domingo, 10 de novembro de 2019

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - PREPOSIÇÕES - COM GABARITO


Preposições


01 – A charge não tem data, mas é possível saber em que dia ela provavelmente foi publicada. Que dia seria esse?
      15 de outubro.

02 – Como foi possível saber em que dia a charge foi publicada?
      Porque a menina está parabenizando a professora por seu dia e o dia do professor é dia 15 de outubro.


03 – Qual foi o presente dado pelo menino à professora?
      Uma moeda.

04 – A professora gostou do presente? Justifique com elementos textuais e não-textuais do texto.
      Sim, porque ela agradece e escorre uma lágrima de seu rosto.

05 – Essa charge mostra algo sobre a situação atual dos professores. Que situação é essa?
      Que os professores são mal remunerados.

06 – Releia a fala do menino: “Parabéns pelo seu dia, professora!”
a)   Nessa fala, há uma preposição. Que preposição é essa?
Pelo (preposição POR).

b)   Essa preposição foi usada na frase indicando:
Causa.

07 – A preposição POR (PELO / PELA) pode ser usada com outros sentidos. Indique nas frases a seguir se essa preposição indica meio, preço ou tempo:
a)   Comprei esse livro por R$ 5 reais.
Preço.

b)   Nós estudamos pela manhã.
Tempo.

c)   Enviei o convite pelo correio.
Meio.

CRÔNICA: BENA! BENA! VALEU A PENA? - PEDRO BLOCH - COM GABARITO

CRÔNICA: Bena! Bena! Valeu a pena?
         
  Pedro Bloch

             Eles eram três.
             Amigos paca.
             Bena, Bruno e Cláudio.
     Entravam na puberdade e naquela fase de tumulto, dúvidas e contradições. Acampavam juntos, juntos pescavam os peixes mais mentidos do mundo, juntos iam a festinhas para curtir um som, juntos faziam projetos. E riam juntos quando Bena, sempre desajeitado e desarrumado, a propósito de tudo, vinha com aquela:
        -- Será que vale a pena?
        Perguntava só por perguntar, porque, como diz o poeta, já sabemos que “tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.
        E a alma dos três não tinha mais tamanho.
        Eles eram três.
        Amigos paca.
        Cláudio, Bruno e Bena.
        E bota amizade nisso!
                        Bena! Bena! Valeu a pena? Pedro Bloch.
Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série - Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.99.

Entendendo o texto:

01 – Explique o trecho: “... juntos pescavam os peixes mais mentidos do mundo...”.
      Peixes mentidos: inventados, maiores do que realmente eram.

02 – Você tem a sua turminha? O que costumam fazer juntos?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – O que e ser amigo?
      Amigo é ser por inteiro. É dar-se. É doar-se em todos os momentos.

04 – O poeta Fernando Pessoa disse que “tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. Você também pensa assim? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

05 – “E a alma dos três não tinha mais tamanho”. O que você conclui sobre os três amigos?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Os meninos tinham “espírito aberto”, “livre”, eram ricos interiormente.

06 – A gíria “amigos paca” quer dizer o quê?
      Muitos amigos.
     

MENSAGEM ESPÍRITA - SALÁRIOS - LIVRO PÃO NOSSO - EMMANUEL - FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER -PARA REFLEXÃO

Salários

“E contentai-vos com o vosso soldo.” – João Batista. (Lucas, 3:14.)
A resposta de João Batista aos soldados, que lhe rogavam esclarecimentos, é modelo de concisão e de bom senso.
Muita gente se perde através de inextricáveis labirintos, em virtude da compreensão deficiente acerca dos problemas de remuneração na vida comum.
Operários existem que reclamam salários devidos a ministros, sem cogitarem das graves responsabilidades que, não raro, convertem os administradores do mundo em vítimas da inquietação e da insônia, quando não seja em mártires de representações e banquetes.
Há homens cultos que vendem a paz do lar em troca da dilatação de vencimentos.
Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice do corpo, ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não se conformarem com os ordenados mensais que as circunstâncias do caminho humano lhes assinalam, dentro dos imperscrutáveis Desígnios.
Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros divinos.
Se um homem permanece consciente quanto aos deveres que lhe competem, quanto mais altamente pago, estará mais intranquilo.
Desde muito, esclarece a filosofia popular que para a grande nau surgirá a grande tormenta.
Contentar-se cada servidor com o próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo-Poderoso.
Antes, pois, de analisar o pagamento da Terra, habitua-te a valorizar as concessões do Céu.

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

POEMA: O VERBO FLOR - RENATO ROCHA - COM GABARITO

Poema: O verbo flor
      
       Renato Rocha

O verbo flor
é conjugável
por quase todas
as pessoas
em certos tempos
definidos
a saber:
quase nunca no outono
no inverno quase não
quase sempre no verão
e demais na primavera
que no coração
poderá durar
e ser eterna
quando o verbo conjugar:
quando eu flor
quando tu flores
quando ele flor
e você flor
quando nós
quando todo o mundo flor.
Renato Rocha. Adivinha o que é. São Paulo: Ariola, 1981. MPB4.
Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – Atual Editora -2002 – p. 67.
Entendendo o poema:

01 – O poeta empregou as palavras pessoas e tempos em dois sentidos: Pessoas refere-se às pessoas do discurso (eu, tu, etc.) e a todas as pessoas, todo o mundo. E a palavra tempos? Quais são os significados que ela adquire no poema?
      O de tempos verbais e o de tempo enquanto duração das estações.

02 – Por que o verbo flor é conjugado quase nunca no outono, quase não no inverso, quase sempre no verão e demais na primavera?
      Porque as duas primeiras estações predomina o frio, época desfavorável para as flores; no verão, em razão do aquecimento, é possível haver flores; e a primavera é a época própria das flores.

03 – Quando o poeta emprega quando eu flor, ele está fazendo um trocadilho (um jogo de palavras) com uma forma de outro verbo.
a)   Qual é o verbo? Qual é essa forma verbal?
Verbo ser, for.

b)   Em que tempo e modo está a forma verbal quando eu flor?
Futuro do subjuntivo.

c)   Considerando que esse modo verbal é normalmente utilizado para expressar algo que se deseja, ou que possa vir a acontecer, que relação existe entre a escolha desse modo verbal e o desejo do eu lírico?
O eu lírico manifesta o desejo de que todos, o futuro, virem flores. O modo subjuntivo é o mais indicado para expressar esse desejo.

04 – Você sabe que são três as pessoas do discurso e que elas podem estar no singular ou no plural. Na conclusão do poema, entretanto, o poeta acrescentou mais uma.
a)   Qual é ela?
Todo mundo.

b)   Por que, na sua opinião, para o poeta é necessário que se inclua mais essa pessoa na conjugação do verbo flor?
Porque só será primavera para todos se todo o mundo florescer ou “virar-flor”.

CRÔNICA: NA PALMA DA SUA MÃO - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO - COM GABARITO

Crônica: Na palma da sua mão
               Luís Fernando Veríssimo

Entendendo o texto:

01 – Esse texto é uma:
a)   Notícia.                             
b)   Narração.
c)   Carta.
d)   Publicidade.

02 – Com que objetivo o homem foi consultar uma cartomante?
      Para saber quando e como morreria, a fim de evitar sua morte.

03 – Leia: “Queria saber seu futuro para poder evitá-lo, pois tinha um plano para ludibriar a Morte”
a)    O pronome em destaque se refere a que palavra no texto, evitando sua repetição?
Futuro.

b)    A conjunção “pois” pode ser substituída, sem alteração de sentido, pela conjunção:
(  ) por isso        (  ) mas         (  ) portanto      (X) porque

04 – De acordo com a cartomante, por que o homem não poderia enganar a morte?
     Porque a morte tem mil disfarces.

05 – Qual foi a previsão da cartomante com relação à morte do homem?
      Que ele morreria em minutos.

06 – A previsão da cartomante se cumpriu? Por quê?
      Sim, porque ele morreu pouco depois.

07 – De que forma o homem morreu?
      A cartomante passou sua unha envenenada sobre a linha da mão dele e ele morreu envenenado.

08 – Releia o final do texto: “E o homem morreu em minutos. A Morte tem mil disfarces”. No texto em questão, qual foi o disfarce usado pela morte?
      A morte estava disfarçada de cartomante.

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - PREPOSIÇÕES - COM GABARITO


Preposições

Preposição – É a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração. Ex.: Passe por aqui.  Vou com vocês. Gosto de você. Saímos sem destino.

Preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

Combinação – A preposição se une a outra palavra e não perde som.
A + A = À                  A + O = AO
·        Quando o A pode ser trocado por O, esse A não é preposição.
Ex.: Vou a Vitória. (O A é preposição)
Essa é a minha filha.   Esse é o meu filho. (O A é artigo)
A + ONDE = AONDE.
Ex.: Aonde você vai?
Contração – A preposição se une a outra palavra e há perda de som.
DE + A = DA            DE + O = DO
Ex.: livro de história / livro da Maria / livro do João
EM + A = NA            EM + O = NO          
EM + ESTE = NESTE         EM + AQUELA = NAQUELA
Ex.: cheguei em casa / ganhei na loteria / ganhei no bingo
POR + A = PELA     POR + O = PELO
Ex.: vou por aqui / passei pela casa dela / passei pelo mercado

Principais sentidos que as preposições representam:

Matéria – Ganhei um urso de pelúcia.
Posse – Esse livro é do professor.
Causa (motivo) – O cãozinho morreu de fome.
Finalidade (objetivo) – Eu leio para me tornar uma pessoa sábia.
Origem – Meus amigos são de Vitória.
Modo – Fez tudo com cuidado.
Instrumento – Ele se feriu com a tesoura.
Companhia – Vou sair com meus amigos.
Lugar – Passarei minhas férias em Fortaleza.
Oposição (sentido contrário) – Devemos protestar contra a violência
Assunto – Conversamos sobre você.
Tempo – Tenho um prazo de dez dias para ir embora.
Meio – A notícia foi divulgada pela televisão.
Preço – Vendi o carro por 10 mil reais.

Tirinha Divã

01 – O nome da tirinha é “Divã” e os 3 primeiros quadrinhos levam o leitor a pensar que a mulher estava em uma consulta com um psicólogo. O que surpreende o leitor no último quadrinho?
      Que a mulher está no ponto de ônibus.

02 – Circule as preposições nas falas da tirinha:
a) Foi quando meu marido me abandonou com dois filhos.
b) Desculpa eu te amolar com minhas lamúrias...
c) Sem problemas...
d) Só não vejo necessidade da senhora ficar deitada nesse banco.

03 – Em: “Foi quando meu marido me abandonou com dois filhos”, a preposição destacada indica:
a) modo         b) tempo       c) companhia           d) instrumento.

04 – Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª, indicando o sentido das preposições destacadas:
(1) Origem                (4) Não conversamos sobre política.
(2) Tempo                (7) Esse brinco é da minha irmã.
(3) Lugar                  (5) Juntei dinheiro para viajar.
(4) Assunto              (8) Esse brinco é de ouro?
(5) Finalidade          (10) Ele passou mal de tanto comer.
(6) Instrumento        (1) Eu sou de Minas Gerais.
(7) Posse                 (9) Vou sair com minha tia.
(8) Matéria               (6) Ele se cortou com a tesoura.
(9) Companhia        (3) Vou ao shopping.
(10) Causa               (2) Viajaremos em dois dias.

TEXTO: O INFERNO - VILMA ARÊAS - COM GABARITO

Texto: O inferno
          
Vilma Arêas

      O que mais me chateia na raiva é que sei, por experiência, que ela passa. A raiva, sim, é um pássaro selvagem: você tenta amansar ele, ganhar confiança, mas quando menos se espera, ele bate as asas e foge. A gente fica então com uma fraqueza no peito, no corpo todo, como depois de uma febre. Querendo colo. Mas o pior é o período antes dessa fraqueza, todo mundo com os nervos inflamados, à flor da pele. As caras que por acaso rompiam a barreira do meu quarto eram todas de tragédia. Menos os inocentes: Chico, Íssimo, Bem-me-quer.
        Embora fosse antigamente uma princesa (isso o Teo dizia) eu me sentia um sapo. Haveria algum dia um beijo salvador?
        Pensava na Berta. Talvez ela...
        Mas era cedo ainda. Eu estava muito cheia de raiva (no fundo, vergonha) e, embora tivesse gritado “perdão” à vista de todos, eu não queria me arrepender. Por isso estava ainda naquele inferno. No inferno, isso eu sei, é proibido arrependimento. Continuamos fiéis aos nossos erros.
                     Aos trancos e relâmpagos. Vilma Arêas.
Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série - Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.73-75-6.
Entendendo o texto:
01 – O narrador é personagem nessa história? Por quê?
      Sim, porque ela conta seu momento vivido. 1ª pessoa.

02 – Encontre no texto uma oração com o mesmo sentido de “A raiva é um sentimento difícil de controlar e imprevisível”.
      “A raiva, sim, é um pássaro selvagem: você tenta amansar ele, ganhar confiança, mas quando menos se espera, ele bate as asas e foge.”

03 – Compare “A raiva é um sentimento difícil de controlar e imprevisível” à oração que você identificou no texto. Responda:
a)   Qual das duas parece ser mais objetiva?
A primeira.

b)   Em qual das duas o recurso da comparação foi utilizado?
Na segunda.

c)   Se você tivesse de escrever um texto para uma revista cientifica e uma narração, qual das duas construções preferiria usar em cada caso? Por quê?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: uma é mais poética e a outra mais direta, ainda que não utilize exatamente esses termos.

04 – “As caras que por acaso rompiam a barreira do meu quarto eram todas de tragédia”.
a)   A expressão “rompiam a barreira” permite-nos concluir algo sobre a situação em que está a personagem. Que conclusão seria essa?
Podemos concluir que a personagem está escondida, protegida ou entrincheirada em seu quarto.

b)   O que são caras de tragédia?
Expressões de angústia, apreensão.

c)   Por que as pessoas estariam com cara de tragédia?
Porque algo havia acontecido e estavam preocupadas ou tristes.

d)   Por que somente “as caras” das pessoas rompiam a barreira do quarto? O que indica a escolha desse sujeito para a oração?
Indica que as pessoas não se atreviam a entrar no quarto, que estavam com medo da personagem.

e)   Reforça a oração acima. Imagine que você está no lugar da personagem. Que palavras usaria para registrar sua situação?
Resposta pessoal do aluno.

05 – “Embora fosse antigamente uma princesa (isso o Teo dizia) eu me sentia um sapo. Haveria algum dia um beijo salvador?”

a)   O texto faz referência a um conto de fadas. Converse com seus colegas e verifique se alguém conhece a história.
É a história da princesa que um dia beija um sapo. O sapo, na verdade, era um príncipe enfeitiçado. O beijo quebra o feitiço.

b)   Por que a personagem se sente um sapo?
Porque está arrependida por ter feito alguma coisa.

c)   O que indica a pergunta feita pela personagem?
Indica que ela deseja ser perdoada, ou ao menos livrar-se da situação.

06 – A personagem compara a situação que está experimentando a um inferno. Por quê?
      Porque está sofrendo e o inferno é um local de sofrimentos.

07 – O que significa sermos fiéis aos nossos erros?
      Persistirmos nos nossos enganos.

08 – Identifique o significado de cedo nas frases a seguir.
a)   Ele chegou cedo em casa, pois estava preocupado.
Antes da hora costumeira.

b)   Esperava ansiosa o nascimento do bebê, mas era cedo para pensar no parto.
Ainda não era o momento.

c)   Cedo minhas terras se isso for preciso.
Doo.

d)   Acordou cedo para trabalhar.
Nas primeiras horas da manhã.

09 – Qual dos significados identificados no exercício 8 pode ser aplicado em “Mas era cedo ainda”, no início do último parágrafo?
      O significado identificado no item b.

10 – No exercício 8, em um dos itens, cedo representa uma ação. É um verbo. Que verbo é esse?
      O verbo ceder.