sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

TEXTO: COMO MONTAR UMA PEÇA - MARÍLIA TOLEDO - COM GABARITO

 Texto: Como montar uma peça

           Marília Toledo

        Quando surge o desejo de encenar uma peça, seja numa montagem profissional, seja numa amadora, a primeira coisa em que se deve pensar é: o que queremos dizer com ela? Que ideia queremos levar para o nosso público? O objetivo é fazer rir com uma comédia ou fazer chorar com uma tragédia? Ou ainda: queremos misturar as duas coisas e fazer uma tragicomédia? Daí a importância do primeiro item a se pensar:

        O TEXTO

        Ele serve como um guia, como uma cartilha para o diretor, que apontará os caminhos a serem seguidos por toda à equipe.

        Há duas possibilidades para uma montagem teatral:

        1 – Escolher um texto já existente, que contenha justamente as características desejadas, com seu tema e o número de atores, ou;

        2 – Escrever um texto novo, usando as próprias ideias e estilo.

        Um texto de teatro pode conter todas as descrições das cenas e também os diálogos que os atores irão decorar, ou pode ser feito apenas com indicações das ações que deverão ser improvisadas pelo elenco.

        O autor de teatro é chamado de dramaturgo.

        DIREÇÃO

        O diretor ou diretora da peça cria uma encenação a partir do texto escolhido. O dramaturgo normalmente indica o cenário, a época e a relação entre os personagens, mas cabe ao diretor(a) decidir como os atores vão interpretar o texto, como será a movimentação deles no palco e qual o tipo de cenário, de figurino e de iluminação da peça. Também cabe à direção apontar os momentos em que haverá trilha sonora e mudança de iluminação.

        ELENCO

        O elenco de uma peça pode ser composto por um ator ou uma atriz (nesse caso, chamamos a peça de monólogo), ou por vários atores e atrizes. Eles são os responsáveis por dar vida aos personagens criados pelo dramaturgo ao escrever a peça. Embora o texto traga uma descrição de como é cada personagem, fica a cargo dos atores, com seu talento e imaginação, criar a maneira de falar, o jeito de andar, o tom da voz, entre outras características físicas e psicológicas do papel que irá interpretar. [...].

        CENOGRAFIA

        A cenografia serve para criar a ambientação da peça, para que o público acredite que a história se passa em certo lugar e certa época. [...]

        FIGURINOS

        Assim como o cenário, os figurinos ajudam a traduzir visualmente para o público a época do texto encenado e também sua linguagem. Se a peça é realista e contemporânea, os figurinos são semelhantes às roupas que usamos no dia a dia. Se a peça for de época e estrangeira, o figurinista criará um vestuário que lembre o tempo e o lugar em que se passa a ação. [...]

        Mas é claro que quando o assunto é teatro, o mais importante é ser criativo para conquistar a atenção e apreciação do público. [...] O bom figurinista é reconhecido pela capacidade de recriar um período de acordo com sua imaginação. [...]

        ILUMINAÇÃO

        A iluminação é um elemento cênico introduzido no teatro a partir de 1879, quando o inventor norte-americano Thomas Edison criou a lâmpada elétrica incandescente.

        Além disso, as peças de teatro eram feitas a céu aberto, como nas grandes arenas gregas, para que a luz do sol fosse aproveitada cenicamente, ou com tochas e velas presas em candelabros.

        [...]

        Nas peças atuais, a iluminação ajuda a dar o clima e a ambientação da peça. Se a cena se passa durante o dia, a luz tende a ser amarela, para dar a sensação de calor. Quando encenamos a noite, a luz tende a ir para cores mais frias como o azul. [...]

        SONOPLASTIA

        A sonoplastia é todo o trabalho de seleção dos sons a serem usados na peça, tanto a música quanto os efeitos sonoros e ruídos da cena. [...]

        BASTIDORES

        As pessoas geralmente têm enorme curiosidade em conhecer os bastidores de um teatro, aquele lugar a que só a equipe da peça tem acesso. Mas o que de fato existe nos bastidores?

        Coxias: são as laterais dos palcos, cobertas por cortinas pretas, geralmente de veludo, que são chamadas de “pernas” para que os atores que estão fora de cena não sejam vistos pela plateia. [...]

        Camarim: são as salas onde os figurinos ficam guardados e onde o elenco se troca, se maquia, se concentra e toma banho após as apresentações.

        Cabine técnica: é a sala que geralmente está posicionada de frente para o palco, no alto, onde ficam as mesas de som e luz. É o local de trabalho dos técnicos de som e de iluminação.

        Agora que você já conhece o mundo do teatro, seus espaços escondidos, as etapas para montar uma peça e as principais funções de uma equipe, é só dividir as funções, ensaiar, abrir as cortinas e esperar pelos aplausos!

Marília Toledo. Como encenar uma peça. In: Moliére. O doente imaginário. 2. ed. Tradução e adaptação de Marília Toledo; ilustrações de Laerte. São Paulo: Editora 34, 2011. p. 123-133.

         Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 98-102.

Entendendo o texto:

01 – Segundo o texto, a montagem de uma peça pode ser profissional ou amadora. Como você pode definir uma montagem amadora?

      É uma montagem sem fins comerciais, produzida pelo prazer dos atores em atuar.

02 – Segundo o texto, para fazer uma tragicomédia, mistura-se tragédia com comédia. Então, como deve ser a história de uma tragicomédia?

      Deve ter partes que fazem chorar, causam apreensão e sofrimento, e partes que fazem rir.

03 – Quais são as diferenças entre a função do dramaturgo e a do diretor da peça?

      O dramaturgo cria a história do texto teatral, as falas das personagens e as rubricas que indicam cenários, iluminação, caracterização dos atores e sua movimentação em cena. O diretor é responsável por concretizar o texto na encenação. É ele quem escolhe os atores e dirige sua atuação, além de coordenar a preparação de cenário, iluminação, figurinos, etc.

04 – Leia o título e o subtítulo de uma notícia publicada em um site.

        Diego Alves destaca retomada de confiança no elenco do Flamengo

        Goleiro falou após o jogo contra o Atlético-PR sobre o bom momento do time e da defesa

Lancel, 28 ago. 2017. Disponível em: www.terra.com.br/esportes/lance/diego-alves-destaca-retomada-de-confianca-no-elenco-do-flamengo,cd57e7b7d3c0d2f9e262e55799bcdbb78sdoa0f3.html. Acesso em: 11 jun. 2018.

·        A palavra elenco tem o mesmo sentido nessa notícia e no texto “Como montar uma peça”? Explique as diferenças e as semelhanças entre os sentidos dessa palavra nos dois contextos.

Não. No texto, elenco é o conjunto de atores que interpretam as personagens de uma peça. Na notícia, é o conjunto de atletas que jogam por um time. Em ambos os casos, a palavra indica conjunto, algo coletivo.

05 – O dramaturgo cria, inventa as personagens, mas quem realmente dá vida a elas?

      Os atores, com sua atuação. Eles vivenciam a personagem sob orientação do diretor da peça.

06 – Como os figurinos e a maquiagem ajudam na composição das personagens?

     Figurinos e maquiagem podem localizar a personagem num dado momento histórico; atribuir graça, leveza ou peso às personagens e ajuda-las a expressar alegria ou tristeza. Podem indicar se a personagem é fictícia ou remete a seres reais e, ainda, criar monstros, animais, reis, rainhas, pessoas, etc.

07 – Além do figurino e da maquiagem, que outro elemento visual contribui para determinar a época em que se passa a história? Por quê?

      A cenografia ajuda a concretizar o espaço e reforça ainda mais o efeito de sentido de realidade ou de fantasia da encenação.

08 – Uma invenção fez diferença na iluminação do teatro. Qual foi?

      A lâmpada elétrica, inventada por Thomas Edison em 1879.

a)   Como eram iluminadas as peças antes disso?

Durante o dia, pelo sol (portanto, deveriam ser encenadas a céu aberto) e, à noite, com tochas e velas.

b)   Na atualidade, como a luz ajuda na composição da encenação?

A luz ajuda a determinar o período do dia na peça, e pode ajudar a acentuar as emoções das personagens.

09 – Observe as imagens a seguir. São da encenação da peça Pedro Malazarte e a arara gigante.

 

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwehbaqSTIZ4RLtlV83aMSH0G0GNKvt1BVRP4eTzzN39reeGDUNjKiEreTI1PCCoQeEvJkovyCpSBDp_llO6_cC6-C0hgkVc8PNmg-oGcf-Njz17aihIdJbY6ieH91OdFah2ECKHhPzUH7RRezzbo9TtQnTpzSQKP2amcnP4K1XxuMPGl7-TT4xdQ1=s275



 Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg7wD6lon9LI-A_iiKgt7xc4M4ZE89F88fSQ9OgA389HpYeJ3M6hFmM7o_wMgYlseysGQnD5EzfOVgyAaNDE68-1A5s35AsOktOZU8PfZM_YEy0g-5wwOaARh1WqfhLNIFOKRHh7ZetlBp0bzHRgz-A9HZO5bs84AG0DgOHqamo95V93-MK5rYRYiH7=s142


Fotografias da peça Pedro Malazarte e a arara gigante, de Jorge Furtado.

      a)   De acordo com as fotografias, qual cena se passa de dia? Justifique sua resposta.

A cena 1. A luz é amarelada, criando o efeito de iluminação pelo sol.

b)   Que cena remete à noite? Justifique sua resposta.

A cena 2. A luz azul-escuro remete à noite. A Lua, como elemento cenográfico, acentua o efeito de ambiente noturno.

c)   Na cena 2, um recurso especial de iluminação foi projetado sobre o ator. Qual é o recurso e que efeito ele causa na cena?

Há um foco no ator, destacando-o na cena.

d)   Que diferenças podem ser notadas entre os cenários das duas imagens?

O fundo é o mesmo, mas a luz amarelada sugere o dia, e a luz azulada, a noite. Além disso, a Lua na cena 2 reforça o efeito de noite.

10 – Imagine que você é o sonoplasta de uma peça. Que sons você produziria para representar:

a)   Uma pessoa perdida na floresta em uma tempestade?

Resposta pessoal do aluno. Sugestões: som de chuva forte, sons que simulem trovões e pisadas em chão encharcado, entre outros.

b)   Uma estação de trem em funcionamento?

Resposta pessoal do aluno. Sugestões: som do apito que indica a chegada/partida do trem, sons de passos de pessoas, burburinho de pessoas falando, sons do movimento de chegada e saída do trem e do movimento de passageiros.

11 – O texto “Como montar uma peça” está dividido em tópicos.

a)   O que se pretende em cada tópico?

Informar os elementos que compõem uma encenação teatral.

b)   Relacione o título com os tópicos apresentados e diga qual é o objetivo do texto.

O objetivo é instruir o leitor a montar uma encenação.

 

 

 

CONTO: A ILHA PERDIDA - FRAGMENTO - MARIA JOSÉ DUPRÉ - COM GABARITO

 Conto: A ilha perdida – Fragmento

  Maria José Dupré

Capítulo I

   Na fazenda do Padrinho, perto de Taubaté, onde Vera e Lúcia gostavam de passar as férias, corre o rio Paraíba. Rio imenso, silencioso e de águas barrentas. Ao atravessar a fazenda ele fazia uma grande curva para a direita e desaparecia atrás da mata. Mas, subindo-se ao morro mais alto da fazenda, tornava-se a avistá-lo a uns dois quilômetros de distância e nesse lugar, bem no meio do rio, via-se uma ilha que na fazenda chamavam de Ilha Perdida. Solitária e verdejante, parecia mesmo perdida entre as águas volumosas.

        Quico e Oscar, os dois filhos do Padrinho, ficavam horas inteiras sentados no alto do morro e conversando a respeito da ilha. Quem viveria lá? Seria habitada? Teria algum bicho escondido na mata? Assim a distância, parecia cheia de mistérios, sob as copas altíssimas das árvores; e as árvores eram tão juntas umas das outras que davam a impressão de que não se poderia caminhar entre elas.

        [...]

        Por ocasião de umas férias, justamente em fins de novembro, chegaram à fazenda Henrique e Eduardo, os dois primos mais velhos de Oscar e Quico. Eram dois meninos de doze e catorze anos, fortes e valentes. Montavam muito bem e sabiam nadar. Logo nos primeiros dias, percorreram sozinhos grande parte da fazenda; subiram e desceram morros, andaram por toda parte e ao verem o riozinho, onde Vera e Lúcia tinham ido pescar uma vez com Padrinho, apelidaram-no de “filhote do Paraíba”.

        Madrinha avisava:

        — Vocês não devem andar tão longe de casa; de repente não sabem mais voltar e perdem-se por aí. Eles riam-se e diziam que não havia perigo; continuavam a dar grandes passeios e, quando ouviam o sino dar badaladas, tratavam de voltar depressa.

        [...]

        Tinham resolvido seguir para a ilha na terça-feira e estavam ainda no domingo. Precisavam preparar tudo no dia seguinte.

        [...]

        Com o esforço que fez ao empurrar a canoa, Henrique caiu dentro da água molhando-se todo. Não deu a perceber que ficara aborrecido; pulou para cima da canoa e segurou os dois remos. Eduardo, sentado no banco que havia no meio, segurou-se fortemente nas bordas da canoa e olhou para Henrique, cheio de admiração. Com toda calma, Henrique havia depositado o remo quebrado no fundo e com o outro impelia a canoa para longe da margem. Ela começou a deslizar rio abaixo e Eduardo sentiu o coração dar um salto dentro do peito. Pensou coisas horríveis nesse momento: “E se Henrique perdesse aquele remo? E se não soubessem voltar? E se o rio enchesse mais?”

        Estava muito arrependido e teve vontade de gritar: “Henrique, vamos voltar, eu não quero ir”. Mas não teve coragem. Ficou quietinho, equilibrando-se com as duas mãos e olhando o rio que corria, majestoso e tranquilo. Henrique sabia mesmo remar; fez a canoa deslizar sempre ao lado da margem, de modo que quase podiam segurar os galhos das árvores que pendiam sobre a água. Eduardo começou a achar bonito e Henrique disse:

        — Devem ser seis horas agora; o sol está começando a esquentar.

        [...]

Capitulo II

        Foi com verdadeira emoção que os dois meninos puseram pé em terra; estavam afinal na célebre ilha. Tudo fora tão fácil, pensou Eduardo, e Henrique era tão bom remador, não deviam arrepender-se da mentira pregada aos padrinhos. [...]

Capitulo III

        [...]

        Ficaram uns instantes em silêncio ouvindo os rumores da mata. Ouviram pios de aves, coaxar de sapos, cricri de grilos; de repente Henrique aproximou-se mais do irmão e segurou-lhe o braço:

        — Ouviu?

        Eduardo também ouvira um rastejar esquisito ao seu lado, mas fez-se de forte:

        — Isso é sapo, dos grandes.

        Henrique sussurrou:

        — Sapo não rasteja, pula. Deve ser alguém que anda na mata ou algum bicho grande...

        — Que tolice. Quem há de ser?

        Houve silêncio outra vez. De súbito os rumores foram aumentando; galhos quebravam-se não muito longe deles. Henrique tornou a dizer:

        — O que será? Parece que anda alguém na mata; acho que é gente.

        [...]

        O barulho aumentou; o coração de Eduardo deu um salto:

        — Não é possível que seja gente; andamos o dia todo por aí e não vimos nada, vamos continuar a procurar a canoa. — De repente, choramingou: — Henrique, estou com um pouco de medo...

        — Medo de quê?

        — Não sei, de tudo.

        — Eu não penso senão na canoa que temos que encontrar. Coragem...

        Continuaram a caminhar ao acaso, um segurando a mão do outro, tal a escuridão. A noite caíra completamente.

        [...]

        Cochilaram de madrugada, Henrique recostado no ombro de Eduardo. Eduardo não queria dormir, mas não suportou; de repente estendeu-se nas moitas, enrolou-se no paletó e, sentindo a cabeça do irmão encostada em seu ombro, dormiu profundamente; não pensou mais em sapos nem em bicho algum.

        Quando acordaram, viram o rio ali bem perto e o sol que já ia surgindo; levantaram-se e olharam à volta. Eduardo admirou-se:

        — Olhe quanta coisa o rio vem trazendo. O que será isso?

        Ambos olharam espantados; o rio havia crescido durante a noite de uma maneira assustadora. Estava volumoso e as águas não eram mansas como no dia anterior; eram vagalhões pesados que passavam levando galhos enormes e outras coisas. Henrique empalideceu:

        — É a enchente, Eduardo! Decerto choveu muito na cabeceira do rio. Que horror!

        [...]

Maria José Dupré. A ilha perdida. 39. ed. São Paulo: Ática, 2000. p. 7-8,12,16,20,29-31,33 e 35.

        Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 155-7.

Entendendo o conto:

01 – Os irmãos Eduardo e Henrique estavam de férias.

a)   Para onde eles foram?

Para a fazenda do padrinho, perto de Taubaté. (Taubaté fica no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo).

b)   Pelo lugar passa o Rio Paraíba. Quais adjetivos o caracterizam na narrativa?

Imenso, silencioso, barrento, volumoso (as águas são barrentas e volumosas).

c)   Qual deles indica que a água do rio não é transparente?

Barrento indica que a água não é cristalina, mas turva, lamacenta.

d)   Que importância tem o rio na narrativa?

É remando nesse rio que os meninos chegarão à ilha. Também é do rio que virá a enchente que os assustará.

02 – Na narrativa, fala-se de uma ilha.

a)   Como os moradores da fazenda a chamam? Por que a chamam assim?

Eles a chamam de Ilha Perdida, porque a ilha é solitária e parece perdida entre as águas do rio.

b)   Oscar e Quico ficavam curiosos sobre a ilha. Como é possível saber disso?

Eles ficavam horas imaginando como seria a ilha, se ela era habitada, se havia bichos.

c)   Como a ilha é apresentada no texto? O que o leitor imagina sobre ela?

Como um lugar desabitado, onde ninguém havia estado, o que cria um clima de mistério para o leitor.

d)   Por que você acha que os meninos decidiram ir à ilha?

Porque eram aventureiros, queriam descobrir o que havia lá.

03 – Como os meninos foram até a ilha? Como estava o rio?

      Os meninos foram de canoa e o rio estava tranquilo.

04 – Os meninos contaram ao pessoal da fazenda que iam para a ilha? Por que permaneceram na ilha à noite? Justifique as respostas com trechos do texto.

      Eles não contaram que iam para a ilha; “não deviam arrepender-se da mentira pregada aos padrinhos”. Permaneceram na ilha porque não achavam a canoa; “Eu não penso senão na canoa que temos que encontrar”.

05 – Anoiteceu na ilha.

a)   À noite o ar misterioso da ilha aumentou? Por quê?

Sim. Com a escuridão os meninos não conseguiam ver nitidamente o que estava a sua volta.

b)   Como os meninos souberam que havia animais na ilha?

Pelo barulho dos animais: coaxar dos sapos, pio das aves, cri-cri dos grilos.

c)   Que tipo de barulho assustou os meninos? Eles conseguiram identificar o que era?

Além do som dos animais, eles ouviram um barulho diferente ao lado deles, que parecia o ruído de algo ou alguém rastejando. Eduardo achou que fosse um sapo; Henrique, uma pessoa, mas não conseguiram identificar a causa do barulho.

d)   A progressão dos acontecimentos, o encadeamento deles, ocorre de que modo? Eles aumentam ou diminuem de intensidade?

Os acontecimentos vão se tornando cada vez mais assustadores. A progressão da narrativa vai criando maior intensidade.

e)   Que efeito de sentido essa progressão cria na narrativa?

O suspense aumenta com a progressão, deixando as personagens mais assustadas e o leitor mais curioso para saber como será o desdobramento dos fatos.

06 – Releia estes fragmentos.

        “Ficaram uns instantes em silêncio ouvindo os rumores da mata. Ouviram pios de aves, coaxar de sapos, cricri de grilos; de repente Henrique aproximou-se mais do irmão e segurou-lhe o braço:

        [...]

        Houve silêncio outra vez. De súbito os rumores foram aumentando; galhos quebravam-se não muito longe deles. [...]”.

        O que as expressões “de repente” (repetida várias vezes no texto) e “de súbito” indicam sobre as ações e o andamento da narrativa? Que efeito de sentido o uso delas cria na narrativa?

      As expressões indicam que algo inesperado aconteceu. Elas aumentam o mistério da narrativa, reforçando o clima de aventura.

07 – “Continuaram a caminhar” ao acaso, “um segurando a mão do outro, tal a escuridão”.

a)   De acordo com o contexto de uso da expressão destacada, como os meninos caminharam?

Eles caminharam sem saber para onde iam.

b)   O que a expressão “ao acaso” reforça na narrativa?

Reforça o fato de que os meninos estavam perdidos, sem rumo.

08 – Amanheceu e os meninos ouviram o barulho do rio.

a)   Ao chegar à margem do rio, o que eles viram? Como se sentiram?

Eles viram que o rio havia trazido muitas coisas. No primeiro momento, Eduardo ficou admirado com as coisas que passavam pelo rio; depois, os dois se espantaram com o volume das águas e, finalmente, ficaram horrorizados ao perceber que era uma enchente.

b)   Os meninos poderiam percorrer o rio assim? O que você acha que aconteceu?

Não. Com o volume de água e a correnteza forte, eles não poderiam entrar no rio, pois seria muito perigoso. A resposta da segunda é pessoal.

09 – Analise o narrador da aventura.

a)   Ele narra a história em 1ª ou em 3ª pessoa? Ele observa ou participa da narrativa?

Escreve em 3ª pessoa, narrando o que observa.

b)   Ele vai revelando as complicações da história de que maneira? Que efeito essa estratégia cria no texto?

Ele narra aos poucos, criando um efeito de suspense.

 

 

CAPA LIVRO: A ILHA PERDIDA - MARIA JOSÉ DUPRÉ - COM GABARITO

 Capa livro: A ilha perdida

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhy2hazTgoAtVCIW_N6rLuyAf-3yaauLpYxeoHLjiVyu1oZqVG6N0rl34BjfFzYLSyjI6skzpg9AfDNlYS83nv2wCS8ZpGitmB73CYArDuixedSPbS_zscYsUqLfUi3bBWDAQe2eDFZ-mTft2VqymwO8VPl28jNthXwl133H9F6IigZD-tWRCRd8GVN=s275


    
Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 154.

Entendendo a capa livro:

01 – Descreva a imagem central.

      Na imagem há dois meninos, um de costas e o outro de frente em uma canoa na água. Eles seguram remos e há uma corda na cano. Ao fundo, vemos a vegetação da margem.

02 – O que os meninos estão segurando? Para que serve?

      Estão segurando remos, que servem para guiar a canoa.

03 – O menino de cabelo escuro parece dialogar com o outro. Observe sua expressão corporal. Que movimento ele faz com o braço esquerdo? O que isso pode indicar?

      Ele aponta para o lugar para onde provavelmente estão indo.

04 – Qual é o título do livro? Quem é sua autora?

      A ilha perdida. Maria José Dupré.

05 – Relacione o título do livro com a imagem. O que essa relação sugere?

      Sugere que os meninos irão para a ilha perdida.

06 – Como você acha que essa narrativa se desenvolverá?

      Resposta pessoal do aluno.

 

HISTÓRIA: ROBINSON CRUSOÉ - (FRAGMENTO I E III) - DANIEL DEFOE - COM GABARITO

 História: Robinson Crusoé (Fragmento I e III)

I – Minha primeira viagem

        Muito cedo me convenci de que minha mãe tinha toda a razão. Vida de marinheiro é vida pesada. Não sobra tempo para brincar, a bordo dum navio, ou pelo menos não sobrava a bordo do meu navio. Mesmo quando o mar estava sereno e o dia lindo, serviços não faltavam, um atrás do outro.

        Uma noite o vento começou a soprar com fúria cada vez maior. O navio era jogado em todas as direções, como se fosse casca de noz. Nunca supus que tempestade fosse assim.

        Toda a noite o vendaval soprou e nos judiou. Fiquei tão amedrontado que não sabia o que fazer, nem o que pensar. Era impossível que o navio não fosse ao fundo.

        Lembrei-me então de casa e das palavras de minha mãe. – Se escapo desta – disse comigo –, outra não me pilha. Chega de ser marinheiro. Só quero agora uma coisa – voltar para casa e nunca mais deixar a companhia dos meus pais.

        A manhã rompeu e a tempestade ainda ficou pior que de noite. Convenci-me de que estava tudo perdido e resignei-me. De tarde, entretanto, o céu começou a clarear e o vento a diminuir. As ondas perderam a fúria. O navio foi parando de pinotear. A tempestade chegara ao fim.

        Na manhã seguinte o sol apareceu, o céu fez-se todo azul e o mar parecia um carneirinho, de tão manso. Que beleza foi essa manhã!

        Eu estava de pé no convés, olhando o mar, quando ouvi passos atrás de mim. Era o imediato do navio, um homem que sempre se mostrava bondoso para comigo.

        – Que é isso, Bob? Você parece que teve medo do ventinho da noite passada.

        – Ventinho? – respondi. – Tempestade e das boas, isso sim.

        O velho marujo riu-se.

        – Você é muito novato, Bob. Não sabe ainda o que é uma tempestade. Mas saberá qualquer dia e então há de rir-se de si próprio de haver chamado tempestade ao ventinho de ontem.

        [...]

III – O naufrágio

        Quando tudo ficou pronto para a longa viagem, embarquei no naviozinho. Fazia justamente oito anos que tinha deixado a casa de meus pais. Qualquer coisa me dizia que não fizesse tal viagem, mas eu havia me comprometido e não podia voltar atrás.

        O vento estava de feição, como dizem os marinheiros. As velas se enfunaram e o navio lá se foi.

        Por muitos dias só tivemos bom tempo. O navio navegava firme, tudo parecendo indicar que a viagem seria das mais felizes. Mas não foi assim.

        Uma violenta tempestade veio de sudoeste, e eu, que em oito anos de vida marítima tinha visto muitas, nunca vi tempestade mais furiosa. Nada pudemos fazer senão deixar o navio flutuar ao sabor dos ventos. Dias e dias fomos assim arrastados pelo mar afora, esperando a todo momento um fim terrível.

        A tempestade crescia de violência. Nenhum de nós conservava esperança de salvar-se. Mas no décimo segundo dia o vento amainou e as vagas perderam a fúria. Nossas esperanças renasceram.

        No décimo terceiro dia, pela manhã, um marinheiro gritou: “Terra!”

        Corri ao convés para ver, mas justamente nesse instante o navio bateu num banco de areia e ficou imóvel. Estava encalhado. Grandes ondas vinham quebrar-se no convés, e toda a tripulação teria sido varrida para o mar se não se houvesse escondido nas cabinas. “Que havemos de fazer?”, gritou um marinheiro.

        – Nada – respondeu o capitão. – Nossa viagem está no fim. Só nos resta esperar que as ondas despedacem o navio e nos engulam a todos.

        – Há ainda uma esperança – gritou o imediato. – Sigam-me!

        Corremos todos para o convés atrás dele e pudemos ver que um dos escaleres ainda estava no seu lugar. Num relance cortamos as cordas que o prendiam aos ganchos e o pusemos n’água, com todos os homens dentro.

        Nenhum bote poderia flutuar por muito tempo num mar agitado como aquele, mas nós estávamos vendo terra por perto e tínhamos esperança de chegar até lá. Era a única salvação possível.

        Vagalhões furiosos nos foram levando em direção dumas pedras que pareciam ainda mais terríveis que as ondas. De repente uma vaga maior cobriu o bote. Ninguém teve tempo de gritar ou pensar. Fomos todos engolidos pelas águas.

        [...]

DEFOE, Daniel. Robinson Crusoé: aventuras dum náufrago perdido numa ilha deserta, publicadas em 1719. Tradução e adaptação de Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense, 1980. p. 6, 7, 9 e 10.

        Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 143-6.

Entendendo a história:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Enfunar: inflar-se com o vento.

·        Imediato: oficial que ocupa o segundo lugar de comando num navio.

·        Amainar: diminuir.

·        Escaler: pequeno barco, bote.

·        Vagalhão: grande onda.

02 – O texto começa com a seguinte afirmação do narrador.

        “Muito cedo me convenci de que minha mãe tinha toda a razão”.

a)   O que é possível pressupor por meio da afirmação?

A mãe de Robinson teria dado uma opinião sobre a vida de marinheiro; a mãe teria dado conselhos ao filho.

b)   Por que o narrador faz essa afirmação?

Porque, ao viajar, ele constata que a vida de marinheiro é pesada, com muito trabalho e pouco tempo para brincar.

03 – Identifique, no texto do Capítulo I, as sequências descritivas que caracterizam a situação em que se encontrava Robinson Crusoé.

      - “Mesmo quando o mar estava sereno e o dia lindo [...]”;

      - “Uma noite o vento começou a soprar com fúria cada vez maior”;

      - “[...] o céu começou a clarear e o vento a diminuir. As ondas perderam a fúria. O navio foi parando de pinotear”; “[...] o céu fez-se todo azul e o mar parecia um carneirinho [...]”.

04 – No 2° parágrafo do texto do Capítulo I, o narrador fala sobre a tempestade e descreve a própria reação diante dela. Como as sequências descritivas caracterizam a tempestade? E como é descrita a reação do narrador?

      Como uma tempestade forte, capaz de levar o navio a afundar. O narrador ficou apavorado, com muito medo e confuso.

05 – No 3° parágrafo do texto do Capítulo I, o narrador interrompe a narrativa sobre a tempestade para fazer uma reflexão. Em que ele pensou?

      Ele pensou em sua mãe, nos conselhos que ela lhe dera, e decidiu que nunca mais seria marinheiro, pois só desejava voltar para a casa dos pais.

06 – Releia o trecho a seguir:

        “Uma noite o vento começou a soprar com fúria cada vez maior. O navio era jogado em todas as direções, como se fosse casca de noz.”

a)   Que expressão indica o momento em que se inicia um novo acontecimento?

“Uma noite”.

b)   Por que esse acontecimento pode ser considerado uma complicação na narrativa?

Porque mudam as condições do mar e isso representa perigo para a navegação.

c)   Agora, imagine-se no lugar de Robinson Crusoé. Elabore um parágrafo que mostre como você se sentiria no momento da tempestade.

Resposta pessoal do aluno.

07 – Mais adiante, o narrador diz:

        “A manhã rompeu e a tempestade ainda ficou pior que de noite. Convenci-me de que estava tudo perdido e resignei-me. De tarde, entretanto, o céu começou a clarear e o vento a diminuir. As ondas perderam a fúria.”

a)   Como a complicação se resolveu?

O tempo voltou a ficar bom, a temperatura terminou e o navio continuou sua viagem.

b)   Como termina esse trecho da aventura? Qual é a situação final?

Ao final desse episódio, Robinson Crusoé, que tinha ficado assustado durante a tempestade, achando que o navio afundaria, contempla o mar e conversa com o imediato do navio.

08 – Releia o diálogo final do Capítulo I, entre o menino e o imediato do navio.

a)   Há alguma diferença entre as opiniões deles sobre a tempestade? Explique sua resposta.

Sim. Para o menino, tinha havido uma tempestade forte e perigosa, mas, para o imediato, a tempestade não passara de um “ventinho”.

b)   A atitude do marujo, ao rir da resposta do menino, possibilita que o leitor avalie se a resposta que deu a Robinson Crusoé era verdadeira. O que você pensa sobre esse diálogo?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O riso indica que o marujo falou com ironia, brincando com o menino, porque os ventos foram fortes, jogaram o navio de um lado para o outro. Dessa forma, poderia demonstrar coragem e rir do medo de Robinson.

09 – O Capítulo III, narra uma viagem que Robinson fez oito anos mais tarde. Observe:

        “O vento estava de feição, como dizem os marinheiros. As velas se enfunaram e o navio lá se foi.”

a)   Com base no significado de enfunar, no glossário, aponte o sentido da expressão “o vento estava de feição”.

As velas inflaram, pois o vento estava bom, favorável.

b)   De acordo com trecho, explique como foi a partida da viagem.

A partida foi fácil e rápida.

10 – O terceiro parágrafo do Capítulo III, descreve o início da viagem.

        “Por muitos dias só tivemos bom tempo. O navio navegava firme, tudo parecendo indicar que a viagem seria das mais felizes. Mas não foi assim.”

a)   Que sequência descritiva mostra como estava o tempo?

“Por muitos dias só tivemos bom tempo”.

b)   Qual sequência descreve como o navio segura?

“O navio navegava firme”.

c)   No trecho em destaque, que palavra dá, ao leitor, uma pista de que algo acontecerá? Explique sua resposta.

Parecendo, pois apenas parecia que tudo seria tranquilo; mas, na verdade, algo estava para acontecer.

d)   Em sua opinião, a descrição do início da viagem e o título do Capítulo, “O Naufrágio”, provocam que efeitos no leitor?

Deixam o leitor curioso. O título já informa que haverá um naufrágio e a descrição do início da viagem deixa o leitor na expectativa dos acontecimentos seguintes.

11 – Até o penúltimo parágrafo do trecho do Capítulo III, há uma sequência narrativa que conta um episódio ocorrido antes do naufrágio. Identifique, nessa sequência, a situação inicial, a complicação e a resolução da complicação.

      Situação inicial: Robinson sai em viagem oito anos mais tarde. Complicação: uma forte tempestade cai e o barco encalha. Resolução da complicação: os tripulantes do navio conseguem escapar em um bote.

12 – Releia o último parágrafo do Capítulo III.

        “Vagalhões furiosos nos foram levando em direção dumas pedras que pareciam ainda mais terríveis que as ondas. De repente uma vaga maior cobriu o bote. Ninguém teve tempo de gritar ou pensar. Fomos todos engolidos pelas águas.”

a)   O que assombrava os tripulantes? Se for preciso, consulte o glossário para explicar.

As imensas ondas que os levavam em direção às pedras.

b)   Que fato conduz à situação final do capítulo?

O fato de o bote ter virado durante a tempestade.

c)   O que há de diferente entre a situação final do Capítulo I e a do Capítulo III?

Em I, tudo fica resolvido de forma positiva; Em III, o acontecimento é negativo, pois todos os tripulantes foram “engolidos pelas águas”.

d)   Que efeitos essa diferenças constroem na narrativa? Como o leitor reage a cada uma dessas situações finais?

Em I, a tensão acaba, tudo fica resolvido e o leitor pode ficar tranquilo. Em III, gera-se tensão e suspense, e o leitor fica impactado, querendo saber o que virá em seguida.

 

 

 

CARTAZ: ABAIXO-ASSINADOS - COM GABARITO

 Cartaz: Abaixo-assinados


Fonte da imagem -  https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhyn1RBcls_xxLZKnjyn0fbhRh1i9M77vJXxhjgMjwnRSkNecuSBXB51djcX_7WOuQej2H1_CcCtfvh770mYB-kiJE4u6gJQ4vi7VBCHa4v1GGrR_JHJMoTC_W0j_lLb0rpePxUxfDPwp4-k-i4EFxOryXYHq-9XmwNSVO5khHldClkwONfdt6ePIPh=s195

Disponível em: www.charge.org/about. Acesso em: 4 jun. 2018.

         Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 202.

Entendendo o cartaz:

01 – A página é dividida em duas partes. Observe-a atentamente e descreva-a.

      A parte superior apresenta uma tarja (ou faixa) vermelha com uma frase em fonte de cor branca e tamanho grande: “A melhor e maior plataforma de abaixo-assinados do mundo”. Por trás do texto, há uma imagem de pessoas andando na rua. A parte inferior tem fundo branco e apresenta informações sobre o site, organizadas em duas colunas, com fonte preta e menor que a da parte superior. Ao lado de cada item, há, em vermelho, um pequeno símbolo.

02 – Abaixo da tarja vermelha são apresentados os objetivos do site. Quais são eles?

      O site permite que as pessoas façam mobilizações, consigam apoio e convençam os responsáveis pelas decisões públicas.

03 – Charge é uma palavra inglesa que pode ser usada como substantivo ou como verbo. Significa “mudança” ou “mudar”. Troque ideias com seus colegas e, com a ajuda do professor(a), explique o que se pede.

a)   Que relação você supõe que exista entre o nome do site e os objetivos dele?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O objetivo do site – ajudar pessoas que desejam mudar alguma situação a buscar apoio para resolver problemas – está explícito no nome dele.

b)   No contexto do site, o que se entende por mobilização?

Significa “ato de reunir pessoas em torno de uma causa comum; concentração de pessoas em atividades de interesse coletivo; articulação entre pessoas com o mesmo interesse”.

04 – Observe mais uma vez os símbolos e as informações sobre quem usa a Charge. Org. Que pessoas podem interessar-se pelo site?

      Pessoas interessadas em faze abaixo-assinados e seus apoiadores, organizações, governantes, empresas, cidadãos, clientes, jornalistas.

05 – Abaixo-assinado é uma palavra composta. Pense nos elementos que a constituem e considere o contexto do site. Você saberia definir um abaixo-assinado?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Os elementos de composição sugerem o sentido de “aquele que assina embaixo”, “os que estão abaixo do texto, por meio de suas assinaturas".