domingo, 13 de maio de 2018

FILME(ATIVIDADES): UM ATO DE LIBERDADE - EDWARD ZWICK - COM GABARITO

Filme(ATIVIDADES): UM ATO DE LIBERDADE 

Data de lançamento: 8 de maio de 2009 (2h 17min)
Direção: Edward Zwick
Gênero: Guerra
Nacionalidade: EUA

SINOPSE E DETALHES
        1941. Tuvia (Daniel Craig), Zus (Liev Schreiber) e Asael (Jamie Bell) são irmãos que, ao fugir da perseguição nazista aos judeus, se escondem em uma floresta que conhecem desde a infância. De início eles apenas pensam em sobreviver, mas à medida que seus atos de bravura se espalham diversas pessoas passam a procurá-los, em busca de liberdade. Tuvia assume a posição de líder mas é contestado por Zus, que teme que suas decisões os levem à morte.

Entendendo o filme:

01 – Após assistir ao filme comente sobre o tema.
      O filme retrata uma história real da luta de três irmãos judeus para erguer uma comunidade de resistência a uma ocupação nazista.

02 – O que você apreendeu com este filme? Comente?
      Resposta Pessoal – Sugestão a lutar pelos nossos ideais.

03 – Comente qual época importante da história da humanidade é retratada no filme?
      A época em que os judeus foram perseguidos pelos nazistas, em 1941.

04 – Qual cena você não gostou neste filme? Por quê?
      Resposta Pessoal do aluno.

05 – Quem são os irmãos Bielski, Tuvia (Craig), Zus (Schreiber) e Asael (Bell)?
      Eles são fazendeiros judeus que, em 1941, após seus pais serem mortos fogem para a floresta que conhecem desde pequenos para escaparem da morte.

06 – Qual o seu personagem favorito no filme? Por quê?
      Resposta Pessoal do aluno.

07 – Qual é o personagem de que você menos gostou? Por quê?
      Resposta Pessoal do aluno.

08 – Todos os eventos retratados no filme são verdadeiros? Descreva as cenas que você achou especialmente bem coerentes e fiéis à realidade. Quais sequências que parecem menos realistas do seu ponto de vista? Por quê?
      Resposta Pessoal do aluno.

09 – Você gostou do filme como um todo? Por quê? Comente.
      Resposta Pessoal do aluno.

10 – Faça um resumo da cena que você mais gostou.
      Resposta Pessoal do aluno.

FÁBULA: LULU, O COELHO LEVADO - CAMILA PEREIRA DE FARIAS - COM GABARITO

Fábula: Lulu, o coelho levado
              Camila Pereira de Farias


        Era das frutas de dona Joana que Lulu mais gostava, mas ela descobria sua arte e o afugentava. Dona Joana ficava zangada à beça, e dizia:
       – Quando você quiser, venha cá e peça!
      Lulu saia correndo pela estrada, e noutro quintal fazia uma bagunça danada. Pegava cenouras para comer, amassando um pé de cravo. O Sr. Júlio corria atrás dele e ficava muito bravo! De barriga cheia ia incomodar o gato Tobias. Legal! Lulu esperava encontrar o gato dormindo há dias! Pegou uma pedra… Mirou…
      E acertou um petardo! O gato, no susto, correu como um guepardo! Lulu chegava em casa ainda rindo do pobre gato. Sua mãe o esperava e dizia que ele não ia escapar barato! O castigo foi duro: retirar todas as folhas do chão, depois lavar a louça e ainda arrumar o porão. No outro dia, lá estava Lulu fazendo das suas. Primeiro fazia uma arte, depois fugia para as ruas… Quando será que esse coelhinho vai aprender?

      Moral da história: Quem faz o que não deve, não faz por merecer…

                                                                   Camila Pereira de Farias.

Entendendo a fábula:
01 – Qual é o título do texto?
      Lulu, o coelho levado.

02 – Do que Lulu mais gostava?
      Das frutas de dona Joana.

03 – Por que o Sr. Júlio corria atrás de Lulu?
      Porque Lulu pegava cenouras para comer amassando um pé de cravo.

04 – Qual castigo Lulu recebeu de sua mãe?
      Retirar todas as folhas do chão, depois lavar a louça e ainda arrumar o porão.

05 – O que Lulu faz no dia seguinte?
      Continuou fazendo arte e fugindo para as ruas.

06 – Qual é a moral da história?
       Quem faz o que não deve, não faz por merecer…
   

CONTO: A CARTEIRA - MACHADO DE ASSIS - COM GABARITO

Conto: A CARTEIRA
          Machado de Assis

        ...De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:
        - Olhe, se não dá por ela; perdia-a de uma vez.
        - É verdade, concordou Honório envergonhado.
        Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma voragem.
        - Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C. advogado e familiar da casa.
        - Agora vou, mentiu o Honório.
        A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, em que fundara grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jornais.
        D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele, dizia uma ou duas pilhérias, ele respondia com três e quatro; e depois ia ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia tocava muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simplesmente falavam de política.
        Um dia, a mulher foi achá-lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro anos, e viu-lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que era.
        - Nada, nada.
        Compreende-se que era o medo do futuro e o horror da miséria. Mas as esperanças voltavam com facilidade. A ideia de que os dias melhores tinham de vir dava-lhe conforto para a luta. Estava com, trinta e quatro anos; era o princípio da carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a trabalhar, a esperar, a gastar, pedir fiado ou: emprestado, para pagar mal, e a más horas.
        A dívida urgente de hoje são uns malditos quatrocentos e tantos mil-réis de carros. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mesmo. Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. Ao enfiar pela Rua da Assembleia é que viu a carteira no chão, apanhou-a, meteu no bolso, e foi andando.
        Durante os primeiros minutos, Honório não pensou nada; foi andando, andando, andando, até o Largo da Carioca. No Largo parou alguns instantes, - enfiou depois pela Rua da Carioca, mas voltou logo, e entrou na Rua Uruguaiana. Sem saber como, achou-se daí a pouco no Largo de S. Francisco de Paula; e ainda, sem saber como, entrou em um Café. Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhando para fora. Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a consciência perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que achasse. Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma expressão irônica e de censura. Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar com ele a dívida? Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava de lhe dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam-no a ir pagar a cocheira. Chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lhe; insinuação que lhe deu ânimo.
        Tudo isso antes de abrir a carteira. Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro; não contou, mas viu duas notas de duzentos mil-réis, algumas de cinquenta e vinte; calculou uns setecentos mil-réis ou mais; quando menos, seiscentos. Era a dívida paga; eram menos algumas despesas urgentes. Honório teve tentações de fechar os olhos, correr à cocheira, pagar, e, depois de pagar a dívida, adeus; reconciliar-se-ia consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder, tornou a guardá-la.
        Mas daí a pouco tirou-a outra vez, e abriu-a, com vontade de contar o dinheiro. Contar para quê? era dele? Afinal venceu-se e contou: eram setecentos e trinta mil-réis. Honório teve um calafrio. Ninguém viu, ninguém soube; podia ser um lance da fortuna, a sua boa sorte, um anjo... Honório teve pena de não crer nos anjos... Mas por que não havia de crer neles? E voltava ao dinheiro, olhava, passava-o pelas mãos; depois, resolvia o contrário, não usar do achado, restituí-lo. Restituí-lo a quem? Tratou de ver se havia na carteira algum sinal.
        "Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar-me do dinheiro," pensou ele.
        Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. Mas então, a carteira? ... Examinou-a por fora, e pareceu-lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais dois cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele.
        A descoberta entristeceu-o. Não podia ficar com o dinheiro, sem praticar um ato ilícito, e, naquele caso, doloroso ao seu coração porque era em dano de um amigo. Todo o castelo levantado esboroou-se como se fosse de cartas. Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio. Saiu, e só então reparou que era quase noite. Caminhou para casa. Parece que a necessidade ainda lhe deu uns dois empurrões, mas ele resistiu.
        "Paciência, disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer."
        Chegando a casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado, e a própria D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma cousa.
        - Nada.
        - Nada?
        - Por quê?
        - Mete a mão no bolso; não te falta nada?
        - Falta-me a carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso. Sabes se alguém a achou?
        - Achei-a eu, disse Honório entregando-lhe.
        Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu-lhe as explicações precisas.
        - Mas conheceste-a?
        - Não; achei os teus bilhetes de visita.
        Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para o jantar. Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriu-a, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e estendeu-o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor.
                                                                           Machado de Assis.
Entendendo o texto:

01 – Identifique o autor do conto e, em seguida, as características do narrador
      Autor - Machado de Assis; narrador - um narrador em terceira pessoa, que tudo sabe. 

02 – Observe que, o narrador de "A carteira" apresenta várias características das personagens, em especial de Honório. Primeiro, liste as personagens deste conto. Em seguida, diga o que ficamos sabendo a respeito de Honório. 
      Personagens: principal- Honório; coadjuvantes - Gustavo, Dona Amélia; secundário - o homem à porta. 
      Ficamos sabendo, logo no quarto parágrafo, que Honório tem uma dívida vencendo no dia seguinte e não dispõe de dinheiro para pagá-la. 

03 – Qual é o incidente que move o enredo do conto? Por quê? 
      A carteira achada na rua. Ela resolvia o problema da dívida e da falta de dinheiro para pagá-la. Ficamos, então, na expectativa do desfecho da narrativa. 

04 – O motivo "carteira achada na rua" aparece em muitas narrativas. Como justificar o interesse narrativo deste motivo? 
      Dinheiro fácil / dramas de consciência. 

05 – Qual é o sentido da seguinte afirmação do narrador no quarto parágrafo? 
        "(...) mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias (...)." 
      Os valores das dívidas são sempre relativos. Dependem das circunstâncias - uma dívida de 50 reais é pequena para quem dispõe de muito dinheiro e grande para quem não dispõe de dinheiro. 

06 – O narrador nos diz que Gustavo, ao pegar a carteira, "olhou desconfiado para o amigo". E que este olhar "foi para Honório como um golpe de estilete; (...) era um triste prêmio". Com o desfecho do conto, percebemos que Honório estava interpretando a desconfiança de modo muito equivocado. Por quê? 
      Honório pensou que Gustavo desconfiava dele quando, na verdade, Gustavo queria saber se Honório tinha visto o bilhete comprometedor. 

07 – Em que espaços se dão os eventos do conto? (Note que o espaço psicológico é ingrediente importante neste conto. É nele que se dá o embate de Honório consigo mesmo para saber o que faria com seu achado.) 
      O evento principal ocorre na rua e Honório, depois de achar a carteira, perambula pelas ruas do centro do Rio de Janeiro. A cena final se passa na casa de Honório. 

08 – Quanto ao tempo, observe que o conto começa num "hoje" ("...Honório tem de pagar amanhã uma dívida..."), volta um pouco para o passado e retorna para o presente (os eventos que vão do encontro da carteira até o desfecho). Por que o narrador teve de voltar ao passado? 
      Para justificar a relevância da carteira achada para Honório. 

09 – A que se refere o narrador quando diz: "Parece que a necessidade ainda lhe deu uns dois empurrões, mas ele resistiu"? 
      Honório tinha grandes dívidas (a necessidade) e ficou provocado (os empurrões) pela possibilidade de saldá-las com o dinheiro da carteira achada. Mas acabou desistindo.


POEMA - ÁGUA - PAULO TATIT E ARNALDO ANTUNES - COM GABARITO

POEMA - ÁGUA
                   Paulo Tatit e Arnaldo Antunes



Da nuvem até o chão, do chão até o bueiro
Do bueiro até o cano, do cano até o rio
Do rio até a cachoeira

Da cachoeira até a represa, da represa até a caixa-d’água
Da caixa-d’água até a torneira, da torneira até o filtro
Do filtro até o copo

Paulo Tatit e Arnaldo Antunes. Canções de brincar. 
Palavra Cantada produções musicais, 1996.

    01 – Qual é a ideia principal do texto?
a) Os sons que a água faz.
b) Os diferentes lugares onde encontramos a água.
c) O caminho que a água faz para chegar até nós.
d) A poluição das águas por todas as pessoas.

    02 – Esse texto é um:
a) Conto.
     b) Romance de aventura.
     c) Anedota.
     d) Poema.

ARTIGO DE OPINIÃO: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - WILSON FERREIRA - COM GABARITO

ARTIGO DE OPINIÃO: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
            Wilson Ferreira


    O País possui 73% da geração elétrica na hidroeletricidade, contribuindo para que 83% de sua matriz elétrica seja renovável.
     Mudanças nunca foram tão importantes como no momento atual. Chegamos aos limites naturais do planeta e precisamos cuidar, urgentemente, dos impactos gerados por nossa atividades. 
      E se há algo que aprendemos, como empresa centenária, é que as mudanças são inerentes ao nosso dia a dia. E é a nossa capacidade de nos antecipar e adaptar a elas que garante a nossa perenidade. Nesse sentido, crescer já não é suficiente. Precisamos desenvolver, crescendo de maneira responsável, para incluir bilhões de pessoas que ainda não têm acesso a itens essenciais como água, alimentos e energia, garantindo os seus direitos fundamentais e as suas liberdades individuais.
          Para lidar com esses enormes desafios e, ao mesmo tempo, aproveitar as oportunidades trazidas pela Nova Economia, precisamos compreender a complexidade das questões que vivenciamos. Complexidade pode trazer incerteza à tomada de decisão, requerendo que empresas, governo e sociedade dialoguem na busca de soluções equilibradas. Nesse sentido, somos todos corresponsáveis, atuando coordenadamente para o benefício da sociedade um todo.
          No ambiente em que operamos, o setor elétrico brasileiro, em um primeiro olhar, parece que estamos em uma zona de conforto. O país possui 73% da geração elétrica na hidroeletricidade, contribuindo para que 83% de sua matriz elétrica seja renovável. Entretanto, suprir uma demanda crescente por eletricidade – que deverá aumentar 43% até 2020 -, impulsionada pelo dinamismo da economia e por uma população que ascendeu do nível de pobreza e está ávida por bens essenciais de consumo, nos coloca grandes desafios.
          Para atender a essa realidade, a estratégia do governo brasileiro prevê continuidade da predominância da hidroeletricidade, uma fonte limpa, renovável e segura para a qual temos know-how tecnológico e uma cadeia produtiva bem estruturada. Ao desafio de garantir segurança energética, soma-se o fato de que 63% do potencial hidrelétrico brasileiro está na Amazônia, um bioma megadiverso, de valor inestimável para a humanidade.
          Nesse sentido, devemos garantir que os novos empreendimentos sejam viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental, sendo verdadeiras alavancas de desenvolvimento e dinamização das economias locais. Para tanto, necessitamos aprimorar o sistema de planejamento energético, concessão e licenciamento, incorporando avaliações sistêmicas de custo-benefício, superando, na origem, as potencias externalidades negativas.
           Entendemos que, como empresa de energia, temos um papel central na busca pelo desenvolvimento sustentável. Compartilhamos a visão de que, para responder a desafios complexos, múltiplas medidas são necessárias. Não há solução mágica. Nesse sentido, o mundo necessita aumentar a eficiência energética de seus processos produtivos e investir em um mix energético no qual as fontes limpas e renováveis como hidráulica, eólica, biomassa e solar serão predominantes. Nós já fazemos isso e sabemos que é viável.
          Não temos todas as respostas, mas acreditamos que, dialogando e elevando o nível de conhecimento e consciência, podemos construir o mundo que desejamos e precisamos.

                                               Wilson Ferreira Jr. É presidente da CPFL Energia.

     Entendendo o texto:
     01 – Você já tinha ouvido falar em desenvolvimento sustentável? O título do texto corresponde ao que você tinha imaginado?
      Resposta pessoal.

     02 – Quem escreveu o texto? Onde ele foi publicado?
      Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia, escreveu o texto para ser publicado no jornal Cruzeiro do Sul, da cidade de Sorocaba (SP).

     03 – Releia o texto e copie as palavras que você não conhece. Depois, consulte-as no dicionário e escreva no caderno o que cada uma significa.
      Resposta pessoal.

     04 – Quais são os pontos de vista do autor sobre desenvolvimento sustentável?
      Ele diz que devemos garantir que os novos empreendimentos sejam viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental, sendo verdadeiras alavancas de desenvolvimento e dinamização das economias locais. Para tanto, necessitamos aprimorar o sistema de planejamento energético, concessão e licenciamento.

     05 – Releia este trecho do texto: “E se há algo que aprendemos, como empresa centenária, é que as mudanças são inerentes ao nosso dia a dia”. Como o autor do texto se coloca ao escrevê-lo? Essa forma de se posicionar influenciou sua opinião sobre a sustentabilidade? Converse sobre isso com os colegas e com o professor.
      O autor afirma que agora, mais do que nunca, as mudanças são necessárias para a saúde do planeta. Espera-se que os alunos reconheçam que, como ele é presidente de uma empresa de distribuição de energia, ele influência a opinião do leitor. Este é um bom momento para explorar as condições de produção desse texto e mostrar aos alunos que o fato de o autor ser o presidente de uma empresa influi nas ideias veiculadas no texto, traz sentidos a argumentos que precisam ser desvelados aos alunos. Peça que releiam o texto da seção “Para refletir” e discutam sobre as intenções do autor ao construir argumentos para defender seus pontos de vista.


TEXTO: O FUTURO DO TRABALHO - RITA LOIOLA - COM GABARITO


Texto: O FUTURO DO TRABALHO


          Admita: você também não gosta de trabalhar. Passar o dia inteiro sob luzes fluorescentes, tomando café ruim, sentado em uma cadeira desconfortável e usando um computador velho certamente não faz parte do sonho de infância de ninguém. Admita. E não se sinta culpado. Nossos ancestrais – que nem conheciam as torturas de um escritório – também não eram muito chegados a essa história de trabalho.
          Para gregos e romanos, colocar a mão na massa era considerada tarefa das classes inferiores e escravos. Domenico de Mais, professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La Sapienza de Roma e autor do livro O ócio criativo, que defende uma abordagem mais lúdica do trabalho, apontou um ponto de convergência em todas as religiões: em nenhuma delas se trabalha no Paraiso. “Tenha o Paraiso sido criado por Deus, tenha sido inventado pelos homens, se o trabalho fosse um valor positivo, no Paraiso se trabalharia”, afirma. Ou seja, alguma coisa está errada, e não é de hoje.
          Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração. Em vez de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos. “Falamos tanto em desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos”? diz o filósofo e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The pleasures and sorrows of woks (Os prazeres e as dores do trabalho, ainda inédito no Brasil).
          Para começar, esqueça essa história de emprego. Em dez anos, emprego será uma palavra caminhando para o desuso. O mundo estará mais veloz, interligado e com organizações diferentes das nossas. Novas tecnologias vão ampliar ainda mais a possibilidade de trabalhar ao redor do globo, em qualquer horário. Hierarquias flexíveis irão surgir para acompanhar o poder descentralizado das redes de produção. Será a era do trabalho freelance, colaborativo e, de certa forma, inseguro. Também será o tempo de mais conforto, cuidado com a natureza e criatividade.
          A globalização e os avanços tecnológicos (alguns deles já estão disponíveis hoje) vão tornar tudo isso possível. E uma nova geração que vai chegar ao comando das empresas, com uma presença feminina cada vez maior, vai colocar em xeque antigos dogmas. Para que as empresas vão pedir nossa presença física durante oito horas por dia se podem nos contatar por videoconferência a qualquer instante? Para que trabalhar com clientes ou fornecedores apenas do seu país se você pode negociar sem dificuldades com o mundo inteiro? Imagine as possibilidades e verá que o mercado de trabalho vai ser bem diferente em 2020. O emprego vai acabar. Vamos ter que nos adaptar. Mas o que vai surgir no lugar dele é mais racional, moderno e, se tudo der certo, mais prazeroso.

                                LOIOLA, Rita. O futuro do trabalho. Galileu,
                                                                                    Rio de Janeiro,
                                    Ed. 216, p. 48, jul. 2009.

       ENTENDENDO O TEXTO

     01 – Segundo o texto, qual é o futuro do trabalho?
      De acordo com o texto, o modelo de trabalho será transformado. As hierarquias e os horários serão mais flexíveis e os grandes conglomerados darão lugar a empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Essas mudanças propiciarão mais qualidade de vida, maior cuidado com o meio ambiente e a possibilidade de mais conforto, criatividade e realização pessoal.

     02 – Você trabalha? Em caso afirmativo, responda: gosta do que faz? Por quê? O ambiente em que trabalha é parecido com o que é descrito no texto?
      Resposta pessoal.

     03 – Releia este trecho: “Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos”.
a)   Em sua opinião, é possível conciliar trabalho e qualidade de vida? Justifique sua resposta.
         Resposta pessoal.

b)   De que maneira o trabalho pode contribuir para a realização pessoal?
         Resposta pessoal.

     04 – De acordo com o texto, “Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos”. Que ferramentas seriam essas?
      Pelo contexto, pode-se perceber que o texto se refere à globalização e às novas tecnologias. Se preciso, esclareça aos alunos que globalização é um termo econômico e político que se refere à união dos mercados de diferentes países e à quebra das fronteiras entre esses mercados.

     05 – Encontre no texto os argumentos que a autora utiliza para comprovar a seguinte ideia: “Para começar, esqueça essa história de emprego. Em dez anos, emprego será uma palavra caminhando para o desuso”.
      Ela afirma que o “mundo estará mais veloz, interligado e com organizações diferentes das nossas. Novas tecnologias vão ampliar ainda mais a possibilidade de trabalhar ao redor do globo, em qualquer horário. Hierarquias flexíveis irão surgir para acompanhar o poder descentralizado das redes de produção.

     06 – Converse com um colega sobre o texto e discutam esta questão: O trabalho do futuro será mais humano e prazeroso?  Anotem suas conclusões. Depois, ouçam o que as outras duplas pensam sobre o assunto.
      Resposta pessoal.

NOTÍCIA: VIZINHOS AJUDAM MORADORES QUE PERDERAM TUDO EM FAVELA - FERNANDA SIMAS- COM GABARITO

NOTÍCIA: VIZINHOS AJUDAM MORADORES QUE PERDERAM  TUDO EM FAVELA

      Incêndio na favela Moinho, centro de São Paulo, deixou 300 famílias sem casas; vizinhos e missionários levaram alimentos e roupas.
          Algumas horas depois de os bombeiros controlarem o incêndio na favela Moinho, nesta quinta-feira, moradores se reuniram em um campinho de futebol da comunidade e passaram a oferecer ajuda aos que tinham perdido tudo. Eles levaram alimentos e roupas para quem precisava. A cabeleireira Julia Mendes Rodrigues, que não teve o barraco atingido pelo fogo, pensava em como colocar outra cama na sua casa para abrigar quem precisasse.
          “Quero que eles se levantem de novo e vou ajudar. Conheci um senhor que está só com a roupa do corpo e já disse que ele pode ficar lá em casa”, contou. No seu barraco, recém-comprado, a cozinha e o banheiro ficam na parte de baixo e, subindo as escadas, o quarto é dividido com uma gata branca.
           A solidariedade também veio de missionários que distribuíram a comida – um prato de macarrão, arroz e feijão – aos moradores e explicaram como deve ser eito o cadastramento de cada família para que elas não fiquem sem ter onde morar. “As pessoas aqui vivem em uma situação desumana. E essa tragédia talvez seja um alerta para mostrar que elas precisam de um lugar digno para morar”, disse Ana Beatriz Hauptmann, missionária da Aliança de Misericórdia. [...]
INCÊNDIO
          Durante o incêndio na favela Moinho, na região de Campos Elísios, centro de São Paulo, cerca de 300 famílias tiveram suas casas incendiadas. Segundo a Prefeitura de São Paulo, algumas delas decidiram se mudar para as casas de parentes e amigos e outras foram alojadas no Clube Raul Tabajara, da Secretaria de Esportes.
          Segundos os moradores, o incêndio começou no prédio ocupado que faz parte da favela e onde moravam cerca de 600 famílias. Em toda a comunidade, estima-se que vivam três mil pessoas.
          De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma pessoa foi encontrada morta e três ficaram levemente feridas, com escoriações e poucas queimaduras. O edifício que pegou fogo corre o risco de cair e, por isso, áreas próximas foram isoladas pela Defesa Civil.
          A circulação de trens está suspensa em duas linhas: 7 – Rubi entre as estações Luz e Barra Funda e na 8 – Diamante entre as estações Barra Funda e Júlio Prestes. A companhia Paulista de trens Metropolitanos (CPTM) informou que não há precisão para os trens voltarem a circular.

          SIMAS, Fernanda. Vizinhos ajudam moradores que perderam tudo em favela. Portal Último Segundo. 22 dez. 2011. 

Entendendo o texto:
01 – Sobre o texto, responda.
     a) De que trata esse texto?
      Da ajuda e solidariedade prestadas pela comunidade da favela do Moinho, em São Paulo (SP), às vítimas de um incêndio.

     b) Quem é seu autor e qual é sua profissão?
      Fernanda Simas; infere-se que seja jornalista.

     c) Como é seu título?
      “Vizinhos ajudam moradores que perderam tudo em favela”.

     d) Quando ele foi escrito e onde foi publicado?
      Em 22/12/2011. No portal de notícias IG.

     e) Com que objetivo ele foi escrito?
      Informar aos leitores a ajuda e a solidariedade prestadas às vítimas de um incêndio.

02 – Escreva um parágrafo introdutório para um possível resumo desse texto.
      Aceite diferentes respostas, desde que contenham as informações necessárias para esse tipo de parágrafo. Sugestão: no texto “Vizinhos ajudam moradores que perderam tudo em favela”, publicado em 22 de dezembro de 2011 pelo Portal iG, a jornalista Fernanda Simas relata a solidariedade prestada às vítimas de um incêndio em uma favela, a fim de explicitar ao leitor a importância de atitudes como esta.

03 – Localize, neste trecho, um elemento coesivo e indique sua função.
      O edifício que pegou fogo corre o risco de cair e, por isso, áreas próximas foram isoladas pela Defesa Civil.
      Explicação.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

FILME(ATIVIDADES): A FAMÍLIA DO FUTURO - STEPHEN J. ANDERSON- COM GABARITO


Filme(ATIVIDADES) : A FAMÍLIA DO FUTURO

Data de lançamento: 6 de abril de 2007 (1h 42min)
Direção: Stephen J. Anderson
Nacionalidade: EUA

SINOPSE E DETALHES
        Lewis (Daniel Hansen) é um jovem responsável por invenções brilhantes e surpreendentes. Seu mais recente trabalho é o escâner de memória, uma máquina que o ajudará a encontrar sua mãe biológica, o que permitirá que ele enfim tenha uma família. Porém antes mesmo de utilizá-la a máquina é roubada pelo Bandido do Chapéu Coco (Stephen J. Anderson). Lewis recebe então a visita de Wilbur Robinson (Wesley Singerman), um jovem misterioso que o leva em uma viagem no tempo. Já no futuro Lewis conhece os Robinsons, a família de Wilbur, que o ajudará a recuperar o escâner de memória.

Entendendo o filme:
01 – Qual é o nome do personagem principal do texto?
      Lewis.

02 – Como foi que ele chegou até esse local?
      Ele foi abandonado pela mãe, na porta desta casa.

03 – O que é orfanato?
      É uma instituição criada para cuidar de crianças abandonadas.

04 – Cite algumas características que Lewis possui?
      Ele é um inventor brilhante e surpreendente.

05 – O que é que o Cara do Chapéu-Coco estava procurando? Porque?
      Procurava o escâner de memória. Porque queria destruir o futuro de Lewis.

06 – Para que ano, no futuro, Lewis viaja junto com Wilbur?
      Viajaram para o ano de 2037.

07 – Qual o grau de parentesco Lewis e Wilbur?
      Eles eram pai e filho.

08 – Quantos anos Lewis tinha quando aconteceu essa aventura?
      Ele tinha 12 anos.

09 – O que Lewis mais gostava de fazer?
      Ficar fazendo as suas invenções.

10 – Para que Lewis inventou o scanner de memória?
      Para poder encontrar sua mãe biológica.

11 – No futuro, a que família Lewis pertencerá?
      A família Robinson.

12 – O que significa a frase usada no filme “Siga em frente e nunca desista de si mesmo”?
      Significa que não devemos desistir nunca das nossas experiências erradas.