domingo, 30 de novembro de 2025

TEXTO: O AQUÍFERO GUARANI - OEA - COM GABARITO

 Texto: Texto: O aquífero Guarani

        O aquífero Guarani recebeu esse nome em homenagem aos indígenas guarani, que habitavam a área sobre a localização desse aquífero na época da ocupação da América pelos europeus.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLaFhhBaz25jmoSwFC2IafqTesNIdHl2VUxvmTEyNDfy7IAlsX_8liuxbObwPRlS_WOlKc_MmUbTjBA8BN3bCh5W21wtiwqm70D9J-KY31TDw0CWxnVmJ039G5iJ2RJWAV7VuyaN7VBKLaJx3qBUyUgcUOda2DYjCN5oCUzvZ8RvCkHC29sobgeEqq4tk/s320/aquifero-guarani-localiza%C3%A7%C3%A3o.jpg

        Ocupa uma área de aproximadamente 1,2 milhão de km2, constituindo uma importante reserva de água subterrânea da América do Sul. Estende-se por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. No Brasil, espalha-se pelo subsolo de oito estado: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo. Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Parte do aquífero é composta por água doce e parte por água salobra.

        Como mais da metade da água utilizada para abastecimento público no Brasil é proveniente de águas subterrâneas, considera-se o aquífero Guarani um importante manancial hídrico. Além do abastecimento da população, esse manancial desempenha papel fundamental tanto para o desenvolvimento socioeconômico da região de sua abrangência como para os ecossistemas aquáticos locais. Por isso, é necessário protege-lo, planejando o uso do solo, evitando que haja contaminação e monitorando constantemente a qualidade do solo sobre o aquífero e das águas subterrâneas.

Fonte: Organização dos Estados Americanos (OEA). Aquífero Guarani, programa estratégico de ação, jan. 2009.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 202.

Entendendo o texto:

01 – Qual o significado da palavra manancial?

      Depósito superficial ou subterrâneo de água que pode ser usado para abastecimento público.

02 – Qual é a origem do nome "Aquífero Guarani"?

      O nome é uma homenagem aos indígenas guarani, que habitavam a área sobre a localização desse aquífero na época da ocupação da América pelos europeus.

03 – Por quais países da América do Sul o Aquífero Guarani se estende e qual sua área aproximada?

      Ele se estende por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, ocupando uma área de aproximadamente 1.2 milhão de km2.

04 – Quais são os tipos de água que compõem o Aquífero Guarani?

      Parte do aquífero é composta por água doce e parte por água salobra.

05 – Por que o Aquífero Guarani é considerado um importante manancial hídrico para o Brasil?

      É considerado um importante manancial hídrico porque mais da metade da água utilizada para abastecimento público no Brasil é proveniente de águas subterrâneas.

06 – Além do abastecimento da população, qual o papel fundamental que o Aquífero Guarani desempenha e quais as medidas necessárias para sua preservação?

      Ele desempenha um papel fundamental tanto para o desenvolvimento socioeconômico da região de sua abrangência como para os ecossistemas aquáticos locais. Para protegê-lo, é necessário planejar o uso do solo, evitar a contaminação e monitorar constantemente a qualidade do solo e das águas subterrâneas.

 

      

NOTÍCIA: OS VALES DO SILÍCIO BRASILEIROS - FRAGMENTO - O GLOBO - COM GABARITO

 Notícia: Os Vales do Silício brasileiros – Fragmento

        Cinco polos de tecnologia e inovação abrigam 634 empresas, que empregam 15 mil pessoas e faturam mais de R$ 1,4 bilhão por ano

        É difícil comparar o Vale do Silício, nos EUA, com qualquer outro lugar. Afinal, a região reúne as maiores empresas de tecnologia de ponta do mundo, como Google, Apple, Facebook, eBay, Yahoo!, entre tantas. Mas o Brasil também abriga os seus vales. São parques tecnológicos e polos de inovação que crescem em todo o país, entre os quais se destacam cinco: o maior deles, o Porto Digital, no Recife; o Parque Tecnológico da UFRJ, Rio; San Pedro Valley, Belo Horizonte; Parque Científico e Tecnológico da PUC/RS (Tecnopuc), Porto Alegre; e o Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlmUyiZ42YjRy9Xr8na-AG15v8RYgzBpecT5HDvZmZhRu_Yd1XWd6bYYCrgevlF3l2r4ccJX96eBFYkswShbcKdJNLaGe9h3cGS8B5E1FEYhJAEaMOn89pNhF1r3yBK5hMPZnilDtucPuPRNlkNpr1PP-K3XghaSu5XZMmcs_o9IFSlERu09XyZstwz6w/s320/vale-do-silicio-brasileiro.jpg


        [...] Existem, hoje, no país, mais de 90 projetos e cerca de 20 em operação, sendo que alguns em estágio mais avançado — além destes cinco, há outros menores em vários estados.

        — A vocação de cada parque contribui para o desenvolvimento da capacidade empreendedora e inovadora do Brasil — destaca Prikladnicki.

        Cada um desses centros tem características próprias, que os aproxima, cada qual a sua maneira, do Vale do Silício. San Pedro Valley, em Belo Horizonte, leva o vale no nome — justamente uma brincadeira com o polo americano de inovação.

        [...]

        Depois que o Google instalou um braço de tecnologia e engenharia na capital mineira, muitas start-ups de tecnologia começaram a ser criadas, concentrando-se no bairro de São Pedro.

        [...]

        — É natural se espelhar no Vale do Silício, mas há vários gaps culturais, de políticas públicas, do macroambiente de inovação, que ainda distanciam muito o Brasil dos EUA. Por isso, é errado fazer um “copia e cola": temos que encontrar o nosso modelo, baseado na ideia de tripla hélice, que é a convergência de academia, indústria e governo — pontua o gerente de Inovação Estratégica da Firjan, Carlos Coelho.

        [...]

        O sucesso dos polos de tecnologia e inovação se dá, principalmente, pela questão da concentração. É o que garantem os responsáveis pelos principais centros do Brasil.

        — A capacidade de inovação não depende apenas de um departamento de uma empresa, mas de vários outros agentes, como a convivência com clientes, fornecedores e até com concorrentes. Por isso, parques tecnológicos, como ambientes onde essa capacidade de inovação é maximizada, têm se difundido no mundo inteiro e no Brasil — destaca Maurício Guedes, diretor do Parque da UFRJ, que alerta também para o risco de “modismos”. — Para que haja expansão, é fundamental haver consistência com as vocações e com a capacidade local.

        [...].

Os vales do Silício brasileiros. O Globo, 13 ago. 2014. Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/emprego/os-vales-do-silicio-brasileiros-13225443. Acesso em: 9 abr. 2019.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 7º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 413.

Entendendo a notícia:

01 – Quais são os cinco principais polos de tecnologia e inovação destacados no texto como os "Vales do Silício brasileiros"?

      Os cinco polos destacados são: Porto Digital (Recife), Parque Tecnológico da UFRJ (Rio de Janeiro), San Pedro Valley (Belo Horizonte), Parque Científico e Tecnológico da PUC/RS – Tecnopuc (Porto Alegre) e Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).

02 – Em termos de dados de desempenho, qual é a soma de faturamento anual e o número de pessoas empregadas (aproximadamente) pelos cinco polos juntos?

      Juntos, os cinco polos faturam mais de R$ 1,4 bilhão por ano e empregam cerca de 15 mil pessoas.

03 – Qual dos polos brasileiros mencionados faz uma "brincadeira" com o nome do polo americano de inovação e em que bairro de sua cidade ele se concentra?

      O polo é o San Pedro Valley, em Belo Horizonte, que se concentra no bairro de São Pedro.

04 – Segundo Carlos Coelho, da Firjan, qual é o modelo ideal que o Brasil deve adotar para a inovação, em vez de simplesmente copiar os EUA?

      O Brasil deve encontrar seu próprio modelo, baseado na ideia de tripla hélice, que é a convergência de academia, indústria e governo.

05 – De acordo com os responsáveis pelos centros, qual é o principal fator que garante o sucesso dos polos de tecnologia e inovação e o que é fundamental para sua expansão?

      O principal fator é a concentração (de agentes, clientes e concorrentes). Para a expansão, é fundamental haver consistência com as vocações e com a capacidade local.

 

 

NOTÍCIA: QUAIS MEDIDAS PODEM SER TOMADAS PARA PROTEGER OS MARES E OCEANOS E AMENIZAR OS PROBELMAS CAUSADOS PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS? FRAGMENTO - COM GABARITO

 Notícia: Quais medidas podem ser tomadas para proteger os mares e oceanos e amenizar os problemas causados pelas mudanças climáticas? – Fragmento

        Sediada na cidade de Paris em dezembro de 2015, a Conferência do Clima (COP-21) terminou com um acordo histórico para tentar limitar as mudanças climáticas.

        O principal objetivo foi estabelecer para os países um limite de emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. A finalidade é não ultrapassar o aumento de 2ºC na temperatura global em relação aos níveis da era pré-industrial.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsdlUWZTZEMsTtPKd5ZByxhV2nTQ2k82g7s7IZuTpaUThRzvcvzOuKrXcSA7cAY4_MbsguFCBu2_dRK-JCGnzr51HrhYk9h2QFQoJnxQlVjt7wJrLsUK7BUe4QwDoDxj32D4oQdrELTyhm5mSpj_Y_PeF269_hyphenhyphenZVI_JJ9JffT48DiAFF0nrwx7lg9ei4/s320/CLIMA.jpg


        Afinal, na prática, o Acordo de Paris tem sido eficiente?

        Situação da Grande Barreira de Coral australiana é mais grave que o previsto

        O processo de branqueamento da Grande Barreira de Coral da Austrália é mais grave do que o previsto inicialmente e o dano continuará aumentando, a não ser que haja uma redução das emissões dos gases que provocam o efeito estufa, advertiram cientistas nesta segunda-feira.

        Os 2.300 quilômetros da barreira natural, que desde 1981 está na lista de patrimônio mundial da Unesco, sofreu no ano passado o processo de branqueamento mais grave registrado até hoje por causa do aquecimento das águas dos oceanos entre março e abril.

        A observação aérea e submarina mostrou que 22% dos corais foram destruídos em 2016, mas agora a proporção chega a 29%. Como este é o segundo ano consecutivo de branqueamento, a perspectiva é muito negativa.

        “Estamos muito preocupados com o que significa para a Grande Barreira de Coral e para as comunidades e indústrias que dependem dela”, afirmou o presidente da Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira (GBRMPA), Russell Reichelt.

        “A quantidade de coral que morreu pelo branqueamento em 2016 registra um aumento em relação a nossas previsões iniciais e antecipamos que acontecerá um declive adicional até o fim de 2017, mas ainda precisamos completar nossa observação”.

        O branqueamento dos corais é um fenômeno de fragilização que é traduzido por uma descoloração, provocada pelo aumento da temperatura da água. Isto provoca a expulsão das algas simbióticas que dão ao coral sua cor e seus nutrientes.

        Os recifes podem ser recuperados se a água voltar a resfriar, mas também podem morrer se o fenômeno persistir.

        [...]

        Apesar da possibilidade de recuperação do coral com uma queda da temperatura da água e se os pólipos voltarem a colonizá-lo, o restabelecimento pode demorar uma década.

        [...]

SITUAÇÃO da Grande Barreira de Coral australiana é mais grave que o previsto. IstoÉ, 29 maio 2017. Disponível em: https://istoe.com.br/situacao-da-grande-barreira-de-coral-autraliana-e-mais-grave-do-que-o-previsto. Acesso em: 24 ago. 2017.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 371-372.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi o acordo histórico estabelecido na Conferência do Clima (COP-21), sediada em Paris em dezembro de 2015?

      O acordo histórico foi o Acordo de Paris, cujo principal objetivo é tentar limitar as mudanças climáticas.

02 – Qual é o limite de aumento da temperatura global estabelecido como meta no Acordo de Paris, em relação aos níveis pré-industriais?

      O Acordo visa não ultrapassar o aumento de 2ºC na temperatura global em relação aos níveis da era pré-industrial.

03 – Qual é o principal problema que está afetando a Grande Barreira de Coral australiana de forma mais grave do que o previsto?

      O principal problema é o processo de branqueamento dos corais.

04 – O que os cientistas advertem que precisa acontecer para que o dano na Grande Barreira de Coral pare de aumentar?

      É necessário que haja uma redução das emissões dos gases que provocam o efeito estufa.

05 – Qual foi a proporção de corais destruídos pelo branqueamento em 2016 e qual proporção o dano atingiu posteriormente, segundo o texto?

      Inicialmente, 22% dos corais foram destruídos em 2016, mas a proporção chegou a 29% depois.

06 – O que é o fenômeno do branqueamento dos corais e qual sua causa direta?

      É um fenômeno de fragilização, traduzido por uma descoloração, provocado pelo aumento da temperatura da água, que causa a expulsão das algas simbióticas.

07 – Qual é o tempo estimado para que um recife de coral consiga se recuperar de um evento de branqueamento, mesmo que a temperatura da água volte a resfriar?

      O restabelecimento do coral, mesmo sob condições favoráveis, pode demorar uma década.

 

 

 

NOTÍCIA: FÓSSEIS: O PASSADO MARCADO NAS ROCHAS - FRAGMENTO - O GLOBO - COM GABARITO

 Notícia: Fósseis: o passado marcado nas rochas – Fragmento

        Quatrocentos milhões de anos atrás, quando metade do território do país estava coberta por grandes mares rasos, invertebrados como caramujos, estrelas-do-mar, moluscos e corais dominavam as regiões alagadas. Boa parte do que sabemos sobre este cenário muito anterior aos dinossauros, que surgiram 200 milhões de anos depois, é conhecida graças a 700 quilos de vestígios coletados pelo geólogo e paleontólogo americano Kenneth Edward Caster em bacias sedimentares brasileiras na década de 1940 e levados para a Universidade de Cincinnati (EUA). O material chega ao Museu Nacional/UFRJ, sua nova casa, até o fim do mês [abril de 2016]. Esta é a maior repatriação de fósseis já realizada no Brasil [...].

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz9cZTXuqvQH6cnBGelEEAk-1uF3cLA-bAMY3wAAyjZD3YbB2iw3SA6WtOpqZwlCSt2BZZwmvSYgTUGl-xXqqwXnCP-Yzm1FAR6cbdZezuCzosyWahtBJe4s-AOFChCobVpFpTMfDBIMlrlt6Orm83cYG1F_JueIK_lr5Q7LolSo5DX23BM81zEw1oS_Q/s320/cropped-sea-nature-sand-rock-ocean-structure-1245322-pxhere.com_-e1544738198309.jpg


        -- Foi um progresso simples porque Caster levou as peças para os EUA com autorização do governo brasileiro. Após sua morte, em 1992, ninguém continuou suas pesquisas. Então, quando pedimos a coleção, a Universidade de Cincinnati aceitou doá-la – explica Sandro Marcelo Scheffler, professor do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional. [...]

        O paleontólogo americano percorreu grande parte do Brasil entre 1944 e 1947 [...] trabalhando principalmente nas bacias sedimentares de Piauí, Paraná e Amazonas. Boa parte das peças encontradas era do Período Devoniano (entre 415 milhões e 360 milhões de anos atrás). Cerca de metade do território continental era coberta por mares rasos, onde os invertebrados marinhos se proliferaram praticamente sem predadores – as espécies mais perigosas, e já extintas, eram parentes distantes do polvo, os nautiloides, e de crustáceos, os trilobitas. Os fósseis são de animais que ficaram presos em sedimentos no fundo da água, que se transformaram em rochas.

        -- A vida no planeta se resumia a algumas plantas pequenas e primitivas. Entre os animais, havia apenas artrópodes, como aranhas e insetos – conta Scheffler. – Também existia uma grande variedade de peixes, mas o registro das espécies ainda é precário. Os primeiros vertebrados terrestres surgiram somente milhões de anos depois.

        [...]

        -- Alguns fósseis eram encontrados somente no atual território do país, indicando que eram espécies endêmicas, mas outros foram registrados também em localidades como a África do Sul, o que seria um sinal de que os continentes já estiveram unidos – destaca Scheffler. – Caster foi um defensor da teoria das placas tectônicas, conhecida desde o início do século XX, mais ainda muito contestada na década de 1940.

Fonte: Maior repatriação de fósseis do país revela história das espécies marinhas. O Globo, 22 abr. 2016. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/maior-repatriacao-de-fosseis-do-pais-revela-historia-das-especies-marinhas-19141642. Acesso em: 2 abr. 2019.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 246-247.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi o evento de destaque relacionado aos vestígios coletados por Kenneth Edward Caster, e para onde o material foi repatriado no Brasil?

      O evento de destaque foi a maior repatriação de fósseis já realizada no Brasil. Os 700 quilos de vestígios foram repatriados para o Museu Nacional/UFRJ, no Rio de Janeiro.

02 – Quem foi Kenneth Edward Caster, em que década ele coletou os fósseis, e qual período geológico era predominante nas peças encontradas?

      Kenneth Edward Caster foi um geólogo e paleontólogo americano. Ele coletou os fósseis na década de 1940 (entre 1944 e 1947). A maior parte das peças encontradas pertencia ao Período Devoniano (entre 415 milhões e 360 milhões de anos atrás).

03 – Qual era a situação dos invertebrados marinhos (como caramujos e corais) no Brasil durante o Período Devoniano, e quais eram as espécies mais perigosas da época, de acordo com o texto?

      Os invertebrados marinhos se proliferaram praticamente sem predadores nos grandes mares rasos que cobriam metade do território continental. As espécies mais perigosas, e já extintas, eram parentes distantes do polvo, os nautiloides, e de crustáceos, os trilobitas.

04 – De acordo com o professor Sandro Marcelo Scheffler, como os fósseis mencionados foram formados e qual era o cenário da vida terrestre no planeta no mesmo período?

      Os fósseis foram formados a partir de animais que ficaram presos em sedimentos no fundo da água, os quais se transformaram em rochas. A vida terrestre se resumia a algumas plantas pequenas e primitivas e artrópodes, como aranhas e insetos.

05 – Como a descoberta de fósseis de Caster em diferentes continentes apoiava a teoria das placas tectônicas, e qual era a visão sobre essa teoria na época da coleta (década de 1940)?

      Fósseis encontrados tanto no Brasil quanto em localidades como a África do Sul indicavam que os continentes já estiveram unidos, o que é um sinal que apoia a teoria das placas tectônicas. Na década de 1940, a teoria, apesar de conhecida, ainda era muito contestada.

06 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

-- Bacia sedimentar: área extensa em que pequenas partículas (sedimentos) que se desprenderam de rochas se acumulam, formando rochas sedimentares.

-- Repatriação: ato de trazer algo de volta ao país.

HINO (ATIVIDADES): A ELEVAÇÃO DE RAMSÉS II - FRAGMENTO - HORNUNG, ERIK - COM GABARITO

 Hino (Atividades): A elevação de Ramsés II – Fragmento

Ó dia feliz! O céu e a terra estão alegres

porque tu és o grande senhor do Egito!

Os que fugiram regressaram às suas cidades,

os que se escondiam apareceram;

os que tinham fome estão saciados e alegres. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhklw9mRw0puHYVY-AwHWPdzjwnS-f2GMfLUy3uZUszVAkSUxQUtXbJ1AZe7n__T09kBznppDTSROLh1IdfNI59mH4J9JYcQkcMtnX_HHiRfmUdJf9K7sk8qd_SA0SBzTqIMkUg6vH07fL1_vyqTYUenJRl4s9zxXt5SuAqmY_H7CZpPFqIQbnGf6TtOzo/s1600/rAMS%C3%89S.jpg


Um Nilo abundante sai de suas fontes,

para refrescar o coração dos homens. [...]

Todos resplandecem de júbilo desde que foi dito:

“o rei do Alto e do Baixo Egito Heqamaatra

ostenta de novo a coroa branca!

O filho de Rá, Ramsés,

ocupou o trono que foi de seu pai!” [...]

HORNUNG, Erik. O rei. In: DONADONI, Sérgio (Org.). O homem egípcio. Lisboa: Presença, 1990. p. 251-252.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 323.

Entendendo o hino:

01 – Qual é o sentimento predominante (emoção) expresso no início do hino em relação à ascensão do faraó?

      O sentimento predominante é de alegria e felicidade, conforme expresso nas frases: "Ó dia feliz! O céu e a terra estão alegres" e "Todos resplandecem de júbilo".

02 – De acordo com o texto, quais foram os dois benefícios imediatos e concretos trazidos pela elevação de Ramsés II para o povo?

      Os dois benefícios concretos foram:

      O regresso dos que fugiram e o aparecimento dos que se escondiam ("os que fugiram regressaram às suas cidades, os que se escondiam apareceram").

      A saciedade da fome ("os que tinham fome estão saciados e alegres").

03 – Qual é o papel simbólico do Rio Nilo mencionado no hino em relação ao bem-estar do povo?

      O Nilo simboliza a prosperidade e a vida, com sua menção de "Um Nilo abundante sai de suas fontes, para refrescar o coração dos homens."

04 – Qual é o título completo (nome de trono) dado a Ramsés II no hino, e o que a "coroa branca" que ele ostenta representa simbolicamente?

      O título completo (nome de trono) dado a ele é Heqamaatra ("o rei do Alto e do Baixo Egito Heqamaatra"). A coroa branca (geralmente associada à coroa Hedjet) representa o domínio e a realeza sobre o Alto Egito.

05 – O hino estabelece a ligação de Ramsés II com qual deus e qual figura anterior para legitimar seu poder?

      O hino legitima seu poder ligando-o ao deus Rá ("O filho de Rá, Ramsés") e à figura de seu pai ("ocupou o trono que foi de seu pai!"), indicando a sucessão dinástica.

 

TEXTO: A MATEMÁGICA DA CAIXA DE FÓSFOROS - FRAGMENTO - JOSÉ LUIZ PASTORE MELLO - COM GABARITO

 Texto: A matemágica da caixa de fósforos – Fragmento

          JOSÉ LUIZ PASTORE MELLO

        A maioria dos mágicos não revela os segredos de seus truques. Apesar de concordar com esse pacto informal, confesso que não resisto a contar os segredos de um curioso truque feito com caixas de fósforos devido ao tratamento matemático que o problema merece.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNzzxmdQqlpYvXVj2Wh-jsKe0BqLEEIXTUdMrV5WekEVv4ukzC3XPbnCgPHpzeGjddkOYf06e5paamnRb96h8hkxhS-sVUEwlmwsepQU2kK80dSHbsV-QOVHoCBZT9g7rUKZwaVdgX5lF2H9pg_8ObCDF88sBVEhB36MfDY5MAgrVRu7PN4TG7UrCLs44/s320/magico.jpg


        O truque consiste no seguinte: o mágico pede a uma pessoa que pegue aleatoriamente uma caixa de fósforos de um pacote fechado. Em seguida, ele solicita que a pessoa conte quantos palitos existem dentro da caixa. Feito isso, ele pede que retire da caixa a quantidade de palitos equivalente à soma dos algarismos do número de palitos existente na caixa. Por exemplo, se a pessoa contou 38 palitos na caixa, ela deverá retirar 11 (3+8), deixando a caixa com um total de 27 palitos. Depois disso, a pessoa devolve a caixa de fósforos ao mágico, que, após uma simples chacoalhada, adivinha a quantidade de palitos existentes nela.

        Apesar de a explicação dessa mágica ser de origem matemática, o truque exige certa habilidade do mágico, conforme discutiremos a seguir.

        As dimensões de um palito e de uma caixa de fósforos simples impedem que haja muito mais do que 40 palitos em cada caixa. Admitindo que o número total de palitos da caixa seja escrito como XY, é razoável supor que o algarismo X das dezenas esteja entre 0 e 4 e que o algarismo Y das unidades seja um número entre 0 e 9. Em razão da definição dada para X e Y, podemos dizer que a caixa de fósforos terá um total de 10X+Y palitos.

        Quando o mágico pede que a pessoa retire do total de palitos da caixa (10X+Y) uma quantidade igual à soma dos algarismos do número de palitos existentes (X+Y), o número de palitos restantes na caixa de fósforos será 10X+Y-(X+Y), ou seja, 9X palitos. Se X é igual a 0, 1, 2, 3 ou 4, segue que o total de palitos remanescentes na caixa (9X) necessariamente terá que ser igual a 0, 9, 18, 27 ou 36.

        Um mágico bem treinado pode com um simples balançar da caixa determinar qual das cinco situações possíveis estará ocorrendo. [...].

José Luiz Pastore Mello. A “matemágica” da caixa de fósforos. Folha de S. Paulo. São Paulo, 13 dez. 2001. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/fovest/fo1312200114.htm. Acesso em: 19 jul. 2018.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 7º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 206.

Entendendo o texto:

01 – Qual é o princípio fundamental que o autor confessa não resistir em revelar, apesar do "pacto informal" dos mágicos?

      O autor não resiste a contar o segredo de alguns truques devido ao tratamento matemático que o problema merece.

02 – Descreva o primeiro passo do truque que o mágico pede à pessoa, logo após ela pegar a caixa de fósforos.

      O mágico solicita que a pessoa conte quantos palitos existem dentro da caixa.

03 – Usando o exemplo dado no texto, se a pessoa contasse 45 palitos, quantos palitos ela deveria retirar da caixa?

      A pessoa deveria retirar $4 + 5 = 9$ palitos (a soma dos algarismos do número de palitos).

04 – Qual é o procedimento final executado pelo mágico para "adivinhar" o número de palitos restantes?

      O mágico recebe a caixa de volta e, após uma simples chacoalhada (balançar), adivinha a quantidade de palitos.

05 – Se o número original de palitos na caixa é representado por $10X+Y$, qual a expressão matemática que representa a quantidade de palitos retirados?

      A quantidade retirada é a soma dos algarismos, ou seja, $X+Y$.

06 – Após a retirada, qual é a expressão matemática simplificada que o texto revela ser o número de palitos remanescentes na caixa?

      A expressão simplificada é $9X$ (resultante de $10X + Y - (X + Y) $).

07 – Com base nas suposições sobre o tamanho da caixa, quais são os cinco números possíveis de palitos que podem restar na caixa (ou seja, os cinco resultados possíveis de $9X$)?

      Os cinco números possíveis de palitos remanescentes são 0, 9, 18, 27 ou 36.

 

TEXTO: DICAS PARA ECONOMIZAR ENERGIA - UFSCAR - COM GABARITO

 Texto: Dicas para economizar energia

        Com a iluminação:

1 – Utilizar cores claras na pintura de paredes internas e do teto;

2 – Utilizar a iluminação de acordo com o tamanho e a finalidade do ambiente;

3 – Aproveitar ao máximo a iluminação natural;

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKGHJcfo8cuCYzEHKma-PHOnjQAduSzCC3OOpe0PnuBJeJapunM6HhAGwg5roOm7damBnHZwyjeDlIU19fMZ6WtTwpMuCtgiYOHDkCIjbM37KY4ypyG6V6f6MCvm6ru4v6uIbV1jitlsRWoXpkdpVJB4rr_f_OeMujglX6yNh8Jjcqmwqm_pmgXJwl8o4/s320/pintura-transforma-ambientes-efeito-visual-das-cores.jpg


4 – Estudar a possibilidade de abrir novas janelas em pontos estratégicos da casa; por desinformação das pessoas na hora de construir, acabamos por perder grandes oportunidades de aproveitar a energia do Sol, que é de graça. Isso vale também para novos projetos;

5 – Utilizar lâmpadas fluorescentes em ambientes que necessitam de maior iluminação (duas lâmpadas fluorescentes de 20 watts iluminam mais que uma incandescente de 100 watts).

        Com o chuveiro:

1 – No verão, deixar a chave na posição “verão”;

2 – Estudar a possibilidade de instalar um aquecedor de água que utilize energia solar. Atualmente esses aquecedores estão com preços mais acessíveis e necessitam de baixa manutenção.

        Com a geladeira:

1 – Fazer o degelo periodicamente;

2 – Evitar colocar alimentos ainda quentes. Se não for possível esfriá-los por completo, coloca-los na parte inferior da geladeira;

3 – A geladeira não deve ficar próxima de lugares quentes, como fogão ou a janela em que bate sol;

4 – Não deixar a porta aberta por muito tempo;

5 – Verificar a vedação da porta. um teste simples consiste em colocar uma folha de papel entre a porta e a geladeira. Se, ao fechar a porta, a folha de papel puder ser retirada com facilidade, as borrachas de vedação não estão mais em bom estado.

        Com os equipamentos elétricos:

1 – Não deixar transformadores (ex. 110/220) ligados na tomada desnecessariamente. Mesmo fora de uso, eles consomem energia;

2 – Utilizar o ferro de passar roupa uma única vez, deixando acumular uma quantidade razoável de roupa. Você pode também alisar com as mãos as roupas logo ao tirá-las do varal. Isso reduzirá o tempo de utilização do ferro;

3 – Utilizar a máquina de lavar roupa/louça uma única vez, deixando acumular uma quantidade razoável de peças;

4 – Tirar os aparelhos eletrônicos da tomada quando estiverem fora de uso, principalmente a televisão e o videocassete.

UFSCar. Programa de eficiência e racionalização no uso de energia. Dicas rápidas para economizar energia. Disponível em: http://www.ufscar.br/~perene/dicas.htm. Acesso em: 17 set. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 43.

Entendendo o texto:

01 – De que forma as cores da pintura interna da casa e o uso da iluminação natural podem contribuir para a economia de energia?

      O uso de cores claras na pintura de paredes internas e do teto ajuda a maximizar a luminosidade. Além disso, é importante aproveitar ao máximo a iluminação natural, estudando a abertura de novas janelas em pontos estratégicos para utilizar a energia do Sol.

02 – De acordo com o texto, qual tipo de lâmpada deve ser utilizado em ambientes que necessitam de maior iluminação, e por quê?

      Deve-se utilizar lâmpadas fluorescentes em ambientes que precisam de mais luz. A razão é que duas lâmpadas fluorescentes de 20 watts iluminam mais que uma incandescente de 100 watts, representando uma maior eficiência energética.

03 – Qual é a principal dica de economia relacionada ao chuveiro elétrico durante o verão?

      A principal dica é deixar a chave do chuveiro na posição "verão" para reduzir o consumo de energia utilizado no aquecimento da água.

04 – Qual é a regra de localização da geladeira que deve ser observada para evitar o aumento do consumo de energia?

      A geladeira não deve ficar próxima de lugares quentes, como o fogão ou uma janela onde bate sol, pois o calor externo força o motor a trabalhar mais.

05 – Descreva o teste simples sugerido pelo texto para verificar se as borrachas de vedação da porta da geladeira estão em bom estado.

      O teste consiste em colocar uma folha de papel entre a porta e a geladeira. Se, ao fechar a porta, a folha de papel puder ser retirada com facilidade, significa que as borrachas de vedação não estão mais em bom estado e precisam ser substituídas.

06 – Qual é a dica comum para economizar energia ao usar o ferro de passar roupa e a máquina de lavar roupa/louça?

      A dica é utilizar o aparelho uma única vez (seja o ferro ou a máquina), deixando acumular uma quantidade razoável de peças/roupas para evitar ligá-los várias vezes.

07 – Por que é importante tirar transformadores (ex: 110/220) e alguns aparelhos eletrônicos (como TV e videocassete) da tomada quando estão fora de uso?

      É importante tirá-los da tomada porque, mesmo fora de uso, eles consomem energia (o chamado modo stand-by ou de prontidão).

 

ARTIGO DE OPINIÃO: PATRIMÔNIO IMATERIAL - IPHAN - COM GABARITO

 Artigo: Patrimônio Imaterial

        Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras, e santuários que abrigam práticas culturais coletivas). A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEbA31HMGvlq_87P6rLKNcTr8HPWOSXwlCL6CPsFUtQduxtKM_K2t3NSx1dWJPwiUr74fRy3F6ZO8jM9ZU7EqIC-BMqryaaGbljNnPSYj3UZjnLH4AlikzlcJD0bk44f3c_2v432R_Or5Qnq6Ngr5xc_2Tjkvx6NjSZudyJt-3pxEZXU66fo_HMOOARx4/s320/MA_Bumba_BoideGuimaraes_Edgar_Rocha_2_1.jpg


        Nesses artigos da Constituição, reconhece-se a inclusão, no patrimônio a ser preservado pelo Estado em parceria com a sociedade, dos bens culturais que sejam referências dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. O patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração, constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

        A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) define como patrimônio imaterial “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”. Esta definição está de acordo com a Convenção da Unesco para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, ratificada pelo Brasil em março de 2006.

        Para atender às determinações legais e criar instrumentos adequados ao reconhecimento e à preservação desses bens imateriais, o Iphan coordenou os estudos que resultaram na edição do Decreto nº 3551, de 4 de agosto de 2000 – que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) –, e consolidou o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC).

        Em 2004, uma política de salvaguarda mais estruturada e sistemática começou a se implementada pelo Iphan a partir da criação do Departamento do Patrimônio Imaterial (DPI). Em 2010 foi instituído pelo Decreto nº 7387, de 9 de dezembro de 2010, o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), utilizado para reconhecimento e valorização das línguas portadoras de referência à identidade, ação e memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

Patrimônio Imaterial. Iphan. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/234. Acesso em: 24 jul. 2018.

Fonte: Da escola para o mundo. Roberta Hernandes; Ricardo Gonçalves Barreto. Ensino Fundamental – Anos finais. Projetos integradores 8º e 9º anos. Ed. Ática. São Paulo, 1ª edição, 2018. p. 53.

Entendendo o artigo:

01 – De acordo com a Constituição Federal de 1988 (Artigos 215 e 216), o que significa a ampliação da noção de patrimônio cultural em relação aos bens imateriais?

      A Constituição de 1988 ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial. Essa inclusão garante que o Estado, em parceria com a sociedade, preserve bens culturais que sirvam de referência aos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

02 – O texto define os bens culturais imateriais como práticas e domínios da vida social. Cite pelo menos quatro categorias em que essas manifestações podem se manifestar.

      As manifestações imateriais podem se manifestar em: Saberes, ofícios e modos de fazer; Celebrações; Formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; Lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).

03 – Qual é a dinâmica de transmissão e recriação do patrimônio imaterial, e o que ele gera nas comunidades e grupos?

      O patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração e é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, interação com a natureza e história. Esse processo gera um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

04 – Qual é o principal decreto que o Iphan coordenou para criar instrumentos de reconhecimento e preservação de bens imateriais, e o que esse decreto instituiu?

      O principal decreto é o Decreto nº 3551, de 4 de agosto de 2000. Ele instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI), consolidando também o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC).

05 – Qual instrumento legal foi instituído em 2010 e com qual finalidade específica ele é utilizado?

      Foi instituído o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), pelo Decreto nº 7387, de 9 de dezembro de 2010. Ele é utilizado para o reconhecimento e valorização das línguas portadoras de referência à identidade, ação e memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

 

NOTÍCIA: AMPLIAR DENSIDADE DE POLINIZADORES AUMENTA PRODUÇÃO AGRÍCOLA - FRAGMENTO - DIAS.H - COM GABARITO

 Notícia: Ampliar densidade de polinizadores aumenta produção agrícola – Fragmento

        Estudo comprova que o maior número de polinizadores em pequenas propriedades melhora rendimento de culturas

        Promover a biodiversidade pode ser um caminho sustentável para ampliar a oferta de alimentos no mundo, principalmente a produção vinda de pequenos agricultores. Um estudo [...] comprova que a diferença de produtividade entre pequenas áreas agrícolas com baixa e alta produção poderia ser melhorada 24%, em média, somente com o aumento do número de visitantes florais (polinizadores). Em grandes propriedades, para a melhora ocorrer, deve-se diversificar também as espécies desses visitantes. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOfscRlgi0weZj6RkSsGOEwgjJXh5Xxx9D_38wAuuhmqZI5bDPRhveUxL_wryZiS-n7qwvzdLWnLxeJ3Tm9fOQ8DqQl9k7zBaPq2OeuZBF6Ys7hXkDLXf-yZbJWJv6ZhaQblvIenAuvr2QKpg8iZn609-dU0o4oiawjsxJ9P3u7imq7XCYJpKLONUw1fU/s320/ABELHAS.jpg


        Os polinizadores são os “responsáveis” por levar o pólen de uma flor para a outra para que ocorra a fecundação da planta. Eles podem ser de variados tipos, desde animais até mesmo o vento. No entanto, a maioria e os mais frequentes são os insetos, principalmente as abelhas.

        [...]

        “Algumas espécies de plantas necessitam da presença do polinizador para que o fruto e a semente sejam formados. Se você não tiver o polinizador, a planta não gera o fruto ou o gera, mas com uma eficiência muito menor, então, essas plantas são chamadas de dependentes de polinizador”, explica Antônio Saraiva, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, coordenador do NAP BioCamp e um dos autores do estudo.

        Por isso, a quantidade de visitas do polinizador à planta reflete na produtividade. No estudo, os pesquisadores identificaram a relação entre o aumento da produção nas pequenas propriedades agrícolas (aquelas com até 2 hectares) por causa da densidade de visitantes. Para as áreas maiores, apenas a quantidade de visitantes florais não aumentou a produtividade, mas sim a diversificação das espécies visitantes.

        [...]

        Segurança alimentar

        O estudo alerta que muitos sistemas de produção agrícola têm negligenciado a importância do polinizador. “Há um estímulo para práticas de manejo da produção relacionadas principalmente ao solo, mas praticamente se esquece da importância da polinização. E a pesquisa comprova que, somente com o aumento dos polinizadores, temos um incremento de 24% na produção das pequenas propriedades”, destaca Saraiva.

        A produtividade dos pequenos agricultores tem um impacto direto na questão da segurança alimentar. A pesquisa publicada na Science indica que há mais de 2 bilhões de pessoas em países em desenvolvimento dependentes da produção de alimentos vindas das pequenas propriedades.

        O professor Saraiva lembra ainda para os cuidados com a preservação dos polinizadores, que em sua maioria são as abelhas. Estudos apontam para a relação entre o desaparecimento delas e o uso indiscriminado de agrotóxicos.

        [...].

Fonte: DIAS, H. Agência USP de notícias, 22 jan. 2016. Disponível em: http://www.usp.br/agen/?p=226663. Acesso em: 22 abr. 2019.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 7º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 306.

Entendendo a notícia:

01 – Segundo o estudo, qual é o caminho sustentável para ampliar a oferta global de alimentos, especialmente para pequenos agricultores?

      Promover a biodiversidade e o aumento do número de visitantes florais (polinizadores).

02 – Qual foi o aumento médio de produtividade que o estudo comprovou ser possível nas pequenas propriedades agrícolas apenas com o aumento da densidade de polinizadores?

      A produtividade poderia ser melhorada em 24%, em média.

03 – O que é necessário diversificar, além da quantidade de visitantes, para que a produtividade melhore em grandes propriedades?

      Deve-se diversificar as espécies desses visitantes (polinizadores).

04 – Segundo o professor Antônio Saraiva, o que acontece com as plantas dependentes de polinizadores se eles estiverem ausentes?

      A planta não gera o fruto e a semente, ou os gera, mas com uma eficiência muito menor.

05 – O texto menciona que os polinizadores podem ser de vários tipos. Qual é o tipo mais frequente e importante mencionado?

      Os insetos, principalmente as abelhas.

06 – Por que o aumento da produtividade nas pequenas propriedades é considerado uma questão importante para a segurança alimentar?

      Porque mais de 2 bilhões de pessoas em países em desenvolvimento dependem da produção de alimentos vindas dessas pequenas propriedades.

07 – Qual é a principal ameaça à preservação dos polinizadores (especialmente as abelhas) citada no texto, em relação às práticas agrícolas?

      O uso indiscriminado de agrotóxicos.