segunda-feira, 18 de julho de 2022

TEXTO: O CORPO FALA - DEMAIS - JOSÉ ANGELO GAIARSA - COM GABARITO

 Texto: O corpo fala – demais!

            José Angelo Gaiarsa

        Com Reich começamos a ampliar a noção de que o corpo fala tanto quanto a palavra. Na verdade sem este contexto, não-verbal, sem esta cara e gesto, sem este tom de voz, sem esta situação e personagens, a frase não terá sentido – este sentido. A análise da comunicação verbal feita levando-se em conta exclusivamente as palavras é tão inócua como estudar aerodinâmica na Lua – onde não há atmosfera e não pode existir avião como nós o conhecemos.

        O que dá sustentação, força e sentido aos pronunciamentos verbais é precisamente a cara, o tom de voz, o gesto e a posição. Tudo isso entra em cena, isto é, numa situação. (...)

        De tal forma a palavra engoliu a comunicação humana, que para a maior parte das pessoas ela é toda a comunicação. Mas tanto a observação atenta das pessoas como o cuidadoso registro cinematográfico das mesmas vão nos mostrando que qualquer diálogo envolve três conjuntos expressivos simultâneos – quando menos.

        Primeiro o que eu disse ou pensei – e que pode ser escrito. Depois o meu tom de voz e/ou a música da frase, que é inteiramente outra coisa, a revelar o tempo inteiro minha disposição emocional. Quando tristes, com raiva, interessados ou ressentidos, nossa voz revela o tempo todo os sentimentos que acreditamos secretos – ou que nem percebemos!

        Além da letra e da música da palavra, temos a encenação ou a dança gestual – as caras, as poses e gestos que acompanham a frase. Qualquer pronunciamento envolve todos esses elementos, e a alteração de qualquer um deles altera o sentido do que pretendemos comunicar. Sabemos todos que é assim, mas arrastados pelo sentido das palavras, quase nunca lembramos que é assim. Nem usamos – intencionalmente – o que sabemos.

        VAMOS ENTRAR

        Fizemos uma descrição da nossa capacidade expressiva vista por fora. Vamos tentar dizer alguma coisa sobre ela, conforme a percebemos interiormente.

        A imensa maioria das pessoas acredita, ao falar, que o importante é o rosário das palavras, que este rosário diz exatamente o que elas pretendem e, implicitamente, o que a música da voz e a dança dos gestos estarão completamente de acordo ou integradas às palavras ditas.

        Mas se fosse assim a pessoa não estranharia nada, nem a própria figura vista num teipe, nem a própria voz e suas inflexões ouvidas num gravador. Muito menos estranharia as reações dos outros “ao que ela disse!”.

        Nossa estranheza ante nossa imagem e nossa voz mede exatamente a distância ou a diferença entre o que pretendemos comunicar, e o que o outro recebe – ou entende.

        Como se percebe, é sempre o corpo que atrapalha! Quem manda ele não usar a voz certa ou fazer o gesto que cabe?

        É tal nossa inconsciência de nossa música vocal e do que ela insinua, dos nossos gestos e o que eles sugerem que, ao percebermos, que o outro não nos entendeu atribuímos a ele, invariavelmente, a culpa. Ele é que não prestou atenção, que não se interessa. Que está azedo ou com raiva, com inveja e quanto mais.

        Sempre ele, a culpa é sempre dele. Você conhece muito bem este refrão leitor – não conhece?

        Perceber o próprio corpo significa, em todas as situações, reconhecer todas as nossas intenções, tanto as que vão expressas nas palavras, como as que vão incluídas no tom da voz, nos gestos, nos olhares, na expressão da boca, no jeito do corpo... (...).

                 GAIARSA, José Ângelo. O que é corpo. São Paulo: Brasiliense, 1986. p. 14-25. Coleção Primeiros Passos.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Trilhas e Tramas – Volume 1 – Leya – São Paulo – 2ª edição – 2016. p. 23 – 6.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Reich: Wilhelm Reich (1897-1957) foi um psicólogo e psicanalista austríaco.

·        Inócua: inocente, inofensiva; dispensável, desinteressante.

·        Aerodinâmica: estudo do ar e de outros gases em movimento.

·        Rosário das palavras: expressão de linguagem figurada que significa “muitas palavras pronunciadas de uma vez e sucessivamente”.

02 – O texto que você leu é um trecho do livro “O que é corpo”, de José Angelo Gaiarsa, que faz parte da coleção “Primeiros Passos”.

a)   De acordo com o título da coleção, a quem o texto se destina? Ou seja, qual é o seu público-alvo?

O público-alvo da coleção são pessoas não especializadas nos temas por ela trazidos, mas interessadas em conhece-los melhor.

b)   Em sua opinião, por que essa coleção tem esse nome?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A expressão “primeiros passos” sugere que o público a ser atingido não é especializado nos temas propostos. Trata-se de uma coleção que se propõe publicar sobre diversos assuntos para iniciantes.

03 – Entre as concepções e os pontos de vista apresentados a seguir há uma/um que não foi apresentado pelo autor. Registre-a/o no caderno.

a)   O enunciado verbal por si só nem sempre dá conta de expressar as intenções de quem fala/ouve.

b)   A linguagem corporal, junto com a verbal, constrói o sentido do que se quer comunicar na língua falada.

c)   Os diálogos orais se constroem simultaneamente com a linguagem verbal, a entonação e a linguagem gestual, em dada situação.

d)   Sem a expressão corporal e a entonação de voz, a palavra é destituída de sentido.

e)   Do mesmo modo que a palavra, a expressão corporal é capaz de produzir sentido.

04 – Registre no caderno a passagem em que o autor explica o que é contexto não verbal.

      A passagem do texto em que se encontra essa explicação está no início do primeiro parágrafo: “[...] o corpo fala tanto quanto a palavra. [...] sem esta cara e gesto, sem este tom de voz, sem esta situação e personagens, a frase não terá sentido – este sentido”.

05 – Registre no caderno a alternativa que não expressa um dos objetivos do texto.

a)   Apresentar informações a respeito da linguagem.

b)   Descrever o processo de interlocução.

c)   Apresentar conceitos.

d)   Dar instruções ao leitor, a fim de que ele melhore o seu desempenho linguístico.

06 – Em textos de divulgação científica, é comum o autor reescrever trechos sem alterar o sentido, ou seja, fazer uma paráfrase. A reescrita tem a finalidade de promover a clareza e facilitar a compreensão do texto.

a)   Leia:

        “Na verdade sem este contexto, não-verbal, sem esta cara e gesto, sem este tom de voz, sem esta situação e personagens, a frase não terá sentido – este sentido.”

a) Essa sentença, extraída do texto de José Angelo Gaiarsa, é paráfrase de outro trecho do mesmo texto. Identifique-o e registre-o no caderno.

      “O que dá sustentação, força e sentido aos pronunciamentos verbais é precisamente a cara, o tom de voz, o gesto e a posição. Tudo isso numa cena, isto é, numa situação”.

b)   Leia este outro trecho:

“[...] qualquer diálogo envolve três conjuntos expressivos simultâneos [...]”. Em que trecho do texto essa informação é paráfrase?

      No trecho seguinte: “Qualquer pronunciamento envolve todos esses elementos, e a alteração de qualquer um deles altera o sentido do que pretendemos comunicar”.

07 – Para organizar seus argumentos de forma didática, o autor enumera “três conjuntos expressivos simultâneos”, que, segundo ele, compõem o diálogo. Identifique-os e registre-os no caderno.

      Primeiro, a fala e/ou a escrita. Segundo, o tom de voz e/ou a música da frase. Terceiro, a encenação ou a dança gestual, a expressão corporal.

08 – Em algum(ns) dos trechos abaixo, o emprego da primeira pessoa do discurso representa o ponto de vista do autor e daqueles que compartilham de sua opinião. Registre esse(s) trecho(s) no caderno e justifique sua(s) escolha(s).

a)   Com Reich começamos a ampliar a noção de que o corpo fala tanto quanto a palavra.

b)   Fizemos uma descrição da nossa capacidade expressiva vista por fora.

c)   Primeiro o que eu disse ou pensei – e que pode ser escrito.

d)   Nossa estranheza ante nossa imagem e nossa voz mede exatamente a distância ou a diferença entre o que pretendemos comunicar e o que o outro recebe – ou entende.

      Trechos a e d. Em a, o uso da primeira pessoa do plural denota que o autor busca o aval nas teorias do psicanalista Wilhelm Reich e conta a adesão dos leitores, que certamente compartilham de seu ponto de vista. Em d, o autor se inclui entre aqueles que eventualmente vivem essa situação.

09 – Leia as afirmações a seguir:

 O processo interativo é uma encenação e os interlocutores são as personagens.

      A palavra é toda comunicação.

·        A falta de sintonia entre palavras, voz e gesto dificulta a interação.

·        O importante é o rosário de palavras       

      a)   Qual (ou quais) das afirmações representa(m) opiniões do autor? Registre-as no caderno.

O processo interativo é uma encenação e os interlocutores são as personagens. A falta de sintonia entre palavras, voz e gesto dificulta a interação.

b)   Qual (ou quais) das afirmações representa(m) opiniões do senso comum e é (são) contrária(s) à tese defendida pelo autor?

A palavra é toda comunicação. O importante é o rosário de palavras.

10 – Leia os recursos argumentativos expostos a seguir e registre no caderno aquele que não foi usado no texto.

a)   Citação de autoridade no assunto.

b)   Exemplificação e comparação.

c)   Contraposição de ideias.

d)   Enumeração de ideias.

e)   Uso de dados numéricos e estatísticos.

f)    Retomada de ideias usando o recurso da paráfrase (reescrita usando outras palavras).

11 – Você concorda com a tese do autor? Explique no caderno.

      Resposta pessoal do aluno.

 

 

CARTUM: VEREDA TROPICAL - NANI - COM GABARITO

 Cartum: Vereda tropical

 

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   NANI. Vereda Tropical. Estado de Minas, Belo Horizonte, 27 ago. 2000. Cultura/Quadrinhos, p. 8.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Trilhas e Tramas – Volume 1 – Leya – São Paulo – 2ª edição – 2016. p. 18.

Entendendo o cartum:

01 – No cartum “Vereda Tropical”, quem são os interlocutores? Justifique sua resposta com elementos do cartum.

      Um indígena e um homem de terno e gravata, que conversam entre si.

02 – Que pessoas ou grupos sociais a imagem e a fala de cada um deles pode representar? Justifique.

      A imagem de um indígena e a sua fala podem representar o povo oprimido, as minorias sociais marginalizadas, as classes pobres. A imagem do homem de termo e gravata e o seu comentário podem representar setores da elite, do poder, das classes sociais privilegiadas.

03 – Como você interpreta o comentário do segundo interlocutor?

      A fala do homem de terno e gravata parece negar a realidade denunciada pelo indígena.

04 – Qual dos interlocutores se refere a um contexto social e econômico mais amplo? E qual deles se refere a um contexto pessoal?

      O primeiro interlocutor referiu-se a um contexto social e econômico (“rico não fica preso”) mais amplo (“No Brasil”). O segundo referiu-se a um contexto pessoal (“Eu já fiquei preso”), referindo a dois elementos característicos da sociedade urbana: o trânsito e o elevador.

05 – De que se trata o cartum de Nani?

      No cartum um dos interlocutores refere-se a um contexto mais geral, a uma realidade mais ampla, enquanto o outro fala de um contexto pessoal para se referir ao lugar que ocupa na sociedade.

CARTUM: OS DESMANDAMENTOS - LOR - COM GABARITO

 Cartum: Os desmandamentos

 

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LOR. Os desmandamentos. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1992.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Trilhas e Tramas – Volume 1 – Leya – São Paulo – 2ª edição – 2016. p. 17-8.

Entendendo o cartum:

01 – Interlocutor é cada uma das pessoas que participam de uma situação de comunicação. No cartum que você leu, quem são os interlocutores? Justifique sua resposta com elementos do cartum.

      Os interlocutores são uma professora de História que dá aula a respeito da Revolução Francesa e seus alunos, que respondem à pergunta feita por ela.

02 – As respostas dos alunos foram as esperadas pela professora? Justifique.

      Não. Os alunos deram exemplos de fatos que contradizem o que passou a ser garantido como direitos do cidadão a partir da Revolução Francesa, enfatizando a desigualdade, o desrespeito, os privilégios e a impunidade que, segundo eles, caracterizam a realidade dos trabalhadores.

03 – Em que consiste o humor do cartum?

      O efeito humorístico é provocado pela quebra de expectativa entre a pergunta da professora e as respostas dos alunos.

04 – Em sua opinião, o que pode ter motivado os alunos a farem essas respostas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Os alunos podem ser suficientemente informados e “politizados” para fazer as críticas que fizeram ao capitalismo, ao sistema político e econômico, à justiça, ao funcionamento de determinadas instituições governamentais, etc. usando a ironia.

TEXTO: O RESISTENTE CAMELO - LEONORA E ARTHUR HORNBLOW - COM GABARITO

 Texto: O resistente camelo

           Leonora e Arthur Hornblow

        Há imensos desertos de areia na Arábia e na África.

        O clima ali é quente e seco. Existem longas extensões no deserto em que não há água. As pessoas não poderiam ir muito longe nele se não tivessem ajuda. Mas elas têm a ajuda do camelo.

        O camelo pode transportar uma pessoa, além de um fardo pesado. E ele não se importa de viver no deserto. Isso porque tem muitas vantagens que outros animais não têm.

        Às vezes, o vento sopra no deserto e a areia acaba entrando em tudo: por exemplo, nos olhos, ouvidos e nariz das pessoas. Mas não nos do camelo. Ele tem longos cílios que impedem a areia de entrar em seus olhos. Não entra nos ouvidos, porque ele possui pelos protegendo as orelhas. E tem a capacidade de fechar as narinas para que a areia não entre.

        A boca do camelo não é tão delicada quanto a dos outros animais. Ele é capaz de comer as plantas espinhosas do deserto sem machucá-la.

        As patas do camelo são grandes e chatas e não afundam na areia macia. Ele consegue andar trinta milhas num dia e passar vários dias sem comer nem beber.

        Mas é claro que, como todo mundo, ele também precisa de comida e água para viver. Só que não tão frequentemente quanto os outros animais. Quando tem comida, ele come muito. E guarda em sua corcunda. Quando tem água, também bebe um bocado. E conserva-a em outras partes do corpo.

        Depois vai usando a comida e a bebida à medida que vai necessitando.

        O camelo não é um animal amigável nem se importa com os seres humanos. Mas, para os povos do deserto, é um animal extremamente importante.

Leonora e Arthur Hornblow. Mamíferos. São Paulo: Melhoramentos. 1993.

Fonte: Língua portuguesa – Coleção Brasiliana – 5° ano – Ensino Fundamental – IBEP – 2ª ed. São Paulo – 2011. p. 57-9.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        África: um dos seis continentes que compõem o planeta.

·        Arábia: país da Ásia (continente), cujo nome oficial é Arábia Saudita.

02 – Quais são os adjetivos usados no texto para os substantivos abaixo: Exemplo: substantivo: camelo – adjetivo: resistente.

Desertos – clima – fardo – cílios – boca – plantas – patas – areia – animal.

      Substantivos: desertos – clima – plantas.

      Adjetivos: fardo: pesado; cílios: longos; boca: não é delicada; patas: grandes e chatas; areia: macia; animal: não é amigável; clima: quente e seco; desertos: imensos; plantas: espinhosas.

03 – Leia as frases abaixo observando as expressões destacadas:

·        A boca do camelo não é tão delicada quanto a dos outros animais.

·        O camelo é mais resistente do que os outros animais.

·        O camelo é menos amigável do que os outros animais.

Copie no caderno os adjetivos.

      Delicada – resistente – amigável.

04 – Conhecer os sufixos e saber que as palavras são derivadas pode nos ajudar, por exemplo, a saber se uma palavra é escrita com Z ou com S. Copie o exemplo e complete os quadros formando substantivos a partir de adjetivos e adjetivos a partir de substantivos.

        Rico – esperto – pobre – gentil. Adjetivo – substantivo

        Orgulho – atenção – medo – poder. Substantivo – adjetivo.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Leia com atenção as seguintes informações e escreva outros exemplos, como as palavras formadas no exercício anterior.

a)   O sufixo –eza forma substantivos derivados de adjetivos.

Riqueza – esperteza – pobreza – gentileza.

b)   As palavras terminadas em –eza são palavras derivadas, formadas a partir de adjetivos: quem é belo tem beleza.

Rico – riqueza / esperto – esperteza / pobre – pobreza / gentil – gentileza.

c)   Palavras terminadas em –oso e –osa são adjetivos.

Orgulhoso – atencioso – medroso – poderoso.

d)   Os adjetivos terminados em –oso e –osa indicam que o ser tem uma qualidade em grande quantidade, como “quem tem muito orgulho é orgulhoso”.

Atenção – atencioso / medo – medroso / poder – poderoso.

TIRA: MINDUIM ÔNIBUS ESCOLAR - COM GABARITO

 Tira: Minduim ônibus escolar

 

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Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 285.

Entendendo a tira:

01 – O que as personagens parecem estar fazendo?

      As personagens estão aguardando o ônibus escolar.

02 – Encontre na tira uma frase com um verbo na voz passiva analítica.

      Cachorros não são permitidos no ônibus escolar.

03 – No último quadrinho, há uma fala inesperada. Que fala é essa?

      “Au”.

04 – Por que ela é inesperada?

      Porque é um latido.

05 – Qual a relação entre a fala do último quadrinho e a do quadrinho anterior?

      Elas se relacionam porque, ao latir, a personagem procura indicar que é um cachorro e que, se não são permitidos cachorros no ônibus escolar, ela não pode ir para a escola de ônibus.

domingo, 17 de julho de 2022

QUADRINHOS: CHICO BENTO - DITONGO/VERBO - COM GABARITO

 Quadrinhos: Chico Bento

 

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Maurício de Sousa. Chico Bento.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 303.

Entendendo os quadrinhos:

01 – Ao dizer, no primeiro quadrinho, que queria “um peixe bem fresco”, o que a senhora pretendia?

      Pretendia que Chico Bento escolhesse para ela um peixe bem fresco entre aqueles que estavam em sua banquinha, expostos à venda.

02 – Por que a reação de Chico Bento, no segundo quadrinho, é surpreendente e, por isso, pode provocar o riso?

      Porque quando alguém pede um peixe fresco não espera que o vendedor vá deixar seu trabalho e começar a pescar – atividade que pode, inclusive, ser demorada.

03 – Releia a fala de Chico Bento.

a)   A que classe gramatical pertence a palavra “deixa”? Qual sua grafia correta?

É um verbo. A grafia correta é deixa.

b)   Por que você acha que essa palavra não segue as regras ortográficas na fala de Chico Bento?

Ela foi grafada assim porque as tiras de Chico Bento retratam, de maneira exagerada ou estereotipada, a fala das pessoas que vivem na zona rural, ou seja, a fala “caipira”.

c)   E você? Como você fala essa palavra? Leia as frases a seguir rapidamente em voz alta, de maneira natural, e descubra: você pronuncia o i e o u destes ditongos?

·        Deixa comigo.

·        O laço está frouxo.

·        Põe o peixe na caixa.

Muito provavelmente, os alunos concluirão que não se pronunciam a semivogal nesses ditongos.

d)   Preste atenção à fala de pessoas que vivem em outras regiões. Por exemplo: apresentadores de TV, atores de novelas, radialistas, comunicadores da internet. Eles falam deixa ou “dexa”? Caixa ou “caxa”?

Provavelmente, nenhuma dessas pessoas pronuncia a semivogal; ou seja, quase todos falam “dexa” e “caxa”.

04 – Entre as frases a seguir, escolha a que apresenta uma conclusão mais adequada para a análise que você acaba de fazer. Então, copie-a no caderno.

·        Apenas as pessoas que vivem no interior do país falam “dexa” e “caxa”, em vez de deixa e caixa.

·        Independentemente da região onde mora, quase todo mundo fala “dexa” e “caxa”, em quase todas as situações. Mas isso não tem nenhuma relação com a regra ortográfica que estudamos nesta seção.

·        Nem sempre existe uma correspondência perfeita entre os sons da fala e as letras da escrita, por isso precisamos tomar cuidado na hora de identificar os ditongos e, assim, aplicar a regra para grafar a consoante que vem depois deles (s, ç ou x).

TIRA: GARFIELD CORRIDA - VERBO - COM GABARITO

Tira: Garfield corrida

 Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0TXZG1i4Oht6gD6NxqEAHi7rMALiSu7LY2aun_fdCb1iaR7xVi3phmqnTwFyTHCIXbbED_JRKwRdoup9AnBvs88VqzgEJxLemsHrUeXtLxwR5B6MRn7_dSSLnyM7Du5azr3_Znj6O8XguLh0MbOhSqvwO0vdP7VugW47IYYUJhU6PNn7ONFfgry8Y/w491-h167/garfield.jpg

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 238.

Entendendo a tira:

01 – O primeiro quadrinho cria a expectativa de que Garfield pretende ganhar de Oddie na corrida. Por que a atitude do gato nos quadrinhos seguintes torna a tira engraçada?

      Porque ela surpreende o leitor e revela que o gato apenas pretendia explorar a ingenuidade de Oddie para pregar-lhe uma peça.

02 – No último quadrinho, se o gato tivesse ganhado, o que ele pensaria?

      Eu ganhei.

03 – Que mudança haveria no verbo e por que ela ocorreria?

      A terminação do verbo mudaria (ganhou x ganhei) porque mudou quem fez a ação.

04 – Se houvesse mais de um vencedor, que mudança ocorreria no verbo?

      A terminação do verbo mudaria: ganhou x ganharam. Ganhei x ganhamos.

05 – Copie no caderno a opção correta: as variações na atividade anterior indicam mudanças no verbo relativas a ...

·        Tempo.

·        Número.

·        Pessoa.

·        Grau.

06 – A que conclusão você chega com essa atividade? O que provocou as mudanças nos verbos?

·        A resposta desta questão também é importante para responder à pergunta no fim do capítulo. Não se esqueça de anotá-la no caderno.

Os verbos ariariam em pessoa e número para acompanhar quem pratica a ação.


POEMA: PESCARIA - GUILHERME DE ALMEIDA - COM GABARITO

 Poema: Pescaria  

              Guilherme de Almeida

Cochilo. Na linha

Eu ponho a isca de um sonho.

Pesco uma estrelinha.

ALMEIDA, Guilherme de. Pescaria. In: Poesia Vária. São Paulo: Cultrix. 1963. p. 72.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 187-8.

Entendendo o poema:

01 – Além do título, que outras palavras do poema ajudam a sugerir imagens ligadas à pescaria?

      As palavras linha, isca, pesco.

02 – Que palavras do poema não combinam com a pescaria?

      As palavras cochilo, sonho, estrelinha.

·        Que outras imagens elas sugerem?

Elas sugerem o devaneio, a fantasia, a imaginação.

03 – Com base nessas diferentes imagens, você acha que a palavra pescaria foi usada em seu sentido usual ou em sentido metafórico? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sentido metafórico, pois tem a ver não com o ato de apanhar peixes, e sim com o de sonhar, “pescar estrelas”.

04 – Em que tempos estão os verbos?

      Os verbos estão todos no presente.

·        Em relação às imagens sugeridas, o uso desse tempo indica o momento em que a cena parece acontecer. Quando ela acontece?

O tempo presente dos verbos dá ao leitor a impressão de que a cena está acontecendo ao mesmo tempo em que ele lê.

05 – No poema, uma cena de pescaria é também representada.

a)   Nesse caso, o eu lírico faz parte da cena retratada? Por quê?

Ele faz parte da cena, pois é ele quem cochila, põe a isca e pesca.

b)   Conclua: há diferença entre o ponto de vista adotado pelo fotógrafo e o escolhido pelo eu lírico?

Sim, pois o fotógrafo apresenta uma cena da qual só participa como observador, mas o eu lírico apresenta uma cena na qual é protagonista.

MÚSICA(ATIVIDADES): CULTURA - ARNALDO ANTUNES - COM GABARITO

 Música(Atividades): Cultura 

                                Arnaldo Antunes

O girino é o peixinho do sapo
O silêncio é o começo do papo
O bigode é a antena do gato
O cavalo é pasto do carrapato

O cabrito é o cordeiro da cabra
O pescoço é a barriga da cobra
O leitão é um porquinho mais novo
A galinha é um pouquinho do ovo

O desejo é o começo do corpo
Engordar é a tarefa do porco
A cegonha é a girafa do ganso
O cachorro é um lobo mais manso

O escuro é a metade da zebra
As raízes são as veias da seiva
O camelo é um cavalo sem sede
Tartaruga por dentro é parede

O potrinho é o bezerro da égua
A batalha é o começo da trégua
Papagaio é um dragão miniatura
Bactérias num meio é cultura.

ANTUNES, Arnaldo. In CD Nome. BMG, 1993. Disponível em: http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_textos_list.php?page=1&id=212. Acesso em: 26 jan. 2015.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 172-3.

Entendendo a música:

01 – Quais das redações abaixo parece ser o “esqueleto”, isto é, a estrutura de todos os versos? Copie a opção correta no caderno.

a)   Isso e aquilo são;

b)   Ou isso ou aquilo;

c)   Isso é aquilo.

02 – Observe esta definição dada pela Biologia:

        O girino é a larva do sapo.

·        O que há de comum entre essa definição e os versos?

A estrutura da redação é exatamente a mesma: isso é aquilo.

03 – As definições presentes nos versos são as conhecidas e esperadas pelo conhecimento médio, comum à maior parte das pessoas? Por quê?

      Não, pois as definições surpreendem pelas relações inesperadas entre seres.

04 – Releia o verbete de dicionário e retome a letra da canção. Por que a definição presente no último verso se diferencia das demais?

      Porque é a única que remete a uma definição esperada: a proliferação da bactéria é, na Biologia, de fato, cultura, como foi possível descobrir com a consulta ao verbete de dicionário.

05 – Qual verso você acha que permitiria imaginar uma cena bem interessante? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Embora o ser humano não seja citado em nenhum verso, três ações tipicamente humanas são definidas. Em que versos isso acontece?

      O silêncio é o começo do papo / O desejo é o começo do corpo / A batalha é o começo da trégua.

07 – Um dos sentidos de “cultura” é ter conhecimentos acumulados pela humanidade e aprendidos principalmente por meio da escola.

·        A canção se compromete com essa transmissão ou a renova? Por quê?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A canção renova a ideia de cultura. Por outro lado, só é possível apelar para a imaginação, “brincar” poeticamente com a produção de conhecimentos, justamente porque a composição dialoga com os conhecimentos básicos, que estão consolidados na cultura geral.

 

MÚSICA(ATIVIDADES): LENDA DO PÉGASO - MORAES MOREIRA - COM GABARITO

 Música(Atividades): Lenda do Pégaso    

                 Moraes Moreira

Era uma vez, vejam vocês, um passarinho feio
Que não sabia o que era, nem de onde veio
Então vivia, vivia a sonhar em ser o que não era
Voando, voando com as asas, asas da quimera

Sonhava ser uma gaivota porque ela é linda e todo mundo nota

E naquela de pretensão queria ser um gavião
E quando estava feliz, feliz, ser a misteriosa perdiz
E vejam, então, que vergonha quando quis ser a sagrada cegonha

E com a vontade esparsa sonhava ser uma linda garça
E num instante de desengano queria apenas ser um tucano
E foi aquele, aquele ti-ti-ti quando quis ser um colibri
Por isso lhe pisaram o calo e aí então cantou de galo

Sonhava com a casa de barro, a do João-de-barro, e ficava triste
Tão triste assim como tu, querendo ser o sinistro urubu
E quando queria causar estorvo então imitava o sombrio corvo
E até hoje ainda se discute se é mesmo verdade que virou abutre

E quando já estava querendo aquela paz dos sabiás
Cansado de viver na sombra, voar, revoar feito a linda pomba
E ao sentir a falta de um grande carinho
Então cantava feito um canarinho
E assim o passarinho feio quis ser até pombo-correio

Aí então Deus chegou e disse: Pegue as mágoas
Pegue as mágoas e apague-as, tenha o orgulho das águias
Deus disse ainda: É tudo azul, e o passarinho feio

Virou o cavalo voador, esse tal de Pégaso

Pégaso
Pega o Azul.

MOREIRA, Moraes; MAUTNER, Jorge. Disponível em: http://letra.terra.com.br/moraes-moreira/47516/. Disponível em: 26 jan. 2015.

Clipe

        Pégaso

        Na mitologia grega, Pégaso era um cavalo alado nascido do sangue da Medusa. Atena domesticou-o e ofereceu-o ao arqueiro Belerofonte, que tentou usá-lo para aproximar-se do olimpo. Zeus fez com que Pégaso derrubasse seu cavaleiro, que morreu. Transformando em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de rei do Olimpo. Com um de seus coices, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas.

        Quimera

        Na mitologia grega, Quimera er um fabuloso monstro com cabeça de leão, torso de cabra e cauda de dragão e que soltava fogo pela boca. Sua representação plástica na are cristã medieval era um símbolo do mal, mas, com o decorrer do tempo, passou a se chamar de quimera a todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica. Hoje, no nosso português, a palavra quimera significa “produto da imaginação, fantasia, utopia, sonho”.

                  Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MGmonstr.html. Acesso em: 26 jan. 2015. Fragmento.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 168-9.

Entendendo a música:

01 – Em que história da literatura infantil a canção se baseia para narrar a origem do Pégaso?

      A intertextualidade com o conto infantil O Patinho Feio.

02 – Com base nas informações do boxe “Clipe”, responda às questões a seguir.

a)   A letra de canção conta ou recria a história da mitologia grega? Por quê?

O mito de Pégaso é recriado. Não há alusão aos deuses gregos, e sim ao Deus Cristão, que ordena ao passarinho feio sua transformação no cavalo voador.

b)   O que pode significar na canção o verso “Voando, voando com as asas, asas da quimera”? Trata-se da Quimera mitológica?

A quimera mitológica não cabe no contexto da canção. Cabe, sim, o sentido que essa palavra passou a ter: fantasia, imaginação.

03 – O passarinho feio gostaria de ser vários pássaros.

a)   O que isso pode revelar sobre ele?

Que ele está em busca de uma identidade, que quer saber quem é.

b)   O que dá para perceber sobre a escolha de cada pássaro?

O passarinho feio experimenta diferentes sentimentos na sua busca de identidade, e para cada um desses sentimentos é relacionado um pássaro específico.

c)   As rimas ajudam a responder a questão anterior? Por quê? Dê um exemplo.

Sim, elas estabelecem relações entre esses diferentes sentimentos e os nomes dos pássaros. Exemplos possíveis: triste assim como tu / sinistro urubu; queria causar estorvo / sombrio corvo, etc.

04 – A reprodução de um origami ilustra o texto.

a)   O que você achou dele?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Você sabe a que tradição cultural ele pertence?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O origami pertence a cultura japonesa.

c)   A letra de canção e o origami foram feitos com finalidades semelhantes? Por quê?

Ambos os textos são manifestações artísticas por não terem nenhum objetivo pragmático, permitindo experimentar sensações, sentimentos, etc.

d)   Para criar formas de origami, o artista trabalha textura, cor, formatos e dobras do papel. Essa é, assim, uma arte que apreciamos principalmente por meio da visão e do tato. Na letra de uma canção, com que trabalha o artista? Por meio de que sentidos a apreciamos?

A letra da música trabalha especialmente com os sons e a sugestão de sentidos, que percebemos por meio da audição.

05 – O que você já sabe sobre a poesia?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Onde se pode ouvir ou ler poemas?

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Além do poema, que outros gêneros também têm poesia?

      Resposta pessoal do aluno.

POEMA: NADA SERÁ COMO ANTES - CHACAL - COM GABARITO

 Poema: Nada será como antes

              Chacal

Nosso amor puro
Pulou o muro
Caiu na vida.
Jamais seremos o par
Romântico
Que outrora fomos.

CHACAL. In: MELLO, M. A. (Org.). Poesia sempre. Rio de Janeiro:
José Olympio. 2003. p. 59. (Coleção Literatura em minha casa, 8ª série, Poesia; v. 1.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 228.

Entendendo o poema:

01 – Um animal pode pular um muro de verdade?

      Sim.

02 – Uma pessoa pode pular um muro de verdade?

      Sim.

03 – Em que situações alguém ou um animal pularia um muro para cair na vida?

      Para fugir de alguma situação aprisionante.

04 – Um sentimento pode pular um muro de verdade?

      Na realidade, não.

05 – No poema, o eu lírico afirma que o amor entre ele e o ser amado
pulou o muro. O que isso pode significar?

      Pode significar que o amor acabou.