quarta-feira, 26 de setembro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): RELICÁRIO - NANDO REIS - COM QUESTÕES GABARITADAS

ATIVIDADES COM A Música: Relicário

                                 Nando Reis
É uma índia com colar
A tarde linda que não quer se pôr
Dançam as ilhas sobre o mar
Sua cartilha tem o A de que cor?

O que está acontecendo?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou
O que está acontecendo?
Eu estava em paz quando você chegou

E são dois cílios em pleno ar
Atrás do filho vem o pai e o avô
Como um gatilho sem disparar
Você invade mais um lugar
Onde eu não vou

O que você está fazendo?
Milhões de vasos sem nenhuma flor
O que você está fazendo?
Um relicário imenso deste amor

Corre a lua porque longe vai?
Sobe o dia tão vertical
O horizonte anuncia com o seu vitral
Que eu trocaria a eternidade por esta noite

Por que está amanhecendo?
Peço o contrário, ver o sol se por
Por que está amanhecendo?
Se não vou beijar seus lábios quando você se for

Quem nesse mundo faz o que há durar
Pura semente dura: o futuro amor
Eu sou a chuva pra você secar
Pelo zunido das suas asas você me falou

O que você está dizendo?
Milhões de frases sem nenhuma cor, ôôôô
O que você está dizendo?
Um relicário imenso deste amor

O que você está dizendo?
O que você está fazendo?
Por que que está fazendo assim?

Desde que você chegou
O meu coração se abriu
Hoje eu sinto mais calor
E não sinto nem mais frio

E o que os olhos não vêm
O coração presente
Mesmo na saudade
Você não está ausente

E em cada beijo seu
E em cada estrela do céu
E em cada flor no campo
E em cada letra no papel

Que cor terão seus olhos
E a luz dos seu cabelo
Só sei que vou chamá-lo
De Esmael, Esmael
                                     Composição: Nando Reis
Entendendo a canção:
01 – De que tema trata esta canção?
      Ela é um manifesto do otimista que crê que o amor um dia há de vingar.

02 – O eu lírico descreve o tempo como altamente representativo. Por quê?
      Porque a tarde, a noite, a manhã, os dias que sucedem, eles representam toda uma história de amor.

03 – Ele inicia a canção falando sobre a tarde (linda, que não quer se pôr). Por quê?
      A tarde ocorre antes da chegada da pessoa amada. Ele estava sozinho. Era o típico adolescente que busca uma namorada.

04 – Eis que, então, algo acontece. E o eu lírico nem faz ideia do que é. Mas alguém chegou, entrou em sua vida. Aquela calmaria da tarde não existe mais. Em que versos ele retrata isto?
      Na segunda estrofe;
      “O que está acontecendo?
      O mundo está ao contrário e ninguém reparou
      O que está acontecendo?
      Eu estava em paz quando você chegou.”

05 – O que está sentindo o eu lírico nestes versos: “Corre a lua porque longe vai? / Sobe o dia tão vertical / O horizonte anuncia com o seu vitral / Que eu trocaria a eternidade por esta noite?”
      Ele diz que a lua corre, o dia sobe. A noite amanhece dando fim ao seu relacionamento. E ele trocaria a eternidade por aquela noite.

06 – Em que versos o poeta conclui que nada dura, a não ser a esperança de encontrar um amor que durará pra sempre?
      “Quem nesse mundo faz o que há durar
       Pura semente dura: o futuro amor.”



A PARÁBOLA DA VACA - AUTOR DESCONHECIDO - COM GABARITO


A PARÁBOLA DA VACA


        Um sábio mestre e seu discípulo andavam pelo interior do país há muitos dias e procuravam um lugar para descansar durante a noite. Avistaram, então, um casebre no alto de uma colina e resolveram pedir abrigo àquela noite. Ao chegarem ao casebre, foram recebidos pelo dono, um senhor maltrapilho e cansado. Ele os convidou a entrar e apresentou sua esposa e seus três filhos.
        Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os quatro membros da família e ficou penalizado com a situação. Olhando para aqueles rostos cansados e subnutridos, perguntou ao dono como eles se sustentavam. O senhor respondeu:
        --- Está vendo àquela vaca lá fora? Dela tiramos o leite que consumimos e fazemos queijo. O pouco de leite que sobra, trocamos por outras mercadorias na cidade. Ela é nossa fonte de renda e de vida. Conseguimos viver com o que ela nos fornece.
        O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio.
        Pela manhã, o mestre e seu discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse:
        --- Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?
        O mestre então falou:
        --- Quer ajudar essa família? Pegue a vaca deles e empurre precipício abaixo.
        O discípulo espantado falou:
        --- Mas a vaca é a única fonte de renda da família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!
        O mestre calmamente repetiu a ordem:
        --- Pegue a vaca e empurre-a para o precipício.
        O discípulo indignado seguiu as ordens do mestre e jogou a vaca precipício abaixo e a matou.
        Alguns anos mais tarde, o discípulo ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu abandonar seu mestre e visitar àquela família. E chegando à região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar.
        --- De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico. – pensou o discípulo.
        Aproximou-se da casa e, entrando pelo portão, viu um criado e lhe perguntou:
        --- Você sabe para onde foi a família que vivia no casebre que havia aqui?
        --- Sim, claro! Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins. – disse o criado, apontando para frente da casa.
        O discípulo caminhou na direção da casa e pôde ver um senhor altivo, brincando com três jovens bonitos e uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.
        Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa.
        O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que os viu.
        O senhor então falou:
        --- Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu. Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver. Descobrimos muitas outras formas de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer.
        E continuou:
        --- Perder aquela vaquinha foi horrível, mas aprendemos a não sermos acomodados e conformados com a situação que estávamos. Às vezes precisamos perder para ganhar mais adiante. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes. 
        Só então o discípulo entendeu a profundidade do que o seu ex-mestre o havia ordenado fazer.
        Moral da história: às vezes é preciso perder para ganhar mais adiante. É com a adversidade que exercitamos nossa criatividade e criamos soluções para os problemas da vida. Muitas vezes é preciso sair da acomodação, criar novas ideias e trabalhar com amor e determinação.
                                                                            Autor desconhecido.
Entendendo a parábola:
01 – Procurar no dicionário o significado das palavras:
a) casebre = casa que está estragada e prestes a cair.
b) penalizado = que causa dó, que aflige.
c) precipício = despenhadeiro, abismo.
d) indignado = que sente indignação, revoltado.
e) altivo = alto, elevado, soberbo, envaidecido, majestoso.
f) discípulo = diz-se da pessoa que recebe instrução, disciplina ou ensinamento de outrem.
g) conformados = diz-se da pessoa que conforma, acomoda.
h) acomodação = ato ou efeito de acomodar.
i) determinação = ação de determinar, ou determinar-se, decisão, decreto, ordem.

02 – Como inicia a história que você acabou de ler?
      “Um monge passeava com seu discípulo num local distante da população. Chegaram a uma propriedade bastante rústica.”

03 – O início do texto indica com precisão o momento em que a história aconteceu? Explique.
      Não. Apenas diz que um sábio, mestre e seu discípulo andavam pelo interior do país há muitos dias.

04 – Que personagens são apresentadas no início da história?
      Os personagens são: O sábio mestre, o discípulo, o dono do casebre, sua esposa e três filhos.

05 – Descreva:
a)   O casebre que o sábio visitou a primeira vez.
Um casebre no alto da colina.

b)   A família que morava no casebre.
Um senhor maltrapilho e cansado, sua esposa e três filhos.

c)   Como a família sobrevivia.
Tinham uma vaca, dela tiravam o leite que consumia e fazia queijo. O pouco leite que sobrava trocava por outras mercadorias na cidade.

06 – Em sua opinião, por que o sábio mandou atirar a vaquinha no precipício?
      Para que aquela família deixassem de serem acomodados e conformados com a situação que estavam. Às vezes precisamos perder para ganhar mais adiante.

07 – Pinte, com a cor desejada, o trecho do texto que descreve como, após anos o discípulo encontrou o casebre e a família.
      O discípulo caminhou na direção da casa e pôde ver um senhor altivo, brincando com três jovens bonitos e uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.

08 – No sentido figurado, “atirar a vaquinha no precipício”, quer dizer:
(   ) matar a vaquinha.  
(X) sair da acomodação e buscar soluções para resolver os problemas. 
(   ) ser mau.
(   ) judiar a vaquinha.

09 – Você concorda com a moral da história? Justifique sua resposta.
     Sim, pois muitas pessoas agradecem pelos momentos difíceis da sua vida que, as tiraram da sua “zona de conforto” onde estavam estagnadas, e a partir de então descobriram habilidades e qualidades que nunca tínhamos imaginado, que estavam adormecidas.

10 – Escreva o que você quer jogar fora, para sair da acomodação e ter progresso e sucesso nos estudos, na vida.
      Resposta pessoal do aluno.

11 – Quais seriam as lições que esta história nos ensina?
      Ela é uma metáfora sobre o que precisamos fazer com as coisas com as quais nos sentimos muito confortáveis nas nossas vidas.



POEMA: SORTILÉGIO - HILDA HILST - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Poema: Sortilégio


Lobos? São muitos.
Mas tu podes ainda
A palavra na língua
Aquietá-los.

Mortos? O mundo.
Mas podes acordá-lo
Sortilégio de vida
Na palavra escrita.

Lúcidos? São poucos.
Mas se farão milhares
Se à lucidez dos poucos
Te juntares.

Raros? Teus preclaros amigos.
E tu mesmo, raro.
Se nas coisas que digo
Acreditares.

                                                                              Hilda Hilst.
Entendendo o poema:
01 – Explore o título do poema, associando-o ao seu conteúdo:
      O título significa um ato de magia realizado por feiticeiro, bruxaria, trama.

02 – Pesquise sinônimos para as palavras abaixo:
Aquietá-los: ficarem calmos, tranquilos, sossegados.

Lúcidos: que compreendem com facilidade; racionais, conscientes.

03 – Qual é o principal assunto do poema?
      O poder da magia, bruxaria, adivinhação e da profecia.

04 – Você acha mesmo que as palavras têm assim tanto poder? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno. Possível resposta: As palavras têm poder de trazer consequências boas ou ruins dependendo da forma com que são mencionadas.

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FÁBULA: A QUEIXA DO PAVÃO (SÉRIES INICIAIS) - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: A QUEIXA DO PAVÃO
                       
                           Esopo

        Chateado porque tinha uma voz muito feia, um pavão foi se queixar com a deusa Juno.
        --- É verdade que você não sabe cantar – disse a deusa. – Mas você é tão lindo, para que se preocupar com isso?
        Só que o pavão não queria saber de consolo.
        --- De que adianta beleza com uma voz destas?
        Ouvindo aquilo, Juno se irritou.
        --- Cada um nasce com uma coisa boa. Você tem beleza, a águia tem força, o rouxinol canta. Você é o único que não está satisfeito. Pare de se queixar. Se recebesse o que está querendo, com certeza ia achar outro motivo para reclamar.

        MORAL DA HISTÓRIA: Em vez de invejar os talentos dos outros, aproveite o seu ao máximo.

Entendendo a fábula:
01 – Explique com suas palavras o que a deusa Juno respondeu ao pavão.
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Por que o pavão estava chateado?
      Porque tinha uma voz muito feia.

03 – A quem o pavão foi se queixar?
      Foi queixar a Deusa Juno.

04 – Quais as características do pavão, da águia e do rouxinol?
      Pavão tem a beleza.
      Águia tem a força.
      Rouxinol canta.

05 – Você concorda com a moral dessa fábula? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Você já sentiu inveja de alguém? De quem? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.


TEXTO: O HOMEM E A CRUZ (SÉRIES INICIAIS) - COM GABARITO

Texto: O HOMEM E A CRUZ

        Certo homem fez uma aposta. Ofereceu a todos os concorrentes uma soma avultada em dinheiro e outros prêmios. A aposta consistia em levar uma cruz até a um lugar marcado. Dentre muitos que se ofereceram, um tomou a dianteira e levava com muita facilidade e leveza a sua cruz. Havia se distanciado muito dos companheiros e eis que já cansado, para e corta um pedaço de sua cruz, trapaceando.
        Chegando perto ao local, a multidão em festa aplaudia o vencedor. Eis a decepção. Um abismo se apresenta entre a multidão que aplaude o atleta vencedor. Uma ordem é dada pelo organizador:
        --- Coloque sua cruz sobre o abismo. Foi feita sob medida...
        --- Eu cortei..." Decepção...”

 Entendendo o Texto:
01 – O homem que ofereceu a aposta, na verdade, pode ser interpretado como:
(  ) o trabalho                     
(X) a vida                             
(  ) o prazer                       
(  ) o problema 
(  ) o Amor.

02 – O texto encera com uma moral. Qual seria?
(a) As cruzes de nossa vida são feitas sob medida.
(b) Se você quer vencer, encontre um jeitinho.
(c) Não adianta muita luta. Você pode conseguir o que quer se for arteiro.
(d) Na vida, tudo tem uma saída, basta ser esperto.
(e) Tentar outra saída, é melhor que arriscar tudo.

03 – A soma avultada em dinheiro e outros prêmios no texto se referem a...
(a) vida eterna           
(b) salvação 
(c) liberdade     
(d) confiança                      
(e) paz

04 – A cruz citada no texto pode ser interpretada como as:
(a) dificuldades      
(b) amizades 
(c) penitências    
(d) espertezas                
(e) apostas

05 – Numa outra relação interpretativa, o outro lado do abismo pode representar o paraíso. O que representaria o abismo, lugar certo para aqueles que trapaceiam?
      O Inferno.




CRÔNICA: POLICIAIS PAULISTANOS - WALCYR CARRASCO - COM GABARITO


CRÔNICA: Policiais paulistanos
                Walcyr Carrasco

        Sempre fui fã de romances policiais. Conheço pessoas para quem a leitura só pode ser séria, para quebrar a cabeça. Penso o contrário. Um bom livro também ajuda a relaxar. Até agora fãs de mistérios como eu eram obrigados a deglutir penhascos ingleses ou correrias por Los Angeles e Nova York. Há algum tempo surgiu uma safra de romances policiais cujo cenário é São Paulo, com seus bairros e tipos humanos. O último é Morte nos Búzios, de Reginaldo Prandi. Não nego. Conheço o Reginaldo há uns... puxa, trinta anos! (É nessas horas que vejo como o tempo passa.) Para mim, sempre foi o tipo acabado do intelectual. Professor titular de sociologia da USP, passou anos estudando as religiões afro-brasileiras. Fez teses. Há uns meses, encontrei-me com ele em um evento literário.
        – Vou lançar um policial! – contou-me.
        Estranhei. Intelectuais em geral não confessam sequer que leem histórias de detetives. Quanto mais escrever! Assim que saiu, enviou para minha casa. Não nego, sou exigente. Adolescente, já era fã de Sherlock Holmes. Mas adorei Morte nos Búzios. Reginaldo misturou seus conhecimentos sobre as religiões afras com a imaginação. Os crimes acontecem a partir das previsões de uma mãe-de-santo da Freguesia do Ó. Aos poucos, o delegado Tiago Paixão começa a descobrir suspeitos entre os frequentadores do terreiro.

                                   Walcir Carrasco. Veja São Paulo, 20.09.2006.
Entendendo o texto:
01 – Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal.
(A) Há algum tempo surgiu vários romances policiais cujo cenário é São Paulo.
(B) Já fazem uns trinta anos que conheço o Reginaldo!
(C) É nessas horas que vejo com que rapidez passa os dias.
(D) Até agora, obrigavam-se fãs de mistérios a deglutir penhascos ingleses.
(E) Conheço pessoas para quem a leitura têm de ser séria.

02 – Quanto ao emprego de pronome, segundo a norma culta, a frase – ... encontrei-me com ele em um evento literário. – pode ser reescrita da seguinte forma:
(A) ...encontrei-no em um evento literário.
(B) ...encontrei ele em um evento literário.
(C) ...encontrei-o em um evento literário.
(D) ...encontrei-lhe em um evento literário.
(E) ...encontrei-lo em um evento literário.

03 – Assinale a alternativa em que o termo em destaque tem a mesma função sintática que a expressão destacada na frase: – Vou lançar UM POLICIAL!
(A) Penso o contrário.
(B) ... contou-me.
(C) Sempre fui fã de romances policiais.
(D) ... surgiu uma safra de romances policiais.
(E) Um bom livro também ajuda a relaxar.

04 – Articulando as duas orações do período – Não nego, sou exigente. – obtém-se, sem perda do significado:
(A) Não nego, mas sou exigente.
(B) Não nego que sou exigente.
(C) Não nego em que sou exigente.
(D) Não nego de que sou exigente.
(E) Não nego qual sou exigente.

05 – Analise os períodos.
I. É nessas horas que vejo como o tempo passa.
II. Assim que saiu, enviou para minha casa.
A oração destacada em I exerce função sintática de ________; a destacada em II expressa circunstância de _______. Os espaços devem ser preenchidos, respectivamente, com:
(A) sujeito ... consequência
(B) complemento nominal ... conformidade
(C) aposto ... causa
(D) predicativo ... condição
(E) objeto direto ... tempo.

06 – Analise as afirmações.
I – O substantivo fã tem o mesmo emprego que o substantivo vítima na forma masculina e na feminina.
II. Está correta, quanto à grafia, a frase: Um bom livro também ajuda a relaxar, mas se fosse um mal livro, isso não aconteceria.
III. O plural de mãe-de-santo é mães-de-santo. Está correto o que se afirma apenas em.
(A) I.        (B) II.       (C) III.       (D) I e II.       (E) II e III.

07 – Intelectuais em geral não confessam sequer que leem histórias de detetives. Quanto mais escrever!
        Assinale a alternativa em que a frase, reescrita numa linguagem formal, mantém os sentidos propostos no texto.
(A) Intelectuais em geral não confessam sequer que leem histórias de detetives, tanto que não lhes escrevem.
(B) Intelectuais em geral não confessam sequer que leem histórias de detetives, mas que não as escrevem.
(C) Intelectuais em geral não confessam sequer que leem histórias de detetives, embora que não lhes escrevem.
(D) Intelectuais em geral não confessam sequer que leem histórias de detetives, porque não as escrevem.
(E) Intelectuais em geral não confessam sequer que leem histórias de detetives, muito menos que as escrevem.

08 – “... passou anos estudando as religiões afro-brasileiras”. Os termos que fazem o plural da mesma forma que religião (religiões) são:
(A) capitão e mamão.
(B) cirurgião e negação.
(C) limão e pão.
(D) mão e pão.
(E) mamão e cidadão.

09 – Assinale a frase correta quanto ao uso do sinal indicativo da crase.
(A) Reginaldo associou seus conhecimentos sobre as religiões afras à imaginação.
(B) Tão logo o livro foi publicado, chegou à mim.
(C) Pouco à pouco, o delegado Tiago Paixão descobriu suspeitos entre os frequentadores do terreiro.
(D) Não acreditei que Reginaldo se dedicasse à um livro policial.
(E) À vida passa rápido, já conheço Reginaldo há uns trinta anos.

10 – Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.
(A) Não sabia que Reginaldo aspirava por uma carreira de escritor de policiais.
(B) Ansiava a ler logo o policial de Reginaldo.
(C) Pensei que Reginaldo preferisse mais temas acadêmicos do que histórias de detetive.
(D) Não residimos a lugares do exterior para que os policiais os tenham como ambiente.
(E) Assistia ao delegado Tiago Paixão o direito de investigar os frequentadores suspeitos do terreiro.

















terça-feira, 25 de setembro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): PÁTRIA QUE ME PARIU - GABRIEL O PENSADOR - COM QUESTÕES GABARITADAS

ATIVIDADES COM A Música: Pátria Que Me Pariu

                                          Gabriel O Pensador
(4x) Pátria que me pariu!
Quem foi a Pátria que me pariu!?

Uma prostituta, chamada Brasil se esqueceu de tomar a pílula,
e a barriga cresceu
Um bebê não estava nos planos dessa pobre meretriz de dezessete anos
Um aborto era uma fortuna e ela sem dinheiro
Teve que tentar fazer um aborto caseiro
Tomou remédio, tomou cachaça, tomou purgante
Mas a gravidez era cada vez mais flagrante
Aquele filho era pior que uma lombriga
E ela pediu prum mendigo esmurrar sua barriga
E a cada chute que levava o moleque revidava lá de dentro
Aprendeu a ser um feto violento
Um feto forte escapou da morte
Não se sabe se foi muito azar ou muita sorte
Mas nove meses depois foi encontrado, com fome e com frio,
Abandonado num terreno baldio.

(4x) Pátria que me pariu!
Quem foi a pátria que me pariu!?

A criança é a cara dos pais mas não tem pai nem mãe
Então qual é a cara da criança?
A cara do perdão ou da vingança?
Será a cara do desespero ou da esperança?
Num futuro melhor, um emprego, um lar
Sinal vermelho, não da tempo pra sonhar
Vendendo bala, chiclete...
"Num fecha o vidro que eu num sou pivete
Eu não vou virar ladrão se você me der um leite, um pão, um vídeo game e uma televisão, uma chuteira e uma camisa do mengão.
Pra eu jogar na seleção, que nem o Ronaldinho
Vou pra copa, vou pra Europa..."
Coitadinho!
Acorda moleque! Cê num tem futuro!
Seu time não tem nada a perder
E o jogo é duro! Você não tem defesa, então ataca!
Pra não sair de maca!
Chega de bancar o babaca!
Eu não aguento mais dar murro em ponta de faca
E tudo o que eu tenho é uma faca na mão
Agora eu quero o queijo. Cadê?
Tô cansado de apanhar. Tá na hora de bater!

(4x) Pátria que me pariu!
Quem foi a pátria que me pariu!?

Mostra tua cara, moleque! Devia tá na escola
Mas tá cheirando cola, fumando um beck
Vendendo brizola e crack
Nunca joga bola mais tá sempre no ataque
Pistola na mão, moleque sangue bom
É melhor correr porque lá vem o camburão
É matar ou morrer! São quatro contra um!
Eu me rendo! Bum! Clá! Clá! Bum! Bum! Bum!
Boi, boi, boi da cara preta pega essa criança com um tiro de escopeta
Calibre doze na cara do Brasil
Idade 14, estado civil mo...rto
Demorou, mas a pátria mãe gentil conseguiu realizar o aborto.

(4x) Pátria que me pariu
Quem foi a Pátria que me pariu?
                Composição: André Gomes / Gabriel o Pensador
Entendendo a canção:
01 – Relacione a canção com o que está acontecendo no país (situação atual).
      Ela é uma crítica a situação de abandono das crianças, aos problemas comuns que vivemos diariamente e atualmente como a prostituição infantil, a “violência” do aborto, o abandono infantil, a falta de oportunidade, as drogas, e outros.

02 – Já nos primeiros versos podemos perceber o quê com relação a saúde da mulher?
      O autor mostra à falta de políticas prevencionistas no Brasil, principalmente a gravidez indesejada por muitas adolescentes.

03 – Que personificação do Brasil o autor faz na canção?
      A letra traz uma meretriz pobre e menor de idade, que tem uma gravidez indesejada, opta pelo aborto, e ela se chama Brasil.