domingo, 15 de abril de 2018

CONTO: O HOMEM CUJA ORELHA CRESCEU - IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO - COM GABARITO

CONTO: O HOMEM CUJA ORELHA CRESCEU
                   Ignácio de Loyola Brandão


   Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como d cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam à cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.
          Quando chegou na pensão, a orelha saía pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou-se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite? Olhava o forro branco. Incapaz de pensar, dormiu de desespero.
          Ao acordar, viu os pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para lá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fora da cama. Dormiu.
          Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.
          Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetes. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.
          E, quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar. Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, chamaram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.
          E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que o senhor não mata o dono da orelha”?

                 Ignácio de Loyola Brandão. Os melhores contos de Ignácio de Loyola Brandão. Seleção de Deonísio da Silva. São Paulo; Global, 1993.p.135.

Entendendo o texto:
01 – O texto narra algo absurdo, impossível de acontecer na vida real. O que é?
     O fato de uma orelha de alguém crescer ininterruptamente, ocupando vários espaços de uma cidade e servindo de comida às pessoas da região.

02 – Ao mesmo tempo que o conto narra uma situação absurda, ele também apresenta elementos que remetem ao mundo em que vivemos. Quais são esses elementos?
     Antes do acontecido, o protagonista era uma pessoa comum, um homem solteiro de 35 anos que vivia em uma pensão, trabalhava em uma firma de tecidos e fazia hora extra para completar a renda. Além disso, a sociedade retratada no conto parece se organizar de maneira parecida com a nossa (há referência ao prefeito, ao governador, ao presidente), e são mencionados personagens e organizações que conhecemos, como donas de casa, instituições de caridades, etc.

03 – Em alguma medida, toda obra de ficção fala sobre questões que vivenciamos no mundo real, ainda que por meio de acontecimentos aparentemente absurdos. Como você interpreta o elemento fantástico no conto de Loyola Brandão?
     Resposta pessoal.

04 – Assim como o conto “O homem cuja orelha cresceu”, o romance O visconde partido ao meio apresenta elementos fantásticos.
     a)   De que forma o fantástico está presente no romance de Italo Calvino?
      O elemento fantástico principal é o fato de o visconde Medardo di Terralba levar um tiro de canhão no peito e voltar para sua terra literalmente partido ao meio. A partir de então, as duas partes passam a se comportar de maneira antagônica: uma se comporta extremamente bem, e a outra, extremamente mal.

     b)   Como você interpreta a presença desse elemento fantástico no romance?
      Resposta pessoal.


TEXTO: MURIBECA - MARCELINO FREIRE - COM GABARITO


Texto: MURIBECA

   Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão.
    É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho?
         E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer?
         E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa?
         Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil. [...]
         O povo do governo devia pensar três vezes antes de fazer isso com chefe de família. Vai ver que eles tão do olho [...] aqui. Nesse terreno. Vai ver que eles perderam alguma coisa. É. Se perderam, a gente acha. A gente cata. A gente encontra. Até bilhete de loteria, lembro, teve gente que achou. Vai ver que é isso, coisa da Caixa Econômica. Vai ver que é isso, descobriram que lixo dá lucro, que pode dar sorte, que é luxo, que lixo tem valor.
        Por exemplo, onde a gente vai morar, é? Onde a gente vai morar? Aqueles barracos, tudo ali em volta do lixão, quem é que vai levantar? Você, o governador? Não. Esse negócio de prometer casa que a gente não pode pagar é balela, é conversa pra boi morto. Eles jogam a gente é num esgoto. Pra onde vão os coitados desses urubus? A cachorra, o cachorro?
        [...] Isso tudo aqui é uma festa. Os meninos, as meninas naquele alvoroço, pulando em cima de arroz, feijão. Ajudando a escolher. A gente já conhece o que é bom de longe, só pela cara do caminhão. Tem uns que vêm direto de supermercado, açougue. Que dia na vida a gente vai conseguir carne tão barata? Bisteca, filé, chã de dentro -  o moço tá servido? A moça?
        Os motoristas já conhecem a gente. Tem uns que até guardam com eles a melhor parte. É coisa muito boa, desperdiçada. Tanto povo que compra o que não gasta – roupa nova, véu, grinalda. [...]
        Agora, o que deu na cabeça desse povo? A gente nunca deu trabalho. A gente não quer nada deles que não esteja aqui jogado, rasgado, atirado.
A gente não quer outra coisa senão esse lixão pra viver. Esse lixão para morrer, ser enterrado. Pra criar os nossos filhos, ensinar o nosso ofício, dar de comer. Pra continuar na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não faltar brinquedo, comida, trabalho.
        Não, eles nunca vão tirar a gente deste lixão. Tenho fé em Deus, com a ajuda de Deus, eles nunca vão tirar a gente deste lixo. Eles dizem que sim, que vão. Mas não acredito. Eles nunca vão conseguir tirar a gente deste paraíso.

                     Marcelino Freire. Angu de sangue. Cotia: ateliê, 2000, p. 23-25.

 Balela: afirmação ou boato infundado ou falso; mentira.
 Chã de dentro: carne da parte interior da coxa bovina.
 Perambular: andar sem destino; vaguear.

Entendendo o texto:
01 – Releia o início do conto.
      “Lixo? Lixo serve pra tudo”.
       Explique o estranhamento que pode ser causado por essa frase.
        Ela expressa uma ideia contrária ao senso comum, pois em princípio se joga no lixo o que não tem mais utilidade, o que não serve para nada (e não o que “serve pra tudo”).

02 – A personagem central, que também é a narradora, ao longo do texto enumera os vários produtos que ela e outras pessoas aproveitam do lixo.
     a) Copie o quadro a seguir no caderno e complete-o.

Parágrafo           Produtos encontrados      Necessidades satisfeitas
    1º               cadeira, sofá, cama,                  mobília, eletrodomésticos
                      Colchão, televisão
    2º               brinquedo, calçado, livro          divertimento, calçado,
                                                                                       Livro.
     3º              garrafas, latas, caixas                      trabalho
     4º              tomate, alho, cebola                         comida
     7º              espaço para a construção                moradia
                                  De casas.
     8º              arroz, feijão, carne                            comida.

     b) De acordo com o texto, o fato de esses produtos virem do lixo interfere no aproveitamento deles pelos moradores do lixão?
      Não.

     c) Qual sua opinião sobre essa atitude das personagens?
      Resposta pessoal.

03 – Releia.
      I – “E por que é que agora querem tirar ele da gente”.
      II – “Agora, o que deu na cabeça desse povo?”
      Pela leitura dessas frases, temos a indicação de que alguma medida quanto ao lixão está para ser tomada.
     a) Que medida você acha que é essa?
      Provavelmente o lixão será desativado.

     b) O que deve tê-la motivado?
      Os lixões a céu aberto poluem o ambiente, podem contaminar o solo e os lençóis freáticos, prejudicando a qualidade da água e causando danos graves e/ou irreversíveis ao ambiente e à saúde humana.

04 – A personagem mostra-se distante do poder público.
     a) O que a personagem espera dele?
      Ela espera que o poder público permita a permanência dos catadores no lixão.

     b) Que medidas poderiam ser reivindicadas?
      Por exemplo, poderiam ser reivindicadas uma atenção mais efetiva à população de catadores, sua remoção para um ambiente saudável, medidas que facilitassem aos catadores conseguir empregos não insalubres e com salário digno, etc.

05 – Copie o trecho que melhor ilustra o conteúdo de suas respostas à questão 4.
     a) “O que é que eu vou dizer pras crianças?”.
     b) “O povo do governo devia pensar três vezes antes de fazer isso com chefe de família.”
     c) “É coisa muito boa, desperdiçada. Tanto povo que compra o que não gasta [...].”
     d) “A gente não quer nada deles que não esteja aqui jogado, rasgado, atirado.”




TEXTO: HISTÓRIA DE BARATA - (SÉRIES INICIAIS) - MARIA DO CARMO BRANDÃO - COM GABARITO

Texto: HISTÓRIA DE BARATA

         Sou uma barata. É isso mesmo que vocês escutaram. Uma ba–ra-ta!
         Pobre de mim! Escura, cascuda, duas antenas que mais parecem chifres, sou mesmo horrorosa. O bicho mais detestado do mundo. Vão me vendo e botando o pé. Querendo matar, esfacelar.
         --- Oh! Uma barata! Mata, mata essa nojenta!
         A nojenta, é claro, sou eu. A rejeitada. Sem nunca ´ter feito mal a ninguém. Só porque nasci feia e sem graça nenhuma. Não é à toa que vivo pelos cantos, sempre correndo. Morrendo de medo daquele homem que vai dar uma vassourada. Isso quando ela não desmaia antes, de HORROR!                                                         
Maria do Carmo Brandão. Barata tonta,
Belo Horizonte, Editora RHJ, 1987

Entendendo o texto:
01 – O título do texto é:
      História de barata.

02 – A autora do texto é:
      Maria do Carmo Brandão.

03 – Qual a cidade de publicação do livro “Barata tonta”? E o ano?
      Belo Horizonte. Em 1.987.

04 – Reescreva a frase trocando a palavra grifada por outra de mesmo significado.
      Vão me vendo e botando o pé. Querendo matar, esfacelar.
      Vão me vendo e botando o pé. Querendo matar, esmagar.

05 – Quem narra a história do texto?
      A barata.

06 – Em que pessoa do singular está o texto?
      1ª pessoa do singular.

07 – Grife os pronomes no texto.
      Isso, que, vocês, mim, me, eu, essa, ninguém, nenhuma, ela, daquele.

08 – Substitua a palavra grifada por um pronome.
     a) A barata é um bicho nojento.
      Ela é um bicho nojento.

     b) Eu e você escutamos o barulho da barata.
      Nós escutamos o barulho da barata.

09 – O texto fala de um animal que é:
(   ) vertebrado.                 (X) invertebrado.

10 – “Pobre de mim! Escura, cascuda...” Quem disse esta frase?
      A barata.

11 – Do que a barata vive morrendo de medo?
      Do homem que vai dar uma vassourada.

12 – Você concorda com a frase do texto:
      “O bicho mais detestado do mundo.” Justifique sua resposta.
      Sim. Por se tratar de um inseto feio e nojento.

13 – Você tem medo de barata? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.




sexta-feira, 13 de abril de 2018

FILME(ATIVIDADES): BULLYING VIRTUAL - CHARLES BINAMÉ - COM GABARITO

Filme(ATIVIDADES): BULLYING VIRTUAL

Data de lançamento: 20 de fevereiro de 2012 diretamente para TV (2h 00min)
Direção: Charles Binamé
Gênero: Drama
Nacionalidade: Canadá

SINOPSE E DETALHES
        Taylor Hillridge (Emily Osment) é uma adolescente comum, que ganha um computador de presente de aniversário e logo cria um perfil em uma rede social. Vítima de cyberbullying, ela passa a ser rejeitada pelos conhecidos no "mundo real" e tenta superar o drama trocando experiências com pessoas que sofreram o mesmo tipo de humilhação.

Entendendo o filme:
01 – O filme Bullying Virtual:
a) (X) conta a história da estudante do Ensino Médio chamada Taylor (Emily Osment) que sofre bullying virtual após ganhar um notebook da mãe e criar um perfil em uma rede social.
b) ( ) conta a história de uma menina que estuda na faculdade e sonha em ganhar um computador pessoal , mas ela sofre bullying virtual na escola.

02 – A mãe de Taylor Kris (Kelly Rowan):
a) ( ) controlava tudo o que Taylor fazia na escola, mas não controlava o que a menina fazia no computador que era compartilhado por ambas.
b) (X) No dia do aniversário de Taylor a presenteia com um notebook.

03 – Taylor cria um perfil no site "Clickster", mas seu irmão:
a) (X) fica com ciúmes ou inveja por Taylor ter um notebook só para ela. Descobre a senha da irmã, invade o perfil e começa a publicar mensagens difamatórias sobre ela.
b) ( ) fica com ciúmes e começa a inventar maldades sobre a irmã para a mãe tomar o notebook dela.

04 – Após a atitude do irmão de Taylor, a turma da escola onde ela estuda:
a) (X) começam a praticar cyberbullying com a menina, escrevendo comentários horríveis nas redes sociais sobre ela.
b) ( ) começam a ignorar a existência do irmão de Taylor.

05 – Quem é James no filme?
a) ( ) é um amigo que estuda na mesma sala de Taylor e é muito próximo a ela.
b) (X) é a amiga Samantha que criou um perfil falso na página do "Clickster" com o nome de James.

06 – Quem é Scott no filme?
a) ( ) um amigo próximo da família de Taylor.
b) (X) um rapaz da escola por quem Taylor é apaixonada.

07 – Após sofrer cyberbullying por muitos dias, qual foi o acontecimento que fez Taylor desistir da sua vida?
a) (X) a postagem de um vídeo difamatório sobre Taylor que foi feita pelos amigos de Lyndsay.
b) ( ) as postagens maldosas de James sobre ela ter contraído uma DST.

08 – Após a leitura do texto ao lado cite três formas de bullying virtual sofrida pela personagem do filme.
      Difamação, injúria, falsa identidade.

09 – Qual forma você acha a mais injusta? Por quê?
      Resposta pessoal.

10 – Você conhece ou já ouviu falar de alguém que tenha sofrido algumas dessas formas de bullying virtual?
      Resposta pessoal.

11 – Pesquise:
- Sobre depoimentos de pessoas que sofreram cyberbullying.
- Sobre as legislações atuais e enquadramento penal em relação ao cyberbullying.
      Ao final faça um mural informativo na sua escola.
      Resposta pessoal do aluno.

MÚSICA(ATIVIDADES): ONDE ESTÁ A HONESTIDADE - NOEL ROSA - COM GABARITO

Música(Atividades): Onde está a honestidade

NOEL ROSA

Você tem palacete reluzente
Tem joias e criados à vontade
Sem ter nenhuma herança ou parente
Só anda de automóvel na cidade...

E o povo já pergunta com maldade:
Onde está a honestidade?
Onde está a honestidade?

O seu dinheiro nasce de repente
E embora não se saiba se é verdade
Você acha nas ruas diariamente
Anéis, dinheiro e felicidade...

Vassoura dos salões da sociedade
Que varre o que encontrar em sua frente
Promove festivais de caridade
Em nome de qualquer defunto ausente...

                                         ROSA, Noel. Disponível em: www.mpbnet.com.br.
                                                                                      Acesso em: abr. 2010.

Entendendo a canção: 
01 – Qual o conteúdo desta canção?
      Seu conteúdo é a crítica social.

02 – Na primeira estrofe o autor deixa nas entrelinhas que a pessoa de quem fala era uma pessoa:
a)   Trabalhadora.
b)   Honesta.
c)   Corrupta.
d)   Religiosa.

03 – O texto pertence ao patrimônio literário-cultural brasileiro é atualizável, na medida em que ele se refere a valores e situações de um povo. A atualidade da canção “Onde está a honestidade”? de Noel Rosa, evidencia-se por meio:
     a)     Da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.
     b)    Da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança.
     c)     Da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.
     d)    Do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.
     e)     Da insistência em promover eventos beneficentes.

    04 – Nos versos:
            “Você acha nas ruas diariamente
             Anéis, dinheiro e felicidade...”.
Que figura de linguagem encontramos nestes versos?
      Ironia.

05 – Cite um verso que possui a figura de linguagem METÁFORA.
      “Vassoura dos salões da sociedade.”

06 – Baseado na letra da canção, o que o eu poético nos quis mostrar?
      Ele nos mostra que já naquela época (1936/37) quando compôs a canção havia corrupção e que o povo já se revoltava contra ela.
       
        Mas o que eu quero contar é sobre o samba que o filho fez nesta ocasião. Isso ocorreu lá nos idos de 1936/37. Só para mostrar que já naquela época havia corrupção e que o povo já se revoltava contra ela. O samba levava por nome - "Onde está a honestidade"? Também quero deixar bem claro que não foi também nessa época em que a corrupção foi inventada. É evidente que a honestidade criticada é a honestidade dos políticos, já que o povo trabalhador sempre foi muito honesto.

FÁBULA: O GALO DE BRIGA E A ÁGUIA - COM GABARITO

Fábula: O GALO DE BRIGA E A ÁGUIA


        Dois galos estavam disputando, em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é autoproclamado o vencedor.
        O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro.
        O vencedor, tomado de orgulho e vaidade, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força.
        Uma Águia, que pairava ali perto em busca de alimento, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.
        O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência.
        MORAL: Orgulho ou arrogância ainda é o caminho mais curto para a ruína e a perdição.
                                                                                     Disponível em:
                        < www:sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula22a.htm >.
                                                                Acesso em: 19 de jul. 2016
01 – De acordo o texto, pode-se afirmar que:
A) o galo vitorioso vive sua glória num pequeno espaço de tempo.
B) o galo derrotado foi tomado de orgulho e vaidade.
C) os dois galos foram derrotados pela águia.
D) a águia queria a vitória do galo derrotado.

02 – No penúltimo parágrafo do texto, a palavra “águia” é precedida pelo artigo indefinido “uma”. Em casos como esse, o uso do artigo indefinido é determinado pelo seguinte fator:
A) o substantivo não ter sido apresentado anteriormente no contexto.
B) a preferência do autor do texto.
C) o gênero do substantivo empregado no contexto.
D) o substantivo não ser acompanhado de adjetivo.

03 – As fábulas sempre terminam com uma moral da história, isto é, com um ensinamento. Identifique a frase que traduz a ideia principal do texto.
A) O orgulho ou a arrogância são responsáveis pela vitória.
B) O orgulho ou a arrogância não levam à vitória.
C) O orgulho ou a arrogância facilitam a vitória.
D) O orgulho ou a arrogância determinam a vitória.

CONTO: COMO AJUDAR SEU FILHO PEQUENO A LIDAR COM A VAIDADE - COM GABARITO

Conto: COMO AJUDAR SEU FILHO PEQUENO A LIDAR COM A VAIDADE


    O excesso de vaidade pode prejudicar o desenvolvimento físico e psicológico de seu filho. Saiba como evitar isso desde cedo Adriana Carvalho Escolher uma roupa bonita para ir à festinha, passar batom, usar perfume: a vaidade pode se manifestar desde muito cedo na vida das crianças. Quando praticada com moderação, ela é muito saudável, pois ajuda a construir a boa autoestima dos pequenos. "Na medida certa, a vaidade é benéfica e necessária, pois funciona como uma motivação: estimula a criança a querer ser admirada", explica a educadora Marta Campos, coordenadora de apoio pedagógico da Escola Viva, de São Paulo.
        O problema é quando a preocupação com a vaidade se torna excessiva, colocando em risco o desenvolvimento físico e psicológico dos filhos. É o caso das crianças que usam sapatos com salto alto ou roupas que as deixam parecidas com mini adultos. Também é o caso daquelas que são incentivadas a valorizar apenas o que é "de marca" ou o que custa muito caro.
    O melhor jeito de ensinar é pelo exemplo. "Se a mãe ou pai são extremamente vaidosos, podem reforçar esse comportamento nos filhos", diz Andrea Ramal, doutora em Educação pela PUC-Rio. "Por isso, os pais devem saber dosar a preocupação com a vaidade e dar exemplos também da importância de outros valores como a inteligência, a honestidade, a humildade, etc. Mostrar que não é fundamental ter a roupa mais cara ou o carro da moda", afirma Andrea.
                                                                                    Disponível em:
< www.educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/como-ajudar-seu-filho-pequeno-lidar-vaidade743075.shtml >
                                            Acesso em: 19 de jul. 2016. (Fragmento)
Entendendo o texto:
01 – O texto aborda a vaidade na infância. Segundo a autora, esse sentimento:
A) é preocupante quando coloca em risco apenas o desenvolvimento físico.
B) deve ser um comportamento combatido pelos pais.
C) nunca é benéfico ou necessário.
D) pode ajudar na construção da autoestima das crianças.

02 – Leia: "Se a mãe ou pai são extremamente vaidosos, podem reforçar esse comportamento nos filhos." A expressão destacada exprime uma ideia de:
A) comparação.
B) consequência.
C) tempo.
D) dúvida.