terça-feira, 1 de maio de 2018

FÁBULA: A FORMIGA E O GRÃO DE TRIGO - ESOPO - COM GABARITO


Fábula: A FORMIGA E O GRÃO DE TRIGO
                ESOPO


Texto retirado do Saresp / 2005.

        Durante a colheita, um grão de trigo caiu no solo. Ali ele esperou que a chuva o enterrasse.
        Então surgiu uma formiga que começou a arrastá-lo para o formigueiro.
        – Por favor, me deixe em paz! – protestou o grão de trigo.
        – Mas precisamos de você no formigueiro – disse a formiga – se não tivermos você para nos alimentar, vamos morrer de fome no inverno.
        – Mas eu sou uma semente viva – reclamou o trigo. – não fui feito para ser comido. Eu devo ser enterrado no solo para que uma nova planta possa crescer a partir de mim.
        – Talvez – disse a formiga –, mas isso é muito complicado para mim. E continuou a arrastar o trigo.
        – Ei, espere – disse o trigo. Tive uma ideia. Vamos fazer um acordo!
        – Um acordo? – perguntou a formiga.
        – Isso mesmo. Você me deixa no campo e, no ano que vem, eu lhe dou cem grãos.
        – Você está brincando – disse a formiga, descrente.
        – Não, eu lhe prometo cem grãos iguais a mim no próximo ano.
        – Cem grãos de trigo para desistir de apenas um? – disse a formiga, desconfiada. – Como você vai fazer isso?
        – Não me pergunte – respondeu o trigo –, é um mistério que não sei explicar. Confie em mim.
        – Eu confio em você – disse a formiga, que deixou o grão de trigo em seu lugar.
        E, no ano seguinte, quando a formiga voltou, o trigo tinha mantido sua promessa.

FÁBULAS do mundo todo: Esopo, Leonardo da Vinci,
Andersen, Tolstoi e muitos outros...
São Paulo: Melhoramentos,2004.
Entendendo a fábula:
01 – O grão de trigo caiu no solo esperando que:
    a) A formiga o levasse para o formigueiro.
    b) Outros grãos de trigo fossem procurá-lo.
    c) O vento o levasse para longe dali.
    d) A chuva o enterrasse.

02 – O desentendimento entre os personagens da história inicia quando:
a)   O grão de trigo cai no solo.
b)   O trigo diz que é uma semente viva.
c)   A formiga começa a arrastar a semente.
    d) A formiga aceita fazer um acordo com o trigo.

03 – Quando a formiga diz ao trigo “você está brincando”, ela:
a)   Acredita que o grão vai cumprir o acordo.
b)   Desconfia da promessa do grão.
c)   Está se divertindo com a situação.
d)   Está propondo ao trigo uma brincadeira.

04 – A formiga resolve deixar o grão em seu lugar porque:
a)   Ele lhe promete cem grãos de trigo.
b)   Já tem comida suficiente no formigueiro.
c)   Quer o grão como amigo.
    d) Sente pena dele.

05 – Quando o autor diz que "o trigo tinha mantido sua promessa", podemos entender que o trigo:
a)   Germinou e se tornou uma planta que gerou outros grãos de trigo.
b)   Ficou rico e comprou cem grãos para dar à formiga.
c)   Tinha permanecido o tempo todo em seu à espera da formiga.
 d) Roubou cem grãos de plantação vizinha.

06 – Esta história trata principalmente de um acordo baseado em:
a)   Trapaça e mentira.
b)   Confiança e fidelidade.
c)   Amizade e companheirismo.
d)   Desconfiança e engano.


07 – Quais são as personagens do texto?
     O grão de trigo e a formiga.

08 – Qual das personagens aparece em primeiro lugar?
      O grão de trigo.

09 – Releia os parágrafos 2 e 3:
a)   Quem apareceu na história?
A formiga.

b)   O que ela fez?
Começou a arrastar o grão de trigo.

c)   Para onde ela se dirigiu?
Dirigiu-se para o formigueiro.

 10 – Que explicação o grão de trigo deu a formiga para não leva-lo para o formigueiro?
      Que ela era uma semente viva, e que a função dela era germinar e produzir muitos grãos.

11 – O grão de trigo sugeriu alguma coisa à formiga. O que foi?
      Para deixa-la no campo e no outro ano ela daria cem grãos. 
    
 12 – O que a formiga achou da proposta do grão de trigo?
      Embora duvidasse, aceito a proposta.

13 – A formiga teve oportunidade de saber se o grão de trigo cumpriu sua promessa? Justifique.
      Sim. No ano seguinte, quando a formiga voltou, o trigo tinha mantido sua promessa.

    

CONTO: A PRIMEIRA SÓ - MARINA COLASANTI - COM GABARITO

CONTO: A Primeira Só
                Marina Colasanti

      Era linda, era filha, era única. Filha de rei. Mas de que adiantava ser princesa se não tinha com quem brincar?
      Sozinha, no palácio, chorava e chorava. Não queria saber de bonecas, não queria saber de brinquedos. Queria uma amiga para gostar.
      De noite o rei ouvia os soluços da filha. De que adiantava a coroa se a filha da gente chora à noite? Decidiu acabar com tanta tristeza. Chamou o vidraceiro, chamou o moldureiro. E em segredo mandou fazer o maior espelho do reino. E em silêncio mandou colocar o espelho ao pé da cama da filha que dormia.
      Quando a princesa acordou, já não estava sozinha. Uma menina linda e única olhava para ela, os cabelos ainda desfeitos do sono. Rápido saltaram as duas da cama. Rapidamente chegaram perto e ficaram se encontrando. Uma sorriu e deu bom dia. A outra deu bom dia sorrindo.
      - Engraçado – pensou uma -, a outra é canhota.
      E riram as duas.
      Riram muito depois. Felizes juntas, felizes iguais. A brincadeira de uma era a graça da outra. O salto de uma era o pulo da outra. E quando uma estava cansada, a outra dormia.
      O rei, encantado com tanta alegria, mandou fazer brinquedos novos, que entregou à filha numa cesta. Bichos, bonecas, casinhas e uma bola de ouro. A bola no fundo da cesta. Porém tão brilhante, que foi o primeiro presente que escolheram.
      Rolaram com ela no tapete, lançaram na cama atiraram para o alto. Mas quando a princesa resolveu jogá-la nas mãos da amiga, a bola estilhaçou jogo e amizade.
      Uma moldura vazia, cacos de espelho no chão.
      A tristeza pesou nos olhos da única filha do rei. Abaixou a cabeça para chorar. A lágrima inchou, já ia cair, quando a princesa viu o rosto que tanto amava. Não um só rosto de amiga, mas tantos rostos de tantas amigas. Não na lágrima, que logo caiu, mas nos cacos que cobriam o chão.
      - Engraçado, são canhotas – pensou.
      E riram.
      Riram por algum tempo depois. Era diferente brincar com tantas amigas. Agora podia escolher. Um dia escolheu uma e logo se cansou. No dia seguinte preferiu outra, e esqueceu-se dela logo em seguida. Depois outra e outra, até achar que todas eram poucas. Então pegou uma, jogou contra a parede e fez duas. Cansou das duas, pisou com o sapato e fez quatro. Não achou mais graça nas quatro, quebrou com o martelo e fez oito. Irritou-se com as oito, partiu com uma pedra e fez doze.
      Mas duas eram menores do que uma, quatro menores do que duas, oito menores do que quatro, doze menores do que oito.
      Menores, cada vez menores.
      Tão menores que não cabiam em si, pedaços de amigas com as quais não se podia brincar. Um olho, um sorriso, um pedaço de si. Depois, nem isso, pó brilhante de amigas espalhado pelo chão.
      Sozinha outra vez a filha do rei. Chorava?
      Nem sei. Não queria saber das bonecas, não queria saber dos brinquedos.
      Saiu do palácio e foi correr no jardim para cansar a tristeza.
      Correu, correu, e a tristeza continuava com ela. Correu pelo bosque, correu pelo prado. Parou à beira do lago.
      No reflexo da água a amiga esperava por ela.
      Mas a princesa não queria mais uma única amiga, queria tantas, queria todas, aquelas que tinha tido e as novas que encontraria. Soprou na água. A amiga encrespou-se, mas continuou sendo uma.
      Então a linda filha do rei atirou-se na água de braços abertos, estilhaçando o espelho em tantos cacos, tantas amigas que foram afundando com ela, sumindo nas pequenas ondas com que o lago arrumava sua superfície.

Entendendo o conto:

01 – Já no primeiro parágrafo, uma pergunta apresenta a personagem principal e o tema do conto.
a)   Qual a temática abordada nesse conto?
Uma princesa que não tinha amigos.

b)   Que relação há entre esse parágrafo e o título do conto?
Ela só queria uma amiga.

02 – Releia o primeiro parágrafo do texto.
a)   Na sua opinião, por que a autora considera uma contradição o fato de ser princesa e não ter amigas para brincar?
Porque geralmente uma princesa tem deveres e nunca sobram tempo de brincar.

b)   Com que finalidade a autora inicia o conto com uma pergunta?
Com a finalidade de perguntar de que adianta ter tudo e não ser feliz.

03 – Diante do sofrimento da filha, o pai mana fazer um grande espelho e o coloca em seu quarto.
a)   Por que, inicialmente, essa solução satisfez a princesa, deixando-a contente?
Porque ela achou tudo novo, “Ela tinha alguém que brincava com ela”.

b)   Por que, depois de algum tempo, essa solução não satisfez mais a princesa?
Porque o espelho quebrou, e ela viu que não era uma pessoa de verdade.

04 – A princesa vê sua imagem invertida refletida no espelho. Que recursos, no texto, ajudam o leitor a construir essa imagem de reflexo / inversão produzida no texto? Exemplifique com uma frase.
      “– Engraçado – pensou uma – a outra é canhota.”

05 – O conto é uma narrativa caracterizada pela concisão, ou seja, pelo reduzido número de personagens e ações e pela concentração do espaço e do tempo.
      Se esse conto fosse uma fotografia, como seria composta sua imagem, ou seja, quem e o que estariam na foto, em que cenário, fazendo o que?
      A princesa estaria no centro da imagem olhando seu reflexo no espelho partido, uma bola de ouro reluzente ao lado, além de ter de fundo um lago mostrando mais um reflexo da princesa e mais no fundo o rei, o vidraceiro e o moldureiro.

06 – Na sua opinião, qual o significado do último parágrafo do texto?
      Resposta pessoal do aluno.
      Possível resposta – A princesa acabou com a própria vida se jogando no lago, e acabou também com todas as suas amigas, que eram apenas seu próprio reflexo em um espelho.

07 – O título do texto: “A princesa só” nos leva a crer que leremos um texto sobre solidão. O conto, entretanto, trabalha outro aspecto, a vaidade, ao trazer um elemento típico para seu enredo: o espelho. Sabemos que todo conto tem intuito refletivo; portanto, qual a intenção da autora ao trabalhar esses dois sentimentos lado a lado? Justifique sua resposta.
      A autora quer simplesmente mostrar que quando nós voltamos muito a nós mesmos, quando somos caprichosos ou quando só nós importamos conosco, essa vaidade ou esse amor próprio doentio, fazem-nos fecharmos tanto em nós mesmos, que acabamos sós.

08 – Embora o texto conte a história de uma princesa que tem como amiga o seu reflexo, a história não nos soa intragável ou risível. Isto se deve a um recurso típico dos contos fantásticos, o qual mescla o real e o imaginário de modo coerente. Qual o nome dessa técnica e porque somos capazes de entender essa ligação entre o espelho e a amizade?
      Verossimilhança. Graças a ela, eu sou capaz de entender que ter vários reflexos no espelho, é como ter inúmeros amigos, pois, na vida, nossos amigos são – por muitas vezes – bastante parecidos conosco, feito espelhos.

09 – Extraia do conto um exemplo para cada figura de linguagem transcrita abaixo:
a)   Catacrese: “pé da cama.”
b)   Eufemismo: “Sumindo nas pequenas ondas.”
c)   Hipérbole: “Chorava, dias e noites, sem parar.”
d)   Prosopopeia: “O lago arrumava sua superfície” ou inúmeros verbos de ação envolvendo o reflexo.

10 – Todo pensamento humano costuma seguir uma determinada estrutura. O conto lido, obra do pensamento de Marina Colasanti, não é diferente. Assim sendo, identifique em poucas palavras, a ordem seguida por ele:
·        Introdução: A filha do rei se sente só e ele compra um espelho para a filha.

·        Complicação: A menina começa a brincar com o espelho como se fosse uma outra menina, até que o quebra sem querer e percebe que ao invés de uma amiga (um só espelho), agora ela tem inúmeras amigas (uma para cada reflexo de caco).

·        Clímax: A menina pisa nos cacos para ter mais e mais amigas, até que os cacos viram pó de vidro e nada mais refletem.

·        Desfecho: A menina vê seu reflexo na beira de um rio, e quer também desfazê-lo para que se torne vários... Mas não consegue, e finda morrendo afogada.

11 – Transcreva, a partir do texto, ao menos uma marca, explícita ou implícita, das características teóricas do conto. Lembre-se de só responder àquelas que realmente estão presentes no texto lido:
a)   Espaço Físico: palácio, bosque, jardim.
Espaço Social: quarto da menina, beira do rio.

b)   Tempo psicológico: ______ (não há marcas psicológicas de tempo).
Tempo cronológico: “De noite”, “Dias e noites”.

c)Características psicológicas da personagem principal: Mimada, prepotente, ambiciosa, gananciosa.
Características físicas da personagem principal: “Era linda”.


segunda-feira, 30 de abril de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): LINDO BALÃO AZUL - CARINHA DE ANJO - COM ATIVIDADES GRAMATICAIS GABARITADAS

Música(Atividades): Lindo Balão Azul

                                       Carinha de Anjo
Eu vivo sempre no mundo da Lua

Porque sou um cientista
O meu papo é futurista
É lunático

Eu vivo sempre no mundo da Lua

Tenho alma de artista
Sou um gênio
Sonhador e romântico

Eu vivo sempre no mundo da Lua

Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo
Ao infinito

Eu vivo sempre no mundo da Lua

Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente
Venha que será um barato

Pegar carona
Nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea
Estrada tão bonita

Brincar de esconde-esconde
Numa nebulosa
Voltar pra casa nosso lindo balão azul

Pegar carona
Nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea
Estrada tão bonita

Brincar de esconde-esconde
Numa nebulosa
Voltar pra casa o nosso lindo balão azul

Pegar carona
Nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea
Estrada tão bonita

Brincar de esconde-esconde
Numa nebulosa
Voltar pra casa o nosso lindo balão azul

Pegar carona
Nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea
Estrada tão bonita

Brincar de esconde-esconde
Numa nebulosa
Voltar pra casa o nosso lindo balão azul

Nosso lindo Balão Azul

Lindo

Nosso lindo balão azul

Lindo, balão
Balão azul

Nosso lindo balão azul

Lindo, balão
Balão azul

Nosso lindo balão azul
Oh, oh, oh
Nosso lindo balão azul

Lindo, balão
Balão azul

Nosso lindo balão azul.

Entendendo a canção:

01 – Separe as sílabas das palavras e classifique os encontros consonantais em ditongo ou hiato.
a.   Sou = sou - ditongo
b.   Gênio = gê-nio - ditongo
c.   Aventureiro = a-ven-tu-rei-ro - ditongo  
d.   Primeiro = pri-mei-ro - ditongo
e.   Cauda = cau-da - ditongo
f.     Láctea = lác-te-a – hiato
g.   Via = via - ditongo
h.   Tão = tão - ditongo
i.     Balão = ba-lão – ditongo.

02 – Grife os verbos na estrofe a seguir e indique se eles estão no presente, no passado ou no futuro.
        Eu vivo sempre no mundo da Lua
        Porque sou um cientista
        O meu papo é futurista
        É lunático.
      Todos estão no presente.

03 – “... Eu vivo sempre no mundo da Lua...” a palavra destacada no verso é:
a. (X) um pronome
b. ( ) um verbo
c. ( ) um adjetivo
d. ( ) um substantivo.

04 – Na estrofe a seguir grife quatro substantivos e circule os adjetivos.
        Tenho alma de artista /Sou um gênio
        Sonhador e romântico
        Eu vivo sempre no mundo da Lua
        Porque sou aventureiro
        Desde o meu primeiro passo
        Ao infinito

05 – Analise a estrofe a seguir e grife os verbos que estão no infinitivo:
        Porque sou inteligente
        Se você quer vir com a gente
        Venha que será um barato
        Pegar carona
        Nessa cauda de cometa
        Ver a Via Láctea
        Estrada tão bonita
        Brincar de esconde-esconde
        Numa nebulosa
        Voltar pra casa nosso lindo balão azul.

06 – Separe as sílabas das palavras a seguir e classifique-as em monossílaba, dissílaba, trissílaba ou polissílaba.
a. Venha = ve-nha - dissílaba
b. Barato = ba-ra-to - trissílaba
c. Bonita = bo-ni-ta - trissílaba
d. Esconde = es-con-de - trissílaba
e. Nebulosa = ne-bu-lo-sa - polissílaba
f. Nosso = nos-so - dissílaba
g. Lindo = lin-do - dissílaba
h. Estrada = es-tra-da - trissílaba
i. Casa = ca-as - dissílaba
j. Numa = nu-ma - dissílaba
k. Inteligente = in-te-li-gen-te - polissílaba
l. Que = que - monossílaba
m. Sou = sou - monossílaba

07 – Explique porque a personagem da música vive no mundo da lua?
      Porque ele é um cientista e estuda o universo.

08 – Quais são as qualidades da personagem da história da música?
      Ele é cientista, futurista, lunático, artista, gênio, romântico, aventureiro e inteligente.

09 – As palavras que você escreveu no exercício anterior são chamadas de:
a. (X) adjetivos.
b. ( ) substantivos.
c. ( ) pronomes
d. ( ) verbos

10 – Você conhece essa música? Você gosta desse estilo? Comente o que você entendeu com a leitura da música? Qual é a mensagem que ela transmite?
      Resposta pessoal. A música traz uma mensagem positiva e, convida as pessoas a viver a vida, brincar e se divertir.



CONTO: ZORRO - ADRIANA DE OLIVEIRA SILVA - COM GABARITO

Conto: Zorro

Dom Diego de la Vega levava uma vida tranquila na próspera fazenda de seu pai, Dom Alejandro de la Vega.
Seu empregado, Bernardo, testemunhou uma injustiça. Como era mudo, narrou o caso com grandes gestos.
Num segundo, Dom Diego se transformou em Zorro, o justiceiro mascarado. E partiu a galope, cortando a noite com seu cavalo negro.
Na cidade, Zorro desafiou o cruel sargento Garcia a um duelo. Ágil como um acrobata, Zorro saltou com sua espada e perseguiu o sargento. Mas os soldados do sargento chegaram, e Zorro precisou fugir. Então, deixou sua marca sobre o peito do malvado: um “Z” de Zorro.
O governador da província colocou a cabeça de Zorro a prêmio. Mas, ele era o defensor dos fracos e oprimidos, e ninguém quis denunciá-lo.
E Zorro continuou seus combates em segredo.

Minha 1ª Biblioteca Larousse Heróis. Tradução: Adriana de Oliveira Silva. São Paulo: Larousse do Brasil, 2007, p. 52 - 53.
Entendendo o conto:
01 – Identifique o conflito em torno do qual se desenvolveu o conto:
      O empregado de Zorro, Bernardo, presenciou uma injustiça.

02 Marque a alternativa em que se percebe o clímax do conto:
a) “Num segundo, Dom Diego se transformou em Zorro, o justiceiro mascarado.”.
b) “Na cidade, Zorro desafiou o cruel sargento Garcia a um duelo.”.
c) “Mas os soldados do sargento chegaram, e Zorro precisou fugir.”.
d) “O governador da província colocou a cabeça de Zorro a prêmio.”.

03 Assinale a passagem em que se nota a utilização da comparação:
a) “[...] Dom Diego se transformou em Zorro, o justiceiro mascarado.”.
b) “E partiu a galope, cortando a noite com seu cavalo negro.”.
c) “Ágil como um acrobata, Zorro saltou com sua espada e perseguiu o sargento.”.
d) “Mas, ele era o defensor dos fracos e oprimidos, e ninguém quis denunciá-lo.”.

04 Em: “[...] e ninguém quis denunciá-lo.”, a forma pronominal destacada substitui:
a) Bernardo
b) Zorro
c) sargento Garcia
d) governador da província.

05 Há o predomínio no gênero “conto” de sequências:
a) narrativas
b) descritivas
c) expositivas
d) argumentativas  

06 –Como era mudo, narrou o caso com grandes gestos.”.
a) adversidade
b) causa
c) justificativa
d) consequência

07 Mas os soldados do sargento chegaram, e Zorro precisou fugir.”.
a) adição
b) conclusão
c) prioridade
d) adversidade

08 “Zorro saltou com sua espada e perseguiu o sargento.”.
a) conformidade
b) continuidade
c) finalidade
d) explicação.

09 “O governador da província colocou a cabeça de Zorro a prêmio.”. Justifique a ausência do acento indicador de crase diante da palavra “prêmio”:
      Não se utiliza o acento indicativo de crase diante de palavra masculina.