terça-feira, 1 de março de 2022

CARTUM: POLÍCIA HUMORÍSTICA - QUINO - COM GABARITO

 Cartum: Polícia humorística

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEirMxvPyIVmNlsCE5BiMQ-B-Kla6OHrGUIOTxjNtlk6PgfZYqBCjDMCoAbMgvluLUSQy3PGOGTAFN-lMmxxCLxtcV8Zq-5dKTnfltrbToBnBQfuCBsxMKE83nravVp2HvBHRW6WBj9t1tahcubqCkk3zcarSmgd7bZqsNIFIgozz3YMhVb4R_-7W767=s928

Quino. Qué mala es la gente! Barcelona: Lumen, 1996. p. 125.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 74-5.

Entendendo o cartum:

01 – O cartum retrata um diálogo entre um desenhista e um policial. Das instituições sociais (Igreja, Estado ou governo, família, etc.), qual delas o policial representa?

      O Estado.

02 – Nos países democráticos, as pessoas têm o direito de expressar livremente suas ideias, seja por meio da fala ou da escrita, seja por meio da arte. Nas ditaduras, entretanto, o Estado proíbe a liberdade de expressão e instaura a censura.

a)   Conclua: O desenhista e o policial vivem num país democrático ou numa ditadura?

Numa ditadura.

b)   O departamento de polícia a que pertence o policial comprova ou nega sua resposta anterior?

Comprova, pois “Polícia humorística” supõe que seja um departamento especializado em reprimir o humor político.

03 – O policial não vê graça nos trabalhos do humorista.

a)   Que temas o humorista explora?

A morte, a velhice, a injustiça social, o autoritarismo.

b)   Pelos comentários do policial, como provavelmente ele acha que deve ser o trabalho humorístico?

Provavelmente acha que o humor deve trabalhar com temas leves, como confusões, mal-entendidos, etc.

04 – Nos quadrinhos que o desenhista mostra, vemos Mafalda, personagem de quino. Isso nos faz quer que a personagem desenhista do cartum seja o próprio Quino. Nas tiras mostradas pelo desenhista ao policial, as personagens são crianças, o que cria a expectativa de que os temas abordados serão leves, e não sociais. Essa expectativa se confirma? Justifique sua resposta.

      Não; os temas são sociais, pois ao falar da situação de suas casas, as crianças falam da situação do país.

05 – O humorista brasileiro Ziraldo afirma:

        “O humor, numa concepção mais exigente, não é apenas a arte de fazer rir. Isso é comicidade, ou qualquer outro nome que se escolha. Na verdade, humor é uma análise crítica do homem e da vida”. Relacione as duas visões de humor expressas no cartum (a do policial e a do desenhista) à afirmação de Ziraldo.

a)   Qual delas se identifica com comicidade?

A visão do policial.

b)   E qual se identifica com humor?

A visão do desenhista (Quino).

06 – Veja o que afirma o humorista Zélio a respeito do cartum:

        “Um cartunista jamais poderá ser a favor do governo. Não pode haver cartum a favor. É uma condição, porque a razão pela qual existe o cartum é a força da sátira, e o poder nunca, jamais ou quase nunca, que eu me lembro, esteve a favor do povo.” Observe as cenas finais do cartum. Que semelhança você vê entre elas e o comentário de Zélio?

      A prisão do cartunista é a prova de que o trabalho do humorista denuncia os problemas políticos e sociais do país, contrariando o interesse dos governantes.

07 – Milton Nascimento, em uma de suas canções, proclama: “Todo artista tem de ir aonde o povo está”. E o humorista Zélio afirma: “O humorista, o artista, o grafista é um homem como outro qualquer, que sofre as consequências da sociedade e que analisa o que observa”. Levando em conta esses comentários, explique a relação existente entre os artistas do humor e o povo.

       Se o artista é um homem do povo, é natural que fique a favor do povo nos momentos de crise política, e não a favor dos governantes.

 

TIRA: GATO E GATA - LAERTE - COM GABARITO

Tira: Gato e gata

 
Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhR-_K49xUD4nLDMCJpTaXlnm2d0tSqhPdFmH7Rq3JzmRJTQCOufekb3k70o8sllAA41II2ppVbDHyXDCcOpw7cz-jCUmiEyfOZ0sptvWRlQj0xHDSnx375l-BilqMsBZnoqMFMN61tQPgbGV8upAFiq9T0vgmwtmpR9FHY1czIQ6RPboNS-7yuPCnx=s232
Laerte. Gato e gata + um mico-leão. São Paulo: Ensaio/circo, 1995. p. 39.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 73.

Entendendo a tira:

01 – No 1° quadrinho:

a)   Identifique e classifique o sujeito das falas do Gato e da Gatinha.

Você (desinencial), nas duas falas.

b)   Na fala da Gatinha, qual é a função sintática do termo primeiro?

Adjunto adverbial de tempo.

02 – No 2° quadrinho, na fala da Gatinha:

a)   Em que voz estão as formas verbais?

Voz passiva analítica.

b)   Nesse caso, o sujeito é agente ou paciente?

Paciente.

c)   Reescreva essa fala, passando-a para a voz passiva sintética.

Matou-se, feriu-se, maltratou-se, submeteu-se a tratamento desumano algum animal na realização desta película?

d)   Reescreva a fala da Gatinha, indeterminando o sujeito por meio do emprego do verbo na 3ª pessoa do plural.

Mataram, feriram, maltrataram, submeteram a tratamento desumano algum animal na realização desta película?

03 – No 3° quadrinho:

a)   Como se classifica o sujeito na fala da Gatinha?

Desinencial (eu).

b)   Na sua opinião, o que o Gato deve ter pensado diante do que a Gatinha disse?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ela gosta de sofrer, ela é masoquista.

TEXTO: ONDE SURGIU O DOMINÓ? RECREIO - VOZ PASSIVA ANALÍTICA - COM GABARITO

 Texto: Onde surgiu o dominó?

     O dominó foi inventado pelos chineses por volta de 200 a.C. As

primeiras pedras eram feitas de osso e de marfim. No século 18, os
francesas jogavam com peças de papel e carimbadas com chapas de madeira. O dominó foi trazido para o Brasil pelos portugueses no
século 16 e era jogado pelos escravos.

                                     Recreio, 2/11/2001.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 66-7.

Entendendo o texto:

01 – A primeira oração do texto está em que voz passiva analítica. Passe-a para a voz ativa.

      Os chineses inventaram o dominó por volta de 200 a.C.

02 – Releia o último período do texto:​

        “O dominó foi trazido para o Brasil pelos portugueses no
século 16 e era jogado pelos escravos.”

a)   O termo O dominó é sujeito agente ou paciente?

Paciente.

b)   Classifique sintaticamente os termos para o Brasil, pelos portugueses e pelos escravos.

Adjunto adverbial de lugar; agente da passiva; agente da passiva.

03 – Nas frases abaixo:

·        Identifique aquelas cujo verbo é transitivo direto e passe-a para a voz passiva analítica;

·        Destaque o agente da passiva.

a)   a)Ninguém temia assaltos naquela casa.

Assaltos não eram temidos por ninguém naquela casa.

b)   O cachorro pegaria qualquer suspeito.

Qualquer suspeito seria pego pelo cachorro.

c)   Um homem abre o pesado portão de ferro.

O pesado portão de ferro é aberto por um homem.

d)   Talvez o ladrão saque o revólver.

Talvez o revólver seja sacado pelo ladrão.

e)   Sua voz não desperta os moradores.

Os moradores não são despertados por sua voz.

04 – Transforme a voz passiva analítica dos verbos seguintes em voz passiva sintética. Atente para a concordância do verbo com o sujeito. Veja o exemplo:

·        Flores foram atiradas nos manifestantes.

Atiraram-se flores nos manifestantes.

a)   São ensinados novos métodos de estudo.

Ensinam-se novos métodos de estudo.

b)   A loja foi comprada a preço de ocasião.

Comprou-se a loja a preço de ocasião.

c)   As inscrições para o torneio de futebol de salão já foram encerradas.

Encerraram-se as inscrições para o torneio de futebol de salão.

d)   O funcionamento da máquina não é conhecido.

Não se conhece o funcionamento da máquina.

e)   Os ingressos para o Festival de Música de nossa escola foram vendidos rapidamente.

Venderam-se rapidamente os ingressos para o Festival de Música de nossa escola.

 

ANEDOTA: PORTA DO CÉU - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO - COM GABARITO

 Anedota: Porta do céu

        Chega um homem, exultante:

        — Finalmente, o paraíso.

        Ele pergunta a São Pedro se há alguma formalidade para entrar. Se precisa assinar alguma coisa. Nada. Ele fica mais exultante ainda:

        — Eu sempre sonhei com este momento. Finalmente, estou livre de todas as formalidades. Adeus regulamentos. Adeus burocracia terrestre. Quer dizer que é só entrar e estou na vida eterna para sempre?

        — É só entrar — diz São Pedro.

        Ele começa a passar pelo portão, mas São Pedro o chama de volta e entrega um cartão plastificado.

        — Só não esquece o crachá. 

Luís Fernando Verissimo. Outras do analista de Bagé. 29. ed. Porto Alegre: L&PM, 1982. p. 88.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 60-1.

Entendendo a anedota:

01 – No texto, notamos a presença de três vozes, ou três discursos: a do narrador, a do homem que foi para o céu e a de São Pedro. Em algumas situações, as falas do homem e as de São Pedro são reproduzidas integralmente. Identifique essas falas e o sinal de pontuação utilizado para introduzi-las.

      Todas as falas são introduzidas pelo travessão.

02 – Observe este trecho:

        “— É só entrar — diz São Pedro.”

Nesse trecho, há duas vozes: a do personagem e a do narrador. De que modo elas são delimitadas?

      Pelo travessão, que serve tanto para introduzir a fala da personagem quanto para separá-la da voz do narrador.

03 – O narrador, para dar uma noção viva do diálogo, pode apresentar detalhes da situação: como era o local, como a personagem falou ou olhou, como se sentia, etc. Identifique no discurso do narrador expressões indicativas de como o homem se sentia;

      Exultante; mais exultante ainda.

04 – Observe este outro trecho:

        “Ele pergunta a São Pedro se há alguma formalidade para entrar. Se precisa assinar alguma coisa. Nada. Ele fica mais exultante ainda:”

Nesse trecho, a voz das personagens não aparece integralmente. O narrador é quem conta como foi o diálogo. Como você acha que foi o diálogo entre o homem e São Pedro? Escreva-o em seu caderno.

      “—Há / Existe alguma formalidade para entrar, São Pedro? Alguma coisa para assinar?”

      “—Não, não há nada.”

05 – A reprodução integral de diálogos no texto lido não ocorrer por acaso; ela tem uma função.

a)   Faça uma experiência: reconte essa história a um colega, mas passando aas falas das personagens para a forma indireta, isto é, de modo que você, fazendo o papel de narrador, conta ao colega o que as personagens disseram.

Resposta pessoal do aluno.

b)   Compare com o texto original o texto que você produziu. Qual deles é mais expressivo? Qual é mais divertido?

O texto original é mais expressivo e divertido.

c)   Conclua: Qual é a finalidade da reprodução integral dos diálogos no texto narrativo ficcional?

Ela torna a narrativa mais viva, permitindo ao leitor “viver” de forma mais intensa os fatos narrados.

 

QUADROS: A PÉROLA E AS MENINAS - SALVADOR DALI/DIEGO VELÁZQUEZ - COM GABARITO

 Quadros: A pérola e As meninas

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhcnieKn6vCv4SaNyl3yuDwLVBM7N4qrKEJDqDtBi3lJajV4ubVy46HjGl4I7_wvn3Hy0avfqJheCdPoHXuCLMxTO5plEt3fq9jkdUZE11LpClavbVrug6Cr876BER73rp6aCktYz_EIs2rWRUtgwlg_LDQjAN56PgoHOdYtP0ScuthgPHrogVk88zY=s266







        

 

A pérola (1981) de Salvador Dali    


Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiPz3Lr6ZbUMgo60z0rFxiSMSckTR0itW9H82Fb0VMcA95Cv5eAlbOFQ5Yt6bsRw3T_89-GbbzAGmKst0-0EOUPJKa_M3Dt2il2N4txj5Au1Am3KuhpVAGyyAvPQugROeIslHiKU-ON6aujfEzwIRb1K4YhI5He4655A9GqvJEU_ibdRGT-i4mnXfO5=s262 


--      As meninas (1665), de Diego Velázquez

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 41-2.

Entendendo os quadros:

01 – Os dois quadros foram criados por artistas diferentes, em diferentes épocas. Apesar disso, eles apresentam algo em comum. O que há em comum entre os quadros?

      Ambos apresentam uma menina com o mesmo tipo de vestido. A menina parece ser a mesma, mas no quadro de Dali não é possível ver o rosto dela.

02 – Essa semelhança permite afirmar que um pintor criou o seu quadro a partir do quadro do outro. Nesse caso, não se trata de imitação, mas de citação, isto é, um dos pintores recriou intencionalmente quadro do outro, fazendo algumas modificações, mas de maneira a possibilitar o reconhecimento do quadro original. Observe a data em que cada um dos trabalhos foi produzido. Qual dos pintores “citou” o outro?

      Dali citou Velázquez, uma vez que viveu três séculos depois deste.

03 – A figura central dos quadros é Margarida, filha do rei Felipe IV, da Espanha. Retratada por Velázquez quando tinha 5 anos, a menina é um exemplo de delicadeza, fragilidade e beleza. Considerando que a pérola é uma das pedras mais perfeitas da natureza, levante hipóteses: Por que Dali sobrepôs a pérola ao rosto de Margarida?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: no quadro de Dali a menina, por sua beleza, pode ser a verdadeira joia do quadro; ou A falta da identidade da figura feminina pode universalizar a menina, isto é, ela pode representar todas as mulheres, o ideal de beleza e perfeição.

 

ANÚNCIO: PRECISA-SE DE COZINHEIRA COM POUCA EXPERIÊNCIA- SUJEITO INDETERMINADO - COM GABARITO

 Anúncio: Precisa-se de cozinheira com pouca experiência – Sujeito indeterminado


 https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjidw25bPdtPJX0ok2OmfcZkPv-4KcRCsr3tDWqDEgmegATTLC1jnqFiIrJ-2EYN9sC8CD76ebexTPFa8PMVIxd8PO2JZgkkJj8Uc7YKn4PwAOMMcNVcErppeZ9_e6B4AFWQRVaifbkHCX80piL20t4eYLapE8GyNOM6TFYglp9d3qfYu966Q-z6mQq=s254

Artefato 10. Amostra Brastemp para São Paulo.

              Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 31-2.

Entendendo o anúncio:

01 – Identifique o sujeito da oração “Precisa-se de cozinheira com pouca experiência”.

      Sujeito indeterminado.

02 – O texto principal desse anúncio publicitário lembra as chamadas dos anúncios classificados. Troque ideias com os colegas:

a)   O que é um anúncio classificado?

É um anúncio de pequeno formato, geralmente sem ilustração, divulgado em jornais e revistas, em seções de oferta de empregos, venda, compra e aluguel de terrenos e imóveis, etc.

b)   O que o texto da parte superior do anúncio em estudo apresenta de diferente em relação a um classificado?

Geralmente quando oferece um emprego, o classificado exige experiência do candidato, indica telefone ou endereço para contato, etc.

03 – O anúncio apresenta dois novos produtos: um micro-ondas e um conjunto compacto de lava-louça, refrigerador e freezer. Considerando os dois textos do anúncio, responda:

a)   Que tipo de consumidor esse anúncio pretende atingir?

As donas de casa jovens, que têm pouca experiência na cozinha, ou as que não querem ter muito trabalho na cozinha.

b)   Na sua opinião, o anunciante desvaloriza o consumidor que tem pouca experiência na cozinha? Por quê?

Não, os produtos anunciados foram feitos para atender a esse público, conforme a afirmação “é o lançamento perfeito para a cozinha da nova geração”.

04 – O emprego do sujeito indeterminado é muito comum em situações em que o falante tem, por algum motivo, a intenção de não se referir a uma pessoa específica. Por exemplo: uma mãe, quando diz a seus filhos “Sujaram o tapete novo da sala”, espera que um deles assuma o que fez. Há, a seguir, alguns textos com sujeito indeterminado. Identifique qual é a intenção do falante ao emprega-lo nestes contextos.

a)   – Mãe, alguém ligou para mim?

-- Sim, telefonaram pra você.

-- Quem, mãe, quem? Ele?

-- Não sei... Telefonaram... Telefonaram... – responde a mãe sorrindo.

Ao empregar o sujeito indeterminado, a mãe tem a intenção de criar suspense, mistério, deixar a filha curiosa, porque, provavelmente, a garota esperava a ligação de alguém importante para ela.

b)   Durante o recreio, Pedro vê uma turminha de alunos, colegas seus, quebrar o bebedouro. A água começa a jorrar e a molhar o pátio. Uma inspetora de alunos pede a Pedro que vá chamar o diretor.

-- Seu Renato, dona Marta quer que o senhor vá até o pátio, porque quebraram o bebedouro. – Pedro diz ao diretor.

-- Quem foi que quebrou?

-- Não sei, só sei que quebraram.

Pedro embora saiba quem foi, não tem a intenção de acusar seus colegas, não quer ser “dedo-duro”.

 

ANEDOTA: HOSPITAL - ZIRALDO - COM GABARITO

 Anedota: Hospital

              

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjcmbjdI_p23AooOP85RYc3aOiLgmYFc9Sygf58piVp7ICdL0UAyH313-BE3b5KI_zpHYYRbEWLtUhejS2owe83f7bm_kEG055NvGpyfx0ULqiIsbMW7wkjJTAgbVvkpcTX1iQ1a4HKpdMv6o0SqnXlc_0pfmRj50ma9kQL4kOsKCoKr2cqcasWy-BQ=s1280

  Ziraldo

        O visitante vai passando pelo corredor do hospital, quando vê o amigo saindo disparado, cheio de tubos, da sala de cirurgia:

        __ Aonde é que você vai, rapaz?!

        __ Tá louco, bicho, vou cair fora!

        __ Mas, qual é, rapaz?! Uma simples operação de apendicite! Você tira isso de letra.

        E o paciente:

        __ Era o que a enfermeira estava dizendo lá dentro: “Uma operaçãozinha de nada, rapaz! Coragem! Você tira isso de letra! Vai fundo, homem!”

        __ Então, por que você está fugindo?

        __ Porque ela estava dizendo isso era para o médico que ia me operar!

Ziraldo. As melhores anedotas do mundo. Rio de Janeiro; Globo, 1988, p. 62.

             Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 24.

Entendendo a anedota:

01 – A anedota é um gênero narrativo em que alguém conta um episódio engraçado. Apresenta, geralmente, os elementos essenciais de uma narrativa: fatos, personagens, tempo e lugar. Identifique, na anedota em estudo:

a)   O fato principal.

Um rapaz não quer submeter-se a uma operação de apêndice porque o médico é inexperiente.

b)   As personagens envolvidas.

O paciente e o amigo.

c)   O tempo.

Não explicitado.

d)   O lugar.

No corredor do hospital.

02 – Uma anedota inicia-se diretamente com a apresentação dos fatos principais, caracteriza com poucas palavras as personagens, situa tempo e lugar e se encaminha rapidamente para um desfecho inesperado. Com que objetivo contamos uma anedota?

      Para divertir, provocar o riso.

03 – O narrador da anedota faz uma rápida contextualização do fato e coloca em evidência a fala das personagens, reproduzida quase sempre com fidelidade.

a)   Que tempo verbal predomina na anedota?

O presente.

b)   Levante hipóteses: Que efeito tem o emprego desse tempo verbal e do diálogo na anedota?

Considerando que as anedotas são, em geral, contadas oralmente, o emprego do presente e do diálogo torna a narração mais dinâmica, direta e engraçada e os fatos relatados mais próximos de situações reais.

04 – Observe que a anedota se encaminha para um final inesperado: a inexperiência médica.

a)   Há, antes do final da anedota, alguma pista que prepara o desfecho?

Não.

b)   Se houvesse algum tipo de antecipação do desfecho, a anedota seria engraçada?

Provavelmente não.

05 – A anedota é, originalmente, um tipo de texto oral, que passa de uma geração a outra por meio da fala. Quando transcrita, isto é, reproduzida em livros e revistas, ela resulta em um texto que conserva marcas de oralidade. Na transcrição dessa anedota, que marcas de oralidade foram conservadas? Exemplifique.

      O emprego de uma variedade não padrão, e uso de palavras, expressões e construções próprias da linguagem informal (vou cair fora; mas, qual é; tira de letra), gírias (bicho, vai fundo), abreviações (tá; pro), recursos gráficos que enfatizam a entonação (repetição de pontos de exclamação e interrogação).

CARTUM: CASAMENTO - QUINO - COM GABARITO

 Cartum: Casamento

Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhlvvcjV_JcY2eFBbMBH6SUcCxaVAhO0RInVT5wEeMib9nKdv4M_gG6QVxRO_dHgv6NYs3QJPhVdcUZ2KNXxaBplKtfbOjKYEeoy6-HTXo8k12lixtpS97RzY32z7kKJPN1ERAze_s0xqML_E-RnV4tUw0osbd9JoPTTcZ1wLG2rg9lsO6tqtj7Wdg9=s293 




Quino. Que mala es la gente! Barelona: Lumen, 1999. p. 20.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p.20-1.

Entendendo o cartum:

01 – As personagens do cartum estão vestidos de modo especial, e o ambiente é decorado com flores.

a)   Provavelmente, que tipo de evento social acabou de acontecer?

O casamento das personagens.

b)   O que as personagens parecem estar fazendo no momento retratado?

Elas parecem estar posando para fotos.

02 – Observe a posição que cada uma das personagens ocupa no cartum:

a)   Qual está numa posição mais alta, mais elevada?

O marido.

b)   Em que o homem apoia seu pé direito?

Nas pernas da esposa.

c)   Por que não se pode ver integralmente o rosto da moça?

Porque parte do braço e parte da perna do homem estão escondendo o rosto dela.

03 – A expressão corporal e facial das personagens também participa da construção do sentido do texto.

a)   Observe a posição em que o homem se encontra, suas mãos e sua expressão facial. O que elas expressam?

Expressam superioridade, exibicionismo.

b)   E a expressão facial da moça? O que ela quer dizer?

Ela parece estar sem jeito com a situação e tentando encontrar para si um espaço melhor.

04 – Com base em suas respostas dadas na questão anterior, conclua: Pela posição das personagens e pela expressão corporal e facial que apresentam, o que se pode prever quanto ao futuro desse casamento?

      Essa cena prenuncia um casamento machista, no qual o homem terá destaque absoluto, e a mulher um papel secundário.

TEXTO: POR QUE ACORDAMOS COM MAU HÁLITO MESMO DEPOIS DE ESCOVAR OS DENTES À NOITE? RECREIO - MAL/MAU - COM GABARITO

 Texto: Por que acordamos com mau hálito mesmo depois de escovar os dentes à noite?

       Fernanda Santos

   A principal causa é a diminuição da produção de saliva à noite, já que ficamos muito tempo sem comer. Isso faz com que as bactérias que existem na boca se multipliquem. São os gases liberados por elas que causam o mau cheiro. Depois que você toma o café da manhã, capricha na escovação dos dentes e da língua e usa o fio dental, o mau hálito desaparece.

Fernanda Santos, org. Curiosidades Recreio. São Paulo: Abril, 2011. p. 52.

Fonte: Gramática Reflexiva 8° ano – Atual Editora – William & Thereza – 3ª edição São Paulo 2012. p. 173-4.

Entendendo o texto:

01 – Troque ideias com os colegas e complete o texto com uma destas palavras: mal ou mau. Empregue a que for adequada, conforme a norma-padrão.

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Qual é a classe gramatical da palavra que completa adequadamente o texto: advérbio ou adjetivo?

      Adjetivo.

03 – Se, no lugar da palavra que completa adequadamente o texto fosse empregado o seu antônimo, que palavra usaríamos: bem ou bom? A palavra seria um advérbio ou um adjetivo?

      Usaríamos a palavra bom e ela seria adjetivo.

04 – Complete com bem, boa ou bom, de acordo com o contexto:

        Bom hálito não se garante apenas com boa escovação. Escovar bem os dentes, a gengiva e a língua é indispensável para ter uma boa saúde bucal.

05 – Observe o emprego das palavras mau e mal nestas frases.

        O mau hálito é um problema de saúde que pode ser tratado.

        Escovar mal os dentes provoca cáries.

        O mal das pessoas é não pensar nas cáries como problema de saúde.

A que classe gramatical pertence a palavra destacada em cada frase?

      1ª frase: mau é adjetivo; 2ª frase: mal é advérbio; 3ª frase: mal é substantivo.

06 – Observe as expressões abaixo e depois complete as afirmações a seguir.

        Mal-estar – Bem-estar – Mau aluno – Bom aluno.

      Mal é antônimo de bem e classifica-se como advérbio.

      Mau é antônimo de bom e classifica-se como adjetivo.