o pássaro.
2 + 2
Resp : coto + via = cotovia
Dentro do ovo, a refeição, serve para dar luz ao edifício.
2 + 2
Resp: clara + bóia = clarabóia
Aqui, mentira, é diabo
1 + 2
Resp: ca + peta = capeta
A primeira vogal dirige a ave.
1 + 2
Resp : a + guia = águia
Aqui , abalo moral , é bebida forte.
1 + 2
Resp : ca + chaça = cachaça
O animal de mama oferece a doméstica.
2 + 1
Resp: cria + dá = criada

sábado, 11 de abril de 2015

PROJETO MULTIDISCIPLINAR: DIREITOS E DEVERES NAS RELACÕES SOCIAIS


PROJETO MULTIDISCIPLINAR:  DIREITOS E DEVERES NAS RELAÇÕES SOCIAIS

Segundo Nogueira (2001, p.90), "um projeto na verdade é, a princípio, uma irrealidade que vai se tornando real, conforme começa a ganhar corpo a partir da realização de ações e consequentemente, as articulações  desta"


Justificativa

O objetivo desse projeto é buscar incentivar que a comunidade escolar inicie, retome ou aprofunde ações educativas que levem a formação ética e moral de todos os membros que atuam na Instituição, partindo do pressuposto que esse trabalho é fundamental para a formação da cidadania e construção do pensamento autônomo e crítico das crianças, adolescentes e adultos.

Objetivo Geral

Iniciar ou aprofundar ações educativas que levem à formação ética e moral de todos os membros que atuam e participam da Escola, levando ao cotidiano, reflexões sobre a ética, seus valores e fundamentos, desenvolvendo ações conjuntas com a comunidade escolar e sociedade local, abordando os seguintes eixos temáticos: Ética – Convivência – Direitos e Deveres – Educação no Trânsito – Solidariedade – Meio Ambiente – Reciclagem.
Trabalhar a construção de relações interpessoais mais democráticas na escola construindo valores socialmente desejáveis, promovendo o envolvimento das famílias e comunidade circunvizinha da escola.

Objetivos Específicos

• Desenvolver o espírito de solidariedade nos alunos.
• Alertar para a necessidade da educação no trânsito.
• Respeitar as regras para se manter boa convivência, alertando para os seus direitos e deveres.
• Valorizar a natureza despertando para a preservação da mesma.
• Perceber que a reciclagem é um dos meios de preservar o meio ambiente.
• Reconhecer o verdadeiro papel do cidadão na sociedade.

TEMAS SUGERIDOS

 Minha casa, minha vida, meu mundo.
 Cidadania, vamos entrar nessa? Direitos e Deveres do cidadão.
 O cidadão e a educação no trânsito.
 Ser cidadão solidário.
 Cidadania na escola.
Cidadania e o meio ambiente.
 Cidadania e reciclagem.
 O papel do cidadão na sociedade, ENTRE  OUTROS.

Etapas:

• Escolha do tema
• Lançamento do Projeto com os alunos
• Pesquisas
• Confecção do material necessário
• Visitas aos locais abordados nos temas
• Culminância do Projeto

Avaliação:

O Projeto valerá 3,0 pontos, sendo utilizados os seguintes critérios:

• Pesquisa
• Domínio do Conteúdo
• Confecção do Material necessário
• Apresentação 
• Presença na Culminância
• 1 Kg de alimento não perecível.

Culminância:
A culminância será realizada na escola com a apresentação das atividades realizadas ao longo do desenvolvimento do projeto. O mesmo será aberto para visitação dos pais e comunidade.

Ações Complementares:
  •  Minha casa, minha vida, meu mundo.

          Oficinas sobre o tema a ser abordado.

  •  Cidadania, vamos entrar nessa?

          Construção de placas e faixas chamando atenção para os  direitos e deveres.
          Estudo dos artigos sobre direitos e deveres (adaptado á faixa etária)
  •  O cidadão e a educação no trânsito.

         Trabalho sobre a violência no trânsito.
         Confecção de materiais sobre o trânsito.
         Leitura e reflexão de livros sobre o assunto.
         Sinalização dos semáforos e placas.
         Construção de uma rodovia.
         Maquete com os meios de transportes.
         Entrevista com uma mãe que foi acidentada numa moto.
        Textos sobre álcool e trânsito.
        Passeio por meios de transporte terrestre (ônibus)e marítimo.
        Vídeo sobre acidentes na estrada.
  •  Ser cidadão solidário

Objetivo: Motivar os alunos a desenvolver atitudes solidárias através da realização de uma campanha voltada para a doação de alimentos, materiais de limpeza, brinquedos, roupas, sapatos, etc.
Confecção de panfletos incentivando a fazer doações (distribuição na escola e comunidade).
Confecção de cartazes sobre o tema.
Elaboração de uma historinha em quadrinhos sobre a temática (distribuição na escola).

  •  Cidadania na escola

Objetivo: fazer com que os alunos observem as necessidades encontradas na escola e como lidar com a relação aluno/aluno e aluno/professor.
Desenvolver o espírito cidadão na escola com base nas necessidades encontradas no corpo docente e discente.
Questões a serem trabalhadas: postura na sala de aula, relacionamentos, bulling, preservação do espaço físico.

  • Cidadania na realização das atividades

Fazer um levantamento das principais atividades não realizadas, assim como as mais frequentes justificativas.
Identificar as razões para as notas baixas em determinadas disciplinas.
Identificar os motivos mais frequentes para as faltas dos alunos ( o levantamento dos dados será feito através de pesquisas aos alunos e entrevistas junto á coordenação).
Os alunos deverão apresentar solução para os problemas levantados.

  • Cidadania na higiene pessoal

Mostrar a obrigação na higiene pessoal como: tomar banjo antes de vir para a escola, escovar os dentes, usar desodorante, evitar entrar suado na sala de aula, usar roupas limpas, lavar as mãos ao sair do sanitário.
Mostrar os prejuízos sociais e de saúde provenientes da falta de higiene.

  • Relacionamento aluno/aluno e aluno/professor:

Entrevistar os alunos da escola com o objetivo de identificar os comportamentos os comportamentos ou atitudes que mais criam dificuldades para os outros.
Entrevista com o coordenador de disciplina, professores, direção e coordenação, para fazer um levantamento da postura do aluno do que mais causa dificuldades entre os próprios alunos e para os professores.
Pesquisar também na internet.
Apresentar medidas de solução.

  • Cidadania, preservação do espaço físico:

Identificar os principais danos aos: móveis da escola, instalações sanitárias, pintura das paredes.
Apontar os prejuízos em longo prazo da falta de preservação dos utensílios, equipamentos, móveis e instalações sanitárias.
Mostrar que preservação é obrigação e não opção.

  •  Cidadania e o meio ambiente

Objetivo: Levar os alunos a perceber a importância do seu papel na preservação do meio ambiente.
Questões a serem observadas: preservação da água doce e salgada, aquecimento global, poluição sonora e visual, lixo no lixo, reflorestamento (distribuição de sementes).
Confecção de cartilhas, pesquisas, painéis, distribuição de sementes.
Confecção de cartilhas.
Reflorestamento.
Preservação da água.

  •  Cidadania e reciclagem

Elaborar um vídeo com a turma sinalizando aspectos sobre cidadania e reciclagem.
Trazer um palestrante para expor o tema estudado pela turma.
Confeccionar algumas reciclagens e distribuir para a comunidade.
Promover um teatro sobre cidadania.
Confeccionar cartazes com imagens sobre cidadania e reciclagem.
Mostrar os aspectos positivos e negativos do processo de reciclagem.
Realizar uma entrevista – gravada – com um funcionário da (Empresa de Limpeza Urbana de Várzea Grande )e com os familiares.

  •  O papel do cidadão na sociedade

Objetivo: Levar os alunos a perceber as necessidades das comunidades inseridas nos bairros da escola e adjacência.
Questões a serem observadas:
Numero de escolas públicas nos bairros e as séries existentes em cada uma delas. Número de alunos, professores trabalhando, faixa etária atendida, questões sobre violência e evasão escolar.
Numero de postos de saúde, casos mais atendidos nos postos, hospitais, maternidades.
Áreas de lazer nos bairros analisados.
Coleta de lixo, saneamento básico, ruas calçadas.
Policiamento nas ruas, postos, delegacias. As questões que mais são percebidas nesses lugares e um questionamento: Quem normalmente é detido... adulto, criança ou adolescente?

Trabalhos a serem desenvolvidos:
Entrevista com moradores, delegado, coordenador de saúde, professores, adolescentes.
Elaboração de painéis sobre o processo desse projeto.
Elaboração de um quadro estatístico mostrando o número de crianças, adolescentes e adultos estudando hoje em escolas públicas dentro dos bairros analisados.
Criação de poesias e paródias sobre o que tem sido visto nestes bairros.
Criação de um vídeo mostrando a programação realizada.

PROJETO: O PRAZER DE LER COM AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

"O PRAZER DE LER COM AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS"
PROJETO

"Nas escolas em circulam diversos tipos de textos, livros, jornais, revistas e quadrinhos, os alunos leem e escrevem mais rapidamente e se tornam capazes de buscar as informações de que necessitam."
(Marcelo Campos Pereira)

 Justificativa

O presente projeto foi idealizado para que os alunos do 1º ano/9 anos, tenham prazer pela leitura. Este gênero literário colorido, ilustrado e cheio de recursos gráficos estimula a curiosidade e a diversão.
Os quadrinhos são uma excelente opção para incentivar a leitura de quem está entrando no mundo das letras. A começar pelos personagens, que, por si só, são atraentes para as crianças.
Afinal estão presentes em brincadeiras, jogos, roupas, embalagens, peças de teatro e desenhos na televisão.
As imagens aparecem associadas a textos coloquiais e permitem que a criança antecipe o enredo e atribua sentido à história, mesmo sem saber ler, pois a utilização de balões faz com que somente de olhar seja possível saber se um personagem está pensando, gritando, ou conversando. E com estas informações, fica fácil o texto.

Objetivo geral
Estimular as crianças o prazer de ler, formando assim leitores competentes.

Objetivos específicos
  • Leitura e manuseio de histórias em quadrinhos;
  • Valorização da leitura como fonte de prazer e cultura na escola e em casa;
  • Envolvimento de alunos, escola e pais em situações de leitura;
  • Acionar estratégias de leitura que permitem descobrir o que está escrito onde (seleção, antecipação e verificação);
  • Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a escrita do texto;
  • Usar o conhecimento sobre o valor sonoro das letras (quando já sabido) ou trabalhar em constante estimulo ao uso do valor sonoro quando ainda não é sabido, alterando imagem e som;
  • Textos poéticos, parlendas, quadrinhos e canções.

Desenvolvimento

Em roda de conversa com os alunos  perguntar quais personagens elas conhecem. Discutir as principais características de cada um e apresente informações comportamentais e físicas;
Mandar um bilhete aos pais, para falar com eles sobre a importância do projeto. Convidá-los a participar com doações de gibis para o acervo da turma;
Ao receber as doações, catalogar e organizar os gibis por títulos para ficar mais fácil, para animar a garotada e controlar os empréstimos;
Fazer carteirinhas para todos (clube do gibi);
Aproveitar os momentos de organização do acervo para ensinar a manusear o material corretamente: as páginas devem ser viradas com cuidado e   com as mãos limpas, não rasgar nem amassar. Explicar que é preciso se comprometer a devolver o gibi na data estipulada para que os outros colegas possam ler depois;
Preparar copias das capas dos gibis para toda a turma assim falar sobre cada um, assim todos farão uma observação minuciosa das expressões fisionômicas dos personagens e dos detalhes das cenas. Chamar a atenção para o formato dos balões e as onomatopeias, depois de analisar perguntar: "O que será que vem no próximo?", assim estimular as crianças a antecipar o enredo. Depois, leia o trecho completo para a turma;
Para leitura compartilhada, distribuir copias de algumas histórias para que todos possam ler em duplas ou em trios;
Depois que a turma conhecer algumas histórias com segurança, escolher uma e recortar os quadrinhos e embaralhá-los. Organizar a sala em grupos e distribuir um montinho para cada um. O desafio é remontar na ordem correta;
Repita os momentos de leitura várias vezes durante a semana - o ideal é fazer disto uma atividade permanente durante o ano. É hora de convidar os pais que se dispuser a vir à escola para poderem ser leitores ou simplesmente ouvir a história na roda;
Fazer com os alunos leituras em vários lugares da escola, e também colocar pufs e deixá-los curtir os quadrinhos à vontade.

Avaliação

Observar em todo tempo durante e depois dessas atividades se as crianças buscam espontaneamente a leitura de gibis e com que frequências, se comentam as histórias preferidas e se adquiriram o hábito de levá-los emprestado para casa.
Observar cada etapa se foi bem trabalhada caso tenha necessidade, buscar alternativas para o sucesso do projeto.

Recursos materiais:
Gibis variados;
Papel A4;
Televisão;
Som;
Tapetes.

Referência bibliográfica:
Guia do Educador "Alfabetização", ano 2, nº 3, 2009.
Nova Escola, ano XXII, nº 200, dezembro de 2007.
Como Utilizar as Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula, ed. Contexto.



PROJETO DE CIÊNCIAS SOBRE ELETRICIDADE


PROJETO DE CIÊNCIAS SOBRE ELETRICIDADE  para o ensino fundamental

 “Para atingir grandes feitos, precisamos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar”.
Anatole France (1844 – 1924), 


Ensine ao ensino fundamental sobre segurança de tomadas em casa.
Os projetos de ciências sobre eletricidade para o ensino fundamental devem ser relativamente simples e não ser muito técnico. Nesse momento do ensino, os alunos do ensino fundamental devem ser ensinados a apreciarem os efeitos da eletricidade em suas vidas, tais como energizar suas TVs, computadores, luzes e micro-ondas. Faça com que seus jovens cientistas se envolvam com a ideia da eletricidade; deixe a ciência mais técnica sobre eletricidade para alunos mais velhos. Projetos de energia elétrica no nível do ensino fundamental também apresentam uma oportunidade para ensinar sobre o uso de eletrodomésticos de forma segura.

Introduzindo a eletricidade

Introduza o conceito de eletricidade aos seus alunos do ensino fundamental. Demonstre a importância da energia elétrica, desligando todos os itens elétricos na sala, tais como as luzes, computadores e monitores. Peça a eles para pensar como era a vida antes da eletricidade ser descoberta. Instrua seus alunos a escreverem um diário que descreva um dia típico sem eletricidade, para ajudá-los a pensar sobre o quão difícil seria fazer as tarefas diárias sem ela.

Eletricidade estática

Reúna seus alunos em torno da bancada ou da mesa principal da sala de ciências e disponha de uma colher de sopa de pimenta em pó. Peça a um voluntário para ajudá-lo e pegar um pente de plástico e um pano de lã. Peça ao seu voluntário para esfregar o pente de plástico no pano de lã por 30 segundos -- ele só precisa de cerca de cinco segundos de fricção para ser eficaz, mas você pode usar o tempo para explicar como o pente está se carregando positivamente, enquanto a pimenta está carregada negativamente. Peça ao seu voluntário para passar o pente a poucos centímetros da superfície da pimenta -- esta será atraída pelo pente. Explique aos alunos do ensino fundamental que isso ocorre porque a pimenta está carregada negativamente e é atraída para o pente que está carregado positivamente.

Eletricidade feita através de carvão

Ensine à sua turma de ensino fundamental através desse projeto de pesquisa a investigar as diferentes fases de produção de energia elétrica. Divida a turma em cinco grupos iguais e forneça a cada um uma grande folha de papel, canetas, adesivos, fitas, tesoura sem ponta, cola colorida e outros materiais decorativos. Peça a cada grupo para fazer um cartaz para cada uma das cinco fases da produção de energia eléctrica: a mineração de carvão; o carvão no centro do gerador de energia; a corrente elétrica de alta tensão que vai da linha de transmissão ao transformador; a voltagem que vai para as casas; e os aparelhos elétricos sendo usados ​​em casa. Ajude cada grupo com seu cartaz, certificando-se de que todos os alunos estejam bem familiarizados com a fase de produção de energia elétrica que estão trabalhando. Prenda os cartazes concluídos no quadro em ordem e fale sobre cada estágio para a turma.

Saúde e segurança

Discuta sobre o tema de saúde e segurança ao longo de suas aulas sobre eletricidade. Você não precisa fazer um projeto separado; fale para os alunos sobre a forma segura de usar os aparelhos em casa, por exemplo, enquanto ensina a eles as noções básicas de segurança no laboratório de ciências. Ou ensine aos alunos sobre como eles só devem lidar com um circuito elétrico com uma mão de cada vez, limitando assim a possibilidade de levar um choque.

PROJETO : HORTA COM SABOR DE CONHECIMENTO

 HORTA COM SABOR DE CONHECIMENTO- PROJETO
 Uma Teia Adubada com Múltiplos Sabores e Saberes

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."
                                                                                          Paulo Freire

A oficina tem por objetivo reconhecer e melhor utilizar as hortaliças e frutas da própria localidade, a partir de orientações que valorizam a prática de cardápios de alto valor nutritivo e baixo custo, considerando a filosofia da escola de educar para a sustentabilidade.


O projeto "Horta do Conhecimento",  atende essa unidade todas as terças-feiras, mantendo na escola uma horta de cultivo de mandioca, cariru, cheiro-verde, couve, chicória, jambu, espinafre, cebolinha e algumas espécies medicinais, tais  como: manjericão, anador, hortelãzinho, hortelã-do-maranhão, capim-marinho, babosa, gengibre e boldo. 

Os alunos vêm colhendo e experimentando em seus lanches essas hortaliças em forma de sopa, sucos verdes, vitaminas, sanduíches, biscoitos, bolos e pastéis com recheio de hortaliças, consumindo esses alimentos frescos e nutritivos e aprendendo a importância de se alimentar corretamente para se ter saúde. 

A oficina envolve toda a comunidade escolar: as mães prepararam os pratos principais, os alunos maiores fizeram a sobremesa, e os estudantes menores capricharam no suco! O cardápio inteiro utiliza as hortaliças fresquinhas da horta da Unidade Pedagógica. 

A dinâmica teve início com um breve café da manhã, seguido de uma roda de conversa com a intenção de propor uma reflexão sobre o conceito de cozinhar com os produtos da terra, aproveitando as cascas, talos, folhas e frutas, que são altamente nutritivos. Nessas conversas informais, os responsáveis relataram as suas experiências tanto de cozinha, higiene pessoal, ambiental e, até mesmo, acerca de métodos contraceptivos.

    
Mães marcando presença na oficina!  
No refeitório, os alunos menores produziram um delicioso suco. Na sala de aula, os estudantes maiores fizeram o doce de mamão verde com coco. No quintal, as mães prepararam o risoto de jambu com camarão, o escondidinho de camarão com legumes e a farofa das cascas de legumes.
      
Preparo do suco verde pelos alunos. 
  


    
Estudantes do Ciclo 1 caprichando na sobremesa.  
       


Prato principal sendo produzido pelas mães.  




sexta-feira, 10 de abril de 2015

TRAVA - LÍNGUAS - PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROJETO: TRAVA - LÍNGUAS

Cascudo (Literatura Oral no Brasil , 1984 )  diz:  "que os 
trava-línguas muitas vezes não são estórias , mas jogos de 
palavras difíceis de serem pronunciadas. São antes brincadeiras" . 



Duração: 05 (cinco) aulas
Avaliação: formativa e processual

Justificativa:


O trava- língua trata-se de uma modalidade de Parlenda, uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo. Cascudo (Literatura Oral no Brasil, 2012) incluiu o trava - língua nos contos acumulativos, dizendo que os trava-línguas muitas vezes não são histórias, mas jogos de palavras difíceis de serem pronunciadas. São antes brincadeiras. Todos os trava-línguas são propostos por fórmulas tradicionais, como: ''fale bem depressa''; ''repita três vezes''; ''diga correndo'', e similares. O importante no trava-língua é que ele deve ser repetido de cor, várias vezes seguidas e tão depressa quanto possível. Lido, e devagar, perde a graça e a finalidade.

Objetivos:


  •       Explorar a origem dos Trava-línguas;
  •       Desenvolver a leitura e a escrita;
  •       Trabalhar a linguagem oral;
  •       Pronunciar com clareza e rapidez as palavras usadas em           músicas, trabalhadas no dia a dia da sala de aula;
  •       Estimular a memória auditiva;
  •       Desenvolver a atenção e a concentração;
  •       Memorizar, produzir e reproduzir Trava-línguas;
  •       Ampliar o vocabulário;


Atividades significativas:


  •   Roda de conversa para levantar conhecimentos prévios das crianças sobre os trava – línguas;
  •   Pesquisar na internet/ livros/revistas sobre a origem dos trava - línguas;
  •  Ler em grupo e individualmente trava - línguas;
  •  Produzir e reproduzir e memorizar trava – línguas usando a criatividade;
  •  Gravar a voz das crianças ao pronunciar trava – línguas e depois ouvir na sala;
  •  Produzir livro ou historinha usando a linguagem trava – língua;
  •  Atividades impressas com trava – língua para trabalhar a linguagem escrita;

 A letra do meu nome - Os alunos poderão copiar do quadro por ex: O __ATO __OEU A __OUPA DO __EI DE __OMA. Depois, colocar a 1ª letra do seu nome no lugar dos traços, como por exemplo: Fernanda: O FATO FOEU A FOUPA DO FEIDE FOMA. Priscila: O PATO POEU A POUPA DO PEI DE POMA. Posteriormente, solicitar que cada aluno leia o que conseguiu escrever.
  Brincando com o alfabeto: as crianças recebem trava – línguas incompletos: __abia __ue o __abiá __ssobia? E solicite que as crianças escolham letras do alfabeto que deixe a frase mais engraçada. Essa atividade pode ser com recorte e colagem... Use a criatividade! 


TRAVA – LÍNGUAS:

O peito do pé do pai do padre Pedro é preto. 
A babá boba bebeu o leite do bebê. 
O dedo do Dudu é duro
A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada. 
Quem a paca cara compra, cara a paca pagará 
O Papa, papa o papo do pato. 
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia 
Norma nina o nenê da Neuza 
A chave do chefe Chaves está no chaveiro. 
Sabia que a mãe do sabiá sabia que sabiá sabia assobiar? 
Um limão, dois limões, meio limão. 
É muito socó para um socó só coçar! 
Nunca vi um doce tão doce como este doce de batata-doce! 
O padre pouca capa tem, pouca capa compra. 
Chega de cheiro de cera suja! 
É preto o prato do pato preto 
Bagre branco; branco bagre 
Um tigre, dois tigres , três tigres. 
Três tristes tigres trigo comiam. 

O DESENLADRILHADOR
Essa casa está ladrilhada.
Quem a desenladrilhará?
O desenladrilhador que a desenladrilhar,
Bom desenladrilhador será!

O tecelão
Tecelão tece o tecido
Em sete sedas de Sião
Tem sido a seda tecida
Na sorte do tecelão.

Atrás da Pia
Atrás da pia tem um prato
Um pinto e um gato
Pinga a pia, apara o prato
Pia o pinto e mia o gato.

Sapo no saco
Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento.

Mafagafos
Um ninho de mafagafa
Com sete mafagafinhos
Quem desmafagaguifá
Bom desmafagaguifador será.

VELHO FÉLIX
Lá vem o velho Félix,
Com um fole velho nas costas,
Tanto fede o velho Félix,
Como o fole do velho Félix fede.

TEMPO
O tempo perguntou ao tempo,
Quanto tempo o tempo tem,
O tempo respondeu ao tempo,
Que não tinha tempo,
De ver quanto tempo,
O tempo tem.


SEU TATÁ
O seu Tatá tá?
Não, o seu Tatá não tá,
Mas a mulher do seu Tatá tá.
E quando a mulher do seu Tatá tá,
É a mesma coisa que o seu Tatá tá,tá?

O Pintor Português
PAULO PEREIRA PINTO PEIXOTO,
POBRE PINTOR PORTUGUÊS,
PINTA PERFEITAMENTE
PORTAS, PAREDES E PIAS,
POR PARCO PREÇO, PATRÃO.

O Rato Roeu
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA,
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DA RÚSSIA,
O RATO ROEU A ROUPA DO RODOVALHO…
O RATO A ROER ROÍA.
E A ROSA RITA RAMALHO
DO RATO A ROER SE RIA.
A RATA ROEU A ROLHA
DA GARRAFA DA RAINHA.

O PINTO PIA
A PIPA PINGA.
PINGA A PIPA,
O PINTO PIA.
PIPA PINGA.
QUANTO MAIS
O PINTO PIA
MAIS A PIPA PINGA.

GATO ESCONDIDO
GATO ESCONDIDO
COM RABO DE FORA
TÁ MAIS ESCONDIDO
QUE RABO ESCONDIDO
COM GATO DE FORA.


O SABIÁ
Sabia que o sabiá
sabia assobiar?


PAPA PAPÃO
Se o papa papasse pão.
Se o papa papasse papa.
Se o papa papasse tudo,
Seria um papa papão.

O RATO
O rato roeu a roupa,
Do rei de Roma.
e a rainha, de raiva,
roeu o resto.

PALMINHA
Palma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.

SABER
Sabendo o que sei e sabendo
O que sabes e o que não sabes
E o que não sabemos, ambos saberemos
Se somos sábios, sabidos
Ou simplesmente saberemos
Se somos sabedores.

Bão Balalão
Bão, babalão,
Senhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão.

Ou Bão-balalão!(variação)
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Em um caldeirão;

Lanço o laço no salão.
O lenço, lanço. A lança, não.

Tatu tauató, tatuetê taí.
Tem tanto tatu, não tem.