quarta-feira, 20 de junho de 2018

CRÔNICA: CAMELÔ CAPRICHADO - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

CRÔNICA: Camelô caprichado
                Cecília Meireles

   “Senhoras, senhoritas, cavalheiros! – estudantes, professores, jornalistas, escritores poetas, juízes – todos os que vivem da pena, para a pena, pela pena! – esta é a caneta ideal, a melhor caneta do mundo (marca Ciclope!), do maior contrabando jamais apreendido pela Guardamoria! (E custa apenas 10 reais).
        "Esta é uma caneta especial que escreve de baixo para cima, de cima para baixo, de trás para diante e de diante para trás! – (Observem!) Escreve em qualquer idioma, sem o menor erro de gramática! (E apenas 10 reais!)
        “Esta caneta não congela, com o frio nem ferve com o calor; resiste à umidade e pressão; pode ir à Lua e ao fundo do mar, sendo a caneta preferida pelos cosmonautas e escafandristas. Uma caneta para as grandes ocasiões: inalterável ao salto, à carreira, ao mergulho e ao voo! A caneta dos craques! Nas cores mais modernas e elegantes: verde, vermelha, roxa... (apreciem) para combinar com o seu automóvel! Com a sua gravata! Com os seus olhos! ... (Por 10 reais).
        “Esta caneta privilegiada: a caneta marca Ciclope, munida de um curioso estratagema, permite mudar a cor da escrita, com o uso de duas tintas, o que facilita a indicação de grifos, títulos, citações de frases latinas, versos e pensamentos inseridos nos textos em apreço! A um simples toque, uma pressão invisível (assim!) a caneta passa a escrever em vermelho ou azul, roxo ou cor-de-abóbora, conforme a fantasia do seu portador. (E custa apenas 10 reais!).
        "Adquirindo-se uma destas maravilhosas canetas, pode-se dominar qualquer hesitação da escrita: a caneta Ciclope escreve por si! Acabaram-se as dúvidas sobre crase, o lugar dos pronomes, as vírgulas e o acento circunflexo! Diante do erro, a caneta para, emperra – pois não é uma caneta vulgar, de bomba ou pistão, mas uma caneta atômica, sensível, radioativa. Candidatos a concursos, a cargos públicos, a lugares de responsabilidade! – a caneta Ciclope resolve todos os seus problemas ortográficos e caligráficos! E ainda mais esta caneta não apenas escreve, mas pensa! (E por 10 reais.)
        “Não mais dificuldades de rima nem de concordância! Com esta caneta pode-se escrever com igual facilidade, qualquer romance policial, peça de teatro, folhetim, artigos, crônicas, procurações e testamentos! Tudo rápido, correto, limpo! Cartas de negócio e cartas de amor! Tudo com o mesmo sucesso: porque esta caneta Ciclope (como o nome está dizendo) é um gigante que transporta qualquer ideia para qualquer lugar (e custa apenas 10 reais: a melhor caneta, do maior contrabando!)
        “A caneta Ciclope não mancha nem enferruja, não acaba nunca, e tem um curioso dispositivo, nestes dois ganchos, podendo ser usada no bolso do paletó ou na manga da camisa! Dourada, prateada, com belos complementos coloridos – é a caneta de escritores, escrivães, escriturários – jornalistas, radialistas, desportistas – (com o mesmo sucesso em qualquer gênero!) – do promotor e do acusado, de todos os que vivem da pena, para a pena e pela pena! (Por 10 reais!)
        "Senhoras, senhoritas, cavalheiros, aqui está um bloquinho de papel: Experimentem! Experimentem! Apreciem as tintas, os ganchos, as cores, o ouro e a prata (inoxidáveis!): experimentem a maciez, a presteza, a velocidade, a exatidão! (Por 10 reais!).
        "Qualquer pessoa pode ficar célebre, de um momento para outro com o simples uso da caneta Ciclope: uma caneta que escreve, uma caneta que pensa! Exclusiva! Original! Sem precedentes! (E apenas por 10 reais!)
        (Ainda não pude comprar a caneta maravilhosa, porque há multidões ao redor do camelô. Mas sua arenga – como as dos tempos eleitorais – não é rica só de esperanças, mas também de severas ameaças para os que vivem da pena, para a pena, e pela pena! ...).

               Cecília Meireles. Retirado do livro Escolha o seu sonho, de
                    Cecília Meireles. Rio de Janeiro, Record, 1994, p. 22-4.
Entendendo o texto:

01 – Você já descobriu o que são camelôs? Escreva tudo o que sabe sobre eles nas linhas abaixo.
      Vendedor de miudezas, expostas em certos pontos de ruas ou praças.

02 – Pense agora nas profissões citadas no texto e escreva quem são as pessoas que:
a)   Vivem da pena, para a pena, pela pena (no sentido de “escrita”):
Todos os que ganham a vida, tiram o seu sustento usando a caneta.

b)   Vivem da pena, para a pena, pela pena (no sentido de “penalidade legal ao descumprimento da lei”):
Todos os que fornecem algo para os profissionais que vivem da pena.

03 – Reescreva o trecho abaixo como se falasse de duas canetas:
        “A caneta Ciclope não mancha nem enferruja, não acaba nunca, e tem um curioso dispositivo, nestes dois ganchos, podendo ser usada no bolso do paletó ou na manga da camisa!”
      As canetas Ciclope não mancham nem enferrujam, não acabam nunca, e tem um curioso dispositivo, nestes dois ganchos, podendo ser usadas no bolso dos paletós ou nas mangas da camisa!”

04 – O que o camelô está vendendo?
      Ele vende canetas marca Ciclope.

05 – Leia o significado da palavra “ciclope”. (Mitol. gigante com um só olho na testa. Espécime dos ciclopes. Pertencente ou relativo a eles. Agora, pense e responda: Por que a caneta se chama “Ciclope”?
      Devido a semelhança que existe entre Ciclope, gigante de mitologia grega que tinha um olho apenas na testa, e a caneta com uma pequena esfera na ponta.

06 – A que público o camelô dirige as suas palavras?
      Ele se dirige aos cavalheiros, senhoras e senhoritas, que são estudantes, professores, jornalistas, escritores, poetas e juízes.

07 – O camelô faz uma referência geral de seu público ao escrever “Todos os que vivem da pena, para a pena, pela pena!”. Indique a quem o camelô se refere ao dizer que vivem:

a)   Da pena; Todos os que vivem da pena: todos os que ganham a vida, tiram o seu sustento usando a caneta. A caneta é o instrumento do seu trabalho.

b)   Para a pena; Todos os que vivem para a pena: todos os que fornecem algo para os profissionais que vivem da pena.

c)   Pela pena; Todos os que vivem pela pena: todos os que se servem da caneta para sobreviver; todos os que vivem em função dos profissionais que usam a caneta como meio de ganhar a vida.

08 – Que qualidades enumeradas pelo camelô se referem diretamente ao aspecto exterior da caneta Ciclope e podem ser comprovadas?
      Qualidades externas da caneta: cores modernas, permite mudança para quatro cores, possui ganchos, não congela e não derrete ao calor, é macia, modelos na cor ouro e prata (inoxidável).

09 – Que qualidades são inventadas pelo camelô?
      Escreve em toda as direções, resiste à pressão e umidade, é a caneta preferida dos cosmonautas, escafandristas, e craques, não comete erros gramaticais, pensa, facilita fazer rimas e todos os tipos de textos, não acaba nunca, etc.

10 – Na sua opinião, que qualidades mais chamam a atenção do público a ponto de fazê-lo comprar o produto?
      Resposta pessoal do aluno.

11 – Observe com atenção os trechos a seguir:
        “... a caneta Ciclope resolve todos os problemas ortográficos e caligráficos!”.
        “... a caneta Ciclope... não acaba nunca”.
        “Adquirindo-se uma dessas maravilhosas canetas, pode-se dominar qualquer hesitação da escrita...”.
        “Nas cores mais modernas e elegantes...”
        “... é a caneta ideal, a melhor caneta do mundo (marca Ciclope!), do maior contrabando jamais apreendido...”.
Agora pense e responda: Que efeito provoca no texto o uso das palavras que estão em destaque?
      As palavras em destaque ressaltam exagero, fazendo com que o público desconfie da propaganda do camelô.

12 – Pelo conteúdo do texto, pelas palavras utilizadas pelo camelô e sua forma de organizá-las, que ideia você acha que ele tinha do público a quem se dirigia?
      Resposta pessoal do aluno.

13 – Você acha que os consumidores acreditaram em todas as palavras do camelô? O que fez com que o público se aglomerasse em volta do camelô a fim de comprar a caneta?
      Resposta pessoal do aluno.




CONTO: PAMONHA - ANTON P. TCHEKHOV - COM GABARITO

Conto: Pamonha


    Convidei há dias para o meu escritório a governanta de meus filhos, Iúlia Vassílievna. Era preciso acertar as contas.
        -- Sente-se, Iúlia Vassílievna! - disse - Vamos fazer as contas. Com certeza, está precisando de dinheiro e a senhora‚ tão cerimoniosa que não pede sozinha... Bem... ficou ajustado entre nós que seriam trinta rublos por mês...
        -- Quarenta...
    -- Não, Trinta... Eu tenho anotado... Sempre paguei trinta rublos às governantas... Bem, a senhora residiu aqui durante dois meses...
        -- Dois meses e cinco dias...
     -- Dois meses exatos... Anotei assim. Quer dizer que tem a receber sessenta rublos... Descontando nove domingos... a senhora, realmente, não deu aula ao Kólia nos domingos, mas apenas passeou com ele... E mais três feriados...
        Iúlia Vassílievna ficou vermelha e pôs-se a puxar uma franja do vestido, mas... não disse palavra! ...
        -- Três feriados... quer dizer que temos a descontar doze rublos... Kólia esteve doente quatro dias e, por isso, não estudou... A senhora, então, deu aula apenas a Vária... Durante três dias, a senhora teve dor de dente e minha mulher dispensou-a das aulas da tarde... Doze e sete são dezenove. Descontando... ficam... hum... quarenta e um rublos... Certo?
        O olho esquerdo de Iúlia Vassílievna ficou congestionado e nublou-se. Começou a tremer-lhe o queixo. Tossiu nervosa, assoou-se, mas... sem dizer palavra!
        -- Na noite de Ano Bom, a senhora quebrou uma xícara de chá e um pires. São menos dois rublos... A xícara é uma relíquia, custa mais caro, mas... vá lá, Deus que a perdoe! Nossas coisas já se têm estragado em tantas ocasiões! Depois, devido a uma falta de atenção por parte da senhora, Kólia trepou numa árvore e rasgou o paletozinho... São menos dez ... A arrumadeira, em consequência igualmente de uma distração sua, roubou os sapatos de Vária. A senhora deve cuidar de tudo. Está contratada e recebe ordenado. Quer dizer que devemos tirar mais cinco... No dia dez de janeiro, a senhora levou emprestados de mim dez rublos...
        -- Eu não levei! - murmurou Iúlia Vassílievna.
        -- Mas está anotado aqui!
        -- Está bem...seja.
        -- De quarenta e um, tira-se vinte e sete, sobram quatorze...
        Os olhos da governanta encheram-se de lágrimas... O suor apareceu sobre seu narizinho comprido e gracioso. Pobre menina!
        -- Eu só levei uma vez - disse ela, a voz trêmula. - Levei três rublos de sua senhora... Não levei mais nada...
        -- E agora? Imagine, eu nem anotei isso! Tirando três de quatorze, fica onze... Aqui está o seu dinheiro, minha cara! Três... três, três... um e um... Queira receber!
        Dei-lhe os onze rublos... ela os tomou e enfiou-os no bolso, com dedos trêmulos.
        -- Merci - murmurou.
        Levantei-me de um salto e pus-me a andar pelo quarto. O furor apossou-se de mim.
        -- Mas, por que este merci? - perguntei.
        -- Pelo dinheiro...
        -- Mas eu a assaltei, diabos, eu lhe roubei dinheiro! Por que
merci?
        -- Noutras casas, cheguei a não receber nada...
        -- Não recebeu nada! Compreende-se! Eu caçoei da senhora, dei-lhe uma lição cruel... Vou lhe pagar todos os seus oitenta rublos! Estão preparados para a senhora, neste envelope! Mas, como é que se pode ser moleirona assim? Porque não protesta? Por que ficar quieta? Pensa que, neste mundo, pode-se não ser audacioso? Pensa que se pode ser tão pamonha?
        Ela esboçou um sorriso azedo e eu li em seu rosto: "Pode-se sim!".
       Pedi-lhe perdão por aquela lição cruel e dei-lhe, para seu grande espanto, os oitenta rublos. Pôs-se a balbuciar merci com timidez e saiu do escritório. Acompanhei-a com o olhar e pensei:
        -- É fácil ser forte neste mundo!

                          Anton P. Tchekhov A Dama do Cachorrinho e outros contos.
2. ed. São Paulo: Max Limonad, 1986. Trad. Boris Schnaiderman.

Kólia: diminutivo de Nicolai.
Merci: “obrigado”, em francês.
Rublos: moedas russas.
Vária: diminutivo de Varvara.

Entendendo o conto:

01 – O narrador desse conto é um narrador-personagem ou não? Justifique sua resposta transcrevendo um trecho do texto no seu caderno.
      Sim. É um narrador-personagem, fala na primeira pessoa. A primeira palavra do conto “convidei” basta para justificar a resposta.

02 – O narrador sugere as emoções da governanta por meio da descrição de duas reações físicas. Localize essas descrições, copie-as no caderno e explique os sentimentos expressos por elas.
     “Iúlia Vassílievna ficou vermelha e pôs-se a puxar uma franja do vestido, mas... não disse palavra! ...”;
     “O olho esquerdo de Iúlia Vassílievna ficou congestionado e nublou-se. Começou a tremer-lhe o queixo. Tossiu nervosa, assoou-se, mas... sem dizer palavra!”;
      “Os olhos da governanta encheram-se de lágrimas... O suor apareceu sobre seu narizinho (...)”;
      “Ela os (os rublos) tomou e enfiou-os no bolso, com dedos trêmulos.”;
      “Ela esboçou um sorriso azedo (...)”.
      Sentimentos expressos: resposta pessoal do aluno. (As passagens descrevem o nervosismo e a subserviência da personagem.)

03 – No final do conto, percebe-se que a intenção do patrão não é fazer descontos no salário da governanta. A intenção é ensinar-lhe uma “lição cruel”. Que lição é essa e por que ela é cruel?
     O patrão quer fazer a governanta enxergar o quanto sua subserviência facilita que ela seja explorada; é cruel porque precisa humilhá-la para que ela entenda o significado da “lição”.

04 – Por que a governanta se submete à encenação do patrão?
      Porque já estava acostumada a ser explorada e maltratada em outras casas.

05 – Na sua opinião, quais poderiam ter sido os motivos para ela não receber nada em outras casas?
      Resposta pessoal do aluno. (Provavelmente, ou outros patrões eram verdadeiras aves de rapina, e sua rapinagem era facilitada pela submissão da governanta.)

06 – Esse conto trata de uma situação em que o “mais fraco” – a governanta – é oprimido pelo “mais forte” – o patrão, que ao final conclui: “- É fácil ser forte neste mundo!”. Por que ele chegou a essa conclusão?
      Ele chegou a essa conclusão porque o comportamento submisso da governanta facilitou sua encenação de patrão explorador.

07 – Você conhece outras situações que possam comprovar a frase final desse conto?
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Você considera que o título está adequado ao texto? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Que pontuação foi empregada para separar a fala das personagens e do narrador?
      O travessão.

10 – Observe a organização do conto e escreva em seu caderno onde começa e termina cada uma das partes abaixo:
a)   Equilíbrio inicial – parte em que a situação é apresentada e ainda não surgiu o conflito da história;
Do início até “(...) E mais três feriados.”

b)   Conflito – o problema a ser resolvido;
De “Iúlia Vassílievna ficou vermelha (...)” até “(...) murmurou.”

c)   Clímax – momento mais emocionante e difícil do conflito;
“Levantei-me de um salto (...)” até “(...) Pode-se sim!”.

d)   Desfecho – solução do conflito.
“Pedi-lhe perdão (...)” até o final.

11 – Sobre o conflito, responda:
a)   Qual é o conflito desse conto?
A empregada sabe que está sendo enganada pelo patrão a respeito das contas sobre seu salário, mas não reage, não reclama, não protesta.

b)   Geralmente, nesse ponto da narrativa, são trabalhadas as dúvidas, os medos, as emoções contraditórias das personagens, de modo mais intenso. Identifique quais desses elementos aparecem no desenvolvimento dessa parte.
Todas as descrições feitas das reações da governanta demonstram sua crescente tensão e nervosismo. E a exclamação do narrador demonstra sua compaixão pelo sofrimento da mulher: “Pobre menina!”.

12 – Quais são as personagens que interagem nessa história?
      O patrão e a governanta.




TEXTO PARA SÉRIES INICIAIS - MACAQUINHO CHIMPA - COM GABARITO


Texto  - Macaquinho Chimpa

        - Quando nasci era bem pequenininho. Mamãe me embalava no seu colinho.
        - Amor é sempre um bom alimento. Vitamina especial para o crescimento.
        - Brinco, passeio, aprendo a vida. Minha professora é bem divertida.
        - Minha escola é a natureza. Tem rios, plantas e muita beleza!
        - Não sou pássaro, não sei voar, mas lá no alto eu posso chegar.
        - De galho em galho bem ligeirinho, eu vou descobrindo o meu caminho.

                                                                    Camila Pereira de Farias.
Entendendo o texto:
01 – Qual o título do texto?
      Macaquinho Chimpa.

02 – Como era o macaquinho quando nasceu?
      Bem pequenininho.

03 – O que a mamãe fazia?
      O embalava no seu colinho.

04 - Onde é a escola de Chimpa?
      É a natureza.

05 – Como Chimpa vai descobrindo o seu caminho?
      De galho em galho bem ligeirinho.


TEXTO PARA SÉRIES INICIAIS: NESTOR, O DRAGÃO - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Texto - Nestor, o dragão

        Nestor era um dragão calmo, que gostava muito da floresta em que vivia. Ele era muito feliz, e adorava as flores e as árvores daquela floresta. Quando escutava um barulho, ia correndo se esconder na caverna escura. Nestor ficava na caverna, bem escondido! Ele não queria que ninguém soubesse que havia um enorme dragão naquela floresta.
        Um dia, Nestor ouviu barulhos, e, como sempre, correu para a sua caverna. Ficou espiando, e teve uma terrível surpresa: estavam cortando as árvores que tanto adorava! Em um impulso, Nestor saiu de sua caverna e fez um enorme barulho! Começou a soltar fogo pelas narinas e a correr atrás daqueles homens malvados...
       Nestor não queria que destruíssem suas árvores! Suas belas árvores! Os homens malvados largaram tudo e correram dali... Nestor falou bem alto:
        - Eu protejo a natureza, e não quero que a destruam! – Nossas vidas dependem dela também.
                                                                   Camila Pereira de Farias.
Entendendo o texto:
01 – Qual o título do texto?
      Nestor, o dragão.

02 – Quem é Nestor?
      Um dragão calmo.

03 – Onde Nestor vivia?
      Na floresta.

04 – O que Nestor fazia quando escutava um barulho?
     Ia correndo se esconder na caverna escura.

05 – Por que Nestor se escondia?
      Ele não queria que ninguém soubesse que havia um enorme dragão naquela floresta.

06 – Que surpresa Nestor teve certo dia?
      Estavam cortando as árvores que ele tanto adorava.

07 – O que Nestor fez para impedir?
      Saiu da sua caverna e fez um enorme barulho. Começou a soltar fogo pelas narinas e correr atrás dos homens malvados.

terça-feira, 19 de junho de 2018

FILME(ATIVIDADES): MARIA ANTONIETA - SINOPSE E QUESTÕES GABARITADAS

Filme(ATIVIDADES): MARIA ANTONIETA

Data de lançamento 16 de março de 2007 (2h 03min)
Direção: Sofia Coppola
Gêneros HistóricoBiografiaDrama
Nacionalidades FrançaEUAJapão

SINOPSE E DETALHES
        A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luís XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.

Entendendo o filme:

01 – Com quantos anos Maria Antonieta se casou?
(   ) 25 anos.
(   ) 20 anos.
(X) 14 anos.
(   ) 30 anos.
(   ) 15 anos.

02 – Qual o nome completo de Maria Antonieta?
(X) Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo – Lorena.
(   ) Maria Antonieta Garcia.
(   ) Maria Antônia Josefa Joana.
(   ) Maria Antônia Joana de Habsburgo.
(   ) Maria Antônia Josefa.

03 – Quantas irmãs Maria Antonieta teve?
(   ) 0.
(   ) 1.
(   ) 10.
(   ) 14.
(X) 15.

04 – Em que dia Maria Antonieta morreu?
(X) 21 de setembro de 1792.
(   ) 1 de outubro de 1500.
(   ) 5 de março de 1200.
(   ) 25 de dezembro de 1110.
(   ) 12 de dezembro de 2012.

05 – Como a corte chamava Maria Antonieta?
(   ) Autrichienne.
(   ) Autre-chienne.
(X) L’Autre-Chienne.
(   ) Maria Antoinette.
(   ) Maria Leszczy.

06 – Como se chamava a mãe da Maria Antonieta?
(X) Maria Tereza.
(   ) Sophie.
(   ) Lara.
(   ) Clarisse.
(   ) Samantha.

07 – Em que ano Maria Antonieta nasceu?
(X) 2 de novembro de 1755.
(   ) 5 de outubro de 1888.
(   ) 22 de fevereiro de 1478.
(   ) 24 de agosto de 1690.
(   ) 1 de janeiro de 1702.

08 – Qual é o nome do marido de Maria Antonieta?
(X) Luís XVI.
(   ) Napoleão Bonaparte.
(   ) Nero.
(   ) Dom Pedro I.

09 – Qual o nome do pai de Maria Antonieta?
(X) Francisco I.
(   ) Luís XV.
(   ) Perceu.
(   ) Hermes.
(   ) Ângelo.

10 – O que Maria Antonieta era na França?
(   ) Deputada.
(   ) Imperatriz.
(X) Rainha.
(   ) Ministra.
(   ) Atriz.

11 – Você consegue me dizer a época em que o filme se passa?
      O filme se passa no século XVII, mostrando a revolução francesa.

12 – Nesta época, de acordo com as roupas e a decoração, você consegue me dizer em que período da História da Arte ele se situa?
      Sim. As roupas e a decoração são decorrentes do período Barroco.

13 – Assistindo ao filme, você reparou que as roupas dos personagens eram diferentes das roupas que usamos hoje. Descreva como eram, basicamente, as roupas dos homens e as roupas das mulheres no filme.
      Na época do filme as roupas eram muito diferentes das de hoje, tanto para os homens quanto para as mulheres. Cobriam praticamente todo o corpo. Mulheres usavam vestidos longos e cheios, acenturados e com muitos babados e enfeites, além de uma veste por baixo do vestido. Já os homens usavam um conjunto de casaco, colete e calção. As roupas eram cheias de bordados e laços. Fora os cabelos e chapéus da época.
14 – Maria Antonieta era uma jovem quando chega à França. Como ela se sente em um ambiente estranho? Como ela reage?
      Maria Antonieta ao chegar a França se sente totalmente desconfortável, achando todas as regras de etiqueta uma bobagem. Ela continua agindo com seus modos que a vista dos franceses são inapropriados.
15 – Você consegue encontrar valores, atitudes, comuns do personagem Maria Antonieta (quando jovem) com os jovens de hoje?
      Sim. Pois Maria Antonieta tinha prazer nos exageros em relação a bebidas e ao sexo, assim como os jovens de hoje.
16 – Qual foi o momento do filme que você mais gostou? Descreva.
      O momento do filme que eu mais gostei foi quando Maria Antonieta trai o rei. Nas cenas de traição ela se revela como uma mulher atraente e cheia de desejos, dos quais estavam guardados já que seu marido, o rei, não fazia questão alguma. É surpreendente as atitudes de Maria Antonieta para época vivida.



MÚSICA(ATIVIDADES): SER DIFERENTE É NORMAL - VINICIUS CASTRO/ADILSON XAVIER - COM GABARITO


Música(Atividades): Ser Diferente É Normal
                                   Vinicius Castro / Adilson Xavier


Todo mundo tem seu jeito singular
De ser feliz, de viver e de enxergar
Se os olhos são maiores ou são orientais
E daí, que diferença faz?

Todo mundo tem que ser especial
Em oportunidades, em direitos, coisa e tal
Seja branco, preto, verde, azul ou lilás
E daí, que diferença faz?

Já pensou, tudo sempre igual?
Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal
Já pensou, sempre tão igual?
Tá na hora de ir em frente:
Ser diferente é normal!
Ser diferente é normal!
Ser diferente é normal!
Ser diferente é normal!

Todo mundo tem seu jeito singular
De crescer, aparecer e se manifestar
Se o peso na balança é de uns quilinhos a mais
E daí, que diferença faz?

Todo mundo tem que ser especial
Em seu sorriso, sua fé e no seu visual
Se curte tatuagens ou pinturas naturais
E daí, que diferença faz?

Já pensou, tudo sempre igual?
Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal
Já pensou, sempre tão igual?
Tá na hora de ir em frente:
Ser diferente é normal!

Entendendo a canção:
01 – De qual parte da letra da canção você mais gostou? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Qual é o título da letra da canção?
      “Ser diferente é normal.”

03 – Você concorda com o que diz o título? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

04 – De acordo com a letra da canção, somos diferentes em quê?
      Somos diferentes na maneira de ser feliz, de viver, de enxergar, no formato dos olhos, na cor da pele, no tamanho, no peso, na fé.

05 – Pinte de vermelho os versos que fale apenas de características físicas.
·        Se os olhos são maiores ou são orientais
·        Seja branco, preto, verde, azul ou lilás.
·        Se o peso na balança é de uns quilinhos a mais.
·        Se curte tatuagens ou pinturas naturais.

06 – Leia as frases e coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso, de acordo com a letra da canção:
(V) Ser diferente é normal.
(V) Cada um pode ter sua fé.
(F) Nem todo mundo tem que ser especial.
(V) Cada um tem seu jeito de crescer, aparecer e se manifestar.
(V) Tanto faz a cor dos olhos ou da pele, todos somos especiais.


     


FÁBULA PARA SÉRIES INICIAIS: O GATO E A BARATA - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO

Fábula: O GATO E A BARATA
              MILLÔR FERNANDES


        A baratinha velha subiu pelo pé do copo que, ainda com um pouco de vinho, tinha sido largado a um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena distância que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhe subiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do copo. Debateu – se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu – se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morria quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de suas aflição, do alto do copo.
       -- Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva, me salva. Me salva que assim que eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva.
       -- Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato.
       -- Me saaaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo.
       O gato então virou o copo com uma pata, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na gargalhada.
       -- Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Você disse que deixaria eu comer você inteira.
        -- Ah, ah, ah – riu então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?
          Moral: Ás vezes a auto depreciação nos livra do pelotão.

Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. 8. ed.
Rio de Janeiro, Nórdica, 1963. p. 15-6.
Entendendo a fábula:
01 – Quais as personagens das fábula?
      O gato e a barata.

02 – O que aconteceu à barata?
      Ela entrou dentro de um copo que tinha um resto de vinho.

03 – O que fez ela, quando se viu presa dentro do corpo?
      Bebeu o vinho, se debateu e bebeu mais vinho, ficando tonta.

04 – Segundo o autor, por que o vinho subiu logo à cabeça da barata?
      A pequena distância entre a boca e o cérebro.

05 – Que faz o gato ao ver a aflição da barata?
      Virou o copo, e derramou o vinho.

06 – Vendo – se salva, como age a barata?  Como reage quando o gato lhe cobra a promessa?
      Corre e entra no buraco mais perto.
       -- Ah, ah, ah – riu então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?   
 
07 – Explique a moral da fábula com suas palavras.
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Você concorda com a moral do texto? Justifique sua resposta, procurando ilustra-la com um fato de que tenha tido conhecimento ou que tenha acontecido com você.
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Crie uma outra moral para essa fábula.
      Resposta pessoal do aluno.