segunda-feira, 5 de agosto de 2024

HISTÓRIA: CONHEÇA A HISTÓRIA DA ESFINGE NA MITOLOGIA GREGA - (FRAGMENTO) - PAULA MUNIZ - COM GABARITO

 História: Conheça a história da esfinge na mitologia grega – Fragmento

              Paula Muniz

        A Esfinge era um monstro fêmea descrito de diversas formas diferentes, mas foi popularmente conhecida com corpo de leão, peito e cabeça de mulher, asas de águia e, segundo alguns, uma cauda de serpente. Havia apenas uma esfinge na mitologia grega, considerada um demônio de mau agouro, azar e destruição. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTor2LpL9CNgkxoh1MkQgXQCz5qSFMaoMAzXnJI1CdqdSiJUr2q-9V6poydvtBYWa15pI-wQOdSWPht5YcEcA3-VnopQ6XQfNa5i4HX7DTa-rTUqO8q_MPpjlVChCNfRg2Wj0lIKyS3veRLA9kZEkrA1fdFPYtgo3vJyiuubxoEa4IjmispZIPCTfajCg/s1600/MITOLOGIA.jpg


        Sua lenda conta que foi enviada pelos deuses Hera e Ares para punir um crime antigo na cidade de Tebas. Lá, ela caçava os jovens da Terra, devorando todos aqueles que não conseguiram responder ao seu enigma, conhecido como O Enigma da Esfinge.

        O Enigma da Esfinge é um dos mais famosos quebra-cabeças de todos os tempos: Ela dizia “Decifra-me, ou devoro-te”. – Qual o ser que pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à noite tem três?

        A Esfinge ficava na porta da cidade de Tebas, perguntando seu enigma para todos os viajantes que ali passavam, quem não conseguia responder, ou errava a resposta, ela [...] o devorava. Até que, um dia, o rei de Tebas ofereceu a realeza para quem conseguisse destruir o monstro, e um jovem   chamado Édipo respondeu o enigma. A resposta era o “Homem” que, quando novo, engatinhava, quando cresce anda com dois pés, e por fim, se apoia a uma bengala na velhice que seria representada pela noite. A Esfinge ficou furiosa e [...] dizem que ela se jogou de um precipício, e outra lenda diz que ela devorou a si própria.

MUNIZ, Paula. Conheça a história da esfinge na mitologia grega. O verso do inverso. Disponível em: https://www.oversodoinverso.com.br/conheca-a-historia-da-esfinge-na-mitologia-grega/. Acesso em: 10 mar. 2021.

Entendendo a história:

01 – Como a Esfinge era descrita na mitologia grega?

      A Esfinge era descrita como um monstro fêmea com corpo de leão, peito e cabeça de mulher, asas de águia e, segundo alguns, uma cauda de serpente.

02 – Por que a esfinge se posicionava em um local estratégico na cidade de Tebas?

      A esfinge escolhia a porta da cidade de Tebas para que ninguém passasse pelo local sem responder ao enigma.

03 – Qual era a missão da Esfinge na cidade de Tebas?

      A Esfinge foi enviada pelos deuses Hera e Ares para punir um crime antigo na cidade de Tebas, onde ela caçava os jovens e devorava todos que não conseguiam responder ao seu enigma.

04 – Qual era o famoso enigma da Esfinge?

      O enigma da Esfinge era: “Qual o ser que pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à noite tem três?”

05 – Quem conseguiu responder ao enigma da Esfinge e qual era a resposta?

      O jovem Édipo conseguiu responder ao enigma da Esfinge. A resposta era o “Homem” que, quando novo, engatinha (quatro pés), quando cresce anda com dois pés, e na velhice se apoia a uma bengala (três pés).

06 – Qual foi o destino da Esfinge após Édipo resolver seu enigma?

      Existem duas versões sobre o destino da Esfinge após Édipo resolver seu enigma: uma diz que ela se jogou de um precipício e outra diz que ela se devorou.

 

NOTÍCIA: COMO LER TEXTOS EM HIERÓGLIFO? (FRAGMENTO) - ANDRÉ NOGUEIRA - COM GABARITO

 Notícia: Como ler textos em hieróglifo? – Fragmento

             André Nogueira – Publicado em 15/09/2019, às 08h00

        Os hieróglifos são muito famosos. Nesta forma de escrita, as palavras são formadas por pequenas imagens que compõem uma grande sequência de ícones, formando frases e enunciados. 

        [...]

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPogn4DW8JCMwaiC85O3Cznhu2a8co1WEgHLZUeJJHZQJ8LTba6dGu0zHg9Brc0RSOdIvrhW5q3mLeoQUKOn8zYkI9Eddhlm_3N1E4D9L29iVOXTFHKdZDDTaY4IWVd4214ErPrzai2o26tpK3v_l7M_2cscxVnNF_hK4kKnhgpYm9OrSYavB-RC_-euM/s1600/HIERO.jpg

        Hieróglifo é um nome posterior dado pelos gregos a esse tipo de escrita. Significa “escrito dos deuses”, pois sua origem está diretamente associada ao Deus Toth, que forneceu a forma para que os homens eternizassem as histórias e os conhecimentos adquiridos. Esta forma era conhecida por uma pequena esfera da sociedade egípcia antiga, restrita a grupos ligados ao palácio e aos tempos, como sacerdotes, escribas e agentes funerários.

        A primeira tradução dos hieróglifos só foi possível com a descoberta de um monumental artefato egípcio do fim do Império, a conhecida Pedra de Roseta. A pedra possui um texto escrito em hieróglifos, em demótico e em grego, possibilitando que o arqueólogo Jean-François Champollion decifrasse os grifos baseados na tradução grega e escrevesse o livro Relative a l'Alphabet des Hiéroglyphes Phonétiques, sobre o alfabeto fonético dos egípcios. Desde então, as traduções do hieróglifo se baseiam na esquematização de Champollion.

        Não se sabe exatamente a forma de elocução das frases do hieróglifo à fala, pois os textos não marcam nem as vogais utilizadas nas palavras nem as tônicas. Isso faz com que o hieróglifo seja somente uma forma de marcação escrita.

        Ao mesmo tempo, é necessário entender que não existe uma única gramática de hieroglifismo, pois esta forma de registro foi usada por milênios, passando por mudanças e diversas renovações. É normal que se divida em egípcio arcaico (Antigo Império), egípcio intermediário (Médio Império) e egípcio tardio (Novo Império), [...].

NOGUEIRA, André. Como ler textos em hieróglifo? Entenda como funcionava a escrita dos antigos egípcios. Aventuras na História, 15 set. 2019. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/como-ler-textos-em-hieroglifo.phtml. Acesso em: 20 mar. 2021.

Entendendo a notícia:

01 – O que são hieróglifos?

      Os hieróglifos são uma forma de escrita composta por pequenas imagens que formam sequências de ícones, criando frases e enunciados.

02 – Qual é a origem do termo "hieróglifo"?

      O termo "hieróglifo" foi dado pelos gregos e significa "escrito dos deuses", associando sua origem ao Deus Toth.

03 – Quem conhecia a escrita hieroglífica na antiga sociedade egípcia?

      A escrita hieroglífica era conhecida por uma pequena esfera da sociedade egípcia antiga, como sacerdotes, escribas e agentes funerários, ligados ao palácio e aos templos.

04 – Como foi possível a primeira tradução dos hieróglifos?

      A primeira tradução dos hieróglifos foi possível com a descoberta da Pedra de Roseta, que continha um texto em hieróglifos, demótico e grego.

05 – Quem decifrou os hieróglifos e qual foi a obra publicada sobre isso?

      Jean-François Champollion decifrou os hieróglifos e publicou a obra "Relative a l'Alphabet des Hiéroglyphes Phonétiques", sobre o alfabeto fonético dos egípcios.

06 – Qual é uma das limitações na tradução dos hieróglifos em relação à fala?

      Uma das limitações é que os textos hieroglíficos não marcam as vogais nem as tônicas, dificultando a elocução exata das frases na fala.

07 – Existem diferentes gramáticas de hieróglifos?

      Sim, não existe uma única gramática de hieroglifismo, pois essa forma de escrita foi usada por milênios, passando por várias mudanças e renovações. Ela é normalmente dividida em egípcio arcaico (Antigo Império), egípcio intermediário (Médio Império) e egípcio tardio (Novo Império).

CONTO: NÃO CONTA PRA NINGUÉM - (FRAGMENTO) - FANNY ABRAMOVICH - COM GABARITO

 Conto: Não conta pra ninguém – Fragmento

            Fanny Abramovich

        [...]

        Na manhã seguinte, Alice estava comendo seu lanche. Na maior dificuldade. A cada mordidela no sanduíche, chegava uma garota dando os parabéns. Até as meninas pequenas e as de outras classes. Alice ia ficando cada vez mais vermelha. Vermelhíssima. E furiosa. Quase estourou de tanta raiva engolida.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0aaRxWDPEtcnCsthRjo-0c7zpmkcgJf-hUWKbh-HjlimwlNi7vjnZ6sPkF1Uk4Kuc9a0QqqfLIyqfVyybuka92uu-hL6WNGRghToi6JTgMLw01x1XAn4rRG3ChlaiLWKWTJuT0EGnmX2fvPJmUPFhGVpZkgaQykvVZGfHfOi5Hz0uKRfMbMg8VnTFVHw/s320/COR.jpg

        Alice só se perguntava como é que todo o mundo já sabia que Nando pediu pra namorar com ela. E ela ainda nem tinha dado a resposta...

        [...]

Fanny Abramovich. Segredos secretos. São Paulo: Atual, 1997. p. 12.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 231.

Entendendo o conto:

01 – O que Alice estava fazendo na manhã seguinte?

      Alice estava comendo seu lanche.

02 – Como Alice se sentia ao receber os parabéns das outras garotas?

      Alice se sentia cada vez mais vermelha e furiosa.

03 – Por que Alice estava furiosa?

      Porque todo mundo já sabia que Nando tinha pedido para namorar com ela, e ela ainda nem tinha dado a resposta.

04 – Como as outras garotas reagiram à notícia sobre Alice e Nando?

      Elas davam parabéns a Alice, incluindo as meninas pequenas e as de outras classes.

05 – Qual era a dúvida de Alice enquanto recebia os parabéns?

      Alice se perguntava como todo mundo já sabia sobre o pedido de Nando, mesmo ela ainda não tendo respondido.

 

HISTÓRIA: A GRANDE ESFINGE DE GIZÉ - (FRAGMENTO) - CIVITATIS EGITO - COM GABARITO

 História: A Grande Esfinge de Gizé – Fragmento

        A Grande Esfinge de Gizé é uma imponente escultura dotada de cabeça humana e corpo de leão localizada junto às Pirâmides de Gizé.

        [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpmNgClPovkqxayYBDz1-Iq_RrTRQ59V5VDgeK1s9O3pwAoybNv_F54Am2D5nzQuZddc0DjxiMHLFgcsSkCNfyzsZnk-quUMtfdxUJsRVjQkYi_jNElE0n-hmhED6yMZwIYHnJUG7r7aqxHJjq2AIkvj8nmW9qXzVE7wwKs0_A1i3f2y2yEd5biWwnB7o/s320/esfinge-de-gize-156925709.jpg


        A enigmática esfinge possui uma altura de, aproximadamente, 20 metros e um pouco mais de 70 metros de longitude. Além disso, possui uma cabeça humana e corpo de leão, algo que, para os antigos egípcios, reunia em uma mesma figura a inteligência e a força.

        [...]

        Acredita-se que foi criada por volta do ano 2.500 a. C. como parte do complexo funerário de Quéfren e que tinha como objetivo ser o guardião que protegeria sua tumba.

        Houve muitas especulações sobre o desaparecimento de seu nariz, visivelmente desgastado. Muitas teorias atribuem o desaparecimento a Napoleão. No entanto, essa hipótese foi desmontada quando foram encontrados desenhos realizados por um explorador antes do nascimento de Napoleão.

A GRANDE Esfinge de Gizé. Civitatis Egito. Disponível em: https://www.egito.com/grande-esfinge-de-gize. Acesso em: 18 mar. 2021.

Entendendo a história:

01 – Qual é a altura e a longitude da Grande Esfinge de Gizé?

      A Grande Esfinge de Gizé possui uma altura de aproximadamente 20 metros e um pouco mais de 70 metros de longitude.

02 – Qual é o significado da combinação de cabeça humana e corpo de leão na Grande Esfinge de Gizé para os antigos egípcios?

      Para os antigos egípcios, a combinação de cabeça humana e corpo de leão representava a união da inteligência e da força.

03 – Quando acredita-se que a Grande Esfinge de Gizé foi criada e qual era seu propósito?

      Acredita-se que a Grande Esfinge de Gizé foi criada por volta do ano 2.500 a.C. como parte do complexo funerário de Quéfren, com o objetivo de ser o guardião que protegeria sua tumba.

04 – O que se sabe sobre o desaparecimento do nariz da Grande Esfinge de Gizé?

      Houve muitas especulações sobre o desaparecimento do nariz da Esfinge, e algumas teorias atribuíam isso a Napoleão. No entanto, essa hipótese foi refutada quando foram encontrados desenhos realizados por um explorador antes do nascimento de Napoleão, mostrando a Esfinge já sem nariz.

05 – Onde está localizada a Grande Esfinge de Gizé?

      A Grande Esfinge de Gizé está localizada junto às Pirâmides de Gizé, no planalto de Gizé, próximo ao Cairo, no Egito.

 

 

 

ARTIGO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: POR QUE TEMOS CE-CÊ? (FRAGMENTO) - LUIZ FERNANDO MONTE - COM GABARITO

 Artigo de divulgação científica: Por que temos ce-cê? – Fragmento

        [...]

        Na verdade, esse cheirinho azedo, popularmente conhecido como ce-cê, não aparece de um dia para o outro. Ele surge e vai aumentando de intensidade aos poucos, quando nossas glândulas sudoríparas apócrinas começam a funcionar. Glândulas sudoríparas são aquelas que produzem o suor. E nós, humanos, temos dois tipos delas: as écrinas e as apócrinas.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRQNTTmms_E0KXkMUv5YkQEHrmwrfpp-hwuCJTp0zeEGddbQO9IF0-i-5sz2RURl5shubQ-JmuPTOoQRfMx7Im7Ywo58IH5FSrtkae2yQvEa0uWvAwCguE8JLdcg18Vqcsi7Eua8ynJ4LEIz3_IOn2m86VmGl3XKrJfjFF4wgBKoQe7zO-BQ03eij3nIw/s320/mau-cheiro-crianca.jpg


        [...]

        Engana-se quem pensa que este suor já é o próprio ce-cê! Este cheirinho esquisito surge do lado de fora, quando bactérias que estão no nosso corpo entram em contato com o suor apócrino.

        Para evitá-lo é preciso cuidados com a higiene. Ao tomar banho, dê uma atenção especial aos seus sovacos, lave-os com água e sabão e, depois, faça uso de um desodorante. Esse produto reduz as bactérias da axila, e quanto menos bactérias em contato com o suor apócrino, menor será a intensidade do ce-cê.

        [...]

Luiz Fernando Monte. Por que temos ce-cê? In: Universidade das Crianças. Minas Gerais, 9 out. 2012. Disponível em: http://www.universidadedascrianças.org/perguntas/resposta.php?id=91. Acesso em: 13 set. 2017.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 215.

Entendendo o artigo:

01 – O que são glândulas sudoríparas e quantos tipos existem no corpo humano?

      Glândulas sudoríparas são responsáveis pela produção de suor no corpo humano. Existem dois tipos de glândulas sudoríparas: as écrinas e as apócrinas.

02 – Como o cheirinho azedo do ce-cê é formado?

      O cheiro azedo, conhecido como ce-cê, é formado quando bactérias presentes no corpo entram em contato com o suor produzido pelas glândulas sudoríparas apócrinas.

03 – O suor apócrino, por si só, já possui o cheiro característico do ce-cê?

      Não, o suor apócrino não possui o cheiro característico do ce-cê. O odor surge do lado de fora do corpo, quando bactérias entram em contato com esse tipo de suor.

04 – Quais são as principais medidas para evitar o cheiro de ce-cê?

      Para evitar o cheiro de ce-cê, é essencial manter cuidados com a higiene, como lavar bem as axilas com água e sabão durante o banho e usar desodorante, que ajuda a reduzir a quantidade de bactérias na área.

05 – Por que o uso de desodorante ajuda a diminuir o cheiro de ce-cê?

      O uso de desodorante ajuda a diminuir o cheiro de ce-cê porque ele reduz a quantidade de bactérias na axila. Com menos bactérias em contato com o suor apócrino, a intensidade do cheiro diminui.

 

 

ARTIGO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: POR QUE A VOZ DOS ADOLESCENTES MUDA? (FRAGMENTO) - MUNDO ESTRANHO - COM GABARITO

 Artigo de divulgação científica: Por que a voz dos adolescentes muda? – Fragmento

        É culpa dos hormônios, que perturbam o organismo da moçada nessa fase da vida. Na adolescência, tanto os garotos como as meninas começam a produzir os hormônios que realçam as diferenças sexuais. Nelas, aumenta a produção de estrógeno e progesterona. Neles, a testosterona explode, desencadeando uma série de transformações. Uma das mudanças é o crescimento da cartilagem da laringe, onde se localizam os músculos vocais que compõem a prega vocal. E é a vibração dessa prega durante a passagem do ar que sai dos pulmões que produz a nossa voz.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMVVqRIPFNIwq3HDFxf4_khhyrfkDmEfPBnCkLC9a_WENpFL1lJHetAHKFHlg0MNM_5iCvlZtqN9BMsaFErmVRuD1kvsuXtbobRENKkRzBrJ25_XF7vvmBASqebycIvaiCbiRxCSReDdZ2Rr0QoX6F5Tw6HGS-JQNrAdLqFK1DLSskJsaSh4GXr0wLdj0/s1600/VOZ.jpg


        Com o crescimento da laringe, os músculos vocais se esticam e aumentam de tamanho.  “Com isso a estrutura vocal muda e a voz fica mais grave”, diz o otorrinolaringologista (especialista em ouvido, nariz e garganta) Reginaldo Raimundo Fujita, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Como o crescimento da cartilagem da laringe é muito maior no corpo masculino, os garotos ganham nessa fase o famoso pomo-de-adão, ou gogó.

        [...]

Por que a voz dos adolescentes muda? Mundo Estranho, ed. 33, 1º nov. 2004, p. 64. Mundo Estranho/Abril Comunicações S/A. Disponível em: https://mundoestranho.abril.com.br/saude/por-que-a-voz-dos-adolescentes-muda/. Acesso em: 13 set. 2017.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 210.

Entendendo o artigo:

01 – Por que a voz dos adolescentes muda durante a puberdade?

      A mudança na voz dos adolescentes é causada pelos hormônios que perturbam o organismo nessa fase da vida. Tanto garotos quanto garotas começam a produzir hormônios que realçam as diferenças sexuais, resultando em várias transformações corporais.

02 – Quais hormônios são responsáveis pelas mudanças vocais em meninos e meninas?

      Nas meninas, a produção de estrógeno e progesterona aumenta. Nos meninos, há uma explosão de testosterona, que desencadeia o crescimento da cartilagem da laringe e outras transformações.

03 – Como a testosterona afeta a laringe dos meninos durante a puberdade?

      A testosterona provoca o crescimento da cartilagem da laringe nos meninos, onde se localizam os músculos vocais. Esse crescimento faz com que os músculos vocais se estiquem e aumentem de tamanho, resultando em uma voz mais grave.

04 – O que é a prega vocal e como ela contribui para a produção da voz?

      A prega vocal é composta por músculos vocais localizados na laringe. A vibração dessas pregas durante a passagem do ar que sai dos pulmões produz a nossa voz.

05 – Por que os garotos desenvolvem o pomo-de-adão durante a adolescência?

      O crescimento da cartilagem da laringe é muito maior nos meninos do que nas meninas, resultando no desenvolvimento do pomo-de-adão, também conhecido como gogó, que é uma característica visível dessa transformação.

 

domingo, 4 de agosto de 2024

ENTREVISTA: A BRUXINHA ENTREVISTA EVA FURNARI - EVA FURNARI - COM GABARITO

 Entrevista: A Bruxinha entrevista Eva Furnari


-- Antes de mais nada, quero dizer que adoro seus personagens.

-- Obrigada, Bruxinha, obrigada...

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6Uvuyv4hIgkAIq7irwVuxuI-LQJOwvWfJ-hQ40Qm8fi1Zqz6gcjlxZM1HOLvT4JJcoErE42dIVsYjVj6Qu4balsU0O0j3lWIVtuUs2p2zoMkcyPPHMHakNSiLxfKP4IzbJHmyLg3mDE_xPyG3oYBpT0Bd0IykmqhxRIpQuEPTLo9BuwfSNPo-H0LiOes/s320/BRUXA.jpg


-- Onde você estudou, Eva?

-- Estudei na Universidade de São Paulo. Fiz o curso de Arquitetura.

-- Que chique! Você é arquiteta?

-- Bom, eu me formei arquiteta, mas não exerço a profissão. Sou artista plástica, professora de artes e também escritora.

-- Você tem varinha mágica?

-- Não, não tenho.

-- E como é que você inventa essas histórias?

-- Ah, foi uma bruxinha que pôs feitiço em mim.

-- Ah, sei... entendo... obrigada pela entrevista.

Eva Furnani. Bruxinha 2. 4. ed. São Paulo: FTD, 1996.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 152.

Entendendo a entrevista:

01 – Onde Eva Furnari estudou?

      Eva Furnari estudou na Universidade de São Paulo, onde fez o curso de Arquitetura.

02 – Eva Furnari exerce a profissão de arquiteta?

      Não, apesar de ter se formado em Arquitetura, Eva Furnari não exerce a profissão de arquiteta. Ela é artista plástica, professora de artes e escritora.

03 – Eva Furnari tem uma varinha mágica?

      Não, Eva Furnari não tem uma varinha mágica.

04 – Como Eva Furnari inventa suas histórias?

      Eva Furnari brinca dizendo que foi uma bruxinha que colocou um feitiço nela, inspirando-a a inventar suas histórias.

05 – Qual a reação da Bruxinha ao final da entrevista?

      A Bruxinha agradece a Eva Furnari pela entrevista, mostrando compreensão e entusiasmo.

 

POEMA: SEM PULGAS - ALMIR CORREIRA - COM GABARITO

 Poema: Sem pulgas

             Almir Correia

Nem as pulgas mais gosta de mim
Foram todas embora
Na semana passada
E ontem fui quase atropelada
Mais ainda estou aqui
Malmequer
Bem-te-vi
Talvez uma criança

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl_gSVn891Qs6wUvKQIdz5uyzrWMPsFNtYS6Jo4hLSBFfJxc3H3quqKy3IyTK-zkZ-VaxkUf4FScFRO5ZLZYbB35c1JMnM5YdLUGcDfmutrylFLs55fAGd8B2xUyDtdAgSDahf6aFLW0fE8hD7xNcwg9eNSqdvc70vSbW4fj4adyPXxpoyhycuLuIKrpo/s320/CAO.jpg


Ainda me veja
Me queira
Me pegue
Me leve
Me guarde
Me ilumine
Não peso quase nada
Como pouquinho
Mas não economizo

No carinho.

Almir Correia. Sem pulgas. In: Almir Correia. Anúncios carentes de bichos abandonados por gente. São Paulo: Biruta, 2013. p. 30.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 181.

Entendendo o poema:

01 – O que aconteceu com as pulgas no poema?

      As pulgas foram embora na semana passada.

02 – Qual foi o incidente quase trágico que a narradora menciona?

      A narradora menciona que quase foi atropelada ontem.

03 – Como a narradora do poema se sente em relação a si mesma?

      A narradora parece se sentir desprezada e desejosa de ser notada, valorizada e cuidada, expressando esperança de que uma criança a veja, queira, pegue, leve, guarde e ilumine.

04 – Qual é a visão da narradora sobre seu próprio peso e necessidades alimentares?

      A narradora diz que não pesa quase nada e come pouquinho.

05 – Como a narradora compensa suas necessidades econômicas?

      Apesar de comer pouco, a narradora não economiza no carinho.

 

sábado, 3 de agosto de 2024

CONTO: A ARANHA ASSUSTADORA - FRAGMENTO - DON ROFF - COM GABARITO

 Conto: A aranha assustadora – Fragmento

        Era a maior que ela já tinha visto...

        Enorme.

        Gigantesca.

        E estava bem na sua frente, olhando para ela com seus oito olhos pretos que pareciam de vidro.

        Debbie McClintock não se lembrava de algum dia ter visto uma aranha maior do que aquela que estava sobre o assoalho do seu quarto. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZKf_tOmn_K-DNoV9X3ONRFYkTdIaVBSUnkiLO9eZ_uoGM5YgEeAT9EihcxFtsSRsYyYcju2O2_BLe4BUURDBV0d9o86PzjcaOhYdFqbbjgQhqjBHrKvnV3K51chOyciZ15f_cPRsHQR2YRuUyqeex0EJK389TUQ4qJMLu5uSiMd6XF4UltmAJRjr1YZw/s320/ARANHA.jpg


        [...] As pessoas riam de Debbie, que tinha o que um médico havia chamado de aracnofobia. Ou medo de aranhas, simplesmente. Aranhas grandes, aranhas pequenas e até fotos de aranhas em livros ou na televisão. Não importava.

        As aranhas a apavoravam. Faziam Debbie suar. Deixavam-na paralisada. Desde quando podia se lembrar, sentia medo de aranhas e de nada mais.

        Cobras? Sem problemas.

        Ratos? Tudo bem.

        Baratas? Que nada! 

        Mas aranhas... ugh!

        Talvez porque seus corpos roliços lembravam frutas peludas. Talvez porque suas pernas longas e finas pareciam espetos mortalmente fincados no corpo. Ou talvez fosse a cor delas que a impressionasse — o preto brilhante da viúva-negra, ou o marrom encardido da caranguejeira. A soma de todas as partes medonhas de uma aranha era um pesadelo para Debbie.

        Ela tentou chamar o pai no quarto ao lado, para que viesse matar a gigantesca aranha, mas sua voz ficou presa na garganta.

        — Ora, Debbie — ele sempre dizia. — É só uma aranhazinha à toa, não precisa ter medo. — Depois pegava a aranha com um pedaço de papel e levava para fora. Nunca a matava. — As aranhas trazem sorte — ele dizia. — Elas matam insetos como moscas e pernilongos, é bom tê-las por perto.

        Será que seu pai — isso é, se ela conseguisse soltar a voz para chamá-lo — entraria em seu quarto, pegaria a aranha e levaria para fora, soltando-a no quintal? Provavelmente.

        Mas este monstro não pode viver, pensou ela. Não pode.

        Ela não queria encontrar a aranha de novo se ela decidisse fazer mais uma visita. E se a aranha entrasse discretamente na cozinha enquanto Debbie estivesse tomando café? E se entrasse no banheiro enquanto ela estivesse tomando banho? E se andasse pela sua cama enquanto ela estivesse dormindo?

        Não, pensou Debbie. Ela não pode continuar viva.

        De algum modo, embora estivesse paralisada de medo, ela alcançou a ponta do pesado livro de ciências que estava em cima de sua cama. Tocar aquela superfície lisa e dura ajudou a trazê-la de volta à realidade. Se conseguisse pegar o livro e jogar em cima da aranha, ela morreria.

        Se...

        Ela tinha que tentar. Mexendo a mão bem devagar, segurou com firmeza a ponta do livro com a mão suada. E agora, com um rápido movimento do pulso... 

        Blam!

        Rapidamente, estava tudo acabado. O monstruoso aracnídeo desapareceu sob o enorme livro de capa dura. Uma sensação de alívio percorreu o corpo de Debbie. Conseguia respirar de novo. De manhã, pediria aos pais que se livrassem dos restos mortais da aranha. Ela, provavelmente, estava reduzida a um emaranhado de pernas pretas e peludas debaixo do livro.

        Debbie ficou satisfeita por ela estar morta.

        No entanto, Debbie teve dificuldade para dormir naquela noite. Um ruído interrompia seu sono. Era um barulho esquisito, como se uma pequenina escova de dentes esfregasse delicadamente o assoalho...

        Ou como se uma aranha estivesse andando pelo chão.

        Chic-chic-chic. Chic-chic-chic. Chic-chic-chic.

        Não era o som de apenas uma aranha rastejando pelo chão, mas de milhares de aranhas!

        Movendo-se como um tapete marrom e preto, as aranhas pulavam, rastejando e subindo umas nas outras, em uma corrida para chegar à cama de Debbie.

        Ela estava cercada.

        A porta do quarto estava tão distante que ela precisaria caminhar sobre aquele tapete com milhões de pernas. As aranhas começaram a escalar suas cobertas como se fossem dez mil alpinistas em miniatura ansiosos para chegar ao destino. Debbie encostou na parede, sem conseguir se afastar do exército de aracnídeos. E imaginou o reflexo de seu rosto aterrorizado nos milhares de olhos pretos e sem vida. 

        Ela puxou as cobertas e se cobriu, mas isso só facilitou o ataque das aranhas. As cobertas esticadas se transformaram numa ponte sobre a qual os implacáveis soldados podiam marchar.

        E então ela sentir algo tocando de leve seu dedão do pé, como se fosse uma pena.

        Não! Não podia ser!

        Debbie olhou debaixo das cobertas. Sua cama estava preta, repleta de aranhas e elas começavam a subir no seu pé, cobrindo-o de pelos escuros e espetados.

        Ela tentou gritar. Seus pais — eles tinham que ajudá-la. Mas quando ela abriu a boca, só conseguiu soltar um gemido de medo.

        As aranhas estavam no seu rosto. Como milhares de pequenas exploradoras, elas percorriam sua face, saltavam sobre seus olhos e exploravam as cavernas de seus ouvidos. Depois rastejaram entre seus dentes e entraram em sua boca aberta como se fossem escovas de dentes vivas.

        — AAAAHHHHHHHHHHHHH! — o grito de Debbie a despertou do sonho. Seus lençóis estavam úmidos de suor. Ela se sentou na cama.

        Tudo bem aí? — sua mãe perguntou do outro quarto.

        — Sim — respondeu ela, olhando para o assoalho, que não estava tomado por milhões de aranhas. — Foi só um pesadelo.

        O livro de ciências ainda estava no chão, onde ela o havia jogado horas antes. E a coisa embaixo dele... estava morta. Sim, estava morta, e suas amigas não estavam indo atrás dela para se vingar.

        Debbie soltou um suspiro de alívio e se acomodou novamente em seus lençóis úmidos. Desejou que amanhecesse logo e que aquela noite terrível terminasse. Precisava dormir.

        Ela fechou os olhos, mas um barulhinho a assustou quando ela estava quase adormecendo. Era um barulho esquisito, como se uma pequenina escova de dentes esfregasse delicadamente o assoalho...

        Ou como se uma aranha estivesse andando pelo chão.

        Chic-chic-chic!

        Debbie olhou para o piso de madeira. Estava repleto de aranhas rastejantes. Mas desta vez não era sonho.  

        Chic-chic-chic. Chic-chic-chic. Chic-chic-chic.

Don Roff. A aranha assustadora. In: Don Roff. Histórias de terror. Tradução de Carolina Caires Coelho. Barueri: Girassol, 2010. p. 54-58. Copyright@2007 becker & mayer! LLC.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 64-67.

Entendendo o conto:

01 – Qual é a principal característica da aranha que Debbie enfrenta no conto?

      A aranha é descrita como enorme e gigantesca, com oito olhos pretos que parecem de vidro.

02 – Qual é o medo específico de Debbie em relação às aranhas?

      Debbie tem aracnofobia, ou seja, um medo intenso e irracional de aranhas, independentemente do tamanho ou da forma.

03 – Como Debbie tenta lidar com a presença da aranha no seu quarto?

      Debbie tenta chamar o pai para ajudar, mas sua voz fica presa na garganta. Então, ela decide usar um livro pesado para esmagar a aranha.

04 – Qual é a reação do pai de Debbie em relação às aranhas?

      O pai de Debbie não leva o medo dela a sério. Ele considera as aranhas como algo inofensivo e até benéfico, pois elas matam insetos como moscas e pernilongos.

05 – O que acontece após Debbie matar a aranha com o livro?

      Debbie sente alívio, mas tem dificuldade para dormir devido a um pesadelo em que está cercada por milhares de aranhas.

06 – Como o pesadelo de Debbie se desenrola?

      No pesadelo, Debbie está cercada por um "tapete" de aranhas que a atacam, rastejam pelo seu corpo e entram em sua boca e ouvidos.

07 – Qual é a reação de Debbie quando acorda do pesadelo?

      Ela acorda suada e assustada, percebe que a aranha está realmente morta sob o livro e que não há aranhas em seu quarto.

08 – O que Debbie faz após acordar do pesadelo?

      Ela solta um suspiro de alívio, tenta se acalmar e deseja que amanheça logo para terminar a noite terrível.

09 – Como termina o conto?

      O conto termina com Debbie ouvindo um barulho estranho, similar ao de uma aranha rastejando, e ao olhar para o piso, vê que está cheio de aranhas, indicando que o pesadelo pode estar se tornando realidade.

10 – Qual é o efeito final do pesadelo no estado mental de Debbie?

      O pesadelo e o barulho final deixam Debbie aterrorizada e indicam que o medo dela pode não ter acabado, mesmo depois de enfrentar a aranha.