segunda-feira, 23 de outubro de 2017

POEMA: JOSÉ - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

JOSÉ
Carlos Drummond de Andrade

E agora, José?
A festa acabou,
A luz apagou,
O povo sumiu,
A noite esfriou,
E agora, José?
E agora, você?
Você que é sem nome,
Que zomba dos outros,
Você que faz versos,
Que ama, protesta?
E agora José?

Está sem mulher,
Está sem discurso,
Está sem carinho,
Já não pode beber,
Já não pode fumar,
Cuspir já não pode,
A noite esfriou,
O dia não veio,
O bonde não veio,
O riso não veio,
Não veio a utopia
E tudo acabou
E tudo fugiu
E tudo mofou,
E agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
Seu instante de febre,
Sua gula e jejum,
Sua biblioteca,
Sua lavra de ouro,
Seu terno de vidro,
Sua incoerência,
Seu ódio – e agora?
Com a chave na mão
Quer abrir a porta,
Não existe porta;
Quer morrer no mar,
Mas o mar secou;
Quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
Se você gemesse,
Se você tocasse
A valsa vienense,
Se você dormisse,
Se você cansasse,
Se você morresse...
Mas você não morre,
Você é duro, José!

Sozinho no escuro
Qual bicho do mato,
Sem teogonia,
Sem parede nua     
Para se encostar,
Sem cavalo preto
Que fuja a galope,
Você marcha, José!
José, para onde?
                             Carlos Drummond de Andrade. Idem, ibid. p. 130.
                                                                                              ByGraña.
                                         Drummond/www.carlosdrummond.com.br.

Lavra: terreno de mineração de onde se extrai ouro ou diamante.
Teogonia: conjunto de divindades cujo culto forma o sistema religioso de um povo politeísta.
Utopia: projeto irrealizável; quimera; fantasia.

Interpretação do texto:
1 – Em sua opinião, por que o enunciador escolheu o nome José para o seu interlocutor no poema?
      Resposta pessoal do aluno. Por se tratar do nome próprio mais comum no Brasil. Por isso, pode simbolizar o homem comum.

2 – Segundo o eu lírico, José teria possibilidades de mudar sua situação.
          a)Em que estrofe estão nitidamente sugeridas essas possibilidades? Explique.
Na quinta estrofe o eu lírico faz uma relação de hipóteses que permitiriam a José recuperar-se de um destino que nada reservou a ele.

b)Qual a hipótese mais extremada, entre as sugeridas?
    “Se você morresse...”

3 – Pode-se entender que José é uma criatura abandonada. Nessa perspectiva, que significado adquire, em sua opinião, o verso “a noite esfriou”, repetido no poema?
      Resposta pessoal do aluno. A repetição desse verso sugere que, para José, o abandono pode representar até sofrimento físico.

4 – O interlocutor se chama José. No entanto, no oitavo verso da primeira estrofe o eu lírico afirma: “você que é sem nome”. Existe uma contradição nesse verso? Justifique sua resposta.
      Não existe contradição. O nome é um dos traços mais marcantes da identidade social de uma pessoa; o nome José, pelo que já se viu na primeira questão, não chega a individualizar o homem. Ele se dissolve numa multidão de outros seres na mesma situação.

5 – O texto lido foi escrito na época da Segunda Grande Guerra (1939 – 1945). Partindo dessa informação, como você interpreta o tom geral do poema?
      O poema revela o desencanto e a falta de perspectiva do homem comum.



domingo, 22 de outubro de 2017

TEXTO LITERÁRIO: COMO UM TRAPEZISTA DE CIRCO(CAPITÃES DE AREIA) - JORGE AMADO - COM GABARITO

COMO UM TRAPEZISTA DE CIRCO

    Fora demasiada audácia atacar aquela casa da rua Rui Barbosa. Perto dali, na praça do Palácio, andavam muitos guardas, investigadores, soldados. Mas eles tinham sede de aventura, estavam cada vez maiores, cada vez mais atrevidos. Porém havia muita gente na casa, deram o alarme, os guardas chegaram. Pedro Bala e João Grande abalaram pela ladeira da Praça. Brandão abriu no mundo também. Mas o Sem-Pernas ficou encurralado na rua. Jogava picula com os guardas. Estes tinham se despreocupado dos outros, pensavam que já era alguma coisa pegar aquele coxo. Sem-Pernas corria de um lado para outro da rua, os guardas avançaram. Ele fez que ia escapulir por outro lado, driblou um dos guardas, saiu pela ladeira. Mas em vez de descer e tomar pela Baixa dos Sapateiros, se dirigiu para a praça do Palácio. Porque Sem-Pernas sabia que se corresse na rua o pegariam com certeza. Eram homens, de pernas maiores que as suas, e além do mais ele era coxo, pouco podia correr. E acima de tudo não queria que o pegassem. Lembrava-se da vez que fora a polícia. Dos sonhos das suas noites más. Não o pegariam e enquanto corre este é o único pensamento que vai com ele. Os guardas vêm nos seus calcanhares. Sem-Pernas sabe que eles gostarão de o pegar, que a captura de um dos Capitães da Areia é uma bela façanha para um guarda. Essa será a sua vingança. Não deixará que o peguem, não tocarão a mão no seu corpo. Sem-Pernas os odeia como odeia a todo mundo, porque nunca pôde ter um carinho. E no dia que o teve foi obrigado a abandonar porque a vida já o tinha marcado demais. Nunca tivera uma alegria de criança.
        Se fizera homem antes dos dez anos para lutar pelo mais miserável das vidas: a vida de criança abandonada. Nunca conseguira amar ninguém, a não ser a este cachorro que o segue. Quando os corações das demais crianças ainda estão puros de sentimentos, o do Sem-Pernas já estava cheio de ódio. Odiava a cidade, a vida, os homens. Amava unicamente o seu ódio, sentimento que o fazia forte e corajoso apesar do defeito físico. Uma vez uma mulher foi boa para ele. Mas em verdade não o fora para ele e sim para o filho que perdera e que pensava que tinha voltado. De outra feita outra mulher se deitara com ele numa cama, acariciara seu sexo, se aproveitara dele para colher migalhas do amor que nunca tivera. Nunca, porém, o tinham amado pelo que ele era, menino abandonado, aleijado e triste. Muita gente tinha odiado. E ele odiara a todos. Apanhara na polícia, um homem ria quando o surravam. Para ele é este homem que corre em sua perseguição na figura dos guardas. Se o levarem, o homem rirá de novo. Não o levarão. Vem em seus calcanhares, mas não o levarão. Pensam que ele vai parar junto ao grande elevador. Mas Sem-Pernas não para. Sobe para o pequeno muro, volve o rosto para os guardas que ainda correm, ri com toda a força do seu ódio, cospe na cara de um que se aproxima estendendo os braços, se atira de costas no espaço como se fosse um trapezista de circo.
        A praça toda fica em suspenso por um momento. “Se jogou”, diz uma mulher, e desmaia. Sem-Pernas se rebenta na montanha como um trapezista de circo que não tivesse alcançado o outro trapézio. O cachorro late entre as grades do muro.
                                      Jorge Amado. Capitães de areia. São Paulo:
                                                Companhia das letras, 2009. p. 242-3.

Abalar: fugir.
Picula: pega-pega (brincadeira infantil).

Interpretação do texto:

1 – Nessa narrativa, as personagens são nomeadas só por seus apelidos. Dê sua opinião: que motivo pode ter levado o escritor a nomear as personagens com apelidos?
      Resposta pessoal do aluno.

2 – Segundo o narrador, qual a origem do ódio que Sem-Pernas nutre contra tudo e todos?
      A origem está no fato de ele ter sido uma criança abandonada.

3 – De que maneira Sem-Pernas “se vinga” do mundo?
      Cometendo suicídio diante da polícia e dos transeuntes.

4 – A partir da linha 7, o texto se concentra em uma personagem. O que tem isso a ver com o título do capítulo?
      O capítulo concentra-se no suicídio de Sem-Pernas, que se lança do alto da cidade como um trapezista.

5 – Existe uma ironia entre o título do capítulo e a personagem Sem-Pernas. Explique.
      A ironia está no fato de um adolescente aleijado comportar-se como trapezista.

6 – Releia esta passagem do texto, quando Sem-Pernas pensa nos policiais que o perseguem: “Eram homens, de pernas maiores que as suas [...]”. Se retirarmos a vírgula da frase (Eram homens de pernas maiores que as suas...), ocorre alguma alteração de sentido? Explique.
      Sim. A vírgula garante a oposição criança-homens. Sem a vírgula, o garoto estaria se incluindo na condição de homem (adulto).

7 – Na cidade onde você mora há crianças de rua? Existe algum programa social de amparo a essas crianças? Discuta o assunto com os colegas.
      Resposta pessoal do aluno.




TEXTO LITERÁRIO: MENINO DE ENGENHO -JOSÉ LINS DO REGO - COM GABARITO

TEXTO LITERÁRIO: MENINO DE ENGENHO
                                        José Lins de Rego

   Eu tinha uns quatro anos no dia em que minha mãe morreu. Dormia no meu quarto, quando pela manhã acordei com um enorme barulho na casa toda. Eram gritos e gente correndo para todos os cantos. O quarto de dormir de meu pai estava cheio de pessoas que eu não conhecia. Corri para lá e vi minha mãe estendida no chão e meu pai caído em cima dela como um louco. A gente toda que estava ali olhava para o quadro como se estivesse a assistir a um espetáculo. Vi então que minha mãe estava toda banhada em sangue, e corri para beijá-la, quando me pegaram pelo braço com força. Chorei, fiz o possível para livrar-me. Mas não me deixaram fazer nada. Um homem que chegou com uns soldados mandou estão que todos saíssem, que só podia ficar ali a Polícia e mais ninguém. Levaram-me para o fundo da casa, onde os comentários sobre o facto eram os mais variados. O criado, pálido, contava que ainda dormia quando ouvira uns tiros no primeiro andar. E, correndo para cima, vira o meu pai ainda com o revolver na mão e a minha mãe ensanguentada. “O doutor matou a Dona Clarisse! Por quê?” Ninguém sabia compreender. O que eu sentia era uma vontade desesperada de ir para junto de meus pais, de abraçar e beijar minha mãe. Mas a porta do quarto estava fechada, e o homem sisudo que entrara não permitia que ninguém se aproximasse dali. O criado e a ama, diziam, estavam lá dentro em interrogatório. O que se passou depois não me ficou bem na memória.
        À tarde o criado leu para a gente da cozinha os jornais com os retratos grandes de minha mãe e meu pai. Ouvi como se aquilo fosse uma história de Trancoso. Pareciam-me tão longe, já, os factos da manhã, que aquela narrativa me interessava como se não fossem os meus pais os protagonistas. Mas logo que vi na página de um dos jornais a minha mãe, estendida, com os cabelos soltos e a boca aberta, caí num choro convulsivo. Levaram-me estão para a praça que ficava perto de minha casa. Lá estavam outros meninos do meu tamanho e eu brinquei com eles a tarde toda. As crianças é que conversavam muito sobre o meu pai e a minha mãe, contando umas às outras coisas a que eu não prestava atenção, pois no que eu cuidava era nos meus brinquedos com os amigos. Na hora de dormir foi que senti de verdade a ausência da mãe. A casa vazia e o quarto dela fechado. Um soldado tomando conta de tudo. As criadas da vizinhança queriam vir conversar por ali. O soldado não consentia. Deitaram-me a dormir, sozinho. E o sono demorou a chegar. Fechava os olhos, mas faltava-me qualquer coisa. Pela minha cabeça passavam, às pressas e truncados, os sucessos do dia. Então começava a chorar baixinho para o travesseiro, um choro abafado, de quem tivesse medo de chorar.
                                            José Lins do Rego. Menino de Engenho.
                                                   Rio de Janeiro: José Olimpyo, 2006.

Interpretação do texto:

1 – Imagine que, em uma aula expositiva. O(a) professor(a) de Biologia explica aos alunos o funcionamento de uma estrutura orgânica do corpo humano. Supondo essa situação, responda:
a)   Existe interação face a face entre alunos e professor(a)?
Sim.

b)   O(A) professor(a) e os alunos podem recorrer a expressões mimogestuais?
Sim.

c)   A entoação expressiva é um elemento desejável ou indesejável nessa situação? Por quê?
Desejável, pois permite sinalizar a (in)compreensão do que se comunica.

2 – Lembre-se da situação em que assistimos a um telejornal. Nesse caso:
a)   Existe algum tipo de interação face a face entre o apresentador e os espectadores? Em caso afirmativo, como é essa interação?
Sim. Os espectadores veem o apresentador. A interação face a face ocorre para um dos interlocutores.

b)   Pode-se afirmar que o telejornal apresenta uma situação dialogal? Por quê?
Não. Porque os interlocutores não podem interferir na comunicação (levantar uma questão ou assaltar o turno, por exemplo).

c)   É possível a algum dos participantes dessa interação o recurso ao mimogestrual? Por quê?
Sim. Ao apresentador. Mas, devido ao nível de formalidade, a expressão mimogestual se restringe ao mínimo.

d)   Existe o assalto do turno?
Não.

3 – Imagine esta situação: você está ouvindo uma rádio e chega o momento em que uma propaganda vai ser feita pelo locutor da rádio e transmitida por essa emissora. Nesse caso:
a)   Quem são os interlocutores?
O locutor da propaganda e os ouvintes.

b)   Existe entoação expressiva? Em caso afirmativo, que função ela desempenha?
Sim. Por meio dela o locutor pode exprimir uma gama de sentimentos e emoções. Essa entoação supre a falta de expressão corporal e dos gestos.

c)   Quais características do oral estão ausentes nesse tipo de interação?
A interação dialogal é a principal delas.

d)   Existe expressão corporal? Em caso afirmativo, que função ela desempenha?
Não existe.  
   
e)   Os interlocutores podem interferir na comunicação?
Não.

4 -  Imagine uma conversa telefônica entre duas pessoas. Nesse caso:
a)   Como se inicia a interação oral?
Um dos interlocutores se expressa vocalmente (ele diz, por exemplo, “alo”).

b)   Há marcadores de oralidade nessa interação?
Sim. De diversos tipos: hesitação, assalto do turno, sobreposição, pausas, entoação expressiva. Só não há gestos e expressão corporal.

c)   Existe o assalto do turno?
Sim.

5 – Tendo em mente suas respostas anteriores, como você definiria um diálogo?
      Resposta pessoal do aluno.



sábado, 21 de outubro de 2017

TEXTOS CURTOS PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

01 – Leia o texto abaixo:
        


O objetivo do texto é:
a)   Alertar.
b)   Anunciar.
c)   Criticar.
d)   Divertir.

02 – Leia os textos abaixo:
Texto I
   

     Meu Diário
                            7 de julho.
        Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigado voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.

                                Azevedo, Ricardo. Nossa rua tem um problema.
                                                                 São Paulo: Paulinas, 1986.

Texto II 


Os dois textos falam sobre pais, mas apenas o segundo texto:
a)   Trata dos horários impostos pelos pais.
b)   Comenta sobre as broncas dos pais.
c)   Fala sobre as brincadeiras dos pais.
d)   Discute sobre o que os pais fazem.

03 – Leia o texto abaixo:
No texto “Meu Diário”, frases como:
      “Pai é um negócio fogo...”
      “... o Beto é o maior folgado...”
      “... mixou a brincadeira.”
Indicam um tipo de linguagem utilizada mais por:
a)   Idosos.
b)   Professores.
c)   Crianças.
d)   Cientistas.


04 – Leia o texto abaixo:

   O menino que mentia
 Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
  --- Um lobo! Um lobo! Socorro! ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
        Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.
        Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
        --- Um lobo! Um lobo! Socorro!
        Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
        Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.

                        Bennett, William J. O livro das virtudes para crianças.
                                                 Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
O texto tem a finalidade de:
a)   Dar uma informação.
b)   Fazer uma propaganda.
c)   Registrar um acontecimento.
d)   Transmitir um ensinamento.

05 – De acordo com o texto acima:
No final da história, pode-se entender que:
a)   As ovelhas fugiram do pastor.
b)   Os vizinhos assustaram o rebanho.
c)   O lobo comeu todo o rebanho.
d)   O jovem pastor pediu socorro.

06 – Leia o texto abaixo:
        A vassoura
        A vassoura de uma bruxa é uma das mais importantes peças de seu equipamento. Pode ser utilizada em casa, mas também constitui um meio de transporte muito barato.
        
     

                                              Bird. M. Manual prático de bruxaria. 2. ed.
                                              São Paulo: Editora Ática, 1997. p. 25.

No trecho: uma passagem engraçada é:
a)   “Amarre um feixe de ramos secos”.
b)   “A versão moderna da vassoura tem suas limitações.”
c)   “Bata numa superfície dura.”
d)   “Enfie o cabo da vassoura no feixe.”

07 – No trecho: “Caso a vassoura não preste, ela poderá ter outras utilidades.”, a palavra sublinhada refere-se a:
a)   Altura do voo.
b)   Bengala da bruxa.
c)   Bruxa machucada.
d)   Vassoura mágica.

08 – O texto é divertido, principalmente, porque:
a)   Apresenta uma bruxa trapalhona e medrosa.
b)   Dá instruções sobre como fabricar uma vassoura.
c)   Ensina como a bruxa deve limpar a sua casa.
d)   Trata de como fazer uma vassoura e usá-la no fogão.


09 – Leia o texto abaixo:
        Sobrenome
Como vocês sabem
Frankenstein foi feito
Com pedaços de pessoas diferentes:
A perna era de uma, o braço de outra
A cabeça de uma terceira
E assim por diante.
Além de o resultado
Ter sido um desastre
Houve um grave problema
Na hora em que Frankenstein
Foi tirar carteira de identidade.
Como dar identidade
A quem era uma mistura
De várias pessoas?
A coisa só se resolveu
Quando alguém lembrou
Que num condomínio
Cada apartamento
É de um dono diferente.
Foi assim que Frankenstein Condomínio
Ganhou o nome e sobrenome
Como toda gente.

                    Paes, José Paulo. Lê com crê. São Paulo: Ática, 1996.

O assunto do texto é como:
a)   As pessoas resolvem seus problemas.
b)   As pessoas tiram carteira de identidade.
c)   O condomínio de um prédio é formado.
d)   O Frankenstein ganhou um sobrenome.

10 – Leia o texto abaixo:



                             Toda Mafalda. Joaquim Salvador Lavado (Quino).
                                            São Paulo: Martins Fontes, 1993, p 111.
A menina do texto:
a)   Chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
b)   Está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
c)   Reclama da dor que sente ao trocar os dentes.

d)   Usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes