quinta-feira, 12 de agosto de 2021

CAPA E QUARTA CAPA: LIVRO ERINLÉ - ADILSON MARTINS - COM GABARITO

 Capa e quarta capa: livro Erinlé




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    MARTINS, Adilson. Erinlé, o caçador e outros contos africanos. Rio de Janeiro: Pallas, 2009 (capa e quarta capa).

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 208.

Entendendo a capa:

01 – O que você vê na capa do livro?

      Na capa, há um homem negro com colares de contas e dentes, segurando uma lança. Ao fundo, há uma espécie de planície com árvores. A capa apresenta também o nome do livro (com uma espécie de lança enfeitando o título) e a indicação de que há outros contos além daquele que dá nome ao livro. Há também o nome do autor, da ilustradora e da editora (com logotipo).

02 – Descreva a quarta capa do livro.

      Na quarta capa, a imagem parece ser a continuação da capa com a parte de trás da lança e a mesma paisagem, com a inclusão de animais e pássaros voando. No alto, há um pássaro pousado em uma lança. A quarta capa apresenta também uma sinopse do conto que dá nome ao livro, além do nome e logotipo da editora.

03 – A ilustração da capa relaciona-se com a sinopse apresentada na quarta capa? Explique.

      Relaciona-se, pois descreve Erinlé como um caçador.

04 – Como o personagem Erinlé é apresentado na quarta capa? Você ficou com vontade de ler esse livro pela descrição?

      Erinlé é descrito como um caçador e um guerreiro mais forte e corajoso do que qualquer outro homem ou animal. Resposta pessoal do aluno.

05 – Releia a oração abaixo:

        “Erinlé já tinha derrotado um leão, uma hiena e uma serpente enorme, além de um homem gigantesco [...].”

        Essas histórias vêm da tradição oral, ou seja, foram contadas de geração em geração. Qual figura de linguagem é possível perceber no emprego da palavra destacada? Com que objetivo o autor emprega essa figura de linguagem nessa frase?

      A figura de linguagem é a hipérbole. O uso dessa palavra reforça de modo exagerado a bravura de Erinlé, suas qualidades como guerreiro.

 

 

TEXTO INFORMATIVO: CHICO REI E O CONGADO NO BRASIL - ROSÂNGELA PAULINO DE OLIVEIRA - COM GABARITO

 Texto informativo: Chico Rei e o Congado no Brasil

                              Rosângela Paulino de Oliveira

Festival reúne grupos de congado em Conselheiro Lafaiete (MG), 2018.

    A festa do Congado é uma manifestação afro-brasileira que mistura música, dança e fé. Seja lenda ou história, a luta de Chico Rei está na alma dos congados do Brasil. Os primeiros registros desse folguedo no país datam de 1545, com a vinda dos primeiros africanos escravizados, que, nas senzalas, lançavam mão de cantos e dança para aplacar a dor e a saudade de casa. Apesar da presença de grupos de congada em todo o Brasil, é a região Sudeste que se encontra o maior número deles, especialmente em Minas Gerais, onde eles são aproximadamente quatro mil.

        Na memória dos Congadeiros dos mais diversos grupos do estado, a tradição do congado chegou a Minas Gerais por meio da lenda de Chico Rei. Em 1747, o rei escravizado, grande devoto de Nossa Senhora do Rosário, organizou a primeira festa em homenagem à santa que o ajudou a concretizar seu sonho de liberdade, com riquíssimo cortejo e farta mesa. Sua forma de agradecer contagiou outros africanos escravizados e acompanha seus descendentes até hoje.

OLIVEIRA, Rosângela Paulino. Diversidade cultural religiosa no congado mineiro: o corpo como mensageiro do sagrado. Anais do Simpósio da ABHR, v. 13, 2012. Disponível em: https://bit.ly/2QotNBo. Acesso em: 6 mar. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 204-6.

Entendendo o texto informativo:

01 – De acordo com o texto, qual o significado da palavra Folguedo?

      Festa popular que envolve música e dança; ocorre anualmente, em datas determinadas, em diversas regiões do Brasil.

02 – Releia o primeiro parágrafo do texto e responda:

a)   Como o Congado pode ser definido?

Como uma manifestação afro-brasileira que mistura música, dança e fé, que ocorre no Brasil inteiro.

b)   Quais são os primeiros registros dessa festa popular?

Os primeiros registros datam de 1545, com a vinda dos primeiros africanos escravizados.

c)   Por que esse folguedo foi criado, segundo os primeiros registros?

Ele foi criado pelos africanos escravizados, que usavam a dança e o canto para aplacar a dor e a saudade de casa.

d)   Onde se concentra a maioria dos grupos de Congado?

Na região Sudeste, especialmente em Minas Gerais.

03 – Que tempo verbal predomina no texto informativo? Explique seu uso.

      O tempo predominante é o presente do indicativo na terceira pessoa do discurso. Optou-se por usar esse tempo e pessoa do discurso para conferir atualidade e impessoalidade à linguagem.

04 – Releia “A história de Chico Rei” e “Chico Rei e o Congado no Brasil” e responda:

a)   Qual é a relação entre o folguedo de Congado e a história de Chico Rei?

Muitas pessoas atribuem o surgimento do folguedo de Congado à primeira festa organizada por Chico Rei em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, em 1747, em agradecimento por tê-lo ajudado a concretizar seu sonho de liberdade.

b)   Como os grupos se paramentam nas congadas atuais de acordo com a foto que acompanha o texto “Chico Rei e o Congado no Brasil”?

Camisas amarelas, calças escuras, chapéus coloridos de vários tipos, cintos e fitas coloridas.

05 – Pesquise na internet sobre a Congada e responda:

a)   Origem do nome Congada.

A palavra Congado vem do congo+ado.

b)   Personagens da Congada.

50 personagens divididos na Congada de Cima (rei, rainha, príncipes, cacique, fidalgos, vassalos e crianças), e na Congada de Baixo (embaixador, secretário, cortejo e guerreiros).

c)   Instrumentos usados.

Cuíca, caixa, pandeiro, reco-reco, cavaquinho, viola, violão, tarol, tamborim, ganzá, sanfona e acordeão.

d)   Enredo cantado na Congada.

Conta a história do embaixador de Angola que, em nome da Rainha Ginga, visita o rei do Congo num dia de festa e quase causa uma guerra. Há luta, mas os cristãos vencem.

e)   O que é celebrado na Congada.

Celebra-se a coroação do rei do Congo.

f)    Figurinos e adereços utilizados.

Camisas, capas, chapéus, espadas e lenços.

g)   Coreografia da dança.

A dança representa a coroação do rei do Congo acompanhado de um cortejo. Para cada cortejo há um líder, chamado capitão. As coreografias representam as lutas entre mouros e cristãos que combatem entre si com varas.

 

LENDA: A HISTÓRIA DE CHICO REI - THEOBALDO MIRANDA SANTOS - COM GABARITO

 Lenda: A história de Chico Rei

              Theobaldo Miranda Santos

        Um rei negro da África foi derrotado em combate e feito prisioneiro. O vencedor destruiu as aldeias, as plantações e os rebanhos do vencido. Depois, reuniu o rei, a rainha, os príncipes e os chefes guerreiros da nação derrotada, e os vendeu a todos, como escravos, para o Brasil.

        Chegando ao Novo Mundo, o rei negro foi comprado, com sua mulher, filhos e alguns vassalos, por um proprietário de minas de ouro. Marcharam a pé para Minas Gerais. O rei, de calças de algodão, o busto nu, caminhava à frente dos escravos, de cabeça erguida, como se fosse ainda o soberano daquela gente.

        Ficaram todos em Vila Rica. O rei negro foi batizado com o nome de Francisco. Mas os outros escravos, que o respeitavam e admiravam, chamavam-no Chico Rei. Perseverante e obstinado, o negro trabalhava nas minas, sem pausa nem descanso. A bateia, em suas mãos duras e fortes, agitava-se sem cessar, como se fosse uma máquina. Os outros escravos, seus antigos guerreiros, seguiam o exemplo do rei. De modo que torrentes de pepitas de ouro jorravam das mãos daqueles trabalhadores incansáveis, enriquecendo, cada vez mais, o seu senhor.

        Anos e anos de trabalho e privações permitiram a Chico Rei juntar o dinheiro necessário para sua alforria e a de sua mulher.

        Continuando a economizar, Chico Rei libertou seus filhos e, em seguida, os vassalos que o haviam acompanhado na escravidão. Mais tarde, conseguiu comprar um pedaço de terra na Encardideira. Quando foi revolvê-lo para a plantação, descobriu uma mina de ouro. E Chico Rei ficou rico, aumentando o grupo de escravos libertados que o seguiam e veneravam. Usando manto de veludo e coroa de ouro, Chico Rei era aclamado nas festas de Nossa Senhora do Rosário, como um verdadeiro soberano.

        Em sua volta, dançavam, cantavam negros e negras, entusiasmados com o garbo e o luxo de seu chefe. No dia 6 de janeiro de cada ano, saía da Encardideira um cortejo monumental de negros, trajados de seda e enfeitados de ouro, como se fosse um Reino da África, bailando nas ruas de Vila Rica, em louvor da Padroeira dos Escravos. À frente, vinham Chico Rei, a rainha, suas filhas e damas de honra, todas com as carapinhas empoadas de ouro.

        Quando terminava a festa, a rainha e suas vassalas banhavam a cabeça na pia de pedra que há no Alto da Cruz. No fundo da pia, ficava, brilhando, todo o ouro que enfeitara os penteados das negras. Esse ouro era utilizado para libertar outros escravos. Por isso, em Minas Gerais, ninguém esquece Chico Rei, o negro soberano, generoso e heroico, que venceu o destino, conquistou a liberdade e concorreu, com o melhor do seu esforço, para a grandeza e a prosperidade da boa terra que o acolheu.

SANTOS, Theobaldo Miranda. Lendas e mitos do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 200-3.

Entendendo a lenda:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Bateia: recipiente de fundo cônico usado em garimpo.

·        Carapinha: cabelo muito crespo.

·        Garbo: elegância, distinção.

·        Obstinado: firme, persistente, tenaz, inflexível.

·        Perseverante: persistente, constante, firme, que permanece.

·        Vassalo: título dado ao subordinado de um soberano, de um rei.

02 – Releia o primeiro parágrafo:

        Um rei negro da África foi derrotado em combate e feito prisioneiro. O vencedor destruiu as aldeias, as plantações e os rebanhos do vencido. Depois, reuniu o rei, a rainha, os príncipes e os chefes guerreiros da nação derrotada, e os vendeu a todos, como escravos, para o Brasil.”

a)   Que costume frequente na África até o século XIX é apresentado nesse trecho?

O costume de aprisionar ou escravizar pessoas da nação derrotada em combate, inclusive reis, príncipes e chefes guerreiros.

b)   Pesquise outros povos europeus e asiáticos que tinham a mesma prática. Depois, combine com o professor para apresentar o que pesquisou aos colegas.

Resposta pessoal do aluno.

c)   Qual é a origem dos personagens mencionados na lenda que foram vendidos para serem escravizados no Brasil?

Os personagens eram africanos.

03 – Como era a vida de Chico Rei em seu país de origem?

      Na África, Chico era rei, vivia com sua mulher e filhos e tinha vários vassalos.

04 – Leia o texto a seguir.

        Depois de capturados e negociados com os mercadores europeus, os africanos apresados sofriam várias punições físicas e eram submetidos a diversas privações. A falta de alimento era uma terrível tática pela qual os traficantes buscavam viabilizar o controle dos africanos submetidos. Quando alimentados, os africanos recebiam uma débil dieta composta por carne seca, farinha de mandioca e arroz.

        Com o passar do tempo, a exposição do corpo àquela situação degradante acabava transformando os porões do navio negreiro em um foco disseminador de epidemias. O escorbuto era uma das doenças mais facilmente contraídas, em razão da carência de vitamina “C” na alimentação dos tripulantes. [...]

        O medo de uma revolta de escravizados dentro de uma embarcação era muito grande. No longo período em que permaneciam juntos, muitos africanos passavam a se solidarizar e tramar planos de rebelião contra seus algozes.

        [...]

SOUSA, Rainer. O transporte dos escravos. Alunos on-line, Goiânia. Disponível em: https://bit.ly/2OutD9R. Acesso em: 15 ago. 2018.

·        Agora releia o trecho abaixo de “A história de Chico Rei”:

“Chegando ao Novo Mundo, o rei negro foi comprado, com sua mulher, filhos e alguns vassalos, por um proprietário de minas de ouro. Marcharam a pé para Minas Gerais.”

a)   Como os africanos escravizados chegaram ao Brasil?

Chegaram de navio.

b)   O que você pensa sobre o modo como essas pessoas eram tratadas? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

c)   Mesmo feito escravo, assim como seus vassalos, qual era a postura de Chico Rei ao marchar a pé para Minas Gerais?

Caminhava à frente dos africanos escravizados de cabeça erguida, como se fosse ainda o soberano daquela gente.

05 – Qual foi a atitude de Chico Rei para conquistar sua liberdade?

      Durante anos e anos, Chico trabalhou sem descanso, juntando dinheiro para comprar sua carta de alforria.

06 – Que fama Chico Rei conquistou em Minas Gerais? Por quê?

      A fama de um herói generoso e soberano, que conquistou a liberdade e contribuiu para a grandeza e prosperidade da terra que o acolheu.

07 – Releia outro trecho da lenda.

        “[...] Perseverante e obstinado, o negro trabalhava nas minas, sem pausa nem descanso. A bateia, em suas mãos duras e fortes, agitava-se sem cessar, como se fosse uma máquina. Os outros escravos, seus antigos guerreiros, seguiam o exemplo do rei. [...]”

        [...]

        “Continuando a economizar, Chico Rei libertou seus filhos e, em seguida, os vassalos que o haviam acompanhado na escravidão. Mais tarde, conseguiu comprar um pedaço de terra na Encardideira. Quando foi revolvê-lo para a plantação, descobriu uma mina de ouro. E Chico Rei ficou rico, aumentando o grupo de escravos libertados que o seguiam e veneravam.”

a)   O que a postura de Chico Rei revela sobre seus valores e atitudes?

Chico Rei continuou a se comportar com um rei, dando exemplo aos seus súditos e criando estratégias para libertar sua família e vassalos da escravidão.

b)   Por que Chico Rei continuou a libertar outros africanos escravizados?

Porque Chico Rei era solidário e generoso.

08 – Pesquise na internet ou em livros de História: Há registros históricos da existência de Chico Rei?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O único registro é uma nota de rodapé, sem nenhuma comprovação documental, escrita por Diogo de Vasconcelos, em seu livro História antiga de Minas, de 1904.

09 – Agora, releia mais um trecho da lenda:

        “Ficaram todos em Vila Rica. O rei negro foi batizado com o nome de Francisco. Mas os outros escravos, que o respeitavam e admiravam, chamavam-no Chico Rei.”

a)   Que cidade hoje é Vila Rica em Minas Gerais? Se houver necessidade, pesquise na internet ou em livros de História.

Hoje, a cidade de Vila Rica tem o nome de Ouro Preto.

b)   Pesquise na internet ou nos livros de História: Por que os africanos escravizados tinham seus nomes modificados? Que consequência essa atitude pode ter causado aos registros da nossa história?

Resposta pessoal do aluno.

 

       



 

QUARTA CAPA: LIVRO CHUVA DE MANGA - JAMES RUMFORD - COM GABARITO

 Quarta capa: Livro Chuva de manga



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        Este é um conto sobre uma chuva leve, uma mangueira em flor e o poder da imaginação. É narrado em ricas palavras e cores, que o transportarão a uma pequena aldeia localizada no Chade, um país africano. Lá você vai sentir o calor, saborear e refrescante chuva de manga e conhecer um rapaz chamado Tomás.

RUMFORD, James. Chuva de manga. São Paulo: Brinque-Book, 2005. (Quarta capa).

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 197-8.

Entendendo a quarta capa:

01 – O que você vê na imagem da quarta capa? Qual é a relação com o título do livro?

      Crianças e mulheres debaixo de uma mangueira, sob um sol forte. Uma das mulheres, acompanhada de duas crianças, carrega um recipiente na cabeça, certamente com mangas. Uma criança se afasta um pouco do grupo com algo que parece um graveto. O título do livro, Chuva de manga, faz referência à imagem mostrada na quarta capa: uma chuva de mangas que caem de um mangueira sob o olhar de mulheres e crianças que estão ali.

02 – O que significa a expressão “uma mangueira em flor e o poder da imaginação”?

      Faz referência às histórias, que dão asas à imaginação, que podem ser contadas para as crianças debaixo da mangueira que está florescendo.

03 – A sinopse e a ilustração da quarta capa o deixaram com vontade de ler o livro? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Releia o período abaixo:

        Este é um conto sobre uma chuva leve, uma mangueira em flor e o poder de imaginação.

a)   Qual é o sujeito e o tipo de predicado da oração que compõe o período? Explique.

Este é o sujeito e o predicado é nominal, pois o verbo ser é de ligação e o núcleo dele é “um conto” (predicativo do sujeito).

b)   Qual é o predicado do sujeito ou o complemento do verbo?

O predicativo do sujeito é “um conto”.

c)   Quais palavras e suas respectivas classes gramaticais ampliam o sentido dos substantivos chuva, mangueira e poder?

Chuva: adjetivo leve; Mangueira: locução adjetiva “em flor”; Poder: locução adjetiva “da imaginação”.

05 – Agora, releia outro período:

        Lá você vai sentir o calor, saborear a refrescante chuva de manga e conhecer um rapaz chamado Tomás.

a)   Quais são os tipos de sujeito e de predicado das orações que compõem o período?

Na primeira oração, o sujeito é simples (Você) e, nas demais, ele está subentendido (Você). Os predicados das três orações são verbais, pois os núcleos são verbos de ação.

b)   Qual é a transitividade dos verbos sentir, saborear e conhecer?

Sentir, conhecer e saborear são verbos transitivos diretos.

c)   Quais são os complementos (objetos) desses verbos?

Objeto direto de sentir: “o calor”; Objeto direto de conhecer: “um rapaz chamado Tomás”; e objeto direto de saborear: “a refrescante chuva de manga”.

 

 

LENDA: O ADIVINHO ESCOLHE SUA ESPOSA ENTRE TRÊS PRETENDENTES - J. REGINALDO PRANDI - COM GABARITO

 Lenda: O adivinho escolhe sua esposa entre três pretendentes

        No país dos príncipes do destino havia um adivinho de nome Orunmilá. Era um sábio culto e respeitado e tinha prendido todas as histórias dos odos, dos quais era funcionário exemplar.

        Orunmilá vivia sozinho e queria se casar, pois precisava urgentemente de uma mulher que lhe fizesse companhia.

        Ele foi então apresentado a três belas pretendentes. Eram três irmãs: Riqueza, Discórdia e Paciência. Orunmilá deveria escolher uma delas pra esposa. Queria tomar logo a decisão, pois precisava urgentemente de uma boa mulher que lhe fizesse companhia. Perguntou às pretendentes quais eram suas boas qualidades.

        “Eu tenho tudo o que desejo ter”, disse Riqueza.

        “Eu tenho tudo o que os outros querem ter”, falou Discórdia.

        “Eu tenho tudo o que posso ter”, confessou Paciência.

        O primeiro impulso de Orunmilá foi casar-se com Riqueza, pois quem tem Riqueza tem tudo, pensou ele.

        Quando estava para anunciar a decisão, foi procurado em sua casa por um mendigo, que dizia precisar de seus favores de adivinho. Ele recebeu o pobre homem e imediatamente o reconheceu. Era nada mais, nada menos que um grande milionário, que contou ter perdido todos os seus bens por causa de má sorte. Havia se tornado um homem desprezado e infeliz.

        Depois de ter jogado búzios para o mendigo, Orunmilá resolveu rever sua escolha. A riqueza vem, mas a riqueza vai, pensou ele.

        Restava escolher então entre as duas outras irmãs. Discórdia ou Paciência? Paciência ou Discórdia? Tinha que se decidir logo, pois precisava realmente da companhia de uma boa esposa.

        Estava quase decidido por Discórdia, que das três era a mais popular, quando foi chamado ao palácio do rei para ser testemunha num julgamento de dois amigos seus, que, numa briga, haviam tentado matar um ao outro. [...] Ainda lançavam farpas um contra o outro, acusando-se das maiores baixezas, trocando socos e cruzando pontapés.

        E quem estava lá, incentivando a briga, jogando amigo contra amigo? Discórdia.

        Orunmilá voltou para casa decepcionado, mas convencido de que não ter tomado nenhuma decisão apressada tinha sido a melhor coisa. “Pois quem tem Paciência tem tudo”, disse Orunmilá, e se casou com Paciência.

              PRANDI, J. Reginaldo. Os príncipes do destino: histórias da mitologia afro-brasileira. V. 2. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 192-4.

Entendendo a lenda:

01 – Qual o significado da palavra Odu, no texto?

      Espécie de signo que rege o nascimento de cada pessoa. Na tradição Iorubá, há 16 odus principais, cujas combinações perfazem 256 odus.

02 – Qual é a situação-problema apresentada na lenda? Explique-a.

      O adivinho Orunmilá sentia-se muito sozinho e queria se casar. Foi apresentado a três pretendentes e precisava escolher entre uma delas para ser sua esposa.     

03 – Na narrativa há um personagem diretamente envolvido na situação-problema. Responda:

a)   Descreva todas as características explícitas ou implícitas desse personagem.

Ele era sábio, culto, disciplinado (“funcionário exemplar dos odus”), solitário e previdente.

b)   Que atribuições ele tem na comunidade dos “príncipes do destino”?

A de jogar búzios e ver o destino, aconselhar e mediar conflitos.

c)   Como foi possível saber as características implícitas e as atribuições dele?

Pelas ações dele na comunidade e pela sua postura diante de uma tomada de decisão (escolha de uma esposa).

04 – As três pretendentes de Orunmilá têm nomes bastante significativos. Responda:

a)   Que relação há entre a Riqueza e sua maior qualidade? Seu nome reflete sua personalidade? Explique.

Segundo a personagem, sua maior qualidade é ter tudo o que deseja ter, o que vai fazer com que acumule bens, remetendo, assim, à ideia de riqueza. Portanto, seu nome condiz com sua personalidade.

b)   Que relação há entre a discórdia e sua maior qualidade? Seu nome é apropriado à sua personalidade? Explique.

Segundo a personagem, sua qualidade é ter o que os outros querem ter. Ao obter bens almejados por outras pessoas, a personagem desperta a discórdia na sua relação com os outros. Portanto, esse nome combina com sua personalidade.

c)   Que relação há entre a Paciência e sua maior qualidade? Seu nome reflete sua personalidade? Explique.

Segundo a personagem, sua maior qualidade é ter tudo o que ela pode ter. Ao se contentar em ter apenas o possível, ela demonstra tranquilidade, paciência, o que mostra que seu nome é apropriado à sua personalidade.

05 – Releia o trecho a seguir:

        “O primeiro impulso de Orunmilá foi casar-se com Riqueza, pois quem tem riqueza tem tudo, pensou ele.”

a)   O adivinho quis escolher, inicialmente, casar-se com Riqueza. O que o fez desistir? Explique.

Ele considerou que “quem tem riqueza tem tudo”. No entanto, ao conhecer um ex-milionário que se encontrava infeliz e na miséria, ponderou que “a riqueza vem e a riqueza vai”, não sendo uma qualidade permanente.

b)   Quem narra a história? O foco narrativo está em primeira ou em terceira pessoa?

Um narrador que não é personagem, mas observa os fatos. O foco narrativo está em terceira pessoa.

c)   O que a frase “[...] pois quem tem Riqueza tem tudo, pensou ele” pode revelar sobre o narrador da lenda?

Além de observador, o narrador tem acesso ao pensamento de Orunmilá.

06 – Que motivo o Adivinho tinha para escolher a Discórdia? O que o fez desistir? Explique.

      Ele pensou em escolhê-la, porque ela era a mais popular das três. Ele desistiu, porque, ao ser chamado ao palácio, Discórdia tinha causado e incentivado a briga entre amigos.

07 – O que levou Orunmilá se casar com Paciência? Explique.

      Ele se convenceu de que não tomar uma atitude apressada foi a melhor decisão e "quem tem paciência, tem tudo”. Ele considerou pela sua sabedoria que se casar com Paciência seria a melhor escolha.

08 – Releia os trechos abaixo e responda:

        “Orunmilá vivia sozinho e queria se casar, pois precisava urgentemente de uma mulher que lhe fizesse companhia.”

        “[...] Orunmilá deveria escolher uma delas pra esposa. Queria tomar logo a decisão, pois precisava urgentemente de uma boa mulher que lhe fizesse companhia.”

a)   Por que Orunmilá queria se casar?

Ele vivia muito sozinho e precisava de companhia.

b)   Na lenda que você leu, qual era o costume daquele povo em relação ao casamento? Qual era o papel da mulher nesse processo? Explique.

O homem queria se casar para ter uma mulher que fizesse companhia para ele. Ele escolhia a mulher segundo as qualidades dela e pela necessidade dele. Em nenhum momento revelam-se as necessidades e a possibilidade de escolha da mulher. A mulher se mostra como uma pessoa à mercê da escolha do homem e que precisa apresentar “qualidades” de uma “boa” mulher para ser escolhida.

c)   Você concorda com esse costume? E sobre o papel da mulher? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

09 – Releia os trechos do texto:

        “[...] pois quem tem Riqueza tem tudo”, pensou ele. [...]

        “Pois quem tem Paciência tem tudo”, disse Orunmilá [...]

a)   O que aconteceu com o adivinho a partir da experiência de ter que escolher uma esposa entre as três pretendentes? Explique.

O sábio mudou a forma de pensar, pois percebeu que a riqueza é transitória e a discórdia pode trazer muitos problemas.

b)   Que valor humano esse texto pretende transmitir? Explique.

A lenda procura transmitir o valor da paciência no momento de tomada de decisão ou quando precisamos esperar por algo. Transmiti também a importância de ficarmos satisfeitos com o que temos, sem sentirmos inveja de outras pessoas.

c)   O que você acha desse ensinamento? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

 

QUADRINHOS: VICIADOS EM LIVROS DO MUNDO - FRED DI GIACOMO - COM GABARITO

 Quadrinhos: Viciados em livros do mundo


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DI GIACOMO, Fred. Viciados em livros do mundo, uni-vos! 22 fev. 2013. Disponível em: https://bit.ly/2D6WKhm. Acesso em: 28 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 184.

Entendendo os quadrinhos:

01 – Como são os personagens desses quadrinhos? Que ação é realizada na sequência das imagens?

      São pessoas todas iguais, porém uma questiona e as outras três respondem.

02 – Que crítica é feita nesses quadrinhos?

      O gosto, para muitas pessoas, de adquirir livros, independentemente de os ler.

03 – Qual é a função das expressões mas e ainda não?

      Mas e ainda não são elementos de coesão que estabelecem relação de contrariedade à resposta dos demais personagens sobre querer um livro novo.

04 – A que se refere o pronome isso? Qual é a função desse pronome?

      O pronome isso se refere à contradição apresentada pelo personagem do quadrinho anterior. Isso estabelece relação entre partes do texto, com a substituição de toda a ideia apresentada pelo outro personagem.

05 – Substitua os pontos de exclamação por pontos de interrogação e leia as orações. Essa substituição mudaria o sentido do texto ou o tornaria sem sentido? Explique.

      A oração Mais um livro novo! Poderia ter sentido em outro contexto, mas não nesse. As demais orações não teriam nenhum sentido. A substituição dos pontos de exclamação por pontos de interrogação, além de não estabelecer coesão entre as demais partes do texto, comprometeria a coerência.