quinta-feira, 10 de agosto de 2017

ARTIGO DE OPINIÃO: O PENSAMENTO ECOLÓGICO - COM GABARITO


O PENSAMENTO ECOLÓGICO:

   Da ecologia natural ao ecologismo.

      Para entender o desenvolvimento do pensamento ecológico e a maneira como ele chegou ao seu atual nível de abrangência, é necessário partir da constatação de que o campo da Ecologia não é um bloco homogêneo e compacto de pensamento. Não é homogêneo porque nele vamos encontrar os mais variados pontos de vista e posições políticas, e não é compacto por que em seu interior existem diferentes áreas de pensamento, dotadas de certa autonomia e voltadas para objetos e preocupações específicos. Podemos dizer que, grosso modo, existem no quadro do atual pensamento ecológico pelo menos quatro grandes áreas, que poderíamos denominar Ecologia Natural, Ecologia Social, Conservacionismo e Ecologismo. As duas primeiras de caráter mais teórico-científico e as duas últimas voltadas para objetivos mais práticos de atuação social. Essas áreas, cuja existência distinta nem sempre é percebida com suficiente clareza, foram surgindo de maneira informal à medida que a reflexão ecológica se desenvolvia historicamente, expandindo seu campo de alcance.
        A Ecologia Natural, que foi a primeira a surgir, é a área do pensamento ecológico que se dedica a estudar o funcionamento dos sistemas naturais (florestas, oceanos, etc.), procurando entender as leis que regem a dinâmica de vida da natureza. Para estudar essa dinâmica, a Ecologia Natural, apesar de estar ligada principalmente ao campo da Biologia, se vale de elementos de várias ciências como a Química, a Física, a Geologia, etc. A Ecologia Social, por outro lado, nasceu a partir do momento em que a reflexão ecológica deixou de se ocupar apenas do estudo do mundo natural para abarcar também os múltiplos aspectos da relação entre os homens e o meio ambiente, especialmente a forma pela qual a ação humana costuma incidir destrutivamente sobre a natureza. Essa área do pensamento ecológico, portanto, se aproxima mais intimamente do campo das ciências sociais e humanas. A terceira grande área do pensamento ecológico – o Conservacionismo – nasceu justamente da percepção da destrutividade ambiental da ação humana. Ela é de natureza mais prática e engloba o conjunto das ideias e estratégias de ação voltadas para a luta em favor da conservação da natureza e da preservação dos recursos naturais. Esse tipo de preocupação deu origem aos inúmeros grupos e entidades que formam o amplo movimento existente hoje em dia em defesa do ambiente natural. Por fim, temos o fenômeno ainda recente, mas cada vez mais importante, do surgimento de uma nova área do pensamento ecológico, denominada Ecologismo. Que vem se constituindo como um projeto político de transformação social, calcado em princípios ecológicos e no ideal de uma sociedade não opressiva e comunitária. A ideia central do Ecologismo é de que a resolução da atual crise ecológica não poderá ser concretizada apenas com medidas parciais de conservação ambiental, mas sim através de uma ampla mudança na economia, na cultura e na própria maneira de os homens se relacionarem entre si e com a natureza. Essas ideias têm sido defendidas em alguns países pelos chamados “Partidos Verdes”, cujo crescimento eleitoral, especialmente na Alemanha e na França, tem sido notável.
        Pelo que foi dito acima podemos perceber que dificilmente uma outra palavra terá tido uma expressão tão grande no seu uso social quanto a palavra Ecologia. Em pouco mais de um século ela saiu do campo restrito da Biologia, penetrou no espaço das ciências sociais, passou a denominar um amplo movimento social organizado em torno da questão da proteção ambiental e chegou, por fim, a ser usada para designar toda uma nova corrente política. A rapidez dessa evolução gerou uma razoável confusão aos olhos do grande público, que vê discursos de natureza bastante diversa serem formulados em nome da mesma palavra Ecologia. Que relação pode haver, por exemplo, entre um deputado “verde” na Alemanha, propondo coisas como a liberação sexual e a democratização dos meios de comunicação, e um conservador biólogo americano que se dedica a escrever um trabalho sobre o papel das bactérias na fixação do nitrogênio? Tanto um como outro, entretanto, se dizem inseridos no campo da Ecologia. A chave para não nos confundirmos diante desse fato está justamente na percepção do amplo universo em que se movimenta o uso da palavra Ecologia.

                 Lago, Antônio & Pádua, José Augusto. O que é Ecologia.
                                      8. ed. São Paulo, Brasiliense, 1989. p. 13-6.

1 – Divida o texto em introdução, desenvolvimento e conclusão. Justifique sua divisão.
     Introdução: primeiro parágrafo.
     Desenvolvimento: segundo parágrafo.
     Conclusão: terceiro parágrafo.
     Em sua justificativa, o aluno deve utilizar os conceitos estudados em classe.

2 – Como se relacionam a introdução e o desenvolvimento? O que há de semelhante e de diferente entre esses dois momentos do texto?
     A introdução e o desenvolvimento tocam os mesmos pontos (as quatro correntes do pensamento ecológico), mas o desenvolvimento aprofunda gradualmente os dados expostos.

3 – Como se relaciona a conclusão com as outras duas partes do texto? O que ela tem de semelhante e de diferente em relação às outras duas partes do texto?
     Mais uma vez, fala-se das quatro correntes do pensamento ecológico. Na conclusão, no entanto, faz-se um resumo breve do que foi dito até então, acrescentando-se um dado novo: a afirmação de que o uso da palavra ecologia ocorre num amplo universo.

4 – Qual a orientação adotada pelos autores para expor as quatro grandes áreas do pensamento ecológico? Em que parte do texto essa orientação foi explicitada?
     Eles as relacionaram duas a duas, a partir de algumas afinidades: as de caráter mais teórico-científico e as voltadas para objetivos mais práticos da atuação social. Essa orientação foi explicitada na introdução.

5 – Esquematize o texto, respeitando a divisão em parágrafos feita pelos autores.
     1º parágrafo: Ecologia não é um campo homogêneo: quatro correntes, duas a duas.
     2º parágrafo: Desenvolvimento de cada uma das quatro correntes, mantendo-se o agrupamento por pares: Ecologia Natural e Ecologia Social: Conservacionismo e Ecologismo.
     3º parágrafo: Ecologia, palavra de amplo uso social (breve resumo do que foi exposto anteriormente) e reafirmação do amplo espectro de significação da palavra Ecologia.

6 – “Constituído habitualmente por um ou dois períodos curtos iniciais, o tópico frasal encerra de modo geral e conciso a ideia-núcleo da parágrafo”. Indique e comente os tópicos frasais presentes no texto.
     O primeiro e o terceiro parágrafos têm tópicos frasais: em ambos os casos, é o primeiro período. Esses tópicos frasais têm valor semelhante ao da introdução do texto: organizam o parágrafo, indicando-se a ordenação. O segundo parágrafo prescinde de tópico frasal porque o primeiro cumpre esse papel organizador.

7 – É possível captar a posição pessoal dos autores diante do que apresentam? Comente.
     O posicionamento dos autores se manifesta na própria disposição do assunto: tem-se a nítida impressão de que o Ecologismo é o grau mais adiantado do pensamento ecológico. Além disso, expressões aparentemente impessoais, como “tem sido notável”, “dificilmente”, “tão grande”, têm na verdade caráter avaliativo.

8 – Você julga o texto que acaba de ler bem-sucedido? Por quê?
     O aluno deve valer-se do instrumental disponível (conceitos de repetição, progressão, não-contradição e relação) para comentar o texto.

9 – O que você sabe sobre a luta dos grupos ecológicos no Brasil?
     Resposta pessoal do aluno.

CRÔNICA: QUE LÍNGUA, A NOSSA! FERNANDO SABINO - COM GABARITO


 QUE LÍNGUA, A NOSSA!
  Fernando Sabino

        Já faz algum tempo, dei com um texto de um sociólogo brasileiro muito prestigiado na época, que começava assim:
        “Os problemas que obstaculam o desenvolvimento do Brasil ...”
        Consultei o dicionário: o verbo obstacular simplesmente não existia. Em compensação, descobri que existia obstaculizar, no sentido de criar obstáculos, impedir, dificultar. Por que não falar nos problemas que impedem, dificultam o desenvolvimento do Brasil? Mania de complicar as coisas. Resultado: o nosso sociólogo acabou cassado.
        Estávamos ainda nos primórdios do tecnolês. Hoje em dia a coisa chegou a tal ponto que deixou para trás aquela pessimista observação de George Orwell sobre a linguagem técnica do nosso tempo. O escritor inglês ousou imaginar como seria escrito atualmente um trecho bíblico – e tomou como exemplo esta passagem do Eclesiastes:
        “Voltei-me para outra coisa, e vi que debaixo do sol não é o prêmio para os que melhor correm, nem a guerra para os que são mais fortes, nem o pão para os que são mais sábios, nem as riquezas para os que são mais hábeis, nem o crédito para os melhores artistas – mas que depende do tempo e das circunstâncias”.
        Agora a mesma coisa, na linguagem do nosso tempo:
        “Uma objetiva consideração dos fenômenos contemporâneos leva-nos à conclusão d que o sucesso ou o fracasso nas atividades competitivas não encerra possibilidade de ser comensurável pela capacidade inata, senão que um considerável elemento de imprevisível deve invariavelmente ser levado em conta”.
        Pois muito bem: de lá para cá as coisas pioraram muito. George Orwell, se ainda fosse vivo, poderia imaginar hoje a mesma ideia expressa mais ou menos assim:
        Ao equacionarmos o posicionamento das formulações de uma unidade comunitária, inseridas no contexto de suas propostas de relacionamento social, somos levados, pela conotação irreversível de sua sistemática, a concluir que a operacionalização das atividades individuais, uma vez deflagrada, gera um remanejamento pouco gratificante de suas virtudes intrínsecas, pois a adequação de suas fantasias à realidade circunstante não corresponde à expectativa inicialmente enfatizada, senão na medida de sua reciclagem em fase de fatores não comensuráveis.
        Só mesmo repetindo aquela exclamação de Jânio Quadros, depois de uma frase em que me dizia “a inteligência, Deus no-la deu...” – e subitamente interrompida, jamais terminada:
        No-la deu. Que língua, a nossa!

                                       Sabino, Fernando. As melhores crônicas de
                   Fernando Sabino. Rio de janeiro, Record, 1986. p. 63-4.

1 – Comente a frase “Mania de complicar as coisas”, relacionando-a com a função fática da linguagem.
     Essa mania prejudica os elementos fáticos da comunicação.

2 – Explique a construção “No-la deu...”.
     Deu-a a nós, ou seja, deu a inteligência a nós.

3 – Aponte no texto um exemplo de ironia.
     “Resultado: o nosso sociólogo acabou cassado”.

4 – Compare as três diferentes redações de um mesmo trecho que o texto nos oferece. A seguir, responda:
a)   Em qual delas há um maior número de palavras longas?
Na última.
b)   Em qual delas as frases são mais complexas?
Na última.
c)   Qual delas é mais fácil de ser lida e entendida?
A primeira.
d)   Qual delas é mais difícil de ser lida e entendida?
A última.

5 – Qual das três redações analisadas na questão anterior é mais eficiente, considerando-se o que estudamos sobre a função fática da linguagem?
     A primeira.

6 – O que é, no seu entender, o tecnolês? Você conhece exemplos de textos em que se emprega esse “idioma”?
     O aluno deve referir-se a textos de índole técnica, cada vez mais frequentes na pena e na boca de nossos economistas.


EXERCÍCIOS GRAMATICAIS PARA O ENSINO MÉDIO - COM GABARITO


EXERCÍCIOS GRAMATICAIS  PARA O ENSINO MÉDIO - COM GABARITO

Fragmentos retirados da revista VEJA.

Coloque, entre parênteses, V ou F de acordo com as afirmações verdadeira ou falsa.
1 – “Um país que se comporta seriamente, que conduz com probidade, continuidade e previsibilidade suas atividades econômicas, levará sempre uma enorme vantagem sobre outros que se comportam de maneira errática.
( V ) O pronome relativo “que”, sublinhado no texto, faz referência ao vocábulo país.
( V ) A expressão “com probidade” tem o mesmo sentido de integridade, honradez.
( F ) A forma verbal “levará” deveria estar no plural, pois faz referência a “atividades econômicas.”

2 – Durante séculos, a Inglaterra dominou os mares e, dessa forma, muito mais do que os mares. Para isso, tinha os melhores navios. E para tê-los precisava de excelentes carpinteiros navais. Com a tecnologia de ferro, os navios passaram a ter couraça metálica (...).

(V) A expressão “os mares” sublinhada no texto, classifica-se sintaticamente como objeto direto, pois é um complemento do verbo dominar.
(V) “Para isso” faz referência ao período anterior.
(V) Em “para tê-los”, o pronome sublinhado faz referência dos melhores navios.
(F) A expressão “excelentes carpinteiros navais” classifica-se sintaticamente como complemento nominal.

3 – Um sistema de transporte baseado em veículos leves sobre trilhos (VLT) sai pela metade do preço de um metrô e é mais fácil de ser instalado.
(F) As forma verbais “sai” e “é” deveriam ser empregadas no plural, já que se referem a veículos.
(F) O vocábulo “baseado” deveria estar no plural, pois faz referência a veículos leves.
(F) Pode-se substituir a preposição “sobre” por “sob”, sem alterar o sentido da frase.

4 – Para solucionar a crise do transporte de massa, muitas cidades estão adotando uma versão compacta do metrô: os veículos leves sobre trilhos, mais conhecidos por VLTs.
(V) “Para” exprime ideia de finalidade e pode ser substituído por “a fim de”.
(F) A locução verbal “estão adotando” pode ser substituída pela forma verbal “adotarão” sem alterar o sentido de ação contínua.
(V) Os dois pontos foram empregados para enunciar a versão compacta do metrô.

5 – A estabilidade de preços tem sido a regra em praticamente todo o mundo, mas a inflação foi recorrente nos anos 1960 a 1980.
(F) A forma verbal tem deveria ter sido acentuada (têm), pois faz referência a “preços”.
(V) A expressão “todo o mundo” equivale a “o mundo inteiro”.
(V) “Mas” é uma conjunção coordenativa adversativa.

6 – “Aprendemos que a inflação inibe o investimento, conspira contra o crescimento e é cruel com os pobres. É a mais perversa forma de tributar. Resta aprender como manter a estabilidade”.
(V) “Inflação” é o sujeito dos verbos inibir, conspirar e ser.
(V) “... como manter...” exprime ideia de modo.
(V) Em “É a mais perversa forma...”, o adjetivo está no grau superlativo relativo de superioridade.
(F) “... e é cruel com os pobres”, a conjunção e exprime ideia de conclusão.

7 – Ao fazer suas compras, prefira as sacolas reutilizáveis. Recuse as descartáveis. Aproveite esta campanha para mudar seus hábitos.
(V) “Ao fazer” pode ser substituído por “Quando fizer”, sem alterar o sentido da frase.
(F) As formas verbais sublinhadas se referem à segunda pessoal do singular.
(F) Os vocábulos “reutilizáveis”, “descartáveis” e “hábitos” são acentuados pelo mesmo motivo.

8 – Quem duvida do aquecimento global é tratado como inimigo da humanidade. Agora, revelações sobre manipulações e fraudes nos relatórios mostram que os céticos devem ser levados a sério.
(V) Em “... é tratado como inimigo...”, a conjunção exprime ideia de comparação.
(F) Em “... revelações sobre manipulações...”, a expressão em destaque pode ser substituída por “... revelações à cerca das manipulações...”.
(V) Em “... mostram que os céticos...”, a palavra sublinhada classifica-se como conjunção integrante.
(F) Em “... levados a sério...”, a preposição deveria ter o acento indicativo da crase.

9 – O motorista chega ao posto para abastecer o carro e lá está o frentista sempre pronto a oferecer um aditivo – seja para o óleo de motor, para o combustível ou para a água do radiador.
(F) A expressão correta seria: “O motorista chega no posto...”
(V) No vocábulo “frentista” há sufixo.
(V) Em “... sempre pronto a oferecer...”, a preposição em destaque pode ser substituída por para.
(V) O travessão pode ser substituído por vírgula, sem constituir erro.
(V) A conjunção ou exprime ideia de alternância.

10 – O jeito como nos relacionamos com a tecnologia expressa o medo com o qual lidamos – ou como desejamos lidar – com o mundo físico. Mesmo quando nos escondermos sob perfis falsos em redes sociais, estamos vivendo os valores e tendo as atitudes de uma persona que é intimamente verdadeira. E se isso pode servir para esconder comportamentos reprováveis, pode igualmente nos ajudar a conhecermo-nos com uma profundidade que talvez não seria possível sem as ferramentas tecnológicas.
(F) Em “... o medo com o qual lidamos”, a preposição sublinhada está mal empregada, pois refere-se ao vocábulo “medo”. A forma correta seria: “... o medo do qual lidamos”.
(F) Quando à colocação pronominal, em “conhecermo-nos” empregou-se a próclise.
(V) O pronome que em “... uma profundidade que talvez...” é um pronome relativo e faz referência ao vocábulo “profundidade”.
(V) Na expressão “ferramentas tecnológicas” pode-se substituir o adjetivo pela locução adjetiva “ferramentas da tecnologia”.

11 - ... A experiência adquirida em duas outras copas – a do Japão e Coreia em 2002 e da Alemanha em 2006 – seria de grande valia para dar à apresentadora a confiança e tranquilidade necessárias para cobrir um evento de tal magnitude, com o maior profissionalismo. Mas os planos foram suspensos e o sonho de participar ativamente de mais uma Copa foi adiado para outra ocasião.
(F) O emprego do acento indicativo da crase em “dar à apresentadora” está mal empregado, pois “à apresentadora” é o complemento do verbo transitivo direto “dar”.
(F) Em “confiança e tranquilidade necessárias”, constituiria erro caso empregasse “necessária”.
(V) Em “tal magnitude”, o vocábulo sublinhado é um pronome demonstrativo.
(V) A conjunção Mas expressa uma ideia adversa.
(F) As preposições “do Japão” ... e da Alemanha” estão relacionados com o vocábulos “experiência”.
(V) O trecho “... os planos foram suspenso...” pode ser substituído por “suspenderam-se os planos”.



ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS – COM GABARITO


ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS – Com Gabarito

1 – Identifique a alternativa que se encontra oração adjetiva.
   a)  Convenci-o que precisava dormir cedo.
   b)  Carla beijou o marido, acariciou os filhos, abraçou a mãe e saiu.
   c)  O vestido que comprei é roxo com bolinhas amarelas.
  d)   Logo que cheguei, todos me cumprimentaram.
e)   Sei que escondes um grande segredo.

2 – Quanto à classificação das orações subordinadas adjetivas abaixo, a correta está, respectivamente, na opção.
“A cabana onde moram os apaixonados é rodeada de orquídeas”.
“O aluno que se dedicou ao estudo garantiu sua vaga na Universidade”.
“A hipocrisia, que prejudica o homem, envenena a alma”.
a)   Restrita, restrita, explicativa.
b)   Restrita, explicativa, explicativa.
c)   Explicativa, restritiva, explicativa.
d)   Restritiva, explicativa, restritiva.

3 – Em: “Naquela animada festa à beira do lago, copos, talheres, bandejas e pratos serviam de instrumentos musicais”.
Temos:
a)   Oração coordenada assindética.
b)   Oração coordenada sindética.
c)   Oração subordinada substantiva.
d)   Oração subordinada adverbial.
e)   Oração absoluta.

4 – Assinale a alternativa que apresenta oração subordinada adverbial concessiva.
a)   Os atletas treinaram bastante e conseguiram a vitória.
b)   Os atletas que treinaram bastante conseguiram a vitória.
c)   Os atletas não conseguiram a vitória, embora tivessem trinado bastante
d)   Os atletas, que treinam bastante, às vezes não conseguem a vitória.

5 – Marque a correta de acordo com o código
A – Oração absoluta.
B – Período composto por coordenação.
C – Período composto por subordinação.
D – Período composto por coordenação e subordinação.

( B ) A enfurecida secretária trouxe o cafezinho e o entornou sobre a mesa.
( A ) Para ele, aquela linda e ensolarada manhã de verão parecia um bálsamo.
( C ) Embora ninguém gostasse de Pedro, todos lhe perguntavam se estava bem.
( D ) Pedi aos funcionários que chegassem cedo, mas ninguém me obedeceu.
a)   B, A, C, D.
b)   B, D, C, A.
c)   D, C, A, B.
d)   C, A, B, D.

6 – Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª, de acordo com as funções do QUE:
1 – Substantivo.
2 – Interjeição.
3 – Preposição.
4 – Advérbio.
5 – Conjunção coordenativa explicativa.
6 – Conjunção subordinativa integrante.
7 – Pronome relativo.

( 7 ) A comida que comemos deveria ser saudável.
( 7 ) Isto foi o que ele declarou.
( 6 ) Espero que todos colaborem comigo.
( 1 ) Este caso tem um quê de mistério.
( 2 ) Quê! Você já se divorciou?
( 4 ) Que longe fica sua casa!
( 3 ) Tenho que preparar os relatórios.
( 5 ) Vá deitar que já é tarde.


ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS – COM GABARITO


ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS – com gabarito

1 – “Assim que acordei, embora sem a mínima vontade de sair da cama, varri toda a casa”.
A sequência correta da classificação das orações adverbiais está na alternativa
    a)   Causal, concessiva, oração principal.
   b)  Oração principal, concessiva, temporal.
   c)   Temporal, consecutiva, oração principal.
   d)  Temporal, concessiva, oração principal.

2 – Indique a classificação incorreta da oração adverbial destacada.
a)   És sensível como um hipopótamo. – comparativa.
b)   Como estava apaixonado, não enxergava seus defeitos. – causal.
c)   Ele reagiu como imaginávamos. – conformativa.
d)   Não como fritura para manter a forma. – oração principal.
e)   Fiz o bolo de chocolate como a culinarista me ensinou. – Proporcional.

3 – Dentre as orações adverbiais, assinale a que indica circunstância de tempo.
a)   Concluída a minha tarefa, sai imediatamente do escritório.
b)   Contei logo a verdade para que não me chamassem de hipócrita.
c)   Ele anotava os acordes à proporção que vinha a inspiração.
d)   Ele marcou tantos gols que o chamaram de Romário.

4 – Indique a alternativa que apresenta, respectivamente, a correta classificação das orações subordinadas adverbiais.
Se vier ao Rio, venha me visitar.
Assim que chegar ao Rio, venha me visitar.
Ainda que fosse ao Rio, não a visitaria.
Tamanha era a saudade que foi me visitar no Rio.
a)   Temporal, condicional, concessiva, proporcional.
b)   Condicional, temporal, causal, consecutiva.
c)   Condicional, temporal, concessiva, consecutiva.
d)   Causal, condicional, consecutiva, proporcional.

5 – A oração subordinada adverbial temporal reduzida de particípio encontra-se na alternativa:
a)   Acabando o expediente, iremos ao cinema.
b)   Não se dedicando aos estudos, foi reprovado.
c)   Terminada a cirurgia, os médicos deixaram o hospital.
d)   Ao entrar no cinema, flagrou seu noivo com a amiga.

6 – Está correta a classificação das orações sublinhadas abaixo, exceto em:
a)   Estava ansioso por que voltes cedo. – substantivo completiva nominal.
b)   Não fiques triste, que os momentos bons voltarão. – coordenada explicativa.
c)   Não sei se tu voltarás cedo. – adverbial condicional.
d)   É imprescindível que voltes cedo. – substantiva subjetiva.
e)   Bom seria se voltasses cedo. -  substantiva predicativa.

7 – Analise as orações destacadas de acordo com o código abaixo:
A – Oração principal.
B – Oração subordinada adverbial proporcional.
C – Oração subordinada adverbial temporal.
D – Oração subordinada adverbial concessiva.
E – Oração subordinada adverbial consecutiva.
F – Oração subordinada adverbial final.
G – Oração subordinada adverbial causal.
H – Oração subordinada adverbial condicional.
I – Oração subordinada adverbial comparativa.
J – Oração subordinada adverbial conformativa.

( D ) Ainda que pedisse perdão, o amigo não lhe perdoaria.
( B ) À medida que se aproximava a hora da prova, mais nervosos os alunos ficavam.
( G ) Já que não mereço aumento salarial, pedirei demissão.
( C ) Quando o avião aterrissou, ficamos aliviados.
( C ) Mal o professor distribuiu as provas, os alunos começaram a suar.
( F ) O marido desligou o celular para que ninguém o encontrasse.
( H ) A moça aceitaria o pedido de casamento se o amasse realmente.
( I ) Ele é lento como uma tartaruga.
( E ) Os convidados dançaram tanto que o assoalho ficou todo arranhado.
( J ) Lavei as roupas conforme a patroa havia pedido.
( G ) Como parecia exausto, seu chefe lhe concedeu dois dias de folga.
( J ) A filha chegou cedo da balada como prometera ao pai.
( I ) Ela é frágil tal qual um copo de cristal.
( C ) Assim que me viu, ele se escondeu atrás da porta.
( F ) Ela se embelezou bastante a fim de impressionar o namorado.
( H ) Caso ela volte, convide-a para jantar.
( D ) Embora estivesse sem dinheiro, levou a namorada ao melhor restaurante da cidade.
( G ) Visto que o nadador perdeu a competição, seus admiradores ficaram decepcionados.
( A ) Se dirigir, não beba.
( B ) Quanto mais canta mais desafinada fica.
( E ) Tal era sua timidez que somente olhava para o chão.
( A ) Irei à festa, contanto que venhas me buscar.
( F ) Liguei o rádio só para ouvir Tim Maia.