Mostrando postagens com marcador LEGIÃO URBANA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador LEGIÃO URBANA. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): EDUARDO E MÔNICA - LEGIÃO URBANA - COM GABARITO

Música(Atividades): “Eduardo e Mônica” da Legião Urbana


Quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer
Que não existe razão?

Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
Noutro canto da cidade
Como eles disseram

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse
– Tem uma festa legal e a gente quer se divertir
Festa estranha, com gente esquisita
– Eu não estou legal, não aguento mais birita
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
– É quase duas, eu vou me ferrar

Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo

Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes
Do Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda estava
No esquema "escola, cinema, clube, televisão"

E, mesmo com tudo diferente
Veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia
Como tinha de ser

Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro e artesanato e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar
E ela se formou no mesmo mês
Em que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela e vice-versa
Que nem feijão com arroz

Construíram uma casa uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana e seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram

Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo
Tá de recuperação

E quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer
Que não existe razão?


1)    Apesar de ser um texto em verso, podemos afirmar que ele se aproxima de:
a)    Uma crônica
b)    Um conto
c)    Uma reportagem
d)    Um relato pessoal


2)    Em qual estrofe podemos concluir que Eduardo e Mônica estão apaixonados:
a)    3ª estrofe
b)    4ª estrofe
c)    7ª estrofe.
d)    6ª estrofe.


3)    Podemos afirmar que, por se aproximar de uma narrativa, essa música possui a estrutura sequencial que nos remete a uma narração. Sendo assim, podemos estabelecer nesse texto a seguinte estrutura: 


a)    Situação inicial: Eduardo e Mônica se conhecem e se apaixonam.
Conflito: Eduardo gosta de jogar futebol de botão com o avô.
Clímax: Eduardo e Mônica decidem ficar juntos.
Desfecho: Eduardo e Mônica constroem uma família.
b)    Situação inicial: Eduardo e Mônica se conhecem e se apaixonam.
Conflito: Um carinha do cursinho do Eduardo chama Mônica para uma festa.
Clímax: Eduardo e Mônica se encontram em uma lanchonete.
Desfecho: Eduardo e Mônica constroem uma família.
c)    Situação inicial: Eduardo e Mônica se conhecem e se apaixonam.
Conflito: Mônica é mais velha que Eduardo.
Clímax: Eduardo e Mônica decidem ficar juntos.
Desfecho: Eduardo e Mônica constroem uma família
.
d)    Situação inicial: Eduardo e Mônica se conhecem e se apaixonam.
Conflito: Eduardo não aceita que Mônica seja mais velha que ele.
Clímax: Eduardo e Mônica decidem ficar juntos.
Desfecho: Eduardo e Mônica constroem uma família.


4)    As características de Mônica que são contrárias às características de Eduardo são:
a)    Maturidade e independência
b)    Inteligência e sociabilidade
c)    Independência e gosto por esportes
d)    Maturidade e sociabilidade


5) Na quinta estrofe são feitas algumas comparações entre Eduardo e Mônica, mostrando que eram opostos. Os últimos versos dessa estrofe (“E o Eduardo ainda estava/ No esquema ‘escola, cinema, clube, televisão’”) revelam que:

a)    Mônica tinha uma rotina bem estabelecida.
b)    Mônica não tinha uma rotina bem estabelecida.
c)    Mônica gostava da rotina dela.
d)    Mônica não gostava da rotina dela.


MÚSICA(ATIVIDADES): MÚSICA DE TRABALHO - LEGIÃO URBANA- COM GABARITO

 MÚSICA DE TRABALHO(Atividades)


                                                                         LEGIÃO URBANA
Sem trabalho eu não sou nada 
Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade
Mas o que eu tenho é só um emprego
E um salário miserável
Eu tenho o meu ofício
Que me cansa de verdade
Tem gente que não tem nada
E outros que têm mais de que precisam
Tem gente que não quer saber de trabalhar  
Mas quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar pra casa, pros teus braços
Quem sabe esquecer um pouco
De todo o meu cansaço
Nossa vida não é boa
E nem podemos reclamar
Sei que existe injustiça
Eu sei o que acontece
Tenho medo da polícia
Eu sei o que acontece
Se você não segue as ordens
Se você não obedece
E não suporta o sofrimento
Está destinado à miséria
Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece
E quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar pra casa, pros teus braços
Quem sabe esquecer um pouco
Do pouco que não temos
Quem sabe esquecer um pouco
De tudo que não sabemos

                VILLA LOBOS, Dado; RUSSO, Renato; BONFÁ, Marcelo.
               Música de trabalho. Em: LEGIÃO URBANA. A tempestade
                   ou O livro dos dias São Paulo: EMI Music,1996 Faixa 3.

A música explica os valores do trabalho e sua importância, o quanto ele é cansativo, porém sempre leva a uma recompensa seja dinheiro, ou sua própria dignidade. Faz uma crítica a social a nossa realidade, a nossa atual sociedade, mostrando que o trabalho é essencial para o andamento e desenvolvimento do país.


1 – Você concorda com os compositores quando eles dizem na 1ª estrofe:
       Sem trabalho...  Identidade.
       Resposta pessoal do aluno.

2 – O que você considera ser “dignidade”?
      Resposta pessoal do aluno.

3 – Que identidade é esta que os compositores estão se referindo? Como o trabalho ajuda na construção de nossa identidade?
      Refere-se aos valor do trabalho na vida do ser humano. Ele ajuda a vivermos com dignidade honrando nossos compromissos financeiros e também nos sentirmos útil e produtivo.

4 – Na terceira estrofe os compositores falam sobre os diferenças entre as pessoas; umas não tem nada, outras tem mais do que precisam e também aquele que não quer saber de trabalhar. Dê sua opinião sobre essas afirmações.
      Para que haja uma sociedade menos desigual, a gente teria que reduzir distâncias entre classes socioeconômicas, embora também cresce o número dos que não trabalham nem procuram emprego e, como não procuram, não são considerados desempregados.

5 – Que crítica social a nossa realidade a música faz?

      Critica nossa atual sociedade, mostrando que o trabalho é essencial para o andamento e desenvolvimento do país.

     6 -   Sua relação com o trabalho se assemelha à descrita nessa letra de canção? Explique.
Resposta pessoal.

    7 -  Se pudesse escolher outro trabalho, diferente do que você faz, qual escolheria? Por quê?
Resposta pessoal.

                                           



MÚSICA(ATIVIDADES): GERAÇÃO COCA-COLA - LEGIÃO URBANA - COM GABARITO

   Música(Atividades): Geração Coca-Cola

                                        LEGIÃO URBANA

Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos USA, da 9 às 6
Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima
              [ de vocês
Somos os filhos da revolução
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis

                         Renato Russo. Geração Coca-Cola. In: Legião Urbana. Em: Legião Urbana. EMI Music, 1985. Faixa 6.

1 -  Qual é, segundo o eu lírico, a imagem que a sociedade tem da sua geração? Justifique com exemplos extraídos da canção.
Segundo o eu lírico, a sociedade considera o jovem de sua geração fácil de ser manipulado, passivo, submetido à cultura importada dos Estados Unidos, aceitando-a sem criticá-la.

2 -   Por que o eu lírico se refere a esse grupo como “Geração Coca-Cola”?
Porque a Coca-Cola é uma das marcas mais conhecidas da indústria estadunidense, além de uma das mais exportadas para todo o mundo.

3 -   O eu lírico concorda com essa forma de ver sua geração? Explique.
Não. A canção se contrapõe a essa imagem da “Geração Cola-Coca”.

4 -   O eu lírico se dirige a um interlocutor por meio do pronome vocês.
a  a)      Esse pronome se refere a uma pessoa específica?
Não, o eu lírico não explicita quem são vocês na canção.

b  b)  Qual é o efeito de sentido decorrente dessa estratégia?
A crítica social de “Geração Coca-Cola” assume um tom genérico, talvez dirigida a todas as pessoas, da geração anterior à do eu lírico, com poder na sociedade.

5 -    Leia as informações a seguir.
                     Em 31 de março de 1964 os militares, por meio de um golpe de Estado, derrubaram o então presidente João Goulart e instituíram um regime ditatorial no País. Esse regime durou até 1985, quando, com a eleição indireta de Tancredo Neves, o país voltou a ter um presidente civil. O período da ditadura militar é marcada pela censura aos meios de comunicação e pela forte repressão às manifestações de oposição ao governo, inclusive com o uso de tortura.
         Identifique, na canção, dois trechos que podem ser interpretados como referências ao período da ditadura militar. Explique sua escolha.
O verso “Depois de vinte anos na escola” pode ser interpretado como uma referência ao período de duração da ditadura militar (1964-1984); o verso “Todas as manhas do seu jogo sujo” pode ser entendido como uma menção à forma condenável de o governo agir; e o trecho “E aí então, vocês vão ver/ Suas crianças derrubando reis” pode dar a entender que, assim como os militares derrubaram o governo.

6 -    “Geração Coca-Cola” pode ser considerada uma canção de protesto? Explique.

Sim, pois ela contesta a opinião que a maior parte da sociedade tem de uma geração, além de pôr em xeque os valores daqueles que estão no poder: “Todas as manhas do seu jogo sujo”.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): MAIS UMA VEZ - LEGIÃO URBANA- COM GABARITO

MÚSICA(ATIVIDADES): MAIS UMA VEZ


 Legião Urbana
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem

Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança…
Quem acredita sempre alcança…
Quem acredita sempre alcança…
Quem acredita sempre alcança…


     1.Após analisar a letra da canção responda: a temática é positiva ou negativa. Em seguida, explique por quê?
       Positiva, apesar de dizer que devemos confiar em nós mesmos, há o trecho que diz que tudo vai se resolver quando um novo dia nascer.

      2.“Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém….quem acredita sempre alcança!” Muito motivacional esse trecho da música, mas você concorda com essas afirmações? Justifique sua resposta.
       Resposta pessoal do aluno.
      3.”Se você quiser alguém em quem confiar . Confie em si mesmo…” Após fazer a leitura desse verso, a que conclusão você chega?
       Resposta pessoal do aluno.

       4.”Mas é claro que o sol vai voltar amanhã…” “Espera que o sol já vem…” O que o sol representa nesses versos? Explique.
       Representa a esperança, que tudo vai se resolver quando o sol nascer, ou seja, no outro dia.

      5.Observe o título da canção: “Mais uma vez”. Se você pudesse voltar ao passado, o que gostaria de fazer mais uma vez? Comente.
        Resposta pessoal do aluno.

        6.É possível fazer uma reflexão com a leitura da canção. Você concorda com as afirmações feitas pelo eu lírico? Qual afirmação você concorda plenamente? Qual afirmação você discorda?
         Resposta pessoal do aluno.

          7.A música tem a estrutura de um poema. Ela é escrita de forma disponibilizada no meio da folha, possui rimas (geralmente), possui versos e estrofes. Quantos versos tem na letra da música?
         São 30 versos.

        8.Retire dois pares de rimas da canção.
        - Amanhã / sã.
        - Amar / confiar.

         9.Há estrofes na música? Quantas?
          Possui 06 estrofes.

         10.Será que “Quem acredita sempre alcança”? Comente?
          Resposta pessoal do aluno.



segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): VENTO DO LITORAL - LEGIÃO URBANA - COM GABARITO

MÚSICA(ATIVIDADES): VENTO DO LITORAL
 LEGIÃO URBANA  

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
Vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

Agora está tão longe
Ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudades
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção

Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim...

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo
O tempo todo

E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...

Já que você não está aqui!
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...

Eieieieiei !
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

RUSSO, Renato. Vento no litoral. Intérprete: Legião Urbana.
      In: Legião Urbana. Legião Urbana V. Brasil: EMI Music, 1991. 1 CD. Faixa 7.


   Relendo a letra, responda:

1)   Na personificação do tempo em “Foi só o tempo que errou”, o eu lírico
a)   acredita não ter responsabilidade pelo que acontece e culpa o tempo.
b)   responsabiliza o mal tempo por levar tudo que possuía embora.
c)   demonstra ter perdido a hora em algum momento.
d)   sente a força dos ventos ao observar o horizonte.

2)   De acordo com a letra da música, o eu lírico
a)   procura o mar para contemplar seu amor.
b)   faz planos para reencontrar seu amor.
c)   fica feliz ao ter contato com a natureza.
d)   sente a falta de alguém que partiu.

          3)      Ao buscar um lugar tranquilo, o eu lírico encontra na praia o seu refúgio. De que, na verdade, ele deseja descansar?
      De seu desencontro amoroso, da desilusão de seus sonhos de amor.

           4)  Como o eu lírico tenta apagar as possíveis lembranças que o fazem sofrer?
Ele vai em busca da natureza, procura ouvir o vento que acalma, e brinca com as ondas do mar.

         5)   Que advérbio ou locuções adverbiais, na primeira estrofe, situam o lugar onde ele estava?
Até a praia e nas pedras.

        6)     Explique por que ele diz, na segunda estrofe, que: “...o vento vai levando tudo embora”.
Além de carregar o que encontra pela frente, o vento leva consigo as  recordações e tristezas do eu lírico.

7 -   Releia a primeira estrofe.
          a) Por que será que o eu lírico quer ir à praia?
Para esquecer o que faz sofrer, para se livrar do sofrimento e para espairecer.

   b) Que advérbio, na primeira estrofe, funciona como um pressuposto, isto é, sugere que o vento já estava mais forte antes? Esclareça sua resposta.
Porque nos faz pressupor que o vento esteve muito forte, mas poderia estar mais forte ou não à tarde.

       c) Na segunda estrofe, que palavra retoma todo o conteúdo da primeira estrofe, resumindo-a?
O pronome demonstrativo isso, que funciona como elemento de coesão referencial no texto.

8) -    Aos poucos o eu lírico vai falando de seu desencanto e revela o que o deixou meio perdido. Releia a terceira estrofe.
   a)   Interprete este verso: “Agora está tão longe [....]”. O que se distanciou?
A presença física da pessoa amada e o que eles viveram enquanto se amavam.

        b) Ainda na terceira estrofe, o que se pode concluir quanto ao motivo da separação?
     Eles passaram a ter sonhos diferentes, não se entendiam mais e acabaram se afastando um do outro.

      c)  Nessa estrofe, que advérbio altera o sentido de outro advérbio? O que ele expressa?
              O advérbio tão, que intensifica o sentido do advérbio de lugar longe.

     d) Que locução prepositiva une versos e advérbios de tempo e lugar, na terceira estrofe? Qual é o seu sentido?
      Além de: expressa a ideia de inclusão.

       e)  Releia este verso: “Dos nossos planos é que tenho mais saudade”. A locução destacada chama-se expletiva ou de realce, porque podemos tirá-la sem alterar o sentido do verso. Com que objetivo ela foi empregada?
Para realçar o termo “Dos nossos planos”, que representa a ideia mais Importante no verso.

  f)  Que outro recurso estilístico se empregou para realçar esse termo?
A anástrofe, ou seja, a inversão na ordem da frase. Na ordem direta teríamos: É que tenho mais saudade dos nossos planos.

      g)  A ideia de tempo é determinada por quais palavras na terceira estrofe?
    Pela repetição do advérbio agora e pela conjunção subordinativa quando.

 h)     No último verso da terceira estrofe, por que ocorre elipse?
     Não se repetiu o verbo estar, expresso no verso anterior.

9 -   De acordo com esse último verso, o eu lírico ainda não havia esquecido a pessoa amada, e esse fato se confirma na quarta estrofe.
  a) Explique por que ele prefere culpar o tempo pelo fracasso de seus planos.
Durante algum tempo, era fácil o entendimento entre ele a amada; mas o tempo fez com que isso acabasse, e o amor se desgastasse.

    b)  No verso “Agimos certo sem querer”, a palavra destacada é adjetivo ou advérbio? Por que?
Advérbio, pois modifica o verbo agir, expressando modo. Não caracteriza um substantivo.

 c) Releia estes versos: “vai ser difícil sem você”; “Era ficarmos bem...”.  Que sentido expressam as palavras destacadas?
A preposição sem expressa falta ou carência de algo ou alguém; e o advérbio bem indica o modo como os dois viveriam.

10 -    Apesar da saudade, o eu lírico reage e procura novos caminhos. Releia a quinta e sexta estrofes.
        a)   Interprete o sentido deste verso: “Quero ser feliz ao menos”.
O eu lírico deseja apenas viver com alegria, mesmo não tendo a  pessoa amada ao seu lado.

   b) Na quinta estrofe, a locução conjuntiva subordinativa já que, que constitui um elemento de coesão entre as estrofes, apresenta que sentido?
Exprime a causa ou o motivo de ele não se entregar.

 c) Observe o emprego das interjeições, na última estrofe. O que elas expressam?
Pode ser uma interjeição para chamar a atenção do outro, para o seu achado ou exprimir a alegria de encontrar os cavalos-marinhos, e a outra, “Humrun”, pode indicar que ele está pensativo ou feliz diante do fato.

     d)  Que relação teria o fato de ele ter achado cavalos-marinhos e a decisão tomada?
Talvez esse achado fosse para ele o prenúncio de uma vida mais feliz, renovada.

    e)   Observe o emprego das reticências no final de todas as estrofes, com exceção da primeira. Que sentido elas apresentam no contexto?
Há a suspensão de um pensamento que parece ainda continuar na mente do eu lírico.