terça-feira, 12 de junho de 2018

MÚSICA: ASSUM PRETO - LUIZ GONZAGA - COM QUESTÕES GABARITADAS


Música: Assum Preto
                           Luiz Gonzaga

Tudo em vorta é só beleza
Sol de Abril e a mata em frô
Mas Assum Preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor

Mas Assum Preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor

Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do Assum Preto
Pra ele assim, ai, cantá mió

Furaro os óio do Assum Preto
Pra ele assim, ai, cantá mió

Assum Preto veve sorto
Mas num pode avuá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá

Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá

Assum Preto, o meu cantar
É tão triste como o teu
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus.

Composição: Humberto Teixeira / Luiz Gonzaga

Entendendo a canção:

01 – As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de Assum Preto resultam da aplicação de um conjunto de princípios ou regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico.
        No texto, é resultado de uma mesma regra a:
a)   Pronúncia das palavras “vorta” e “veve”.
b)   Pronúncia das palavras “talvez” e “sorto”.
c)   Flexão verbal encontrada em “furaro” e “canta”.
d)   Redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata em frô”.
e)   Pronúncia das palavras “ignorância” e “avuá”.

02 – A música centra-se no paralelismo semântico e sintático entre quem?
      Entre o ser humano ignorado pelo seu amor e o pássaro aprisionado.

03 – Como é o ritmo da canção?
      O ritmo é triste e lento.

04 – Por que o autor empregou algumas expressões de cunho regionalista?
      Ele emprega esta fala popular do sertanejo, para tornar-se um porta voz deste povo humilde.

05 – Em que momento o autor utiliza uma linguagem conotativa?
      Onde faz uma comparação ente os cantos da ave e do eu lírico.

06 – Nesta canção, constatamos a presença de várias expressões populares, com vários exemplos de:
a)   Rotacismo (uso do r em lugar do l).
Vorta (volta), frôr (flor), tarvez (talvez).

b)   Apócope (perda de fonema(s) no final da palavra.
Pio (piores), cantá (cantar), mió (melhor), avuá (avoar).

c)   Prótese (acréscimo de fonema no começo da palavra.
Avuá (voar).

d)   Vocalização (transformação de consoante em vogal ou semivogal).
Óio (olhos), mió (melhor), oiá (olhar).

07 – Cite as antíteses encontradas na canção.
      A canção apresenta uma antítese, pois abre a canção com uma imagem de beleza, “mata em frô”, sol de abril, e depois cego dos “óio” num vendo a luz, o pássaro é livre, mas não voa, como não vê, não voa. Voar é símbolo de liberdade, faz uma contradição, pois o pássaro está impedido de voar.



FILME(ATIVIDADES): IRACEMA, A VIRGEM DOS LÁBIOS DE MEL - JOSÉ DE ALENCAR - (CARLOS COIMBRA )- COM QUESTÕES GABARITADAS

Filme(ATIVIDADES): IRACEMA, A VIRGEM DOS LÁBIOS DE MEL

Data de lançamento 4 de junho de 1979 (1h 33min)
Direção: Carlos Coimbra
Gêneros DramaHistóricoRomance
Nacionalidade Brasil

SINOPSE E DETALHES

        O filme, baseado no romance homônimo de José de Alencar, conta a história de amor entre o soldado português Martin e a índia Iracema, filha do Pajé de uma grande tribo nativa.

Entendendo o filme:

01 – Sobre o filme, as afirmativas seguintes são verdadeiras ou falsas?
a)   (V) Ao entregar-se ao homem branco, Iracema traiu mais que seu povo: traiu também o Deus Tupã.
b)   (V) Na descrição de Iracema, o autor usa os elementos da natureza para realçar a beleza e as qualidades físicas da índia.
c)   (F) A união de Iracema com o homem branco provocou, entre outras, a morte de Araquém, pai da índia.
d)   (F) A morte do guerreiro Irapuã, no confronto com Martin, simboliza a superioridade da raça branca sobre a indígena.
e)   (F) A idealização da mulher, característica do Romantismo, não está presente na obra Iracema, pois a índia é descrita pelo autor dentro de um panorama real.

02 – Relacione corretamente:
a)   Batuirité.
b)   Jacaúna.
c)   Jatobá.
d)   Andira.
e)   Poti.
f)    Japi.

(D) Irmão de Araquém, morre em duelo com Poti.
(F) Cão que Poti dá a seu irmão Martim.
(B) Ex-chefe pitiguara; pai de Jacaúna e Poti.
(A) Velho chefe pitiguara, avô de Poti e Jacaúna.
(E) Guerreiro pitiguara, amigo e “irmão” de Martim.
(C) Um dos chefes pitiguaras, irmão de Poti.

03 – “Caubi partirá quando a sombra deixar o rosto de Iracema”, o que Caubi quer dizer ao utilizar a palavra sombra?
      A sombra significa tristeza.

04 – No filme é possível perceber o motivo da tristeza que corrói o íntimo de Iracema?
      Sim. O motivo era a distância de seu esposo.

05 – Sobre Iracema, é INCORRETO afirmar que:
a)   Relacionamento entre Martim e Iracema seria uma alegoria das relações entre metrópole e colônia.
b)   Iracema é descrita de uma forma idealizante, comparada com elementos da natureza, característica própria do Romantismo.
c)   Personagem Martim é lendário; nunca existiu, tratando-se, portanto, de uma figura fictícia.
d)   Moacir, que em tupi quer dizer “filho da dor”, é levado por Martim para a Europa.
e)   Romance é narrado em terceira pessoa, com narrador onisciente.

06 – Ainda sobre Iracema, podemos dizer que:
1 – As cenas de amor carnal entre Iracema e Martim são de tal forma construídas que o leitor as percebe com vivacidade, porque tudo é narrado de forma explícita.
2 – Em Iracema temos o nascimento lendário do Ceará, a história de amor entre Iracema e Martim e as manifestações de ódio das tribos tabajara e potiguara.
3 – Moacir é o filho nascido da união de Iracema e Martim. De maneira simbólica ele representa o homem brasileiro, fruto do índio e do branco.
4 – A linguagem do romance Iracema é altamente poético, embora o texto esteja em prosa. Alencar consegue belos efeitos linguísticos ao abusar de imagens sobre imagens, comparações sobre comparações.

        Assinale:
a)   Se apenas 2 e 4 estiverem corretas.
b)   Se apenas 2 e 3 estiverem corretas.
c)   Se 2, 3 e 4 estiverem corretas.
d)   Se 1, 3 e 4 estiverem corretas.

07 – Por sua temática e sua linguagem, “Iracema”, pode ser inserida no quadro de obras representativas do Romantismo brasileiro. Explique por quê?
      O autor imprimiu à obra “Iracema” uma linguagem brasileira, misturando o português com o tupi-guarani. É um romance baseado numa lenda do período de formação do Ceará, o nativo brasileiro – no caso, a índia – relaciona-se com o homem branco. Iracema é também anagrama da palavra AMÉRICA. Daí a índia ser a personificação do Novo Mundo Americano; Martim o guerreiro branco, é a personificação do conquistador.

08 – É considerado INCORRETO em Iracema, afirmar que:
a)   Destaca o elemento indígena como a verdadeira origem do povo brasileiro.
b)   O sentimento amoroso justifica as duas ações colonizadoras.
c)   A linguagem é um misto de narração e descrição lírica.
d)   É uma obra de teor nacionalista em que há uso da cor local.

09 – A respeito de “Iracema”, pode-se dizer que:
a)   É classificado como um dos romances regionalistas do autor.
b)   É lídimo representante do Arcadismo, ainda que regionalmente deslocado.
c)   Sua personagem Iracema é abandonada pelo amado, que jamais retorna.
d)   Não introduz o Romantismo no Brasil, mas é um de seus representantes de maior vulto.
e)   Iracema falece depois de seu amado.

10 – Explique que relação há entre os personagens e seus respectivos nomes:
a)   Martim – nome de origem latina, procedente de marte (Deus da Guerra).
b)   Iracema – lábios de mel em Guarani.
c)   Moacir – filho do sofrimento em Tupi.
      Martim, português, exerce a função de guerreiro, seja a favor dos tabajaras contra a aldeia vizinha, seja no final do livro, quando surge como um dos guerreiros brancos que viriam colonizar a região.
      Iracema, a virgem dos lábios de mel, a mais bela filha de Tupã.
      Moacir, a criança que nasceu de Iracema quando esta sofria ausência do esposo.


POEMA: PARAÍSO - JOSÉ PAULO PAES - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Poema: PARAÍSO

Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóvel matar gente,
mas para criança brincar.

Se esta mata fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar?



Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.

Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas e crianças.

                                             José Paulo Paes. Poemas para brincar.
Entendendo o poema:

01 – O autor, neste poema fez uma homenagem à quem?
      A natureza.

02 – Qual é a ideia principal da primeira estrofe (as quatro primeiras linhas) do poema?
      Seria arrumar a rua para que as crianças pudessem brincar sem o perigo dos carros atropelá-las. 

03 – Se o mundo fosse do autor do poema, como ele seria?
      Ele seria um paraíso.

04 – De que livro foi tirado este poema?
      Foi tirado do Livro Poemas para brincar.

05 – Ordene a ideia principal de cada estrofe do poema numerando-as:
(3) Não devemos poluir os rios pois os peixes moram neles.
(2) Devemos evitar o desmatamento para preservar os pássaros e as plantas.
(4) Devemos mudar o mundo para que ele se torne um lugar melhor de se viver.
(1) Devemos ter cuidado no trânsito e as crianças devem ter lugar para brincarem.

06 - Encontre no poema palavras que rimam com:
Ladrilhar rima com: Brincar.           
Derrubar rima com: Morar.
Mudanças rima com: Crianças.           
Poluir rima com: Aqui.

07 – Ordene em ordem alfabética as palavras abaixo:
Brincar – pássaros – paraíso – crianças – automóveis – árvores.
Árvores – automóveis – brincar – crianças – paraíso – pássaros.

08 – Retire do texto:
a) Uma palavra com LH: Ladrilhar.
b) Uma palavra escrita com X: Peixes
c) Uma palavra trissílaba (3 sílabas): Mu-dan-ças.
d) Uma palavra com acento agudo: Pássaros.

09 – Separe as sílabas das palavras abaixo:
Automóvel: Au – to – mó – vel.
Paraíso: Pa – ra – í – so.
Pássaros: Pás – sa – ro.
Mudanças: Mu – dan – ças.

10 – O que você pode observar no texto à disposição das palavras e das frases?
      O texto é um poema, tem versos, estrofes e rimas.

11 – O que você teve mais dificuldade de entender? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

12 – Os verbos que aparecem no segundo verso de cada estrofe do poema poderiam ter sido escritos de outra maneira sem alterar o sentido do texto. Como ficariam?
a)   “Eu mandava ladrilhar”.
Eu mandaria ladrilhar.

b)   “Eu não deixava derrubar.”
Eu não deixaria derrubar.

c)   “Eu fazia tantas mudanças”.
Eu faria tantas mudanças.

13 – Com que palavra começam todas as estrofes do poema? Que ideia essa palavra sugere ao leitor?
      Se. Indica possibilidade, condição.







CRÔNICA: NA ESCOLA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

Crônica: Na Escola 
               Carlos Drummond de Andrade


        Democrata é Dona Amarílis, professora na escola pública de uma rua que não vou contar, e mesmo o nome de Dona Amarílis é inventado, mas o caso aconteceu.
        Ela se virou para os alunos, no começo da aula, e falou assim:

        -- Hoje eu preciso que vocês resolvam uma coisa muito importante. Pode ser?
        -- Pode – a garotada respondeu em coro.
        -- Muito bem. Será uma espécie de plebiscito. A palavra é complicada, mas a coisa é simples. Cada um dá sua opinião, a gente soma as opiniões e a maioria é que decide. Na hora de dar opinião, não falem todos de uma vez só, porque senão vai ser muito difícil eu saber o que é que cada um pensa. Está bem?
        -- Está – respondeu o coro, interessadíssimo.
        -- Ótimo. Então, vamos ao assunto. Surgiu um movimento para as professoras poderem usar calça comprida nas escolas. O governo disse que deixa, a diretora também, mas no meu caso eu não quero decidir por mim. O que se faz na sala de aula deve ser de acordo com os alunos. Para todos ficarem satisfeitos e um não dizer que não gostou. Assim não tem problema. Bem, vou começar pelo Renato Carlos. Renato Carlos, você acha que sua professora deve ou não deve usar calça comprida na escola?
        -- Acho que não deve – respondeu, baixando os olhos.
        -- Por quê?
        -- Porque é melhor não usar.
        -- E por que é melhor não usar?
        -- Porque minissaia é muito mais bacana.
        -- Perfeito. Um voto contra. Marilena, me faz um favor, anote aí no seu caderno os votos contra. E você, Leonardo, por obséquio, anote os votos a favor, se houver.
        -- Agora quem vai responder é Inesita.
        -- Claro que deve, professora. Lá fora a senhora usa, por que vai deixar de usar aqui dentro?
        -- Mas aqui dentro é outro lugar.
        -- É a mesma coisa. A senhora tem uma roxo-cardeal que eu vi outro dia na rua, aquela é bárbara.
        -- Um a favor. E você, Aparecida?
        -- Posso ser sincera, professora?
        -- Pode, não. Deve.
        -- Eu, se fosse a senhora, não usava.
        -- Por quê?
        -- O quadril, sabe? Fica meio saliente…
        -- Obrigada, Aparecida. Você anotou, Marilena? Agora você, Edmundo.
        - Eu acho que Aparecida não tem razão, professora. A senhora deve ficar muito bacana de calça comprida. O seu quadril é certinho.
        -- Meu quadril não está em votação, Edmundo. A calça sim. Você é contra ou a favor da calça?
        -- A favor 100%.
        -- Você, Peter?
        -- Pra mim tanto faz.
        -- Não tem preferência?
        -- Sei lá. Negócio de mulher eu não me meto, professora.
        -- Uma abstenção. Mônica, você fica encarregada de tomar nota dos votos iguais ao de Peter: nem contra nem a favor, antes pelo contrário. 
        Assim iam todos, votando, como se escolhessem o Presidente da República, tarefa que talvez, quem sabe? No futuro sejam chamados a desempenhar. Com a maior circunspeção. A vez de Rinalda:
        -- Ah, cada um na sua.
        -- Na sua, como?
        -- Eu na minha, a senhora na sua, cada um na dele, entende?
        -- Explique melhor.
        -- Negócio seguinte. Se a senhora quer vir de pantalona, venha. Eu quero vir de midi, de máxi, de short, venho. Uniforme é papo furado.
        -- Você foi além da pergunta, Rinalda. Então é a favor?
        -- Evidente. Cada um curtindo à vontade.
        -- Legal! – exclamou Jorgito. – Uniforme está superado, professora. A senhora vem de calça comprida, e a gente aparecemos de qualquer jeito.
        -- Não pode – refutou Gilberto. – Vira bagunça. Lá em casa ninguém anda de pijama ou de camisa aberta na sala. A gente tem de respeitar o uniforme.
        Respeita, não respeita, a discussão esquentou, Dona Amarílis pedia ordem, ordem, assim não é possível, mas os grupos se haviam extremado, falavam todos ao mesmo tempo, ninguém se fazia ouvir, pelo que, com quatro votos a favor de calça comprida, dois contra, e um tanto-faz, e antes que fosse decretada por maioria absoluta a abolição do uniforme escolar, a professora achou prudente declarar encerrado o plebiscito, e passou à lição de História do Brasil.

                       Carlos Drummond de Andrade. Para gostar de ler,
                              V.2, Crônicas. São Paulo: Ática, 1995, p. 54-7.
Entendendo a crônica:
01 - O texto que você acabou de ler conta uma história
        a) Quem são os personagens?
            A professora e os alunos.

        b) O que eles estão fazendo?
             Eles estão discutindo (tomando partido) sobre um assunto proposto.

       c) Onde ocorrem os fatos?
             Os fatos ocorrem na sala de aula, apesar de haver alusões à rua e à casa.

02 - Que fatos ocorridos no texto podem acontecer no dia a dia de uma sala de aula?
        Resposta pessoal. Um debate sobre um tema polêmico, a diferença de opiniões, a votação, etc.

03 - Você entendeu a explicação de dona Amarilis sobre plebiscito? Explique, então, do que se trata.
       É a participação popular (democrática) em uma decisão ou escolha por meio de votação acerca de um assunto específico.

04 – Observe a seguinte passagem do texto: "Democrata é Dona Amarílis, professora na escola pública de uma rua que não vou contar, [...]". Procure o significado do termo destacado e responda:
a) Que tipo de pessoa é Dona Amarílis?
      Democrata é referente à democracia, cujo significado remete à participação do povo na tomada de decisões do governo, por exemplo. Dessa forma, Dona Amarílis é uma professora que leva em consideração as opiniões de todos os alunos.

05 – O nome da professora citada no texto é o nome real da professora na qual foi inspirada essa história? Comprove sua resposta com uma passagem do texto.
      Não. " Dona Amarílis é inventado".

06 – É correto afirmar que a história contada no texto, de fato, aconteceu? Justifique sua resposta com um trecho do texto.
      Sim. "[...] o nome de Dona Amarílis é inventado, mas o caso aconteceu."

07 – Observe a seguinte frase do texto: "-- Pode – a garotada respondeu em coro.". De que forma a turma respondeu para a professora?
      Todos juntos. 

08 – De que forma a palavra "plebiscito" é explicada no texto?
      "Cada um dá sua opinião, a gente soma as opiniões e a maioria é que decide."

09 – Sobre qual questão a professora resolveu fazer um plebiscito com a turma? E por que ela solicitou a participação dos alunos?
      Se professoras poderiam usar calça comprida em sala de aula. Porque, segundo ela, o que se faz em sala de aula deve estar de acordo com a opinião dos alunos.

10 – Qual foi a opinião de Renato Carlos sobre o assunto? De que forma ele justificou essa opinião?
      Ele acha que ela não deveria usar, pois prefere que ela use saia.

11 – Observe a frase: "-- Acho que não deve – respondeu, baixando os olhos.". O que o trecho destacado demostra sobre o sentimento de Renato, ao dar sua opinião?
      Vergonha, timidez.

12 – Para quem a professora pediu que anotasse os votos contra o uso da calça comprida? E para quem pediu que anotasse os a favor do uso?
      Marilena, contra; Leonardo, a favor.

13 – Observe o trecho: "E você, Leonardo, por obséquio, anote os votos a favor, se houver.". Reescreva a frase, substituindo a expressão destacada por um sinônimo.
       São: "por gentileza", "por favor".

14 – Na seguinte frase: "A senhora tem uma roxo-cardeal que eu vi outro dia na rua, aquela é bárbara.". Com que sentido foi empregada a palavra destacada, neste contexto?
      Maravilhosa.

15 – No 23º parágrafo, a aluna justifica o voto contra usando a seguinte frase: "-- O quadril, sabe? Fica meio saliente…". De quem é essa opinião, e o que a menina quis dizer?
      Aparecida. Ela quis dizer que o quadril fica muito grande.

16 – Qual dos alunos preferiu não dar sua opinião? Que palavra, no texto, foi usada para registrar isso?
      Peter. Abstenção.

17 – Observe o seguinte trecho: "Assim iam todos, votando, como se escolhessem o Presidente da República, tarefa que talvez, quem sabe? No futuro sejam chamados a desempenhar. Com a maior circunspeção.". Reescreva a frase, substituindo o termo destacado por um sinônimo. Faça as alterações necessárias.
      Cuidado, atenção, análise. 

18 - Qual foi a opinião de Jorgito? E a de Rinalda?
      Jorgito achou legal e sugeriu abolir o uniforme. Rinalda sugere que cada um se vista com o que quiser.

19-  Na frase abaixo, há um erro. Reescreva-a, empregando a norma padrão. "A senhora vem de calça comprida, e a gente aparecemos de qualquer jeito.".
[...] nós aparecemos de qualquer jeito. 

20 – Que palavra foi empregada, no texto, para demonstrar que Gilberto discordou de Jorgito? Que argumentos ele usou para basear sua opinião?
      Refutou. Vira bagunça. Lá em casa ninguém anda de pijama ou de camisa aberta na sala. A gente tem de respeitar o uniforme.

21 – De que forma e por que a professora resolveu encerrar a discussão?
      Porque virou confusão e ela resolver passar a história do Brasil.

22 – Observe o seguinte trecho do último parágrafo: "[...] e antes que fosse decretada por maioria absoluta a abolição do uniforme escolar, [...]". O que significam os termos destacados? Como poderíamos reescrever essa frase, sem alterar o sentido?
      [...] e antes que fosse determinado pela maioria total/ampla a abolição do uniforme escolar [...] 

23– Qual foi o placar final do plebiscito proposto por Dona Amarílis?
      Quatro votos a favor de calça comprida, dois contra, e um tanto-faz.