quarta-feira, 19 de junho de 2024

HISTÓRIA: A AVENTURA DE ROBINSON CRUSOÉ - LUIZ FELIPE PAGNOSSIM - COM GABARITO

 História: A aventura de Robinson Crusoé

              Luiz Felipe Pagnossim

        Não sei se já contei, mas meu gosto pela leitura de narrativas de aventuras foi incentivado pela professora Helena. Além das aulas de redação, ela costumava contar para a turma histórias incríveis, de forma tão real que parecia que podíamos ouvir o bater das ondas, o barulho do vento, o tinir das espadas. Aquilo sim era uma aventura e tanto! Bem, depois, era correr para ver quem pegava primeiro na biblioteca os livros mais disputados como: As viagens de Gulliver, Moby Dick, A volta ao mundo em 80 dias, Viagem ao centro da Terra, A ilha do tesouro e, claro, Robinson Crusoé, o meu preferido.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6JE8uIiFMI62xqK21BXSVVjHuybk_qbzFf5IHfoj2WAMYFkZAPpdXru7FpMF7lq9BgdCxOfvr4QEcWqeedcChg7SV_X6DK5RFZRCSrw5SjNM2AHAlFNUKJdkS2rVwMES98KvzrJH5hneGb-620N3cJ7N7sRzhjWsuqD7XzvKmkHLGItRf0MSTba7zO9Q/s320/robinson-crusoe-65.jpg

        Parece que consigo ouvir, ainda hoje, dona Helena narrando a trajetória do navegante Robinson Crusoé e seu naufrágio. Algo mais ou menos assim:

        Ele, que tinha uma vida tranquila na companhia dos pais, na cidade inglesa de Iorque, resolve, num ímpeto, deixar tudo para trás e partir, tornando-se um mercador e marinheiro. Isso em 1650 ou mil seiscentos e alguma coisa. Bem, a verdade é que, depois de uma série de acontecimentos, dignos de um bom filme de ação, ele chaga ao Brasil e se torna fazendeiro.

        Mas o gosto pela vida no mar leva o personagem a tomar a decisão de se lançar em uma nova aventura. Dessa vez rumo à Guiné, na África, para o comércio de escravos. De volta ao mar...

        O navio era de bom tamanho, tinha seis canhões e levava um total de 17 homens entre tripulantes e acompanhantes. E assim ele partiu, certo de que poderia encontrar perigos no caminho, pois além dos riscos do mar, havia ainda os ataques constantes de piratas naquela rota.

        Os primeiros dias de viagem transcorreram calmamente dentro do previsto. Durante dez dias, nada parecia perturbar o percurso da embarcação. Tudo estava tranquilo. No décimo primeiro dia, porém, de repente, o céu escureceu e os ventos fortes faziam balançar o navio. O medo tomou conta da tripulação.

        Os marujos eram jogados para todos os lados. Alguns se agarravam ao que podiam. Parecia impossível conter a situação, em meio à tempestade. Quando o mau tempo dava trégua, o capitão buscava alguma orientação de rota. Impossível, pois estavam perdidos, buscando alguma ilha onde pudessem desembarcar.

        Os dias se passaram e a tormenta voltou. O desespero já tomava conta de todos, pois os homens não tinham quase mais forças. Mas, em meio a toda tempestade, ouviu-se uma voz: “Terra!” Nem mesmo o uivar do vento e o ranger das velas desorientadas pela tempestade impediram que ouvissem aquela palavra de salvação. Pouco mais que dez homens, lançaram-se ao mar em um barco salva-vidas contra a fúria das ondas, movidos pela esperança de salvarem-se.

        Eles remavam desesperadamente, quando, de repente, um vagalhão atingiu o barco que acabou virando. Alguns marujos se seguraram na pequena embarcação, outros foram engolidos pelas águas, até que uma nova onda levou o que restara dos homens agarrados ao salva-vidas.

        Robinson, atordoado, lutava para permanecer vivo, buscando manter-se à tona, submergindo e voltando à superfície, rodopiando e sendo jogado pelas ondas. Havia engolido muita água e já não tinha quase força para resistir. Fechou os olhos e entregou seu corpo sobre o mar, olhando para o céu, com os braços estendidos, deixando-se ser levado pelas águas.

        De repente, abaixou o braço e sua mão tocou algo firme. Então, reuniu toda força que pode e deu alguns passos em direção à praia. Fraco e cansado, desmaiou. Quando acordou, lembrou-se do que havia acontecido. Não havia nenhum companheiro salvo daquela embarcação. Ele estava só.

        Nesse momento, vinha o melhor, pois a professora Helena colocava as mãos no peito, fechava os olhos e dizia: “Ufa! Ele conseguiu...” E a turma ria, emocionada pela história e pela interpretação de dona Helena. Que aventura!

PAGNOSSIM, Luiz Felipe.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 32-34.

Entendendo a história:

01 – No texto, o narrador cita livros de aventura que eram disputados pela turma. Quais são os títulos lembrados?

      Os títulos são: As viagens de Gulliver, Moby Dick, A volta ao mundo em 80 dias, Viagem ao centro da Terra, A ilha do tesouro e, claro, Robinson Crusoé.

02 – De forma imprecisa, o narrador busca lembrar-se de quando começaram as aventuras de Robinson Crusoé. Qual é o ano aproximado apontado?

      O ano aproximado apontado pelo narrador é o 1650.

03 – Qual era o destino da embarcação que partira do Brasil?

      O destino era Guiné, na África.

04 – O que o capitão pode perceber quanto à rota do navio em meio à tempestade?

      O capitão pode perceber que estavam perdidos.

05 – Ao conseguir escapar do navio, o narrador não estava sozinho. Escreva o trecho que comprova esta afirmativa.

      “Pouco mais que dez homens, lançaram-se ao mar em um barco salva-vidas contra a fúria das ondas, movidos pela esperança de salvarem-se.”

06 – Em meio a toda dificuldade enfrentada no navio, uma voz anunciava que estavam próximo ao continente, o que poderia ter sido a salvação de toda tripulação. Escreva o trecho que representa esse momento da narrativa.

      “Mas, em meio a toda aquela tempestade, ouviu-se uma voz “Terra!”.

07 – A descrição dos fatos no trecho em que o personagem procura se salvar no mar é repleta de verbos de ação: lutar, submergir, rodopiar, engolir, jogar voltar, resistir. De que modo essas palavras contribuem para a construção do cenário de aventura do texto?

      Os verbos que descrevem a cena de ação e que reforçam a luta do personagem para se manter vivo e a força das águas no mar, de modo que essa sequência de fatos no texto traz um cenário de aventura, reforçado pela escolha das palavras que o descreve.

08 – O texto lido fez com que você se lembrasse de algum filme, desenho, história em quadrinhos ou outro livro de aventura? Se sim, qual?

      Resposta pessoal do aluno.

09 – Quais impressões ou sensações a leitura lhe trouxe? Explique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

ROMANCE: EXTRAORDINÁRIO - FRAGMENTO - R.J. PALACIO - COM GABARITO

 Romance: Extraordinário – Fragmento

                 R. J. Palacio

        Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. Tomo sorvete. Ando de bicicleta. Jogo bola. Tenho um Xbox. Essas coisas me fazem ser comum. Por dentro. Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgszp6qDncIQGjA5gK_H5nP9xCLlQODc53UutniNTTZ1nmZBnnjYuiobCVljiPoEENixkYq2ou_ovLt7NFYZ5JU_lfL3XhhVeVOnU5HlO3Mzl5PJ2P0KpdaswQxXZTx5gRkEQpVHcR1fKNNq4qsdsLcacaFn9hZ4i3X0W3LNcXMvYRoCHUcGHvIKCeOKmU/s320/EXTRAORDIN%C3%81RIO.jpg

        Se eu encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer um desejo, pediria para ter um rosto comum, em que ninguém nunca prestasse atenção. Pediria para poder andar na rua sem que as pessoas me vissem e depois fingissem olhar para o outro lado. Sabe o que eu acho? A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma.

        Mas agora meio que já me acostumei com minha aparência. Sei fingir que não vejo as caretas que as pessoas fazem.

        [...]

        Mamãe e papai também não me acham comum. Eles me acham extraordinário. Talvez a única pessoa no mundo que percebe o quanto sou comum seja eu.

        Aliás, meu nome é August. Não vou descrever minha aparência. Não importa o que você esteja pensando, porque provavelmente é pior.

        [...]

        As pessoas acham que não fui à escola por causa da minha aparência, mas não é isso. É por causa de todas as vezes em que fui operado. Vinte e sete desde que nasci. [..]. Foi por isso que meus pais decidiram que seria melhor eu não ir para a escola. Mas estou bem mais forte agora. [...].

        — Você não acha que está pronto para ir à escola, Auggie? — perguntou a mamãe.

        — Não — respondi.

        — Eu também não — concordou papai.

        — Então é isso. Assunto encerrado — concluí, dando de ombros, e sentei no colo dela, como se fosse um bebê.

        — Só acho que você precisa aprender mais do que eu posso ensinar — justificou-se a mamãe. — Quer dizer... Ah, Auggie, você sabe como sou péssima com frações!

        [...]

        — Não quero ir — falei. Admito: eu fiz uma voz igual a de um bebezinho.

        — Você não tem que fazer nada que não queira — disse o papai, chegando perto e me tirando da mamãe. Ele sentou no outro lado do sofá, comigo no colo. — Não vamos obrigá-lo a fazer nada que não queira.

        — Mas seria bom para ele, Nate — insistiu a mamãe.

        — Não se ele não quiser ir — rebateu o papai, olhando para mim. — Não se ele não estiver preparado.

        [...]

        Dava para ver que ela e o papai iam brigar por causa daquilo. Eu queria que ele ganhasse a briga, mas parte de mim sabia que a mamãe estava certa. E a verdade é que ela era mesmo péssima em frações.

PALACIO, R. J. Extraordinário. Trad. Raquel Agavino. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 99.

Entendendo o romance:

01 – Quem é o personagem principal do fragmento e qual é a sua idade?

      O personagem principal é August, e ele tem dez anos.

02 – Por que August acha que não é um garoto comum?

      August acredita que não é um garoto comum porque outras crianças reagem de maneira diferente ao vê-lo, geralmente saindo correndo e gritando ou encarando-o devido à sua aparência.

03 – Qual seria o desejo de August se ele encontrasse uma lâmpada mágica?

      O desejo de August seria ter um rosto comum, de modo que ninguém prestasse atenção nele e ele pudesse andar na rua sem ser notado.

04 – Quantas cirurgias August fez desde que nasceu?

      August fez vinte e sete cirurgias desde que nasceu.

05 – Por que os pais de August decidiram que ele não iria à escola inicialmente?

      Os pais de August decidiram que ele não iria à escola inicialmente por causa das inúmeras cirurgias que ele teve que fazer e porque ele ficava doente com frequência.

06 – Como August reage à ideia de ir para a escola?

      August reage de forma negativa à ideia de ir para a escola, dizendo que não quer ir e fazendo uma voz de bebezinho.

07 – O que os pais de August discutem sobre ele ir para a escola?

      Os pais de August discutem sobre a importância de ele ir para a escola. A mãe acha que seria bom para ele aprender coisas que ela não pode ensinar, enquanto o pai acredita que ele não deve ser forçado a ir se não quiser.

08 – Como August se sente em relação à discussão dos pais sobre sua ida para a escola?

      August sente que o pai deveria ganhar a discussão, mas parte dele sabe que a mãe está certa.

09 – Qual é a habilidade específica que a mãe de August admite não ter?

      A mãe de August admite que é péssima com frações.

 

CONTO: A BOLSA AMARELA - FRAGMENTO - LYGIA BOJUNGA NUNES - COM GABARITO

 Conto: A bolsa amarela – Fragmento

           Lygia Bojunga Nunes

        Meu irmão chegou em casa com um embrulhão. Gritou da porta:

        – Pacote da tia Brunilda!

        Todo mundo correu, minha irmã falou:

        – Olha como vem coisa.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg22KdOJaPsJMRgCspbMDu0Cj1nxtDlyDona2BIbyzQYmg1uAG3izv6Bq_B_hgt24Dzu8Zuap8tRXnjIcGRhyphenhyphenso43B8CxNwQ1egVjFZlQeWAFpFbV6i1XuRvI4vg0xbBzt6XEm2VBPCm4_k40M_c8_kdYabBIWmZ00z2eZfeezRZSB1f6ckllkA9-hKAnc/s320/BOLSA%20AMARELA.jpg


        Rebentaram o barbante, rasgaram o papel, tudo se espalhou na mesa. Aí foi aquela confusão:

        – O vestido vermelho é meu.

        – Ih, que colar bacana! Vai combinar com o meu suéter.

        – Vê se veio alguma camisa do tio Júlio pra mim.

        – Que sapato alinhado, tá com jeito de ser meu número.

        Eu fico boba de ver como a tia Brunilda compra roupa. Compra e enjoa. Enjoa de tudo: vestido, bolsa, sapato, blusa. Usa três, quatro vezes e pronto: enjoa. Outro dia eu perguntei:

        – Se ela enjoa tão depressa, pra que ela compra tanto? É pra poder enjoar mais?

        Ninguém me deu bola. Fiquei pensando no tio Júlio. Meu pai diz que ele dá um duro danado pra ganhar o dinheiro que ele ganha. Se eu fosse ele, eu ficava pra morrer de ver a tia Brunilda gastar o dinheiro numas coisas que ela enjoa logo. Mas ele não fica. Eu acho isso tão esquisito!

        [...]

        Não parava de sair coisa do pacote. Minha mãe falou:

        -- Toma, Raquel, fica pra você.

        Era a bolsa.

        A bolsa por fora:

        Era amarela. Achei isso genial: pra mim amarelo é a cor mais bonita que existe. Mas não era um amarelo sempre igual: às vezes era forte, mas depois ficava fraco; não sei se porque ele já tinha desbotado um pouco, ou porque já nasceu assim mesmo, resolvendo que ser sempre igual é muito chato.

        Ela era grande; tinha até mais tamanho de sacola do que de bolsa. Mas vai ver ela era que nem eu: achava que ser pequena não dá pé.

        [...]

        Comecei a pensar em tudo que eu ia esconder na bolsa amarela.

        Puxa vida, tava até parecendo o quintal da minha casa, com tanto esconderijo bom, que fecha, que estica, que é pequeno, que é grande. E tinha uma vantagem: a bolsa eu podia levar sempre a tiracolo, o quintal não.

BOJUNGA, L. A bolsa amarela. Rio de Janeiro: AGIR,1993, p. 25-28.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 103-104.

Entendendo o conto:

01 – Quem havia enviado o pacote para a família de Raquel?

      O pacote foi enviado por sua tia Brunilda.

02 – O que geralmente vinha nesse tipo de pacote?

      No pacote vinham roupas, sapatos e acessórios que foram comprados por tia Brunilda, mas que ela ou o tio Júlio já não usavam mais.

03 – Releia o seguinte trecho e responda a seguir.

        Eu fico boba de ver como a tia Brunilda compra roupa. Compra e enjoa. Enjoa de tudo: vestido, bolsa, sapato, blusa. Usa três, quatro vezes e pronto: enjoa.”

a)   O que essa ação de tia Brunilda revela sobre a sua pessoa? Assinale a resposta correta.

(  ) Ela é uma pessoa precavida.

(  ) Ela é uma pessoa solidária.

(X) Ela é uma pessoa consumista.

     b) No trecho lido, o que significa a expressão “ficar boba”? Justifique sua resposta.

      No contexto do trecho lido, a expressão “ficar boba” significa ficar impressionada ou chocada.

04 – Qual objeto do pacote foi dado à Raquel?

      Uma bolsa.

05 – Como era esse objeto? Descreva-o.

      A bolsa era amarela, grande e cheia de bolsos e compartimentos internos.

06 – Releia o seguinte trecho e observe as palavras destacadas:

        A bolsa por fora:

        Era amarela. Achei isso genial: pra mim amarelo é a cor mais bonita que existe. [...]”

a)   A qual classe gramatical pertence a primeira palavra destacada?

“Amarela” é adjetivo.

b)   Por que a palavra “amarela” está flexionada no feminino e no singular?

Porque “amarela” concorda com “bolsa”, um substantivo feminino que nessa frase está flexionado no singular.

c)   A qual classe gramatical pertence a segunda palavra destacada?

“Amarelo” é substantivo.

d)   O adjetivo “bonita” se refere a qual substantivo?

Se refere ao substantivo cor.

07 – Observe a frase a seguir:

        O vestido vermelho é meu.”

a)   Identifique o núcleo da expressão em destaque e a sua classe gramatical.

Vestido é o núcleo da expressão e pertence à classe dos substantivos.

b)   Identifique as palavras secundárias da expressão em destaque e as suas classes gramaticais.

“O” é artigo; “vermelho” é adjetivo.

c)   Como se denominam essas palavras secundárias?

Determinantes do substantivo.

 

LENDA: O UAPÉ - LENDA INDÍGENA DO UAPÉ - COM GABARITO

 Lenda: O Uapé – Lenda indígena do Uapé.

        Pita e Moroti amavam-se muito; e, se ele era o mais esforçado dos guerreiros da tribo, ela era a mais gentil e formosa das donzelas. Porém, Nhandé Iara não queria que eles fossem felizes. Por isso, encheu a cabeça da jovem de maus pensamentos e instigou a sua vaidade.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhJXYPBUdIQhg60MzMKtLCpaqjaFvafCSRkY2XZjRV0UVXHKF0xOv_cUL2NmLccssC5evLHYZzddymjoa1MnX7JwHLZQGXopZbM_SNBwdz0Z5g9djb9ltMH20DgHwcAAVeb_VeGAaI6lp9bBnsrc55t_qUKqcZXHoel8Latb31LQ5sIxz2HQOj5uLITJg/s320/UAP%C3%89.jpg


        Uma tarde, na hora do pôr do sol, quando vários guerreiros e donzelas passeavam pelas margens do rio Paraná, Moroti disse:

        — Querem ver o que este guerreiro é capaz de fazer por mim? Olhem só!

        E, dizendo isso, tirou um de seus braceletes e atirou-o na água. Depois, voltando-se para Pita, que como bom guerreiro guarani era um excelente nadador, pediu-lhe que mergulhasse para buscar o bracelete. E assim foi.

        Em vão esperaram que Pita retornasse à superfície. Moroti e seus acompanhantes, alarmados, puseram-se a gritar. Mas era inútil, o guerreiro não aparecia.

        A desolação logo tomou conta de toda a tribo. As mulheres choravam e se lamentavam, enquanto os anciãos faziam preces para que o guerreiro voltasse. Só Moroti, muda de dor e de arrependimento — como que alheia a tudo —, não chorava.

        O pajé da tribo, Pegcoé, explicou o que ocorria. Disse ele, com a certeza de quem já tivesse visto tudo:

        — Agora Pita é prisioneiro de I Cunhã Pajé. No fundo das águas, Pita foi preso pela própria feiticeira e conduzido ao seu palácio. Lá, Pita esqueceu-se de toda a sua vida anterior, esqueceu-se de Moroti e aceitou o amor da feiticeira; por isso não volta. É preciso ir buscá-lo. Encontra-se agora no mais rico dos quartos do palácio de I Cunhã Pajé. E se o palácio é todo de ouro, o quarto onde Pita se encontra agora, nos braços da feiticeira, é todo feito de diamantes. E dos lábios da formosa I Cunhã Pajé, que tantos belos guerreiros nos tem roubado, ele sorve esquecimento. É por isso que Pita não volta. É preciso ir buscá-lo.

        — Eu vou! — exclamou Moroti — Eu vou buscar Pita!

        — Você deve ir, sim — disse Pegcoé. — Só você pode resgatá-lo do amor da feiticeira. Você é a única! Se de fato o ama, é capaz de vencer, com esse amor humano, o amor maléfico da feiticeira. Vá, Moroti, e traga Pita de volta!

        Moroti amarrou uma pedra aos seus pés e atirou-se ao rio.

        Durante toda a noite a tribo esperou que os jovens aparecessem; as mulheres chorando, os guerreiros cantando e os anciãos esconjurando o mal.

        Com os primeiros raios da aurora, viram flutuar sobre as águas as folhas de uma planta desconhecida: era o uapé (vitória-régia). E viram aparecer uma flor muito linda e diferente, tão grande, bela e perfumada como jamais se vira outra na região.

        As pétalas do meio eram brancas e as de fora, vermelhas. Brancas como o nome da donzela desaparecida: Moroti. Vermelhas como o nome do guerreiro: Pita. A bela flor exalou um suspiro e submergiu nas águas.

        Então, Pegcoé explicou aos seus desolados companheiros o que ocorria:

        — Alegria, meu povo! Pita foi resgatado por Moroti! Eles se amam de verdade! A malévola feiticeira, que tantos homens já roubou de nós para satisfazer o seu amor, foi vencida pelo amor humano de Moroti. Nessa flor que acaba de aparecer sobre as águas, eu vi Moroti nas pétalas brancas, que eram abraçadas e beijadas, como num rapto de amor, pelas pétalas vermelhas. Estas representam Pita.

        E são descendentes de Pita e Moroti estes belos uapés que enfeitam as águas dos grandes rios. No instante do amor, as belas flores brancas e vermelhas do uapé aparecem sobre as águas, beijam-se e voltam a submergir.

        Elas surgem para lembrar aos homens que, se para satisfazer um capricho da mulher amada um homem se sacrificou, essa mulher soube recuperá-lo, sacrificando-se também por seu amor. E, se a flor do uapé é tão bela e perfumada, isso se deve ao fato de ter nascido do amor e do arrependimento.

BRASIL. Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos. Brasília: MEC, 2000, p. 123-125. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 18 fev. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 76-78.

Entendendo a lenda:

01 – Qual era a relação de Pita e Moroti?

      Pita e Moroti eram um casal que se amava muito.

02 – O que Nhandé Iara fez para que Pita e Moroti não fossem felizes?

      Nhandé Iara encheu a cabeça de Moroti de maus pensamentos e instigou a sua vaidade.

03 – Em sua opinião, qual seria o provável motivo para Nhandé Iara não querer que o casal fosse feliz?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Provavelmente, ela tinha inveja da felicidade do casal e, por isso, não queria mais que fossem felizes.

04 – Por que Moroti atirou seu bracelete na água?

      Moroti, movida por sua vaidade, queria provar que Pita faria tudo por ela. assim, jogou o bracelete na água para que ele mergulhasse e resgatasse o objeto de sua amada.

05 – O que aconteceu com Pita quando mergulhou no rio?

      Ele foi feito prisioneiro por I Cunhã Pajé, uma feiticeira malévola.

06 – Por que Moroti era a única que poderia salvar Pita?

      Porque ela o amava e, segundo a lenda, somente o amor humano seria capaz de vencer o amor maléfico da feiticeira.

07 – De acordo com a lenda, por que as pétalas do uapé são brancas e vermelhas?

      As pétalas brancas fazem referência ao nome de Moroti e as vermelhas fazem referência ao nome de Pita.

08 – Quais palavras foram usadas na lenda para caracterizar Pita?

      Esforçado, bom, excelente nadador.

09 – Quais palavras foram usadas na lenda para caracterizar Moroti?

      Gentil, formosa.

LENDA: DA GALINHA D'ANGOLA - LARISSA GIACOMETTI PARIS - COM GABARITO

 Lenda: Da Galinha D'Angola

            Larissa Giacometti Paris

        Há muito tempo, em uma época na qual ainda não se contavam os anos, as aves viviam felizes nas florestas do continente africano. Em um certo momento, contudo, a inveja tomou conta delas, tornando a convivência intolerável.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQOPX-dhSLpgZmuQxKjyBmjWQNAWwranriRfy0aoh8Zctty9dBoZ0BfXBMu1ZKfkAjQprnpKEJmREZvob1T1XBJrDjmPnLGHHfg6lmAJRVQXkew_ubKhyJkuRU4ei0AcdhpfOcArb5THjtbgz1-eT-n_8sf_vC_TP6x_65DBj6hsN3Ro8mCqAk8etjsI0/s320/ANGOLA.jpg


        Isso ocorreu porque grande parte das aves começou a invejar a família do melro, um pássaro muito bonito. O macho contava com belas penas negras e um bico amarelo alaranjado e, por onde passava, todos o admiravam, querendo ser iguais a ele. A fêmea, por sua vez, tinha o dorso preto, o peito pardo-escuro, malhado de pardo-claro, e o papo com manchas esbranquiçadas. Ela causava inveja maior ainda, tamanha era sua beleza.

        O melro, sendo um pássaro vaidoso e ciente de sua beleza, fez uma promessa a todas as aves que o invejavam: se elas o obedecessem, ele usaria seus poderes mágicos para torna-las também belas, com plumagens negras e brilhantes.

        Entretanto, embora tenham concordado com a exigência, logo os pássaros começaram a desobedece-lo. Então, o melro ficou furioso e, como forma de vingança, vociferou uma praga às aves, dando-lhe cores e aspectos diferentes.

        Para a galinha d’Angola, o melro disse, em sua praga, que ela seria magra e sentiria uma fraqueza permanente. O poderoso pássaro tornou o corpo da galinha d’Angola pintado igual ao corpo de um leopardo. O objetivo é que ela fosse devorada por esses felinos, que se incomodariam ao se depararem com outro animal que tivesse um corpo belo pintado de uma forma similar ao deles. com isso, o melro ansiava que a galinha d’Angola fosse responsabilizada por sua inveja. E foi isso que ocorreu.

        Desde então, a galinha d’Angola reclama constantemente que está “fraca, fraca”. Mas, mesmo com as pernas magrinhas, consegue fugir de seus caçadores, sendo muito difícil alcançá-la. O melro, porém, não foi capaz de acabar com a esperteza dessa ave! Suas penas coloridas são sempre manchadinhas com bolinhas brancas, tornando as galinhas d’Angola aves extremamente belas.

PARIS, Larissa Giacometti. (Lenda africana adaptada pela autora).

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 61-62

Entendendo a lenda:

01 – Qual foi o sentimento que acabou com a felicidade na vida nos campos e nas florestas africanas?

      A felicidade na vida nos campos e nas florestas africanas acabou devido ao sentimento da inveja.

02 – De quem os pássaros passaram a ter inveja? E por que, segundo o texto, isso acontecia?

      Os pássaros passaram a ter inveja do melro, pela beleza desse pássaro.

03 – Quais características do melro podem ser percebidas a partir da leitura do terceiro parágrafo da lenda?

      O melro é vaidoso, autoritário, possuidor de poderes mágicos e vingativo.

04 – O que o melro prometeu a todas as aves?

      O melro prometeu que, caso todas as aves o obedecessem, ele usaria seu poder para torna-las negras e com plumagem brilhante.

05 – O que causou a fúria do melro?

      O melro ficou furioso com a desobediência dos pássaros.

06 – Como seria a transformação da galinha d’Angola feita pelo melro?

      A galinha d’Angola seria magra e com fraqueza constante, além de ter o corpo pintado como o do leopardo.

07 – De acordo com a lenda, por que o leopardo desejaria devorar a galinha d’Angola após a sua transformação?

      O leopardo desejaria devorá-la por não suportar ver outro animal com o corpo pintado e tão belo como o dele.

08 – Como você define os sentimentos de inveja e de vaidade expressos na lenda?

a)   Inveja: Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O sentimento de inveja não é bom e deve ser controlado. No caso do texto, a inveja tornou a convivência ruim entre os animais.

b)   Vaidade: Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A vaidade pode fazer com que as pessoas se achem melhores que as outras.

 

LENDA: DO SAPO E A COBRA - LARISSA GIACOMETTI PARIS - COM GABARITO

 Lenda: Do Sapo e a Cobra

        Essa lenda conta sobre a amizade entre um sapo e uma cobra.

        Certo dia, um sapo estava caminhando e avistou um animal fino, comprido e brilhante. O sapo perguntou:

        — Oi! que você faz estirada pela estrada?

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn8hVHpoU2LF-9ttgR0-hrdYTseXdLlOHD30ylJJjnpY_R2WeLxb8HeOF42ghqKkxXgV4DLQaP5cOSDZUUA1_QMqaiYwZ4rSQBI9d37Tcqj8am3FDkMKJMK3AMjxiY8Qchi5-VBZ2aaxLAHxy5l1XEa51Pd2bQMCUXs2J5HXJYVbFn8flT9GY07L1IAOI/s320/O%20SAPO%20E%20A%20COBRA.jpg


        A cobra respondeu:

        — Estou tomando um solzinho. Sou uma cobra e você?

        — Eu sou um sapo. Você gostaria de brincar?

        A cobra aceitou e eles brincaram a tarde toda. A cobra ensinou o sapo a rastejar e subir nas árvores e o sapo ensinou a cobra a pular. Eles se divertiram muito e ao final do dia cada um foi pra sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte.

        Quando o sapo encontrou sua mãe, contou o que tinha acontecido, que conheceu uma cobrinha e ficaram amigos. Sua mãe não gostou e falou:

        — Você devia saber que a família da cobra não é legal. Eles são venenosos! Não quero mais que brinque com cobras e nem rasteje por aí!

        A cobra quando chegou em casa mostrou à sua mãe que sabia pular e disse que foi o sapo que a ensinou. Sua mãe também não gostou e disse:

        — Nós, cobras não temos amizade com sapos, eles servem apenas como comida. Não quero que brinque com o sapo. E pare de pular!

        Quando se encontraram, a cobra pensou em devorar o sapo, mas depois se lembrou daquela tarde de brincadeiras e correu para o mato.

        A partir de então eles não brincaram mais, mas sempre ficam estirados no sol pensando no dia em que foram amigos.

PARIS, Larissa Giacometti. (Lenda africana adaptada pela autora).

Entendendo a lenda:

01 – Qual foi a reação inicial do sapo ao ver a cobra pela primeira vez?

      O sapo ficou curioso ao ver um animal fino, comprido e brilhante estirado pela estrada e perguntou o que ela estava fazendo.

02 – O que a cobra estava fazendo quando o sapo a encontrou?

      A cobra estava tomando um solzinho quando o sapo a encontrou.

03 – Quais habilidades o sapo e a cobra ensinaram um ao outro durante a brincadeira?

      A cobra ensinou o sapo a rastejar e subir nas árvores, enquanto o sapo ensinou a cobra a pular.

04 – Como as mães do sapo e da cobra reagiram ao saber da nova amizade de seus filhos?

      Ambas as mães desaprovaram a amizade: a mãe do sapo disse que a família da cobra era venenosa e perigosa, e a mãe da cobra disse que cobras não devem ser amigas de sapos, pois eles são presas naturais.

05 – Qual foi o dilema que a cobra enfrentou ao reencontrar o sapo?

      A cobra inicialmente pensou em devorar o sapo, mas se lembrou da tarde de brincadeiras e decidiu correr para o mato, deixando o sapo em paz.

06 – Por que o sapo e a cobra decidiram não brincar mais juntos?

      O sapo e a cobra decidiram não brincar mais juntos devido às ordens de suas mães e ao reconhecimento do perigo potencial em sua amizade.

07 – O que o sapo e a cobra costumam fazer ao lembrar do dia em que foram amigos?

      O sapo e a cobra costumam ficar estirados no sol, pensando na tarde em que foram amigos e nas brincadeiras que compartilharam.

 

LENDA: DA GIRAFA E RINOCERONTE - LARISSA GIACOMETTI PARIS - COM GABARITO

 Lenda: Da Girafa e Rinoceronte

        A lenda da girafa é uma dessas histórias que explicam a natureza. Nela, conta-se o motivo desse animal ter o pescoço tão longo.

        Segundo a lenda, a girafa era um animal com um pescoço normal, assim como o de outros bichos. Até que houve um período de seca terrível, em que os animais já haviam comido todas as ervas rasteiras e precisavam andar muito para conseguir beber água.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8ZBsju-ndziaMNCYNUcAz9l42-LEfMGLoLIvMFQBTlUAY6_-TzfzysRLyTZNlVTiO6NEcVBEynB0MBG15sNGDKLDTg5gZrsdsr6E0l5wPWrfg63HJ-odt-cToU42z3DaoKjzRHze8hOPXTtquCeBaloQQYjSXhZgiU4Mi2qYBt9lQ-EiaAnCBwpjukJI/s320/GIRAFA.jpg


        Um dia, em uma dessas andanças em busca de água, a girafa encontrou um rinoceronte e os dois começaram a lamentar-se. A girafa disse, então:

        — Veja só, amigo... Muitos animais escavando o chão em busca de alimento, tudo está tão seco, mas as acácias continuam verdes.

        O rinoceronte concordou. E a girafa prosseguiu:

        — Seria maravilhoso poder comer essas folhagens que se encontram no alto das copas. É uma pena que não possamos subir nas árvores.

        O rinoceronte então teve uma ideia:

        — E se fôssemos falar com o feiticeiro? Ele é muito poderoso e pode ajudar.

        A girafa adorou a ideia e eles foram até a casa do feiticeiro explicar o que gostariam.

        O feiticeiro disse que isso seria muito fácil e pediu para que ambos voltassem no dia seguinte para que ele lhes desse uma poção a fim de que seus pescoços e pernas crescessem e pudessem alcançarem as folhas macias da acácias.

        No outro dia, a girafa foi até a casa do feiticeiro, mas o rinoceronte não compareceu pois estava muito feliz comendo algumas ervas que tinha encontrado pelo caminho.

        O feiticeiro ofereceu o feitiço apenas à girafa e sumiu.

        A girafa comeu a poção mágica e logo começou a sentir suas pernas e pescoço alongando-se. Ela sentiu-se tonta, mas quando abriu os olhos percebeu como tudo estava diferente.

        Logo avistou uma acácia e pode se deliciar com suas folhas verdinhas.

        O rinoceronte de repente se lembrou do compromisso e correu até a casa do feiticeiro em busca da poção, mas já era tarde e não havia mais poção. Ele ficou furioso, pois imaginou que tivesse sido enganado.

        Desde então passou a perseguir o feiticeiro pela floresta e corre atrás também de todas as pessoas que cruzam seu caminho.

PARIS, Larissa Giacometti. (Lenda africana adaptada pela autora).

Entendendo a lenda:

01 – Qual era a condição inicial da girafa e do rinoceronte na lenda?

      A girafa e o rinoceronte tinham pescoços e pernas normais, assim como outros animais.

02 – O que motivou a girafa e o rinoceronte a buscar ajuda do feiticeiro?

      A terrível seca que consumiu todas as ervas rasteiras, deixando apenas as folhas das acácias verdes e inacessíveis, motivou a girafa e o rinoceronte a buscar ajuda.

03 – Qual foi a ideia do rinoceronte para resolver o problema da falta de alimento?

      O rinoceronte sugeriu que eles fossem falar com o feiticeiro, acreditando que ele poderia ajudar a alcançar as folhas das árvores altas.

04 – O que o feiticeiro prometeu aos animais?

      O feiticeiro prometeu que poderia fazer seus pescoços e pernas crescerem, permitindo que alcançassem as folhas das acácias, e pediu que voltassem no dia seguinte para receber a poção mágica.

05 – Por que apenas a girafa recebeu a poção mágica do feiticeiro?

      Apenas a girafa recebeu a poção mágica porque o rinoceronte não compareceu no dia combinado, distraído por algumas ervas que encontrou pelo caminho.

06 – O que aconteceu com a girafa depois de tomar a poção mágica?

      Depois de tomar a poção mágica, a girafa começou a sentir suas pernas e pescoço alongando-se, permitindo que ela alcançasse e se deliciasse com as folhas verdes das acácias.

07 – Como o rinoceronte reagiu ao descobrir que perdeu a oportunidade de tomar a poção?

        O rinoceronte ficou furioso ao perceber que havia perdido a oportunidade de tomar a poção e passou a perseguir o feiticeiro pela floresta, além de correr atrás de todas as pessoas que cruzam seu caminho, acreditando ter sido enganado.