domingo, 25 de março de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): RAPAZ CAIPIRA - RENATO TEIXEIRA - COM GABARITO

MÚSICA(ATIVIDADES):  RAPAZ CAIPIRA
                                               Renato Teixeira


Qui m`importa, qui m`importa
O seu preconceito
Qui m`importa.

Você diz que eu
Sou muito esquisito
E eu às vezes sinto a sua ira
Mas na verdade
Assim é que eu fui feito
É só o jeito
De um rapaz caipira.

Qui m`importa, qui m`importa
O seu preconceito
Qui m`importa.

Se você quer maiores aventuras
Vá pra cidade grande
Qualquer dia
Eu sou da terra
E não creio em magia
É só o jeito
De um rapaz caipira.

Qui m`importa, qui m`importa
O seu preconceito
Qui m`importa.

Se dá problema
Eu subo na picape
E no horizonte
Eu tiro a minha linha
Quando me acalmo
É que eu volto pra casa
Esse é o jeito
De um rapaz caipira.

Qui m`importa, qui m`importa
O seu preconceito
Qui m`importa.

                                 TEIXEIRA, Renato. Rapaz caipira. Renato Teixeira & Pena
                                           Branca e Xavantinho – ao vivo em Tatuí. São Paulo:
                                                         Sony BMG music Entertainment, 2011. CD.
 Entendendo a canção:
     01 – Quem é o eu poético dessa letra de canção?
      É um rapaz caipira.

     02 – O eu poético nos informa sobre a opinião do interlocutor em relação a ele. Qual é essa opinião?
      O interlocutor acha o eu poético esquisito.

    03 – O eu poético afirma não se importar com o preconceito de alguém. Que preconceito é esse que ele estaria sofrendo?
      O preconceito por ser um rapaz caipira.

     04 – Releia o trecho a seguir:
      “Se você quer maiores aventuras
       Vá pra cidade grande
       Qualquer dia.”

a)   Quem seria o “você” a que a letra faz referência?
      É o interlocutor do eu poético, alguém que tem preconceito em relação a ele.

b)   A partir desse trecho, podemos deduzir qual é a opinião do interlocutor do eu poético sobre o meio rural. Qual seria essa opinião? Explique.
      Possivelmente, esse interlocutor considera a vida no meio rural desprovida de aventuras, por isso o eu poético o aconselha a buscar maiores aventuras na cidade grande.

05 – O que o eu poético quer dizer com os versos: “Eu sou da terra / E não creio em magia.”?
      Que ele é caipira e não acredita na magia da cidade grande.

06 – Quais versos, o eu poético diz, que se der problema na cidade grande, ele já procura um jeito de voltar para o campo.
      “Se dá problema
       Eu subo na picape
       E no horizonte
       Eu tiro a minha linha.”

07 – Quando é que ele volta para casa?
      Quando se acalma, é que ele volta.

08 – De acordo com a letra da música, quais os versos que mostra o jeito caipira?
      “Esse é o jeito / De um rapaz caipira.”

09 – O que nos mostra, o refrão da música?
      Que o eu poético não se importa com o preconceito.
     

FILME(ATIVIDADES): ZOOTOPIA: ESSA CIDADE É O BICHO - SINOPSE E ATIVIDADES COM GABARITO

Filme(ATIVIDADES): ZOOTOPIA: ESSA CIDADE É O BICHO


Data de lançamento: 17 de março de 2016 (1h 48min)
Direção: Byron HowardRich Moore
Gêneros: AnimaçãoFamíliaComédia
Nacionalidade: EUA

SINOPSE E DETALHES

Livre
        Judy Hopps é a pequena coelha de uma fazenda isolada, filha de agricultores que plantam cenouras há décadas. Mas ela tem sonhos maiores: pretende se mudar para a cidade grande, Zootopia, onde todas as espécies de animais convivem em harmonia, na intenção de se tornar a primeira coelha policial. Judy enfrenta o preconceito e as manipulações dos outros animais, mas conta com a ajuda inesperada da raposa Nick Wilde, conhecida por sua malícia e suas infrações. A inesperada dupla se dedica à busca de um animal desaparecido, descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade.

Entendendo o filme:

01 – Identifique a finalidade do texto:
      O objetivo do resumo é divulgar o filme “Zootopia”, por meio da descrição dos personagens e do cenário; da narração dos fatos principais da história; da citação de seus produtores e da data de sua estreia nos cinemas.

02 – Observe que, na apresentação do cenário e dos personagens do filme, foram utilizados diferentes adjetivos. Relacione as características aos seus referentes:
a) otimista                                      (c) animais da força policial
b) vigarista                                     (e) Tundratown
c) fortes                                          (d) metrópole
d) moderna                                     (a) Judy Hopps
e) gelada                                         (f) Sahara Square                                 
f) elegante                                       (b) Nick Wilde

03 – O resumo do filme “Zootopia” compõe-se de três parágrafos. Identifique o objetivo de cada um deles:
      1º parágrafo: Introdução: apresenta-se o espaço onde se desenrola a história. Descreve-se, de forma breve, a metrópole que nomeia o filme, “Zootopia”, cujos habitantes são mamíferos. Informa-se que, nela, eles podem ser o que desejarem. 

      2º parágrafo: Desenvolvimento: conta-se, de forma breve, o clímax da história, que consiste no desafio a ser enfrentado pela protagonista, a coelha Judy, para integrar a força policial da cidade, formada por animais fortes e grandes.

      3º parágrafo: Conclusão: divulgam-se os nomes dos profissionais que integram a equipe de produção do filme “Zootopia”, bem como outros filmes que já produziram. E, para finalizar, divulga-se, também, a data de estreia do filme.

04 – A conjunção destacada em, “Mas quando a otimista policial Judy Hopps chega [...]”, introduz uma ideia de oposição em relação ao que foi dito anteriormente. Explique a referida oposição:
      A opção se dá pelo fato de que, ao contrário do que se pensa, na cidade de “Zootopia”, o alcance dos objetivos não é algo fácil, visto que Judy enfrenta diferentes obstáculos.

05 – Segundo a “Nova Ortografia”, o vocábulo “estreia” não é mais acentuado. Assinale a alternativa cuja palavra não se acentua mais em função da mesma regra:
a) polo
b) abençoo
c) joia (não se acentuam os ditongos abertos de palavras paroxítonas).
d) veem

06– Observe os verbos utilizados na construção do resumo. Em seguida, identifique:
a) Tempo verbal:
(  ) passado
(x) presente
(  ) futuro

b) A finalidade da opção pelo referido tempo:
(x) Estabelecer proximidade com o público.
(  ) Mostrar que se trata de um filme atual.
(  ) Narrar fatos que estão prestes a acontecer.


POESIA: A CAVALGADA - RAIMUNDO CORREIA - COM GABARITO

Poesia: A CAVALGADA
             Raimundo Correia


A lua banha a solitária estrada...
Silêncio! ... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.

São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...

E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito aumenta
Perde-se após no centro da montanha...

E o silêncio outra vez soturno desce...
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha...

                                Correia, Raimundo. Poesias. Rio de Janeiro, Agir, 1976.

Entendendo a poesia:

01.Nesse texto, a construção do verso “Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.”(v.6) tem o objetivo

a.   caracterizar a chegada dos fidalgos.

b.   fazer uma crítica ao comportamento dos fidalgos.

c.   comparar o sentido das palavras utilizadas.

d.   reproduzir o som da cavalgada.

e.   Sugerir o exagero de uma ação.

02. A linguagem utilizada nesse texto é

a.   científica.

b.   culta.

c.   informal.

d.   regional.

e.   técnica.

03. As reticências utilizadas na última estrofe desse texto reforçam a ideia de

a.   continuidade de uma ação.

b.   desconfiança.

c.   interrupção do pensamento.

d.   ironia.

e.   suspense.

  04 – No soneto A Cavalgada, o poeta leva o leitor a acompanhar o trânsito de um grupo de fidalgos que volta de uma caçada. Primeiramente, pinta o cenário onde vai acontecer o episódio (primeiro quarteto); depois, evolui para a cavalgada propriamente dita (segundo quarteto, primeiro terceto), e, finalmente, fecha o episódio (último terceto). Essa é a interpretação imediata que temos do soneto. Entretanto, poderia haver uma segunda interpretação, mais profunda. Você seria capaz de detectá-la? Compare-a, por exemplo, ao processo de existência.

      Esse outro nível, mais profundo, é o da trajetória do ser humano, que nasce, cresce, envelhece e morre.

05 – O Parnasianismo pretendia a poesia impassível, fria, pouco emotiva. Os parnasianos eram, aliás, antiromânticos. No entanto, no soneto A Cavalgada, percebe-se nitidamente uma ambientação romântica. Qual é ela?
      É a ambientação noturna, a valorização da lua, o bosque, o silêncio.

06 – Que elementos desse soneto permitem que o consideremos sonoro?
      O emprego de alguns vocábulos que nos remetem a sonoridades: “som”, “galopar”, “rindo”, “cantando”, “tropas a soar”, “o bosque estala”, “estrépito”.



CONTO: MURIBECA LIXO? MARCELINO FREIRE - COM GABARITO


CONTO: Muribeca Lixo?

        Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão.
         E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pela rua, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil. Nem remédio pra dor de cabeça eu tenho. Como vou me curar quando me der uma dor no estômago, uma coceira, uma caganeira? Vá, me fale, me diga, me aconselhe. Onde vou encontrar tanto remédio bom? E esparadrapo e band-aid e seringa?
        O povo do governo devia pensar três vezes antes de fazer isso com chefe de família. Vai ver que eles tão de olho nessa merda aqui. Nesse terreno. Vai ver que eles perderam alguma coisa. É. Se perderam, a gente acha. A gente cata. A gente encontra. Até bilhete de loteria, lembro, teve gente que achou. Vai ver que é isso, coisa da Caixa Econômica. Vai ver que é isso, descobriram que lixo dá lucro, que pode dar sorte, que é luxo, que lixo tem valor.
        Por exemplo, onde a gente vai morar, é? Onde a gente vai morar? Aqueles barracos, tudo ali em volta do lixão, quem é que vai levantar? Você, o governador? Não. Esse negócio de prometer casa que a gente não pode pagar é balela, é conversa pra boi morto. Eles jogam a gente é num esgoto. Pr'onde vão os coitados desses urubus? A cachorra, o cachorro?
        Isso tudo aqui é uma festa. Os meninos, as meninas naquele alvoroço, pulando em cima de arroz, feijão. Ajudando a escolher. A gente já conhece o que é bom de longe, só pela cara do caminhão. Tem uns que vêm direto de supermercado, açougue. Que dia na vida a gente vai conseguir carne tão barato? Bisteca, filé, chã-de-dentro - o moço tá servido? A moça? Os motoristas já conhecem a gente. Têm uns que até guardam com eles a melhor parte. É coisa muito boa, desperdiçada. Tanto povo que compra o que não gasta - roupa nova, véu, grinalda. Minha filha já vestiu um vestido de noiva, até a aliança a gente encontrou aqui, num corpo. É. Vem parar muito bicho morto. Muito homem, muito criminoso.
       A gente já tá acostumado. Até o camburão da polícia deixa seu lixo aqui, depositado. Balas, revólver 38. A gente não tem medo, moço. A gente é só ficar calado. Agora, o que deu na cabeça desse povo? A gente nunca deu trabalho.
      A gente não quer nada deles que não esteja aqui jogado, rasgado, atirado. A gente não quer outra coisa senão esse lixão pra viver. Esse lixão para morrer, ser enterrado. Pra criar os nossos filhos, ensinar o nosso ofício, dar de comer. Pra continuar na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não faltar brinquedo, comida, trabalho. Não, eles nunca vão tirar a gente deste lixão.
      Tenho fé em Deus, com a ajuda de Deus eles nunca vão tirar a gente deste lixo. Eles dizem que sim, que vão. Mas não acredito. Eles nunca vão conseguir tirar a gente deste paraíso.

FREIRE, Marcelino. Muribeca. In:_____. Angu de sangue.
São Paulo: Ateliê, 2000. p. 23-25.

01 – No conto de Marcelino Freire, o tema central, que motiva o drama do narrador-personagem, corresponde ao seguinte elemento da narrativa:
a) tempo.
b) espaço.
c) protagonista.
d) foco narrativo.
e) narrador.

02 – Releia o início do conto.
“Lixo? Lixo serve pra tudo.”
Explique o estranhamento que pode ser causado por essa frase.
      Ela expressa uma ideia contrária ao senso comum, pois em princípio se joga no lixo o que não temais utilidade, o que não serve para nada (e não oque “serve pra tudo”).

03 – Releia:
I – “E por que é que agora querem tirar ele da gente?”
II – “Agora, o que deu na cabeça desse povo?”

Pela leitura dessas frases, temos a indicação de que alguma medida quanto ao lixão está para ser tomada.
a)   Que medida você acha que é essa?
Provavelmente o lixão será desativado.

b)   O que deve tê-la motivado?
Os lixões a céu aberto poluem o ambiente, podem contaminar o solo e os lençóis freáticos, prejudicando a qualidade da água e causando danos graves e/ou irreversíveis ao ambiente e à saúde humana.

04 – A personagem mostra-se distante do poder público.
a)   O que a personagem espera dele?
Ela espera que o poder público permita a permanência dos catadores no lixão.

b)   Que medidas poderiam ser reivindicadas?
Por exemplo, poderiam ser reivindicadas uma atenção mais efetiva à população de catadores, sua remoção para um ambiente saudável, medidas que facilitassem aos catadores conseguir empregos não insalubres e com salário digno, etc.

05 – Copie o trecho que melhor ilustra o conteúdo de suas respostas à questão 4.
a)   “O que é que eu vou dizer pras crianças?”
b)   “O povo do governo deveria pensar três vezes antes de fazer isso com chefe de família.”
c)   “É coisa muito boa, desperdiçada. Tanto povo que compra o que não gasta [...].”
d)   “A gente não quer nada deles que não esteja aqui jogado, rasgado, atirado.”

06 – O conto traduz o sentimento da personagem e a visão que ela tem da situação em que vive. Descreva como essa situação é encarada por ela e pelas outras pessoas que residem próximo ao lixão.
      Essas pessoas veem o lixão como um “paraíso”, pois é dele que, não importa em que condições, tiram seu sustento.

07 – Compare os dois trechos destacados:
        “Não, eles nunca vão tirar a gente desse lixão. Tenho fé em Deus, com a ajuda de Deus, eles nunca vão tirar a gente deste lixo.”
Qual o significado de lixão no contexto? e de Lixo?
      Lixão, é o depósito de resíduos;
      Lixo, tem duplo sentido no contexto: pode ser entendido como sinônimo de lixão ou como “miséria, degradação”.

08 – Em sua opinião, é justo que essas pessoas sejam retiradas do lugar onde moram e de onde retiram o seu sustento, ainda que esse lugar seja um lixão? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Segundo o texto, muita gente “compra o que não gasta”.
a)   O que leva as pessoas a comprar aquilo de que não necessitam?
Por exemplo, o apelo da propaganda e a supervalorização da aparência e da posse de bens materiais em nossa sociedade, que estimulam o consumo.

b)   Reflita sobre sua atitude: você costuma comprar o que não gasta? Explique.
Resposta pessoal do aluno.





TEXTO: TRISTE BAÍA - ANA MARIA MACHADO - COM GABARITO


TEXTO:   TRISTE BAÍA


     Um dos grandes atrativos para o Rio ter sido escolhido como sede das Olimpíadas foi sua beleza. Basta mencionar seu nome, em qualquer lugar, que logo vêm à mente imagens de sol, mar, belas praias, uma linha de montanhas de formas, caprichosas, uma floresta urbana.
         E um povo hospitaleiro, alegre, craque em fazer festas. Pesou também um poderoso argumento a favor: a promessa de obras que beneficiariam a cidade, deixando um legado para o cotidiano dessa gente. Entre elas, ao lado da garantia de mais segurança pública, haveria uma acentuada melhoria no transporte urbano e saneamento da deslumbrante Baía de Guanabara. Isso agora está sendo posto em questão. Há discussões em torno das provas de vela dos jogos Olímpicos na baía, conforme programado desde o início. A Federação Internacional de Vela sugere mudança no local das competições de iatismo. Um supercampeão como Lars Grael concorda que a realização das regatas está ameaçada pela poluição das águas e a concentração de lixo, afirmando que velejar em água imunda não dá. E explica que não se trata apenas da qualidade da água, mas que a própria quantidade de detritos flutuantes traz riscos de que a decisão de uma prova seja influenciada pelo lixo preso em uma das embarcações competidoras. Inadmissível. Algo como pretender realizar uma prova de atletismo numa pista esburacada, enlameada e escorregadia. Nessas circunstâncias, fica impossível que a disputa seja correta. Além do mais, há a questão da saúde dos atletas. O nível de poluição e de porcaria boiando vai muito além do mínimo que as condições sanitárias devem admitir. Federações internacionais vêm pressionando para que as provas sejam feitas em outro lugar. O próprio prefeito, ainda que ressalve haver exagero nas críticas, reconhece que se perdeu uma boa oportunidade para limpar as águas de uma vez por todas. O Comitê Rio-2016 é otimista, acha que vai dar certo.
 Ana Maria Machado
 O Globo – sábado 16/05/15

 O nível de poluição e de porcaria boiando vai muito além do mínimo que as condições sanitárias devem admitir.

 Após a leitura do Texto, faça o que é pedido.

01 – De acordo com o texto “Triste Baía”, o único argumento não usado para conseguir que as Olimpíadas acontecessem no Rio foi:
        A – ( ) a promessa de obras em benefício da cidade.
        B – ( ) a intensificação da segurança pública.
        C – ( ) a melhoria no sistema de transporte urbano.
        D – ( ) o saneamento da Baía de Guanabara.
        E – (X) a possibilidade de tornar o povo carioca, finalmente, hospitaleiro.

02 – Houve equívoco na informação sobre o texto lido:
      A – ( ) O iatista Lars Grael concorda que a poluição da Baía de Guanabara possa prejudicar as competições de iatismo nas Olimpíadas.
        B – ( ) A sujeira nas águas da Baía de Guanabara pode colocar em risco a saúde dos atletas olímpicos.
       C – (X) As federações internacionais não se posicionaram quanto às más condições da Baía de Guanabara.
       D – ( ) O Comitê Olímpico ainda acredita na possibilidade de as provas de vela serem realizadas na Baía de Guanabara sem problemas.
      E – ( ) O lixo presente nas águas da Baía de Guanabara poderá prejudicar o bom desempenho das embarcações competidoras.

03 – Marque a opção cujo adjetivo encontra-se flexionado no grau superlativo relativo de superioridade:
     A – (X) A atual poluição da Baía de Guanabara é a pior de todos os tempos.
       B – ( ) A Baía de Guanabara está muito poluída.
       C – ( ) As águas da Baía de Guanabara estão poluidíssimas.
      D – ( ) A quantidade de lixo nas águas do Oceano Atlântico é menor do que na Baía de Guanabara.
       E – ( ) A Baía de Guanabara está mais poluída do que a Lagoa Rodrigo de Freitas.


POEMA: FESTA NO BREJO - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - SÉRIES INICIAIS - COM GABARITO

POEMA: FESTA NO BREJO
                  Carlos Drummond de Andrade



A saparia desesperada
Coaxa, coaxa, coaxa.
O brejo vibra que nem caixa de guerra.
Os sapos estão danados.
A lua gorda apareceu.
E clareou o brejo todo.
Até a lua sobe o coro
Da saparia toda de minas
Coaxa no brejo humilde.
Hoje tem festa no brejo!

Obra completa, Carlos Drummond de Andrade
ATIVIDADES:

 a) Caça-palavras com os encontros vocálicos e consonantais.



   



     b) Pesquise e cole em seu caderno dez palavras com ditongos.


ENTENDENDO O TEXTO

01 -  Qual é o título?
       Festa no brejo.

02 – Escreva o nome do autor do texto.
       Carlos Drummond de Andrade.

03 – Quando a saparia está desesperada fazem o que?
       Coaxa, coaxa, coaxa.

04 – Complete:
       O brejo vibra que nem: Caixa de guerra.

05 – Marque ( X ) na alternativa correta:
     a) Os sapos são:
(   ) calmos.
(   ) lindos.
( X ) danados.

     b) A lua é:
(   ) redonda.
( X ) gorda.
(    ) cheia.

06 – De onde são toda a saparia?
       De minas coaxa no brejo humilde.

07 – O que está acontecendo hoje no brejo?
       Está acontecendo a festa.