sexta-feira, 15 de outubro de 2021

CARTA DO LEITOR: CARTAS COMPORTAMENTO - CARTAS. ÉPOCA - COM GABARITO

 Carta do leitor: Cartas Comportamento

(341/2004) Aprenda a dizer não

        A reportagem tratou sobre o consumismo, um assunto muito importante, principalmente no período natalino. Jovens e crianças são atraídos pelo marketing muito bem construído para que consumam e deixam os pais sem saber o que fazer, como agir e como dizer “não” sem ferir os filhos. No entanto, os pais devem impor limites, devem dialogar e explicar o que podem e o que não podem fazer.

S. F. S., CaICÓ, RN

        Dizer não é realmente uma arte. Estamos numa época em que 90% dos pais dizem que tudo pode. Filho sem limite significa: criança bater a cabeça na parede ou se jogar no chão de um supermercado e adolescentes fugirem de casa, entrar para as drogas ou, pior ainda, matar.

S. a. C. S., SÃO PAULO, SP

        Sou mãe e professora, e sei bem quanto dizer não é importante, mas ao mesmo tempo sofrido. A reportagem abordou vários elementos e soube respeitar tanto os pais quanto as crianças e os adolescentes. Aos pais, cabe a educação moral dos filhos e isso está sendo deixado para a escola, o que certamente traz consequências negativas para todos. Essa reflexão é importante para a sociedade, pois, a partir dela, pode-se pensar em um futuro melhor, com pessoas mais altruístas e conscientes.

S. M. P. G., CAMPINAS, SP

Cartas. Época. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT872734-2119,00.html>. Acesso em: 27 mar. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 159-160.

Entendendo a Carta do leitor:

01 – Você já tinha lido textos como esses?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Qual é o assunto tratado nessas cartas do leitor?

      A necessidade de os pais dizerem “não” aos filhos.

03 – A qual reportagem as cartas se referem? Como você percebeu isso?

      À reportagem “Aprenda a dizer não”. Professor, espera-se que os alunos cheguem a essa conclusão por meio da leitura das informações que aparecem antes das cartas.

04 – Em qual das cartas o leitor não menciona diretamente a reportagem?

      Na segunda carta.

05 – Os leitores se manifestam positiva ou negativamente em relação à reportagem? Justifique sua resposta.

      Embora não seja possível saber com certeza qual era o teor da reportagem, percebe-se que os leitores se manifestam positivamente em relação ao conteúdo.

06 – Em sua opinião, qual dos leitores foi mais convincente ao expor seu posicionamento?

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Releia o início da terceira carta:

        “Sou mãe e professora, e sei bem quanto dizer não é importante, mas ao mesmo tempo sofrido.”

a)   De que forma a leitora se caracteriza nesse trecho?

Como mãe e professora.

b)   Em sua opinião, por que ela pode ter escolhido iniciar a carta dessa forma?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Iniciando a carta desse modo, a leitora mostra conhecer, de algum modo, o assunto abordado pela reportagem, podendo opinar sobre ele.

c)   Você concorda com a opinião da leitora nesse trecho? Resposta pessoal do aluno.

08 – A primeira carta enfoca um tópico relacionado ao tema da reportagem que não é citado pelos outros leitores.

a)   Qual é ele?

O consumismo.

b)   Você concorda com o medo como o leitor relaciona esse tópico à necessidade de os pais dizerem “não”?

Resposta pessoal do aluno.

REPORTAGEM: PROPAGANDAS MOSTRAM "FORÇA JOVEM" NO CONSUMO - FERNANDA MENA - COM GABARITO

 Reportagem: Propagandas mostram “força jovem” no consumo

        Seja para vender cartões de crédito, celulares, roupas, refeições, cerveja, refrigerante ou até bebidas estimulantes, todas as propagandas querem falar diretamente com o jovem. Para isso, se apropriaram da atitude, dos sons, dos esportes, da linguagem e dos ícones admirados pela juventude brasileira para chegar mais perto do universo adolescente. A conclusão é só uma: você, jovem, é o público-alvo. Ou, na linguagem especializada, o target. […]

        O alvo é você!

        Você pode até pensar que sim, mas não é à toa que Gisele Bündchen e Rodrigo Santoro já foram os garotos-propaganda de uma bandeira de cartão de crédito, que Marcelo D2 fez um show para promover uma marca de roupas em uma loja de patricinhas e que Charlie Brown Jr. era a banda queridinha de uma marca de refrigerantes. […]

        Se você viu algo familiar nessas campanhas e eventos, não está maluco: todas elas querem falar diretamente com o jovem […].

        “Tenho uma só coisa para falar a respeito desse target: congestionamento”, brinca Rita Almeida, diretora de planejamento da agência de publicidade AlmapBBDO. “O jovem é um público 100% importante hoje, aquele que todo mundo deseja. Além de ter um poder de consumo crescente, ele exerce uma grande influência no consumo de sua família”, explica. “Com o fenômeno da mãe, da dona de casa, passar a trabalhar fora, as crianças ganharam mais liberdade. Quando elas viraram adolescentes, começaram a se comportar como adultos em termos de decisão e de consumo.”

        “O jovem é o mercado atual e o futuro. É onde você vai plantar uma semente para que ele compre mais futuramente”, avalia Luciane Robic, professora de marketing da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). “Até os bancos têm campanhas para jovens hoje.” Para Cláudio Felisoni de Ângelo, coordenador do Programa de Administração de Varejo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, essa corrida pelo mercado jovem começou em 1994, com a queda da inflação.

        “O jovem, assim como outros segmentos de baixa renda da sociedade, ganhou poder de compra nessa época”, explica. “Como o jovem de hoje já cresceu com uma melhor percepção do valor dos produtos que adquire, as agências têm de se desdobrar para ganhá-lo.”

        Para isso, os marqueteiros precisaram fazer um raio X dos hábitos e do comportamento jovem. Baseados em muitas pesquisas, eles escanearam várias tribos e sabem de cor o que toda uma geração supostamente pensa, gosta e faz. “A vida da propaganda é estudar o jovem como principal referência”, admite Almeida.

        Novo referencial

        Tanta badalação publicitária em cima do jovem acabou mudando a cara das campanhas. “Tudo ficou absurdamente mais jovem. A grande ginástica é conseguir falar com o jovem naturalmente, entendendo sua cultura”, afirma Almeida.

        “Para transmitir sua mensagem a um grupo, a publicidade tem necessariamente de se apropriar de todos os seus códigos, referências e ícones”, revela Sérgio Godinho, diretor de criação da agência África. “Muitas vezes, pinceladas desses ícones e referências acabam sendo utilizados em campanhas para outros públicos, exatamente em busca de um frescor ou da modernização da marca.”

        Vale dizer então que, além de o jovem ser público-alvo, a sua própria cultura, rebelde e “alternativa”, virou recurso para ajudar na comercialização de produtos e de serviços. Virou lugar-comum.

        Experiência

        Quando, na publicidade, o assunto é jovem, o conceito de experiência é a alma do negócio. Por isso, as grandes marcas martelam seus valores em comerciais para depois convidarem o jovem a experimentá-los em megaeventos de cultura, esporte e interação (ou, de preferência, de tudo isso junto) patrocinados por elas.

        “A comunicação tradicional, de um bom filme publicitário, não é mais tão importante. Esses eventos, que promovem experiências com a marca, acontecem em ambientes em que os jovens estão muito expostos aos produtos”, explica Robic. “Na hora de optar, o jovem preferirá o produto cuja marca lhe proporcionou uma experiência positiva.”

        Ou seja, todo mundo quer ficar bem na fita com o jovem para arrematar mais consumidores e, o melhor, aqueles que ainda têm uma vida inteirinha pela frente para comprar, comprar e comprar.

        Vazio

        A construção desse mundo de fantasia, onde tudo é perfeito, atraente e pisca por todos os lugares para onde o jovem olha, produz diferentes opiniões entre a juventude. Há quem adore o colorido da publicidade. Há quem desconfie, atento a seu poder manipulador.

        “O principal efeito da pressão pelo consumo, sobretudo a que se utiliza de imagens da juventude ligadas à rebeldia e à transgressão, é produzir entre os jovens um enorme conformismo, já que não há nenhum gesto de rebeldia que não seja transformado em norma pela publicidade. Do conformismo a uma certa depressão, é só um passo. Muitos jovens, hoje, queixam-se de vazio, de falta de perspectivas”, avalia a psicanalista Maria Rita Kehl. “O espaço para a manifestação da rebeldia jovem reduz-se à escolha da grife, da cerveja, do carro: atos de compra. O jovem contestador é um segmento do mercado, como os mauricinhos de shopping center e os viciados em video game. Parece que todas as escolhas de vida convergem para o shopping center: O que muda é a marca que você vai escolher.”

Fonte: MENA, Fernanda. Folha de S. Paulo. Disponível em: http://www2.uol.com.br/ aprendiz/n_noticias/consumo/id271003.htm#1. Acesso em: 23 mar. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 150-3.

Entendendo a reportagem:

01 – O que mais chamou sua atenção nesse texto?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Você concorda que existe uma “força jovem” no consumo?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – De acordo com o texto, de que modo a propaganda se aproxima dos jovens consumidores?

      A partir da observação de atitudes, hábitos, gostos e rotina dos mesmos.

04 – Identifique e transcreva em seu caderno os dois motivos pelos quais o público jovem é alvo das propagandas.

      “Além de ter um poder consumo crescente, ele exerce uma grande influência no consumo de sua família.”

05 – Segundo o texto, por que as crianças ganharam mais liberdade e, consequentemente, na adolescência, passaram a tomar decisões e a consumir como se fossem adultos?

      Porque as mães deixaram de ser donas de casa e passaram a trabalhar fora.

06 – Você se identifica com o perfil de jovem que é traçado pelo texto? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Releia o trecho a seguir.

        “O jovem é o mercado atual e o futuro. [...]”

a)   Explique-o em seu caderno.

Hoje os jovens já consomem muito e serão, consequentemente, adultos consumistas.

b)   Você concorda com essa afirmação?

Resposta pessoal do aluno. Professor, espera-se que os alunos posicionem-se criticamente diante da afirmação feita pelo texto.

c)   De acordo com esse trecho, por que é importante para as marcas conquistar os consumidores desde cedo?

Porque, dessa forma, as marcas fidelizam um consumidor que ainda tem a vida inteira para comprar seus produtos.

08 – Segundo o texto, em que época se iniciou esse interesse dos jovens pelo consumo? Por que isso ocorreu?

      Começou em 1994, com a queda da inflação.

09 – Explique por que as agências de publicidade têm de lutar para conquistar o jovem de hoje.

      O jovem já cresceu com uma percepção maior do valor dos produtos, uma vez que, desde criança, participa das decisões familiares.

10 – Qual é o esforço que a publicidade faz para se aproximar desse consumidor?

      A publicidade tem de conseguir falar com o jovem naturalmente, entender sua cultura, conhecer os seus códigos, referências e ícones.

·        Você percebe esse esforço nas propagandas que chegam até você? Justifique sua resposta com alguns exemplos.

Resposta pessoal. Professor, espera-se que os alunos percebam que sim e que citem alguns exemplos de propagandas que utilizam elementos próprios da juventude para se aproximar desse público.

11 – Por que os grandes eventos culturais ou esportivos são muito importantes para a divulgação de produtos voltados para os jovens?

      Porque, segundo o texto, se o jovem experimentar um determinado produto em uma situação agradável, fará uma associação que tornará mais fácil ele consumir esse mesmo produto posteriormente.

12 – No trecho intitulado “Vazio”, encontramos duas visões a respeito do posicionamento dos jovens diante da fantasia criada pela publicidade. Em seu caderno, explique quais são elas.

      De um lado, jovens que gostam da bela imagem das propagadas; de outro, jovens que estão mais atentos às influências da publicidade, que desconfiam de sua influência.

a)   Você se identifica com algum desses posicionamentos?

 Resposta pessoal do aluno.

b)   É possível dizer que nesse trecho são apontados contrapontos àquilo que é apresentado no restante do texto. Você concorda com esses contrapontos?

Resposta pessoal do aluno.

ANEDOTAS: PULGA SONHADORA E BEM EXPLICADO - BRASIL ALMANAQUE-CORNÉLIO PIRES - COM GABARITO

 Anedotas: Pulga sonhadora e Bem explicado

      Pulga sonhadora

        Duas pulgas conversando:

        – O que você faria se ganhasse na loteria?

        A amiga responde, com ar de sonhadora:

        – Eu comprava um cachorro só para mim!

Brasil Almanaque de Cultura Popular, n. 61, abr. 2004.

        Bem explicado

        Dizem que esta se deu em casa de conhecida, rica e antiga família paulista.

        Tendo enviuvado o Cel. Eulálio, deixou-lhe a esposa três filhinhos.

        Mais tarde casou-se com a viúva D. Eugênia, mãe de três pimpolhos.

        Do segundo casamento tiveram mais dois filhos.

        Certo dia, ao entrar em casa, ouviu o berreiro dos dois menores e perguntou à esposa:

        – Que aconteceu lá dentro?

        – Nada demais: teus filhos e meus filhos estão batendo em nossos filhos.

Pires, Cornélio. Mixórdia: contos, anedotas. São Paulo: Companhia editora Nacional, s.d.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 135-6.

Entendendo as anedotas:

01 – Na anedota “Pulga sonhadora”, que frase identifica quem está conversando?

      A frase: “Duas pulgas conversando”.

02 – O que provoca humor nessa primeira anedota?

      O elemento-surpresa dado pelo fato de a pulga ter um sonho de consumo, como se fosse um ser humano.

03 – Releia o trecho a seguir:

        “A amiga responde, com ar de sonhadora […].”

·        A construção do humor seria prejudicada se a expressão destacada fosse omitida? Explique.

Sim, porque a expressão destacada caracteriza o jeito de ser da personagem e mostra de que forma ela manifesta seu desejo. Se ela fosse retirada, provavelmente a anedota não teria tanta graça.

04 – A segunda anedota, “Bem explicado”, apresenta um tipo de introdução diferente da primeira. Releia-a a seguir:

        “Dizem que esta se deu em casa de conhecida, rica e antiga família paulista.”

a)   O que essa introdução revela a respeito da época em que se passam os fatos narrados?

Que os fatos narrados não se passam em uma época recente – informação reforçada pelo uso do título “coronel”, muito valorizado antigamente, atribuído à personagem Eulálio.

b)   Esse tipo de introdução poderia ser usado para contar um causo? Por quê?

Sim, porque vários causos têm origem desconhecida e sobrevivem da tradição oral.

c)   A história contada pode não ser verdadeira? Que expressão do texto confirma sua resposta?

Sim, ela pode não ser verdadeira. A expressão “Dizem que” atesta isso, pois não identifica quem contou, mas atribui o caso contado a pessoas anônimas, que foram passando a história de boca em boca.

d)   De que forma a expressão que você identificou no item anterior interfere na credibilidade da história?

Ao usar a expressão “Dizem que”, o narrador não se compromete com o fato de a história ser ou não verdadeira. Isso não impede, porém, que o leitor entre no clima da anedota e se divirta.

05 – Levante uma hipótese: Por que as anedotas costumam ser breves?

      Resposta pessoal. Sugestão: As anedotas costumam ser curtas e rápidas para conseguir o riso imediato do ouvinte ou leitor, efeito primordial nesse tipo de “contação”. Para que isso ocorra, é fundamental que o ouvinte ou o leitor não se desconcentre, não se distraia e não se canse.

06 – No geral, as anedotas provocam risos durante toda a “contação” ou mais ao final? Por que você acha que isso acontece?

      Geralmente, mais ao final, quando se apresenta o desfecho surpreendente, inesperado e criativo, que costuma provocar surpresa e humor.

07 – As anedotas que você leu foram elaboradas utilizando o discurso direto. Que efeito o uso desse recurso gera nesses textos?

      O uso do discurso direto torna a narração mais expressiva, contribuindo para o efeito cômico do texto.

08 – Em seu caderno, reescreva as falas das personagens das duas anedotas utilizando o discurso indireto.

      Sugestão: “Duas pulgas estavam conversando e uma delas perguntou à outra o que ela faria se ganhasse na loteria. A amiga respondeu, com ar de sonhadora, que compraria um cachorro só pra ela.”; “Certo dia, ao entrar em casa, ouviu o berreiro dos dois menores e perguntou à esposa o que havia acontecido. A esposa respondeu que não era nada demais: os filhos que eram só dela e os filhos que eram só dele estavam batendo nos filhos dos dois”.

a)   O efeito de humor das anedotas é o mesmo no discurso indireto?

Professor, espera-se que os alunos respondam que não.

b)   Em sua opinião, qual seria a melhor escolha para a construção de uma anedota: o discurso direto ou o indireto? Por quê?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: as anedotas que utilizam o discurso direto são mais expressivas, mais engraçadas.

09 – Em sua opinião, o que é necessário para se contar uma boa anedota?

      Resposta pessoal. Sugestões: Conhecer muito bem a anedota que será contada, prender a atenção do ouvinte, manter um bom ritmo, saber o momento certo de fazer pausas, criar expectativa, etc.

10 – Você se lembra de alguma situação em que você ou outra pessoa foi contar uma anedota e esqueceu ou se atrapalhou com as palavras, provocando o riso pelo seu deslize e não por causa da piada? Foi engraçado? Conte para os seus colegas.

      Resposta pessoal do aluno.

11 – Muitos dizem que não sabem contar anedotas. Em sua opinião, por que é considerado difícil provocar humor?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Na maioria das vezes, o humor não é gerado de forma espontânea ou improvisada. É preciso planejamento e preparo para contar uma anedota, além de técnicas próprias de uso da linguagem oral, que podem ser mais ou menos fáceis para cada pessoa. 

NOTÍCIA: POR QUE A LUA ESTÁ SE AFASTANDO DA TERRA? (FRAGMENTO) - BBC BRASIL. UOL NOTICIAS - COM GABARITO

 Notícia: Por que a Lua está se afastando da Terra? (Fragmento)

       Você certamente não percebeu, mas a Lua está se afastando de nós.

O satélite da Terra está atualmente dezoito vezes mais longe do que quando se formou, há 4,5 bilhões de anos.

        Sem a Lua, nosso planeta seria irreconhecível. Os oceanos quase não teriam marés, os dias teriam outra duração e nós poderíamos não estar aqui, de acordo com alguns cientistas que acreditam que a Lua foi fundamental para o início da vida em nosso planeta. […]

               BBC Brasil. UOL Notícias, 14 mar. 2015. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2015/03/14/por-que-a-lua-esta-se-afastando-da-terra.htm. Acesso em: 18 mar. 2015.

Entendendo a notícia:

01 – Que fato é apresentado nesse trecho da notícia?

      Que a Lua está se afastando da Terra.

02 – A expressão “em nosso planeta”, no final do trecho, está dando uma informação a respeito de onde a vida se iniciou.

a)    Que tipo de informação as outras palavras e expressões destacadas acrescentam ao trecho?

“Longe” e “aqui” acrescentam a ideia de lugar; e “há 4,5 bilhões de anos” acrescenta a ideia de tempo.

b)    Qual é a importância das palavras e expressões destacadas na construção do sentido do trecho?

Elas informam o leitor do tempo e do lugar em que os fatos ocorreram.

03 – Reescreva em seu caderno o segundo e o terceiro parágrafos do trecho lido, substituindo as palavras e expressões destacadas por outras com sentido semelhante.

      Resposta pessoal. Sugestão: Segundo parágrafo: “O satélite da Terra está atualmente dezoito vezes mais distante do que quando se formou, há 4,5 mil milhões de anos.” Terceiro parágrafo: “Sem a Lua, nosso planeta seria irreconhecível. Os oceanos quase não teriam marés, os dias teriam outra duração e nós poderíamos não estar neste lugar, de acordo com alguns cientistas que acreditam que a Lua foi fundamental para o início da vida na Terra.”

04 – Releia outro trecho da mesma notícia:

        “Esse afastamento se deve à fricção entre a superfície da Terra e a enorme massa de água que está sobre ela e faz com que, ao longo do tempo, a Terra gire um pouco mais lentamente sobre o seu eixo.”

   BBC Brasil. UOL Notícias, 14 mar. 2015. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2015/03/14/por-que-a-lua-esta-se-afastando-da-terra.htm>. Acesso em: 18 mar. 2015.

·        Em seu caderno, transcreva do trecho palavras e expressões que indiquem:

a)   Tempo.

“Ao longo do tempo”.

b)   Lugar.

“Entre a superfície da Terra e a enorme massa de água”, “sobre ela”, “sobre o seu eixo”.

CHARGE: KOIZAS DA VIDA - FABIANO DOS SANTOS - COM GABARITO

 Charge: Koizas da vida


 
Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZz_9t8hlsDKu3fT__g5XdR_YF5nTrho-hR7bGckjZbNCWKaDD3gQSvXL_Hg2bOREFW5Rly1t2RhrwlD4aLUkjWbjVXuxjPzRdB1tiBmej_8imLnCJBb9CrRTYsPUiXfXPWD058hbIaDk/s267/KOISAS.jpg

SANTOS, Fabiano dos. Koizas da vida. Disponível em: http://www.fabianocartunista.com/imagens/tirinhas. Acesso em: 19 jan. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 118-9.

Entendendo a charge:

01 – Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar algum acontecimento ou fato social. Mais do que um simples desenho, esse gênero textual é uma crítica político-social em que o artista expressa seu ponto de vista sobre determinado assunto. É muito comum charges se originarem de notícias.

a)   Nessa charge, o que é criticado?

O chargista critica os problemas ambientais causados pelo ser humano.

b)   Possivelmente, que notícia pode ter gerado essa charge? Como você chegou a essa conclusão?

Provavelmente essa charge se originou de uma notícia sobre vida extraterrestre, pois há a presença de um disco voador com alienígenas.

02 – O elemento visual é característica presente em toda e qualquer charge e proporciona maior compreensão da crítica que o chargista pretende fazer. Em muitos casos, a linguagem verbal se alia à imagem para reforçar o discurso elaborado.

a)   No caso dessa charge, se não houvesse balões de fala, você acha que seria possível entender o que é criticado? Explique.

Espera-se que o aluno perceba que o texto verbal é apenas um acessório. A mensagem seria transmitida mesmo sem os balões, a crítica continuaria sendo em relação às más ações do ser humano e seu reflexo no meio ambiente.

b)   O chargista criou algumas representações para denunciar problemas socioambientais. Copie a tabela a seguir em seu caderno. Depois, complete-a, indicando de que forma cada problema foi representado.

Problema socioambiental             Representação

Desmatamento                                Árvores cortadas

Queimadas                                      Fogo

Poluição do ar                                 Fumaça de fábricas

Poluição marinha                    Vazamento de óleo de um                  navio/lixo

Lixo radioativo                                 Símbolo amarelo e preto

Falta de saneamento básico           Lixo nas águas

Poluição de mananciais             Fábrica despejando resíduos em um manancial

Especulação imobiliária nas áreas costeiras      Prédios na área costeira

Extinção de animais                       Baleia ferida.

03 – O chargista não completa a frase de um dos alienígenas. Porém, a partir da imagem, o leitor é capaz de pressupor a continuação.

a)   O que provavelmente seria dito pelo alienígena?

Provavelmente a frase seria completada com um “não”.

b)   Como a imagem nos induz a essa conclusão?

Pode-se concluir isso porque na imagem só são representadas atitudes negativas e pouco inteligentes do ser humano.

04 – Em seu caderno, copie a alternativa que melhor descreve o gênero “charge”:

a)   Texto predominantemente verbal que veicula críticas político-sociais.

b)   Texto predominantemente visual, caracterizado por sua imparcialidade.

c)   Texto que alia elementos verbais e visuais para expressar a visão do artista.

d)   Texto verbo-visual publicado apenas na internet.

TIRINHA: A NATUREZA - BILL WATERSON/CONRAD EDITORA - COM GABARITO

 Tirinha: A natureza

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFO8bnrGDbO-U-HdJof_kgeNZnp3q7c4t3R_SZExoJrV0Djz9E_o_B5RJHxAPNwfTcKbzELl2L0OSyKfJv_yC2_0tNLZNACIV1L7GDJyoiFtF0alNUaBIxDZWIWYJfJpmY56PmMebXIfQ/s376/NATUREZA.jpg

Bill Waterson/Conrad Editora

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 93.

Entendendo a tirinha:

01 – Em seu caderno, explique como pode ser caracterizada a atitude de Calvin em relação às flores, nos três primeiros quadrinhos.

      Calvin age de forma ameaçadora. O fato de ele possuir um regador cheio de água, algo de que as flores precisam, faz com que ele se posicione como se fosse superior a elas.

02 – Podemos afirmar que ocorre uma quebra de expectativa no último quadrinho. Em seu caderno, explique qual é ela.

      No último quadrinho, começa a chover. Esse fato frustra a intenção de Calvin de ser o único a ter a posse da água de que as flores precisavam.

03 – Em sua opinião, que tipo de crítica está presente nessa tirinha?

      Resposta pessoal. Professor, espera-se que a res- posta do aluno contemple a ideia de que a ambição do ser humano de controlar a natureza leva-o a desrespeitá-la. Seria interessante ampliar a discussão para toda a turma.

04 – Em seu caderno, transcreva apenas os verbos que aparecem nas frases do primeiro quadrinho.

      “Querem” e “tenho”.

05 – Agora, transcreva em seu caderno as expressões que complementam o sentido de cada um desses verbos.

      “Um pouco de água” e “bastante (água) aqui”.

06 – Se as expressões que complementam esses verbos fossem retiradas, o sentido seria mantido? Explique a importância desses complementos.

      Não haveria sentido, porque ambos precisam de complemento: quem quer, quer algo; quem tem, também tem algo.

07 – Em seu caderno, crie outros complementos para cada um desses verbos.

      Resposta pessoal do aluno

TEXTO: PREFÁCIO DE CODINOME DUDA - (LINGUAGEM INFORMAL) MARCELO CARNEIRO DA CUNHA - COM GABARITO

 Texto: Prefácio de Codinome Duda

       Contar a história do Duda foi legal pra mim, porque tem esse jeito dele, de guri, de contar tudo assim, rápido, bem videogame mesmo. Também foi um pouco difícil, porque existe o lance da linguagem vocês sabem, da diferença que muitas vezes existe entre a forma que a gramática diz que é correta (que também chamam de linguagem culta), e o jeito que a gente usa para falar. Assim, como quando a gente fala Tu foi? e devia escrever Tu foste?. Mas como eu queria escrever de um jeito que fosse a cara do Duda, preferi manter a linguagem bem parecida com o jeito que ele fala. Pode não ser lá como a gramática manda. Mas saber a gramática é uma coisa, e eu acho que é superimportante. Contar histórias é outra. Às vezes elas se juntam sem problemas. Às vezes não. Espero que todos curtam. Ou melhor: gostem.

CUNHA, Marcelo carneiro da. Codinome Duda (Prefácio). Porto alegre: Projeto, 1992.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 28-9.

Entendendo o texto:

01 – Que tipo de linguagem o autor emprega na fala das personagens?

      Uma linguagem informal, com a presença de marcas de oralidade.

02 – Que tipo de explicação você imagina que o autor vai dar para justificar o uso dessa linguagem?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – O autor do texto nos revela sensações opostas que vivenciou ao contar a história de Duda. Quais são elas?

      O autor ficou satisfeito ao contar a história da personagem. Por outro lado, o processo foi difícil por conta da linguagem que ele teve de utilizar.

04 – Que decisão o autor achou um pouco difícil de tomar quando escreveu o livro?

      A decisão sobre qual linguagem usar: a norma-padrão ou a maneira de a personagem falar.

05 – Por que o autor preferiu usar a linguagem da forma como o fez na obra?

      O autor preferiu manter a linguagem bem parecida com a fala, porque queria escrever de uma forma que fosse coerente com a personagem.

06 – A opção de uso da linguagem feita pelo autor na obra se aplica a qualquer situação? Explique.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Não, pois cada situação exige adequação da linguagem ao contexto de uso.

07 – Qual pode ter sido a intenção de quem produziu o prefácio?

      Apresentar a obra ao leitor. Nesse caso, o prefácio foi escrito pelo próprio autor do livro, que justifica o tipo de linguagem que usou para escrevê-lo.

08 – Em sua opinião, é importante o autor de um livro fazer considerações sobre a obra? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O prefácio é uma maneira eficaz de se estabelecer um vínculo com o leitor e de despertar nele o interesse pela obra.

09 – No prefácio, o autor usa a linguagem no registro formal ou informal? Em sua opinião, por que ele utilizou esse registro?

      Informal. Provavelmente por ser equivalente à linguagem que optou usar no livro.

10 – Que palavras do texto revelam que o autor está escrevendo sobre uma experiência que já vivenciou?

      O uso de verbos no passado.

11 – Em que trecho do prefácio o autor demonstra suas expectativas em relação à avaliação que o leitor fará da obra? Transcreva-o em seu caderno.

      No final do texto, ao dizer: “Espero que todos curtam. Ou melhor: gostem.”

12 – Esse tipo de conversa com o leitor costuma aparecer em outros prefácios de livros?

      Professor, caso o aluno não tenha tido a oportunidade de ler outros prefácios de livros, seria interessante ler para eles o modelo que está disponível no Manual. Só depois da leitura eles terão condições de responder à questão. Esse é o momento de pedir a eles que consultem os prefácios dos livros que trouxeram (conforme recomendação feita no início do capítulo).

13 – O texto lido apresenta algumas gírias. Identifique-as.

      “Legal”, “lance”, “cara”, “superimportante”, “curtam”.

CHARGE: ELEITOR - (SUJEITO DA ORAÇÃO) - IVAN CABRAL - COM GABARITO

 Charge: Eleitor

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Ivan Cabral. Charge O eleitor confia na honestidade dos políticos.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 214.

Entendendo a charge:

01 – Considerando o contexto, que significado tem a palavra “sujeito” na fala da professora?

      Na fala da professora, “sujeito” é o termo sobre o qual se informa algo na oração e a que se liga o verbo, mantendo com ele concordância.

02 – Considerando a resposta do menino, observa-se que a palavra “sujeito” ganhou outro sentido. Que sentido é esse?

      Na fala do menino, o termo “sujeito” refere-se a uma pessoa que confia na honestidade dos políticos.

03 – Qual é a resposta esperada pela professora?

      “O eleitor”.

04 – Quem é o sujeito da frase que compõe a fala do menino? Classifique-o.

      O sujeito é “o sujeito” e é desinencial.