terça-feira, 24 de dezembro de 2019

MENSAGEM ESPÍRITA: BILHETE DE NATAL - FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER - PARA REFLEXÃO

BILHETE DE NATAL


         Meu amigo, não te esqueças,
      Pelo Natal de Jesus,
      De cultivar na lembrança
      A paz, a verdade e a luz.

      Não olvides a oração
      Cheia de fé e de amor,
      Por quem passa, sobre a Terra,
      Encarcerado na dor.

      Vai buscar o pobrezinho
      E o triste que nada tem...
      O infeliz que passa ao longe
      Sem o afeto de ninguém.

      Consola as mães sofredoras
      E alegra o órfão que vai
      Pelas estradas do mundo
      Sem os carinhos de um pai.

     Mas, escuta. Não te esqueças,
     Na doce revelação,
     Que Jesus deve nascer
     No altar do teu coração.


Casimiro Cunha, Francisco Cândido Xavier - Livro: Antologia Mediúnica do Natal.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

POEMA: DOR DE DENTE - PEDRO BANDEIRA - COM GABARITO

POEMA: DOR DE DENTE

Tô com dor de dente,
dor de dente,
dor  de dente...

Como dói o dente,
dói o dente,
dói o dente...
.
Falar com a mamãe?
Jamais!
O dentista dói muito mais!
.
Pedro Bandeira

(Cavalgando o arco-íris. São Paulo, Moderna, 2002. )
Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Português – 6ª Série – Ed. Ática, 2007 – p.21.

Entendendo o poema
1)   Nesse trecho do poema existe uma repetição de alguns versos. Quais? Transcreva-os.
“dor de dente,/dor de dente...”, “dói o dente,/dói o dente...”

2)   Na sua opinião, por que Pedro Bandeira repetiu esses versos?
Para reforçar a ideia da intensidade e da continuidade da dor.

3)   Quando alguém percebe a existência da dor?
Quando a sente.

4)   Como alguém percebe um dente?
Olhando-o, tocando-o.



CRÔNICA: O GRANDE JOGO - IVANA VERSIANI - COM GABARITO

Crônica: O grande jogo        

                   Ivana Versiani

        -- Olha, o jogo está 17 a 17. Tem que ir a 19. Mas, se houver outro empate em 18 a 18, teria que ir a 20. Aí, eu acho que já é demais. Este set já vai pra uma hora  meia de duração, os dois times estão muito equilibrados, e as meninas estão começando a ficar exaustas. Por isso, eu, como juiz, resolvi fazer uma coisa inédita em vôlei: se o jogo chegar a 18 a 18, encerro a partida e declaro empate entre os dois times.
        Quando ele acabou de falar, a torcida ficou boquiaberta. Empate em vôlei? Nunca ninguém tinha ouvido falar! No entanto, aquilo parecia razoável, e quem ia discutir a autoridade do Carlos?
        Quem? A treinadora da turma da manhã. Ao acabar de entender o que ele tinha decidido, veio correndo, e chegando perto dele exclamou:
        -- Mas isso é loucura! Empate em vôlei? Isso não existe!
        D. Araci, balançando a cabeça, comentou com D. Dulce:
        -- Essa aí está querendo ensinar padre-nosso ao vigário...
        Mas a treinadora da manhã insistia:
        -- Impossível! Não existe!
        Carlos, entre impaciente e irônico, respondeu:
        -- Eu sei que não existe... Já aprendi isso há alguns anos...
        E, levantando a voz, pra que todos ouvissem:
        -- Isso aqui é jogo, não é guerra. Os dois times estão disputando com uma garra difícil de ver em meninas dessa idade. Qualquer um deles pode vencer – o que vai ser ao mesmo tempo justo, e injusto pra outra equipe. O jogo está muito equilibrado. E já está durando demais. Esporte não é pra matar ninguém. Esporte é pra dar prazer e alegria. Estas meninas estão se matando, e nós queremos todas elas vivas, pra continuar a jogar como hoje, com garra, disciplina e valentia.
        Uma salva de palmas acolheu suas palavras, enquanto Carlos dizia baixo para Marco:
        -- Além de tudo, esta partida é muito especial...
        O jogo recomeçou. O time da manhã fez um ponto: 18 a 17. A torcida imóvel, tensa, não dava um pio. Mas logo, enchendo-se de brio e de vontade, o time da tarde empata: 18X18! O juiz apitou e fez um gesto com os braços, encerrando a partida.
                                           Greve na escola. Ivana Versiani.
                         Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série - Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.121-3.
Entendendo a crônica:
01 – As duas equipes estão disputando um jogo equilibrado. Por que você percebe isso?
      Porque o último set já vai para uma hora e meia de duração e a partida está empatada.

02 – Você conhece as regras de uma partida de vôlei?
      Voleibol. Jogo entre duas equipes de seis jogadores, separadas por uma rede, em uma quadra previamente demarcada, cuja objetivo é fazer com que uma bola passe por cima da rede e toque no chão do lado da quadra onde se encontra a equipe adversária.

03 – Você sabe a função de cada jogador no time?
      Antigamente, no voleibol, as equipes eram formadas por três levantadores e três cortadores. Posteriormente, passou-se a jogar com dois levantadores e quatro cortadores. Com a evolução tática do esporte, os antigos levantadores, hoje, ficaram reduzidos a apenas um, que é chamado de armador, função importantíssima, já que responsável pela armação de praticamente todas as jogadas. Os cortadores hoje são mais designados por sua posição na formação e especialidade, como meio-de-rede, por exemplo.

04 – Você sabe o que é um “set” numa partida de voleibol? Qual o número máximo de “sets” num jogo?
      Set é cada uma das partes do jogo e que se encerra quando uma das equipes atinge 25 pontos com pelo menos dois pontos de diferença da equipe contrária. O número máximo de sets é cinco.

05 – Quem determina os erros durante a partida?
      Os dois árbitros, o principal e o auxiliar.

06 – Qual o tempo normal de duração de um “set”? E de uma partida toda?
      Não existe tempo determinado, nem para os sets nem para a partida.

07 – A decisão do juiz do texto “O grande jogo” seria inédita? Por quê?
      Porque não existe empate em voleibol.

08 – Por que a treinadora da turma da manhã resolveu discordar da decisão do juiz? Você conseguiu perceber?
      Porque contrariava as regras.

09 – Comente o ditado popular citado por Dona Araci naquele momento: “-- Essa aí está querendo ensinar padre-nosso ao vigário...”.
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A expressão refere-se ao ato de ensinar a alguém aquilo que ele já sabe.

10 – Por que o juiz ficou “entre impaciente e irônico”?
      Porque a treinadora agia como se ele não soubesse o que estava fazendo.

11 – “Esporte não é pra matar ninguém. Esporte é pra dar prazer e alegria.” Como você define o esporte em geral? Você concorda com as palavras acima? Justifique, argumentando sua opinião.
      Resposta pessoal do aluno.

12 – A decisão do juiz foi justa ou injusta? Como você agiria se estivesse no lugar do juiz?
      Resposta pessoal do aluno.

CRÔNICA: NÓS VAMOS DE TREM - WANDER PIROLI - COM QUESTÕES GABARITADAS


CRÔNICA: Nós vamos de trem
         
   Wander Piroli

        O homem veio da área de serviço com a capanga de pescaria e sentou-se do outro lado da mesa, em frente do menino. Antes de abri-la, deu uma boa bicada na batida de limão.
        -- Oba – exclamou o menino, fechando o caderno. – Nós vamos, pai?
        -- Estou pensando, Bumba – disse o homem.
        -- Pompéu?
        -- Pompéu é longe pra um dia só.
        -- Paraopeba.
        -- É outro rio.
        -- Eu conheço?
        -- Acho que não.
        -- Que rio que é pai?
        -- Você já ouviu falar no Rio das Velhas?
        O menino riu. A mulher entrava na casa.
        -- Olha, mãe. Nós vamos no Rio das Velhas.
        -- Uai, querido – disse a mulher para o homem – você resolveu?
        -- Ainda não.
        -- Ô, pai – o menino protestou.
        -- Bumba, você já acabou o “para-casa”?
        -- Tô no fim, mãe. Nós vamos, não vamos, pai?
        -- Ele agora só pensa nisso – disse a mulher.
        -- O que você acha, nega? – disse o homem.
        -- A padaria deve estar fechando – lembrou a mulher.
        -- Fala que nós vamos, pai – insistiu o menino.
        O homem sorriu. O menino deu um salto da cadeira.
        -- Aonde é que você pensa que vai?
        -- Vou arrumar minhas coisas, mãe.
        A mulher fez o menino sentar-se novamente.
        -- É amanhã, Bumba – disse o homem.
        -- Vamos hoje, pai.
        -- Está vendo? – disse a mulher.
        -- O trem sai de madrugada – disse o homem.
        -- Trem – exaltou-se o menino. – Mãe, nós vamos de trem.
        -- Bumba não vai gostar – observou a mulher.
        -- Eu sei – disse o homem.
        -- Pai – disse o menino – por que mamãe tá falando que eu não vou gostar?
        -- Lá não temais peixe – disse a mulher.
        -- No duro, pai?
        -- Parece que sim.
        -- Então vamos no Areião – propôs o menino.
        -- Bumba – disse a mulher – seu pai está querendo ir num lugar onde ele ia com o seu avô. Seu pai era do seu tamanho e era lá que eles iam.
        -- Você pegava peixe, pai?
        -- Todo mundo pegava.
        -- Mas do que em Pompéu?
        -- Quase igual. E tinha a vantagem de ser perto. E a gente ia de trem. Saía domingo de madrugada e voltava de noitinha. A gente não gastava quase nada e trazia uma porção de peixe no cambão.
        -- O que é cambão, pai?
        -- Você sabe.
        -- Querido – interrompeu a mulher –, se vocês vão mesmo, Bumba precisa dormir mais cedo.
        -- Tem razão – disse o homem. – Vamos, filho, acaba logo com isso.
        -- Eu vou na padaria – disse a mulher –, e quando voltar quero te ver na cama.
        A mulher dirigiu-se para a área de serviço e logo em seguida a sineta da porta repercutiu na casa em silêncio.
        -- Cambão, pai – cobrou o menino.
        O homem virou o resto da batida e acendeu um cigarro:
        -- É uma varinha que a gente cortava no mato pra enfiar os peixes.
        -- Mamãe falou que lá não tem mais peixe. Por quê, hem, pai?
        -- Você não vai entender – disse o homem.
        -- Eu entendo.
        -- Então termina primeiro o seu dever.
        -- Já acabei.
        -- Você sabe o que é poluição?
        -- Saco fácil, pai.
        -- Vamos ver.
        -- Poluição é fumaça.
        O homem riu.
        -- Não é, pai?
        -- A professora falou isso?
        -- Falou.
        -- O que mais?
        -- Ela falou que a fumaça tá envenenando a gente. Que venenava peixe ela não falou não.
        -- Ela deve ter esquecido.
        -- Como é que a fumaça entra dentro d’água?
        -- Amanhã eu explico.
        -- Eu queria saber, pai.
        -- Primeiro guarda o caderno, lava os pés e cai na cama. Se sua mãe te pegar acordado, adeus pescaria.
        O menino levantou-se correndo.
        O homem ouviu durante algum tempo o ruído da água e do chuveiro elétrico. Depois houve silêncio, e o menino chamou:
        -- Pai.
        Encontrou-o debaixo das cobertas. Sentou-se na cama e tentou explicar o que está sendo feito para matar o peixes e acabar com os próprios rios. Falou das indústrias que jogam veneno nos rios e o que acontece com os peixes. Falou da derrubada de matas e como isso é bom para secar as nascentes e os córregos que abastecem os rios. O homem foi falando, como se estivesse falando sozinho, o menino dormiu logo.
              Os rios morrem de sede. Wander Piroli.
                        Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série – Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.152-5.
Entendendo o texto:
01 – “-- Oba – exclamou o menino, fechando o caderno. – Nós vamos, pai?”
a)   Por que o menino achou que ele e o pai iam pescar?
Porque o pai abriu a capanga de pescaria.

b)   O que podemos concluir dessa sequência?
Que, às vezes, a comunicação é possível sem palavras.

02 – O texto “Nós vamos de trem, exaltou-se o menino” é uma narração. O narrador é personagem? Justifique sua resposta.
      Não. O texto foi narrado em terceira pessoa.

03 – Por que o pai do menino queria leva-lo para o Rio das Velhas se lá não havia mais peixes?
      Para matar a saudade do passado.





segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

POEMA: ESCONDE-ESCONDE (FRAGMENTO) - SIDÔNIO MURALHA - COM GABARITO

Poema: “Esconde-esconde” (fragmento)
                                      Sidônio Muralha
(...)
E o pássaro sorri
á flor amarela,
bem te vi ninho,
bem te vi janela,
bem te vi garotinho!

E ninguém se espanta
e toda a gente ri:
e o pássaro canta:

Bem-te-vi
Bem-te-vi
Bem-te-vi
Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Português – 6ª Série – Ed. Ática, 2007 – p.19.

Questão 01
Na primeira estrofe do poema, quem é que diz “bem te vi ninho,/ bem te vi janela,/bem te vi garotinho!”?
O pássaro.

Questão 02
O que você entende pelo verso “bem te vi ninho”?
Resposta pessoal.
Sugestão: Viu claramente o ninho.

Questão 03
Se fôssemos reescrever esse poema, pontuando-o de acordo com as normas da escrita, que sinal de pontuação poderíamos acrescentar aos três últimos versos dessa estrofe?
Vírgulas: bem te vi, ninho, bem te vi, janela, bem te vi, garotinho!

Questão 04
Pesquise os significados de:
a) bem te vi: bem vi a ti, claramente vi você.
b) bem-te-vi: nome de uma ave.

Questão 05
 (Qual das palavras abaixo teve seu valor funcional na frase adequadamente classificado?)
a) Bem-te-vi - substantivo
b) Bem - adjetivo
c) Te - artigo
d) Vi - pronome

QUESTÃO 06
(No texto, “bem te vi ninho” é determinado por qual dos sintagmas abaixo?)
a) O garotinho
b) O pássaro
c) Toda a gente
d) A flor amarela




CRÔNICA: MARIANA -MARIA LÚCIA AMARAL - COM GABARITO

Crônica: Mariana
          
                 Maria Lúcia Amaral

        Todos os dias era a mesma coisa. A mesma ladainha. Escovar dentes, dar de comer, levar pra brincar e fazer dormir as suas girafinhas. Nada mudava.
        Bom ter filhas como as suas – bonitinhas, engraçadinhas – mas só fazer isso, cansa. Mariana não aguentava mais.
        Mariana era uma girafa. Girafa mãe.
        E quando Oscar, cabeça erguida, punha a pasta debaixo do braço, dava um beijo na mulher, e saía, Mariana ficava triste. Suspirava. Ah! Que bom sair também pra trabalhar. Não ser somente girafa-mãe... Dentro de casa, girafando... girafando.
        Não fosse gostar de cantar e Mariana morria. Era só quando esquecia a vida dura de mãe-de-família. Levantava o pescoço comprido, coberto de colares – gostava de se enfeitar – e a voz saía uma beleza. Até as girafinhas paravam de brincar e redeavam a mãe.
        -- Canta mais, mamãe!

        “Pinga, pinga, pingo d’água
        Lá na praia da lagoa
        O amor quando é de gosto
        Ai! Meu Deus, que coisa boa!”
        A voz, agora, era mais triste:
        “Amanhã, eu vou m’embora
        Não despeço de ninguém
        Só despeço da morena
        Porque diz que me quer bem”.

        Mariana cantava, cantava.
        Um dia, Mariana não aguentou.
        -- Marido – disse Mariana, quando Oscar voltou do trabalho. – Vou ser cantora.
        -- Você está louca, mulher? Que bicho te mordeu?
        -- Quero ter uma profissão.
        E Mariana sacudiu a cabeça enquanto os colares balançavam, batendo uns contra os outros.
        -- Que estória é essa? Mulher minha tem que viver em casa, cuidando das crianças, fazendo comida – gritou o marido, jogando o jornal no chão e se levantando da cadeira.
        Furioso, entrou no quarto e bateu com a porta.
        Mariana ficou triste. Balançou a cabeça – ah! esse marido! – e foi pra cozinha acabar de lavar os pratos. Dos olhos pingaram lágrimas, e o pescoço da girafa baixou tanto que quase bateu na pia. O que vale é que Mariana não esquentava a cabeça. Daí a pouco, foi para a sala, pegou numa folha de papel e começou a rabiscar. Gostava de escrever. Era bom. Principalmente quando estava todo mundo dormindo, inclusive as girafinhas.

                                         Mariana, Maria Lúcia Amaral.
                          Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série - Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.114-6.
Entendendo a crônica:

01 – Que significado tem a palavra ladainha, no texto?
      Sempre a mesma história, era tudo sempre igual.

02 – Indique o sentido da palavra ladainha nas frases a seguir:
a)   Todo dia era a mesma ladainha: varrer, lavar, passar, cozinhar.
Mesma história, mesma coisa.

b)   Os fiéis rezam uma ladainha após a missa.
Série de orações curtas.

03 – Leia a frase e comente a expressão cabeça erguida neste período: “E quando Oscar, cabeça erguida, punha a pasta debaixo do braço, dava um beijo na mulher, e saía...”
      Altivo, como que demonstrando autoridade.

04 – Por que Mariana suspirava quando seu marido saía para o trabalho? Justifique sua resposta com uma frase do texto.
      Porque exprimia seu sentimento de insatisfação. “Ah! Que bom sair também para trabalhar. Não ser somente girafa-mãe...”.

05 – Qual significado da palavra girafando no texto?
      Girafando quer dizer: trabalhando em casa, como dona de casa e mãe.

06 – Leia a frase a seguir e responda às questões. “Que bicho te mordeu?”
a)   Que personagem assim se expressou?
Oscar, o marido de Mariana.

b)   O que a personagem quis dizer ao usar a frase acima?
O que está acontecendo com você? Por que está de mau humor?

07 – Vamos fazer uma descrição da girafa Mariana? Fisicamente, como ela era? E como era o seu interior?
      Fisicamente era vaidosa, gostava de colares, de estar bem arrumada. Interiormente era paciente, perspicaz, inteligente, com personalidade marcante.

08 – Observe: No início da primeira linha do texto há um pequeno espaço em branco. Esse espaço indica partes do texto: os parágrafos. Veja que o parágrafo se repete em muitas linhas do texto. Então, responda:
a)   Quantos parágrafos tem o texto Mariana?
Possui quinze parágrafos.

b)   Em que parte do texto atingiu o seu ápice, isto é, sua força maior? Gostaria de emitir sua opinião?
No diálogo entre Mariana e seu marido.

c)   Agora, indique em que parágrafo o narrador:
·        Fala sobre Oscar, o marido da girafa Mariana.
Parágrafo quarto.

·        Comenta sobre a vida diária de Mariana – uma rotina.
Parágrafo primeiro.

·        Refere-se aos gostos de Mariana.
Parágrafo quinto.

09 – Mariana não estava gostando de ficar somente em casa. Você sabe dizer por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

10 – Mariana, mesmo sendo dona de casa, tinha uma aspiração profissional. Você conhece alguém que já tenha uma ocupação e sonhe em ter outra? Compartilhe com seus colegas as informações que você tem sobre o assunto.
      Resposta pessoal do aluno.

11 – “Mulher minha tem que viver em casa...”.
a)   Qual a opinião de Oscar sobre o papel da mulher na sociedade?
Ele acredita que cabe à mulher somente o trabalho doméstico.

b)   O que indica o pronome minha?
Indica posse.

c)   A utilização desse pronome é coerente com a maneira de pensar do marido de Mariana?
Sim, porque ele acha que pode determinar o destina da esposa, que ela é sua propriedade.

12 – Mariana parecia muito frustrada. Achava que Oscar não permitia que ela realizasse o seu sonho. De que modo Mariana conseguia, por vezes, superar essa frustação?
      Refugiava-se na sala e escrevia. Isso lhe fazia bem.

13 – Que outro título você daria ao texto? Justifique sua sugestão.
      Resposta pessoal do aluno.