domingo, 12 de abril de 2015

PROJETO DE LEITURA: LER É VIAJAR NUMA DIMENSÃO INFINITA

PROJETO: Ler é viajar numa dimensão infinita
“Adotar o livro como amigo é ter a certeza de ser informado e de se fazer cidadão consciente” (HJM).

Considerações
       Não é de hoje que se percebe a falta de leitura nas escolas, pois, é incomum encontrar alunos lendo em corredores e salas de aula, mesmo que se tenham professores incentivando seus alunos a este hábito. O que fazer?
       Existem diversas formas de incentivar estudantes para o hábito da leitura e, muitas delas estão ao alcance de todos. O professor, como se pode perceber, tem a faca e o queijo nas mãos, mas, por ironia ou desleixo, muitos perdem essa oportunidade e acabam cortando os próprios pulsos, porque deixam de inovar, inventar e recriar. Projetos são ferramentas eficazes, desde que colocadas à disposição de métodos e objetivos, com metas e resultados e devem ser trabalhados em sala de aula.
       Desse modo, proponho-me a ser mais prático, trabalhando aquilo que realmente tem retorno: a leitura, de forma que possa conduzir o estudante ao pensar com criticidade, agir com objetividade e perceber seu entorno; o contexto em geral, na maneira de ser e estar cidadão responsável e construtor de sua própria identidade.

1. Título:
Compromisso com a Leitura

2. Delimitação
Tema: A Leitura e suas facilidades

2.1. Problema
Por que a leitura ainda é pouco cultivada na escola, um espaço onde se deveria respirar cultura e informações?

3. Justificativa
O projeto de leitura delineia-se a partir de uma concepção de leitura, numa perspectiva interdisciplinar que considera o ato de ter um exercício de descoberta e atribuição de significados.
Observa-se que as turmas, de um modo em geral, não têm hábito de leitura. Diante dessa realidade torna-se necessário formular um projeto e atividades de leituras que despertem nos alunos o interesse e o prazer pela leitura, pois a leitura tem grande importância para o desenvolvimento do indivíduo em seu contexto social, tendo como ponto de partida, as histórias infanto-juvenis, visando, assim, despertar a curiosidade e o gosto do aluno pela leitura.

4. Objetivo Geral
Despertar o gosto pela leitura, de forma com que cada estudante se conscientize da função e importância da leitura para seus estudos e o conhecimento.

4.1. Objetivos Específicos
·         Permitir aos alunos explicarem livros lidos à comunidade escolar;

·         Reforçar o prazer da leitura pelo esforço de aprender e melhorar os estudos;

·         Incentivar alunos para o hábito da leitura, como ferramenta de sua melhoria cognitiva.

·         Estimular o gosto pelo contar e ouvir histórias;

·         Perceber a leitura como um processo dinâmico;

·         Recriar histórias através de textos orais e escritos.

 5. Referencial Teórico
        A leitura é um passaporte para a vida. É uma atividade permanente da condição humana, uma habilidade a ser adquirida desde cedo e treinada em suas várias formas.
       Para Paulo Freire, “um acontecimento, um fato, um efeito, uma canção, um gesto, um poema, um livro se acham sempre envolvidos em densas tramas, tocados por múltiplas razões de ser”. Por esse motivo, um texto deve ser lido a partir de seu contexto, o que inclui um contexto ainda maior no qual interessa muito mais a compreensão do processo, em que a circunstância e como as coisas ocorrem, do que o produto final, o texto em si.
    Ler é, sobretudo, um hábito de quem é estudante e daquele que aprendeu a ler. A leitura abre espaço para o entender, aprender e pensar.
   Segundo Cazden (1987 p. 169), leitura é um conjunto de processos paralelos em interação que atendem simultaneamente a níveis diferentes da estrutura do texto é também um processo construtivo. Diz ainda que a mente dos leitores não é uma tabula rasa na qual o significado das palavras e orações são passivamente registrados.
   Para Zilberman, p.75, 1998:
 Enquanto prática, a leitura associa-se desde seu aparecimento à difusão da escrita, à fixação do texto na matéria livro (ou numa forma similar a essa), à alfabetização do indivíduo, de preferência na fase infantil ou juvenil de sua vida, é a adoção de um comportamento mais pessoal e menos dependente dos valores tradicionais e coletivos, veiculados por meio oral através da religião e dos mitos.
 A leitura é uma discussão permanente entre vários autores, pois se trata de um recurso mais dinâmico para o ato de aprender e o desenvolver  cognitivamente, segundo: Paulo Freire, Vygotsky, Emília Ferreiro, Jean Piaget, entre outros. 
  
6. Metodologia (métodos)
      O Projeto será desenvolvido através do recontar e explicar a leitura feita sobre livros infanto-juvenis contidos em nossa biblioteca. Os alunos, agrupados em 4 ou 5 explicam as estórias lidas dos livros expostos

6.1 – Recursos a serem utilizados

Didáticos:        — Cartazes
                        — Livros Paradidáticos Infanto-Juvenil
                       
Humanos:        — Professor – Alunos

6.2 – Formas de Avaliação
 Durante o processo de avaliação será observado o desempenho na participação das atividades individuais e em grupo.

 6.3 – Cronograma de Execução

O “Projeto de Leitura” será desenvolvido com os alunos  da _____________, no período da tarde , na biblioteca  da escola:
1º Momento — Escolha dos livros de história,
2º Momento — Leitura dos livros
3º Momento — Divulgação da obra através de cartazes, apresentação de personagens e do próprio texto.
4º Momento — Culminância e exposição dos trabalhos realizados no final de  cada bimestre.
  
7. Referências
ABUD, Maria José Milharez. O Ensino de Leitura, Editora Saraiva: 1999.
ALVES, Rubens – Revista Nova Escola- maio de 2002.
BALINKY, Tatiana, Pedagoga. Revista Nova Escola, nov. de 1998.
BARBOSA, José Juvêncio, Alfabetização e Leitura, Editora Cortez4ª Edição, 1997, p.p. 27;29;31
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais – MEC: 1996
 CHARMEUX, Evelina. Aprender a Ler: Vencendo o Fracasso. Editora, São Paulo - 1994. p. 28.
 FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler em Três Artigos que se Completam. São Paulo, Autores associados/ Cortez 1983.  p.p.18;22;50
 HARPER, B. et alii. Cuidado, Escola!. São Paulo, Brasiliense, 1980.
  HARDT, Regina Célia Cazaux, Pedagoga, “Curso de Didática Geral”,Editora Ática, São Paulo, 1998.
 LDB (lei de Diretrizes de Bases), artigo 32, I, ano 1996.
 MARTINS, Maria Helena. O Que é Leitura - item ampliando A Noção de Leitura op cit, p.p. 22; 35 Editora São Paulo – Brasília – 1984.
 MARTINS, Maria Helena, Revista Nova Escola, nov. de 1998. 
MERCW ,Sara - Encontrando o Sentido da Leitura –Artigo do Jornal do MEC, Ano IX, nº 8 – Brasília -Distrito Federal, março de 200l,p.7
MELLO, Clara - A Leitura em Sala de Aula. Editora Ática, 1991, p. 8
ROCHA, Ruth - Escritora Revista Escola, maio de 1998.
 ZILBERMAN, Regina.  Leitura em Crise na Escola: As Alternativas do Professor. Porto Alegre, Mercado Aberto -1982.
 ZILBERMAN, Regina, Revista Nova Escola, nov. de 1998.
 ZIRALDO, (Menino Maluquinho) Revista Nova Escola, nov. de 1998.

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