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quinta-feira, 26 de julho de 2018

CRÔNICA: O INVENTOR DE PALAVRAS - RUTH ROCHA - COM GABARITO

CRÔNICA: O inventor de palavras
            Ruth Rocha

        “Marcelo vivia fazendo perguntas a todo mundo:
        — Papai, por que é que a chuva cai? 
        — Mamãe, por que é que o mar não derrama?
        — Vovó, por que é que o cachorro tem quatro pernas? As pessoas grandes às vezes respondiam. Às vezes, não sabiam como responder. 
        — Ah, Marcelo, sei lá... 
        Uma vez, Marcelo cismou com o nome das coisas:
        — Mamãe, por que é que eu me chamo Marcelo? 

        — Ora, Marcelo foi o nome que eu e seu pai escolhemos.
        — E por que é que não escolheram martelo? 
        — Ah, meu filho, martelo não é nome de gente! É nome de ferramenta... 
        — Por que é que não escolheram marmelo? 
        — Porque marmelo é nome de fruta, menino! 
        — E a fruta não podia chamar Marcelo, e eu chamar marmelo?”
        --- Porque marmelo é nome de fruta, menino!
        --- E a fruta não podia chamar Marcelo, e eu chamar marmelo?
        No dia seguinte, lá vinha ele outra vez:
        --- Papai, por que é que mesa chama mesa?
        --- Ah, Marcelo, vem do latim.
        --- Puxa, papai, do latim? E latim é língua de cachorro?
        --- Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga.
        --- E por que é que esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira, na cadeira nome de parede, e na parede nome de bacalhau?
        ---Ai, meu Deus, este menino me deixa louco!
        Daí a alguns dias, Marcelo estava jogando futebol com o pai:
        --- Sabe, papai, eu acho que o tal de latim botou nome errado nas coisas. Por exemplo, por que é que bola chama bola?
        --- Não sei, Marcelo, acho que bola lembra uma coisa redonda, não lembra?
        --- Lembra, sim, mas ... e bolo?
        --- Bolo também é redondo, não é?
        --- Ah, essa não! Mamãe vive fazendo bolo quadrado...
        O pai de Marcelo ficou atrapalhado.
        E Marcelo continuou pensando:
        “Pois é, está tudo errado! Bola é bola, porque é redonda. Mas bolo nem sempre é redondo. E por que será que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E Bala? Eu acho que as coisas deviam ter o nome mais apropriado. Cadeira, por exemplo. Devia chamar sentador, não cadeira, que não quer dizer nada. E travesseiro? Devia chamar cabeceiro, lógico! Também, agora, eu só vou falar assim”.
        Logo de manhã, Marcelo começou a falar sua nova língua:
        --- Mamãe, quer me passar o mexedor?
        --- Mexedor? Que é isso?
        --- Mexedorzinho, de mexer café.
        --- Ah, colherinha, você quer dizer.
        --- Papai, me dá o suco de vaca?
        --- Que é isso menino?
        --- Suco de vaca, ora! Que está no suco-da-vaqueira.
        --- Isso é leite, Marcelo. Quem é que entende este menino?

                            Rocha, Ruth. Marcelo, marmelo, martelo e outras
Histórias. Rio de Janeiro: Salamandra, p. 8-14.
Entendendo a história:
01 – Explique o que é cismou com o nome.
      Implicou, antipatizou.

02 – Onde era falado o latim?
      Em Roma, no Império Romano.

03 – Qual a diferença do redondo de bola e de bolo?
      Redondo de bola é esférico, do bolo é cilíndrico.

04 – Dê um sinônimo de apropriado.
      Adequado.

05 – Você acha que uma criança deve fazer sempre perguntas? A quem? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Reescreva a frase mudando palavras, mas conservando o significado: Marcelo vivia fazendo perguntas a todo mundo.
      Marcelo perguntava a toda gente.

07 – Na frase: “Vovó, por que é que o cachorro tem quatro pernas?” – Há uma expressão de reforço, que pode ser retirada sem prejudicar o sentido:
a)   Qual é?
É que.

b)   Que palavra da frase tem dois dígrafos?
Cachorro.

c)   Explique a acentuação gráfica de: Vovó.
Oxítona terminada em –o.

08 – “Ah, Marcelo, sei lá...”
a)   Qual a classe de palavras de Ah?
Interjeição.

b)   O que indica no texto?
É um reforço de fala: sei lá é negativo.

09 – Que pronomes faltam em: E eu chamar marmelo? Mesa chama mesa?
      E eu chamar-me marmelo? Mesa chama-se mesa?

10 – “Puxa, papai, do latim?” Qual a classificação da palavra puxa?
      Interjeição.

11 – O garoto perguntou: “A bola não é mulher do bolo?” Em linguagem gramatical como seria feita a mesma pergunta?
      A bola não é feminino de bolo.

12 – Explique como Marcelo formou as palavras:
·        Sentador: de sentar, como andar – andador.
·        Cabeceiro: de cabeça, como travesseiro.
·        Mexedorzinho: de mexer.





quinta-feira, 3 de maio de 2018

CONTO: COMO SE FOSSE DINHEIRO - RUTH ROCHA - COM GABARITO

Conto: Como se fosse dinheiro
             Ruth Rocha

    Todos os dias, Catapimba levava dinheiro para a escola para comprar o lanche.
     Chegava no bar, comprava um sanduíche e pagava seu Lucas.
     Mas seu Lucas nunca tinha troco:
     – Ô, menino, leva uma bala que eu não tenho troco.
     Um dia, Catapimba reclamou de seu Lucas:
     – Seu Lucas, eu não quero bala, quero meu troco em dinheiro.
     – Ora, menino, eu não tenho troco. Que é que eu posso fazer?
     – Ah, eu não sei! Só sei que quero meu troco em dinheiro!
     – Ora, bala é como se fosse dinheiro, menino! Ora essa… […]
     Aí, o Catapimba resolveu dar um jeito.
     No dia seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço. Os colegas queriam saber o que era. Catapimba ria e respondia:
     – Na hora do recreio vocês vão ver…
     E, na hora do recreio, todo mundo viu.
    Catapimba comprou o seu lanche. Na hora de pagar, abriu o embrulho. E tirou de dentro… uma galinha.
     Botou a galinha em cima do balcão.
     – Que é isso, menino? – perguntou seu Lucas.
    – É para pagar o sanduíche, seu Lucas. Galinha é como se fosse dinheiro… O senhor pode me dar o troco, por favor?
    Os meninos estavam esperando para ver o que seu Lucas ia fazer.
     Seu Lucas ficou um tempão parado, pensando…
     Aí, colocou umas moedas no balcão:
     – Está aí seu troco, menino!
     E pegou a galinha para acabar com a confusão.
     No dia seguinte, todas as crianças apareceram com embrulhos debaixo do braço.
     No recreio, todo mundo foi comprar lanche.
     Na hora de pagar…
    Teve gente que queria pagar com raquete de pingue pongue, com papagaio de papel, com vidro de cola, com geleia de jabuticaba…
    E, quando seu Lucas reclamava, a resposta era sempre a mesma:
     – Ué, seu Lucas, é como se fosse dinheiro…
                                                                                     Ruth Rocha.

Entendendo o conto:
01 – Qual é o título do texto?
      O título do texto é “Como se fosse dinheiro”.

02 – Em que local se ocorre à história?
      A história se passa na escola de Catapimba.

03 – Quantos e quais são os personagens da história?
      Os personagens da história são o Catapimba, seu Lucas e os colegas.

04 – Qual o principal conflito da história?
      O principal conflito da história é que seu Lucas ao invés de dar o troco ele dava balinhas.

05 – O que seu Lucas usava como dinheiro?
      Ele usava balinhas como troco.

06 – O que Catapimba resolveu usar como dinheiro?
      Catapimba resolveu usar uma galinha como se fosse dinheiro.

07 – Como seu Lucas reagiu quando Catapimba pagou sem usar dinheiro?
      Ele ficou confuso, mas acabou aceitando para evitar confusão.

08 – Como se resolveu essa situação?
      Seu Lucas resolveu aceitar os pagamentos das crianças, porque ele sempre dava balas dizendo que valia como dinheiro.

09 – Esta história possui um narrador, ele participa da história ou só faz a narração?
      A história possui um narrador que não participa.

10 – Já aconteceu com você, situação parecida com a da história? Conte o que aconteceu.
      Resposta pessoal, o aluno deve contar uma situação em que recebeu outro tipo de troco.

11 – Quando o Seu Lucas reclamava, qual era a resposta dos meninos?
      “Ué, seu Lucas, é como se fosse dinheiro...”.

terça-feira, 3 de abril de 2018

POEMA: OS DIREITOS DAS CRIANÇAS - RUTH ROCHA - COM GABARITO

POEMA: OS DIREITOS DAS CRIANÇAS         
                                                                                                 RUTH ROCHA 

Mas criança também 
tem
O direito de 
sorrir. 
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente,
Filme que 
tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.

Descer no escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se 
faz calor,
Brincar de adivinhação.


Entendendo o poema:
01 – Qual o título do poema?
     Os direitos das crianças.

02 – Quem é o autor (a) do poema?
     
Ruth Rocha.

03 – De quantos versos é composto o poema? E de quantas estrofes?
     Versos = 
possui 12 versos.
     Estrofes = possui 03 estrofes.

04 – Você concorda com estes direitos que a autora descreve no seu poema? Você acrescentaria mais alguns direitos? Quais?
     Resposta pessoal do aluno.

05 – Circule os verbos de acordo com a legenda:
Verde > Da primeira conjugação:
Ganhar, brincar e adivinhação.

Vermelho > Da segunda conjugação:
Tem, correr, ter, ver, tenha, descer, fazer e faz.

Azul > Da terceira conjugação:
Sorrir, colorir e ouvir.


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

CONTO: ADMIRÁVEL MUNDO LOUCO - RUTH ROCHA - COM GABARITO

CONTO: ADMIRÁVEL MUNDO LOUCO
                  Ruth Rocha
                
   Eles moram, quase todos, amontoados nuns lugares muito feios, que eles chamam de cidades.
       Esses lugares cheiram muito mal por causa de umas porcarias que eles fabricam e de umas nuvens escuras que saem de uns tubos muito grandes que por sua vez saem de dentro de umas caixas que eles chamam de fábricas.
        Parece que eles vivem dentro de outras caixas. Algumas dessas caixas são grandes, outras são pequenas.
        Nem sempre moram mais freguetes nas caixas maiores. Às vezes acontece o contrário: nas caixas grandes moram pouquinhos freguetes e nas caixas pequenininhas moram um monte deles.
        Nas cidades existem muitas caixas amontoadas umas nas outras.
        Parece que dentro desses amontoados há um tubo, por onde corre um carrinho na direção vertical, chamado elevador, porque eleva a pessoas para o alto dos amontoados. Não ouvi dizer que eles tenham descedores, o que me leva a acreditar que eles pulem lá de cima até embaixo, de alguma maneira que eu não sei explicar.
        Quando fica claro, eles saem das caixas deles e todos começam a ir pra outro lugar e ficam nisso de ir daqui pra lá o tempo todo, até que fica escuro e todos voltam pro lugar de onde vieram.
        Não sei como é que eles encontram o lugar de onde eles saíram, mas encontram; e entram outra vez nas caixas.
        Assim que eu cheguei era um pouco difícil compreender o que eles diziam. Mas logo, logo, graças aos meus estudos de flóbitos, consegui aprender uma porção das línguas que eles falam.
        Ah, porque eles falam uma porção de línguas diferentes.
        E como é que eles se entendem?
        E quem disse que eles se entendem?

                                          ROCHA, R. Este admirável mundo louco
                                                            São Paulo: Salamandra, 2003.

Entendendo o texto:                                              
01 – Afinal, a partir das informações sobre o conto Admirável mundo louco, podemos identificar 3 autores presentes, de alguma forma, no texto. Quais são eles?
       Os três “autores” são: Ruth Rocha, o visitante e o pesquisador que achou o documento.

02 – Que sugere a você essa quantidade de “vozes”, que passam a palavra de uma pessoa para outra?
       Resposta pessoal. Tantas vozes dão a impressão de que não se trata de invenção de cada um deles. O texto é feito como se fosse um relato, ou exatamente para das a impressão de verdade. E é como se Ruth e o pesquisador não se “responsabilizassem” pelas opiniões do visitante.

03 – A descrição feita pelo jovem visitante mostra uma visão negativa da “cidade”.
     a)     Essa visão evidencia-se claramente, por meio de expressões usadas pelo autor. Que expressões dão esse sentido ao texto?
      Vários termos têm significado negativo. Como os adjetivos e advérbios: “muito feios”; “cheiram mal”, ou substantivos, com artigo com intenção pejorativa: “umas porcarias”, “amontoados”. A própria interrogação final é muito negativa.

     b)    Há também situações apresentadas que, mesmo sem um claro julgamento do autor, podemos entender como negativas. Quais são elas, na sua percepção?
      A informação sobre quantos moram nas caixas grandes e pequenas e a descrição dos freguetes indo de um lado pera o outro. Nessas informações, há uma crítica à má distribuição de renda e a certa inutilidade da correria humana.

04 – O autor do relato parece não entender bem a vida na Terra.
     a)     Que recursos linguísticos sugerem isso?
      Há muitos verbos na forma negativa: “não sei”, “não sei dizer”, “não ouvi dizer”, “não sei como”, além do “parece”.

     b)    A que se deve essa dificuldade de entendimento, se ele compreendia as línguas dos freguetes?
      A incompreensão vem do fato de o visitante vir de uma cultura totalmente diferente. Como acontece conosco, ele teve dificuldade de entender o diferente, ainda mais quando contraditório.

05 – O autor dos escritos inventa palavras, como “freguetes”; “flóbitos” e “descedores”. Neste último caso, usa o mesmo processo que qualquer criança usa para inventar palavras. Em que consiste tal processo?
      “Descedor” é criado de forma analógica com “elevador”. A criança usa fartamente a analogia, que consiste em criar uma palavra ou proceder segundo palavras ou dados já conhecidos.

 06 – Na sua opinião, que tipo de cidade o visitante conheceu? Justifique sua opinião.
       O visitante parece ter chegado a uma cidade grande, o que está sugerindo nos muitos edifícios e nas fábricas do lugar.

07 – Como já lembramos, Ruth Rocha é famosa pelo humor que dá a suas histórias, ainda que de crítica. Você vê humor nesse trecho? Justifique sua posição.
       Resposta pessoal. Como lembramos em outras unidades, o humor é percebido de modos diferentes. Em todo caso, você pode ter considerado cômica a descrição da cidade, com seus amontoados, a hipótese sobre a forma de descer das caixas grandes.

08 – Qual é o significado do texto para você?
       Resposta pessoal. Uma compreensão provável seria: nossa cultura tem características contraditórias e até desagradáveis, que o extraterrestre vê com muita clareza.

09 – Qual a sua opinião sobre o texto?
       Resposta pessoal. Seria interessante que as respostas pessoais fossem objeto de discussão, na reunião quinzenal.

sábado, 13 de janeiro de 2018

TEXTO: O HOMEM E A GALINHA - RUTH ROCHA - COM GABARITO

Texto: O HOMEM E A GALINHA
            Ruth Rocha


Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
      – Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
      – Vamos ficar ricos!
      E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão de ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
      – Pra que esse luxo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão de ló… Muito menos tomar sorvete!
      – É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
      – Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
      – E se ela não botar mais ovos de ouro?
      – Bota sim – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
      – Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
      – E se ela não botar mais ovos de ouro?
      – Bota sim – o marido respondeu.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
      – Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de-comer no quintal!
      – E se ela não botar mais ovos de ouro? – a mulher perguntou.
      – Bota sim – o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Uma dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão de ló.
                                                                                       Ruth Rocha
Entendendo o texto:

1)   O texto recebe o título de O homem e a galinha.  Por que a história recebe esse título?
a)   Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b)   Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
         d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
         e) Porque representam a oposição homem-animal.

2) Qual das afirmativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.

3) Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta
e) hipocrisia

4) Era uma vez um homem que tinha uma  galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.

5) Era uma vez é uma expressão que indica tempo:
a) bem localizado
b) determinado
c) preciso
d) indefinido
e) bem antigo

6) A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.

7) O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que comia.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.

8) O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um (a):
a) causa
b) modo
c) explicação
d) consequência
e) comparação

9) A presença de travessões no texto indica:
a) a admiração da mulher
b) a surpresa do homem
c) a fala dos personagens
d) a autoridade do homem
e) a fala do narrador da história

10) Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento, após botar o primeiro ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete


11) Dizem, eu não sei… Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem
b) a galinha
c) o narrador
d) a mulher
e) o ovo.

terça-feira, 20 de junho de 2017

TEXTOS INTERDISCIPLINARES: O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE - ESOPO - COM GABARITO

Textos interdisciplinares com gabarito
O rato do campo e o rato da cidade
“Era uma vez um rato que morava na cidade que foi visitar um primo que vivia no campo.” O rato do campo era um pouco arrogante, mas gostava muito do primo e recebeu-o com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e queijo. O rato da cidade torceu o nariz e disse:- Não posso entender primo, como consegues viver com estes pobres alimentos. Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Vem comigo e eu te mostrarei como se vive na cidade. Depois que passares lá uma semana ficarás admirado de ter suportado a vida no campo.
Os dois puseram-se, então, a caminho. já era noite quando chegaram à casa do rato da cidade. – Certamente que gostarás de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele polidamente ao primo. Conduziu-o até à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a comer geleias e bolos deliciosos. De repente, ouviram rosnados e latidos. – O que é isto? Perguntou assustado, o rato do campo. – São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade. – Simplesmente? Não gosto desta música, durante o meu jantar.
Neste momento, a porta abriu-se e apareceram dois enormes cães. Os ratos tiveram que fugir a toda pressa. – Adeus, primo, disse o rato do campo. Vou voltar para minha casa no campo. – Já vais tão cedo? Perguntou o da cidade. – Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro.

Moral da história:
Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações.

Fábula de Esopo
ENTENDENDO O TEXTO

1.    Assinale abaixo qual é o gênero textual do texto que você leu:
     (  ) Notícia (X) Fábula (  ) Haicai (  ) Reportagem

2.    Escreva como você chegou à conclusão acima:
Porque ela traz uma formula de ensinamento.

3.    Identifique as características dos personagens da história:
O rato do campo: simples, sem vaidade e adora a paz e sossego.
O rato da cidade: Adora a vida agitada e perigosa.
           4.  Como o rato do campo recebeu o primo em sua casa?
Recebeu com satisfação e ofereceu-lhe o que tinha de melhor.

5.    Como era a vida do rato da cidade?
Tinha uma vida agitada e perigosa.

6.    A moral indica que:
     (  ) Você tem que ser educado com seus parentes.
     (X) Mais vale o pouco certo, do que o muito duvidoso.
     (  ) Se você não correr perigo, nada valerá a pena.
     (   ) Se você é rico não pode conversar com os pobres.

7.    Com suas palavras explique o que significa a moral desta história:
Resposta pessoal. 

8.Transforme as frases afirmativas abaixo em exclamativas e interrogativas:
          O rato do campo era um pouco arrogante.
   O rato do campo era arrogante?
   O rato do campo era um pouco arrogante!

     9.    O rato da cidade torceu o nariz.
   O rato da cidade torceu o nariz?
   O rato da cidade torceu o nariz!

10. Escreva uma frase imperativa para o rato da cidade:
      Cale-se!
  
   11 - Escreva na tabela abaixo uma palavra com sílaba tônica na ultima, uma na penúltima e uma na antepenúltima em seguida separe as sílabas, circule a sílaba tônica e classifique – a:
      Última= café: ca-fé – dissílabo – oxitona.
      Penúltima= agosto: a-gos-to – trissílabo – propaxitona.
      Antepenúltima= música: mú-si-ca – trissílabo – proparoxítona.

12.   
Leia as frases abaixo, reescreva-as trocando os substantivos negritados por um dos pronomes pessoais indicados:

1.   
O rato da cidade pegou o pedaço de queijo e partiu o queijo. ( o as me)
      O rato da cidade pegou o pedaço de queijo e partiu o queijo.
2.    O primo do campo chegou e eu vou ver o primo do campo. ( lo ele)
      O primo do campo chegou e eu vou vê-lo, o primo do campo.


FÁBULA: O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE
Rocha, Ruth. Fábulas de Esopo

         Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo.
        Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele.
        – Tenho muita pena da pobreza em que você vive – disse ele., venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil.
        Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
        Foram logo à despensa e estavam muito bem, comendo comidas fartas e gostosas, quando de repente entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.
        – Eu vou para o meu campo – disse o rato do campo quando o perigo passou. – Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo este susto.

Moral: Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.

De acordo com o texto, responda:
1-    Qual era o tipo de comida do rato do campo e do rato da cidade?
      O rato do campo comia raízes e ervas.
      O rato da cidade tinha comidas fartas e gostosas.

2-    Explique com suas palavras o que quer dizer:
“Mais vale magro no mato, que gordo na boca do gato”
       Resposta pessoal.

3-    Por que o rato da cidade convidou o rato do campo para morar com ele?
       Porque ele era muito pobre.

4-    Por que o rato do mato resolveu voltar ao campo?
       Porque passou um susto na hora que estavam comendo, apareceu dois gatos enormes.

5-    Você gostaria de morar no campo ou na cidade? Justifique sua resposta.
       Resposta pessoal.

6-    Quais as vantagens que você considera para quem mora no campo?
       - Vida mais saudável.
       - Uma alimentação que ele estava acostumado.

       - Segurança e sossego.