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terça-feira, 10 de outubro de 2023

FÁBULA: O PERU E O GALO - ALDEVAN DE LIMA SILVA - COM GABARITO

 Fábula: O peru e o galo

        Certo dia, apareceu um peru bonito e gordo no galinheiro de dona Luzia. Lá existia um galo charmoso e elegante, que era o xodó de todo o galinheiro.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7pMTNGu5cr_wxkdoQCv9XPdtjwjopRPXrBGDjCPUuru1CjyvkJxSsoBpKuYbu9DUHKrA8GKxelajTkImisGZAmqV9-vJRr5rGB5b2aRVvJbpMdOeMEAubEmuorMBhJFuEfiQQdmyr8IZdl2B3fwSUtVxdwqhiM3Il9adlJQCpz4zQPVP9vHCRarJyvuk/s1600/GALO.jpg 


        As galinhas e as peruas davam muita atenção ao peru que também era cheio de charme e elegância. O galo ficou com ciúmes, então voou para fora do galinheiro, e ficou no meio do caminho esperando o peru para um acerto de contas. Quando o peru voltava para casa, o galo já estava pronto para depenar o peru.

        De longe ele avistou o galo, assim já foi logo se preparando. O galo saltou em cima do peru, mas ele conseguiu sair de baixo do animal e deu uma pisada tão grande no pé do galo, que ele deu um grito que estremeceu o Planeta Terra todo. O galo conseguiu ferir o peru na asa esquerda   peru também feriu o galo na asa direita. Com as asas feridas, impossibilitados de voar chegaram a um acordo:

        -- Fique no seu lado, que eu fico no meu.

        E assim foi dito e feito.

        Moral da história: Violência só gera mais violência.

Aldevan de Lima Silva. 8° ano A- . E. E. F. M. Manuel Sátiro.

Entendendo a fábula:

01 – Quem eram os personagens principais da fábula?

      Os personagens principais eram o peru e o galo.

02 – Por que o galo ficou com ciúmes do peru?

      O galo ficou com ciúmes do peru porque as galinhas e as peruas davam muita atenção ao peru, que também era charmoso e elegante.

03 – O que o galo fez quando ficou com ciúmes?

      O galo voou para fora do galinheiro e ficou esperando o peru para um acerto de contas.

04 – O que aconteceu quando o peru voltou para casa e encontrou o galo?

      O galo saltou em cima do peru, e os dois acabaram se ferindo.

05 – Como o peru conseguiu se livrar do ataque do galo?

      O peru deu uma pisada tão grande no pé do galo que o galo deu um grito e saiu de cima dele.

06 – O que aconteceu com as asas do peru e do galo durante a briga?

      Durante a briga, o galo feriu o peru na asa esquerda, e o peru feriu o galo na asa direita.

07 – Qual foi a conclusão a que chegaram o peru e o galo no final da história?

      No final da história, o peru e o galo, com as asas feridas e impossibilitados de voar, chegaram a um acordo de que cada um ficaria em seu próprio lado, evitando mais confrontos. A moral da história é que a violência só gera mais violência.

 

FÁBULA: O GATO E O RATO - FRANCISCO ANDERSON SILVA DE OLIVEIRA - COM GABARITO

 Fábula: O gato e o rato

        Numa mata, havia um rato muito resistente.

        Ele ia passear, quando de repente, ouviu um barulho. Era um gato que queria comê-lo, mas o ratinho saiu correndo para sua casa, e apareceu outro gato na frente dele. Ele conseguiu fugir pelo outro lado e os dois gatos tentaram alcança-lo.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRUiDggTAIdrse204omAncMfUnUcPg37XMUO6oqR9m7B4MHKDgxFNvH8osyhaTyJIVjR-Z_wk_ctWJYTsNfh0EFY5q-DeyWju-QQWSizUBp4Axn99ft9vjJos63i9nu1CLhs-SUPhuMbIht8QR1-wjDtwS1IlbpT_JVUF0utR-A0kFkQLYBZTne2HP1gE/s320/RATO.jpg


        O animalzinho estava morrendo de medo e muito cansado de tanto correr, porém não desistiu, então encontrou um lugar bem escondido, e os gatos foram embora.

        Moral da história: Nunca devemos desistir da vida, por mais que apareçam obstáculos.

Francisco Anderson Silva de Oliveira. 6° ano A- . E. E. F. M. Manuel Sátiro.

Entendendo a fábula:

01 – Em que local aconteceu essa história?

      A história aconteceu em uma mata.

02 – Quantos personagens participam da história? Quem são eles?

      Na história, três personagens desempenham papéis significativos: o rato, o primeiro gato que queria comê-lo e o segundo gato que apareceu na frente do rato quando ele tentou fugir. Portanto, são três personagens envolvidos na história.

03 – O que aconteceu quando o rato ouviu um barulho na mata?

      Quando o rato ouviu um barulho na mata, ele percebeu que era um gato que queria comê-lo.

04 – Como o ratinho reagiu quando viu os dois gatos bloqueando seu caminho?

      O ratinho saiu correndo em direção oposta aos gatos, tentando escapar deles.

05 – Por que o ratinho estava morrendo de medo e cansado de tanto correr?

      O ratinho estava morrendo de medo porque estava sendo perseguido por dois gatos, e estava cansado de tanto correr na tentativa de escapar deles.

06 – O que o ratinho fez para finalmente escapar dos gatos?

      O ratinho encontrou um lugar bem escondido onde se abrigou, e os gatos desistiram da perseguição e foram embora.

07 – Qual é a moral da história de acordo com o autor, Francisco Anderson Silva de Oliveira?

      A moral da história, de acordo com o autor, é que nunca devemos desistir da vida, mesmo quando enfrentamos obstáculos.

08 – Para você, qual seria a moral dessa história?

      Resposta pessoal do aluno.

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FÁBULA: O BEIJA-FLOR COMILÃO - CAIO WILTON SANTIAGO DOS REIS - COM GABARITO

 Fábula: O beija-flor comilão

        Era uma vez, um beija-flor que comia muito. Seu amigo era o bem-te-vi. Estava chegando o inverno, e todas as aves já estavam procurando seu próprio alimento. O beija-flor, além de se alimentar do que conseguia, comia os alimentos de seus próprios amigos.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmWwNmN-loXZg6NaWLwiYknw18rMUGBbSvW_8BDj3BvN91zvLrDTOM79f9URMDx5WpLKd0F3kRltEUkT-GQBALoGlo9_b5rBbgOJgoVN02ekwiDHjq1YFGKfdEdassQhS55bVCPDyQ2gIZmaEmPWCNfjBS5vhLroxL52GUtOfuOQXxP2wg12FZNDZAz6k/s1600/BEIJA%20FLOR.jpg


        Chegou o inverno, então todos os pássaros foram para o sul. O bem-te-vi exclamou:

        -- Amigo, vamos embora, pois o inverno já chegou, e vai fazer muito frio aqui.

        E o beija-flor falou:

        -- Não, obrigada pelo convite, mas eu tenho muita comida para todo o inverno.

        Uma semana se passou, assim o beija-flor não resistiu, e ficou doente. Ele disse chorando:

        -- Porque não ouvi o conselho de meu amigo, agora ele está lá no “bem bom”, e eu aqui doente.

        Alguns dias depois, o passarinho acabou morrendo de fome.

        Moral da história: Devemos ouvir o conselho de amigos que querem o nosso bem.

Caio Wilton Santiago dos Reis. 9° ano A. . E. E. F. M. Manuel Sátiro - 21/11/2007.

Entendendo a fábula:

01 – Quem era o amigo do beija-flor na história?

      O amigo do beija-flor na história era o bem-te-vi.

02 – Qual era a estação do ano que estava chegando no início da história?

      Estava chegando o inverno.

03 – Por que o bem-te-vi sugeriu que o beija-flor fosse embora para o sul no inverno?

      O bem-te-vi sugeriu que o beija-flor fosse embora para o sul no inverno, porque o inverno traria muito frio e escassez de comida na região onde viviam.

04 – Qual foi a resposta inicial do beija-flor ao convite do bem-te-vi?

      Inicialmente, o beija-flor recusou o convite do bem-te-vi, alegando ter comida suficiente para o inverno.

05 – Por que o beija-flor ficou doente durante o inverno?

      O beija-flor ficou doente durante o inverno porque ele acabou comendo toda a comida que tinha armazenado e não conseguiu encontrar mais alimento na região.

06 – O que o beija-flor lamentou antes de morrer?

      O beija-flor lamentou não ter ouvido o conselho do seu amigo, o bem-te-vi, de ir embora para o sul no inverno.

07 – Qual é a moral da história?

      A moral da história é que devemos ouvir os conselhos de amigos que desejam o nosso bem e seguir seus conselhos, pois isso pode evitar problemas e dificuldades futuras.

 

FÁBULA: O SACO - ISABELLE GONÇALVES DA SILVA - COM GABARITO

 Fábula: O saco

        Pepe, um gato rico, vivia debochando de todos os animais.

        Certo dia, passava um gato pobre com um saco nas costas e Pepe perguntou:

        -- O que você leva nesse saco?

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV2tkgFaHDcXQUT_9xslnb7T6r-by4TOCRCf0H_nJxUW5q5fS5YHXK3GeEgtv7ELoOj5h0mY7ADV7pQMuydI_lxHOu4UsIxZW972FHue5IGcQKm8uR9x5D0L7CBs6mixTww8uz-2znCytwKhPn_jgiKXQufoYMtwcQMpW3OOinPX-Ok-9G3NgfypWJYwM/s1600/GATO.jpg


        O gato pobre respondeu:

        -- Para que você quer saber? Eu nem lhe conheço.

        -- Se não quer me mostrar, é porque roubou de alguém.

        -- Você não tem o que fazer, não? Só sabe debochar dos outros.

        -- Não é isso.

        -- Então, por que quer saber o que tem no meu saco?

        -- É só curiosidade.

        -- Mas, não vou deixar. Posso ir, agora?

        -- Não.

        -- Por quê?

        -- Não vá, eu quero ver o que tem no seu saco.

        -- Já que insiste...

        Pepe se surpreendeu quando olhou o saco, pois era apenas uma caixa, com um papel, onde estava escrito: “Nunca menospreze os outros, ou do contrário vai se surpreender”.

        Moral da história: Nunca desconfie de ninguém, porque você pode se arrepender.

Isabelle Gonçalves da Silva. 8° ano A. E. E. F. M. Manuel Sátiro. 14/11/2007.

Entendendo a fábula:

01 – Quem é Pepe na história?

      Pepe é um gato rico que debocha de outros animais.

02 – Como Pepe inicialmente aborda o gato pobre com o saco nas costas?

      Pepe pergunta o que o gato pobre está levando no saco.

03 – Como o gato pobre responde à pergunta de Pepe?

      O gato pobre responde de forma evasiva, dizendo que não conhece Pepe.

04 – Por que Pepe acusa o gato pobre de roubar algo?

      Pepe acusa o gato pobre de roubar algo, porque ele se recusa a mostrar o conteúdo do saco.

05 – Qual foi a surpresa que Pepe encontrou quando finalmente viu o que havia no saco do gato pobre?

      Pepe se surpreendeu ao descobrir que o saco continha apenas uma caixa com um papel que dizia: "Nunca menospreze os outros, ou do contrário vai se surpreender."

06 – Qual é a lição moral da história?

      A lição moral da história é: "Nunca desconfie de ninguém, porque você pode se arrepender."

07 – Como o comportamento de Pepe muda ao final da história?

      Ao final da história, Pepe parece ter aprendido a lição e pode ter mudado seu comportamento de debochar dos outros.

 

 

 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

FÁBULA: O CORVO E O JARRO - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O Corvo e o jarro

             ESOPO

        Um corvo, quase morto de sede, foi a um jarro, onde pensou encontrar água. Quando meteu o bico pela borda do jarro, verificou que só havia um restinho no fundo. Era difícil alcança-la com o bico, pois o jarro era muito alto.

        Depois de várias tentativas, precisou desistir, desesperado. Surgiu, então, uma ideia em seu cérebro. Apanhou um seixo e jogou-o no fundo do jarro. Jogou mais um e muitos outros.

        Com alegria verificou que a água vinha, aos poucos, se aproximando da borda. Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar a sede, salvando a vida.

        Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.

ESOPO. O Corvo e o jarro. In: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos. p. 99. Disponível em: <goo.gl/kdZaSW>.  Acesso em: 4 maio 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Ensino Fundamental anos finais – 7° ano – Caderno 4 – 1ª edição – 1ª impressão – ABDR – 2019 – São Paulo. p. 25-6.

Entendendo a fábula:

01 – O texto lido é uma narrativa? Justifique sua resposta.

      Sim, pois é narrado um fato, que ocorreu em determinado tempo e lugar, envolvendo um personagem.

02 – O texto lido pode ser considerado um apólogo? Justifique sua resposta.

      Não, embora o desfecho transmita um ensinamento, assim como o apólogo, o personagem principal da narrativa não é um objeto ou um ser inanimado que ganhou vida, mas sim um animal, o que faz o texto ser considerado uma fábula.

03 – O personagem retratado na fábula trata-se:

(X) Do corvo.

(  ) Do jarro.

(  ) Da água.

(  ) Da pedra.

04 – Podemos identificar características do comportamento humano quando o corvo teve:

(  ) Que desistir de tomar água.

(X) Uma ideia em seu cérebro.

(  ) Que jogar pedras no jarro.

(  ) Uma tremenda sede.

05 – Copie dois períodos do texto em que aparecem conjunções que expressam valor semântico de adição entre as orações.

      “Apanhou um seixo e jogou-o no fundo do jarro” e “Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar a sede”.

 

 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

FÁBULA: O LEÃO E O JAVALI - ROSANE PAMPLONA - COM GABARITO

 Fábula: O leão e o javali

         Um leão e um javali encontraram-se à beira de uma fonte. Os dois queriam ser o primeiro a beber, então, as duas feras começaram a discutir.

         A discussão virou uma briga feia, com chifradas e patadas. No calor da disputa, olharam para cima e viram corvos e outras aves de rapina que sobrevoavam o local. Os combatentes redobraram suas forças, achando que estavam atraindo a admiração de sua plateia, já estavam quase se matando, quando um corvo pousou perto deles. Os dois inimigos fizeram uma trégua para perguntar se estavam gostando de apreciar a luta.

         - Mas é claro – respondeu o corvo. – Eu e meus companheiros não vemos a hora de saber quem será o primeiro a morrer. Afinal, nosso alimento depende disso.

         O leão e o javali entreolharam-se. E acharam melhor pôr um fim à briga, compreendendo que mais valia ceder a vez a servir de comida aos carniceiros.

                          Rosane Pamplona. Moral da história. Fábulas de Esopo. São Paulo: Elementar, 2013, p. 53.

Fonte: Encontros língua portuguesa, 4º ano:componente curricular língua portuguesa:ensino fundamental, anos iniciais/Isabella Pessoa de Melo Carpaneda, Angiolina Domanico Bragança – 1 ed. São Paulo: FTD, 2018, p.298-9.

Entendendo o texto

01. Que ensinamento essa fábula transmite?

A fábula transmite o ensinamento de que não vale a pena se envolver em disputas desnecessárias, pois as consequências podem ser graves.

02. De que maneira você acha que pode evitar disputas e desentendimentos no seu dia a dia?

Resposta pessoal.

A – Os combatentes redobraram suas forças, achando que estavam atraindo a admiração de sua plateia.

          B - - Mas é claro – respondeu o corvo. – Eu e meus companheiros não vemos a hora de saber quem será o primeiro a morrer. Afinal, nosso alimento depende disso.

 Copie os pronomes possessivos e escreva a que eles se referem.

A – Suas: forças dos combatentes (leão e javali)./ Sua: plateia dos combatentes (leão e javali).

B – Meus: companheiros do corvo./ Nosso: alimento do corvo e dos companheiros.

03. No trecho B aparece a palavra disso. Ela foi usada para se referir a:

a)   algo que já foi contado na fábula.

b)   algo que ainda não foi contado na fábula.

·        Escreva a que se refere a palavra disso na fábula.

     Refere-se que os corvos e outras aves de rapina se alimentam de animais mortos. Por isso, devem inferir que a palavra disso refere à morte dos animais para que essas aves se alimentem e sobrevivam.

 

 

 

terça-feira, 26 de julho de 2022

FÁBULA: O LOBO E O CARNEIRO - ESOPO - COM GABARITO

 Fábula: O Lobo e o Carneiro

                ESOPO

   Um dia um lobo encontrou um carneirinho que se afastara do rebanho. O lobo precisava de uma boa razão para devorá-lo e ele disse:

        -- Você é o carneirinho que me insultou no ano passado!

        -- Não – disse o carneirinho. – No ano passado eu ainda não tinha nascido...

        -- Então você é o carneirinho que comeu a grama das minhas pastagens!

        -- Não – retrucou o carneirinho. – Sou tão pequeno que ainda não como grama.

        -- Então você é o carneirinho que bebeu no meu poço!

        -- Não – respondeu ainda o carneirinho. – Não preciso de água porque bebo o leite de minha mãe.

        O lobo saltou sobre o carneirinho, urrando:

        -- De qualquer modo, vou devorar você!

        Moral das História – “O tirano usa qualquer desculpa.".

           ESOPO. O lobo e o carneiro. In: FIGUEIREDO, Guilherme (Trad.). Fábulas de Esopo. São Paulo: Ediouro, 2005. p. 40.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 243-4.

Entendendo a fábula:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Pastagens: lugares no campo onde os animais se alimentam.

·        Urrando: berrando ou gritando muito forte.

02 – O que fez o lobo antes de devorar o carneiro?

      Apresentou motivos para justificar a ação dele.

03 – O carneiro reagiu à ação do lobo? O que ele fez?

      Sim, o carneiro reagiu, apresentando argumentos contrários às razões do lobo.

04 – As fábulas, normalmente, apresentam uma lição de moral a partir de uma pequena história. Pra você, qual seria outra moral dessa fábula?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Quem deseja fazer o mal usa qualquer desculpa.

05 – Releia o trecho a seguir:

        “Um dia um lobo encontrou um carneirinho que se afastara do rebanho. O lobo precisava de uma boa razão para devorá-lo e ele disse:

        -- Você é o carneirinho que me insultou no ano passado!”

a)   Em que tempo estão conjugados os verbos destacados? Copie a resposta correta no caderno.

Presente             --          Passado           --          Futuro.

b)   Quais palavras ou expressões no texto indicam:

I – O momento em que o lobo encontrou o carneirinho?

Um dia.

II – O momento em que o carneirinho o teria insultado?

No ano passado.

c)   Por quanto tempo o lobo precisou de uma razão para devorar o carneiro?

Durante todo o tempo da história.

d)   O que aconteceu antes: o encontro do lobo com o carneirinho ou o afastamento deste do rebanho?

O afastamento do carneirinho do rebanho.

e)   Considerando os verbos destacados no início desta questão, indique qual(is) deles transmite(m):

I – Uma ideia de ação pontual, que aconteceu num dado momento específico.

Encontrou e insultou.

II – Uma ideia de ação que se estende, se prolonga no tempo.

Precisava.

III – Uma ideia de ação ocorrida, mas anterior a outra que também aconteceu.

Afastara.

06 – Agora, releia outro trecho.

        “-- Então você é o carneirinho que bebeu no meu poço!

         -- Não – respondeu ainda o carneirinho. – Não preciso de água porque bebo o leite de minha mãe.”

·        Copie três verbos que foram usados nesse trecho para expressar acontecimentos permanentes ou ações que se repetem sempre.

É, preciso e bebo.

07 – Releia a última fala do lobo.

        “-- De qualquer modo, vou devorar você!”

·        De que outra forma ele poderia dizer “vou devorar”, usando apenas uma palavra?

Devorarei.

 

 

 

 

domingo, 17 de julho de 2022

FÁBULA: O LEÃO E O RATO - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO

 Fábula: O Leão e o Rato  

              Millôr Fernandes

        Depois que o Leão desistiu de comer o Rato porque o Rato estava com espinho no pé (ou por desprezo, mas dá no mesmo), e, posteriormente, o Rato, tendo encontrado o Leão envolvido numa rede de caça, roeu a rede e salvou o Leão (por gratidão ou mineirice, já que tinha que continuar a viver na mesma floresta), os dois, Rato e Leão, passaram a andar sempre juntos, para estranheza dos outros habitantes da floresta (e das fábulas). E como os tempos são tão duros nas florestas quanto nas cidades, e como a poluição já devastou até mesmo as mais virgens das matas, eis que os dois se encontraram, em certo momento, sem ter comido durante vários dias. Disse o Leão:

        – Nem um boi. Nem ao menos uma paca. Nem sequer uma lebre. Nem mesmo uma borboleta, como hors-d’oeuvres de uma futura refeição.

        Caiu estatelado no chão, irado ao mais fundo de sua alma leonina. E, do chão onde estava, lançou um olhar ao Rato que o fez estremecer até a medula. “A amizade resistiria à fome?” – pensou ele. E, sem ousar responder à própria pergunta, esgueirou-se pé ante pé e sumiu da frente do amigo (?) faminto. Sumiu durante muito tempo. Quando voltou, o Leão passeava em círculos, deitando fogo pelas narinas, com ódio da humanidade. Mas o Rato vinha com algo capaz de aplacar a fome do ditador das selvas: um enorme pedaço de queijo Gorgonzola que ninguém jamais poderá explicar onde conseguiu (fábulas!). O Leão, ao ver o queijo, embora não fosse animal queijífero, lambeu os beiços e exclamou:

      – Maravilhoso, amigo, maravilhoso! Você é uma das sete maravilhas! Comamos, comamos! Mas, antes, vamos repartir o queijo com equanimidade. E como tenho receio de não resistir à minha natural prepotência, e sendo ao mesmo tempo um democrata nato e confirmado, deixo a você a tarefa ingrata de controlar o queijo com seus próprios e famélicos instintos. Vamos, divida você, meu irmão! A parte do Rato para o Rato; para o Leão, a parte do Leão.

        A expressão ainda não existia naquela época, mas o Rato percebeu que ela passaria a ter uma validade que os tempos não mais apagariam. E dividiu o queijo como o Leão queria: uma parte do Rato, outra parte do Leão. Isto é: deu o queijo todo ao Leão e ficou apenas com os buracos. O Leão segurou com as patas o queijo todo e abocanhou um pedaço enorme, não sem antes elogiar o Rato pelo seu alto critério:

        – Muito bem, meu amigo. Isso é que se chama partilha. Isso é que se chama justiça. Quando eu voltar ao poder, entregarei sempre a você a partilha dos meus bens que me couberem no litígio com os súditos. Você é um verdadeiro e egrégio meritíssimo! Não vai se arrepender!

        E o ratinho, morto de fome, riu o riso menos amarelo que podia, e ainda lambeu o ar para o Leão pensar que lambia os buracos do queijo, e enquanto lambia o ar, gritava, no mais forte que podiam seus fracos pulmões:

        – Longa vida ao Rei Leão! Longa vida ao Rei Leão!

        MORAL: Os ratos são iguaizinhos aos homens.

Disponível em: http://www2.uol.com.br/millor/fabulas/067.htm. Acesso em: 9 fev. 2015.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 163-5.

Entendendo a fábula:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Hors-d’oeuvres: prato leve e frio, servido antes da entrada ou do prato principal.

·        Esgueirou-se: saiu às escondidas.

·        Equanimidade: equilíbrio, imparcialidade.

·        Famélicos: famintos.

·        Litígio: conflito de interesses.

·        Súditos: aquele que estão submetidos à vontade de uma autoridade.

·        Egrégio: magnífico.

·        Meritíssimo: juiz.

02 – Essa fábula daria continuidade a que outra da tradição?

      A do leão e do rato, contada por Esopo.

03 – A voz do narrador está preocupada em recuperar exatamente o que acontecia na história original? O que você observou para chegar a essa conclusão?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Não, como ela manifesta em certas passagens entre parênteses, por exemplo: “(ou por desprezo, mas dá no mesmo”).

04 – Em nossa cultura, muitos estereótipos são atribuídos às pessoas de diferentes estados e regiões. O texto brinca com isso, ao dizer que talvez o rato tenha salvado o leão por mineirice. O que seria a “mineirice”?

      Mineirice, quer dizer que seria sujeitos moderados, sempre agindo com cautela, para não se comprometerem.

05 – Como você interpretaria a expressão “fábulas!”, no terceiro parágrafo?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Trata-se de certo deboche do narrador pelo absurdo de aparecer um queijo caro em meio à floresta, acontecimento só possível no mundo da imaginação.

06 – Localize no texto uma referência que pode ser tomada como discurso crítico à ação do homem no meio ambiente.

      “E como a poluição já devastou até mesmo as mais virgens das matas.”

07 – Releia: “– Nem um boi. Nem ao menos uma paca. Nem sequer uma lebre. Nem mesmo uma borboleta, como hors-d’oeuvres de uma futura refeição.”

a)   O que você percebe na enumeração dos animais: há uma lógica na sequência dessa enumeração?

Sim, vai do maior ao menor animal.

b)   Que ideia é reforçada com esse jeito de apresentar os animais na fala do leão?

A de falta absoluta de alimento.

c)   Por que o leão estava “com ódio da humanidade”?

Ele culpa o ser humano, como já havia feito explicitamente o narrador, pela falta de alimentos.

08 – Que parte do texto poderia ser relacionada com a parábola bíblica?

      A fala do leão ao rato: “A parte do rato para o rato; para o leão, a parte do leão”.

a)   Com que possíveis intenções de sentido ela foi usada pela personagem?

O leão quis lembrar ao rato que ele era o mais poderoso e, por isso, mereceria a maior parte.

b)   Você acha que ao dar essa fala para a personagem, o narrador reforça o que o leitor espera desse tipo? Por quê?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A fala da personagem reforça as características e ações esperadas em relação ao que o leão representa no mundo das fábulas: prepotência, abuso de autoridade, etc.

09 – Releia: “A expressão ainda não existia naquela época, mas o Rato percebeu que ela passaria a ter uma validade que os tempos não mais apagariam.”. Estabeleça relações com as informações do boxe “Clipe”.

        Clipe

        Sem correção da tabela, mordida do IR será maior

        Acaba este ano o compromisso do governo federal de corrigir a tabela do Imposto de Renda (IR) em 4,5% para repor as perdas provocadas pela inflação [...]. Caso uma nova correção não seja definida até o fim do ano, o trabalhador pagará mais IR em 2011. O pagamento de mais imposto ocorre porque o contribuinte que teve aumento de renda poderá deixar de ser isento ou subir de faixa de tributação e receber uma mordida maior do Leão.

Publicado em: 17 nov. 2010. Disponível em: http://blogs.estaadao.com.br/jt-seu-bolso/sem-correcao-da-tabela-mordida-do-ir-sera-maior/. Acesso em: 2 fev. 2015. Fragmento.

a)   O que é imposto de renda?

O imposto que todo trabalhador precisa pagar sobre sua renda ou salário.

b)   A notícia é favorável ao contribuinte, isto é, ao trabalhador que paga os impostos?

Não, ela mostra que o contribuinte poderá pagar ainda mais impostos.

c)   Quem é o leão a que se refere a notícia?

O imposto de renda.

d)   Sabendo disso, que crítica pode estar implícita na parte da fábula que você releu?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O texto permite pensar em nosso próprio contexto, em que o leão ainda exige sua, bem grande, parte.

10 – Como você interpretaria a moral da fábula?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O rato precisou ceder a parte do leão para sobreviver, como fazem os cidadãos que estão na economia ativa.

11 – Agora é a sua vez! Pensando nas relações que o texto permite com a parábola e com a cobrança de imposto de renda em nossa sociedade, invente outra moral para a fábula com foco no leão.

      Resposta pessoal do aluno.