quarta-feira, 14 de agosto de 2024

NOTÍCIA: CRIANÇAS REALIZAM SARAU POÉTICO VIRTUAL - (FRAGMENTO) - DANIELA JACINTO - COM GABARITO

 Notícia: Crianças realizam sarau poético virtual – Fragmento

        Os participantes recitaram poesias de Cora Coralina, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes e inclusive de autoria própria.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9qddl6SUlbBSYaE-ojTvnP7R9zov3LjUkeSakY-MJk-ygC69G2YgdRvqpfZCulsNBlSm5sdg9AfKpKVVD5_tBA7u3MIok0JhhZXAqMeZ7YNyWSdJ3Y-cXAaIcKCi5ozKv1wFKUW86h8xOKBdVdXJMNunXer-CqjrDZ2DEZt3KdT3oX8ixyRmMmVYM5gc/s320/SARAU.jpg 


        Quem gosta de ler já deve ter tido algum contato com poesias. Há várias delas feitas especialmente para as crianças, de autores como Cora Coralina, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes... Tratam-se de textos curtos, escritos em versos, muitos deles rimados, parecendo até canção. As letras de músicas, por exemplo, são como poesias, só que elas recebem melodias e são feitas para serem cantadas.

        Já as poesias podem ser recitadas, ou seja, lidas em voz alta e até mesmo interpretadas, que é quando se coloca emoção ao ler. Esses pequenos textos, além de incentivarem o gosto pela leitura, também são ótimos para praticar a oralidade, afinal muitos têm dificuldade em ler algo para outras pessoas, saber as pausas das pontuações. Então, recitar poesias pode ajudar, além de ser bem divertido!

        Foi o que fizeram 12 estudantes, com idades entre 9 e 10 anos, alunos do 4º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Elza Brígida Ferriello Malatrasi, de Boituva. Essas crianças, a convite da professora Cláudia Luciano Lima, realizaram um sarau poético on-line.

        Um sarau é uma reunião de pessoas, geralmente no fim da tarde ou noite, para compartilhar arte. Pode ser poesia, como fizeram os alunos, ou ainda música, dança, pintura, entre outras expressões artísticas. Pode também ser tudo isso junto.

        A proposta da professora foi para todos os 21 alunos da turma, que estão tendo aulas remotas devido ao isolamento por conta do coronavírus. Mas ela deixou à vontade para participar quem quisesse. Os alunos deveriam escolher as poesias que mais gostassem, por meio de pesquisa em livros ou sites. Depois, fazer um vídeo de sua leitura.

        Conforme a professora, essa foi a maneira que encontrou para os estudantes vivenciarem situações reais de leitura com significado social. Os vídeos foram unidos em um único arquivo, postado no canal dos alunos criado no YouTube.

        Pequena poetisa

        Quando soube da atividade, Maria Eduarda Ferreira Rocha Ribeiro, 9 anos, disse que foi pesquisar. Encontrou algumas poesias, mas não achava nenhuma que fosse do seu interesse para recitar. “Então resolvi escrever a minha própria poesia”, afirma. A pequena pensou muito sobre o que iria escrever. “Fiquei bastante em dúvida, minha memória ficava cheia de coisa, fui escrevendo e cheguei num resultado que gostei. Fui ler para ver como ficou e quando percebia erro, ia apagando, corrigindo”, conta a pequena poetisa.

        Com “A estrela”, Maria Eduarda fez uma homenagem à sua família. Essa foi sua primeira poesia. Ela gostou tanto da experiência que pretende continuar escrevendo. “Adoro ler, amo criar e imaginar.”

        [...]

        Inspiração para outros

        Na opinião de Lavínia Janis Negrão Silva Santos, 10 anos, o sarau que fez com seus amigos pode inspirar e incentivar muitas pessoas a lerem. “Além de ser uma coisa muito legal e criativa”, comenta ela, que recitou “A centopeia”, de Marina Colasanti.

        [...].

JACINTO, Daniela. Crianças realizam sarau poético virtual. Jornal Cruzeiro do Sul, 14 jun. 2020. Disponível em: https://www.jornalccruzeiro.com.br/suplementos/especial-cruzeirinho/criancas-realizam-sarau-poetico-virtual. Acesso em: 24 mar. 2021.

Entendendo a notícia:

01 – O que foi realizado pelos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Elza Brígida Ferriello Malatrasi?

      Os alunos realizaram um sarau poético virtual, onde recitaram poesias de autores conhecidos como Cora Coralina, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, além de poesias de autoria própria.

02 – Quais autores de poesia foram recitados pelos participantes do sarau?

      Os participantes recitaram poesias de Cora Coralina, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes e também de autoria própria.

03 – O que é um sarau e qual foi o objetivo do evento realizado pelas crianças?

      Um sarau é uma reunião de pessoas para compartilhar arte, como poesia, música, dança e pintura. O objetivo do sarau poético virtual realizado pelas crianças foi vivenciar situações reais de leitura com significado social e incentivar o gosto pela leitura e a prática da oralidade.

04 – Qual foi a proposta da professora Cláudia Luciano Lima para seus alunos?

      A professora Cláudia propôs que seus alunos escolhessem poesias que gostassem, através de pesquisas em livros ou sites, e gravassem vídeos recitando as poesias. A atividade foi voluntária e destinada a todos os 21 alunos da turma.

05 – Como foi criada a poesia "A estrela" por Maria Eduarda Ferreira Rocha Ribeiro?

      Maria Eduarda, de 9 anos, decidiu escrever sua própria poesia depois de não encontrar nenhuma que lhe interessasse para recitar. Ela pensou muito sobre o que escrever, corrigiu seus erros durante o processo e criou "A estrela", uma homenagem à sua família.

06 – Qual foi a reação de Maria Eduarda após escrever sua primeira poesia?

      Maria Eduarda ficou tão satisfeita com a experiência de escrever sua primeira poesia que pretende continuar escrevendo. Ela expressou seu amor pela leitura, criação e imaginação.

07 – Qual foi a opinião de Lavínia Janis Negrão Silva Santos sobre o sarau e sua possível influência?

      Lavínia, de 10 anos, acredita que o sarau que realizou com seus amigos pode inspirar e incentivar muitas pessoas a lerem, além de ser uma atividade muito legal e criativa. Ela recitou a poesia "A centopeia", de Marina Colasanti.

 

 

ENTREVISTA: AOS 12 ANOS, LEITOR DO JOCA LANÇA LIVROS DE FANTASIA - JORNAL DO JOCA - COM GABARITO

 Entrevista: Aos 12 anos, leitor do Joca lança livros de fantasia

        Obra conta a história de um mundo fictício recheado de seres poderosos

        Ricardo Valadares Gontijo Valle tem 12 anos e escreveu o livro de fantasia Operação Necromance, lançado pela editora Autografia. O jovem escritor criou os universos, personagens e tramas que cercam suas histórias recheadas de aventura. Como grande conhecedor da cultura pop, Ricardo não deixou de aplicar tudo o que aprendeu lendo quadrinhos da Marvel e assistindo aos filmes da saga Star Wars. Além de Operação Necromance, o jovem escreveu O Bestiário das Criaturas e Necromance e a Conquista do Planeta dos dragões.

        Veja abaixo a entrevista [...]

Fonte:  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4R5BMYUbKyAEBqNLZ4EOoByDwxGf3ZLTgI-RJZL-v5M6F3CIOteNY9gbADi7Hxa7ZJ5W9cmHzPNP5nH40GTptWvLJycpfT4-DILdzfOSEJXXrRFjMR13Ob9k1Agd9q-a3ulff-fiKbwPuZlYa3fA2MJbEh6S4SYQvfZTZydTidlkaFPXKvj3nVd-05KU/s320/livro-fazendo-minha-historia%20(1).jpg


        De onde você tirou as inspirações para os seus livros?

        As minhas inspirações vieram de histórias que eu gosto, como as mitologias da Marvel e da DC. Também me inspirei muito em Star Wars e Harry Potter.

        Qual é o personagem que você criou de que mais gostou?

        Foi o Shitszu Ctrax. Ele é um vilão, mas construído com várias camadas. Ele tem intenções boas, mas faz as coisas do jeito errado.

        Qual é a história de Operação Necromance?

        São personagens fantásticos que vivem em um universo criado por um ser superpoderoso chamado Necromance. É lá onde as aventuras acontecem.

        Você pretende escrever outras histórias?

        Estou trabalhando em dois livros novos, estão quase prontos. E estou criando também uma história em quadrinhos baseada no meu livro.

ENTREVISTAS. “Aos 12 anos, leitor do Joca lança livros de fantasia”. Jornal Joca, 5 jan. 2021. Disponível em: https://www.jornaljoca.com.br/aos-12-anos-leitor-do-joca-lanca-livros-de-fantasia. Acesso em: 14 abr. 2021.

Entendendo a entrevista:

01 – Quem é Ricardo Valadares Gontijo Valle e o que ele fez aos 12 anos?

      Ricardo Valadares Gontijo Valle é um jovem escritor de 12 anos que escreveu o livro de fantasia Operação Necromance, lançado pela editora Autografia.

02 – Quais foram as principais inspirações de Ricardo para escrever seus livros?

      Ricardo se inspirou em mitologias da Marvel e da DC, além de Star Wars e Harry Potter, que são histórias que ele gosta.

03 – Qual personagem criado por Ricardo é o seu favorito e por quê?

      O personagem favorito de Ricardo é o Shitszu Ctrax, um vilão com várias camadas que, apesar de ter boas intenções, realiza suas ações de maneira errada.

04 – Sobre o que é a história de Operação Necromance?

      A história de Operação Necromance se passa em um universo criado por um ser superpoderoso chamado Necromance, onde personagens fantásticos vivem aventuras.

05 – Além de Operação Necromance, que outros livros Ricardo escreveu?

      Ricardo também escreveu O Bestiário das Criaturas e Necromance e a Conquista do Planeta dos Dragões.

06 – Ricardo pretende continuar escrevendo?

      Sim, ele está trabalhando em dois novos livros e também está criando uma história em quadrinhos baseada em um de seus livros.

07 – Como a cultura pop influenciou as obras de Ricardo?

      A cultura pop influenciou muito Ricardo, especialmente as histórias em quadrinhos da Marvel e os filmes da saga Star Wars, que ele usou como base para criar seus universos, personagens e tramas.

 

terça-feira, 13 de agosto de 2024

HISTÓRIA: O GÊNIO DO CRIME - (FRAGMENTO) - JOÃO CARLOS MARINHO - COM GABARITO

 História: O GÊNIO DO CRIME – Fragmento – Capítulos 1 – 2 e 3.

Capítulo 1

        Era um mês de outubro em São Paulo, tempo de flores e dias nem muito quentes nem muito frios, e a criançada só falava no concurso das figurinhas de futebol.

        Deu mania, mania forte, dessas que ficam comichando o dia inteiro na cabeça da gente e não deixa pensar em mais nada. Quem enchia o álbum ganhava prêmios bons e jogava-se abafa pela cidade: [...].

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIk-61llOqUlUf66XkBTH8aa5eijLv5zPYQ2WC9tQlongckholeNVhSjcO-uaPlU1qZUydOHE3y9tId6Un6QlFNUQQdlmfle8ikuMC0IRtNdJYEv5fgZKBQN87szAmdQfYHUhNaFESodDYbQJrp3E1Ko09InQbgVvzeuvxZg0dq8bXDgiy5BU63M8M7OA/s320/GENIO.jpg


        Na Escola Primária Três Bandeiras o sino anunciou o recreio e o Edmundo saiu voando da classe para encontrar o Pituca no pátio. Os dois estudavam na admissão, mas o Edmundo estava no 5º ano A e o Pituca no 5º ano B, e não tinham podido conversar ainda naquela manhã. Edmundo estava aflito: faz dois meses que só faltava o Rivelino para encher o álbum e poder ir lá na fábrica receber o prêmio. Comprara toneladas de envelopinhos e o Rivelino não saía [...].

        Finalmente o Pituca veio com a novidade: disseram que no Largo de São Bento tinha um cambista que vendia as figurinhas abertas; o fulano encomendava a figurinha que queria e no dia seguinte o cambista trazia. Custava caro mas era garantido. [...] Encontrou o Pituca risonho embaixo do abacateiro do pátio.

        — Como é, encomendou o Rivelino?

        — Tive sorte, nem precisou encomendar para amanhã. Sobrou um de um cliente que não veio buscar e comprei. Está aqui.

        — Iupi! — Edmundo deu um pulo. Tirou o álbum da bolsa e queria colar imediatamente a figurinha. [...].

Capítulo 2

      Depois da aula Edmundo e Pituca foram direto para a fábrica sem nem pensar no almoço. Tomaram o ônibus e desceram numa praça onde perguntaram ao sorveteiro se sabia o lugar da fábrica. O sorveteiro não sabia, mas três meninos, que jogavam abafa na calçada, ali perto, sabiam, e se ofereceram para levar Edmundo e Pituca. No caminho foram conversando.

        — Você vai escolher que camisa?

        — Corinthians.

        — E depois que entregam o prêmio, eles ficam com o álbum?

        — Não. Tem um velhinho que carimba todas as figurinhas e devolve.

        — Bonito que é o álbum cheio. Vocês encheram de sociedade?

        — É só meu. O Pituca tem o dele, mas faltam quatro figurinhas.

        Quando dobraram a terceira esquina apareceu a placa vermelha e amarela: FÁBRICA DE FIGURINHAS ESCANTEIO.

        Era um prédio velho, de dois andares, com jardim na frente e um portão de ferro. O jardim estava um ajuntamento de crianças, para mais de cem, e pareciam desiludidos. Edmundo puxou conversa numa rodinha e ficou sabendo que a fábrica interrompera a entrega dos prêmios. [...].

        Pararam um pouco para pensar, discutiram, e resolveram ir no advogado. Aquela turminha de álbum na mão encheu dois ônibus e foram parar na Rua Barão de Itapetininga, subiram no décimo quinto andar dum arranha-céu, e o que coube entrou na sala do advogado, o resto ficando na sala de espera e pelo corredor. Contaram o caso e o advogado falou:

        — A Fábrica de Figurinhas Escanteio prometeu um prêmio a quem enchesse o álbum; vocês encheram e ela tem que cumprir a promessa. A lei obriga as pessoas a cumprirem o que prometem. Vou fazer uma petição ao juiz; deixem seus nomes e endereços com minha secretária.

        Daí a cinco dias todos receberam uma carta marcando hora para se reunirem no escritório.

        — É — disse o advogado. — O caso está resolvido. Logo que o dono da fábrica soube que ia ser denunciado, veio aqui e falou que os prêmios estão à disposição de vocês. Podem ir buscar. [...].

Capítulo 3

        — Edmundo, desça aqui embaixo que tem visita para você. Era a voz do pai. Edmundo fechou o caderno de português, trocou o chinelo pelo sapato e desceu.

        — Boas-noites, meu bom menino.

        Quem cumprimentou foi um senhor baixo gordo careca sentado no sofá e que fumava um charuto comprido. Edmundo não conhecia.

        — Sou o seu Tomé, dono da Fábrica de Figurinhas Escanteio. Descobri seu endereço pela relação do advogado.

        — Muito prazer. — Assisti aquela bagunça da janela do segundo andar; se não fosse você incendiavam minha fábrica.

        Seu Tomé contou o reboliço para seu Cláudio e dona Elvira e elogiou muito a coragem do Edmundo, [...].

        — Os senhores não imaginam o que está acontecendo comigo. Esta vida; vemos as desgraças acontecerem aos outros e não imaginamos que um dia. . . bom, vamos ao assunto: existe por aí uma fábrica clandestina falsificando minhas figurinhas difíceis. Fazem exatamente iguais às minhas e vendem para a criançada.

        Fez uma pausa olhando a subida da fumaça do charuto.

        — No meu, como em qualquer concurso, o número de prêmios deve ser limitado — não poderia entregar um jogo de camisas a cada colecionador. Por isso as figurinhas difíceis são produzidas em menor quantidade. Mas agora, com esse derrame de figurinhas falsas, o número de álbuns cheios ficou maior que a minha capacidade de comprar prêmios.

        — Compreendo por que havia tantos meninos com álbuns cheios — disse seu Cláudio.

        — Aí é que está. Tive que tomar dinheiro emprestado para comprar os prêmios que entreguei. A senhora vê, o senhor vê, passar esta vergonha na minha idade, ser chamado de caloteiro, o que que é.

        A empregada serviu um cafezinho na bandeja e, ao pegar o pires, viram que seu Tomé estava muito nervoso, com a mão tremendo; a xícara deu três pulinhos e quase derrama. Tomou o café e continuou.

        — Os falsários vendem as figurinhas abertas, não tem nem graça, cada um encomenda a que quer. Vendem caro, levam o dinheiro e quem paga o prêmio sou eu. E são perfeitas, é impossível diferenciá-las das de verdade. Vou é à falência, não aguento mais.

        — Vamos seu Tomé — disse seu Cláudio. — A polícia há de prender esses falsários.

        — Não adianta, já tentei. As figurinhas falsas são vendidas por cambistas, no centro da cidade. . .

        — O Pituca comprou no Largo de São Bento — interrompeu Edmundo. — Lá tem um cambista.

        Seu Tomé prosseguiu:

        — A polícia já prendeu três cambistas. No dia seguinte aparece outro vendendo figurinha em lugar diferente.

        — Os cambistas presos podem ser forçados a dar o endereço da fábrica clandestina.

        — Impossível. Nenhum deles nunca viu a fábrica clandestina e nem o seu dono.

        — E onde vão buscar as figurinhas que vendem?

        — Recebem-nas por sistemas diferentes, é uma coisa muito bem feita. O cambista não vê a pessoa que lhe entrega a figurinha e nem a que recebe o dinheiro. E, cada vez que um cambista é preso, mudam o sistema. Topei com um gênio do crime, um supercérebro. [...].

MARINHO, João Carlos. O gênio do crime. São Paulo: Global, 2019, p. 15-23.

Entendendo a história:

01 – Qual era o principal assunto entre as crianças no início do livro?

      As crianças estavam obcecadas com o concurso de figurinhas de futebol, onde quem completasse o álbum ganhava prêmios.

02 – Por que Edmundo estava tão ansioso no primeiro capítulo?

      Edmundo estava ansioso porque só faltava a figurinha do Rivelino para completar seu álbum e ganhar o prêmio.

03 – Como Edmundo conseguiu a figurinha que faltava para completar seu álbum?

      Pituca comprou a figurinha de um cambista no Largo de São Bento, que vendia figurinhas abertas.

04 – Por que Edmundo e Pituca foram até a fábrica de figurinhas?

      Eles foram até a fábrica para receber o prêmio por terem completado o álbum de figurinhas.

05 – O que Edmundo e Pituca encontraram ao chegar na fábrica de figurinhas?

      Encontraram um grupo de mais de cem crianças desiludidas porque a fábrica havia interrompido a entrega dos prêmios.

06 – Como o advogado ajudou as crianças que tinham completado o álbum?

      O advogado disse que a fábrica era obrigada a cumprir a promessa e fez uma petição ao juiz. Após isso, o dono da fábrica se comprometeu a entregar os prêmios.

07 – Quem visitou Edmundo em sua casa no capítulo 3?

      Seu Tomé, o dono da Fábrica de Figurinhas Escanteio, visitou Edmundo.

08 – Qual foi a preocupação de Seu Tomé ao visitar Edmundo?

      Seu Tomé estava preocupado porque uma fábrica clandestina estava falsificando suas figurinhas difíceis, o que estava arruinando sua fábrica.

09 – O que Seu Tomé explicou sobre as figurinhas difíceis no concurso?

      Ele explicou que as figurinhas difíceis eram produzidas em menor quantidade para limitar o número de prêmios, mas a fábrica clandestina estava fazendo cópias perfeitas dessas figurinhas, prejudicando o concurso.

10 – Por que a polícia não conseguia acabar com a fábrica clandestina?

      A polícia já havia prendido cambistas, mas a organização criminosa era muito sofisticada, mudava de método a cada vez, e os cambistas não conheciam o dono ou a localização da fábrica clandestina.

 

 

NOTÍCIA: METEOROLOGIA CAIPIRA (FRAGMENTO) - AFONSO BARROSO - COM GABARITO

 Notícia: Meteorologia caipira – Fragmento

        [...] fico pensando na infalível previsão do tempo exercida por homens e animais do campo nos meus tempos de menino da roça. “Neve baixa, sol que racha; neve na serra, chuva na terra”, diziam os sábios roceiros [...].

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh86x5rvArgvDpXmcm1V9UAhP-h_EeDQaRpKoeok7hXk6QcpM9WbHp1VSNLrxwpFDxwyYvuFqoZeXpFoAUgXZAH9qQUYWMAO64HqNyygzOTQTGJKZc83NO25F3-D182pZmDQaxIgjoyj8hCFE4H2hupsl4YH_7bu90Pz7NgFoem-R8kUvM5_HOByKscInc/s1600/CHUVA.jpg


        Os animais também sabiam prever o tempo. A chamada baixa pressão atmosférica, por exemplo, era identificada pelas andorinhas. Quando voavam em grandes altitudes, era sinal de tempo bom. Se o voo era baixo, era mau tempo na certa. [...].

        No Haiti, conta-se que um cão labrador despertou de repente do sono que desfrutava em um escritório e saiu em disparada. Soube-se logo depois do que ele fugia: era do terremoto avassalador que abalou o país.

        Abelhas, formigas e joaninhas também pareciam dispor de [...] outros aparelhos meteorológicos, porque sempre tomavam providências prévias à aproximação de tempestades.

        [...] os homens do campo também sabiam prever chuva, sol, frio e calor com grande precisão, e havia uma razão lógica para isso: eles eram tão inteligentes e sábios como os animais, porque tinham, como eles, convivência e comunicação direta com a natureza.

        Eu sei, porque vim de lá, e já não era pequenininho.

BARROSO, Afonso. Meteorologia caipira. Revista digital Dom Total, 24 fev. 2020. Disponível em: https://domtotal.com/noticia/1424193/2020/02/meteorolia-caipira. Acesso em: 4 mar. 2021.

Entendendo a notícia:

01 – O que significa o ditado “Neve baixa, sol que racha; neve na serra, chuva na terra” segundo os sábios roceiros?

      Esse ditado reflete a sabedoria popular dos homens do campo, que associavam a neve em altitudes baixas a tempo ensolarado e a neve na serra à previsão de chuva.

02 – Como as andorinhas eram usadas como indicadoras meteorológicas na roça?

      As andorinhas indicavam as condições do tempo com base na altitude de seu voo. Voando alto, significava tempo bom; voando baixo, indicava mau tempo.

03 – Que evento no Haiti é mencionado como exemplo de um animal prevendo uma catástrofe natural?

      O fragmento menciona um cão labrador no Haiti que despertou de repente e fugiu antes de um terremoto avassalador.

04 – Quais insetos são citados como tendo a capacidade de prever tempestades?

      Abelhas, formigas e joaninhas são mencionadas como insetos que tomavam providências antes da aproximação de tempestades, sugerindo sua capacidade de prever o tempo.

05 – Como os homens do campo conseguiam prever o clima com precisão?

      Os homens do campo conseguiam prever o clima com precisão porque, assim como os animais, tinham convivência e comunicação direta com a natureza, o que lhes dava uma compreensão intuitiva do ambiente.

06 – Por que o autor afirma saber sobre as previsões meteorológicas do campo?

      O autor afirma saber sobre as previsões meteorológicas do campo porque ele mesmo veio da roça e vivenciou essa sabedoria desde pequeno.

07 – Qual é a relação entre a sabedoria dos homens do campo e dos animais, segundo o texto?

      O texto sugere que tanto os homens do campo quanto os animais tinham uma sabedoria natural em prever o clima, resultado de sua convivência e interação direta com a natureza.

 

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

NOTÍCIA: PRIMEIRO SATÉLITE BRASILEIRO: AMAZÔNIA 1 DEVE MONITORAR DESMATAMENTO (FRAGMENTO) - COM GABARITO

 Notícia: Primeiro Satélite Brasileiro: Amazônia 1 deve monitorar desmatamento – Fragmento

        [...] a agência espacial indiana (ISRO) pediu que o lançamento fosse adiado em sete dias para ter mais tempo para preparar o terceiro e o quarto estágios do foguete.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicNUQlU4c_yISBmZX1E6TNtA2OAObHwHFRvO7LizvCXu7NwaSyfoL0TRySct-sMTsVGdOZmUfqaYRK_Sk8S6sOmYl1SfeOHpRN1mQdc9Ysa_6TyWnDk_gsnCHhKudM5NAH9hR1ojWLZPHeWfko5bkJlXrXrgaUZ74ByCKGLULQXJHkDyet08UHFBWQtUI/s320/SATELITE.png

        [...]

        De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), após entrar em órbita, o Amazônia 1 fará imagens que auxiliarão na fiscalização de áreas devastadas de floresta, além de locais com maior número de nuvens.

        O satélite deverá gerar imagens da Terra inteira a cada cinco dias e poderá ser programado para fornecer dados de um ponto específico do planeta a cada dois dias. [...]

        O Brasil pretende lançar outros dois satélites na Missão Amazônia. O Amazônia 1B e o Amazônia 2, ambos sem uma data prevista ou local confirmado para lançamento.

LIMA, Kaique. Por que primeiro satélite brasileiro foi lançado da Índia? Olhar Digital, 1º mar. 2021. Disponível em: https://olhardigital.com.br/2021/03/01/ciencia-e-espaco/por-que-o-primeiro-satelite-brasileiro-foi-lancado-da-india/. Acesso em: 3 mar. 2021.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi o motivo do adiamento do lançamento do satélite Amazônia 1?

      O lançamento do satélite Amazônia 1 foi adiado em sete dias a pedido da agência espacial indiana (ISRO) para que houvesse mais tempo para preparar o terceiro e o quarto estágios do foguete.

02 – Qual é a principal função do satélite Amazônia 1?

      A principal função do satélite Amazônia 1 é fazer imagens que auxiliarão na fiscalização de áreas devastadas da floresta amazônica, além de monitorar locais com maior número de nuvens.

03 – Com que frequência o Amazônia 1 gerará imagens da Terra?

      O Amazônia 1 gerará imagens da Terra inteira a cada cinco dias e poderá ser programado para fornecer dados de um ponto específico do planeta a cada dois dias.

04 – Quantos satélites o Brasil pretende lançar na Missão Amazônia?

      O Brasil pretende lançar três satélites na Missão Amazônia: o Amazônia 1, que já foi lançado, e os futuros Amazônia 1B e Amazônia 2, ambos ainda sem data prevista ou local confirmado para lançamento.

05 – Qual instituição brasileira está responsável pelo Amazônia 1?

      O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é a instituição brasileira responsável pelo satélite Amazônia 1.

 

 

POEMA: VEM - MARINA RUIVO - COM GABARITO

 Poema: Vem

             Marina Ruivo

Do mar, a lua se ergue cheia e convida,

Suave convite ao doce que vem e vai.

Mas o mar, menino, é só para te deitares,

Em preclaro cuidado, longe do abismo.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaSr8khbBuxhF-4l8GCSVI9PpZEMSxNlY5ai72y4mbevhZiRVk93n6Q-IoEjVrLsirzodz4C7JgfWNWK3xoINlHUDKL5fV1BGxdJ3sxs2ZrEiAVJroQif51EkHWJI5ltF0QT1F_K5tOhmbHgMc_RoKJh4rcXAA1Ej5BkTYr2blvIamSzmmvv6bcpdZVtI/s320/MAR.jpg


 

As placas vermelhas desenham o perigo,

Tu não podes morrer, não até voltar o sol,

Não até me tirar deste medo-menina

Cuja cura deposito nas conchas,

As que recolheste da areia.

 

Eu já vi um afogado, menino.

A onda subia corpulenta, sugando,

O homem era só um pontinho no mar.

[...]

Não vás, menino, volta para a areia,

O mar está escuro, não te vejo direito.

Vem, morrer afogado é muito triste.

 

A lua está linda, não vês?

Quer abraçar teu cansaço,

Salvar tua vida,

 

Curar-te.

Me ouves, menino?

Estou com frio, não posso avançar,

O mar avermelha-se de espuma.

 

Vem, minhas pernas se molharam,

Estou gelada, volta,

O Cruzeiro do Sul nos alumia,

Vem, vem...

RUIVO, Marina. Nossa barca. São Paulo: Editora Patuá, 2019, p. 28.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o tema principal do poema "Vem"?

      O tema principal do poema "Vem" é a tentativa de dissuadir alguém de entrar no mar perigoso, onde a morte por afogamento é uma ameaça real. O poema traz à tona sentimentos de cuidado, medo e proteção.

02 – Como a lua é representada no poema?

      A lua é representada como uma figura protetora e tranquilizadora, que convida suavemente o menino a descansar e a se afastar do perigo, simbolizando um refúgio seguro longe do mar ameaçador.

03 – O que simbolizam as "placas vermelhas" no poema?

      As "placas vermelhas" simbolizam o perigo iminente. Elas são um aviso claro de que o mar é perigoso e que o menino não deve se aproximar, sugerindo que ele deve preservar sua vida.

04 – Qual é a importância das conchas mencionadas no poema?

      As conchas simbolizam a esperança e a cura. A figura que fala no poema deposita sua fé e esperança na segurança das conchas recolhidas da areia, vendo nelas um símbolo de proteção contra o medo e o perigo do mar.

05 – Como o poema retrata a relação entre o mar e o menino?

      O poema retrata o mar como uma força perigosa e atraente, ao mesmo tempo que o menino é visto como vulnerável. A relação é marcada pelo cuidado e pela proteção, com o apelo constante para que o menino não se entregue ao mar, que é escuro e ameaçador.

 

TEXTO: O DETALHE SEMPRE ESQUECIDO - BILHETE - COM GABARITO

 Texto: O detalhe sempre esquecido

        A velha tese de que todo criminoso, por mais esperto, sempre deixa uma pista, mesmo nos crimes meticulosamente planejados, está perfeitamente ilustrada neste caso, observou o professor Streva a um grupo de alunos. "Eu me encontrava em Colshire, um agradável vilarejo inglês, quando a polícia local pediu minha colaboração num caso de difícil solução. Um homem fora brutalmente assassinado. As suspeitas recaíram num sujeito de baixo nível social e cultural, semianalfabeto, acusado de ter enviado o seguinte bilhete encontrado na mesa do morto:

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK5-jSm7EUu_Y7bxQct_ZxqiG3SF0jdfn81fJqrN_2trm5T_qhGalctDVuJEep37cGN9bXHiZGsvdb_9x9iNxy22m8cRHm7kLyfLHXctgK7enu5ovAkAgc8TB_f7SMw_OFTE52qOJHH-rcDfB8WNA_kMch68jM3d6Rc82FMTxPZnYEL5B_P_q4phQvc2s/s1600/BILHETE.jpg


Bilhete:

        Dotôr Jones, Cuando lhe vi o senhor da ultimaveis, eu
disse que era pra valher eu ia matar o senhor si a grana
não estivesse aquí sigundaféra, cen fartar nen um tustas
Um abrasso.

        Quando Simpson, o chefe de polícia, pediu minha opinião, fiz-lhe ver que o autor do bilhete – e, portanto, o provável autor do crime – não poderia ser um homem de baixo nível cultural e, muito menos, semianalfabeto. Depois de ouvir minhas conclusões, ele concordou comigo. As investigações tomaram outro rumo, o assassino foi capturado e, conforme eu suspeitara, tinha bons conhecimentos gerais, inclusive linguísticos.

        "Tudo bem, professor", interveio um dos alunos, "mas não é isso que dá a entender a carta que foi escrita." O que levou o professor à conclusão de que o autor da carta não era inculto?

        O bilhete, cheio de erros de grafia e redigido com péssima letra, era correto em todos os detalhes de pontuação, como o uso de ponto, dois-pontos e ponto e vírgula. Uma pessoa iletrada não teria condição de atender com acerto a esses detalhes de ordem gramatical. A força do hábito de se expressar com correção fez o criminoso esquecer o detalhe que o traiu.

QUEM É O CULPADO? 95 casos policiais: descubra você mesmo. Rio de Janeiro: Ediouro, 1985.

Entendendo o texto:

01 – Qual foi o principal detalhe que levou o professor Streva a concluir que o autor do bilhete não era semianalfabeto?

      O professor Streva notou que, apesar dos erros de grafia e da péssima letra, o bilhete estava correto em todos os detalhes de pontuação, como o uso de ponto, dois-pontos e ponto e vírgula, algo que uma pessoa iletrada não conseguiria fazer corretamente.

02 – Onde estava o professor Streva quando foi chamado para ajudar no caso?

      O professor Streva estava em Colshire, um agradável vilarejo inglês, quando a polícia local pediu sua colaboração.

03 – Por que o bilhete foi inicialmente considerado como prova de que o autor era uma pessoa de baixo nível social e cultural?

      O bilhete foi inicialmente considerado como prova disso devido aos inúmeros erros de grafia e à péssima letra, o que sugeria que o autor não tinha boa formação educacional.

04 – Qual era a mensagem principal contida no bilhete encontrado na mesa do morto?

      A mensagem principal do bilhete era uma ameaça de morte caso a vítima não entregasse o dinheiro na segunda-feira, conforme prometido.

05 – Como o chefe de polícia, Simpson, reagiu à análise do professor Streva?

      Após ouvir as conclusões do professor Streva, Simpson concordou com ele, e as investigações tomaram outro rumo, o que levou à captura do verdadeiro assassino.

06 – Qual era a formação educacional do verdadeiro assassino?

      O verdadeiro assassino tinha bons conhecimentos gerais, incluindo conhecimentos linguísticos, o que contrastava com a impressão inicial de que ele seria semianalfabeto.

07 – O que o professor Streva queria demonstrar ao contar essa história para os alunos?

      O professor Streva queria demonstrar que, por mais esperto que seja um criminoso, ele sempre acaba deixando uma pista. No caso contado, o detalhe esquecido pelo criminoso foi o uso correto da pontuação, o que traiu sua verdadeira formação educacional.

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

NOTÍCIA: COMO PRATICA EMPATIA DURANTE A PANDEMIA? FRAGMENTO - DIÁRIO DO NORDESTE - COM GABARITO

 Notícia: Como praticar empatia durante a pandemia? – Fragmento

        Segundo pesquisas, um indivíduo que pratica empatia, mesmo em tempos de pandemia, pode ter uma mente mais saudável e viver melhor.

        Isolamento social, distanciamento entre as pessoas, a falta do abraço afetuoso dos familiares e amigos, ou mesmo a dor de perder alguém querido. O cenário que a pandemia do novo coronavírus trouxe tem gerado grande impacto na saúde mental de todos. Em meio ao momento mais difícil dos últimos 100 anos para se viver em sociedade, surge a pergunta: é possível praticar empatia durante a pandemia? 

  Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBaLyvSozTb2jFOYoq1qzTCOGv9cYNtFsb70_sGkNJwMN4Wi06ev8plUNXpfnIuza_oiz_QpQEI1GzJqBYwyP56nbMmuUzm-1oHGwrDeVxYP1GEtt_9VPsgFuKhO3SEsyjy9aWqm7gMgr7a3nCavmDkBrp2XhTL8dMJfyUKfpBXrT1_QmDv-VCmCNh6U/s320/empatia.jpg

        O termo “empatia” tem o seu significado, de acordo com o dicionário, como a capacidade de se identificar com outra pessoa, de se colocar no lugar do outro e poder sentir o que ele sente. 

        [...]

        Foi durante o surto de Covid-19 que o administrador Cícero Jorge Pereira intensificou suas ações de voluntariado indo às ruas de Fortaleza, e até mesmo no interior do estado, para entregar cestas básicas e doar alimento aos moradores de rua. Ele conta que, antes do novo coronavírus, já praticava a empatia com algumas ações, mas foi a partir do isolamento social que viu a grande oportunidade de aumentar o seu relacionamento com o outro.

        “Lembro que o lockdown do ano passado iniciou no dia 19 de março e exatamente no dia seguinte passamos a cuidar mais das pessoas. Eu achava que esse era o melhor momento para viver a nossa missão de cuidar das pessoas. E não somente com cestas básicas, ou alimentos para os pobres, mas o simples fato de fazer uma ligação a alguém que estivesse precisando ouvir algo bom. As pessoas, muitas vezes, precisam somente ser ouvidas”, relembra Cícero. 

        [...].

COMO praticar a empatia durante a pandemia? Diário do Nordeste, Ceará, 19 mar. 2021. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares,com.br/metro/como-praticar-empatia-durante-a-pandemia-1.3062251. Acesso em: 26 mar. 2021.

Entendendo a notícia:

01 – Por que a prática da empatia é importante durante a pandemia?

      Segundo pesquisas, um indivíduo que pratica empatia pode ter uma mente mais saudável e viver melhor. A pandemia trouxe isolamento social, distanciamento entre as pessoas e a dor de perder entes queridos, gerando grande impacto na saúde mental. A empatia ajuda a mitigar esses efeitos negativos, promovendo um senso de conexão e suporte emocional.

02 – O que significa o termo "empatia" de acordo com o dicionário?

      O termo "empatia" significa a capacidade de se identificar com outra pessoa, de se colocar no lugar do outro e poder sentir o que ele sente.

03 – Quem é Cícero Jorge Pereira e como ele praticou a empatia durante a pandemia?

      Cícero Jorge Pereira é um administrador que intensificou suas ações de voluntariado durante o surto de Covid-19, indo às ruas de Fortaleza e ao interior do estado para entregar cestas básicas e doar alimentos aos moradores de rua. Ele viu no isolamento social uma oportunidade de aumentar seu relacionamento com o outro e ajudar mais pessoas.

04 – Quais ações específicas Cícero realizou para praticar empatia durante o lockdown?

      Cícero começou a cuidar mais das pessoas logo após o início do lockdown, entregando cestas básicas e alimentos para os pobres. Além disso, ele fez ligações para pessoas que precisavam ouvir algo bom, reconhecendo que muitas vezes as pessoas só precisam ser ouvidas.

05 – Como a prática da empatia pode ajudar as pessoas durante a pandemia?

      A prática da empatia pode ajudar as pessoas durante a pandemia ao criar um senso de comunidade e apoio emocional. Ao se colocar no lugar dos outros e oferecer ajuda, seja através de doações, apoio emocional ou simples conversas, indivíduos podem aliviar o estresse e a solidão causados pelo isolamento social e outras dificuldades trazidas pela pandemia.