segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): NA SUA ESTANTE - PITTY - COM GABARITO

Música(Atividades): Na Sua Estante

                                        Pitty

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar

Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Você acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Estou aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

Entendendo a música:

01 – Retire do texto um verso que traz um exemplo de antítese. Explique.
      “Você tá sempre indo e vindo, tudo bem.” É uma figura de linguagem que consiste na aproximação de palavras ou expressões de sentido oposto.

02 – Destaque da canção: O emissor, o receptor e a mensagem:
      O emissor: A menina (o eu poético).
      O receptor: O namorado.
      A mensagem: Deixa lá guardada “na estante” pra quando “ele” precisar, tela por perto.

03 – Retire do texto dois exemplos típicos de linguagem coloquial, depois transcreva-os na linguagem formal:
      “Você sempre indo e vindo, tudo bem”.
       Você está sempre indo e vindo, tudo bem.
      “Perdido num mundo que não dá pra entrar.”
      Perdido num mundo que não dá para entrar.

04 – Na 1ª estrofe, há uma demonstração de amor do eu-lírico (uma menina)? Explique.
      Sim. Primeiro porque a menina vê os erros de seu amado, e os ameniza por mais graves que sejam, segundo porque no último verso da estrofe ela expressa, embora não explicitamente, que gostaria de ter acesso ao mundo de seu amado, possivelmente para entende-lo. Isso leva o leitor / ouvinte a perceber o afeto do eu lírico por seu amado.

05 – Na 2ª estrofe, a menina admite uma desilusão amorosa.
a)   Ela parece superar rápido esse momento? Por quê?
Ela não parece superar rápido o momento pela forma como se expressa dá a entender que ela não quer perder a pessoa, ao dizer “antes que isso vire uma tragédia” o eu lírico refere-se ao fim de seu relacionamento e dizendo que será uma tragédia.

      b) Por que ela sofre com as palavras de seu namorado em:
      “Você acha que eu sou louca / Mas tudo vai se encaixar”?
      Porque seu namorado não vê o valor que ela tem. Ela tenta mostrar a esse alguém o que ele está fazendo, como está se distanciando, mas “ele” não percebe.

06 – Na 3ª estrofe, como a menina resolve mostrar para ele que ela tem o seu valor?
      Dizendo que não adianta ele procurar substituí-la por outra pessoa, pois ela é única e ele a havia perdido.

07 – Na 4ª estrofe, ela se mostra mais determinada em que postura passar a ter. Explique.
      A menina diz que mesmo que as coisas deem errado ela permanecerá com a mesma postura: manter distância dele.

08 – Explique o sentido de cada um dos versos abaixo:
a)   “Dessa vez eu já vesti minha armadura”.
Não iria me machucar.

b)   “Mas eu não ficaria bem na sua estante”.
Eu não ficaria bem exposta para você.

c)   “Só por hoje não vou tomar minha dose de você”
Hoje vou te evitar.

d)   “Cansei de chorar feridas que não se fecham”.
Cansei de sofrer por algo que não irá mudar.

e)   “E essa abstinência uma hora vai passar...”.Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Deixarei de sentir sua falta.

09 – Explique os versos: “Estou aproveitando cada segundo / antes que isso vire uma tragédia.”
      O eu lírico refere-se ao fim do relacionamento e dizendo que será uma tragédia.

10 – No verso: “Só por hoje não vou tomar minha dose de você.” Encontre duas formas diferentes de dizer o mesmo, utilizando o sentido denotativo e conotativo.
      Denotativo: “Só por hoje não vou pensar em você!”
      Conotativo: “Só por hoje não vou por você na mina cabeça.”

11 – Você concorda que só é pecado quando os nossos erros fazem outros pessoas sangrar?
      Resposta pessoal do aluno.


MÚSICA(ATIVIDADES): ESTADO VIOLÊNCIA - TITÃS - COM GABARITO

Música(Atividades): Estado Violência

                                                      Titãs
Sinto no meu corpo
A dor que angustia
A lei ao meu redor
A lei que eu não queria
Estado Violência
Estado Hipocrisia
A lei não é minha
A lei que eu não queria
Meu corpo não é meu
Meu coração é teu
Atrás de portas frias
O homem está só

Homem em silêncio
Homem na prisão
Homem no escuro
Futuro da nação
Homem em silêncio
Homem na prisão
Homem no escuro
Futuro da nação

Estado Violência
Deixem-me querer
Estado Violência
Deixem-me pensar
Estado Violência
Deixem-me sentir
Estado Violência
Deixem-me em paz

Estado Violência
Deixem-me querer
Estado Violência
Deixem-me pensar
Estado Violência
Deixem-me sentir
Estado Violência
Deixem-me em paz

Estado Violência
Deixem-me querer
Estado Violência
Deixem-me pensar
Estado Violência
Deixem-me sentir
Estado Violência
Deixem-me em paz.

Entendendo a música:
01 – Quais instrumentos você consegue identificar na introdução da música?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Qual a posição do autor da música em relação ao Estado e seu poder sobre a sociedade? Explique.
      Apresenta um indivíduo para quem o Estado, autoritário e violento, é indiferente a sua vontade.

03 – Relacione a Ditadura Militar aos seguintes versos:
      “Homem em silêncio
       Homem na prisão
       Homem no escuro
       Futuro da Nação.”
Este texto ajuda a responder.
      “Prisões políticas”, lembranças de 68 que não podem ser esquecidas.

04 – Segundo a música dos Titãs, o que significa “Estado de Violência” na real história de nossa sociedade?
      Significa que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário é que controla o povo através da alienação, e das leis que gera violência, e só o pobre é que vai em cana.

05 – Qual o contexto histórico da música?
      Esse é um período pós ditadura, porém onde a censura ainda era vigente principalmente na mídia, a juventude mas do que nunca gritava pela revolução, com irreverência e protesto, contra o governo e o próprio sistema como você pode perceber pela letra que relata um grito de liberdade, contra a repressão, a violência e a censura por parte do governo, que ainda na recente pós ditadura gerava uma tensão enorme, em seus efeitos.

06 – De acordo com o compositor da música que dor é essa que ele sente no próprio corpo e o angustia?
      A dor pela falta de liberdade e de expressão.

07 – O que o você entendeu por “Estado Hipocrisia”?
      É um estado de fingimento, falsidade; fingir sentimentos, crenças, virtude, que na realidade não possui.

08 – Para você qual é a violência do Estado? Justifique.
      É o próprio estado. Ele é, antes de tudo, uma força que sai da sociedade e se volta contra ela com um poder estranho que a subjuga, um poder que é obrigado a se revestir de aparatos armados, de prisões, e de ordenamento jurídico que legitime a opressão de uma classe sobre a outra.

09 – Por que o compositor diz que a lei não é dele e nem mesmo ele a quer?
      Porque a lei foi feita e executada pelo estado, contra a população. Ele não quer, por ser uma lei dura da época da ditadura.

10 – O Estado como conhecemos hoje é fruto de um processo histórico que se desenvolve juntamente à sociedade capitalista. De acordo com o que estudamos até agora, o que é o Estado?
      É uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de uma área territorial delimitada. Sendo formado pelo Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário. Numa nação, o Estado desempenha funções políticas, sociais e econômicas.


REPORTAGEM: AMAZÔNIA; LAR, DOCE LAR - EDUARDO GÓES NEVES - COM GABARITO

REPORTAGEM: Amazônia; lar, doce lar
                             Eduardo Góes Neves

        Se alguém diz “Amazônia”, quase sempre nos pegamos imaginando uma grande floresta. Mas quem é que mora lá? Hoje, muitas pessoas vivem na região amazônica – cidades como Belém e Manaus têm mais de um milhão de habitantes! – e, no passado, a Amazônia foi o lar de diferentes populações. Vamos fazer uma viagem no tempo e saber mais sobre antigos moradores da maior floresta tropical do mundo?
        Os povos que habitaram a Região Amazônica há milhares de anos não produziram textos nos quais descreviam o modo como viviam. Para saber quem eles eram e como viviam, os arqueólogos – cientistas que estudam os costumes e as culturas de populações antigas – buscam informações no estudo daquilo que esses povos produziam no passado e que resistiu à longa ação do tempo e de elementos da natureza, como o sol, a chuva e o vento.
        Os mais variados materiais podem ser úteis para o trabalho dos arqueólogos. Vasos de cerâmica, tanto inteiros como quebrados em pedaços, por exemplo, podem trazer informações importantes. O mesmo acontece com objetos feitos de pedra lascada ou polida. Para esses especialistas, interessam também dados sobre a forma de enterrar os mortos, amostras de solo ou de carvão, além de pinturas ou gravuras feitas sobre rochas.
        Tudo isso é exemplo do que pode ser encontrado nos chamados sítios arqueológicos, recuperados por meio de escavações e levados ao laboratórios. Lá, esses materiais são processados, catalogados e analisados. A partir deles, os arqueólogos formulam muitas perguntas, tentam responde-las e elaboram hipóteses sobre a forma como viviam os povos que habitavam a Amazônia no passado.
        Nos últimos anos, por exemplo, os cientistas que trabalham na Amazônia têm tentado responder a uma pergunta aparentemente simples: Qual era o tamanho da população amazônica na época em que o Brasil foi descoberto, ou melhor, colonizado pelos europeus? Essa questão, que ainda deve demorar um bom tempo para ser respondida, traz consigo muitas outras dúvidas. Por exemplo: Será que os antigos habitantes da Amazônia moravam em aldeias fixas em determinadas regiões ou em pequenos acampamentos que mudavam de lugar sempre? Como essas pessoas conseguiam seus alimentos? Elas caçavam, pescavam e coletavam frutos ou cultivam pequenas roças? Qual impacto elas causavam à natureza? Será que, como ocorre hoje, os antigos povos que habitavam a Amazônia realizam queimadas ou desmatavam a floresta? [...]

        Há milhares de anos

        Atualmente, sabe-se que a Amazônia é habitada há pelo menos 11 mil anos, sendo que ainda existe a possibilidade de que antes disso já houvesse povos na região. Os primeiros habitantes da Floresta Amazônia viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes, sendo que algumas das plantas que costumavam comer ainda hoje são populares na Amazônia, como o Buriti, a bacaba, a pupunha e, posteriormente, o açaí. Por lidarem constantemente com os vegetais, acredita-se que, eventualmente, esses povos antigos passaram a cultivar algumas espécies, como a mandioca.
        É importante dizer, porém, que os arqueólogos conhecem mais sobre o início da presença humana na Amazônia – que ocorreu entre onze mil e sete mil anos atrás – do que sobre o período mais recente – que vai de sete mil a três mil anos atrás. O que se sabe, porém, é que, a partir de três mil anos atrás, há evidência de que o tamanho das populações que viviam na Amazônia cresceu. Isso é comprovado pelo aumento da quantidade e das dimensões dos sítios arqueológicos da região, sendo que há ainda outras marcas desse crescimento.
        No estado do Pará – na Ilha de Marajó e na cidade de Santarém –, bem como no Amazonas – na cidade de Manaus –, foram encontradas cerâmicas elaboradas, que apresentam ricos desenhos, com idade a partir de 2.900 anos. Por serem tão detalhadas, elas indicam que provavelmente havia um grupo especializado na sua confecção, sugerindo a existência de uma divisão de trabalho na sociedade em questão, o que normalmente somente acontece dentro de grandes populações.
        Já outro indicativo de crescimento populacional na Amazônia há cerca de dois mil anos é encontrado na parte leste da Ilha de Marajó. Nessa época, começaram a ser construídos ali grandes aterros artificiais, na forma de colinas, que serviam de moradia, de cemitério e, também, ajudavam a população local a pescar.
        Encontrados em uma região coberta por campos que passavam metade do ano inundados pela água da chuva, os aterros, por sua localização, acabavam servindo para formar áreas em que a água ficava retida durante a seca. Nelas, havia peixes que eram consumidos pelas populações, que também produziam cerâmica com pintura em branco, preto e vermelho, já encontradas em escavações.
        Por fim, outro indício do grande crescimento dos povos que viviam na Amazônia há cerca de três mil anos é a existência das chamadas terras pretas de índio, férteis solos escuros formados no passado por meio da ação humana, não se sabe se intencionalmente ou não. Para que elas surgissem, era preciso que populações passassem muito tempo em um mesmo local, às vezes, até alguns séculos.
        Os sítios arqueológicos com terra preta de índio têm tamanhos variados, sendo que alguns são considerados bem extensos – com dezenas de hectares –, o que indica que as populações que ali viveram espalhavam-se por grandes pedaços de terra. Curiosamente, hoje esses locais são procurados pelos agricultores porque permitem o cultivo contínuo sem a perda de sua fertilidade. Logo, entender como eles foram formados pode contribuir para que se desenvolvam técnicas adequadas para o uso atual dos solos da Amazônia. Afinal, um dos maiores desafios que o Brasil enfrenta é o de se encontrar formas de explorar os recursos naturais da Amazônia sem destruí-los. E o que a arqueologia da região tem mostrado é que, do passado, pode vir uma dica de como nós, atualmente, poderíamos empregar o solo amazônico, evitando os desmatamentos feitos para substituir a floresta por plantações.
             Neves, Eduardo Góes. Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo.
                 
  Ciência Hoje das Crianças. Ano 21, n° 187, jan. fev. 2008. p. 2-5.

Interpretação do texto:

01 – Qual a função do título em uma reportagem?
      Em letras chamativas, ele tem o objetivo de chamar a atenção do leitor.

02 – Roda reportagem destina-se a um público-alvo, ou seja, o público que mais se interessa por aquele tema. Diante disso, responda.
a)   Essa reportagem foi publicada numa revista especializada em assuntos científicos. Analisando o título da revista e a linguagem utilizada, você considera que o texto foi escrito para qual público-alvo?
Resposta pessoal do aluno.

b)   Como você chegou a essa conclusão? Justifique a sua resposta, citando um trecho da reportagem.
Resposta pessoal do aluno.

03 – A publicação dessa reportagem é de 2008. Você considera as informações ali presentes importantes até hoje? Por quê?
      Sim. Porque ela nos informa tudo sobre as propriedades existente na terra, sem que seja feito o desmatamento descontrolado.

04 – Em termos de estrutura, a reportagem assemelha-se muito ao gênero notícia, que você já estudou. Assim, é muito comum você encontrar em uma reportagem a seguinte estrutura: o título e / ou manchete, o lide, o corpo da reportagem e imagens. Retome, com o auxílio do seu professor, os conceitos relacionados à estrutura da notícia e, de acordo com a reportagem que você leu, indique.
a)   Título da reportagem:
Amazônia: Lar, doce lar.

b)   Quantos parágrafos tem o corpo da reportagem:
12 parágrafos.

c)   Qual o nome do autor? Onde ele trabalha? Por que é importante saber quem é o autor de uma reportagem?
Eduardo Góes Neves. No Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo. É através do conhecimento do autor da reportagem é que podemos dar a credibilidade ou não.

05 – Sublinhe, na reportagem, o lide do texto.
      O 1° parágrafo.   
  
06 – Toda reportagem parte de fatos relevantes para a sociedade. Por ser um texto mais extenso, a reportagem pode ser dividida em partes pelo autor. Releia a reportagem e escreva, em seu caderno, quais foram os fatos reais abordados na primeira parte do texto.
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Sobre a segunda parte da reportagem que você leu, assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas:
(F) De acordo com pesquisas, a Amazônia é habitada há mais de 11 milhões de anos, mas há indícios de que outros povos já habitavam a região antes disso.
(V) Os povos antigos que habitavam a Amazônia alimentavam-se basicamente de caça, pesca, frutos e raízes retirados do solo; por isso, acredita-se possível que cultivassem a mandioca.
(F) Segundo os dados, a população da Amazônia diminuiu no período entre 7 mil e 3 mil anos atrás e ainda não há explicações científicas para justificar essa diminuição demográfica.
(F) Com base em estudos, acredita-se que não havia divisão de trabalho nos antigos povos que habitavam a Amazônia, pois viviam em tribos nas quais todos faziam de tudo um pouco.
(V) Os povos antigos construíam aterros artificiais, na forma de colinas, que serviam de moradia, de cemitério e, também, ajudavam a população local a pescar.
(V) A presença de terra preta do índio é um grande indício do crescimento da população na região Amazônica há cerca de 3 mil anos, pois para que ela surgisse era necessário que os habitantes passassem muito tempo em um mesmo local.
(V) Segundo o autor, conhecer o passado das terras amazônicas e o modo como foram utilizadas pelos povos antigos pode ajudar a desenvolver técnicas de cultivo na região sem destruir os recursos naturais da Amazônia.

08 – Aponte as principais características do gênero textual da reportagem.
      Como principais características da reportagem podemos citar: a presença de títulos e a escolha de temas atuais mediados por um texto de cunho jornalístico, cuja linguagem e clara e simples.

09 – Quais os suportes em que as reportagens aparecem geralmente?
      Os principais suportes onde se observa a maior ocorrência de reportagem são os meios de comunicação (jornais, revistas, televisão, rádio, internet, etc.).

10 – Qual a principal diferença entre os gêneros textuais: reportagem e notícia?
      Embora sejam dois textos jornalísticos, a principal diferença entre esses tipos de produções textuais está no teor opiniativo. Outro ponto importante a ressaltar é que a reportagem é um texto maior e mais complexo que a notícia.

11 – De acordo com o que se viu no texto, faça uma reportagem com tema atual e de sua escolha.
      Resposta pessoal do aluno.
     


FÁBULA: MUDANÇAS IMUTÁVEIS - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO


Fábula: Mudanças Imutáveis 
            À maneira dos... chineses

        “Se você não consegue fugir, você é muito corajoso.”

        Olin-Pin, abastado negociante de óleos e arroz, vivia numa imponente mansão Kin-Tipê. Sua posição social e sua mansão só não eram perfeitas porque, à direita e à esquerda da propriedade, havia dois ferreiros que ferravam ininterruptamente, tinindo e retinindo malhos, bigornas e ferraduras. Olin-Pin, muitas vezes sem dormir, dado o tim-pin-tin, pan-tan-pan a noite inteira, resolveu chamar os dois ferreiros e ofereceu a eles 1.000 ienes de compensação, para que ambos se mudassem com suas ferrarias. Os dois ferreiros acharam tentadora a proposta (um iene, na época, valia mil dólares) e prometeram pensar no assunto com todo empenho. E pensaram. E com tanto empenho que, apenas dois dias depois, prevenidamente acompanhados de advogado, compareceram juntos diante de Olin-Pin. E assinaram contrato, cada um prometendo se mudar para outro lugar dentro de 24 horas. Olin-Pin pagou imediatamente os 1.000 ienes prometidos a cada um e foi dormir feliz, envolvido em lençóis de seda e adorável silêncio. Mas no dia seguinte acordou sobressaltado, os ouvidos estourando com o mesmo barulho de sempre. E quando ia reclamar indignadamente pela quebra do contrato, verificou que não tinha o que reclamar. Os dois ferreiros tinham cumprido fielmente o que haviam prometido. Ambos tinham se mudado. O ferreiro da direita tinha se mudado pra esquerda, e o da esquerda tinha se mudado pra direita.

        Moral: Cuidado quando a esquerda e a direita estão de acordo.

            Fernandes, Millôr. 100 fábulas fabulosas. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. p. 9-10.

Interpretação do texto:
01 – Abaixo do título, há a seguinte frase: “Se você não consegue fugir, você é muito corajoso.” Como você interpreta essa frase e quem, nesse texto, pode ser considerado o corajoso?
      É a pessoa que enfrenta todas as dificuldades da vida. Os ferreiros.

02 – Qual era o único motivo para que a mansão e a posição social de Olin-Pin não fossem perfeitas? Qual foi o elemento de ligação utilizado para estabelecer essa explicação?
      Era o barulho produzidos pelos ferreiros. Ele não conseguia dormir, por causa do tim-pin-tin, pan-tan-pan a noite inteira.

03 – Olin-Pin ofereceu dinheiro aos ferreiros com que finalidade? Que elemento de ligação marca a finalidade do ato de Olin-Pin?
      Para que eles parassem de fazer barulho. A assinatura do contrato e o pagamento do valor combinado.

04 – A proposta de Olin-Pin para os ferreiros estabelece uma condição para que eles ganhem o dinheiro. Qual e a condição?
      Que eles mudassem as ferrarias de lugar.

05 -  A proposta de Olin-Pin aos ferreiros desencadeou uma série de ações dos ferreiros. Qual é a sequência e que termo foi utilizado para acrescentar cada ação à sua anterior?
      - Os dois ferreiros acharam tentadora a proposta.
      - Prometeram pensar no assunto com todo empenho.
      - Após pensarem, compareceram diante de Olin-Pin.
      - Assinaram o contrato.
      - Mudança dos ferreiros.

06 – Perceba que muitas frases nesse texto se iniciam com o termo “e”. Qual é o efeito desse uso no início da frase?
      O efeito é mostrar a decisão tomada por eles.

07 – Releia o seguinte trecho do texto e faça o que se pede.
        “Olin-Pin pagou imediatamente os 1.000 ienes prometidos a cada um e foi dormir feliz, envolvido em lençóis de seda e adorável silêncio.
        Mas no dia seguinte acordou sobressaltado, os ouvidos estourando com o mesmo barulho de sempre.”
A conjunção “mas” estabelece uma relação de oposição entre ideias. Quais são as ideias contrárias, ligadas por essa conjunção nesse trecho?
      As ideias são que Olin-Pin os pagou para que eles se mudassem, pois eram ferreiros e faziam muito barulho, e assim fizeram “mudaram” o vizinho da direita foi para esquerda e o da esquerda foi para a direita.

08 – Qual é a moral da história?
      Cuidado quando a esquerda e a direita estão de acordo.

09 – De acordo com o texto, como foi feita a mudança dos ferreiros?
      Eles trocaram de lado, o da esquerda passou para a direita e vice-versa.

10 – O que você entendeu por mudanças imutáveis?
      Resposta pessoal do aluno.

11 – Como você interpreta a frase: “A maneira dos... Chineses.”
      Resposta pessoal do aluno.

12 – Qual era o valor oferecido pelo Olin-Pin? E quanto dava esse valor em dólares?

      Ofereceu 1.000 ienes. Na época valia mil dólares.

TEXTO: "PÉ DE CHOCOLATE" - PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

TEXTO: “Pé de chocolate”

        Já pensou que legal se chocolate nascesse em árvore? E é quase isso que acontece. O doce não nasce, mas só existe por causa do cacau, uma fruta que gosta de lugares quentes e úmidos e é típica das Américas Central e do Sul.
        O cacaueiro tem uns 5 metros de altura e costuma viver até 100 anos. Essa árvore é muito cultivada na Bahia e na Amazônia. Geralmente é plantada no meio de outras árvores, pois não gosta de Sol forte nem vento.
        O curioso é que o chocolate é feito com as sementes do cacau. A polpa, que é doce, pode ser usada em sucos, geleias e sorvetes.
        Quem teve a ideia de fazer chocolate foram os astecas, um povo que habitava a América Central antes da chegada de Colombo. Eles faziam uma bebida com as sementes do cacau, que chamavam de chocoalt e que levava pimenta.
        Quando chegou à Europa, a receita ganhou açúcar e ficou mais parecida com a delícia que conhecemos hoje.

                                                       (Fonte: Revista Recreio, p.107 – 28/03/2002)

Interpretação do texto:
01 – O assunto tratado no texto, diz respeito a:
(A) Porque as pessoas comem chocolate.
(B) De onde vem o chocolate.
(C) Onde vende-se chocolate.
(D) Porque o chocolate é gostoso.

02 – As palavras cacaueiro, Bahia, chocolate e ideia são substantivos e podem ser classificados, respectivamente em:
(A) derivado, próprio, simples e abstrato
(B) derivado, próprio, composto e concreto
(C) primitivo, próprio, simples e abstrato
(D) primitivo, comum, composto e concreto.

03 – Qual o tipo de clima propício para o cultivo do cacaueiro? E em que região é cultivada?
      O clima típico é quente e úmidos. É produzida na região das Américas Central e do Sul.

04 – No Brasil, quais os Estados produtores do cacaueiro?
      É cultivada no estado da Bahia e na Amazônia.

05 – De acordo com o texto, qual é o tempo de vida do cacaueiro? E a que altura ele chega?
      Pode chegar a 100 anos de vida. E atingi 5 metros de altura.

06 – Do cacaueiro, para que serve a polpa? e as sementes?
      Da polpa, que é doce, é usada para sucos, geleias e sorvetes.
      Das sementes, é utilizada para a fabricação do chocolate.

07 – Quem inventou o chocolate?
      Os Astecas, que tiveram a ideia de fabricar o chocolate, sendo que eles faziam uma bebida da semente e que levava pimenta.

08 – A partir de quando, o chocolate ficou mais parecido com a delícia que conhecemos hoje?
      Quando chegou a Europa, a receita ganhou o açúcar.

09 – Por quê, o autor colocou o título de “Pé de Chocolate”?
      Porque a fruta que produz o chocolate, nasce de uma árvore. O cacaueiro.

10 – Por que o cacaueiro, é plantado no meio de outras árvores?

      Porque ela não gosta de sol forte e nem de muito vento.

domingo, 10 de dezembro de 2017

EXERCÍCIOS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL COM GABARITO


 Exercícios de Colocação Pronominal com Gabarito

Em alguns casos, os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos, vos) podem aparecer antes do verbo (próclise), depois do verbo (ênclise) ou no meio do verbo (mesóclise). Já estudamos aqui no blogue sobre a colocação pronominal - assunto bastante explorado em concursos - hoje disponibilizo 30 exercícios com Gabarito sobre colocação pronominal, a fim de que solidifiquem a teoria.


30 Exercícios de Colocação Pronominal com Gabarito

Para as perguntas de 01 a 28 você deverá assinalar com “C o que estiver correto e com “I os incorretos:

01) (
C) O presente é a bigorna onde se forja o futuro. (Próclise)
02) (C) Nossa vocação molda-se às necessidades. (Ênclise)
03) (C) Se não fosse a chuva, acompanhar-te-ia. (Mesóclise)
04) (C) Macacos me mordam!
05) (C) Caro amigo, muito lhe agradeço o favor...
06) (I) Ninguém socorreu-nos naqueles momentos difíceis.
07) (C) As informações que se obtiveram, chocavam-se entre si.
08) (C) Quem te falou a respeito do caso?
09) (I) Não foi trabalhar porque machucara- se na véspera.
10) (C) Não só me trouxe o livro, mas também me deu presente.
11) (C) Ele chegou e perguntou-me pelo filho.
12) (C) Em se tratando de esporte, prefere futebol.
13) (C) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons.
14) (C) O torneio iniciar-se-á no próximo Domingo.
15) (I) Amanhã dizer-te-ei todas as novidades.
16) (C) Os alunos nos surpreendem com suas tiradas espirituosas.
17) (C) Os amigos chegaram e me esperam lá fora.
18) (I) O torneio iniciará-se no próximo domingo.
19) (I) oferecida-lhes as explicações, saíram felizes.
20) (I) Convido-te a fazeres-lhes, essa gentileza.
21) (C) Para não falar- lhe, resolveu sair cedo.
22) (C) É possível que o leitor nós não creia.
23) (C) A turma quer-lhe, fazer uma surpresa.
24) (I) A turma havia convidado-o para sair.
25) (C) Ninguém podia ajudar-nos naquela hora.
26) (I) Algumas haviam-nos contado a verdade.
27) (I) Todos se estão entendendo bem.
28) (I) As meninas não tinham nos convidado para sair.

29) Assinale a frase com erro de colocação pronominal:
a) Tudo se acaba com a morte, menos a saudade.
b) Com muito prazer, se soubesse, explicaria-lhe tudo.
c) João tem-se interessado por suas novas atividades.
d) Ele estava preparando-se para o vestibular de Direito.

30) Assinale a frase com erro de colocação pronominal:
a) Tudo me era completamente indiferente.
b) Ela não me deixou concluir a frase.
c) Este casamento não deve realizar-se.
d) Ninguém havia lembrado-me de fazer as reservas.