quinta-feira, 1 de agosto de 2024

POEMA: MINHA CAMA - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Minha cama

             Sérgio Capparelli

Um hipopótamo na banheira

molha sempre a casa inteira.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOOR-1LlIrD6BrEvQ8eq-JoO-iqVa4HoVJ_s9W3sjJnAqB4rt_n9ovwCAp14Ix97MTfGwUQsloNvz_2edT0XNWPVtsICelSC1alLnIGoknMgOMgPd8tmiaAWr2mubf67IepkfEmf4POXYFXSSNuAVWCs3XI8BoB1HYkCtKeK_mkketvPSm3be-vwnyM98/s320/HIPO.jpg
 

A água cai e se espalha

molha o chão e a toalha.

 

E o hipopótamo: nem ligo

estou lavando o umbigo.

 

E lava e nunca sossega,

esfrega, esfrega, esfrega

 

a orelha, o peito, o nariz

as costas das mãos, e diz:

 

Agora vou dormir na lama

pois é lá a minha cama!

Sérgio Capparelli. Minha cama. In: Sérgio Capparelli. Tigres no quintal. São Paulo: Global, 2008. p. 53.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 113.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o animal principal do poema "Minha cama" e onde ele está?

      O animal principal do poema é um hipopótamo, e ele está na banheira.

02 – O que acontece quando o hipopótamo está na banheira?

      Quando o hipopótamo está na banheira, ele molha a casa inteira, espalhando água pelo chão e pela toalha.

03 – Como o hipopótamo reage ao fato de molhar a casa inteira?

      O hipopótamo não se importa com o fato de molhar a casa inteira. Ele diz "nem ligo" porque está ocupado lavando o umbigo.

04 – Quais partes do corpo o hipopótamo esfrega enquanto está na banheira?

      O hipopótamo esfrega a orelha, o peito, o nariz e as costas das mãos.

05 – Onde o hipopótamo decide dormir no final do poema e por quê?

      No final do poema, o hipopótamo decide dormir na lama porque é lá que fica a sua cama.

 

 

POEMA: CEREAIS E GRÃOS - FRAGMENTO - CÉSAR OBEID - COM GABARITO

 Poema: Cereais e Grãos – Fragmento

              César Obeid

Minhas rimas saborosas

Vão falar dos cereais

Milho, aveia e a quinoa

Também trigo e outros mais

Se são bons os refinados

Bem melhor os integrais.

[...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-Yv9Vaddr7iTNW6p98a1IlpsbnPYvgCH48YlX6iuP8SqWsuyprq-xWvZSz4_3rJ5CSWL_jjG-jjs4etgb9aaac2SEwc_9p6yv_KcRxhouUOYuX1Dqe_AqcGTaN6VgrNAMXNfD170ThM5hCD8lkxtvgbO6igCZxwGXXTmxq7ah_g5AInF6aen_z1A3MOc/s1600/ARROZ.jpg

O arroz com o feijão

É mistura genial

O feijão é um lindo grão

O arroz é um cereal

Combinando esses dois

Todo prato é especial.

 

Hoje como o grão-de-bico

Amanhã como a ervilha

Mas não posso me esquecer

a delícia da lentilha

Variando esses grãos

Minha vida sempre brilha.

[...]

César Obeid. Cereais e grãos. In: César Obeid. Rimas Saborosas. São Paulo: Moderna, 2009.p.29.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 128.

Entendendo o poema:

01 – Quais cereais são mencionados no poema?

      No poema, são mencionados os cereais milho, aveia, quinoa e trigo.

02 – Qual é a diferença entre cereais refinados e integrais mencionada no poema?

      O poema sugere que, embora os cereais refinados sejam bons, os cereais integrais são bem melhores.

03 – Qual é a combinação alimentar descrita como "genial" no poema?

      A combinação descrita como "genial" no poema é arroz com feijão.

04 – Como o poema descreve o feijão e o arroz?

      O poema descreve o feijão como um "lindo grão" e o arroz como um "cereal".

05 – O que o poeta diz sobre a combinação de arroz e feijão?

      O poeta diz que combinando esses dois (arroz e feijão), todo prato é especial.

06 – Quais outros grãos são mencionados no poema além dos cereais?

      Além dos cereais, o poema menciona grão-de-bico, ervilha e lentilha.

07 – Como o poeta sugere que devemos variar nossa dieta?

      O poeta sugere que devemos variar nossa dieta consumindo diferentes grãos, como grão-de-bico, ervilha e lentilha, o que faz com que sua vida "sempre brilhe".

 

 

POEMA: FIQUEI DE CASTIGO - CELSO SISTO - COM GABARITO

 Poema: Fiquei de castigo

             Celso Sisto

Não sei por que estou aqui,

trancado nesse quarto!

 Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_tj7OTlppCx2srwbk_b9nWMwmgTZDJlHAwnQiqq3uGaJbUPaOyVtrnxNSg3Nei9xd6eUB6l4pVL82rcywhTwed_UN_Kkct-btBNkWbtT_QRxSDtp2QJspgBTIGCgICSrvIwDMBJ9aHCk38aCXiNyRrwbKdzNu46CUZ-5W48M72e5OG85H-b36rgDT_W8/s320/GELADEIRA.png

Eu só deixei a geladeira aberta,

a cama sem coberta,

uma tarefa incompleta,

uma mentirinha encoberta,

e não achei a palavra certa

para inventar uma história esperta!

Celso Sisto. Fiquei de castigo. In: Celso Sisto. Emburrado. São Paulo: Paulus, 2005. Não paginado.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 115.

Entendendo o poema:

01 – Por que o narrador está trancado no quarto?

      O narrador está trancado no quarto porque deixou a geladeira aberta, a cama sem coberta, uma tarefa incompleta, contou uma mentirinha e não conseguiu inventar uma história esperta.

02 – Qual é o sentimento do narrador em relação ao castigo?

      O sentimento do narrador é de confusão e talvez um pouco de injustiça, pois ele começa o poema dizendo "Não sei por que estou aqui," sugerindo que ele não entende bem a razão do castigo.

03 – Que tipo de história o narrador tentou inventar?

      O narrador tentou inventar uma história esperta, mas não conseguiu encontrar a palavra certa para isso.

04 – Como o narrador descreve as suas ações que levaram ao castigo?

      O narrador descreve as suas ações de forma aparentemente trivial e casual, como se não fossem grandes coisas.

 

POEMA: RECEITA DE ESPANTAR A TRISTEZA - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

Poema: Receita de espantar a tristeza

             Roseana Murray

faça uma careta
e mande a tristeza
pra longe pro outro lado
do mar ou da lua

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja3c6A7AG19OI7Z-CL46rl1s4hb1Odhc7QYdqZYRiJqG0lpgqukp6sX2js7N9HsTFstQEc3YZfFgkfazeF2eoFXh94rFSWv5yDgcj3XS8KQLKZU3wMpiA_H946YMcNXBxdPVNaTgAsLI60BrrAcB6KYkuRAkUO0xNU5rYygbPPZCTQ7LA_XGt7RrwRwro/s320/TRISTEZA.jpg


vá para o meio da rua
e plante bananeira
faça alguma besteira

depois estique os braços
apanhe a primeira estrela
e procure o melhor amigo
para um longo e apertado abraço.

Roseana Murray. Receita de espantar a tristeza. In: Roseana Murray.  Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1999. p. 42.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 121.

Entendendo o poema:

01 – Qual é a primeira ação sugerida no poema para espantar a tristeza?

      A primeira ação sugerida no poema é fazer uma careta.

02 – Para onde o poema sugere mandar a tristeza?

      O poema sugere mandar a tristeza para longe, para o outro lado do mar ou da lua.

03 – Que atividade o poema recomenda fazer na rua?

      O poema recomenda ir para o meio da rua e plantar bananeira.

04 – O que o poema sugere fazer após plantar bananeira?

      Após plantar bananeira, o poema sugere esticar os braços e apanhar a primeira estrela.

05 – Qual é a última recomendação do poema para espantar a tristeza?

      A última recomendação do poema é procurar o melhor amigo para um longo e apertado abraço.

 

 

 

POEMA: LAGOA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Poema: Lagoa

             Carlos Drummond de Andrade

Eu não vi o mar.
Não sei se o mar é bonito,
não sei se ele é bravo.
O mar não me importa.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_E2fckpt-lAnYdHqp2GqTp_M3RzW8bLbc8FChlY0mZJijo-yHkggvu5NvcW-U5r-yEvFKLEr4gMUNv867mrF24a-4MRStwhpXvvUEr3IdvbSUk8xW97SYqmLeFft_mugFlZNSAPQtXuvN7Gl25uGek4BGeY30JnW4W8zbutmmEj5ZXEfkJI9HGDcJDp4/s320/MAR.png


Eu vi a lagoa.
A lagoa, sim.
A lagoa é grande
e calma também.

Na chuva de cores
da tarde que explode
a lagoa brilha
a lagoa se pinta
de todas as cores.
Eu não vi o mar.
Eu vi a lagoa. . .

Lagoa. In: Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade, Companhia das Letras, São Paulo. Carlos Drummond de Andrade @ Graña Drummond www.carlosdrummond.com.br.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 132.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o tema principal do poema "Lagoa" de Carlos Drummond de Andrade?

      O tema principal do poema é a contemplação e a valorização da lagoa, destacando a sua beleza e a paz que ela transmite, em contraste com o mar, que é desconhecido e indiferente ao eu lírico.

02 – Por que o eu lírico diz que o mar "não me importa"?

      O eu lírico afirma que o mar "não me importa" porque ele nunca o viu e, portanto, não tem nenhum sentimento ou apego por ele. Em vez disso, ele valoriza a lagoa, que ele conhece e aprecia.

03 – Como a lagoa é descrita no poema?

      A lagoa é descrita como grande e calma, especialmente bela durante o entardecer, quando brilha e se pinta de todas as cores na "chuva de cores" da tarde.

04 – Qual é a importância da imagem da "chuva de cores" no poema?

      A "chuva de cores" simboliza o pôr-do-sol refletido na lagoa, criando uma imagem visual deslumbrante que destaca a beleza natural e a tranquilidade da lagoa. Essa imagem é central para transmitir a admiração do eu lírico pela lagoa.

05 – Como o poema "Lagoa" reflete a relação do eu lírico com a natureza?

      O poema reflete uma relação de intimidade e apreço do eu lírico com a natureza, particularmente com a lagoa. Ele encontra beleza e paz na simplicidade da lagoa, preferindo-a ao mar desconhecido e talvez tumultuado.

06 – Qual é o contraste estabelecido entre o mar e a lagoa no poema?

      O contraste é que, enquanto o mar é desconhecido e irrelevante para o eu lírico, a lagoa é familiar, apreciada e cheia de beleza. A lagoa é calma e colorida, proporcionando um sentido de paz e fascinação, ao contrário da indiferença sentida pelo mar.

07 – O que a repetição da frase "Eu não vi o mar" sugere sobre os sentimentos do eu lírico?

      A repetição da frase "Eu não vi o mar" reforça a ideia de que o mar não tem importância para o eu lírico. Sugere que a experiência e a conexão emocional com a lagoa são suficientes para ele, tornando desnecessário o conhecimento do mar.

 

 

segunda-feira, 29 de julho de 2024

EDITORIAL: ATENÇÃO AO PEDESTRE - (FRAGMENTO) - FOLHA DE S.PAULO - COM GABARITO

Editorial: Atenção ao pedestre – Fragmento

                 Pesquisa mostra pico de movimento às 12hs e, SP, com 52% de deslocamentos a pé

        A cena tornou-se comum em locais de São Paulo com concentração de arranha-céus comerciais [...]: por volta do meio-dia, milhares de pessoas descem à rua para almoçar. Muitos vão ao banco, à escola dos filhos ou tratar de outros compromissos e problemas do cotidiano. [...]

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia58JHMp-zJZye5wISS-oZ2UDTp9nKSFYpv3lErhegvbBdzgwXMznITPR1Jd5eqaF-DPDJ3DRNgqnGLucQnY88JPqKgCtJOCHFs0W6fi6NxPKzsV3IIDbbcIgGAbKp3zV8gUk8hCLMyG_PpzDNgc4wmcEbw-PtrZimpZhuEyDincaKC-bHujB_hUIUp5w/s320/PICO.jpg

        Nada menos que 5,2 milhões de pessoas iniciam viagens entre as 12hs e as 13hs. Se isso não chega a causar os maiores congestionamentos do dia, é porque as movimentações são de curta duração e em grande número feitas a pé.

        O troféu dos engarrafamentos ainda permanece com o horário das 7hs. Como muitas das viagens em curso nesse momento começaram bem antes, os cidadãos em trânsito geram cifras ainda mais espantosos – 6,9 milhões de pessoas transitando ao mesmo tempo.

        De toda maneira, o novo pico das 12hs merece entrar no foco do poder público. Uma das razões é a predominância de pedestres. Se ao longo do dia os deslocamentos a pé perfazem32% do total, na hora do almoço eles somam 52%.

        Não raro essa grande concentração de gente a andar extravasa a superfície da calçada, que se torna pequena para acomodar a todos. As pessoas passam a descer para o leito carroçável da via, com o que se expõem a risco maior de atropelamento e contribuem para conturbar o trânsito de veículos.

        Parece evidente que, onde houver gargalos, o poder público deve considerar a ampliação dos passeios e a melhoria dos pisos. Medidas para acalmar ou restringir o tráfego de automóveis também podem impor-se como soluções locais.

        Outra providência possível seria aumentar o tempo de travessia nas faixas com semáforos para pedestres. Quem anda a pé pela cidade já teve a experiência de precisar correr para completar o percurso até o lado oposto, tão exíguos são os intervalos reservados para os bípedes atravessarem a pista. [...].

ATENÇÃO ao pedestre. Folha de S. Paulo, 6 jul. 2019. Dispensável em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/07/atencao-ao-pedestre.shtml. Acesso em: 13 jul. 2019.

Entendendo o editorial:

01 – Qual é o principal pico de movimento de pedestres em São Paulo mencionado no editorial?

      O principal pico de movimento de pedestres em São Paulo ocorre ao meio-dia, entre as 12hs e as 13hs, quando milhares de pessoas saem às ruas para almoçar e resolver outros compromissos.

02 – Quantas pessoas iniciam viagens entre as 12hs e as 13hs em São Paulo?

      Entre as 12hs e as 13hs, 5,2 milhões de pessoas iniciam viagens em São Paulo.

03 – Qual horário é mencionado como o de maior congestionamento em São Paulo?

      O horário das 7hs é mencionado como o de maior congestionamento em São Paulo.

04 – Quantas pessoas estão em trânsito ao mesmo tempo durante o horário das 7hs em São Paulo?

      Durante o horário das 7hs, 6,9 milhões de pessoas estão em trânsito ao mesmo tempo em São Paulo.

05 – Qual a porcentagem de deslocamentos a pé ao longo do dia em São Paulo e qual a porcentagem durante o horário do almoço?

      Ao longo do dia, 32% dos deslocamentos em São Paulo são feitos a pé, enquanto durante o horário do almoço essa porcentagem sobe para 52%.

06 – Quais medidas o editorial sugere para melhorar a segurança dos pedestres durante o pico das 12hs?

      O editorial sugere que o poder público deve considerar a ampliação dos passeios, a melhoria dos pisos, medidas para acalmar ou restringir o tráfego de automóveis e aumentar o tempo de travessia nas faixas com semáforos para pedestres.

07 – Por que a concentração de pedestres nas ruas durante o horário do almoço é um problema, segundo o editorial?

      A concentração de pedestres durante o horário do almoço é um problema porque a superfície da calçada se torna insuficiente para acomodar todos, fazendo com que muitos pedestres desçam para o leito carroçável da via. Isso os expõe a maior risco de atropelamento e contribui para conturbar o trânsito de veículos.

 

ARTIGO DE OPINIÃO: JOGAR VIDEOGAME FAZ MAL? (FRAGMENTO)- ROSELY SAYÃO - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: Jogar videogame faz mal? – Fragmento

             Rosely Sayão

        Você gosta de jogar videogame? Eu adoro!

        "O quê? Você gosta disso? Na sua idade?". Eu já ouvi
muitas vezes essas reações quando confesso que eu gosto, e também já enfrentei caras feias, sabia? Acho que, no fundo, as pessoas se perguntam como uma pessoa velha como eu pode curtir esse tipo de jogo. Vou contar como foi que aprendi a gostar disso.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0DOQcRSde9v4ctdh0Fo49n8LLqmAQXyuLGCEqnt1LaCs8mfZ7Hf8jJMlheZArn8TRYxQQMppUpkGkN8MjCJCLLq_m0znhhdRagYRtK9dWoxrVNPa47zrjp2MXluIq30eeo1m4kDNouRqRP6jFOKeqhUohOJCLbxm6RUFHXqOU5BvulpNGupLSiBtE3_U/s320/destaque-videogame.jpeg


        Quando meus filhos tinham a sua idade, mais ou menos, eles ganharam o primeiro videogame da tia deles. E, aí, foi aquela loucura lá em casa.

        Os dois não saíam da frente daquele aparelho, e eu tinha que chamá-los uma, duas, três vezes até que eles me respondessem, de tão concentrados que ficavam. E eu não entendia nada, nadinha do jogo. Uma noite, depois que eles foram dormir, eu peguei o jogo para tentar aprender. E fiquei vidrada nele! Aí senti na pele o que acontece com as crianças quando elas jogam.

        É mesmo fascinante, não é? Tudo o que a gente quer é ganhar do aparelho, passar para a próxima fase, não ficar sem vida para poder continuar a jogar.

        E assim o tempo passa e as horas voam, sem que
a gente se dê conta.

        Acredita que tive que começar a marcar hora para parar de jogar? É, não foi fácil mandar no jogo e não deixar que ele mandasse em mim. E até hoje é assim.

        Sabe que o videogame provoca a maior confusão no mundo? É
que tem quem ache que ele prejudica a criança, e tem quem pense que é bom. [...]

        Uma coisa é certa: tudo o que é exagerado e que prende a gente não pode fazer bem. Afinal, prisão é prisão, seja ela qual for.

        Então, se você tem vídeo game e adora jogar, como eu, precisa aprender a controlar o bicho, porque há muitas outras coisas legais para você fazer e se divertir também. [...] 

SAYÂO, Rosely. Jogar vídeo game faz mal? Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2014/09/1523168-jogar-videogame-faz-mal-leia-a-coluna-de-rosely-sayao.shtml. Acesso em: 13 jul. 2019.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a opinião inicial de Rosely Sayão sobre jogar videogame?

      Rosely Sayão confessa que adora jogar videogame, apesar das reações negativas que recebe por causa de sua idade.

02 – Como Rosely Sayão começou a se interessar por videogames?

      Rosely Sayão começou a se interessar por videogames quando seus filhos ganharam um videogame da tia. Ela decidiu experimentar o jogo uma noite e ficou fascinada.

03 – Qual foi a reação de Rosely Sayão ao experimentar o videogame pela primeira vez?

      Rosely Sayão ficou vidrada no jogo e entendeu o fascínio que ele exerce sobre as crianças, sentindo na pele a vontade de ganhar e avançar para a próxima fase.

04 – O que Rosely Sayão teve que fazer para controlar o tempo que passava jogando videogame?

      Rosely Sayão teve que começar a marcar hora para parar de jogar, para evitar que o jogo tomasse conta de seu tempo.

05 – Qual é a opinião de Rosely Sayão sobre os efeitos do videogame?

      Rosely Sayão reconhece que há uma grande confusão sobre os efeitos do videogame, com algumas pessoas achando que prejudica as crianças e outras acreditando que é benéfico. No entanto, ela afirma que qualquer coisa em excesso não pode fazer bem.

06 – O que Rosely Sayão aconselha para quem gosta de jogar videogame?

      Rosely Sayão aconselha a aprender a controlar o tempo de jogo, pois há muitas outras atividades divertidas que também merecem atenção.

07 – Como Rosely Sayão define o exagero no contexto dos videogames?

      Rosely Sayão define o exagero como uma forma de prisão, indicando que qualquer coisa que nos prenda em excesso não pode ser saudável.

 

 

EDITORIAL: DE CANUDO EM CANUDI - (FRAGMENTO) - FOLHA DE S.PAULO - COM GABARITO

 Editorial: De canudo em canudo – Fragmento

        A poluição dos mares por resíduos plásticos inscreve-se entre os temas ambientais mais preocupantes do presente. Descartamos nos oceanos, todos os anos, ciclópicas 8 milhões de toneladas desse polímero, o qual perfaz aproximadamente 85% do lixo marinho.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiio8hxnJ0wm3w_7E2I9O0LHCmY6y_kyuT9pLc9rf2Lli2HLet8OWoX40dxqFIw5gEd-P0myRZ9LrDnjfw74GABW69R8PcceE9RWayabL2wQ1y-Z7YJsP6pjSpZD6ToV_0NWE_8j6dnFWD9y3pG8nWSnbhAUnihrET2Rr9bIs-_8aD3CIFMpuSHRnfhD2U/s1600/CANUDO.jpg


        Ademais, como alguns desses materiais tardam um século ou mais para se decompor, sua acumulação converte-se em um problema que atravessa gerações.

        Embora seja difícil imaginar uma solução única para a questão, iniciativas pontuais, se somadas, podem fazer diferença. Segue esse espírito a tendência, que ganha corpo em todo o mundo, de proibir os canudos de plástico descartáveis.

        Recentemente, a cidade de São Paulo aderiu a ela. A lei, que deve entrar em vigor no segundo semestre, proíbe o artigo em hotéis, restaurantes, bares, padarias, clubes noturnos e eventos musicais. A multa para os recalcitrantes pode chegar a R$ 8.000. [...]

        A investida contra os canudinhos tem sua razão de ser. Desnecessários, a não ser para certas condições médicas, e utilizados por poucos minutos, não integram uma cadeia de descarte voltado à reciclagem. Uma vez nos oceanos, levam mais de 200 anos para se decompor.

        Não existem estatísticas sobre o consumo de canudos plásticos no Brasil, mas os números internacionais assustam. Estima-se que pelo menos 170 milhões de unidades sejam jogadas fora por dia nos EUA.

        Sua proibição, no entanto, ataca apenas uma parte diminuta do problema. Estima-se que os canudinhos componham de 4% a 7% do plástico que polui os mares.

        Não à toa, iniciativas de maior amplitude vêm sendo colocadas em prática. Na principal delas, a União Europeia anunciou que irá banir até 2021 os chamados plásticos de uso único – categoria que inclui copos, pratos, talheres, cotonetes, tampas e embalagens para entrega de comida. [...]

DE canudo em canudo. Folha de S. Paulo, 14 jul. 2019. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/07/de-canudo-em-canudo.shtml. Acesso em: 9 set. 2019.

Entendendo o editorial:

01 – Qual é o tema central do editorial "De canudo em canudo"?

      O tema central do editorial é a poluição dos mares por resíduos plásticos e as iniciativas para combater essa problemática, com foco específico na proibição de canudos plásticos descartáveis.

02 – Quantas toneladas de plástico são descartadas nos oceanos anualmente, segundo o editorial?

      Segundo o editorial, são descartadas aproximadamente 8 milhões de toneladas de plástico nos oceanos todos os anos.

03 – Por que a acumulação de resíduos plásticos nos oceanos é um problema que atravessa gerações?

      A acumulação de resíduos plásticos é um problema intergeracional porque muitos desses materiais levam um século ou mais para se decompor, permanecendo no ambiente por longos períodos.

04 – Qual cidade brasileira mencionada no editorial aderiu à proibição de canudos plásticos descartáveis?

      A cidade de São Paulo é mencionada no editorial como tendo aderido à proibição de canudos plásticos descartáveis.

05 – Quais estabelecimentos em São Paulo serão afetados pela nova lei que proíbe canudos plásticos descartáveis?

      A nova lei em São Paulo afetará hotéis, restaurantes, bares, padarias, clubes noturnos e eventos musicais.

06 – Por que a proibição de canudos plásticos descartáveis é considerada uma iniciativa importante, embora não resolva todo o problema da poluição marinha?

      A proibição é importante porque os canudos plásticos são desnecessários na maioria dos casos, não são recicláveis e levam mais de 200 anos para se decompor nos oceanos. No entanto, eles representam apenas uma pequena parte do problema, compondo de 4% a 7% do plástico que polui os mares.

07 – Qual medida de maior amplitude está sendo tomada pela União Europeia para combater a poluição por plásticos, mencionada no editorial?

      A União Europeia anunciou que irá banir até 2021 os plásticos de uso único, como copos, pratos, talheres, cotonetes, tampas e embalagens para entrega de comida, numa medida de maior amplitude para combater a poluição plástica.

 

quarta-feira, 10 de julho de 2024

ARTIGO DE OPINIÃO: A CALAMIDADE DOS ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL - INGRID COELHO - COM GABARITO

 Artigo de opinião: A calamidade dos acidentes de trabalho no Brasil

        São 5 mil mortes por dia, três vidas perdidas a cada minuto

          Ingrid Coelho

        A Organização Mundial do Trabalho (OIT) aponta que em todo o mundo, por ano, cerca de 270 milhões de trabalhadores são vitimados em decorrência de acidentes no exercício de suas funções laborais. Desse total, cerca de dois milhões perdem suas vidas. São 5 mil mortes por dia, três vidas perdidas a cada minuto, aproximadamente o dobro dos óbitos registrados pelas guerras e mais do que as perdas provocadas pela Aids. Ainda a se lamentar o fato de que 12 mil dessas vítimas são crianças.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWcqelB2TUlPvuBtVtf5jF97ay0voP7JTtIosSv0e8LdqbXLGtmzM3r7qRjxg0794rCQ-BITfZADAKOsd5xLSo5NP_-uYfWTL4gldgl04e3mMkUD9jBw18QQq6lXJIg_pem0hsKkh-Ry4Ar09ielia8XOt5gEi4D8f4t26v2NRNAQZkk3_roq_Ym1g-eA/s320/mortes-em-acidentes-de-trabalho.jpeg


        No Brasil, segundo números do Ministério da Previdência Social, aconteceram 705.239 acidentes de trabalho com 2.731 mortes no ano de 2012. Desses, 14.755 trabalhadores ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho. O setor com maior número de acidentes é o de comércio e reparação de veículos automotores, com 95.659 registros, seguido pelo de saúde e serviços sociais, com 66.302 casos. Em terceiro aparece o da construção civil, que apresentou aumento, passando de 60.415 em 2011, para 62.874 em 2012.

        É importante destacar em relação ao nosso país que essas estatísticas levam em conta somente os acidentes que vitimaram trabalhadores formais, com vínculo celetista, o que corresponde a 30% da População Economicamente Ativa (PEA). Por isso mesmo é possível indicar que os números reais revelam verdadeira calamidade quanto a esse quadro no Brasil. Hoje, portanto, quando se celebra o Dia em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho, faz-se necessária reflexão sobre a temática, principalmente ao se levar em conta que a saúde do trabalhador está contemplada no direito universal à saúde como uma conquista da cidadania brasileira, garantida na Constituição Federal, em seu artigo 200.

        Como competência do Sistema Único de Saúde (SUS), questões ligadas a esse campo extrapolam a mera relação entre trabalhador e empregador, passando a ser também um objeto de saúde pública. É preciso que isso seja efetivado de fato.

COELHO, Ingrid. A calamidade dos acidentes de trabalho no Brasil. O Povo On-line, 28 abr. 2014. Disponível em: www.20.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2014/04/28/noticiasjornalopiniao,3242550/a-calamidade-dos-acidentes-de-trabalho-no-brasil.shtml. Acesso em: 2 ago. 2019.

Entendendo o artigo:

01 – Quantas mortes por acidentes de trabalho ocorrem por dia no mundo, segundo a OIT?

      Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), ocorrem 5 mil mortes por dia devido a acidentes de trabalho.

02 – Qual é a proporção de mortes causadas por acidentes de trabalho em comparação com as guerras e a Aids?

      As mortes por acidentes de trabalho são aproximadamente o dobro das registradas por guerras e mais do que as provocadas pela Aids.

03 – Quantas crianças são vítimas de acidentes de trabalho anualmente, de acordo com a OIT?

      Anualmente, 12 mil crianças são vítimas de acidentes de trabalho.

04 – Quantos acidentes de trabalho ocorreram no Brasil em 2012, segundo o Ministério da Previdência Social?

      Em 2012, ocorreram 705.239 acidentes de trabalho no Brasil.

05 – Qual foi o número de mortes por acidentes de trabalho no Brasil em 2012?

      Em 2012, houve 2.731 mortes por acidentes de trabalho no Brasil.

06 – Quais foram os três setores com maior número de acidentes de trabalho no Brasil em 2012?

      Os três setores com maior número de acidentes de trabalho em 2012 foram: comércio e reparação de veículos automotores (95.659 registros), saúde e serviços sociais (66.302 casos), e construção civil (62.874 casos).

07 – Por que as estatísticas de acidentes de trabalho no Brasil podem não refletir a realidade completa?

      As estatísticas de acidentes de trabalho no Brasil podem não refletir a realidade completa porque consideram apenas os acidentes que vitimaram trabalhadores formais com vínculo celetista, o que corresponde a apenas 30% da População Economicamente Ativa (PEA).

 

 

ARTIGO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: FRUTA EM PÓ - ISADORA SILVA VILARDO - COM GABARITO

 Artigo de divulgação científica: Fruta em pó

        Tecnologia torna polpa de pequi e leite de babaçu disponíveis o ano inteiro

              Isadora Silva Vilardo

        Cada fruta tem sua época certa, quando fica mais saborosa, nutritiva e também mais barata. No entanto, mesmo azedinhas, boa parte delas fica disponível para consumo o ano todo. Isso não acontece com o babaçu e o pequi, que só podem ser consumidos cinco meses por ano. Para estender esse período e combater o desperdício, a engenheira de alimentos Audirene Amorim Santana transformou em pó a polpa desses dois frutos do cerrado sem perda significativa de suas propriedades nutricionais.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3BeIZx8q2TTgIQwdY_Ap0J7DwYyc1YHIrYQqsHHQrudEKP2KLH1slhXh3OpKmJUnrdBjQRsmmU2pIdKUkVmeCmsLB5gDQSNxZTXdZwAS3joK8Cbe02qWh3RTVCIxc6l5QgITM5M3Mz_jvFWTBiY4e9-gDNypxrRWpwuIQ4bDnvsf0ght8__MCJlG9cdY/s1600/PEQUI.jpg

        Com a pesquisa, realizada durante o doutorado na Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Santana pretende que os dois frutos, que fazem parte do cardápio regional nordestino e são ricos em nutrientes, possam ser usados pela população durante todo o ano.

        Secagem

        Como o pequi e o leite de babaçu são colhidos em grande quantidade, mas apenas durante quatro ou cinco meses, e logo estragam, era necessário criar uma forma de estoque prolongado dos frutos que não implicasse na perda de nutrientes. A pesquisadora empregou, para isso, o processo de secagem por aspersão, tecnologia muito utilizada na indústria alimentícia e farmacêutica para a produção de leite em pó, sucos, sopas, café instantâneo, remédios e sabão.

        [...]

        A técnica é simples: o secador por aspersão transforma o alimento, originalmente em estado fluido, em uma ‘nuvem’ de gotículas. Em contato com o ar quente, dentro do equipamento, a parcela líquida evapora, restando apenas um pó com os componentes do alimento. Além do baixo custo operacional, a rapidez desse processo pouco influi nas características físicas e químicas dos produtos, mantendo suas qualidades nutricionais.

        Após essa etapa, para fixar os componentes nutritivos dos frutos, Santana utilizou microencapsulantes. São carboidratos – no caso, a maltodextrina, a goma arábica e a dextrina ou amido modificado – misturados na polpa do pequi e do leite de babaçu que protegem os alimentos tanto no processo da secagem quanto no estoque. “Com esses cuidados, em média, 80% dos componentes nutritivos dos frutos se mantiveram”, conta Santana, enfatizando o poder antioxidante natural que as duas espécies apresentam.

        A pesquisadora sinaliza que o pó obtido tanto pode ser consumido diretamente pela população quanto utilizado na indústria para fabricação de produtos como sucos, bolos e outros. Preservado do calor e da umidade, o pó pode ser consumido em até quatro meses, praticamente dobrando o tempo de disponibilidade dos frutos na região. “Com a união da comunidade, governos e indústria, o projeto pode ser bem-sucedido para melhor aproveitamento das matérias-primas da Amazônia”, aposta.

VILARDO, Isadora Silva. Fruta em pó. Ciência Hoje, nº 308, p. 44, out. 2013.

Entendendo o artigo:

01 – Qual é a principal inovação apresentada pela engenheira de alimentos Audirene Amorim Santana em sua pesquisa sobre o pequi e o leite de babaçu?

      A principal inovação é a transformação da polpa de pequi e do leite de babaçu em pó, utilizando a técnica de secagem por aspersão, o que permite a disponibilidade desses frutos durante o ano inteiro sem perda significativa de suas propriedades nutricionais.

02 – Por que é importante transformar a polpa de pequi e o leite de babaçu em pó?

      É importante porque esses frutos são colhidos em grande quantidade apenas durante quatro ou cinco meses e logo estragam. Transformá-los em pó permite o estoque prolongado sem perder nutrientes, combatendo o desperdício e possibilitando seu consumo durante todo o ano.

03 – Quais são os benefícios nutricionais de consumir pequi e leite de babaçu?

      O pequi e o leite de babaçu são ricos em nutrientes e apresentam poder antioxidante natural. Transformá-los em pó preserva esses benefícios nutricionais, permitindo seu consumo regular.

04 – Como funciona a técnica de secagem por aspersão utilizada na pesquisa?

      A técnica transforma o alimento fluido em uma ‘nuvem’ de gotículas que, em contato com o ar quente, evapora a parte líquida, restando apenas o pó com os componentes do alimento. É um processo rápido e de baixo custo operacional que preserva as qualidades nutricionais dos produtos.

05 – Quais ingredientes foram usados como microencapsulantes na pesquisa, e qual é a sua função?

      Foram utilizados carboidratos como maltodextrina, goma arábica e dextrina ou amido modificado. Esses microencapsulantes protegem os alimentos tanto no processo de secagem quanto no armazenamento, ajudando a manter 80% dos componentes nutritivos dos frutos.

06 – Quais são as possíveis aplicações do pó de pequi e do leite de babaçu na indústria alimentícia?

      O pó pode ser utilizado na fabricação de produtos como sucos, bolos e outros alimentos. Além disso, pode ser consumido diretamente pela população, ampliando as possibilidades de uso desses frutos na culinária regional e na indústria.

07 – Qual é a visão da pesquisadora sobre o impacto do projeto para a comunidade e a indústria?

      A pesquisadora acredita que com a união da comunidade, governos e indústria, o projeto pode ser bem-sucedido, melhorando o aproveitamento das matérias-primas da Amazônia e contribuindo para a economia local e a segurança alimentar.