domingo, 18 de abril de 2021

CAMPANHA: "ECONOMIZE ÁGUA, CADA GOTA CONTA!" PREFEITURA MUNICIPAL NOVA ERA - MG - COM GABARITO

 Campanha: Economize água, CADA GOTA CONTA!”


Por: Institucional

Publicado em 02/03/2017 16:01


        Apesar do nível dos reservatórios de água ter voltado a subir, a quantidade prevista de chuva para os próximos dias é pequena, portanto a economia deve ser constante.

        Ou seja, já está mais do que na hora de usarmos a água de forma consciente. E pequenas mudanças na sua rotina podem fazer toda a diferença.

        Para especialistas um dos caminhos mais conscientes na economia de água, é o chamado reuso, por exemplo, a água utilizada no enxague da máquina de lavar, pode ser reutilizada na descarga. Outra atitude necessária é o aproveitamento da água da chuva.

        Outro ponto fundamental é observar nosso consumo de produtos que utilizam muita água em sua cadeia produtiva.

PREFEITURA Municipal de Nova Era, Minas Gerais, 2017 – 2020. Campanha Economize água, cada gota conta! Disponível em: http://bit.ly/2NH7Pwl. Acesso em: 27 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 184-5.

Entendendo a campanha:

01 – De quem você acha que é a responsabilidade pelo uso da água?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Como você e sua família podem fazer o uso consciente da água em sua casa?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Como você e seus colegas podem fazer o uso consciente da água em sua escola?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – O título da campanha, conforme informações do hiperlink, é “Economize água, cada gota conta!”. Responda:

a)   Que sentidos podem ser atribuídos à palavra conta nesse contexto?

“Conta” pode ter o sentido de “ser relevante” e, também, relacionada à fatura de água ou conta de água.

b)   Que relação é possível estabelecer entre o título da campanha e a imagem da torneira na parte superior do folder? Explique.

A ideia de que cada gota é importante é reiterada na imagem, pois no interior da gota há a imagem do planeta. Nesse sentido, a campanha procura mostrar que qualquer ação que diminua o consumo de água é relevante.

05 – Observe todos os elementos visuais e verbais do folder.

a)   Qual a relação entre a ilustração e a orientação para economizar água?

Cada ilustração demonstra a ação que deve ser realizada para evitar o desperdício de água.

b)   De que forma a articulação entre os recursos visuais e verbais pode ser mais compreensível e acessível às pessoas?

Como se trata de uma campanha voltada para todas as pessoas, as ilustrações têm a função de apoio às informações fornecidas para a economia de água.

c)   Nas orientações, há frases como “pesa no bolso”, “economiza água e dinheiro”. Por que o autor da campanha se utiliza desses argumentos? Explique.

Para persuadir as pessoas que não se importam, inicialmente, com argumentos de que pode faltar água a alguém ou de que pode contribuir com o uso sustentável. O argumento da economia de dinheiro pode persuadir bem mais pessoas a economizar água, porque atinge, igualmente, a todos.

06 – Explique a relação entre as ações a seguir e a economia de água, com base nas informações construídas durante o capítulo.

a)   Tome banhos rápidos.

O chuveiro é parte da casa que possibilita a vazão de quantidade significativa de água. O banho prolongado ocasiona desperdício de água e de energia elétrica.

b)   Não jogue lixo no vaso sanitário.

Jogar lixo no vaso sanitário tem como consequência o uso de mais água para descer a sujeira; além disso, pode entupir a rede de esgoto de sua casa ou da rua.

c)   Lave o carro com um pano úmido e um balde.

Para lavar o carro, procure não usar nenhum tipo de mangueira, pois desperdiça muita água.

d)   Lave a louça de maneira correta: encha a pia para ensaboar e esfregar pratos e talheres e enxágue depois.

Essa ação ajuda a economizar água porque a pessoa abre a torneira apenas uma vez. Abrir a torneira várias vezes, mesmo que por pouco tempo, gasta mais água.

e)   Molhe as plantas com um regador.

O regador molha as plantas com a quantidade exata de água, diferentemente da mangueira.

f)    Descongele carnes na parte de baixo da geladeira.

Muitas pessoas usam a torneira aberta, correndo água em cima de carnes, para descongelar. Isso ocasiona gasto muito alto de água. Colocar as carnes na parte de baixo, com antecedência descongela sem gastar água e é bem mais saudável.

g)   Limpe a calçada com vassoura e balde.

Para lavar a calçada, também se usam vassoura e balde. Deve-se evitar empurrar a sujeira com água.

h)   Evite o uso da mangueira.

Qualquer tipo de mangueira ocasiona desperdício, pois propicia escoamento muito rápido de água.

i)     Conserte qualquer vazamento de água.

Qualquer vazamento, mesmo que pequeno, pode ocasionar grande desperdício de água.

j)     Use bacia e escova vegetal para lavar frutas e legumes.

Essa ação possibilita economizar água, porque a torneira não fica aberta durante a lavagem. A água usada pode ser reaproveitada nos regadores.

k)   Usar máquinas de lavar louça e roupas totalmente cheias.

Além de economizar água, é possível usar a água da máquina de lavar para lavar o quintal e jogar no banheiro.

07 – Numa situação de crise hídrica, uma das medidas é o racionamento de água, que consiste na diminuição do consumo e na redução de abastecimento de água.

a)   Além das dicas apresentadas no folder da campanha, quais outras ações você acha que podem ser feitas para reduzir o consumo de água?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Essas dicas devem ser usadas apenas em situação de racionamento de água? Explique.

Não, pois a água é um bem coletivo e deve ser economizada, para que todos possam ter acesso a ela.

08 – Em sua opinião, quais são os benefícios sociais, ambientais e econômicos que o uso consciente da água pode trazer à sociedade?

      Resposta pessoal do aluno.

ENTREVISTA: ECONOMIA DE ÁGUA DEVE VIRAR ROTINA DEFENDE ESPECIALISTA - MARIANA TOKARNIA - COM GABARITO

 Entrevista: Economia de água deve virar rotina defende especialista


Por: Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil – Brasília

22 de março de 2017

  Sem perspectivas para o fim do racionamento, a população do Distrito Federal terá que se esforçar para reduzir o consumo. Situações de desperdício, como lavar calçadas com água tratada, são inaceitáveis para o coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Católica de Brasília e membro titular do Conselho de Recursos Hídricos do DF, Marcelo Resende. Em entrevista à Agência Brasil, ele disse ainda que os hábitos adquiridos em tempos de rodízio, mesmo que a economia compulsória termine, devem virar rotina, afinal, “a água é um bem finito”.

        [...]

        Eis os principais trechos da entrevista com Resende:

        Agência Brasil: Como o senhor vê esse cenário atual de crise no DF? O que mudou de 2015 para cá?

        Marcelo Resende: Parece até repetido, mas tivemos um agravante na virada de 2016 para 2017, que foram as questões meteorológicas e climáticas. Tivemos um ano mais uma vez atípico, com baixa precipitação. Esse é um dos grandes fatores do que estamos passando. Como os outros três fatores não foram modificados nesses dois anos, as coisas pioraram. Os outros fatores são a busca de novos mananciais, aumento da demanda e a baixa educação que temos sobre o uso dos recursos hídricos. As pessoas e as empresas continuam desperdiçando muita água, mesmo com o quadro negativo que a gente está tendo.

        Agência Brasil: Em 2015, o senhor disse que, mesmo que as condições meteorológicas se normalizassem, o sistema chegaria ao limite. Já estamos nesse limite de abastecimento?

        Marcelo Resende: Está provado que não conseguimos sobreviver com esses sistemas mais importantes de manancial que temos: o Descoberto e Santa Maria. Bastou passar pelo que estamos passando em termos meteorológicos para estarmos vivendo a questão do racionamento. Precisamos, sim, de novos mananciais, de novas alternativas de busca de água, mas eu vejo que, ao mesmo tempo que a gente tem que melhorar isso, temos que melhorar a educação.

        Agência Brasil: Pelos dados da Caesb, a população do DF está economizando mais. É suficiente? Dada essa nossa situação, o que o senhor prevê para o DF a curto, médio e longo prazo?

        Marcelo Resende: Estamos melhorando, mas ainda precisamos melhorar mais. Precisamos ver no fim da estação chuvosa que vai ser daqui a um mês mais ou menos. Se os nossos lagos chegarem até 60% ou mais, é bem possível que a gente vá ficar no racionamento da forma como está. Se não chegar, é bem possível que a gente parta para um racionamento mais ousado, com dois dias de interrupção para as cidades.

        Tudo que está sendo feito agora, em termos de obras, poderia ter sido feito de forma mais planejada, há alguns anos atrás. Não precisaríamos estar passando por isso. Mas, eu vejo que o risco de a gente ficar sem água é muito baixo.

        Agência Brasil: Essas medidas serão suficientes a longo prazo?

        Marcelo Resende: Estou dizendo até a próxima estação chuvosa. Se a gente tiver mais uma estação chuvosa ruim, em 2017, em 2018, a gente vai precisar de novo recorrer a outras alternativas, como Corumbá e uma retirada mais contínua do Lago Paranoá do que a que está prevista hoje.

        Agência Brasil: O que a população pode fazer?

        Marcelo Resende: Eu acho que nós somos um dos principais fatores do processo, se a gente ajudar, eu acho que a gente vai passar com mais tranquilidade esse ano. Agora, já estamos economizando, mas acho que precisa ser mais algo mais difundido, as pessoas precisam colaborar mais ainda. Existem muitas pessoas que acham que isso é uma farsa, que essa crise não existe, que é um cenário criado. Eu sou favorável a aplicação de multa para pessoas que estejam usando água tratada para lavar calçada, lavar carro, porque isso não deveria ser feito, nem em momento em que não houvesse crise. Eu acho que o cidadão tem que participar mais ativamente e a ação de fiscalização é fundamental nesse processo.

        Agência Brasil: Esse racionamento deveria ter começado antes?

        Marcelo Resende: Deveria, mas era uma questão muito mais política. Eu imagino que em setembro do ano passado já deveria ter começado.

        Agência Brasil: Uma vez que o volume de água aumenta nos reservatórios atuais ou mesmo que se acrescentem novas fontes, os moradores do DF poderão voltar ao consumo normal?

        Marcelo Resende: A economia deve continuar, pois a água é um bem finito e deve ser preservado. Muitas famílias consomem muito acima do que deveriam e desperdiçam muita água tratada com ações que poderiam ser feitas com água de reuso.

TOKARNIA, Mariana. Economia de água deve virar rotina, defende especialista. Agência Brasil, Brasília, 22 mar. 2017. Disponível em: http://bit.ly/2xGWKe7. Acesso em: 27 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. P. 179-183.


Entendendo a entrevista:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Mananciais: todas as fontes de água da superfície ou subterrâneas que podem ser usadas para o abastecimento da população.

·        Precipitação: queda de água para a superfície da Terra, sob a forma de chuva, neve, gelo ou granizo.

02 – Observe o título da entrevista, e responda.

        “Economia de água deve virar rotina, defende especialista”

a)   O título apresenta fato ou opinião do entrevistado?

Apresenta opinião do entrevistado.

b)   Pelo título, é possível saber o assunto (ou um dos assuntos) tratado na entrevista? Explique.

É possível saber o assunto: a economia de água.

c)   Em que tempo verbal se encontra o título da entrevista? Está em primeira ou em terceira pessoa?

Está no tempo presente e em terceira pessoa.

d)   Qual é o efeito de sentido das escolhas do tempo do verbo e da pessoa de discurso?

Para criar o sentido de atualidade ao tema (tempo presente) e de objetividade (terceira pessoa), ou seja, para apresentar o tema de modo atual, fiel e exato na veiculação da opinião do especialista.

03 – Releia um trecho da entrevista.

         Sem perspectivas para o fim do racionamento, a população do Distrito Federal terá que se esforçar para reduzir o consumo. Situações de desperdício, como lavar calçadas com água tratada, são inaceitáveis para o coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Católica de Brasília e membro titular do Conselho de Recursos Hídricos do DF, Marcelo Resende.” Responda:

a)   Quem é o entrevistado? Que cargo(s) ocupa?

Marcelo Resende, coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Católica de Brasília e membro do Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal.

b)   Por que a Agência Brasil o escolheu para a realização de entrevista?

Porque Marcelo Resende é especialista no tema abordado na entrevista.

c)   Sobre qual situação o especialista foi chamado para prestar esclarecimento e dar opiniões?

Sobre a crise hídrica no Distrito Federal e as medidas tomadas pelo governo e pela população.

d)   A qual parte da entrevista o trecho acima se refere?

Ao primeiro parágrafo, antes da parte em que há perguntas e respostas.

04 – Analise o trecho a seguir.

        Agência Brasil: O que a população pode fazer?

        Marcelo Resende: Eu acho que nós somos um dos principais fatores do processo, se a gente ajudar, eu acho que a gente vai passar com mais tranquilidade esse ano. Agora, já estamos economizando, mas acho que precisa ser mais algo mais difundido, as pessoas precisam colaborar mais ainda.

        Responda:

a)   Como o texto está organizado?

Em perguntas, realizadas pela Agência Brasil, e respostas do entrevistado Marcelo Resende.

b)   Em sua opinião, como a repórter Mariana Tokarnia registrou e reproduziu tudo que o entrevistado falou?

Resposta pessoal do aluno.

05 – Releia os trechos a seguir, extraídos da entrevista, transcreva-os e marque O para opinião e F para fato.

·        Tivemos um ano mais uma vez atípico, com baixa precipitação. Esse é um dos grandes fatores do que estamos passando. (F)

·        Precisamos, sim, de novos mananciais, de novas alternativas de busca de água, mas eu vejo que, ao mesmo tempo em que a gente tem que melhorar isso, temos que melhorar a educação. (O)

·        Se a gente tiver mais uma estação chuvosa ruim, em 2017, em 2018, a gente vai precisar de novo recorrer a outras alternativas, como Corumbá e uma retirada mais contínua do Lago Paranoá do que a que está prevista hoje. (F)

·        Tudo que está sendo feito agora, em termos de obras, poderia ter sido feito de forma mais planejada, há alguns anos atrás. Não precisaríamos estar passando por isso. Mas, eu vejo que o risco de a gente ficar sem água é muito baixo. (O)

·        Eu acho que nós somos um dos principais fatores do processo, se a gente ajudar, eu acho que a gente vai passar com mais tranquilidade esse ano. (O)

06 – Segundo Resende, a crise hídrica de 2017 teve agravantes em relação ao ano de 2015. Leia o trecho.

        Tivemos um ano mais uma vez atípico, com baixa precipitação. Esse é um dos grandes fatores do que estamos passando. Como os outros três fatores não foram modificados nesses dois anos, as coisas pioraram. Os outros fatores são a busca de novos mananciais, aumento da demanda e a baixa educação que temos sobre o uso dos recursos hídricos.” Responda:

a)   Quais são os quatro fatores que agravaram a crise hídrica em 2017?

Falta de chuva (baixa precipitação), a [não] busca de novos mananciais (fonte de água), aumento da demanda (do consumo) e baixa educação para o uso dos recursos hídricos.

b)   Em sua opinião, por que “as pessoas com baixa educação para lidar com a água” são um agravante para a crise hídrica?

Resposta pessoal do aluno.

07 – Por que, segundo Resende, deve haver busca de novos mananciais?

      Os mananciais existentes no Distrito Federal (Descoberto e Santa Maria), mostraram-se insuficientes para abastecer a população, em situação de baixa precipitação (falta de chuva). Assim, o governo e a empresa responsável pelo abastecimento de água devem buscar novos mananciais.

08 – O entrevistado afirma que a população deve aprender a usar a água de forma consciente. Releia o trecho a seguir em que há a opinião dele sobre o assunto.

        “Agora, já estamos economizando, mas acho que precisa ser mais algo mais difundido, as pessoas precisam colaborar mais ainda. [...] Eu sou favorável a aplicação de multa para pessoas que estejam usando água tratada para lavar calçada, lavar carro, porque isso não deveria ser feito, nem em momento em que não houvesse crise. Eu acho que o cidadão tem que participar mais ativamente e a ação de fiscalização é fundamental nesse processo [...] Muitas famílias consomem muito acima do que deveriam e desperdiçam muita água tratada com ações que poderiam ser feitas com água de reuso.” Responda:

a)   De acordo com o entrevistado, quais são as duas ações que o cidadão pode fazer para colaborar?

Economizar água e fiscalizar o mau uso.

b)   Na opinião do especialista, qual medida deve ser tomada em relação às pessoas que usam água tratada para lavar calçadas e carros?

Aplicação de multa para pessoas que estejam usando água tratada para lavar calçada, lavar carro, mesmo em momento em que não haja crise.

c)   Pesquise na internet: Quais atividade do dia-a-dia podem ser feitas com água de reuso?

Resposta pessoal do aluno.

 

 

NOTÍCIA: SISTEMA CANTAREIRA ENTRA EM ESTADO DE ALERTA COM 39, 7% DA CAPACIDADE - BÁRBARA MUNIZ VIEIRA - COM GABARITO

 Notícia: Sistema Cantareira entra em estado de alerta com 39,7% da capacidade

          Sabesp informou que já está economizando na retirada de água. Previsão de chuva durante a semana pode melhorar estado do reservatório.

Por Bárbara Muniz Vieira, G1 SP — São Paulo

30/07/2018 16h30 Atualizado há 2 anos

Falta de chuva deixa reservatório do Cantareira, em SP, em alerta

  O Sistema Cantareira entrou em estado de alerta e está operando com 39,7% da capacidade nesta segunda-feira (30). A Cantareira é maior reservatório de água da região metropolitana e abastece cerca de 7,5 milhões de pessoas por dia.

      Na prática, o estado de alerta (igual ou abaixo de 40%,) reduz a quantidade de água que a Sabesp pode retirar do manancial de 31 mil litros por segundo para 27 mil litros por segundo. A determinação da agência de volume máximo de água a ser retirada deve ser cumprida sempre a partir do primeiro dia do mês seguinte.

        De acordo com a Sabesp, a diminuição do volume de água retirada não é um problema porque a companhia já vem economizando e retirando menos água do que o limite máximo estipulado pela ANA.

        As novas regras da operação anticrise hídrica publicada pela Agência Nacional de Água (ANA) em 2017, determina que o sistema entra automaticamente na faixa 3, de estado de alerta, quando fica abaixo de 40%. Acima de 40% até 59,9%, o estado é de atenção. Para ser considerado normal, precisa chegar a 60%.

        O estado de alerta começou no domingo (29), após o reservatório chegar a 39,9% de sua capacidade.

        De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), o sistema Cantareira recebeu chuva forte durante a tarde desta segunda-feira (30).

        [...]

VIEIRA, Bárbara Muniz. Sistema Cantareira entra em estado de alerta com39,7% da capacidade. G1, São Paulo, 30 jul. 2018. Disponível em: https://glo.bo/2CZASX7. Acesso em: 28 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 177-9.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com o texto, o Sistema Cantareira, por quem é administrado e pra que serve?

      Sistema administrado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), destinado a captação e tratamento de água para abastecer a região metropolitana de São Paulo (Grande São Paulo).

02 – Qual é o assunto central do texto?

      O estado de alerta em que entrou o Sistema Cantareira, maior reservatório de água da região metropolitana de São Paulo, cujo nível está abaixo de 40%.

03 – Como você interpreta a expressão “estado de alerta” na frase “O Sistema Cantareira entrou em estado de alerta e está operando com 39,7% da capacidade nesta segunda-feira (30).”?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Observe: “Na prática, o estado de alerta (igual ou abaixo de 40%,) reduz a quantidade de água que a Sabesp pode retirar do manancial de 31 mil litros por segundo para 27 mil litros por segundo. A determinação da agência de volume máximo de água a ser retirada deve ser cumprida sempre a partir do primeiro dia do mês seguinte.”

        Com base em informação da notícia, o fato de ter de reduzir 4 mil litros de água dos 31 mil litros que retirava por segundo representou problema para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)? Identifique e copie um trecho do texto que justifique sua resposta.

      Conforme o que o texto informa, essa redução não representa problema: “De acordo com a Sabesp, a diminuição do volume de água retirada não é um problema porque a companhia já vem economizando e retirando menos água do que o limite máximo estipulado pela ANA.”

05 – Reproduza o quadro a seguir e complete-o com as formas verbais destacadas no texto lido. Faça conforme o modelo.

·        Presente: está, é, abastece, reduz, deve, vem, determina, fica.

·        Pretérito perfeito: entrou, começou, recebeu.

·        Pretérito imperfeito: nenhum.

06 – Agora, escreva todas essas formas verbais no infinitivo e organize-as em um quadro, que também deve ser reproduzido.

·        1ª conjugação – AR: entrar, estar, determinar, ficar e começar.

·        2ª conjugação – ER: ser, abastecer, dever e receber.

·        3ª conjugação – IR: reduzir, vir.

 

 

REPORTAGEM: BRASIL DIZ ADEUS AO MAIOR LIXÃO DA AMÉRICA LATINA, EM BRASÍLIA - VANESSA BARBOSA - COM GABARITO

 Reportagem: Brasil diz adeus ao maior lixão da América Latina, em Brasília

        Encerramento do lixão da Estrutural marca o começo de uma nova história na gestão do resíduo, sem perder de vista a cicatriz ambiental deixada

Por Vanessa Barbosa

Publicado em: 20/01/2018 às 07h19.

        São Paulo – Após mais de dez anos de contenda e planejamento, o Brasil vai finalmente encerrar as atividades do lixão da Estrutural, em Brasília, o maior em atividade na América Latina e o segundo maior do mundo, atrás apenas do de Jacarta, na Indonésia. O fechamento está previsto para ocorrer neste sábado (20). 

        Diariamente, mais de três mil toneladas de resíduos do Distrito Federal tinham como destinação final o lixão, a pior forma possível de descarte. Seis décadas desde que começou a ser usado, Estrutural acumula atualmente 40 milhões de toneladas de detritos. É tanta sujeira emaranhada num mesmo espaço que o ponto mais alto da montanha de entulho chega a 60 metros de altura.

        No começo de 2017, Brasília inaugurou o aterro sanitário de Samambaia, projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de rejeitos, com uma vida útil de 13 anos. Para garantir que só vá rejeito para o aterro -- ou seja, resíduo sem possibilidade de reutilização -- o governo do distrito federal planejou a abertura de cinco centros de triagem de material.

        Esses centros são essenciais para a separação de recicláveis e, mais ainda, para a reinserção no mercado de quase 2 mil catadores que tiravam do lixão da Estrutural o seu sustento.

        Desafio nacional

        O encerramento do lixão, localizado a 15 quilômetros da Praça dos Três Poderes, marca o começo de uma nova história para a gestão de resíduos na região e no Brasil, mas sem perder de vista a imensa cicatriz deixada.

        "A remediação do impacto ambiental pode levar de 30 a 50 anos. Serão necessárias várias etapas de contenção de vazamentos, emissões e tratamento da área, é como um quebra-cabeça de custo elevado", diz a EXAME.com Gabriela Otero, coordenadora do departamento técnico da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

        A entidade fechou um acordo de cooperação para acompanhar o fechamento do lixão até sua conclusão definitiva. "O fechamento do lixão da estrutural e a criação de uma nova logística de descarte pode mobilizar outras cidades a fazer o mesmo", destaca a especialista.

        Segundo levantamento da entidade, 1559 municípios brasileiros (quase 30% do total) recorreram aos lixões em 2016, contra 1552 em 2015, anos com dados mais recentes disponíveis. No total, em todo o território nacional, existem 2976 lixões em operação.

        Pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída com 20 anos de atraso em 2010, o país deveria extinguir todos os lixões até 2014. O prazo foi adiado, e as capitais e municípios de região metropolitana têm até 31 de julho de 2018 para acabar com os lixões, e cidades pequenas, até 2021. Claramente, a extinção dos lixões está longe de acontecer. 

        Para a representante da Abrelpe, embora a consciência sobre o problema venha crescendo, faltam mudanças concretas.

        O estímulo, segundo ela, pode vir do governo, por meio, por exemplo do estabelecimento de um sistema de aproveitamento energético de resíduo, pode vir pelo próprio setor industrial, que precisa se mexer para atender à logística reversa prevista na PNRS, e também da revisão de hábitos e atitudes por parte da população.

        "O que não dá é ficar inércia, a inércia custa bilhões. Precisamos nos movimentar e rever nossa relação com o lixo", sublinha.

BARBOSA, Vanessa. Brasil diz adeus ao maior lixão da América Latina, em Brasília. Exame, São Paulo, 20 jan. 2015. Disponível em: https://abr.ai.2C4Smjo. Acesso em: 26 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 153-156.

Entendendo a reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·     Aterro sanitário: local onde se depositam resíduos sólidos em camadas ou compactados, com a finalidade de preservar o meio ambiente.

·        Contenda: discussão; debate.

·        Detrito: resíduo de substância orgânica; lixo orgânico.

·        Gestão de resíduo: ato de administrar a coleta e a destinação de lixo gerado e produzido por diferentes atividades humanas.

·        Inércia: falta de iniciativa; estagnação; imobilismo.

·   Logística: organização e gerenciamento dos detalhes de qualquer operação     Logística reversa: gerenciamento de ações, procedimentos e meios para restituir os resíduos sólidos à indústria para aproveitamento em seu ciclo produtivo ou em outros.

·        Rejeito: resíduo sem possibilidade de reutilização.

·        Remediação: atenuação; ato de tornar aceitável ou mais suportável.

02 – Qual é o fato central da reportagem lida?

      O fechamento do lixão da Estrutural, em Brasília (DF).

03 – Releia o título da reportagem.

        “Brasil diz adeus ao maior lixão da América Latina, em Brasília”

a)   Em sua opinião, o que mais chama a atenção no título? Por quê?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: a expressão “maior lixão da América Latina”, cuja construção enfatiza a grandiosidade ou importância do fato.

b)   Qual o significado da expressão “diz adeus” nesse contexto?

No contexto, significa “fechar”, “pôr fim”, “encerrar”.

c)   Em qual tempo verbal encontra-se o verbo diz?

No tempo presente do indicativo.

d)   Por que foi usado esse tempo verbal?

Para produzir efeito de atualidade ao fato ou tema.

04 – Agora, releia o subtítulo (linha fina) da reportagem.

        Encerramento do lixão da Estrutural marca o começo de uma nova história na gestão do resíduo, sem perder de vista a cicatriz ambiental deixada”

a)   O subtítulo ou linha fina da reportagem expressa um fato ou uma opinião? Explique.

Expressa opinião, o que se confirma pelo uso das expressões “uma nova história” e “cicatriz ambiental deixada”.

b)   A palavra encerramento tem relação com qual palavra do título da reportagem?

No título, a palavra adeus tem relação com a palavra encerramento, do subtítulo.

c)   A palavra cicatriz, segundo o Dicionário Michaelis On-line (2018) tem, entre outros significados, o de “marca, sinal ou vestígio deixado por lesões ou ferimentos”. Explique o significado de cicatriz nesse contexto.

A palavra cicatriz tem sentido figurado e significa que, mesmo fechado o lixão, no local permanecerão as marcas dos estragos ambientais causados pelo descarte inadequado do lixo e dos resíduos.

d)   Qual é a função da linha fina nessa reportagem?

Essa linha fina reproduz partes do quinto parágrafo da reportagem. Assim, sua função é destacar uma opinião expressa pela autora da reportagem.

05 – Assim como a notícia, o primeiro parágrafo da reportagem pode ser o lide, que consiste na síntese das informações relatadas. Releia o primeiro parágrafo, transcreva o quadro a seguir e complete-o:

a)   O que ocorreu?

O encerramento das atividades do lixão da estrutural.

b)   Onde?

Em Brasília (DF).

c)   Quando?

Em 20 de janeiro de 2018.

d)   Por quê?

Porque esse lixão era o maior em atividade na América Latina e o segundo maior do mundo. Seu fechamento ocorreu como forma de atender a uma nova política de redução dos danos ambientais.

e)   Como?

Ocorreu como resultado de uma discussão e de um planejamento que duraram mais de dez anos.

06 – Releia este trecho da reportagem.

        “Diariamente, mais de três mil toneladas de resíduos do Distrito Federal tinham como destinação final o lixão, a pior forma possível de descarte. Seis décadas desde que começou a ser usado, Estrutural acumula atualmente 40 milhões de toneladas de detritos.”

a)   Identifique e transcreva partes do trecho que apresentam um fato relatado pela autora.

“Diariamente, mais de três mil toneladas de resíduos do Distrito Federal tinham como destinação final o lixão”; “Seis décadas desde que começou a ser usado, Estrutural acumula atualmente 40 milhões de toneladas de detritos.”

b)   Identifique e transcreva parte do trecho que apresenta uma opinião emitida pela autora.

“A pior forma possível de descarte.”

c)   Como você pode perceber, a autora/jornalista emite opiniões sobre o tema discutido ao longo do texto. Nas notícias que você leu, o autor/jornalista emite opinião direta sobre os fatos relatados, como feito na reportagem? Com base nisso, o que é possível concluir?

Na notícia, não há opinião direta do autor/jornalista sobre o fato. Assim, pode-se concluir que essa seja uma das diferenças entre os dois gêneros, pois na reportagem essa opinião pode ser explícita ou não.

07 – Segundo a reportagem, com o fechamento dos lixões, qual seria a alternativa para a destinação dos resíduos? Por quê?

      De acordo com a reportagem, seriam os aterros sanitários, porque nessas estruturas o lixo sofre tratamento para diminuir a poluição do solo, da água e do ar.

08 – Na segunda parte da reportagem, há um depoimento sobre o tema abordado. Releia essa parte da reportagem e responda:

a)   Quem faz o depoimento? Que entidade representa e qual cargo ocupa?

Gabriela Otero, coordenadora do Departamento Técnico da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

b)   Explique, com suas palavras, quais são os desdobramentos e as consequências do uso dos lixões, mesmo com o fechamento, de acordo com a coordenadora.

Resposta pessoal do aluno.

09 – Conforme informação que consta da reportagem, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída em 2010 e propunha que o país deveria extinguir todos os lixões até 2014. Responda:

a)   O que teria ocorrido em relação a essa política pública até a publicação da reportagem?

O prazo estipulado fora adiado, tendo as capitais e os municípios de região metropolitana até 31 de julho de 2018 para acabar com os lixões e cidades pequenas até 2021.

b)   Qual é a opinião da autor/jornalista em relação a esse fato? Identifique na reportagem a frase que expressa essa opinião.

É possível depreender que a autora/jornalista não acredita na eficácia dessa política pública, o que pode ser constatado na frase “Claramente, a extinção dos lixões está longe de acontecer.