quarta-feira, 14 de julho de 2021

REPORTAGEM: Nº DE REFUGIADOS E DESLOCADOS CRESCE EM 2016 E É O MAIOR .... VIVIANE SOUSA, GLOBONEWS - COM GABARITO

 Reportagem:  Nº de refugiados e deslocados cresce em 2016 e é o maior já registrado, diz relatório

          65,6 milhões de pessoas passaram por deslocamento devido a conflitos, guerra e/ou fome, segundo a Acnur. Países em desenvolvimento acolhem 84% dos refugiados e deslocados, e metade é criança.

Por Viviane Sousa, GloboNews

19/06/2017 02h00


        Conflitos locais, guerra civil e fome fizeram com que o número de refugiados e deslocados no mundo aumentasse ainda mais em 2016, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (19), tornando a atual crise humanitária a mais grave desde a fundação da ONU, em 1945.

        Os países com maior número de refugiados são Síria, Afeganistão, Sudão do Sul e Somália, e os países que mais os recebem são Turquia, Paquistão, Líbano, Irã, Uganda, Etiópia e Jordânia, não países desenvolvidos (veja mais abaixo).

        O número de refugiados e deslocados no mundo atingiu 65,6 milhões de pessoas no ano passado, um crescimento de 300 mil na comparação com 2015, segundo o Relatório Global Sobre Deslocamento Forçado em 2016, divulgado pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).

        Desse total, 10,3 milhões foram forçadas a deixarem seus lares pela primeira vez (15,7%) e metade são crianças. Crianças que viajavam sozinhas ou separadas de seus pais pediram cerca 75 mil solicitações de refúgio só no ano passado.

        A guerra na Síria, que já dura 6 anos, é a causa do maior fluxo de refugiados do planeta. São 5,5 milhões de pessoas que deixaram o país em busca de um local mais seguro, segundo o relatório do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).

        Países de origem dos refugiados em 2016:

·        Síria: 5,5 milhões

·        Afeganistão: 2,5 milhões

·        Sudão do Sul: 1,4 milhão

·        Somália: 1,0 milhão.

        Mas, durante 2016, os conflitos entre o governo do Sudão do Sul e grupos rebeldes trouxeram um novo elemento à crise humanitária. Aproximadamente 740 mil sul-sudaneses foram forçados a se deslocar no ano passado devido à guerra civil, e o número de refugiados do país subiu para 1,87 milhão.

        No início deste ano, ONU e o Sudão do Sul declararam estado de fome no país, com cem mil pessoas em risco de inanição. A falta de comida e o colapso econômico são provocados pela guerra civil iniciada há 3 anos.

        Refugiados acolhidos

        Países em desenvolvimento foram os que mais acolheram os refugiados em 2016. Dos 65,6 milhões de refugiados ou deslocados, 84% estão em países de renda média a baixa, sendo que 4,9 milhões foram recebidos pelos países menos desenvolvidos. Uganda, Etiópia e Quênia, que são vizinhos do Sudão do Sul, receberam cerca 700 mil refugiados.

        O número mostra falta de consenso internacional quando se trata de acolhimento, segundo o relatório do Acnur, e desmitifica a ideia de são os países mais desenvolvidos que mais prestam assistência aos refugiados, afirma o porta-voz do Acnur no Brasil, Luiz Fernando Godinho. “Isso mostra a necessidade de que esses países de renda média ou baixa sejam melhor assistidos pela comunidade internacional”

        Países que mais receberam refugiados:

·        Turquia: 2,9 milhões

·        Paquistão: 1,4 milhão

·        Líbano: 1 milhão

·        Irã: 979,4 mil

·        Uganda: 940,8 mil

·        Etiópia: 791,6 mil

·        Jordânia: 685,2 mil

        O relatório também faz um alerta para o elevado número deslocamentos internos: 6,9 milhões de pessoas forçadas a se deslocar dentro dos seus próprios países. A Síria, Iraque e Colômbia são os países com maior número de refugiados internos.

        Segundo o porta-voz do Acnur no Brasil, os dados podem indicar uma tendência de aumento do fluxo de refugiados no futuro, pois esses deslocamentos internos mostram que as pessoas tentam ficar nos países onde nasceram antes de se refugiar em outros países.

                  SOUSA, Viviane. N° de refugiados e deslocados cresce em 2016 e é o maior já registrado, diz relatório. G1, São Paulo, 19 jun. 2017. Disponível em: https://glo.bo/2J2VP1T. Acesso em: 28 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 55-9.

Entendendo a reportagem:

01 – Qual o fato originou a reportagem?

      O aumento no número de pessoas refugiadas e deslocadas no mundo em 2016.

02 – Releia o título da reportagem.

        “N° de refugiados e deslocados cresce em 2016 e é o maior já registrado, diz relatório”.

a)   O que mais chama atenção no título da reportagem?

Em 2016, o número de refugiados e deslocados é o maior já registrado.

b)   Em que tempo encontram-se os verbos presentes no título?

No presente do indicativo.

c)   Por que a autora do texto escolheu esse tempo verbal para o título da reportagem?

Para produzir efeito de atualidade aos fatos e temas abordados na reportagem.

d)   A reportagem trata de dados de 2016. Teça suas considerações: Como seria o título se a reportagem fosse publicada hoje? Você acha que houve mudanças? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

e)   Pesquise os significados de refugiado e deslocado.

Refugiado: indivíduo que se desloca para outro país ou para outra região dentro de seu próprio país, devido a problemas relacionados a guerras, conflitos, violência ou crises humanitárias.

Deslocado: tirado de um lugar, removido.

03 – Agora releia o subtítulo (linha fina) da reportagem:

        65,6 milhões de pessoas passaram por deslocamento devido a conflitos, guerra e/ou fome, segundo a Acnur. Países em desenvolvimento acolhem 84% dos refugiados e deslocados, e metade é criança.”

a)   O que o subtítulo apresenta em relação ao título?

Explicação e complementação da informação apresentada no título.

b)   Quais informações chamam mais a atenção das pessoas e mostram a grande dimensão do problema?

O grande número de pessoas que passaram por isso, sendo metade crianças.

c)   Em quais tempos estão os verbos do subtítulo?

Passaram (pretérito perfeito), acolhem (presente do indicativo), é (presente do indicativo).

d)   Por que a autora do texto utiliza esses tempos verbais?

O tempo pretérito perfeito (passaram) indica uma ação concluída no passado, ou seja, 65,6 milhões de pessoas já passaram por deslocamento. O tempo presente (acolhem, é) indica atualidade nos dados apresentados pela reportagem.

04 – O primeiro parágrafo da reportagem pode ser o lide, que consiste na síntese das informações relatadas. Releia o primeiro parágrafo e identifique:

a)   Qual foi o acontecimento?

Aumento no número de refugiados e deslocados no mundo.

b)   Onde ocorreu?

Em países em conflito, guerra civil ou assolados pela fome.

c)   Quando ocorreu?

Em 2016.

d)   Por que aconteceu?

Por causa de conflitos locais, guerra civil e fome nesses países.

e)   Como aconteceu?

Um grande número de pessoas se refugiou/deslocou para fugir de conflitos, guerras e fome.

05 – Leia as informações do quadro a seguir sobre o gênero reportagem:

        A reportagem é o resultado de uma atividade jornalística que consiste em fazer a cobertura de fatos, pesquisar e selecionar dados e tratar a informação para o leitor compreender e formar sua opinião sobre um tema da atualidade. Dessa forma, a reportagem amplia a discussão originada por fatos e acontecimentos relatados em notícias anteriormente publicadas.

a)   Qual é, atualmente, a causa de maior fluxo de refugiados no mundo? Como a jornalista aferiu essa informação?

A guerra na Síria, em decorrência da crise humanitária criada pelo conflito e pelos ataques entre grupos inimigos.

b)   Quais países acolhem mais refugiados e deslocados, de acordo com os dados da reportagem? Qual é a fonte dessa informação? É confiável?

Turquia: 2,9 milhões; Paquistão: 1,4 milhão; Líbano: 1 milhão; Irã: 979,4 mil; Uganda: 940,8 mil; Etiópia: 791,6 mil; Jordânia: 685,2 mil. Essa informação é do Acnur.

c)   O que esses dados possibilitam informar às pessoas sobre o acolhimento aos refugiados e deslocados? Podem construir novas opiniões?

Esses dados desmitificam a ideia de que são os países mais desenvolvidos que mais prestam assistência aos refugiados.

d)   Quais informações a reportagem apresenta sobre os deslocamentos internos? Por que eles ocorrem?

A reportagem apresenta o elevado número de deslocamento internos, segundo o relatório do Acnur, cita os três países com maior número de refugiados internos (Síria, Iraque e Colômbia) e comenta que, de acordo com o porta-voz do Acnur no Brasil, esses dados podem indicar aumento no número de refugiados no futuro. De acordo com a reportagem, os deslocamentos internos ocorrem por causa de conflitos, guerras e fome.

e)   Teça suas considerações: Por que o tratamento dos dados na reportagem é relevante para a cobertura de um tema?

Resposta pessoal do aluno.

06 – Releia o trecho a seguir:

        “O número mostra falta de consenso internacional quando se trata de acolhimento, segundo o relatório do Acnur, e desmitifica a ideia de são os países mais desenvolvidos que mais prestam assistência aos refugiados”, afirma o porta-voz do Acnur no Brasil, Luiz Fernando Godinho. “Isso mostra a necessidade de que esses países de renda média ou baixa sejam melhor assistidos pela comunidade internacional”.

a)   Faça a distinção nos segmentos do trecho acima entre fato e opinião.

Fato: “O número [...] desmitifica a ideia de que são os países mais desenvolvidos que mais prestam assistência aos refugiados”.

Opinião: “Isso [esses dados] mostra a necessidade de que esses países de renda média ou baixa sejam melhor assistidos pela comunidade internacional.”

b)   De quem é o depoimento no trecho? Qual cargo ocupa?

De Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Acnur no Brasil.

c)   Qual é a opinião expressa por ele? 

De que os países menos desenvolvidos que recebem esses refugiados precisam ser melhor assistidos pela comunidade internacional.

d)   Você concorda com ele? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

07 – Leia no quadro a seguir o título de uma reportagem sobre refugiados venezuelanos:

   Refugiados venezuelanos: “Já não bastam nossos bandidos?”

   GRYZINSKI, Wilma. Refugiados venezuelanos: “Já não bastam nossos bandidos?”. Veja, São Paulo, 20 ago. 2018. Disponível em: https://abr.ai/2qpD5BQ. Acesso em: 21 ago. 2018.

a)   Quais são as convergências e as divergências entre a reportagem “N° de refugiados e deslocados cresce em 2016 e é o maior já registrado, diz relatório”, do G1, e o título da reportagem da revista Veja?

Ambas tratam dos refugiados no mundo. A reportagem do G1 apresenta uma pesquisa na qual evidencia que países menos desenvolvidos estão acolhendo mais refugiados e que esses países deveriam ser melhor assistidos pela comunidade internacional. Na reportagem da revista Veja, é possível verificar pelo título que trata dos refugiados venezuelanos no Brasil e os conflitos decorrentes dessa situação.

b)   Ao ler os dois títulos das reportagens, qual dos dois parece mais confiável para você? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

c)   Em sua opinião, qual dos dois títulos das reportagens choca mais o leitor? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

d)   Na reportagem da revista Veja, a oração destacada entre aspas marca uma opinião ou um discurso de ódio? Explique.  

Discurso de ódio, pois carrega em si um alto grau de discriminação, preconceito e incitação à xenofobia.”

 

 

 

 

 

 

 

 

FOTODENÚNCIA: REFUGIADOS SÍRIOS - COM GABARITO

 Fotodenúncia: Refugiados Sírios


Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 54-5.

Entendendo a fotodenúncia:

01 – O que você observou na análise da fotodenúncia? O que está sendo denunciado?

      Mais de quinze pessoas, entre elas crianças de colo e maiores, chegam a uma praia da Grécia em um bote de borracha. Aparentemente são famílias inteiras que chegam ilegalmente na Grécia, sem nenhuma segurança, a fim de fugir da guerra da Síria.

02 – Quais riscos essas pessoas correram?

      Essas pessoas correram risco de morrer por naufrágio ou atacadas pela marinha de países contrários à imigração de refugiados, ou ainda, de serem presas.

03 – Qual motivo pode levar as pessoas a tomarem essa atitude? Explique.

      Os motivos podem ser o medo de morrer na guerra ou de fome e a falta de condições de criar os filhos, a busca de paz e de melhores condições de vida.

04 – Essas pessoas estavam envolvidas diretamente na guerra? O que, na imagem, justifica a sua resposta?

      As mulheres e crianças não estavam envolvidas diretamente na guerra. Quanto aos homens, não temos subsídios para afirmar se participaram ou não da guerra.

05 – Essa fotodenúncia foi tirada pelo fotógrafo e cinegrafista grego Nicolas Economou. Em sua opinião, qual é a importância dos profissionais da comunicação no registro de momentos como esse e na sua divulgação para o mundo?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – O que o lenço no cabelo da mulher pode revelar sobre sua cultura? Explique.

      Pode revelar que ela e as pessoas que estão no bote são muçulmanas.

07 – O que está em primeiro plano nessa fotodenúncia? Por que o fotógrafo a retratou dessa forma?

      Estão em primeiro plano adultos e crianças que saem de um bote em uma praia. O fotógrafo deu esse destaque para mostrar que os refugiados não são “terroristas”, mas pessoas comuns que fogem de um conflito do qual não têm responsabilidade.

08 – Qual é a importância de fotodenúncias como essa? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

09 – Onde as fotodenúncias costumam ser veiculadas?

      As fotodenúncias podem ser veiculadas em jornais impressos ou digitais de grande abrangência, em redes sociais e blogs.



TIRINHA: MENINO MALUQUINHO NA BIBLIOTECA - COM GABARITO

 Tirinha: Menino Maluquinho na biblioteca

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p.157.

Entendendo a tirinha:

01 – Que emoção expressa a fala da personagem do primeiro quadrinho?

      Expressa surpresa, admiração.

02 – Por que ela teve reação? Que ideia a personagem tem sobre o valor que as crianças dão à leitura?

      A personagem acha que as crianças dão pouco valor à leitura, por isso fica surpresa ao ver os estudantes lendo livros nas férias. A interlocutora diz que um garoto está na biblioteca porque é japonês, isto é, alguém considerado estudioso, que leva os estudos a sério; outro vai a biblioteca para ter uma atitude diferente da de outros de sua idade, porque é “do contra”; e o terceiro está na biblioteca porque é maluco, fazendo referência ao personagem Menino Maluquinho.

03 – Em sua opinião, que preconceitos estão expressos na fala da segunda bibliotecária?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Você acha que os alunos só leem por obrigação? É possível associar prazer ao ato de ler? Explique e dê exemplos.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Se você fosse um escritor e entra-se na biblioteca, e vise os meninos lendo em plenas férias, o que você pensaria?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Provavelmente, elogiaria e os incentivaria, porque dá muita importância a leitura.

06 – Em sua opinião, o que poderia ser feito em sua escola para incentivar o hábito de leitura de mais alunos?

      Resposta pessoal do aluno.

TIRINHA: MAFALDA E MIGUELITO - COM GABARITO

 Tirinha: Mafalda e Miguelito

QUINO. Toda Mafalda. 6. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 51.

Entendendo a tirinha:

01 – Ao indagar ao amigo qual é o sujeito da frase “Esse lixo enfeia a rua”, que resposta a personagem Mafalda espera obter?

      Ela espera que Miguelito afirme que o sujeito da frase é a expressão “Esse lixo”.

02 – Considerando a resposta do menino, de que maneira ele interpreta a pergunta feita por Mafalda? Houve um problema na comunicação entre os interlocutores? Por que isso aconteceu?

      Miguelito interpreta a palavra “sujeito” como se esse termo fizesse referência à pessoa pública responsável por mandar recolher o lixo da rua, mantendo-a limpa. Houve problema na comunicação, porque os personagens interpretam a palavra “sujeito” de modos diferentes, cada um dando a essa palavra um sentido.

03 – O que provoca humor/ironia nessa tirinha?

      O modo como o personagem Miguelito interpreta e responde à personagem Mafalda é o que provoca humor/ironia na tirinha.

04 – Embora o personagem Miguelito atribua a responsabilidade da limpeza da rua a uma pessoa pública, essa responsabilidade se estende apenas aos órgãos públicos e às pessoas que os representam? Dê sua opinião e justifique-a.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Na oração “Esse lixo enfeia a rua”, identifique o núcleo do sujeito e o predicado.

      Núcleo do sujeito: “lixo”; Predicado: “enfeia a rua”.

     

TIRINHA: ARMANDINHO DIA DO BIBLIOTECÁRIO - COM GABARITO

 Tirinha: Armandinho dia do bibliotecário

BECK, Alexandre. Quem vive sem ler, vive uma vida só. Disponível em: https://glo.bo/2NIQT8P. Acesso em: 30 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 161.

Entendendo a tirinha:

01 – Em que atividade Armandinho pode fazer todas essas coisas que citou? Explique.

      Aventurar-se em lugares distantes, descobrir novos países e culturas, conhecer um pouco de outras pessoas e muito de nós mesmos é possível com a leitura de livros, literários em especial.

02 – Por que Armandinho indica a consulta ao bibliotecário?

      Porque esse é o profissional que pode realizar as indicações de leitura dos mais variados livros.

03 – Indique, entre as alternativas abaixo, a que traz uma definição para a palavra descobrir conforme foi empregada pelo personagem Armandinho.

·        Tirar algo que cobre.

·        Deixar(-se) à mostra.

·        Dar a conhecer.

04 – Que prefixo podemos acrescentar à palavra conhecer para que expresse um sentido contrário ao que tem na tirinha?

      O prefixo –des: desconhecer.

05 – De qual palavra é originada a palavra bibliotecário? Que palavras diferentes podem ser formadas com o acréscimo do mesmo sufixo?

      Bibliotecário é derivado de biblioteca. Outras palavras formadas pelo mesmo sufixo: bancário, vigário, mesário, armário, primário, entre outras.

06 – Forme palavras a partir dos termos diferente, cultura e pessoa, acrescentando prefixos e/ou sufixo a eles.

      Diferentemente, indiferente, diferenciar. Culturalmente, aculturado, aculturar-se. Pessoalmente, impessoal, pessoalizar.

07 – O que indica o s ao final das palavras lugares e distantes.

      O s é a desinência que indica plural.



CAMPANHA: CAÇA AO TESOURO DA COMUNICAÇÃO - COM GABARITO

 Campanha: Caça ao Tesouro da Comunicação


Campanha Caça ao Tesouro da Comunicação, Biblioteca de Artes, Comunicação e Design/Cabral, 2015. Disponível em:
https://bit.ly/2SRnHLq. Acesso em: 30 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 161.

Entendendo a campanha:

01 – Qual é o objetivo dessa campanha? Qual é seu slogan?

      O objetivo é encontrar livros da área de comunicação, para que sejam doados à biblioteca da universidade. O slogan da campanha é: Caça ao tesouro da comunicação: grandes exploradores recebem sua recompensa.

02 – Quem são os “exploradores”? Qual é o tesouro?

      Os exploradores são os alunos da Faculdade de Comunicação; o tesouro são os livros.

03 – Que estratégia é usada para persuadir as pessoas a doarem livros?

      A troca do livro por uma camiseta.

04 – Como são formadas as palavras comunicação, recompensa e camiseta?

      Comunicação é um substantivo derivado do verbo comunicar. Nesse caso, há o acréscimo do sufixo –ação. Recompensa é um substantivo derivado do verbo compensar. Esse prefixo reforça a ideia de compensação. Camiseta é um substantivo com acréscimo do sufixo –eta a outro substantivo, camisa.

05 – Forme outras palavras com o mesmo radical das do item 04.

      Resposta pessoal do aluno.

 



ROMANCE: INFÂNCIA (FRAGMENTO I) - GRACILIANO RAMOS - COM GABARITO

 Romance/Literatura: Infância (Fragmento I)

             Graciliano Ramos

        [...] Aos nove anos, eu era quase analfabeto. E achava-me inferior aos Mota Lima, nossos vizinhos, muito inferior, construído de maneira diversa. Esses garotos felizes, para mim eram perfeitos: andavam limpos, riam alto, frequentavam escola decente e possuíam máquinas que rodavam na calçada como trens. Eu vestia roupas ordinárias, usava tamancos, enlameava-me no quintal, engenhando bonecos de Barro, falava pouco.

        Na minha escola de ponta de rua, alguns desgraçadinhos cochilavam em bancos estreitos e sem encosto, que às vezes se raspavam e lavavam. [...]

        O lugar de estudos era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto de olho, entrando no olho. E o olho sem mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterraram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler.

        Ora, uma noite, depois do café, meu pai mandou buscar um livro que deixara na cabeceira da cama. Novidade: meu velho nunca se dirigir a mim. E eu, engolido o café, beijava-lhe a mão, porque isto era praxe, mergulhava na rede e adormecia. Espantado, entrei no quarto, peguei com repugnância o antipático objeto e voltei a sala de jantar. Aí recebi ordem para me sentar e abrir o volume. Obedeci, engulhando, com a vaga esperança de que uma visita me interrompesse. Ninguém nos visitou naquela noite extraordinária.

        Meu pai determinou que eu principiasse a leitura. Principiei. Mastigando as palavras, gaguejando, gemendo uma cantilena medonha, indiferente à pontuação, saltando linhas e repisando linhas, alcancei o fim da página, sem ouvir gritos. Parei surpreendido, virei a folha, e continue arrastar-me na gemedeira, como um carro em estrada cheia de buracos.

        Com certeza o negociante recebera alguma dívida perdida: no meio do capítulo pôs-se a conversar comigo, perguntou-me se eu estava compreendendo o que lia. Explicou-me que se tratava de uma história, um romance, exigiu atenção e resumiu a parte já lida. Um casal com filhos andava numa floresta, em uma noite de inverno, perseguidos por lobos, cachorros selvagens. Depois de muito correr, essas criaturas chegavam à cabana de um lenhador. Era eu ou não era? Traduziu-me em linguagem de cozinha diversas expressões literárias.

        Animei-me a parolar. Sim, realmente havia alguma coisa no livro, mas era difícil conhecer tudo. [...].

RAMOS, Graciliano. Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 162-3.

Entendendo o romance:

01 – O que você imagina que aconteceu com ele naquele lugar?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Será que ele aprendeu a ler?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – E você, como foi sua experiência com as primeiras leituras?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – No início do primeiro parágrafo e no fim do terceiro, o menino fala sobre um problema que o incomoda. Qual é esse problema?

      Ele não sabia ler.

05 – Quem é o narrador do texto, ou seja, quem conta a história?

      O menino.

06 – O que você pensa a respeito da escola em que o menino estudava?

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Você acha que existem escolas como aquela em que o garoto do texto estudava? Converse com a turma e com o professor(a) sobre esse assunto.

      Resposta pessoal do aluno.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

TIRINHA - BICHINHOS DO JARDIM - ELEMENTOS DA NARRATIVA - COM GABARITO

 TIRINHA- BICHINHOS DO JARDIM 

Leia a tira a seguir e faça o que se pede.

GOMES, Clara. Bichinhos de Jardim. O Globo, 28 mar. 2014. Segundo Caderno, p. 7.

Entendendo a Tirinha

1.1 Observe a sequência de imagens e, resumidamente, descreva o que acontece nas três primeiras cenas e a mudança ocorrida no último quadrinho.

Diante de um notebook, a joaninha fala em voz alta sobre o que encontra.

Nos três primeiros quadrinhos, a personagem apenas enumera o que lê. No último quadrinho, ela cai para trás, dizendo que está com “obesidade de informação”.

 2.  O objetivo principal do texto é narrar uma história. Identifique na tira os seguintes elementos da narrativa:

a) personagem(ns).

A joaninha, que é personagem das tiras “Bichinhos de Jardim”.

 b) sequência de acontecimentos, da situação inicial ao desfecho.

A joaninha acessa um computador com olhar curioso e começa a falar em voz alta o tipo de informação que encontra; no final, ela cai como se estivesse pesada de tanto “se alimentar” do que encontrou na internet.

3.3 Explique de que maneira a autora da tira criou uma situação engraçada.

A queda da joaninha no último quadrinho cria efeito de humor e torna a tirinha engraçada. É como se ela se sentisse pesada (obesa) de tanta informação e perdesse o equilíbrio. Também a correspondência entre informação e alimento é inesperada.

4.4 Que tema relacionado à atualidade é abordado nessa tira?

O excesso de informação a que estamos expostos e que chega até nós diariamente, sobretudo pela internet.

 5. Nas falas da personagem, predominam as vírgulas e as reticências. Com que finalidade essa pontuação foi usada? Marque a afirmação incorreta.

a) As vírgulas indicam enumeração.

b) As vírgulas são adequadas ao contexto porque separam itens de uma enumeração.

c) O encerramento das falas com reticências indica continuidade.

d) As reticências indicam o cansaço da personagem, que se descontrola e cai diante de tanta informação.

 6. Procure no dicionário o sentido da palavra obesidade. Na tira, esse vocábulo foi empregado no sentido literal? Explique.

Não. No dicionário, obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal conhecido como IMC (índice de massa corporal). Na tira, a informação veiculada pela internet é considerada um “alimento excessivo”, ou seja, o sentido é figurado, conotativo.

 7. Sem prejudicar o sentido no último quadrinho, a palavra da atividade anterior poderia ser substituída por

a) gordura.

b) contenção.

c) adiposidade.

d) excesso.