sexta-feira, 7 de junho de 2019

FÁBULA: O REI DOS MACACOS E DOIS HOMENS - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O Rei dos Macacos e dois Homens
                                                ESOPO

        Dois companheiros que caminhavam juntos pela floresta, acabaram por se perder. Depois de andarem muito, chegaram à terra dos Macacos. Foram logo levados ao rei, que, mal os viu, lhes perguntou:
        — Na vossa terra e nessas que atravessastes, o que se diz de mim e do meu Reino? Respondeu um dos homens:
        — Dizem que sois um grande Rei de gente sábia e culta. O outro, que gostava de dizer a verdade, respondeu:
        — Toda a vossa gente são macacos irracionais, logo o rei também é um macaco.
        Ouvindo isto, o Rei ordenou que matassem este, e que ao primeiro oferecessem presentes e o tratassem muito bem.
        Moral da história: Verifica-se nesta Fábula o que diz Terêncio, que a verdade causa ódio e o elogio ganha amigos. Com um Rei ignorante não há sábios nem virtuosos, apenas chocarreiros e aduladores. Daqui resulta que frequentemente os bons são rebaixados e obedecem aos maus, que o Rei Macaco tem ódio a quem o desengana, e que o que mente, como aqui fez o primeiro companheiro, é favorecido.
                                                                 Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:

01 – Quem são os personagens da fábula?
      O Rei dos macacos e dois homens.

02 – Em que local se passa a história?
      Acontece na floresta.

03 – O que o Rei dos macacos, perguntou aos dois homens?
      “— Na vossa terra e nessas que atravessastes, o que se diz de mim e do meu Reino?”

04 – O que respondeu um dos homens? 
      “— Dizem que sois um grande Rei de gente sábia e culta.”

05 – Que disse o outro homem que gostava de dizer a verdade?
      “— Toda a vossa gente são macacos irracionais, logo o rei também é um macaco.”

06 – O que aconteceu com os dois homens? 
      O primeiro falou o que o rei queria ouvir, então ordenou que lhe desse presentes e o tratassem muito bem.
      O outro que disse a verdade, mandou matá-lo.

07 – Você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.

08 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Nesta fábula a crítica se refere a que tipo de atitude?
      A do Rei que matou quem disse a verdade.

10 – Dê outro final para esta fábula, modificando também a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

POEMA: A PALO SECO - JOÃO CABRAL DE MELO NETO - COM GABARITO

Poema: A palo seco       

              João Cabral de Melo Neto

Se diz a palo seco
o cante sem guitarra;
o cante sem; o cante;
o cante sem mais nada;
se diz a palo seco
a esse cante despido:
ao cante que se canta
sob o silêncio a pino.

O cante a palo seco
é o cante mais só:
é cantar num deserto
devassado de sol;
é o mesmo que cantar
num deserto sem sombra
em que a voz só dispõe
do que ela mesma ponha.

O cante a palo seco
é um cante desarmado:
só a lâmina da voz
sem a arma do braço;
que o cante a palo seco
sem tempero ou ajuda
tem de abrir o silêncio
com sua chama nua.

O cante a palo seco
não é um cante a esmo:
exige ser cantado
com todo o ser aberto;
é um cante que exige
o ser-se ao meio-dia,
que é quando a sombra foge
e não medra a magia.

O silêncio é um metal
de epiderme gelada,
sempre incapaz das ondas
imediatas da água;
A pele do silêncio
pouca coisa arrepia:
o cante a palo seco
de diamante precisa.

Ou o silêncio é pesado,
é um líquido denso,
que jamais colabora
nem ajuda com ecos;
mais bem, esmaga o cante
e afoga-o, se indefeso:
a palo seco é um cante
submarino ao silêncio.

Ou o silêncio é levíssimo,
é líquido e sutil
que se ecoa nas frestas
que no cante sentiu;
o silêncio paciente
vagaroso se infiltra,
apodrecendo o cante
de dentro, pela espinha.

Ou o silêncio é uma tela
que difícil se rasga
e que quando se rasga
não demora rasgada;
quando a voz cessa, a tela
se apressa em se emendar:
tela que fosse de água,
ou como tela de ar.

A palo seco é o cante
de todos mais lacônico,
mesmo quando pareça
estirar-se um quilômetro:
enfrentar o silêncio
assim despido e pouco
tem de forçosamente
deixar mais curto o fôlego.

A palo seco é o cante
de grito mais extremo:
tem de subir mais alto
que onde sobe o silêncio;
é cantar contra a queda,
é um cante para cima,
em que se há de subir
cortando, e contra a fibra.

A palo seco é o cante
de caminhar mais lento:
por ser a contra-pelo,
por ser a contra-vento;
é cante que caminha
com passo paciente:
o vento do silêncio
tem a fibra de dente.

A palo seco é o cante
que mostra mais soberba;
e que não se oferece:
que se toma ou se deixa;
cante que não se enfeita,
que tanto se lhe dá;
é cante que não canta,
cante que aí está.

A palo seco canta
o pássaro sem bosque,
por exemplo: pousado
sobre um fio de cobre;
a palo seco canta
ainda melhor esse fio
quando sem qualquer pássaro
dá o seu assovio.

A palo seco cantam
a bigorna e o martelo,
o ferro sobre a pedra
o ferro contra o ferro;
a palo seco canta
aquele outro ferreiro:
o pássaro araponga
que inventa o próprio ferro.

A palo seco existem
situações e objetos:
Graciliano Ramos,
desenho de arquiteto,
as paredes caiadas,
a elegância dos pregos,
a cidade de Córdoba,
o arame dos insetos.

Eis uns poucos exemplos
de ser a palo seco,
dos quais se retirar
higiene ou conselho:
não o de aceitar o seco
por resignadamente,
mas de empregar o seco
porque é mais contundente.

A educação das pedras. Rio de Janeiro: Alfaguara.
Quaderna. In: Poesias Completas,1975, p.160.

Entendendo o poema:

01 – Releia estes versos do poema “A palo seco”, de João Cabral de Melo Neto: “Se diz a palo seco
                        O cante sem guitarra;

                        O cante sem; o cante;
                        O cante sem mais nada;”

        João Cabral, que viveu muitos anos na Espanha, emprega a expressão espanhola “A palo seco”, que se refere a algo simples e direto, sem rodeios.
a)   Aplicando esse conceito à poesia, o que seria um canto “A palo seco”?
É um canto seco, essencial, sem excessos.

b)   Nesses versos, o poeta constrói um canto “A palo seco”? Por quê?
Sim, pois o poeta vai reduzindo e enxugando verso ao seu limite, conforme se observa na sequência: O canto sem guitarra – O canto sem – O cante.

02 – João Cabral cita em seu poema o escritor Graciliano Ramos. Considerando o que conhece sobre esse autor, você concorda com o poeta quando ele diz que o estilo de Graciliano Ramos pode ser considerado “A palo seco”?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois ele também escreve com exatidão de arquiteto, d modo enxuto e racional.

03 – Na última estrofe, há uma oposição entre “aceitar o seco” e “empregar o seco”.
a)   Explique essa diferença.
“Aceitar o seco” é uma condição sem escolha.

b)   Segundo a perspectiva do texto, qual é a vantagem de escrever “A palo seco”?
O verso “A palo seco” tem mais força, é mais contundente.


HISTÓRIA EM QUADRINHOS - COLOCAÇÃO PRONOMINAL - COM GABARITO

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
Luís Fernando Veríssimo. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997. p. 98.


Entendendo a tira:

01 – As cobras participam de um jogo de futebol.
a)   Que palavra os pronomes los e eles substituem?
Substituem os jogadores.

b)   Quais dos dois empregos está de acordo com a variedade padrão?
O do primeiro quadrinho.

c)   Que significado assumem, na linguagem futebolística, os verbos massacrar e arrasar?
Vencer com garra os adversários, não lhes dar nenhuma chance.

02 – O modo empregado nas locuções verbais é o imperativo, que pode expressar ordem, conselho, pedido ou persuasão.
a)   Nesse contexto, o que ele expressa?
Persuasão.

b)   Compare a fala da cobra no último quadrinho à sua fala no 1° quadrinho. Elas são coerentes entre si?
Sim.

c)   Considere o contexto em que é feita a advertência da cobra em relação à colocação pronominal. Por que ela provoca humor?
Porque, nesse contexto, ninguém se preocupa com o rigor das normas gramaticais. Além do que, isso não seria motivo para interromper o jogo.

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - ORAÇÃO SUBORDINADA REDUZIDA - COM GABARITO

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - ORAÇÃO SUBORDINADA REDUZIDA
Angeli. Luke e Tantra – Sangue bom. São Paulo: Devir/Jacarandá, 2000. p. 11.


Entendendo a tira:

01 – No primeiro quadrinho da tira, na fala da personagem Luke, há um período composto. Nesse período, a oração vendo os meninos bonitos do colégio é subordinada reduzida. Desenvolva-a e classifique-a.
      A fim de ver os meninos...: oração subordinada adverbial final, reduzida de gerúndio / ...enquanto vemos os meninos...: oração subordinada adverbial temporal, reduzida de gerúndio.

02 – Observe, no 2° quadrinho da tira, a frase dita pela personagem Luke. Trata-se de um período composto de duas orações. Que tipo de relação semântica existe entre elas?
      A de consequência: ficando na delas, como consequência algo vai “rolar” para o lada delas.

TEXTO: SEM GRAVIDADE - MARCOS PONTES - COM QUESTÕES GABARITADAS

Texto: Sem gravidade
              
      Marcos Pontes

        Viver em órbita. Sem gravidade. Coisas interessantes. Coisas bonitas. Coisas estranhas. O corpo também acha. É necessário adaptação. O nosso organismo, desenvolvido por milhares de anos no ambiente da superfície do planeta e submetido à gravidade terrestre, reclama. Enjoos são sintomas comuns durante a fase inicial, mas não são os únicos.
      Desorientação espacial é também muito frequente nos primeiros dias. Esses dois sintomas são ligados diretamente aos efeitos do ambiente novo sobre o nosso sistema vestibular. O cérebro passa a ter informações confusas entre os sensores, isto é, os olhos dizem uma coisa, enquanto o sistema vestibular diz outra. Resultado? Grande chance de ver o alimento pela segunda vez.
        A circulação sanguínea também sofre impactos do ambiente. Nosso sistema circulatório naturalmente compensa os efeitos da aceleração vertical constante da gravidade sobre o movimento do nosso sangue pelo corpo. E no espaço? Aí não tem mais gravidade. Mas o corpo ainda “não sabe” disso nos primeiros dias. Assim, continua a pensar que é mais difícil levar o sangue à cabeça do que aos pés. Provavelmente, durante a primeira transmissão de TV, ao vivo, diretamente da FEI/ISS, você vai pensar que eu engordei uns 20 quilos. Rosto inchado e vermelho. Características normais, além das dores de cabeça, desse estágio de adaptação do corpo para controlar a distribuição do sangue sem gravidade.
        Também vou crescer cerca de uma polegada durante o tempo em órbita. Ocorre uma distensão da coluna vertebral devido à falta da força vertical causada pela gravidade. Cuidado é necessário. Ajustar o comprimento do macacão para o regresso também. Depois do pouso voltamos ao normal, espero.
      A questão de perda de densidade óssea também é fato, mais é mais pronunciada, logicamente, para os voos de grande duração. Espero não ficar com osteoporose depois do voo.
        Radiação é problema sério. A falta da proteção da nossa atmosfera nos expõe a um ambiente com níveis bem mais altos de radiação. Carregamos conosco, o tempo todo no espaço, um medidor de dosagem de radiação. Sem qualquer função de proteção, serve apenas para controle após voo.
        Também perdemos tônus muscular. Por essa razão, precisamos de exercícios diários em órbita. Não resolve totalmente, mas ajuda na recuperação pós-voo.
        Existem outros efeitos, mais talvez seja bom parar por aqui com essa propaganda negativa. Afinal, queremos mais brasileiros no espaço em breve. Eu estarei lutando por isso, e não quero perder candidatos!
        Vamos falar das coisas da órbita. Vamos olhar pela janela. Ver o mundo passar rapidamente sob nossos pés. Ver esse nosso Brasil por inteiro, tão rico e cobiçado. Nossa terra, nossa gente, nossa responsabilidade. Ver o nascer e o pôr do sol a cada 90 minutos, iluminando e fazendo brilhar uma espécie de “aura” ao redor desse nosso maravilhoso planeta azul.
        Vamos olhar para as estrelas, e ver o quanto somos pequenos nesse universo. E quanto é importante entender que somos parte de uma coisa tão grandiosa. Ser feliz por isso. Sentir a calma de saber que não controlamos o universo, mas que recebemos dele a força para vivermos, felizes.
        Dentro da Estação, um pequeno “mundo” de tecnologia e ciência, com uma grande responsabilidade: é possível construirmos juntos algo bom para todos, independentemente de cultura, raça, língua, religião ou qualquer outra desculpa para discórdia.
        O dia-a-dia a bordo se divide em atividade do cotidiano, como dormir, escovar os dentes, fazer barba, ir ao banheiro, fazer as refeições, tomar banho (com toalhas molhadas), etc., e tarefas profissionais, cuidar da manutenção dos sistemas dos veículos e realizar os experimentos brasileiros.
        Tudo é sincronizado por dois documentos: o plano de voo e o formulário 24. Eles descrevem com detalhes o que devemos fazer a cada minuto a bordo.
        Nossos experimentos estão localizados no compartimento de acoplamento do segmento russo. Aqui é onde passa a maior parte do meu dia. Entre equipamentos, fios, procedimentos, outros papéis, e a bandeira do Brasil estendida na parede. Tudo precisa ser feito corretamente. Cada segundo é precioso.
        A vida é dura por aqui. Mas vale a pena. Não dá vontade de dormir. Parece tempo perdido. Mas os médicos insistem. É necessário. Entro no meu “saco de dormir”. De tempos em tempos olho pela janela. Penso em muitas pessoas, situações, sorrisos, emoções, lembranças boas. A cor do planeta me lembra os olhos de minha mãe. Ela deve estar feliz. Saudades e um sorriso de satisfação. “Obrigado!” ... Boa noite!

       Marcos Pontes. Sem gravidade. Extraído do site:
Entendendo o texto:

01 – Em sua opinião, como podemos classificar esse texto: narrativo ou relato?
      Pode ser considerado um relato.

02 – Você se recorda de algum outro texto semelhante a este quanto à forma e ao assunto abordado? Qual?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Em sua opinião, de que forma a leitura desse texto pode influenciar o leitor?
      Resposta pessoal do aluno.

04 – O recurso empregado pelo produtor do texto, ao criar o título, amplia os seus sentidos e convida o leitor a participar da leitura.
a)   Que sentidos podem ser atribuídos ao título desse texto?
Pode ser interpretado como a falta de ação da lei de gravidade do espaço, ou pode fazer referência a doenças não graves, pois o autor relata alguns dos efeitos negativos no corpo dos astronautas que a falta de gravidade traz.

b)   Qual é a relação entre o título e o assunto abordado?
A relação consiste no fato de que o título remete à falta de gravidade existente no espaço, cenário dos fatos apresentados no texto.

05 – O texto lido apresenta características que são próprias da estrutura desse gênero textual.
a)   Qual é o tema abordado nesse texto?
O relato de um dia na vida do astronauta Marcos Pontes quando estava em órbita.

b)   Com que finalidade esse texto foi publicado?
A fim de divulgar como é o cotidiano em uma nave espacial em órbita e como foi a “Missão Centenário”.

c)   Em um diário de viagem, o registro empregado pode ser formal ou informal, dependendo da intenção do seu autor. Explique o emprego do registro nesse gênero.
O registro utilizado está relacionado à situação comunicativa e ao grau de intimidade entre quem escreve e seu destinatário. No texto de Marcos Pontes, por exemplo, o registro é mais formal, pois os leitores do texto não são, necessariamente, próximos ao autor.

06 -  Que tipo de texto predominou nesse diário de viagem: o relato, a descrição ou a argumentação? Explique.
      A descrição. Pois ele está relatando de forma detalhada sua rotina de trabalho.

07 – Marcos Pontes, nos sete primeiros parágrafos, apresenta alguns aspectos de como é a vida em órbita. Ele destaca essas informações como negativas.
a)   Quais reações estar em órbita causa ao ser humano? Por que elas ocorrem?
Causa enjoos, desorientação, aceleração da circulação sanguínea, distensão da coluna vertebral, perda de densidade óssea, exposição à radiação, perda de tônus muscular, entre outros. Essas reações ocorrem em razão da ausência de gravidade e devido ao fato de ser um ambiente novo.

b)   Qual dessas informações você desconhecia e qual mais chamou sua atenção?
Resposta pessoal do aluno.

08 – Após relatar as situações incômodas que a falta de gravidade causa no corpo humano, o astronauta expõe os pontos positivos. Quais pontos ele destaca?
      Ver todo o planeta Terra, o nascer e o pôr do sol a cada 90 minutos, olhar as estrelas, etc.

09 – Releia o seguinte trecho: “A vida é dura por aqui. Mas vale a pena. Não dá vontade de dormir. Parece tempo perdido.”. Por que Marcos Pontes considera dormir uma perda de tempo?
      Porque ele estava em um ambiente completamente novo e diferente, para onde não é possível ir quando se quer e porque trata-se de um lugar onde há muitas coisas para ver, admirar e descobrir.

10 – No final do texto, o astronauta agradece e se despede. Com base nessa informação, a quem ele parece destinar seu diário de viagem? Explique.
      Por ser divulgado na internet, o texto pode atingir desde estudiosos da área até o público em geral.

11 – Marcos Pontes recomenda que dentro da Estação é necessário ter consciência de que um precisa ajudar o outro, independentemente das diferenças entre as pessoas.
a)   Que tipos de diferenças podem existir entre os seres humanos?
Culturais, étnicas, linguísticas, religiosas, entre outras.

b)   Em sua opinião, por que essas diferenças podem causar conflitos?
Porque muitas pessoas não respeitam as diferenças e acabam criando conflitos desnecessários.

12 – Releia o seguinte trecho: “Vamos olhar para as estrelas, e ver o quanto somos pequenos nesse universo. E quanto é importante entender que somos parte de uma coisa tão grandiosa. Ser feliz por isso. Sentir a calma de saber que não controlamos o universo, mas que recebemos dele a força para vivermos, felizes.”

a)   Apesar de ser tão pequeno em relação ao universo, o ser humano busca tentar controla-lo. Para você, por que isso ocorre?
Resposta pessoal do aluno.

b)   Em sua opinião, essa tentativa pode ser considerada positiva ou negativa? Explique.
Resposta pessoal do aluno.

13 – No trecho: “[...] Sem gravidade. Coisas interessantes. Coisas bonitas. Coisas estranhas.”. As frases curtas foram empregadas na construção do texto com determinada intenção pelo autor.
a)   O que teria pretendido o autor ao construir uma sequência de frases curtas?
Evidenciar cada uma das adjetivações dos elementos percebidos no espaço.

b)   Que efeito causa no texto a construção de frases curtas?
Causa um efeito de pausa constante, de câmera lenta e ações vagarosas.

c)   Essa forma de pontuar as frases é mais uma questão gramatical ou de estilo do autor?
É um estilo do autor.

14 – No 2° parágrafo, o autor fez uso de um eufemismo, figura de linguagem que consiste em amenizar, suavizar uma informação desagradável ou grosseira. Identifique essa expressão e explique que termo ela substitui.
      “Grande chance de ver o alimento pela segunda vez”. Essa expressão substitui a palavra vômito.

15 – Na frase: “Enjoos são sintomas comuns durante a fase inicial, mas não são os únicos”. Ocorre uma zeugma, omissão, em uma oração subsequente, de um termo expresso na oração anterior.
a)   Que termo é omitido?
Sintomas.

b)   Reescreva a frase inserindo esse termo.
Enjoos são sintomas comuns durante a fase inicial, mas não são os únicos sintomas.

c)   Indique em qual das formas a leitura é mais dinâmica e explique por que isso ocorre.
A omissão do termo torna a leitura mais dinâmica, pois evita a repetição de uma palavra que não é essencial para a compreensão textual.
    


quinta-feira, 6 de junho de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): A BAILARINA - TOQUINHO - COM QUESTÕES GABARITADAS

ATIVIDADES COM A Música: A Bailarina

                                     Toquinho

Um, dois, três e quatro,
Dobro a perna e dou um salto,
Viro e me viro ao revés
e se eu caio conto até dez.

Depois, essa lenga-lenga
Toda recomeça.
Puxa vida, ora essa!
Vivo na ponta dos pés.

Quando sou criança
Viro orgulho da família:
Giro em meia ponta
Sobre minha sapatilha.

Quando sou brinquedo
Me dão corda sem parar.
Se a corda não acaba
Eu não paro de dançar.

Sem querer esnobar
Sei bem fazer um grand écart.
E pra um bom salto acontecer
Me abaixo num demi plié.

Sinto de repente
Uma sensação de orgulho
Se ao contrário de um mergulho
Pulo no ar num gran jeté.

Quando estou num palco
Entre luzes a brilhar,
Eu me sinto um pássaro
A voar, voar, voar.

Toda bailarina pela vida vai levar
Sua doce sina de dançar, dançar, dançar...

Composição: Mutinho / Toquinho. BMG Music Publish Brasil.
Entendendo a canção:

01 – Que tema é abordado na canção?
      Expõe o ser perfeito que uma bailarina aparenta ser, sempre tão linda a dançar com sua postura imponente e seu sorriso inspirador, sua fala é tão baixinha e correta.

02 – O eu lírico diz que sabe vários movimentos do ballet clássico. Pesquise os seguintes movimentos:
·        Demi plié: consiste numa flexão menos acentuada.

·        Jeté: significa atirado, lançado.

·        Gran écart: (o popular espacate) é uma das metas de todas as bailarinas do mundo.

03 – O eu lírico diz que quando está no palco entre luzes a brilhar se sente como?
      Se sente como um pássaro a voar, voar, voar.

04 – Que doce sina tem a bailarina?
      De dançar, dançar, dançar...


FÁBULA: O CERVO NO ESTÁBULO - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O Cervo no Estábulo 
                         ESOPO
   
     Um Cervo perseguido ferozmente pelos cães de caça, procurou refúgio num estábulo e se escondeu num monte de feno, não deixando nada fora para ser visto, a não ser as pontas dos seus chifres. Breve os Caçadores chegaram e perguntaram se alguém tinha visto o Cervo. Os rapazes do curral que tinham estado descansando depois do jantar, olharam em volta, mas nada viam e assim os Caçadores foram embora. 

      Em seguida, o patrão entrou e olhando em volta, viu que algo incomum tinha acontecido. Ele apontou ao monte de feno e disse:
        -- "O que são estas duas coisas curiosas no feno?"
        E quando os rapazes vieram olhar, descobriram o Cervo. Este foi o fim dele.
        Moral da história: Assim se aprende que nada escapa ao olho do patrão.
                                                               Fábula ESOPO.
Entendendo a fábula:

01 – Quais são os personagens desta fábula?
      O cervo, os cães, os caçadores, os rapazes e o patrão.

02 – Todas as ações da fábula se passam no mesmo dia?
      Sim, todos os acontecimentos aconteceram no mesmo dia.

03 – Para que serve uma fábula?
(   ) Divertimento.
(X) Ensinamento.
(   ) Informação.
04 – Em que local se passa a história?
      Num estábulo.

05 – Como o autor caracteriza o cervo?
      Como astuto, esperto, pois conseguiu se livrar dos caçadores.

06 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo d comportamento, que se deveria evitar. Na fábula “O cervo no estábulo”, a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      A atitude dos empregados dormirem durante o período de trabalho e não perceberem que o cervo estava escondido no monte de feno.

07 – Qual o desfecho (situação final)?
      O patrão entrou no estábulo e percebeu que havia algo errado, pois viu o chifre do cervo no monte de feno.

08 – Que outro título você daria à fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

09 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

10 – Do seu ponto de vista, você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.