sábado, 12 de fevereiro de 2022

TEXTO: HISTÓRIA DO FUTEBOL - SITE- SUAPESQUISA.COM - COM GABARITO

 Texto: História do Futebol

        Origens do futebol, chegada do futebol ao Brasil, Charles Miller, FIFA, Copa do Mundo 

        O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente. Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por esse tipo de esporte desde os tempos antigos.

        O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.

        O futebol na Idade Média 

        Há relatos de um esporte muito parecido com o futebol, embora usava-se muito a violência. O Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que se dividiam em duas equipes: atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time: corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes.

        Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas, causados, principalmente, por questões sociais típicas da época medieval. 

        A desorganização, a violência e o barulho eram tão intensos que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram uma nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.

        O futebol chega à Inglaterra

        Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou a Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro) que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.

        O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário. 

        No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthian fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo.

        Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais.

        A criação da FIFA

        No ano de 1904, foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos de seleções (Copa do Mundo) de quatro em quatro anos.

        [...] A FIFA também organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, entre outros.

        História do Futebol no Brasil

        Nascido no bairro paulistano do Brás, Charles Miller viajou para Inglaterra aos nove anos de idade, para estudar. Lá tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil.

        O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizado em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo.

        Os funcionários também eram de origem inglesa. Este jogo foi entre Funcionários da Companhia de Gás x Cia. Ferroviária São Paulo Railway.

        O primeiro time a se formar no Brasil foi o São Paulo Athletic, fundado em 13 de maio de 1888.

        No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol.

        [...] 

                       HISTÓRIA do futebol. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/futebol Adaptação. Acesso em: 3 jul. 2012.

                     Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 5° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 74-9.

Entendendo o texto:

01 – Essa história é real ou ficcional? Como você sabe?

      Real. Sugestão: Pois tem datas, lugares e nomes que podem ser comprovados.

02 – Assinale a alternativa correta e, você justifique sua escolha. O texto “História do Futebol” é:

(   ) Um conto.

(   ) Uma biografia.

(X) Um relato histórico.

(   ) Uma notícia.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: É um relato histórico, porque informa uma sequência de acontecimentos.

03 – Dos fatos relatados, qual você considera mais importante?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O relato do futebol a Idade Média.

04 – Em quantas partes esse texto está dividido? Quais são elas?

      Está dividido em cinco partes: Introdução, O futebol na Idade Média, O futebol na Inglaterra, A criação da FIFA e o futebol no Brasil.

05 – O texto foi criado com título e subtítulos. Por que foram criados subtítulos para esse texto?

      Para organizar melhor as informações.

06 – Pesquise o significado destas palavras que aparecem na parte introdutória do texto.

a)   “[...] primórdios do futebol [...]”.

Origem, princípio, começo, etc.

b)   “[...] vestígios dos jogos de bola [...]”.

Rastros, sinais, indícios.

07 – Na segunda parte do texto, é informado ao leitor que, na Idade Média, o “futebol” era bastante violento. Explique.

      Não havia regras, era permitido pontapés, socos, rasteiras e golpes violentos.

a)   Por quantos jogadores era formado o “time de futebol” nessa época?

27 jogadores.

b)   O que era o gioco del calcio?

Era um jogo da Itália Medieval praticado em praças onde os 27 jogadores de cada time deveriam levar a bola até os postes que ficavam nos cantos. Era muito violento.

08 – Em que país o futebol adquiriu regras e foi organizado de uma forma bem semelhante à de hoje?

      Foi na Inglaterra.

09 – Por que Charles Miller é considerado o “pai do futebol” no Brasil?

      Porque ele foi o precursor do futebol no Brasil.

NOTÍCIA: PRIMEIRO PASSO COM MACACÃO ESPACIAL - ANGÉLICA FAVRETTO- COM GABARITO

 Notícia: Primeiro passo com macacão espacial

          Menina de 5 anos, com dificuldades motoras, consegue caminhar graças à ajuda do equipamento que foi doado recentemente ao Hospital Pequeno Príncipe

Por Angélica Favretto, especial para a Gazeta do Povo – 29/06/2012 21:05

        [...]

        Este é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade". A conhecida frase do astronauta americano Neil Armstrong facilmente se encaixaria na história da Maria Clara Xavier, de 5 anos. A menina, devido à prematuridade no nascimento, acabou tendo o sistema neurológico comprometido. A irmã gêmea, Maria Eduarda, não teve o mesmo problema. O processo cognitivo de Maria Clara funciona normalmente: ela fala, conhece os números e mexe no computador. Tem dificuldades, porém, em se manter de pé (ereta) sem o auxílio de alguém, e não caminha. Ou melhor, não caminhava.

        Graças a um macacão desenvolvido pela agência espacial russa, e depois adaptado para fins terapêuticos nos EUA, Maria Clara conseguiu dar, na última quarta-feira, seus primeiros passos sozinha. O pediasuit (nome do macacão) funciona assim: são quatro peças (blusa, bermuda, joelheira e sapato), que ligadas por elásticos fixados a garrotes, são presas a uma gaiola de sustentação. Ali, é possível trabalhar as habilidades motoras e o alongamento do paciente, de acordo com a necessidade. "O tratamento é feito por quatro horas, em cinco dias da semana, durante um mês. Depois desse período, o paciente descansa e volta para fazer manutenções e a fisioterapia em si", explica a fisioterapeuta do Hospital Pequeno Príncipe Adriana Maria Barreto Domingues.

        Os pais de Maria Clara souberam do método por um artigo de internet. No Brasil, o pediasuit existe nas cidades de Cascavel, Blumenau, Rio de Janeiro e São Paulo. Em Curitiba, há um no Centro Universitário Campos de Andrade. Ao saber dessa possibilidade de tratamento para a filha, o empresário Cassiano Xavier, de 45 anos, e a médica especialista em arritmia cardíaca infantil Lania Romanzin Xavier, de 43, procuraram patrocínio para conseguir um aparelho e instalá-lo no Hospital Pequeno Príncipe. Dessa forma, beneficiariam a filha que faria o tratamento no hospital a que já estava habituada e, futuramente, outras crianças poderiam se tratar ali. Era necessário trazer a gaiola com os elásticos dos Estados Unidos. A ajuda para isso veio da Turquia.

        Foi Alex, ex-jogador do Curitiba que atualmente está no Fenerbahçe, quem doou o dinheiro. Ele soube do caso de Maria Clara por meio de Jean, um amigo dele e também do pai da menina. Após algumas ligações de Jean, o jogador, que já faz trabalhos sociais, decidiu ajudar a família e o hospital. Com o dinheiro recebido, o Pequeno Príncipe pode, ainda, reformar uma das salas da fisioterapia para acomodar o pediasuit.

        [...]

Gazeta do Povo, 29 jun. 2012.

Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vida ecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1270085&tit=primeiro-passo-com-macacao-especial. Acesso em: 29 jun. 2012.

                Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 5° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 59-60.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com o texto, agora, responda com sim ou não a estas perguntas referentes ao texto lido.

a)   À época, esse texto tratou de um fato atual? Sim.

b)   É interessante para os leitores da região onde foi publicado? Sim.

c)   Deu destaque a um fato importante? Sim.

d)   Apresentou dados que comprovam os fatos revelados? Sim.

e)   O jornalista apresentou a opinião dele sobre os fatos? Não.

02 – O que deu origem a essa notícia?

      Doação ao hospital de um equipamento para ajudar uma criança com dificuldades motoras.

03 – Quando ocorreu a doação?

      Próxima à data de publicação desta notícia.

04 – Quem está envolvido no fato?

      Maria Clara (menina), seus pais, o hospital e o jogador.

05 – Onde o fato ocorreu?

      Em Curitiba.

06 – Por que esse fato é importante?

      Porque ajudará muitas crianças com dificuldades motoras.

POEMA: OUTRAS CARAS DAS PALAVRAS - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

 Poema: Outras caras das palavras

             Elias José


Emprego, verdade, amizade,

Pedra, certeza, ordenado

- palavras sólidas, rochedos.

 

Fingimento, chuva, momento,

Água, político, lembranças

- palavras líquidas, escorregadias.

 

Viuvez, desprezo, rancor;

Jamais, medo, esquecimento

- palavras frias, geleiras.

 

Carnaval, paixão, torcida,

Esperança, guerra, criança

- palavras quentes, fogueiras.

 

Baú, janota, jardineira,

Aeroplano, flerte, convescote

- palavras velhas, encarquilhadas.

 

Tênis, fliperama, curtição,

Computação, CD, punk

- palavras novas, movimentadas.

JOSÉ, Elias. O jogo das palavras mágicas. São Paulo: Paulinas, 1996.

                   Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 5° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 14-5.

Entendendo o poema:

01 – Numere a segunda coluna, buscando descobrir que tipo de relação o autor pode ter feito para classificar as palavras da forma como escreveu.

(1) Palavras sólidas, rochedos.

(2) Palavras líquidas, escorregadias.

(3) Palavras frias, geleiras.

(3) Essas palavras nos remetem ao distanciamento que pode ocorrer entre as pessoas; não demonstram aconchego, proximidade.

(1) São palavras que representam estabilidade financeira; segurança nos relacionamentos; dureza, de superfície rígida.

(2) Ao contrário das palavras sólidas, essas não “oferecem” segurança: são passageiras, vagas, incertas.

02 – Explique, com poucas palavras, por que as palavras carnaval, paixão, torcida, esperança, guerra e criança foram consideradas palavras quentes, fogueiras?

      Porque são palavras que lembram energia, vibração, movimento.

03 – E por que baú, janota, jardineira, aeroplano, flerte e convescote foram classificadas como palavras velhas, encarquilhadas?

      Porque são palavras pouco usadas, antigas.

04 – Por que tênis, fliperama, curtição, computação, CD e punk foram exemplos de palavras novas, movimentadas?

      Porque essas palavras remetem à modernidade, à juventude; por isso podem ser consideradas novas e movimentadas.

 

POEMA: QUEM MANDA É A PALAVRA - ANTONIETA DIAS DE MORAES - COM GABARITO

 Poema: Quem manda é a palavra

             Antonieta Dias de Moraes

Aqui quem manda é a palavra,

senhora da fantasia
e ferramenta da mágica,
que tudo faz e improvisa
com a voz do abracadabra.


No jogo da fantasia,
pronunciar a palavra
é transformar em magia
o que se diz não ter graça,
a vida no dia a dia.


Eu, tu, você, eles, a gente,
digamos, pois, todos nós,
que somos simples viventes,
ouviremos nossa voz,

a palavra frente a frente.​

        MORAES, Antonieta Dias de. Quem manda é a palavra. In: Supermágica abracadabra. São Paulo: Global, 1995. p. 15.

                     Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 5° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 08-10.

Entendendo o poema:

01 – Assinale a alternativa que identifica que texto Antonieta escreveu. Depois, justifique sua resposta.

(  ) Conto.

(X) Poema.

(  ) Notícia.

(  ) Carta.

      O texto foi escrito em forma de estrofes e versos e, também, palavras que rimam ao final dos versos.

02 – Do que se trata o texto?

      O texto fala sobre a magia das palavras.

03 – Em relação à estrutura do poema, resolva as questões a seguir.

a)   Há quantas estrofes?

Possui 03 estrofes.

b)   Há quantos versos em cada uma das estrofes?

Tem 05 versos em cada estrofe.

c)   Retire do texto as palavras que rimam entre si.

Fantasia / improvisa; palavra / abracadabra; magia / dia; gente / vivente / frente; voz / nós.

04 – Releia atentamente o poema e responda às questões.

a)   De que forma a poeta definiu a “palavra com a voz do abracadabra”?

“Senhora da fantasia / e ferramenta da mágica, / que tudo faz e improvisa.”

b)   Segundo a autora, o que acontece se estivermos no jogo da fantasia e pronunciarmos esta palavra?

“É transformar em magia / o que se diz não ter graça, / a vida no dia a dia.”

05 – Se fosse possível transformar a vida do dia a dia pronunciando a “palavra com a voz do abracadabra”, o que você mudaria?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Será que o mundo real existem palavras mágicas capazes de transformar o relacionamento entre as pessoas?

      Sim. Só depende de como a pessoa vai receber a palavra.

07 – Que palavras devemos pronunciar quando:

·        Queremos nos desculpar com alguém?

Desculpe-me.

·        Desejamos um favor de um colega?

Por favor; por gentileza.

·        Gostaríamos de agradecer por algo?

Obrigado(a); agradecido(a).

08 – Você conhece outras tão mágicas quanto as escritas anteriormente? Quais?

      Resposta pessoal do aluno.

 

TEXTO: PAPAI NOEL É CAMPEÃO DE CARTAS - KÁTIA CALSAVARA - COM GABARITO

 Texto: Papai Noel é campeão de cartas

          Kátia Calsavara – Free-lance para a folhinha

       

Para a rua Encantada, sem número, Polo Norte. "Papai Noel, eu fui um bom menino neste ano. Tirei quase tudo A, e só cinco notas B. Obedeci à meus pais e queria um Playstation."

        Esse é o trecho de uma das 10.290 cartas enviadas até agora a Papai Noel, via correio, só na cidade de São Paulo. No ano passado, somando todos os Estados brasileiros, o bom velhinho recebeu mais de 63.200 cartas. A estimativa para este ano é que mais de 70 mil cartas sejam recebidas.

        Os pedidos são variados, mas os de brinquedos e bicicletas são os campeões. Até os adultos escrevem pedindo emprego, cirurgia, cesta básica. "Papai Noel, quero ganhar um sofá avermelhado", "um carro com motorista".

        Distribuídas por todo o país, estão casinhas em que ficam "morando" as cartas até o final do ano. Nesses locais, as pessoas podem passar, ler a sua carta e atender ao pedido. Em São Paulo, até agora, 520 foram atendidos. Para adotar uma, procure a agência dos Correios próxima de sua casa.

                                    CALSAVARA, Kátia. Papai Noel é campeão de cartas. 20 dez. 2003. Folha de S. Paulo, p. F6. Folhinha.

                     Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 2° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 141-3.

Entendendo o texto:

01 – O 1° parágrafo do texto apresenta o “suposto” endereço do Papai Noel e o trecho de uma das cartas enviadas a ele.

a)   Copie o “endereço” do Papai Noel.

Rua Encantada, sem número, Polo Norte.

b)   Sublinhe o trecho dessa carta.

"Papai Noel, eu fui um bom menino neste ano. Tirei quase tudo A, e só cinco notas B.”

c)   O trecho da carta que você sublinhou foi destacado por meio do uso de um sinal de pontuação. Que sinal de pontuação é esse?

Aspas.

02 – O que as crianças mais pedem ao Papai Noel? Comprove sua resposta com uma frase do texto.

      Brinquedo e bicicleta. “... mas os de brinquedos e bicicletas são os campeões.”

03 – Que pedido você gostaria de fazer ao Papai Noel? Qual e por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Todos os pedidos enviados ao Papai Noel são atendidos? Por quê?

      Não. Porque as cartas ficam à espera de uma pessoa passar, ler e atender o pedido.

05 – Na realidade, quem atende ao pedido de algumas dessas cartas?

      São: Papai, mamãe e outras pessoas que queiram dar o presente.

06 – Releia esta parte do texto e depois responda às questões.

        “No ano passado, somando todos os Estados brasileiros, o bom velhinho recebeu mais de 63.200 cartas.”

a)   A quem se refere a expressão “o bom velhinho”?

Ao Papai Noel.

b)   Por que a autora desse texto optou por usar essa expressão no lugar de “Papai Noel”?

Ela usou o bom velhinho para não repetir a expressão Papai Noel.

 

 

NOTÍCIA: RECIFE RECEBE ADAPTAÇÃO TEATRAL DO PROGRAMA DE TV INFANTIL "COCORICÓ" - G1.GLOBO - COM GABARITO

 Notícia: Recife recebe adaptação teatral do programa de TV infantil “Cocoricó”

          Espetáculo será encenado nos dias 22 e 23 de outubro.

          Teatro Guararapes será o palco para as histórias de Júlio e seus amigos.

Em ‘Cocoricó – O show’, Júlio e João vivem diversas aventuras na cidade grande (Foto: Divulgação)

        O programa de TV infantil "Cocoricó" ganhou adaptação teatral que chega aos palcos do Recife nos dias 22 e 23 de outubro, no Teatro Guararapes. A montagem apresenta os personagens de corpo inteiro – diferente da versão para televisão. No espetáculo, o garoto Júlio e seus amigos fazem uma viagem à cidade grande, onde enfrentam alguns desafios e vivem novas aventuras.

        Além de Júlio, animam a criançada o primo dele, João, o cavalo Alípio, o papagaio Caco e as galinhas Lola, Zazá e Lilica. O cenário da fazenda é mantido na roupagem teatral, mas o público poderá conferir um ambiente urbano e até um circo é representado no show. A peça ainda conta com 15 músicas, que serão cantadas e coreografadas pelos personagens.

              Disponível em:http://gl.globo.com/Pernambuco/noticia/2011/recife-recebe-adapt. Atualizado em: 16 out. 2011. Acesso em: 9 maio 2012.

                    Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 2° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 128-9.

Entendendo a notícia:

01 – A notícia que você leu foi publicada em uma seção do jornal destinada ao público infantil. O título da notícia está atraente, ou seja, as crianças sentirão vontade de ler o texto? Por quê?

      Sim, porque eles adoram e vão se imaginar participando desta turminha da alegria.

02 – Que outro título você daria a essa notícia?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Cocoricó na cidade.

03 – Complete com as informações apresentadas nessa notícia.

a)   O que aconteceu?

O programa de TV infantil “Cocoricó” ganhou nova adaptação teatral no palcos.

b)   Onde?

No Recife.

c)   Quando?

Nos dias 22 e 23 de outubro.

d)   Por quê?

Para poder apresentar as personagens de corpo inteiro.

04 – Assinale a alternativa adequada, Essa notícia é:

(  ) Triste.

(  ) Importante.

(X) Engraçada.

(  ) Emocionante.

 

CONTO: MARIA VAI COM AS OUTRAS - SLVIA ORTHOF - COM GABARITO

 Conto: Maria vai com as outras

              Sylvia Orthof


Era uma vez uma ovelha chamada Maria.

Onde as outras ovelhas iam, Maria ia também.

As ovelhas iam pra baixo. Maria ia pra baixo.

As ovelhas iam pra cima. Maria ia pra cima.

Maria ia sempre com as outras.

 

Um dia, todas as ovelhas foram para o polo sul. Maria foi também.

Ai, que lugar frio!

As ovelhas pegaram uma gripe!!!

Maria pegou gripe também. Atchim!

Maria ia sempre com as outras

 

Depois todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também.

Ai, que lugar quente!

As ovelhas tiveram insolação.

Maria teve insolação também. uf! puf!

Maria ia sempre com as outras.

 

Um dia, todas as ovelhas resolveram comer salada de jiló.

Maria detestava jiló. Mas, como todas as ovelhas comiam jiló, Maria comia também. Que horror!

Foi quando, de repente, Maria pensou:

“Se eu não gosto de jiló, por que é que tenho que comer salada de jiló?”

Maria pensou, suspirou, mas continuou fazendo o que as outras faziam.

 

Até que as ovelhas resolveram pular do alto do corcovado pra dentro da lagoa.

Todas as ovelhas pularam.

Pulava uma ovelha, não caia na lagoa, caia na pedra, quebrava o pé e chorava: Mé!

Pulava outra ovelha, não caia na lagoa, caia na pedra, quebrava o pé e gritava: Mé!

E assim quarenta e duas ovelhas pularam, quebraram o pé, chorando:  mé! mé! mé!

 

Chegou a vez de Maria pular.

Ela deu uma requebrada, entrou num restaurante e comeu uma feijoada.

Agora, mé, Maria vai para onde caminha o seu pé!

                              ORTHOF, Sylvia. Maria-vai-com-as-outras. 20. Ed. São Paulo: Ática, 1999. C by herdeiros de Sylvia Orthof.

                 Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 2° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 119-123.

Entendendo o conto:

01 – Quais são os lugares por onde Maria passou?

      Polo Sul, deserto, Alto do Corcovado, restaurante.

02 – O que aconteceu com as ovelhas quando foram para o Polo Sul e para o deserto? Por quê?

·        Polo Sul: Ficaram todas gripadas, porque era muito frio.

·        Deserto: Elas tiveram insolação, porque era muito quente.

03 – Registre o pensamento de Maria quando comeu salada de jiló. Que sinal foi utilizado no texto para expressar o pensamento de Maria?

      Que horror!

04 – Todas as ovelhas pularam do Corcovado para dentro da lagoa, menos a Maria. Por quê?

      Porque ela preferiu entrar num restaurante e comer uma feijoada.

05 – De acordo com o texto, o que a ovelha que ia sempre com as outras aprendeu?

      Que ela vai para onde caminha seus pés.

06 – Se você conhecesse uma pessoa como Maria, o que poderia dizer a ela?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Seja você mesma.

TIRINHA: MALUQUINHO NATAL - ZIRALDO - COLEÇÃO MAIS CORES - COM GABARITO

 Tirinha: Maluquinho Natal


Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEizuX9bZcLLCh5fXI6uUl7qHzv9jylw_E805BDVcuSaUu424_n40ZeCsdEkYLqKO3vQKNP9RD5UYJmzk-pdJJ5VVamFVxMIPMuGKDd3DFbftrSBjpBxuHPRp1QF3Eh-goSh2VimQUdoPhOIu3RoQ3WRY85vCpF6j5H0dV06Np73kCY9VL1OR6jC1P5V=s377

Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 2° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 51-2.

Entendendo a tirinha:

01 – Em que época do ano se passa a história da tirinha? Como você sabe?

      Na época do Natal, em dezembro. Por causa da árvore de Natal.

02 – O que você acha que o vovô quis dizer quando falou ao Maluquinho que o Natal, antigamente, era mais bonito?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Era uma festa de alegria e união familiar, melhor do que hoje.

03 – O Maluquinho entendeu a resposta de seu avô? Por quê?

      Não, porque ele achou que a diferença era a idade do Papai-Noel.

PARÓDIA: SENHORITA VERMELHO - PEDRO BANDEIRA - COM GABARITO

 Paródia: SENHORITA VERMELHO

               Pedro Bandeira

        Chapeuzinho Vermelho era a mais solteira das amigas de Dona Branca (de Neve) e uma das poucas que não era princesa. A história dela tinha terminado dizendo que ela ia viver feliz para sempre ao lado da Vovozinha, mas não falava em nenhum príncipe encantado. Por isso, Chapeuzinho ficou solteirona e encalhada ao lado de uma velha cada vez mais caduca.

        Com a cestinha pendurada no braço e com o capuz vermelho na cabeça, Dona Chapeuzinho entrou com o lacaio atrás. Dona Branca correu para abraçar a amiga.

        -- Querida! Há quanto tempo! Como vai a Vovozinha?

        -- Branca!

        As duas deram-se três beijinhos, um numa face a dois na outra, porque o terceiro era para ver se a Chapeuzinho desencalhava.

        -- Minha amiga Branca! Por que você tem esses olhos tão grandes?

        -- Ora, deixa de besteira, Chapéu!

        -- Ahn... quer dizer.... desculpe, Branca. É que eu sempre me distraio.... - atrapalhou-se toda Chapeuzinho. - Sabe? É que eu estou sempre pensando na minha história. Ela é tão linda, com o Lobo Mau, tão terrível, e o Caçador, tão valente...

        -- Até que a sua história é passável, Chapéu – Comentou Dona Branca, meio despeitada. – Mas linda mesmo é a minha, que tem espelho mágico, maçã envenenada, bruxa malvada, anõezinhos e até caçador generoso.

        -- Questões de gosto, querida....

        Dona Chapeuzinho sentou-se confortavelmente, colocou a cestinha ao lado (ela não largava aquela bendita cestinha!), tirou um sanduíche de mortadela e pôs-se a comer (aliás, Dona Chapeuzinho tinha engordado muito desde aquela aventura com o Lobo Mau).

        -- Aceita um brioche? – ofereceu-lhe a comilona, de boca cheia.

        -- Não, obrigada.

        -- Quer uma maçã?

        -- Não! Eu detesto maçã. [...]

        Dona Branca jogou para trás os cabelos cor de ébano e tomou uma decisão:

        -- Vou convocar uma reunião de todas nós!

        -- Boa ideia! Chame os príncipes também!

        -- Os príncipes não adianta chamar. Estão todos gordos e passam a vida caçando. Além disso, príncipe de história de fada não serve para nada. A gente tem de se virar sozinha a história inteira, passar por mil perigos, enquanto eles só aparecem no final para o casamento.

        Chapeuzinho concordou:

        -- É... Os únicos decididos são os caçadores. Eu devia ter casado com o caçador que matou o Lobo...

        Dona Branca tocou a campainha de ouro. Imediatamente, Caio, o lacaio, estava à sua frente.

        -- Às ordens, princesa!

        -- Caio, monte o nosso melhor cavalo. Corra, voe e chame todas as minhas cunhadas de todos os reinos encantados para uma reunião aqui no castelo. Depressa!

Pedro Bandeira. O fantástico mundo de Feiurinha. São Paulo: FTD, 1987.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 3ª edição São Paulo 201 p. 154-156.

Entendendo a Paródia:

01 – Que personagem de histórias conhecidas estão presentes no texto?

      Chapeuzinho Vermelho e Branca de Neve.

02 – Transcreva do texto as características dadas a Chapeuzinho e responda: qual é a visão do narrador sobre a personagem?

      Solteirona, comilona, distraída, enfim, o narrador tem uma visão pejorativa, que ridiculariza e deforma a personagem.

03 – Que fala da personagem Chapeuzinho revela um apego ao passado?

      A fala: “É que estou sempre pensando na minha história. Ela é tão linda, com o Lobo Mau, tão terrível, e o Caçador, tão valente...”

04 – O diálogo entre Branca e Chapeuzinho revela um jeito de se expressar mais moderno ou mais antigo? Transcreva do texto uma frase que confirme sua resposta.

      Mais moderna. Alguns exemplos possíveis são: “—Ora, deixa de besteira, Chapéu!”; “—Até que a sua história é passável, Chapéu [...]”.

05 – Além de depreciar a personagem do conto antigo, “Chapeuzinho Vermelho”, o narrador, pelas falas da personagem Branca, ridiculariza outras personagens comuns aos contos de fadas. Identifique essas personagens e enumere suas características negativas, de acordo com Branca.

      As personagens ridicularizadas são os príncipes das histórias. Segundo Branca, eles só aparecem no final dos contos, deixam as princesas desamparadas diante dos obstáculos, passam a vida caçando e, após o casamento, ficam todos gordos.

06 – Como você ilustraria as personagens dessa história? Faça a apresentação delas e compare com as ilustrações de seus colegas. Depois, exponha o material num painel da sala.

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Em seu caderno, reproduza o quadro a seguir e complete-o com as informações que estão faltando.

·        Frase marcante da personagem Chapeuzinho:

História original: Por que esses olhos tão grandes? Pergunta de Chapeuzinho para a “avó”.

Nova história: Pergunta de Chapeuzinho para Branca de Neve: Branca! Por que você tem esses olhos tão grandes?”  

·        Humor no texto:

História original: Não apresenta humor.

Nova história: É uma paródia, efeitos de humor possíveis por meio personagens e o conteúdo do diálogo entre elas.

·        Característica de Chapeuzinho:

História original: Uma menina comum que leva lanche para a avó doente.

Nova história: Uma solteirona encalhada, gorda, comilona, que faz comentários impropriados e vive se apegando às lembranças do passado.

·        Desfecho da história:

História original: E viveram felizes para sempre.

Nova história: Chapeuzinho está frustrada com seu destino e se lamenta por não ter se casado com o caçador que matou o lobo.

a)   Seria possível reconhecer os efeitos de humor do texto de Pedro Bandeira sem conhecer a história original? Por quê?

Não, pois é o confronto entre o texto original e o novo que garante o humor, já que na nova história as personagens são retratadas de uma maneira grotesca, caricata, que provoca o riso.

b)   Copie a afirmação que melhor descreve a relação entre “Senhorita Vermelho” e “Chapeuzinho Vermelho”.

I – O texto é bastante semelhante ao conto “Chapeuzinho Vermelho” e mantém seus elementos principais, inclusive as características das personagens.

II – O texto nega completamente o conteúdo do texto original. É um protesto a Chapeuzinho, mas sem provocar humor.

III – O texto se parece com o original, mantém as mesmas personagens, mas altera parte de seu conteúdo e, ao fazer isso, constrói o humor.

08 – Paródia é a imitação cômica de uma composição literária ou musical. Com base nessa explicação, responda: o texto “Senhorita Vermelho” é uma paródia? Explique.

      Sim, pois usa personagens de histórias para criar uma nova história com humor.