domingo, 12 de novembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): QUANDO O SOL BATER NA JANELA DO TEU QUARTO - LEGIÃO URBANA - COM GABARITO

Música(Atividades): Quando o Sol Bater Na Janela do Teu Quarto

                                                               LEGIÃO URBANA

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só

Por que esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo

A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance
O sol nasce pra todos
Só não sabe quem não quer

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só

Até bem pouco tempo atrás
Poderíamos mudar o mundo
Quem roubou nossa coragem?

Tudo é dor
E toda dor vem do desejo
De não sentirmos dor

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só.
                                           Composição: Renato Russo.

Interpretação do texto:
1 – A letra da música do conjunto Legião Urbana diz que “a humanidade é desumana”. Você concorda com essa afirmação? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.   

2 – A humanidade tem sido desumana com relação ao planeta Terra? Por quê?
      Sim. Porque vem destruindo a natureza por meio da poluição do ar e da água, prejudicando a vida animal e vegetal na Terra.

3 – Em sua opinião, os seres humanos estão “sem coragem” para defender a preservação do planeta Terra? Por quê?
      Sim. As pessoas não têm coragem de abrir mão de dinheiro nem de facilidades tecnológicas para preservar o planeta, pensam somente no hoje, em si mesmas; não estão preocupadas com as próximas gerações nem com o planeta Terra.

4 – O refrão da música diz:
                              
                              “Quando o sol bater
                              Na janela do teu quarto
                              Lembra e vê
                              Que o caminho é um só.”

Qual é o caminho que devemos seguir com relação à Terra?
      O caminho do desenvolvimento sustentado, da preservação do meio ambiente, da natureza original da Terra. Só assim haverá continuidade de vida no planeta, qualquer outro caminho significaria a morte dos seres vivos.

5 – Qual o título da canção? Quem é o compositor? Quem canta a canção?
      Quando o Sol bater na janela do teu quarto. O compositor é Renato Russo. A música é cantada pelo grupo Legião Urbana.

6 – “Por que esperar, se podemos começar tudo de novo?” Em que estrofe, está escrito?
      Na 2ª estrofe.

7 – Na 5ª estrofe, temos: “Quem roubou nossa coragem? De que coragem você acha que está falando?
      Resposta pessoal do aluno.

8 – Quando ouvimos: “O sol nasce para todos”, o que representa no texto?
      Que todos nós, temos que lutar pela Terra, para não deixar acabar.

9 – O que você entendeu sobre a letra da música?
      Resposta pessoal do aluno.

10 – Releia a 6ª estrofe, e diga o que você entendeu, sobre a dor?
      Resposta pessoal do aluno.


      

CHARGE - TRABALHO INFANTIL - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

CHARGE: 
Leia o texto abaixo para responder as questões de 1 a 3.




1. O texto acima trata de:
A) trabalho infantil.
B) brincadeiras de criança.
C) um aniversário.
D) um presente legal.

2. A palavra que está no diminutivo é:
A) ganhar.
B) exatamente.
C) tipo
D) carrinho

3. A palavra   CARRINHO é:
A)  pronome.
B)  verbo
C)  substantivo
D)  numeral

sábado, 11 de novembro de 2017

POEMA: O BICHO - MANUEL BANDEIRA - COM GABARITO


POEMA:  O BICHO


Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947.

1. A expressão “Meu Deus” significa que o eu lírico:
a) (   ) alegrou-se com a cena.                   
b) (   ) ficou indiferente.
c) (   ) solucionou um problema social.
d) (X) fiou chocado com o espetáculo.
  
2. A causa principal da nossa admiração pela poesia é porque:
a) (X) o autor retratou a cena que humilha a condição humana.   
b) (   ) o autor procurou comparar o homem com cães e gatos.
c) (   ) o homem já não vive mais nesse ambiente de miséria.
d) (   ) é falsa a notícia de que a humanidade passa fome.

3. Essa admiração nos dá o sentimento de:
a) (   ) prazer.
b) (   ) admiração.
c) (X) pena.
d) (   ) desprezo.

4. A intenção do autor ao usar a palavra “bicho” parece que:
a) (   ) procurou chamar a nossa atenção para animais do lixo.                
b) (   ) a história é mesmo sobre um lixo.
c) (X) o homem se viu reduzido a condição de animal.
d) (   ) o homem deve ser tratado como animal.

5. O que motivou o bicho a catar restos foi:
a) (X) a própria fome.
b) (   ) a imundice do pátio.
c) (   ) o cheiro da comida.
d) (   ) a amizade pelo cão.

6. O assunto do texto é:
a) (   ) a imundice de um pátio.
b) (   ) um bicho faminto.
c) (   ) a comida que as pessoas jogam fora.
d) (X) a triste situação de um homem.

7. Destaque o verbo nesta frase:
“Vi ontem um bicho na imundice do pátio.”
      O verbo é “Vi”.

8. Este poema serve para:
a) (   ) distrair.
b) (   ) informar sobre um acontecimento.
c) (X) partilhar um sentimento.
d) (   ) informar sobre a vida de um homem.

9. Esse poema apresenta:
a) (X) fato.
b) (   ) opinião.
c) (   ) descrição.










POEMA: O DESTINO DA SEMENTINHA - PARA ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

POEMA: O destino da sementinha
                  Graça Batituci

A sementinha de salsinha
Pelo vento foi levada.
Caiu no canteiro do sítio
E pela terra foi logo acariciada.

Passou-se uma semana
E a sementinha foi crescendo.

Tornou-se uma sensível plantinha.
Que foi só se desenvolvendo.

Verdinha e bem segura,
A salsinha vivia feliz!
Sua terra não era seca
A umedecia a sua raiz.

Com um simples toque de dedos
Algumas de suas folhas foram tiradas
E levadas na cozinha
Para a carne ser temperada.

Entendendo o poema

1) Qual é o título do poema?
      O destino da sementinha.

2) Qual é o tema principal da história?
      O tema principal da história é a vida da sementinha da salsinha. 

3) Quem é o autor?
      A autora é Graça Batituci.

4) Quantas estrofes tem esse poema?
      Esse poema tem 04 estrofes.

5) E quantos versos?
      O poema tem 16 versos.      
 
6) De que maneira a sementinha se moveu?
      A sementinha se móvel quando foi carregada pelo vento.

7) Quanto tempo demorou para a plantinha crescer?
      A sementinha levou uma semana para nascer. 

8) Como era a terra em que a plantinha estava?
      A terra era úmida.

9) Para que tiraram as folhas dela?
      Tiraram as folhas do pé se salsinha para temperar a carne.

10) Faça uma ilustração da história.
      Resposta pessoal do aluno.
        


TEXTOS CURTOS PARA O ENSINO MÉDIO - COM GABARITO

   TEXTOS CURTOS PARA O ENSINO MÉDIO
  RAÍZES

Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.

 Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos.
                        (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)

1) Segundo o autor, os antigos moradores da terra: 
a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. 
b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca. 
c) não gostavam de atividades rotineiras. 
d) não colaboraram com a indústria extrativa. 
e) levavam uma vida sedentária.

2) “Trabalho acurado” é o mesmo que: 
a) trabalho apressado 
b) trabalho aprimorado 
c) trabalho lento 
d) trabalho especial 
e) trabalho duro

3) Na expressão “tendência espontânea”, temos uma(a): 
a) ambiguidade 
b) cacofonia 
c) neologismo 
d) redundância 
e) arcaísmo

4) Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram: 
a) os portugueses 
b) os negros 
c) os índios 
d) tanto os índios quanto os negros 
e) a miscigenação de portugueses e índios

5) Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a): 
a) disposição 
b) responsabilidade 
c) inteligência 
d) paciência 
e) orgulho 

CICLO
       

Vale recordar que foi nesse século (o XVIII) que apareceram e se generalizaram em certas regiões do Brasil as famosas “tropas de muares” que, daí por diante, até o fim do século XIX e mesmo nos anos transcorridos do séc. XX, dividiram com os carros de bois as tarefas dos transportes por terra no interior do Brasil. Nos caminhos rudimentares que então possuíamos, transformados em lamaçais na estação das chuvas e no verão reduzidos a ásperas trilhas, quase intransitáveis, foram os carros de bois e as tropas os únicos meios e ligação dos núcleos de povoamento entre si e entre eles e as roças e lavouras. De outra forma não se venceriam os obstáculos naturais.
                                            (B. J. de Souza, in Ciclo)

6) Segundo o texto, os carros de bois:
a) transportavam sozinhos pessoas e mercadorias no interior do Brasil.
b) surgiram no século XVIII, juntamente com as tropas de muares.
c) sucederam as tropas de muares no transporte de pessoas e mercadorias.
d) só transportavam mercadorias.
e) eram úteis, como as tropas de muares, por causa do estado ruim dos terrenos.

7) A estação das chuvas e o verão:
a) contribuíram para o desaparecimento dos carros de bois a partir do século XX.
b) não tiveram influência no uso das tropas de muares, pois os caminhos eram rudimentares.
c) foram fator determinante para o progresso do interior do Brasil.
d) contribuíram para a necessidade do uso de tropas de muares e de carros de bois.
e) impediam a comunicação dos núcleos de povoamento entre si.

8) Os obstáculos naturais só foram vencidos:
a) por causa do clima
b) por causa da força do povo
c) porque nem sempre os caminhos se tornavam lamaçais
d) porque os núcleos de povoamento continuavam ligados às roças e às lavouras
e) por causa da utilização das tropas de muares e dos carros de bois

9) As tropas de muares só não podem ser entendidas como tropas:
a) de cavalos
b) de mulos
c) de burros
d) de mus
e) de bestas

10) O transporte de que fala o texto só não deve ter sido, na época:
a) lento e penoso
b) difícil, mas necessário
c) duro e nostálgico
d) vagaroso e paciente
e) pachorrento, mas útil.


HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

        O liberalismo é uma teoria política e econômica que exprime os anseios da burguesia. Surge em oposição ao absolutismo dos reis e à teoria econômica do mercantilismo, defendendo os direitos da iniciativa privada e restringindo o mais possível as atribuições do Estado. Locke foi o primeiro teórico liberal.       Presenciou na Inglaterra as lutas pela deposição dos Stuarts, tendo se refugiado na Holanda por questões políticas. De lá regressa quando, vitoriosa a Revolução de 1688, Guilherme de Orange é chamado para consolidar a nova monarquia parlamentar inglesa.

              (Maria Lúcia de Arruda Aranha, in História da Educação)

11) Segundo o texto, Locke:
a) participou da deposição dos Stuarts.
b) tinha respeito pelo absolutismo.
c) teve participação apenas teórica no liberalismo.
d) julgava ser necessário restringir as atribuições do Estado.
e) não sofreu qualquer tipo de perseguição política.

12) Infere-se do texto que os burgueses seriam simpáticos:
a) ao absolutismo
b) ao liberalismo 
c) às atribuições do Estado
d) à perseguição política de Locke
e) aos Stuarts

13) A Revolução de 1688 foi vitoriosa porque:
a) derrubou o absolutismo.
b) implantou o liberalismo.
c) preservou os direitos de iniciativa privada.
d) baseou-se nas ideias liberais de Locke.
e) permitiu que Locke voltasse da Holanda.

14) “...que exprime os anseios da burguesia.” Das alterações feitas na passagem acima, aquela que altera substancialmente seu sentido é:
a) a qual expressa os anseios da burguesia.
b) a qual exprime os desejos da burguesia.
c) que representa os anelos da burguesia.
d) que expressa os valores da burguesia.
e) que representa as ânsias da burguesia.

15) A teoria política do liberalismo se opunha:
a) a parte da burguesia
b) ao mercantilismo
c) à monarquia parlamentar
d) a Guilherme de Orange
e) ao absolutismo

16) Infere-se do texto que Guilherme de Orange:
a) não seria simpático aos burgueses.
b) teria ligações com os reis absolutistas.
c) teria ideias liberais.
d) não concordaria com Locke.
e) teria apoiado o exílio de Locke na Holanda.





MÚSICA(ATIVIDADES): LUZ DO SOL - CAETANO VELOSO - COM GABARITO

Música(Atividades): Luz do Sol

                                                             Caetano Veloso 
Luz do sol,
Que a folha traga e traduz,
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida, em força, em luz...

Céu azul que vem até onde os pés
Tocam na terra
E a terra inspira e exala seus azuis...

Reza, reza o rio,
Córrego pro rio, o rio pro mar
Reza a correnteza, roça a beira, doura a areia

Marcha o homem sobre o chão
Leva no coração uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita beleza

Finda por ferir com a mão essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória da vida...

Luz do sol,
Que a folha traga e traduz,
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida, em força, em luz...

Reza, reza o rio,
Córrego pro rio, o rio pro mar
Reza a correnteza, roça a beira, doura a areia

Marcha o homem sobre o chão
Leva no coração uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita beleza

Finda por ferir com a mão essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória da vida...

Luz do sol,
Que a folha traga e traduz,
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida, em força, em luz...

Interpretação do texto:

1 – Qual o significado das palavras tragar e traduzir? Encontre no dicionário o significado dessas palavras e registre no seu arquivo de palavras.
      - Traduzir: transpor de uma língua para outra; interpretar; explicar.
      - Tragar: engolir sofregamente; devorar; engolir a fumaça do cigarro.

2 – Releia o primeiro verso do texto. O que o autor da canção quis dizer com essas palavras? Reescreva esse verso com suas palavras.
      A folha absorve a luz do Sol e a transforma em uma planta mais verde com novas folhas dando vida.

3 – Identifique os elementos da natureza que aparecem na letra dessa música.
      Sol, folha, céu, terra(chão/solo), rio, córrego, mar, areia, homem.

4 – Encontre a frase em que Caetano Veloso menciona o homem como responsável pelo que acontece à natureza.
      Marcha um homem sobre o chão (...) Dono do sim e do não. Finda por ferir com a mão essa delicadeza a coisa mais querida a glória da vida.

5 – Em qual estrofe, podemos notar o curso das águas?
      Na 3ª estrofe.

6 – Qual o sentimento do homem quando, “diante da visão da infinita beleza”, no texto?
      Fica de coração ferido, em saber que a própria humanidade está acabando com tudo na Terra.

7 – No texto: “Finda por ferir com a mão essa delicadeza”. O que nos mostra?
      Que a natureza está sendo destruída pelas mãos, de quem deveria estar salvando.

8 – “... Reza a correnteza, roça a beira, doura a areia”. O que quer dizer, este verso?
      Que as margens dos rios, existem plantações planejadas e conscientes, e deixa a areia colorida.

09 - Como você interpreta o verso “E a terra expira e exala seus azuis”?
      Predomina a função poética. O verso parece indicar que o céu nasce da terra ou que a terra faz brotar águas azuis.

10 – Que elementos da organização da mensagem na segunda estrofe de “Luz do sol” podem ser considerados manifestação da função poética da linguagem?
      O tratamento dos sons nessa estrofe é altamente sugestivo do movimento das águas.

11 – Aponte manifestações da função poética da linguagem na última estrofe desse texto.
      O tratamento sonoro (“finda por ferir”, “beleza / delicadeza”) e o uso figurado de palavras (“ferida acesa, dono do sim e do não”).














sexta-feira, 10 de novembro de 2017

TEXTOS CURTOS PARA O ENSINO MÉDIO - COM GABARITO

O DESEJO

  “A velhinha tinha uma pequena loja, numa rua de Florença. Exteriormente, sua loja não era nem rica, nem elegante, nem artística. Isso acontece em muitas lojas, na Europa. Mas a velhinha vendia umas blusas tão lindas e originais que mulher nenhuma poderia ficar insensível a seus encantos. E eis que, de repente, me torno possuidora de uma delas. Começava a escurecer. A formosa Florença tornava-se uma cidade de prata. Eu desejava mais uma blusa: quem viaja está sempre pensando em alegrias que, de volta, pode dar aos amigos. Mas a loja ia fechar, a velhinha não negociava com dólares (e pensar que um dia eu tive dólares!): então, separei a segunda blusa, e prometi que na manhã seguinte apareceria com as minhas liras.”

(Cecília Meireles. Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro, José Olympio, 1973)

Assinale a única alternativa correta nas questões abaixo:
1 - Conclui-se o seguinte com respeito à loja:
a. (   ) era uma loja de roupas.
b. (   ) não havia empregados.
c. (   ) a loja era humilde
d. (X) todas as alternativas anteriores
e. (   ) nenhuma das alternativas dadas.

2. Conclui-se o seguinte em relação ao lugar:
a. (   ) Florença fica na Itália.
b. (   ) Florença fica na Europa.
c. (   ) Florença é uma cidade bem iluminada.
d. (X) todas as alternativas anteriores
e. (   ) nenhuma das alternativas dadas.

3. Conclui-se o seguinte com respeito à compra:
a. (   ) a primeira blusa seria um presente
b. (   ) a segunda blusa serviria para uso próprio
c. (X) a compra deveu-se ao desejo da compradora
d. (   ) todas as alternativas anteriores
e. (   ) nenhuma das alternativas dadas.

4. Conclui-se o seguinte com respeito à moeda:
a. (   ) ninguém comerciava com dólares em Florença
b. (   ) a narradora andava com liras e dólares
c. (   ) o dólar era moeda corrente em Florença
d. (   ) todas as alternativas anteriores
e. (X) nenhuma das alternativas dadas.

5. Conclui-se o seguinte com respeito à data da viagem:
a. (   ) a viagem aconteceu há poucos dias atrás do registro feito pela narradora
b. (   ) a viagem aconteceu há poucas semanas atrás do registro feito pela narradora
c. (   ) a viagem aconteceu há muito tempo atrás do registro feito pela narradora
d. (X) qualquer uma das alternativas anteriores
e. (   ) nenhuma das alternativas dadas.


TEXTO I
  

      Aquisição à vista.

        A Bauducco, maior fabricante de panetones do país, está negociando a compra de sua maior concorrente, a Visconti, subsidiária brasileira da italiana Visagis. O negócio vem sendo mantido sob sigilo pelas duas empresas em razão da proximidade do Natal. Seus controladores temem que o anúncio dessa união - resultando numa espécie de AmBev dos panetones - melindre os varejistas.
(Cláudia Vassallo, na Exame, dez./99)

1) As duas empresas de que fala o texto são:
a) Bauducco e Visagis
b) Visconti e Visagis
c) AmBev e Bauducco
d) Bauducco e Visconti
e) Visagis e AmBev

2) A aproximação do Natal é a causa:
a) da compra da Visconti
b) do sigilo do negócio
c) do negócio da Bauducco
d) do melindre dos varejistas
e) do anúncio da união

3) Uma outra causa para esse fato seria:
a) a primeira colocação da Bauducco na fabricação de panetones
b) o fato de a Visconti ser uma multinacional
c) o fato de a AmBev entrar no mercado de panetones
d) o possível melindre dos varejistas
e) o fato de a Visconti ser concorrente da Bauducco

4) Por “aquisição à vista” entende-se, no texto:
a) que a negociação é provável.
b) que a negociação está distante, mas vai acontecer.
c) que o pagamento da negociação será feito em uma única parcela.
d) que a negociação dificilmente ocorrerá.
e) que a negociação está próxima.


TEXTO II
Um anjo dorme aqui; na aurora apenas,
disse adeus ao brilhar das açucenas
em ter da vida alevantado o véu. 

- Rosa tocada do cruel granizo Cedo 
finou-se e no infantil sorriso passou do
berço pra brincar no céu! 

                        (Casimiro de Abreu, in Primaveras)

5) O tema do texto é:
a) a inocência de uma criança
b) o nascimento de uma criança
c) o sofrimento pela morte de uma criança
d) o apego do autor por uma certa criança
e) a morte de uma criança.

6) O tema se desenvolve com base em uma figura de linguagem conhecida como:
a) prosopopeia
b) hipérbole
c) pleonasmo
d) metonímia
e) eufemismo.

7) No âmbito do poema, podemos dizer que pertencem ao mesmo campo semântico as palavras:
a) aurora e véu
b) anjo e rosa
c) granizo e sorriso
d) berço e céu
e) cruel e infantil

8) As palavras que respondem ao item anterior são:
a) uma antítese em relação à vida
b) hipérboles referentes ao destino
c) personificações alusivas à morte
d) metáforas relativas à criança
e) pleonasmos com relação à dor.

9) Por “sem ter da vida alevantado o véu” entende-se:
a) sem ter nascido
b) sem ter morrido cedo
c) sem ter conhecido bem a vida
d) sem viver misteriosamente
e) sem poder relacionar-se com as outras pessoas

10) “Na aurora apenas” é o mesmo que:
a) somente pela manhã
b) no limiar somente 
c) apenas na alegria
d) só na tristeza
e) só no final


TEXTO III


       Julgo que os homens que fazem a política externa do Brasil, no Itamaraty, são excessivamente pragmáticos. Tiveram sempre vida fácil, vêm da elite brasileira e nunca participaram, eles próprios, em combates contra a ditadura, contra o colonialismo. 
        Obviamente não têm a sensibilidade de muitos outros países ou diplomatas que conheço


(José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo, 21/10/96)

11) Só não caracteriza os homens do Itamaraty:
a) o pragmatismo
b) a falta de sensibilidade
c) a luta contra a ditadura
d) a tranquilidade da vida
e) as raízes na elite do Brasil

12) A palavra que não se liga semanticamente aos homens do Itamaraty é:
a) o segundo que.
b) tiveram.
c) vêm.
d) eles.
e) o terceiro que.

13) Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do Itamaraty tivessem mais:
a) inteligência
b patriotismo
c) vivência
d) coerência
e) grandeza

14) A oração iniciada por “obviamente” tem um claro valor de:
a) consequência.
b) causa.
c) comparação.
d) condição.
e) tempo.

15) A palavra que pode substituir, sem prejuízo do sentido, a palavra “obviamente”, é:
a) necessariamente.
b) realmente.
c) justificadamente.
d) evidentemente.
e) comprovadamente.

16) Só não pode ser inferido do texto:
a) nem todo diplomata é excessivamente pragmático.
b) ter lutado contra o colonialismo é importante para a carreira de diplomata.
c) Nem todo diplomata vem da elite brasileira.
d) ter vida fácil é característica comum a todo tipo de diplomata.
e) há diplomatas mais sensíveis que outros.


TEXTO IV

        Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até bem pouco, a do Brasil, havemos de convir em que no Brasil-colônia, essencialmente rural, com a ojeriza que lhe notaram os nossos historiadores pela vida das cidades - simples pontos de comércio ou de festividades religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a evolução da língua falada, que, sem nenhum controle normativo, por séculos “voou com as suas próprias asas”.
(Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade Brasileira)


17) Segundo o texto, os historiadores:
a) tinham ojeriza pelo Brasil-colônia.
b) consideram as cidades do Brasil-colônia como simples pontos de comércio ou de festividades religiosas.
c) consideram o Brasil-colônia essencialmente rural.
d) observaram a ojeriza que a vida nas cidades causava.
e) consideram o campo mais importante que as cidades.

18) Para o autor:
a) as festas religiosas têm importância para a evolução da língua falada.
b) No Brasil-colônia, havia a prevalência da vida do campo sobre a das cidades.
c) a evolução da língua falada dependia em parte dos pontos de comércio.
d) a evolução da língua falada independe da condição de Brasil colônia.
e) a situação do Brasil na época impedia a evolução da língua falada.

19) A palavra “ojeriza” significa, no texto:
a) medo.
b) admiração.
c) aversão.
d) dificuldade.
e) angústia.

20) A língua falada “voou com as suas próprias asas” porque:
a) as cidades eram pontos de festividades religiosas.
b) o Brasil se distanciava linguisticamente de Portugal.
c) faltavam universidades nos centros urbanos.
d) não se seguiam normas linguísticas.
e) durante séculos, o controle normativo foi relaxado, por ser o Brasil uma colônia portuguesa.

21) Segundo o texto, a população do Brasil-colônia:
a) à vida do campo preferia a da cidade.
b) à vida da cidade preferia a do campo. 
c) não tinha preferência quanto à vida do campo ou à da cidade.
d) preferia a vida em Portugal, mas procurava adaptar-se à situação.
e) preferia a vida no Brasil, fosse na cidade ou no campo.


TEXTO V
    Ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles, mas a Andrade Gutierrez já tem pronto um estudo sobre a sucessão de 20 de seus principais executivos, quase todos na faixa entre 58 e 62 anos. Seus substitutos serão escolhidos entre 200 integrantes de um time de aspirantes. Eduardo Andrade, o atual superintendente, que já integra o conselho de administração da empreiteira mineira, deverá ir se afastando aos poucos do dia-a-dia dos negócios. Para os outros executivos, que deverão ser aproveitados como consultores, a aposentadoria chegará a médio prazo.

                        (José Maria Furtado, na Exame, dez./99)

22) Se começarmos o primeiro período do texto por “A Andrade Gutierrez já tem pronto...”, teremos, como sequência coesa e coerente:
a) visto que ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
b) por ainda faltar um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
c) se ainda faltar um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
d) embora ainda falte um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
e) à medida que ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.

23) Segundo o texto:
a) 20 grandes executivos da empresa se aposentarão a médio prazo.
b) 20 grandes executivos da empresa acham-se na faixa entre 58 e 62 anos.
c) nenhum dos 20 grandes executivos se aposentará a curto prazo.
d) Eduardo Andrade é um executivo na faixa dos 58 a 62 anos.
e) a empresa vai substituir seus vinte principais executivos a curto e médio prazos.

24) A empresa, no que toca à aposentadoria de seus executivos, mostra-se:
a) precipitada
b) cautelosa
c) previdente
d) rígida
e) inflexível

25) Sobre o executivo Eduardo Andrade, não se pode afirmar:
a) ocupa, no momento, a superintendência.
b) é um dos conselheiros.
c) será substituído por um dos 200 aspirantes.
d) está se afastando dos negócios da empresa.
e) será o primeiro dos 20 grandes executivos a se aposentar.

26) Sobre a Andrade Gutierrez, não é correto afirmar:
a) é empresa de obras.
b) é do estado de Minas Gerais.
c) preocupa-se com seus funcionários.
d) mantém-se alheia a qualquer tipo de renovação.
e) procura manter vínculo com executivos aposentados. 

TEXTO VI
  

Toda saudade é a presença da ausência de alguém, de algum lugar, de algo enfim. Súbito o não toma forma de sim como se a escuridão se pusesse a luzir. Da própria ausência de luz o clarão se produz, o sol na solidão. Toda saudade é um capuz transparente que veda e ao mesmo tempo traz a visão do que não se pode ver porque se deixou pra trás mas que se guardou no coração.
                                                                (Gilberto Gil)



27) Por “presença da ausência” pode-se entender:
a) ausência difícil
b) ausência amarga
c) ausência sentida
d) ausência indiferente
e) ausência enriquecedora

28) Para o autor, a saudade é algo:
a) que leva ao desespero.
b) que só se suporta com fé.
c) que ninguém deseja.
d) que transmite coisas boas.
e) que ilude as pessoas.

29) O texto se estrutura a partir de antíteses, ou seja, emprego de palavras ou expressões de sentido contrário. O par de palavras ou expressões que não apresentam no texto essa propriedade antitética é:
a) presença / ausência
b) não / sim
c) ausência de luz / clarão
d) sol / solidão
e) que veda / traz a visão 

30) Segundo o texto:
a) sente-se saudade de pessoas, e não de coisas.
b) as coisas ruins podem transformar-se em coisas boas.
c) as coisas boas podem transformar-se em coisas ruins.
d) a saudade, como um capuz, não nos permite ver com clareza a situação que vivemos.
e) a saudade, como um capuz, não nos deixa perceber coisas que ficaram em nosso passado.


31) O que se guarda no coração é:
a) a saudade
b) o clarão
c) o que se deixou para traz
d) a visão
e) o que não se pode ver.